PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, junho 06, 2007

XÔ! ESTRESSE: "BROTHERs" [In:] "CHIVAS REGAL 18"





[Chargistas: Solda, Sinfrônio, Aroeira, Lute, Dalcio].

VENEZUELA/CHÁVEZ vs. EXPORTADORES BRASILEIROS

Exportadores brasileiros reclamam de falta de pagamento da Venezuela.

As empresas exportadoras brasileiras estão preocupadas com os atrasos nos pagamentos pelos produtos vendidos para a Venezuela. Algumas já enfrentam “calotes” de até três anos. De acordo com um estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os exportadores brasileiros vêm amargando, desde o final do ano passado, atrasos de seis meses nos pagamentos pelos produtos vendidos àquele país. Mas há casos extremos, com empresas que estão há três anos sem receber. "Os importadores venezuelanos alegam que se trata de uma manobra do presidente Hugo Chávez para tirar credibilidade do setor privado para posterior estatização", disse o diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Carlos Cavalcanti. Segundo ele, há atrasos e burocracias para impedir que as empresas daquele país possam realizar os pagamentos. A situação se agrava, segundo a Fiesp, devido à queda do dólar em relação ao real. É o caso de uma empresa que exportou para Venezuela US$ 1,96 milhão a um câmbio de US$ 2,14 em outubro e pode receber agora com o dólar na casa de US$ 1,94. Nesse caso, o valor da venda em reais cai de R$ 4,2 milhões para R$ 3,8 milhões. A Fiesp estima que os atrasos podem afetar até US$ 100 milhões em exportações brasileiras. Os setores mais prejudicados no Brasil são alumínio, com 36%, materiais elétricos, 26%, veículos e tratores, 11%, máquinas e instrumentos mecânicos com 5,5%. G1, SP, Eduardo Cucolo.

VOLKSWAGEN DO BRASIL & LULA: NOVOS TEMPOS, NOVOS INVESTIMENTOS

Volks vai fabricar nova linha de carros no Brasil.

A Volkswagen anunciou nesta quarta-feira (6) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva investimentos de R$ 2,5 bilhões nos próximos seis anos, na fabricação de uma nova linha de carros no Brasil. O diretor de Operações da Volkswagen para a América do Sul, Francisco Sanz, informou que a nova linha será destinada ao mercado brasileiro e latino-americano. Entretanto, Sanz não quis detalhar os novos modelos. "Não vamos revelar ainda à concorrência", afirmou, após encontro com Lula, na embaixada do Brasil em Berlim. Lula também se encontrará hoje à tarde com executivos da Mercedes-Benz (Daimler-Benz) e do grupo siderúrgico Thyssen Krupp. Ontem, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) anunciou que as vendas de automóveis e comerciais leves no varejo cresceram 17,75% em maio. No acumulado deste ano, foram negociadas 838.739 unidades. Este foi o melhor resultado do segmento na história do setor, ultrapassando a marca registrada em 1997. Segundo a entidade, o bom momento vivido pelo setor é conseqüência da estabilidade da economia, taxa de juros em queda e alongamento dos prazos de financiamento. G1, AE.

AGROINDÚSTRIA COOPERATIVA: SUCO CONCENTRADO CONGELADO DE LARANJA (SCCL)

Cooperativa vai investir US$ 17 milhões em citricultura.

A cooperativa Integrada, de Londrina, pretende implantar na região Norte do Estado um amplo projeto de fruticultura para oferecer alternativas de renda à pequena e média propriedade familiar. O objetivo é desenvolver a citricultura e outras frutíferas no Norte para fornecer frutas in natura no mercado e matéria-prima para a indústria de sucos, que vai destinar a produção final para exportação. O projeto Sucos, como foi denominado, foi apresentado nesta terça-feira (05) ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, pelos diretores da cooperativa, Katsumi Sergio Otaguiri e Seisuke Ito, e pelo superintendente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, que pediram o apoio do governo do Estado para o empreendimento. O projeto, que prevê investimentos de US$ 17 milhões na planta industrial, foi elaborado com a colaboração dos técnicos do núcleo regional da Secretaria de Londrina. O projeto apresentado prevê uma capacidade inicial para industrialização de três milhões de caixas e a projeção de faturamento da nova indústria é de US$ 25 a US$ 30 milhões. Desse total, US$ 9 milhões serão destinados ao pagamento dos produtores, numa média de US$ 3 a caixa. Inicialmente deverão ser integrados cerca de 1.000 agricultores dos municípios de Assaí, Uraí, Cornélio Procópio, Sertaneja, Jataizinho, Santa Mariana, Andirá, Cambará e outros. O empreendimento deve gerar 70 empregos diretos na indústria, mais de 1.000 postos indiretos e contratação de mais de 60 mil homens por dia no período da colheita das frutas. Alternativa de renda - De acordo com Otaguiri, o produtor da região está pedindo novas opções de cultura, por causa das condições climáticas dos últimos anos que vêm provocando sucessivos prejuízos na produção de grãos. "Os agricultores estão dizendo que a receita com a safra de grãos caiu bastante e eles estão com dificuldades de sobrevivência com pouca renda", afirmou. Segundo Otaguiri, o projeto reúne todas as condições para ser bem sucedido porque a região apresenta características favoráveis de clima e solo a empreendimentos com fruticultura. "O agricultor da região tem vocação para a produção de frutas. Além disso, a localização da indústria, que será instalada entre Uraí e Cornélio Procópio, é estratégica para a logística de escoamento de sucos para exportação, com uma distância aproximada de 500 quilômetros do porto de Paranaguá". Agência Estadual de Notícias, Bondenews.

LULA & BINGO: "PERO QUE SI, PERO QUE NO"

'Eu sou a favor de não ter bingo´, diz Lula.

NOVA DÉLHI - "Eu sou a favor de não ter bingo". A frase é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, apesar de absolutamente afirmativa, não significa o que parece. Nesta terça-feira, na Índia, ao responder a perguntas sobre a Operação Xeque-Mate, que prendeu 77 pessoas envolvidas com a máfia dos caça-níqueis, Lula disse que o Brasil "tem um problema nessa questão do bingo". Lembrou que, dois anos atrás, havia mandado uma Medida Provisória proibindo os bingos no País - MP que o Congresso derrubou. Apesar de se dizer contra os bingos, ao justificar a MP derrotada, o presidente acabou deixando aberta a porta para a possibilidade de o Congresso regulamentar os bingos. Lula lembrou que o público freqüentador dos bingos mudou de dois anos para cá e que os motivos que o convenceram a editar a MP não mais existiriam. Segundo relato do presidente da República, quando editou a MP, ele "estava convencido, naquele instante, pelas informações que recebia da própria Polícia Federal, de que o bingo era utilizado com lavagem de dinheiro. "Agora, dizem que tem uma diferença: dizem que o bingo é uma coisa aonde vão as mulheres, as velhinhas jogar." No caso das máquinas caça-níqueis, Lula disse que isso é "outra coisa". E explicou: "Ali (máquinas) há distorção. De qualquer forma eu acho que o Congresso nacional pode regulamentar, proibindo ou não proibindo". A posição do candidato Lula, em 2002, do presidente da República e do governo, nestes últimos cinco anos, tem sido zigezagueante. Na campanha eleitoral o comitê do então candidato se posicionou a favor da legalização - tanto que os "empresários" do jogo fizeram doações para a campanha dele. No primeiro ano de governo (2003), o Planalto falava abertamente em legalizar o jogo, e chegou a formar um grupo de trabalho, coordenado pelo então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para formatar um proposta a enviar ao Congresso. O escândalo Waldomiro Diniz, em fevereiro de 2004, fez o governo desistir da idéia da legalização dos bingos, loterias e demais jogos. Foi quando o presidente editou uma Medida Provisória proibindo os jogos. De lá para cá, depois da derrota da MP, o que vigora hoje é a súmula vinculante editada e aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dizendo que só uma lei federal pode legalizar ou proibir em definitivo o jogo no País. "Vamos ver se, na operação Xeque-Mate, a polícia consegue investigar (se há lavagem de dinheiro na atividade). Vamos ver se regulamentamos o bingo: ou proíbe ou não proíbe", afirmou Lula em Nova Délhi. Estadão, Denise Chrispim Marin.

OPERAÇÃO NAVALHA: UM E$TRATOS-FERA *

Tuma vai pedir extratos bancários da jornalista Mônica Veloso.

BRASÍLIA - O corregedor Romeu Tuma (DEM-SP) disse que pretende solicitar à jornalista Mônica Veloso os extratos de sua conta bancária comprovando a entrada dos recursos, na maioria das vezes pagos em espécie pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os extratos bancários entregues por Renan à Corregedoria da Casa demonstram que ele realizou saques superiores aos R$ 12 mil pagos informalmente à jornalista Mônica Veloso até concretizar, no mês passado, um acordo judicial para custeio de despesas dela e de uma filha de três anos. Na terça-feira, 5, o corregedor ouviu o depoimento do funcionário da construtora Mendes Júnior, Claúdio Gontijo, que realizava os pagamentos de Calheiros a Mônica Veloso. O advogado Segismundo Marques Gontijo, irmão de Cláudio, afirmou que por ser "fiel a suas amizades" ele não se arrepende de ter intermediado os pagamentos. E que o dinheiro foi pago por Calheiros "de forma espontânea e exclusiva, sem a mínima participação da construtora". Os pagamentos, acrescentou, eram feitos de forma parcelada ou integral, às vezes com a utilização de cheques depositados por Renan Calheiros na conta de Cláudio Gontijo. Segismundo afirmou, ainda, que o irmão se tornou amigo de Mônica Veloso, que lhe foi apresentada pelo próprio senador. Ele ressaltou que o funcionário da Mendes Júnior jamais esteve no Senado para pegar o dinheiro que seria repassado à jornalista e que isso ocorria "onde o senador pedia que eles se encontrassem". Ele negou ainda que o senador e Gontijo tivessem alguma sociedade comercial: "A única coisa que tiveram, sim, foi uma amizade estreita de mais de 20 anos". Vários senadores do Conselho de Ética ouviram o depoimento de Cláudio Gontijo, na Corregedoria, a convite do senador Romeu Tuma. O presidente do Conselho, Sibá Machado (PT-AC), foi convidado, mas disse que "não poderia ir", segundo Tuma. Perguntado pelos senadores se alguma vez foram utilizados recursos da empreiteira "como adiantamento" à pensão informal paga a Mônica Veloso, Gontijo afirmou, segundo o corregedor, que "nunca conversou com ninguém da Mendes Júnior, principalmente a diretoria". Os pagamentos, segundo Tuma, eram sempre efetuados no dia 5 de cada mês. Depois de receber, na terça-feira, documentos que demonstram a movimentação financeira decorrente dos investimentos rurais do senador, Romeu Tuma informou que eles ainda serão analisados pelos técnicos da Corregedoria. Estadão.
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(*) N.B. [De estrato-1 + -sfera.]S. f. Geofís. 1. Camada atmosférica situada acima de 12.000 m de altitude, e onde há principalmente nitrogênio. (Dicionário Aurélio Século XXI).

CHINAGLIA (PT-SP) 'et al.': O "VERBO" É A "VERBA"

Chinaglia diz que vai à Justiça para manter pagamento de verba indenizatória.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), avisou hoje que vai recorrer da decisão da Justiça que determinou a suspensão do pagamento da verba indenizatória, no valor de R$ 15 mil, a qual deputados e senadores têm direito. Segundo ele, a assessoria jurídica da Câmara analisa os termos do recurso a ser apresentado. A Casa tem 15 dias para encaminhar o recurso. "A assessoria está analisando. Vai haver, sim, um recurso até porque é uma decisão de uma juíza da primeira instância, portanto, há outras esferas para tomar a decisão", disse o presidente da Câmara. A juíza Mônica Sifuentes, da 3ª Vara Federal de Justiça, determinou hoje a suspensão do pagamento da verba indenizatória. Ela acatou parte de liminar apresentada em forma de ação popular contra o pagamento da verba. A juíza argumenta que os deputados e senadores já recebem valores suficientes que não justificam o pagamento da verba adicional. A verba indenizatória de R$ 15 mil pode ser utilizada pelos parlamentares para gastos com despesas pessoais --como pagamento de combustível, gastos com os escritórios regionais mantidos pelos deputados e senadores nos Estados, além de despesas com alimentação e hospedagem. A verba é oferecida aos parlamentares como complemento ao salário mensal, desde que comprovem as despesas com notas fiscais. Na semana passada, o Senado aprovou o reajuste de 28,5% nos salários dos deputados e senadores --o que elevou os subsídios dos atuais R$ 12.847,20 para R$ a R$ 16.512,09. A decisão foi publicada hoje no "Diário Oficial" da União. A ação popular que levou à decisão da Justiça foi movida pelo advogado e ex-deputado federal João Cunha (PMDB-SP). Ele disse à Folha Online que foi estimulado a recorrer contra a verba indenizatória por considerar o pagamento "no mínimo inconstitucional". "Essa chamada verba indenizatória é ilegal e imoral, mas ninguém reage", disse. No Senado, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) disse que vai sugerir ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que recomende ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que faça uma queixa contra a juíza. Na Câmara, deputados de vários partidos reagiram à ordem da juíza Mônica Sifuentes. Segundo o líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP), a verba é necessária e os gastos podem ser comprovados de forma transparente. De forma semelhante pensam os líderes do PSOL, Chico Alencar (RJ), e do DEM, Onyx Lorenzoni (RS). O deputado Carlito Merss (PT-SC) lamentou a decisão da Justiça, informando que terá dificuldades de percorrer seu Estado, uma vez que pagava suas despesas de viagem ao interior catarinense com a verba indenizatória. Folha Online, Renata Giraldi, Brasília.

LULA & GRUPO G-8: POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

Participação no G8 é grande aposta de Lula.

As viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Índia e à Alemanha são das mais importantes desde que o petista chegou ao poder. Ambas simbolizam momentos cruciais e finais de uma grande aposta de Lula na política externa: articular países em desenvolvimento que pouco se falavam para que tivessem voz unida perante as nações mais industrializadas, defendendo uma agenda que foge ao tradicional figurino de pobres que pedem favor aos ricos. Lula construiu uma sólida parceria política com a Índia com o objetivo de defender três temas na reunião do G-8 (grupo dos sete países mais ricos e a Rússia) nesta semana, na Alemanha. São eles: criação de um mercado mundial de etanol, queda de subsídios agrícolas na rodada Doha e instituição de um mecanismo que compense os países em desenvolvimento e mais pobres que reduzam o desmatamento e, portanto, combatam o efeito estufa. "Nessa viagem, vou falar de etanol o tempo inteiro", dizia Lula ainda no Brasil. É o que tem feito. Hoje não existe um mercado mundial de etanol, com transporte planetário regular e estoques que garantam suprimento em escala global. Ou seja, não é uma "commodity", um produto que possa ser negociado facilmente no mundo todo. Exemplos de "commodities": café, barril de petróleo, minério de ferro. Lula está ciente de que não obterá todas as concessões que deseja dos países mais ricos. Nas palavras de um ministro, "o presidente sabe que não vai levar tudo, mas faz um acúmulo e, aos poucos, vai avançando". O petista avalia que a reunião do G8, que terá a participação de países em desenvolvimento, é a última grande oportunidade de "destravar as negociações da rodada Doha", segundo um auxiliar direto. Junho é o mês decisivo para as negociações que andam emperradas no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio). Na semana seguinte à reunião do G8, haverá encontro do G20, grupo de países em desenvolvimento liderado pelo Brasil. Na segunda quinzena, ocorrerá reunião ministerial do G4. Esse grupo, formado por Estados Unidos, União Européia, Brasil e Índia, discutirá a liberalização do comércio mundial. Em outras palavras: o sucesso ou fracasso da rodada Doha. Logo, uma aliança Brasil-Índia, amarrada por Lula nesta semana, ajudará os países em desenvolvimento a falar a mesma língua e a tentar arrancar concessões dos países mais ricos, que pedem abertura de mercado para os seus produtos industrializados. Nas palavras de Lula, "os país ricos podem melhorar a qualidade de vida do planeta melhorando a economia dos mais pobres". E o etanol, crê, poderá ser uma solução para diminuir a pobreza não só no Brasil, mas na África e na América Central. A linha de atuação do petista será tentar se consolidar como porta-voz dos países em desenvolvimento e dos mais pobres no G8. Para isso, vai defender uma plataforma que tem apelo perante a opinião pública dos países avançados. Obviamente, Lula corre o risco de ser solenemente ignorado em Berlim. Mas esse não parece o cenário provável. O momento é propício para a agenda que o petista vem defendendo para o planeta. Se der certo, o Brasil, que já aumentou seu peso no mundo, poderá ganhar maior destaque. E Lula terá tido o grande mérito de enxergar longe. Folha Online, Kennedy Alencar.

CPI/OPERAÇÃO NAVALHA: "NA CARNE" OU NA "PIZZA"?

Deputado diz já ter assinaturas para nova CPI.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou nesta terça-feira (5) que conseguiu as assinaturas necessárias na Câmara e no Senado para criar uma CPI que investigará fraudes em licitação com dinheiro de emenda parlamentar. Segundo Delgado, 171 deputados e 29 senadores endossaram o pedido da CPI da Navalha. O deputado do PSB mineiro disse que continuará buscando mais apoio por conta "da pressão do governo" para evitar o inquérito parlamentar. Para uma CPI mista, são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores. O deputado disse que apresentará à Mesa Diretora do Congresso o requerimento de criação na quarta-feira (6) às 15h. Após protocolar, as assinaturas serão conferidas. Se estiverem corretas, o requerimento é lido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em plenário. Após a leitura, há um prazo até a meia-noite do mesmo dia para que assinaturas sejam retiradas. A CPI da Navalha foi inspirada por uma operação homônima da Polícia Federal que desbaratou um esquema de fraude de licitação e desvio de dinheiro público. A pivô era a construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras, que usava recursos originários de emendas do Orçamento da União para fraudar obras e licitações. G1, Brasília, Tiago Pariz.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Advogado diz que preso na Xeque-Mate ligou para Vavá. Versões sobre quem teria ligado para irmão de Lula são contraditórias; advogado diz que foi o compadre de Lula e filho de Vavá, Nilton Cezar Servo. Na primeira versão, o advogado contratado pelo irmão de Lula, Benedicto de Tolosa Filho, afirmou que o diálogo é entre o cliente dele e outro preso pela PF, Dario Morelli Filho, compadre de Lula. "Só aparece uma ligação, que é com o Dario. Ele ligou, há três ou quatro meses, para saber como o Vavá estava de saúde", afirmou Tolosa Filho. Estadão.
PF prende acusado de chefiar máfia dos caça-níqueis. Ex-deputado paranaense é apontado como um dos chefes do esquema de exploração de caça-níqueis no Paraná. A Polícia Federal (PF) prendeu na tarde desta terça-feira (05) o ex-deputado estadual do Paraná Nilton César Servo e seu filho, Victor Emanuel Servo. Ambos foram detidos em Uberlândia (MG), acusados de envolvimento com fraudes e crimes que beneficiavam jogos ilegais, e estão sendo levados para a superintendência da PF em Campo Grande (MS), onde devem prestar depoimento de amanhã. O ex-deputado era considerado foragido desde ontem, quando a Operação Xeque-Mate começou. Bondenews, Folha de Londrina.
Manifestações marcam início da cúpula do G8 na Alemanha. Milhares de manifestantes antiglobalização conseguiram ultrapassar o cordão policial e chegar a pé até a cerca de segurança que cerca o balneário de Heiligendamm, na Alemanha, poucas horas antes do início da cúpula do G8 --sete países mais industrializados e a Rússia. Cerca de 6.000 pessoas conseguiram chegar até um ponto a cerca de dez quilômetros do balneário, mas o protesto ocorre de maneira pacífica. A polícia, que se mantém à distância dos manifestantes, se posicionou do outro lado da cerca de segurança. Folha Online.
Homem tenta pular no papamóvel e Bento XVI nem percebe. Vaticano - Um homem tentou pular dentro do papamóvel quando o papa Bento XVI chegava para sua audiência geral desta quarta-feira, 6, na Praça de São Pedro, mas foi contido e jogado no chão por seguranças. O papa não foi ferido e aparentemente nem percebeu que alguém tinha ultrapassado as barreiras de proteção e tentado pular no papamóvel. Bento XVI deu continuidade à audiência como se nada tivesse acontecido. O jipe continuou seu caminho, o papa continuou acenando e deu prosseguimento às burocracias costumeiras. Estadão, Associated Press.
´Eu sou a favor de não ter bingo´, diz Lula. Presidente lembra, no entanto, que lugar é onde as velhinhas vão jogar. Estadão, Nova Delhi, Denise Chrispim Marin.
Crise na USP afeta a imagem de Serra, dizem aliados. Se um objetivo real, mas nunca declarado, era o de atingir a imagem do governador José Serra (PSDB), os manifestantes da USP conseguiram. Até aliados do tucano admitem que a crise da Universidade de São Paulo (USP) respingou nele, embora ressaltem que existam motivações política e eleitoral para desestabilizá-lo. “Se o governo reagisse no fiel cumprimento da lei, seria acusado de truculência, e não agindo assim estaria sendo leniente”, afirma o deputado federal Antonio Carlos Pannunzio (PSDB). “É uma questão paulista, da universidade, mas que preocupa a todos. O Serra é hoje um dos dois presidenciáveis de maior destaque no país.” G1, AE.
Aumento do leite puxa índice oficial de inflação, e álcool ainda sobe. O aumento no preço do leite ajudou a impulsionar mais um índice de inflação em maio. O IPCA, indicador oficial utilizado pelo governo, ficou em 0,28%, acima do registrado em abril (0,25%). O leite e seus derivados foram responsáveis por um quarto da inflação. Eles subiram 2,45% em abril e 3,75% em maio. Segundo o IBGE, o consumidor passou a pagar mais 6% pelo litro do leite pasteurizado, 2,62% pelo leite em pó e 1,23% pelos queijos. O aumento se deve à entressafra do produto e ao aumento no consumo. G1, SP, Eduardo Cucolo.
Receita Federal prende 850 mil na malha fina do IR. A malha fina da Receita Federal pegou 850 mil contribuintes com problemas nas declarações de ajuste do Imposto de Renda apresentadas neste ano. Entre os principais motivos para reter as declarações estão a omissão de renda (própria ou de dependentes), divergências nos dados de despesas médicas e falta de declaração de renda proveniente de aluguel de imóveis. No ano passado, cerca de 1 milhão de contribuintes ficaram na malha fina, de um total de 22 milhões de declarações entregues à Receita. Bondenews, Folha Londrina.
Receita com café sobe 28%. Levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado ontem, mostra que a receita cambial com exportação de café (verde e solúvel) no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano cresceu 27,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento é de US$ 1,532 bilhão, ante US$ 1,201 bilhão em 2006. O volume da exportação brasileira de café totalizou 11,398 milhões de sacas nos cinco meses, com elevação de 15,6% em relação ao mesmo período de 2006 (9,862 milhões de sacas). Desse total, o volume de café verde exportado pelo Brasil aumentou 17,1%. Foram embarcadas 10,218 milhões de sacas, em comparação com 8,723 milhões de sacas em 2006. Parana Online, Panorama Econômico.

OPERAÇÃO XEQUE-MATE: "SELF"-SERVOs

PF prende acusado de ser o chefe da máfia do jogo.

A Polícia Federal anunciou a prisão de mais duas pessoas supostamente envolvidas com a máfia dos caça-níqueis desarticulada ontem pela Operação Xeque-Mate. Nilton Cézar Servo e seu filho, Victor Servo, foram detidos na tarde desta terça-feira, por volta das 14h, em Uberlândia (MG). Com isso, sobe para 79 o número de presos na operação. Cézar Servo --apontado como suposto chefe da máfia dos jogos-- é investigado pela PF por ser dono de máquinas de caça-níqueis em vários Estados. Os dois vão ser levados para Superintendência da PF em Campo Grande (MS), onde ficarão presos e prestarão depoimentos. Servo teria ligações com o irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá, que foi indiciado pela PF por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário. Ontem, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Vavá, em São Bernardo do Campo (Grande SP), mas ele não foi preso. Além de Vavá, Servo também seria ligado ao compadre de Lula, Dario Morelli Filho --preso ontem durante a Operação Xeque-Mate. Os dois seriam sócios em uma casa de jogos na Baixada Santista. Segundo reportagem da Folha desta terça-feira, a polícia também investiga um suposto pagamento a Vavá por Nilton Servo, candidato derrotado a deputado federal pelo PSB de Mato Grosso do Sul. Segundo a PF, Servo era sócio de Dario Morelli Filho em uma casa de jogos na Baixada Santista. Compadre de Lula, Morelli também foi preso na Operação Xeque-Mate e indiciado por corrupção ativa e formação de quadrilha. A Operação Xeque-Mate, deflagrada nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rondônia e Minas Gerais, prendeu na segunda-feira 77 acusados de envolvimento em crimes como contrabando de peças para máquinas caça-níqueis, corrupção e tráfico de drogas. Lula disse em entrevista hoje de manhã em Nova Déli, capital da Índia, que não acreditava que Vavá tenha envolvimento com a suposta máfia investigada pela PF. "Não acredito mesmo", afirmou. Folha Online.

OPERAÇÃO XEQUE-MATE [In:] "SOU SEU SERVO, SENHOR!"

Advogado diz que Vavá conversou com Servo.

O advogado Benedicto de Tolosa Filho, que representa o irmão do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, confirmou na tarde desta terça-feira (5) que seu cliente conversou por telefone com Nilton Cézar Servo, preso nesta tarde durante a operação Xeque-Mate e apontado pela Polícia Federal como integrante da “máfia dos caça-níqueis” no Brasil. A ação da PF investiga pessoas supostamente envolvidas nos crimes de contrabando, corrupção, tráfico de drogas e exploração de jogos de azar. Pouco antes de confirmar a ligação entre Vavá e Servo, durante coletiva de imprensa em seu escritório, na Zona Leste de São Paulo, Tolosa havia dito que o telefonema tinha sido entre Vavá e Dario Morelli, que também foi preso pela PF e é amigo de longa data do irmão do presidente. Depois, admitiu que se enganou. "Eu tinha uma informação errada, agora confirmei com o Edison (Edison Inácio da Silva, filho de Vavá). Ele (Vavá) não conversou com o Dario. A ligação foi com o Nilton", afirmou o advogado. De acordo com ele, a gravação é o único motivo que fez a PF ir à casa do irmão do presidente com um mandado de busca e apreensão e indiciá-lo por tráfico de influência e exploração de prestígio. “É uma ligação de qualidade ruim, é uma conversa de amigo, não é comprometedora”, informou Tolosa. Tolosa, no entanto, não negou a amizade entre Morelli e Vavá. Os dois se conheceram na Assembléia Legislativa de São Paulo, quando Morelli trabalhava como assessor na Casa e Vavá era presidente do diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Bernardo do Campo, há cerca de oito anos. “Ele não sabe nem por onde o Dario anda. A relação é só por telefone”, disse Tolosa. De acordo com ele, a amizade com Servo também se deu nos corredores da Assembléia, porque mesmo não sendo funcionário, ele ia constantemente ao local. Tolosa disse ainda que o irmão do presidente só foi indiciado por causa do telefonema, que colocou o número da casa de Vavá na lista obtida pela Polícia Federal após quebra de sigilo telefônico dos 77 presos por suspeita de envolvimento com contrabando, tráfico de drogas e exploração de caça-níqueis. “Não teve nenhuma quebra de sigilo telefônico do Genival. Entenderam em um primeiro momento que ele poderia ter intercedido para liberar alguma coisa para este pessoal (da máfia), o que não se comprovou”, afirmou o advogado. Tolosa não quis apontar a quem interessaria uma possível complicação judicial do irmão do presidente, mas disse que “fica evidente que o indiciamento dele é para mostrar uma posição confortável para o presidente, que mostra que o irmão foi investigado. Mas até ele (Vavá) se fortalece porque não tem nada com isso.” O advogado disse que apenas três documentos foram levados pelos policiais federais da casa de Vavá: dois currículos e uma carta, que seria um pedido de emprego para o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), feito por uma pessoa desconhecida. Tolosa negou o tráfico de influência. A prova disso, segundo ele, é que o Vavá não encaminhou nada para o senador. “Se ele tivesse esse poder, não estaria nessa encrenca.” O advogado disse que o depoimento tomado na casa do irmão do presidente foi gravado. Vavá, segundo ele, não assinou o documento, nem tirou as impressões digitais. Mesmo assim, Tolosa disse que o depoimento tem validade. Ele contou que fala a todo momento com seu cliente, que está “tranqüilo e seguro de que não tem envolvimento”. Segundo o advogado, Vavá, que há dois anos foi operado de varizes nas pernas, se prepara para, nos próximos dias, fazer uma cirurgia na região da bacia para corrigir problemas nas articulações. A operação deflagrada nesta segunda-feira prendeu 77 pessoas, segundo a Polícia Federal. Cerca de 600 agentes cumprem 87 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão em seis estados: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rondônia e Minas Gerais. Em Mato Grosso do Sul, 56 pessoas foram detidas. Entre elas estão nove policiais civis e três oficiais da Polícia Militar. Eles são suspeitos de receber propina para não coibir as atividades dos criminosos. Um ex-deputado também está na lista dos agentes. Ele é apontado com um dos chefes do esquema de exploração ilegal de caça-níqueis no estado. De acordo com os policiais, o suspeito movimentava aproximadamente R$ 45 mil por dia. As investigações começaram há cerca de seis meses. Os policiais usaram informações de dois inquéritos para chegar aos nomes dos suspeitos. O primeiro era para apurar o contrabando de componentes eletrônicos para uso em máquinas caça-níqueis. A quadrilha era suspeita de importação ilegal de peças, exploração de jogos de azar e de corrupção de agentes públicos - principalmente policiais. O outro inquérito era sobre o possível envolvimento de policiais em tráfico de drogas. G1, Catarina Iskandarian, SP.