PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, abril 26, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''HOUSE''. ESSE SERIADO NACIONAL NÃO É DE CURTA TEMPORADA

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) ''HOUSE''; seriado TV americana.
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GOVERNO DILMA/OPOSIÇÃO [In:] NADA DE NOVO NO ''FRONT''

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O papel da oposição no Brasil de hoje

Autor(es): Rubens Barbosa
O Estado de S. Paulo - 26/04/2011

As três últimas derrotas do PSDB em eleições presidenciais deixaram a oposição sem discurso, adotado e incorporado habilmente pelo PT, e sem bandeiras - como a modernização do País e as privatizações -, cujos resultados positivos foram renegados três vezes, pelo próprio partido, durante as campanhas eleitorais.

De maneira competente, o governo do PT ocupou todos os espaços políticos. A oposição, reduzida aos pronunciamentos parlamentares, teve pouca relevância e influência no processo político, pela dificuldade de ser ouvida pela sociedade. O papel da oposição, em larga medida, foi representado pela mídia, que, com competência e com amplo acesso à sociedade, tem fiscalizado as ações do Executivo e denunciado o que entende serem equívocos de políticas e mazelas da administração pública.

Criou-se, assim, um vácuo político, que a revista Interesse Nacional (www.interessenacional@uol.com.br) procurou preencher ao promover o debate sobre o papel da oposição no Brasil, hoje. Afinal, na última eleição presidencial 43 milhões de eleitores rejeitaram o que o PT representa e a sociedade brasileira, em profunda transformação, mostra a inclusão das classes D e E numa classe média que conta hoje com mais de 100 milhões de pessoas, cujos aspirações e valores ainda não estão claramente identificados.

É tão grande o anseio da sociedade pela discussão de ideias e tão vigorosa a demanda pelo debate político que não chega a surpreender a repercussão que um único artigo sobre o papel da oposição conseguiu despertar na mídia e nos meios eletrônicos de comunicação, antes mesmo de sua publicação na revista. A demanda reprimida foi atendida e despertou imediata atenção da classe política e da mídia. É verdade que o artigo foi escrito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cujas opiniões não repercutem de maneira neutra entre os formadores de opinião, nem entre os eleitores em geral.

O artigo, publicado no último número da revista Interesse Nacional, pode ser visto como um convite para o início de um debate de alto nível sobre o aperfeiçoamento da democracia pelo fortalecimento das oposições. FHC, nos últimos tempos, tem chamado a atenção de seu partido para a urgente necessidade de se reciclar e de mudar seu discurso, sua estratégia e sua ação, de modo a que possa ocupar um papel de realce no cenário político nacional.

É curioso que, embora poucos tenham lido o artigo na íntegra, todos se julgaram no direito de comentar, a favor ou contra, a partir de uma frase, de interpretação distorcida por manchete jornalística, que não refletiu o espírito da observação do ex-presidente.

Na revista, a análise do ex-presidente FHC foi acompanhada por dois outros provocativos trabalhos, do sociólogo Demétrio Magnoli e do professor-diplomata Paulo Roberto de Almeida, cujas ideias básicas valem como contribuições importantes para o debate.

Demétrio Magnoli, em Partido único, referindo-se ao PT, assinala que a sociedade brasileira - moderna, urbana, complexa - não se ajusta à sedimentação de seu sistema político sob o peso de um poder hegemônico. Na sua opinião, a rejeição ao petismo se expressaria na sociedade sob as mais diversas formas. Essa oposição, entretanto, não se traduz adequadamente nos atuais partidos oposicionistas e, portanto, também não encontra expressão parlamentar. É um sinal preocupante sobre o estado de saúde de nossa democracia. A persistente relutância em expor as relações entre a natureza autoritária do PT e as orientações de política internacional do lulismo constitui uma aula completa sobre o estado falimentar do PSDB e do DEM. "Os partidos oposicionistas nada têm a dizer sobre o modelo (econômico) em gestação, que subordina o interesse público ao interesse privado", assinala Demétrio.

Em Miséria da oposição no Brasil: da falta de um projeto de poder à irrelevância política, Paulo Roberto de Almeida elabora sobre a inexistência de uma verdadeira oposição no atual cenário político brasileiro e sobre as tarefas da oposição num moderno sistema político democrático. O autor faz um exame das condições pelas quais se poderá fazer a eventual reconstrução de uma oposição digna de seu nome no Brasil. "A oposição precisa estar pronta para oferecer outro futuro a todos os brasileiros que não acham que a esperteza política aliada ao oportunismo propagandístico representa o horizonte real de possibilidades para o país. A oposição brasileira (...) falhou miseravelmente em sua missão oposicionista. Dizer que ela foi inepta, ineficiente, incompetente, patética seria até ser generoso com as principais forças que foram agrupadas nesta classificação de oposição. Basta dizer que simplesmente não existiu uma oposição de verdade durante todo o governo Lula: as forças que deveriam, até precisavam, ser oposição, simplesmente se autoanularam para um exercício que é uma das tarefas mais legítimas em todos os regimes democráticos", observa Paulo Roberto.

Nenhuma democracia se pode dar ao luxo de prescindir de uma oposição com programa alternativo, fiscalizadora e dinâmica.

O Partido dos Trabalhadores fez a sua parte. Renovou-se, organizou-se nacionalmente e tem um projeto de poder. No governo há oito anos, e agora desfrutando mais quatro, tem um forte poder de atração e de cooptação.

Espera-se que as oposições - e, em especial, o PSDB, o partido mais forte dentro desse grupo - iniciem um debate democrático para criar condições de modo a se apresentarem nas próximas eleições como uma real alternativa ao PT, com um projeto para o País, e não apenas de poder. A alternativa - caso isso não ocorra - é a consolidação do PT como partido hegemônico, a exemplo do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o México por quase 70 anos.

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GOVERNO DILMA/INFLAÇÃO [In:] NO MEU CAMINHO HÁ UM BANCO...

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BANCOS DESAFIAM BC E ABREM GUERRA POR CRÉDITO A SERVIDOR


UM MILHÃO SEM ALTERNATIVA


Autor(es): agência o globo: Ronaldo D"Ercole
O Globo - 26/04/2011

Bancos descumprem determinação do BC e mantêm na Justiça exclusividade no crédito consignado a servidores

Cem dias depois da publicação de circular pelo Banco Central proibindo contratos de exclusividade entre bancos e órgãos da administração pública para a concessão de empréstimos consignados, muitos acordos ainda estão em vigor: no total, são nove estados, três capitais (São Paulo, Manaus e Natal) e outras 40 cidades, impedindo cerca de um milhão de servidores de buscar no mercado as melhores condições para a contratação de crédito com desconto no contracheque. A maioria desses contratos envolve o Banco do Brasil, que é líder no mercado de consignado e que, com os governos estaduais e prefeituras, tornou-se alvo de ações na Justiça. A Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC, que reúne instituições de pequeno e médio portes) e entidades ligadas ao funcionalismo são os grandes opositores da exclusividade. E, depois de algumas idas e vindas, decisões recentes da Justiça indicam uma mudança na disputa.

No último dia 13, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, negou recurso do governo do Pará contra liminar do Tribunal de Justiça (TJ) do estado que suspendia a exclusividade do Banco do Estado do Pará (Banpará). Até então, em demandas envolvendo esses casos o STJ vinha se posicionando a favor dos governos. No caso do Rio Grande do Norte, o TJ estadual chegou a julgar o mérito de ação da ABBC, suspendendo a exclusividade do BB no consignado, mas uma liminar do STJ manteve o contrato. Na próxima semana o TJ da Bahia deve julgar ação semelhante, que questiona o contrato do governo baiano e o BB.

BB: novos contratos não terão cláusula

Com uma carteira de R$45 bilhões em financiamentos consignados, o que lhe dá 32,7% de participação num mercado de R$141 bilhões, o BB defende a legalidade dos contratos em vigor, firmados antes da edição da circular 3.522, do BC, mas informa que não incluirá mais essas cláusulas em novas negociações.

- Não podemos abrir mão de algo pelo qual pagamos, mas tomamos a decisão de não mais incluir essa cláusula em novos contratos. O BB não precisa disso para continuar líder - disse o vice-presidente de negócios de varejo do BB, Paulo Rogério Caffarelli, lembrando que apenas 12 de um total de 12 mil contratos de administração de folha do banco com órgãos públicos têm cláusula de exclusividade no consignado.

Questionado sobre a disputa jurídica em torno de sua circular, o BC informou entender que sua medida aplica-se apenas a acordos posteriores à data de sua publicação, 14 de janeiro. O advogado Marcelo Angélico, que representa a ABBC, contesta tal interpretação.

- A natureza da circular é de cunho declaratório, reafirmando uma ilegalidade que sempre existiu, não constitui nenhum direito novo - diz Angélico, referindo-se ao fato de a medida do BC ter por fundamentos constitucionais a livre concorrência e os direitos do consumidor. - Não temos nada contra a compra de folhas de salários pelos bancos. O consignado, por outro lado, não é direito do estado nem do banco, mas do servidor de escolher o que fazer.

O BB evoca também, em defesa de seus contratos, um parecer do STJ, emitido em resposta a um dos muitos recursos contra julgamentos em primeira instância favoráveis ao fim da exclusividade, que reconhece como prerrogativa do poder público autorizar ou não o empréstimo consignado "na forma que lhe for mais oportuna e conveniente". Pargendler, presidente do STJ, justificava seu parecer alegando que os acordos implicam custos às administrações estaduais e municipais e que, por isso, os contratos firmados são os que trazem "maior vantagem ao erário público".

- Ao negar recurso na ação do Pará, o presidente do STJ mudou sua posição em relação à exclusividade. Seu argumento anterior não era jurídico, mas econômico, embora a ele coubesse defender a lei - diz Rafael Matos, advogado que representa a Federação Interestadual dos Servidores Públicos (Fesempre).

Com duração média de cinco anos, muitos dos contratos de exclusividade do BB já têm parte do prazo transcorrido. Outros, como o com o governo baiano, foram renegociados ano passado. O Bradesco é um dos poucos bancos privados com contrato de exclusividade, no caso com a prefeitura de Manaus. O banco não entra no mérito da discussão e, em comunicado, afirmou que tal contrato foi "celebrado antes da publicação da circular do BC" e "em processo de livre concorrência entre os participantes do mercado".

- A única coisa que os contratos de gestão de folha (com governos e prefeituras) asseguram é a prioridade de relacionamento com os sevidores. Mas os bancos incluíram a exclusividade no consignado para aumentar o retorno desses contratos - diz Renato Oliva, presidente da ABBC.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

26 de abril de 2011

O Globo

Manchete: Bancos desafiam BC e abrem guerra por crédito a servidor
Maior interessado, BB quer exclusividade em empréstimo com desconto em folha

Bancos públicos, entre eles o Banco do Brasil, e instituições privadas estão desrespeitando circular do Banco Central que proíbe a exclusividade na concessão do crédito consignado (com desconto em folha) para servidores. Esses bancos efetuam o pagamento dos salários, mas têm que garantir a liberdade para que os funcionários públicos possam tomar empréstimo onde encontrarem melhores condições. De olho num mercado de quase R$ 140 bilhões, os bancos estão exigindo exclusividade desses servidores. A disputa já foi parar na Justiça e envolve o funcionalismo em nove estados, incluindo três capitais (São Paulo, Manaus e Natal) e outras 40 cidades. O Banco do Brasil, que controla um terço desse mercado de consignado, é um dos maiores interessados em manter a exclusividade, contrariando o BC. O caso já foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ). (Págs. 1 e 23)

Nas estradas, tragédia se repete

Somente nas estradas federais, 175 pessoas morreram e 2.274 ficaram feridas durante o feriadão da Semana Santa, informou a Polícia Rodoviária Federal. Na comparação com o carnaval, houve redução de 18% no número de mortes e de 7% no de feridos. Mas, em relação à Semana Santa de 2010, a média diária de mortes subiu de 28,5 para 31. Foram registrados nada menos que 3.861 acidentes em seis dias. Nas estradas estaduais do Rio, os feridos aumentaram 111 % em relação à Semana Santa de 2010. (Págs. 1 e 12)

Diretora da Polícia Rodoviária perde carteira

Só depois de ser denunciada, e após notificações, a nova diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal entregou sua carteira. (Págs. 1 e 12)

Testemunha do Riocentro viu 3 cilindros no Puma

Trinta anos após o atentado no Riocentro, uma testemunha, que usava o Fusca parado atrás do Puma onde estavam o sargento Guilherme Pereira do Rosário e o capitão Wilson Machado, conta que viu um cilindro com o sargento e outros dois no banco de trás. Minutos depois, viu a explosão, e percebeu, após a confusão, que os dois cilindros do banco de trás do Puma tinham sumido. (Págs. 1 e 3)

Preço do álcool sobe de novo: mais 10%

Em plena safra da cana, o preço do álcool anidro, misturado à gasolina, nas usinas, subiu, em uma semana, 10,23%, o que pressiona ainda mais o custo de vida. A presidente Dilma prometeu "combate acirrado à inflação". (Págs. 1, 23 e 25)

WikiLeaks: Maioria em Guantánamo era inofensiva

Documentos revelados pelo site WikiLeaks apontam abusos, falta de critérios judiciais e descontrole nas prisões de suspeitos de terrorismo em Guantánamo pelos EUA. Segundo o jornal "El País", quase 60% dos presos não representavam ameaça. (Págs. 1 e 29)

Foto legenda: Dia dos contras

Produtores rurais fecham uma estrada que dá acesso ao Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), operado pela LLX, de Eike Batista. Eles querem negociar desapropriações de terras. Com o bloqueio, as obras pararam. (Págs. 1 e 24)

Foto legenda: Dia dos contras

Ativistas do Greenpeace protestam em frente ao BNDES, no Centro, contra financiamento à construção da usina nuclear de Angra 3: manifestação acontece na véspera dos 25 anos do acidente de Chernobyl. (Págs. 1 e 32)

Ancelmo Gois

Mesmo proibido, 100 mil meninas com menos de 14 anos ainda trabalham como empregadas domésticas no Brasil. (Págs. 1, 18 e 19)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma negocia com TCU para acelerar aeroportos
Funcionários da Secretaria de Aviação Civil seriam treinados pelo órgão

O governo Dilma Rousseff negocia uma parceria entre a Secretaria de Aviação Civil e o Tribunal de Contas da União para o acompanhamento de grandes obras federais de expansão dos aeroportos visando a Copa-14.

Técnicos do TCU, responsável pela fiscalização, treinariam funcionários da secretaria. Com esse convênio, o objetivo do governo é corrigir rumos e evitar paralisações de obras. De 10 projetos, 6 ainda estão parados. (Págs. 1 e Poder A4)

A Secretaria de Aviação Civil propôs à presidente Dilma três modelos de concessão para aeroportos. (Págs. 1 e Poder A7)

Foto legenda: Pelo buraco

O general Ghulam Dastgir, responsável pela prisão de Sarposa, em Candahar, no sul do Afeganistão, mostra entrada de túnel de 320 metros por onde fugiram 486 detentos, a maioria deles insurgentes talebans. (Págs. 1 e Mundo A18)

Presidente diz que inflação traz 'imensa preocupação'

No dia em que o mercado elevou pela sétima vez seguida a previsão de inflação, a presidente Dilma disse haver "imensa preocupação" no governo e prometeu um "combate acirrado". Ela não adiantou se haverá novas medidas para contê-la.

Pesquisa do Banco Central mostra que economistas esperam que o IPCA feche 2011 em 6,34%. (Págs. 1 e Poder A8)

EUA detiveram inocentes em Guantánamo, diz WikiLeaks

Arquivos secretos mostram que entre os detentos da prisão dos EUA em Guantánamo (Cuba), estavam um garoto de 14 anos vitima de sequestro e um homem que sofria de demência senil.

Segundo os documentos, vazados pelo site WikiLeaks, quase a metade do grupo de 212 afegãos presos era inocente. (Págs. 1 e Mundo A16)

Pela primeira vez, ditadura síria usou tanques em ataque, e 25 morreram em Daraa, dizem ativistas. (Págs. 1 e Mundo A14)

Foto legenda: Tudo cru

Terreno da arena corintiana, ainda sem obras; Kassab nomeou correligionário do ministro Orlando Silva Jr. (PC do B) como secretário da Copa-14. (Págs. 1 e Esporte, D12)

À sombra da realeza

"Estamos acostumados a grandes eventos. Mas o casamento de um futuro rei é de longe o mais intenso", diz o capitão Peter Hanbury-Bateman, que fará a escolta do príncipe William, na sexta. Ele esteve no Brasil para um intercâmbio. (Págs. 1 e Mundo A22)

João Pereira Coutinho

Kate é excelente partido para William e família. (Págs. 1 e Ilustrada, E12)

Infartado deve fazer exercício em sete dias

Pesquisa feita por universidades americanas e canadense mostram que pessoas que sofreram ataque cardíaco devem fazer exercícios físicos, como caminhadas, uma semana após o evento.
O intervalo indicado hoje é de quatro semanas. (Págs. 1 e Saúde, C10)

Editoriais

Leia "Tchernobil, 25 anos", que põe em perspectiva acidentes nucleares, e "Pensão desproporcional", sobre novas regras para benefício. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Guantánamo manteve 150 inocentes presos, revelam documentos
Site WikiLeaks detalha detenções arbitrárias e violência em interrogatórios

Pelo menos 150 suspeitos levados à prisão americana de Guantánamo desde 2002 eram inocentes, revelam alguns dos mais de 700 documentos confidenciais do governo dos EUA tornados públicos ontem pelo WikiLeaks. Os registros detalham ainda a utilização de métodos violentos nos interrogatórios, o sistema de classificação por grau de periculosidade dos presos e a transcrição de depoimentos. Segundo os documentos, em muitos casos os suspeitos foram detidos após serem confundidos com pessoas procuradas ou simplesmente porque estavam no lugar errado e na hora errada. Os papéis falam também de um suposto plano terrorista para atacar o Aeroporto de Heathrow, em Londres. O Pentágono qualificou o vazamento das informações de “infeliz". (Págs. 1 e Internacional A10)

Projeção de inflação sobe de 4,8% para 6,3% em 1 ano

Relatório do Banco Central divulgado ontem indica que o mercado prevê para este ano uma inflação de 6,34%, encostando no teto da meta (6,5%). Há um ano, a projeção era de 4,8%. A presidente Dilma Rousseff manifestou "muita preocupação” com a inflação. (Págs. 1 e Economia B1)

Dívida pública interna cresce

A dívida pública federal em títulos foi de R$ 1,69 trilhão em março, alta de 1,39%. (Págs. 1 e Economia B5)

Feldman deixa PSDB e atribui crise no partido a Alckmin

Tucano histórico, o secretário municipal de Esportes de São Paulo, Walter Feldman, anunciou sua saída do PSDB e responsabilizou o governador Geraldo Alckmin pela crise que atinge o partido: "A candidatura (a prefeito, em 2008), de maneira equivocada, quebrou a aliança PSDB-DEM e fez o estrago que existe hoje. Depois de já ter sido candidato a prefeito, a governador, a presidente, e a prefeito e a governador de novo, mostrou uma sucessão única, onde apenas um candidato se coloca na disputa dentro do PSDB para todas as funções", afirmou. (Págs. 1 e Nacional A4)

Kassab deve encerrar gestão sem cumprir Plano de Metas

A Lei de Diretrizes Orçamentárias enviada pelo prefeito Gilberto Kassab à Câmara de São Paulo indica que ele não cumprirá até 2012 algumas das maiores promessas de seu Plano de Metas. Entre os projetos estão três hospitais na periferia, nove terminais de ônibus, a revitalização da cracolândia, o prolongamento da Radial Leste, a Praça das Artes e 66 km de novos corredores de ônibus. Em relação à Nova Luz, principal bandeira da atual gestão, a LDO prevê que 5% estarão concluídos. Em nota, a prefeitura questionou os critérios usados para chegar às conclusões. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

223 propostas
estão no Plano de Metas 2009-2012 e têm de ser cumpridas pela prefeitura. (Pág. 1)

Dez milhões ainda não entregaram IR

A Receita Federal recebeu até ontem 14,26 milhões de declarações de Imposto de Renda. Até sexta-feira, o Fisco espera receber 24 milhões de documentos. (Págs. 1 e Economia B8)

USP terá serviço de empréstimo de bicicleta (Págs. 1 e Cidades C5)

Produção de lixo no Brasil cresce 6,8%
O volume de resíduos sólidos produzidos pelo Brasil em 2010 cresceu 6,8% ante 2009, mostra pesquisa de empresas do setor. Do total, 42,4% não receberam destinação adequada. (Págs. 1 e Vida A16)

Celso Ming

Efeito inconsistência

O governo deveria admitir de vez que não tem política para combustíveis. E não perder mais tempo em formulá-la e em colocá-la em prática. (Págs. 1 e Economia B2)

Arnaldo Jabor

Não existíamos e não sabíamos

Quando entenderemos que, no Brasil, só um cheque de empreendedores livres pode arrasar o "bunker" corrupto do Estado patrimonialista? (Págs. 1 e Caderno 2, D10)

Notas & Informações

Plano B para o comércio

A mais ambiciosa negociação da história pode desembocar em acordo contra burocracia aduaneira. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Justiça cerca devedores e já bloqueia R$ 20 bi por ano
O dito popular "ganhou, mas não levou" está caindo em desuso na Justiça brasileira. Amparados por sistemas eletrônicos, os juízes têm cada vez mais penhorado contas bancárias, imóveis e veículos de devedores condenados em ações trabalhistas, fiscais e cíveis. No ano passado, R$ 20,13 bilhões em contas correntes e 226 mil veículos sofreram bloqueio on-line. A tendência é que o cerco aos devedores se feche ainda mais nos próximos anos. Isso porque, além desses instrumentos, os magistrados também têm utilizado o Sistema de Informações ao Judiciário (Infojud) para acessar as declarações de Imposto de Renda (IR) de contribuintes dos últimos cinco anos. De 2009 até o fim do ano passado, mais de um milhão de solicitações foram enviadas à Receita Federal.
Antes de o Infojud ser criado, em 2007, levava-se meses para obter retorno da Receita. De acordo com o juiz-auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Marivaldo Dantas de Araújo, a ferramenta é importante porque agiliza a execução (momento em que se calcula o valor da condenação e ordena-se o pagamento) e impede fraudes, como a transferência de bens para terceiros durante o processo. "Ainda há muita fraude", afirma. (Págs. 1 e E1)

Qualificação profissional é negligenciada

A cada R$ 100 gastos com o seguro-desemprego, o governo federal investe apenas R$ 1 em programas de qualificação da mão de obra. No Estados Unidos, para cada US$ 100 gastos com o benefício aos desempregados, o governo de Barack Obama gastou US$ 11,25 com qualificação no ano passado. O descompasso entre as duas despesas no Brasil preocupa desde técnicos do governo até empresários, que apontam a falta de qualificação dos trabalhadores como um dos principais entraves ao crescimento econômico. Sete em cada dez empresários sofrem com a falta de qualificação profissional de seus funcionários, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria. (Págs. 1 e A12)

Helbor carrega a herança dos Borenstein

Em contraste flagrante com seus concorrentes, que mantêm escritórios em endereços nobres em São Paulo ou no Rio, o quartel-general da incorporadora Helbor continua em Mogi das Cruzes, distante 61 km da capital paulista, nas mesmas casas onde morava a família Borenstein, fundadora da empresa. É um sinal do gosto pela estrutura enxuta e, principalmente, barata, que se reflete em indicadores como a menor relação despesa administrativa/receita do setor.
O nome Helbor resulta das iniciais do nome e sobrenome de Hélio Borenstein, pai de Henrique, presidente do conselho, e avô de Henry, presidente executivo da companhia. Quem iniciou a fortuna da família no Brasil foi Hélio, que chegou pobre da Ucrânia, em 1917, e morreu em 1964, antes do nascimento da Helbor. Henrique multiplicou o patrimônio dos Borenstein e tornou-se acionista do BCN, com 15% do capital. Quando o banco foi vendido, passou a ser um dos maiores acionistas individuais do Bradesco.(Págs. 1 e B1)

Ofertas de ações rendem R$ 1 bi à Gávea

Desde dezembro, a Gávea, gestora fundada pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, levantou R$ 1 bilhão em três aberturas de capital na bolsa. Em sua carteira não há só casos de sucesso, mas, de toda forma, ela é a gestora de fundos de "private equity" que mais levantou recursos por essa via nos últimos meses. Ao mesmo tempo, está captando seu quarto fundo de investimentos em participações, que deve alcançar no mínimo R$ 1,5 bilhão, segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Há seis meses, a americana Highbridge comprou 55% do capital da Gávea.
As companhias que a gestora está levando à bolsa são de uma safra de investimentos realizados entre 2007 e 2008. "Procuramos ficar de três a quatro anos nas empresas antes de abrir seu capital. Queremos que elas cheguem bem preparadas. Não somos um fundo pré-IPO", diz Christopher Meyn, gestor da Gávea. (Págs. 1 e C1)

Governo cria o seu "Ibope" na Argentina

Fundado em 1942, o Ibope enfrenta uma situação inusitada. O governo argentino decidiu não só atacá-lo publicamente, levantando dúvidas sobre a veracidade de suas medições de audiência da televisão - em especial do canal público - mas também criar um sistema estatal para saber o que as pessoas estão assistindo na TV. O governo da Argentina já é alvo de desconfiança por conta das estatísticas oficiais de inflação e outros indicadores. O novo índice estará a cargo da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual, que acusa o Ibope de "práticas monopolistas" e "falta de transparência". Flávio Ferrari, do Ibope Media, disse ao Valor que os clientes não levam as críticas a sério. "O que acontece na Argentina, até onde conheço, é uma iniciativa única no mundo." (Págs. 1 e A8)

Lenovo foca campo de emergentes

A Lenovo inicia projeto para replicar nos mercados do Brasil, Indonésia, México, Índia e Turquia a experiência bem-sucedida na China para avançar nas áreas rurais dos países emergentes. (Págs. 1 e B2)


Reforço nas redes

Após um 2010 fraco, os fornecedores de equipamentos para redes de telecomunicações esperam uma retomada dos negócios neste ano. Projeções dos fabricantes indicam expansão do mercado brasileiro entre 10% e 20% neste ano. (Págs. 1 e B3)

'Coelhinho' gordo

A Páscoa tardia deste ano, longe do calor do verão e do pagamento de impostos do início de ano, superou as expectativas dos fabricantes de chocolates e das redes de varejo. As vendas de bacalhau também foram recordes. (Págs. 1 e B4)

Conforto para fisgar o passageiro

Empresas de transporte rodoviário de passageiros sofisticam seus serviços e adotam soluções do setor aéreo para aumentar o número de passageiros, que têm migrado para os aviões, diz Miguel Petribu, da Pássaro Marron. (Págs. 1 e B6)

Arauco amplia produção

A Arauco do Brasil, subsidiária do grupo chileno Celulosa Arauco y Constitucion, deve anunciar esta semana a ampliação de sua fábrica de painéis de madeira em Jaguariaíva (PR), com investimento de R$ 275 milhões. (Págs. 1 e B7)

Expansão agrícola paulista

Estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA) mostra que 2,8 milhões de hectares ocupados por pastos em São Paulo poderão dar lugar a canaviais, florestas plantadas e, em menor escala, seringueiras até 2030. (Págs. 1 e B12)

Cabrera recorre a arbitragem

A sociedade entre a americana Archer Daniels Midland (ADM) e o ex-ministro Antonio Cabrera na usina Limeira do Oeste, em Minas Gerais, caminha para o fim. A Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) deverá decidir a questão em arbitragem. (Págs. 1 e B12)

BB busca aquisições no exterior

O Banco do Brasil pretende investir US$ 25 milhões em três anos para expandir a rede de atendimento do EuroBank, banco com três agencias na Flórida (EUA), cuja aquisição foi confirmada ontem. O alvo é a comunidade brasileira residente no país. (Págs. 1 e C2)

Ideias

Alex Ribeiro

Os EUA correm o risco de cometer o mesmo erro que levou o Japão a "década perdida" em meados dos anos 90. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Raymundo Costa

Lula espera repetir com Fernando Haddad, na cidade de São Paulo, o modelo que levou Dilma à Presidência. (Págs. 1 e A6)

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