A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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quarta-feira, junho 06, 2007
VENEZUELA/CHÁVEZ vs. EXPORTADORES BRASILEIROS
VOLKSWAGEN DO BRASIL & LULA: NOVOS TEMPOS, NOVOS INVESTIMENTOS
AGROINDÚSTRIA COOPERATIVA: SUCO CONCENTRADO CONGELADO DE LARANJA (SCCL)
LULA & BINGO: "PERO QUE SI, PERO QUE NO"
NOVA DÉLHI - "Eu sou a favor de não ter bingo". A frase é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, apesar de absolutamente afirmativa, não significa o que parece. Nesta terça-feira, na Índia, ao responder a perguntas sobre a Operação Xeque-Mate, que prendeu 77 pessoas envolvidas com a máfia dos caça-níqueis, Lula disse que o Brasil "tem um problema nessa questão do bingo". Lembrou que, dois anos atrás, havia mandado uma Medida Provisória proibindo os bingos no País - MP que o Congresso derrubou. Apesar de se dizer contra os bingos, ao justificar a MP derrotada, o presidente acabou deixando aberta a porta para a possibilidade de o Congresso regulamentar os bingos. Lula lembrou que o público freqüentador dos bingos mudou de dois anos para cá e que os motivos que o convenceram a editar a MP não mais existiriam. Segundo relato do presidente da República, quando editou a MP, ele "estava convencido, naquele instante, pelas informações que recebia da própria Polícia Federal, de que o bingo era utilizado com lavagem de dinheiro. "Agora, dizem que tem uma diferença: dizem que o bingo é uma coisa aonde vão as mulheres, as velhinhas jogar." No caso das máquinas caça-níqueis, Lula disse que isso é "outra coisa". E explicou: "Ali (máquinas) há distorção. De qualquer forma eu acho que o Congresso nacional pode regulamentar, proibindo ou não proibindo". A posição do candidato Lula, em 2002, do presidente da República e do governo, nestes últimos cinco anos, tem sido zigezagueante. Na campanha eleitoral o comitê do então candidato se posicionou a favor da legalização - tanto que os "empresários" do jogo fizeram doações para a campanha dele. No primeiro ano de governo (2003), o Planalto falava abertamente em legalizar o jogo, e chegou a formar um grupo de trabalho, coordenado pelo então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para formatar um proposta a enviar ao Congresso. O escândalo Waldomiro Diniz, em fevereiro de 2004, fez o governo desistir da idéia da legalização dos bingos, loterias e demais jogos. Foi quando o presidente editou uma Medida Provisória proibindo os jogos. De lá para cá, depois da derrota da MP, o que vigora hoje é a súmula vinculante editada e aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dizendo que só uma lei federal pode legalizar ou proibir em definitivo o jogo no País. "Vamos ver se, na operação Xeque-Mate, a polícia consegue investigar (se há lavagem de dinheiro na atividade). Vamos ver se regulamentamos o bingo: ou proíbe ou não proíbe", afirmou Lula em Nova Délhi. Estadão, Denise Chrispim Marin.
OPERAÇÃO NAVALHA: UM E$TRATOS-FERA *
BRASÍLIA - O corregedor Romeu Tuma (DEM-SP) disse que pretende solicitar à jornalista Mônica Veloso os extratos de sua conta bancária comprovando a entrada dos recursos, na maioria das vezes pagos em espécie pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os extratos bancários entregues por Renan à Corregedoria da Casa demonstram que ele realizou saques superiores aos R$ 12 mil pagos informalmente à jornalista Mônica Veloso até concretizar, no mês passado, um acordo judicial para custeio de despesas dela e de uma filha de três anos. Na terça-feira, 5, o corregedor ouviu o depoimento do funcionário da construtora Mendes Júnior, Claúdio Gontijo, que realizava os pagamentos de Calheiros a Mônica Veloso. O advogado Segismundo Marques Gontijo, irmão de Cláudio, afirmou que por ser "fiel a suas amizades" ele não se arrepende de ter intermediado os pagamentos. E que o dinheiro foi pago por Calheiros "de forma espontânea e exclusiva, sem a mínima participação da construtora". Os pagamentos, acrescentou, eram feitos de forma parcelada ou integral, às vezes com a utilização de cheques depositados por Renan Calheiros na conta de Cláudio Gontijo. Segismundo afirmou, ainda, que o irmão se tornou amigo de Mônica Veloso, que lhe foi apresentada pelo próprio senador. Ele ressaltou que o funcionário da Mendes Júnior jamais esteve no Senado para pegar o dinheiro que seria repassado à jornalista e que isso ocorria "onde o senador pedia que eles se encontrassem". Ele negou ainda que o senador e Gontijo tivessem alguma sociedade comercial: "A única coisa que tiveram, sim, foi uma amizade estreita de mais de 20 anos". Vários senadores do Conselho de Ética ouviram o depoimento de Cláudio Gontijo, na Corregedoria, a convite do senador Romeu Tuma. O presidente do Conselho, Sibá Machado (PT-AC), foi convidado, mas disse que "não poderia ir", segundo Tuma. Perguntado pelos senadores se alguma vez foram utilizados recursos da empreiteira "como adiantamento" à pensão informal paga a Mônica Veloso, Gontijo afirmou, segundo o corregedor, que "nunca conversou com ninguém da Mendes Júnior, principalmente a diretoria". Os pagamentos, segundo Tuma, eram sempre efetuados no dia 5 de cada mês. Depois de receber, na terça-feira, documentos que demonstram a movimentação financeira decorrente dos investimentos rurais do senador, Romeu Tuma informou que eles ainda serão analisados pelos técnicos da Corregedoria. Estadão.
CHINAGLIA (PT-SP) 'et al.': O "VERBO" É A "VERBA"
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), avisou hoje que vai recorrer da decisão da Justiça que determinou a suspensão do pagamento da verba indenizatória, no valor de R$ 15 mil, a qual deputados e senadores têm direito. Segundo ele, a assessoria jurídica da Câmara analisa os termos do recurso a ser apresentado. A Casa tem 15 dias para encaminhar o recurso. "A assessoria está analisando. Vai haver, sim, um recurso até porque é uma decisão de uma juíza da primeira instância, portanto, há outras esferas para tomar a decisão", disse o presidente da Câmara. A juíza Mônica Sifuentes, da 3ª Vara Federal de Justiça, determinou hoje a suspensão do pagamento da verba indenizatória. Ela acatou parte de liminar apresentada em forma de ação popular contra o pagamento da verba. A juíza argumenta que os deputados e senadores já recebem valores suficientes que não justificam o pagamento da verba adicional. A verba indenizatória de R$ 15 mil pode ser utilizada pelos parlamentares para gastos com despesas pessoais --como pagamento de combustível, gastos com os escritórios regionais mantidos pelos deputados e senadores nos Estados, além de despesas com alimentação e hospedagem. A verba é oferecida aos parlamentares como complemento ao salário mensal, desde que comprovem as despesas com notas fiscais. Na semana passada, o Senado aprovou o reajuste de 28,5% nos salários dos deputados e senadores --o que elevou os subsídios dos atuais R$ 12.847,20 para R$ a R$ 16.512,09. A decisão foi publicada hoje no "Diário Oficial" da União. A ação popular que levou à decisão da Justiça foi movida pelo advogado e ex-deputado federal João Cunha (PMDB-SP). Ele disse à Folha Online que foi estimulado a recorrer contra a verba indenizatória por considerar o pagamento "no mínimo inconstitucional". "Essa chamada verba indenizatória é ilegal e imoral, mas ninguém reage", disse. No Senado, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) disse que vai sugerir ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que recomende ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que faça uma queixa contra a juíza. Na Câmara, deputados de vários partidos reagiram à ordem da juíza Mônica Sifuentes. Segundo o líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP), a verba é necessária e os gastos podem ser comprovados de forma transparente. De forma semelhante pensam os líderes do PSOL, Chico Alencar (RJ), e do DEM, Onyx Lorenzoni (RS). O deputado Carlito Merss (PT-SC) lamentou a decisão da Justiça, informando que terá dificuldades de percorrer seu Estado, uma vez que pagava suas despesas de viagem ao interior catarinense com a verba indenizatória. Folha Online, Renata Giraldi, Brasília.