PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, novembro 19, 2012

HORA EXTRA [In:] FAIXAS e GAZES

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XÔ! ESTRESSE [In:] ''SE ALGUÉM PERGUNTAR POR MIM..." *

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(*) DIZ QUE FUI POR AÍ (Zé Kety).

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MALUF/JERSEY [In:] QUE 'RÉU' SOU EU? O 'RÉU' MIDAS ???



'Estou comemorando', diz Maluf sobre Jersey



Autor(es): FAUSTO MACEDO
O Estado de S. Paulo - 19/11/2012

Ex-prefeito afirma que "nada muda" após decisão que mandou offshores devolverem US$ 22 mi à Prefeitura de São Paulo

"Estou comemorando", disse ontem, entre risadas, o ex-prefeito e deputado Paulo Maluf (PP), ao retornar de viagem de cinco dias a Campos do Jordão. Sua euforia se dá em meio ao impacto da sentença da Justiça da Ilha de Jersey, paraíso fiscal britânico, que condenou duas offshores ligadas à sua família. As empresas terão de devolver US$ 22 milhões - ou R$ 46 milhões - aos cofres da Prefeitura de São Paulo. A reação de Maluf é como se o novo revés nada tivesse a ver com ele. O Ministério Público sustenta que os valores movimentados na conta de Jersey tiveram origem em desvios de recursos de uma de suas marcas, a obra da Avenida Água Espraiada, hoje Roberto Marinho, na zona sul da capital.
O que muda na vida do sr.?
Nada. A sentença diz claramente que não sou réu. Confirma o que venho dizendo há anos, mas a gente, quanto mais repete, menos acreditam: não tenho conta na ilha de Jersey. Precisa ler a sentença inteira, são 80 páginas. Eventuais movimentações ocorreram em janeiro e em fevereiro de 1998, é o que diz a sentença, portanto um ano e pouco depois que deixei a Prefeitura. A Água Espraiada foi inaugurada em 1996.
A prefeitura é autora da ação.
Li as declarações do Lembo (Cláudio Lembo, secretário municipal dos Negócios Jurídicos). Estranhei porque ele foi meu secretário de Planejamento. O Kassab (Gilberto Kassab, prefeito) foi secretário do Celso Pitta, meu sucessor. Ele conhece bem. Se alguém tem que me inocentar é a Prefeitura. Sou o prefeito mais bem avaliado na história de São Paulo. Minhas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Município e pela Câmara. A sentença me é claramente favorável, fala em "talvez", "pode ser", que "pagaram depois que o Paulo Maluf saiu (da Prefeitura)". Estamos em um Estado Democrático de Direito, onde as coisas precisam ser provadas.
Qual a orientação do advogado?
Nenhuma, porque não sou réu. Também acho estranho que a jurisdição diz que, se alguém é responsável por algum fato a ser julgado na Itália, por exemplo, ele será julgado por um tribunal italiano. Se alguém tem que ser julgado por uma obra no Brasil, é a Justiça brasileira que deve julgar, e não um tribunal estrangeiro.
O que o preocupa?
Nada. Recebi mais de 500 ligações, do PT, do PSDB, do PMDB, até de um ministro de Estado, do mais alto nível político. Ele disse: Maluf, sabe por que é tão perseguido? Porque você está vivo". Eu digo graças a Deus. Fui duas vezes eleito deputado federal mais votado do Brasil. Só não fui na última porque competi com o Tiririca. O meu neto diz: "Vovô, se o senhor não fosse candidato, eu votava nele". Ele (Tiririca) representou o protesto de centenas de milhares de brasileiros contra a classe política. Em Brasília tem muita gente boa.
O sr. diz que não tem dinheiro em Jersey e que as offshores não são suas. Por que ressaltou que cabe recurso?
Digo isso porque está na sentença que cabe recurso. Na última linha eles admitem que nem sabem calcular (o valor a ser devolvido a São Paulo).
O PT não fica mal com o apoio que o sr. deu ao prefeito eleito Fernando Haddad?
Evidente que não. Alguns ficaram bravos comigo por causa do apoio ao Haddad, mas ele vai ter apoio do governo Dilma, isso é muito bom para São Paulo. Fosse José Serra o ganhador e ele não teria apoio nenhum do governo federal.
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MENSALÃO. O PENSAMENTO DA PRESIDENTE



Presidente fala do mensalão

"Aceito as sentenças, mas ninguém está acima de erros"


Autor(es): ANDREI NETTO
O Estado de S. Paulo - 19/11/2012
 

Dilma Rousseff quebrou o silêncio sobre o tema em entrevista ao El País, mas com ambigüidades.

Em entrevista a jornal espanhol, Dilma fala pela primeira vez sobre mensalão e cita "paixões humanas" em frase ambígua

Em entrevista publicada na edição de ontem do jornal espanhol El País, a presidente Dilma Rousseff quebrou o silêncio sobre o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que resultou na condenação da antiga cúpula do PT e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Para Dilma, a decisão da instância deve ser acatada, e não discutida. Numa frase ambígua, completou dizendo que ninguém está "acima de erros" e de "paixões humanas".
O tema foi abordado pelo El País ao final de uma reportagem de três páginas baseada em uma entrevista concedida ao jornal na semana passada, em Brasília. O texto, intitulado "Dilma, la fuerte", fala de temas como a crise na Europa - a presidente volta a fazer críticas à austeridade em curso no continente -, sua visão da China e a receita econômica do Brasil. Aborda ainda sua luta contra a ditadura militar e seu tempo na prisão. Segundo o El País, "Dilma não tem o carisma de Lula, mas brilha por si mesma por sua eficácia e sua convicção política."
Ao final, o autor a questiona sobre o mensalão, escândalo que atingiu em cheio o governo de seu antecessor e padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva. "Como presidente da República, não posso me manifestar sobre as decisões do Supremo Tribunal Federal. Acato suas sentenças, não as discuto", disse. A presidente completou com a frase ambígua: "O que não significa que ninguém neste mundo de Deus esteja acima de erros e das paixões humanas". A reportagem não tenta esclarecer o sentido da declaração.
Dilma deixou Cádiz, no sul da Espanha, onde participou da Cúpula Ibero-americana, e rumou para Madri na noite de sábado. Ontem esteve nos museus Thyssen-Bornemisza e Prado. À tarde, visitou a cidade histórica de Toledo. Hoje, a presidente tem uma agenda carregada. Seus dois principais encontros são reuniões bilaterais com o rei da Espanha, Juan Carlos, em almoço, e com o primeiro-ministro, Mariano Rajoy.
Via Planalto. A declaração ao jornal espanhol foi a primeira de Dilma sobre o mensalão, mas não foi a primeira impressão dada por representantes do Palácio do Planalto sobre o julgamento que apontou compra de votos durante o primeiro mandato de Lula.
O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou durante a campanha municipal concluída em outubro que os adversários do PT não deveriam usar o assunto para atacar o partido. Também deixou claro seu sentimento em relação ao julgamento. "A dor me impede de falar, neste momento, dessa questão", chegou a dizer após a condenação da antiga cúpula petista e de Dirceu.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO [In:] CAIU NA 'REDE', NEM SEMPRE É PEIXE



Negócios: Compras pela internet produzem desequilíbrio

A guerra fiscal da internet


Autor(es): ANA D"ANGELO
Correio Braziliense - 19/11/2012

Comércio eletrônico prejudica os estados mais pobres na partilha do ICMS, que vai para a unidade da Federação onde está localizado o site vendedor. Emenda propõe que seja corrigida a distorção.

Partilha do ICMS no comércio eletrônico prejudica estados mais pobres. Esperança é a aprovação de PEC sobre o assunto

Os consumidores do Distrito Federal e de estados mais pobres do país não sabem, mas toda vez que realizam uma compra pela internet e recebem o produto diretamente em casa estão deixando todo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a unidade da Federação onde está localizado o site vendedor. São em torno de R$ 3 bilhões por ano em tributos que não chegam às cidades de grande parte desses clientes.
O estado de São Paulo — onde estão os maiores sites de vendas do país e que concentra pelo menos 60% da movimentação de R$ 20 bilhões anuais do comércio eletrônico — calcula em mais de R$ 2 bilhões o total que entra em seus cofres públicos devido às compras não presenciais por consumidores de outros lugares. Já as unidades federativas pobres como Sergipe, Piauí e Bahia estão perdendo de R$ 100 milhões a R$ 165 milhões por ano. O DF ainda não tem os cálculos dos prejuízos, mas sabe-se que são superiores a R$ 150 milhões devido ao perfil do seu mercado consumidor, de renda mais elevada e com maior acesso à internet.
"Um morador do Piauí contribui para aumentar a arrecadação de São Paulo toda vez que faz uma compra pela internet", resume o secretário da Fazenda do Estado, Silvano Alencar. Isso acontece porque não há, no comércio eletrônico, a repartição do tributo entre o estado de origem e o de destino da mercadoria, tal como ocorre quando os mesmos consumidores adquirem um bem em qualquer estabelecimento de sua cidade (veja como funciona a cobrança do ICMS no quadro ao lado). A mesma situação é gerada pelas compras feitas por telefone ou por meio de catálogos de vendas, a exemplo dos cosméticos.
"É uma injustiça com os estados onde estão os consumidores que geram esses negócios bilionários", afirma o secretário da Fazenda do Distrito Federal, Adonias dos Reis Santiago. O titular da mesma secretaria do Sergipe, João Andrade Vieira da Silva, destaca que as grandes lojas de departamentos são apenas uma espécie de showroom nas cidades dos consumidores, pois o produto entregue depois vem de São Paulo, do Rio de Janeiro ou de Minas Gerais. "São só mostruário da mercadoria", diz.
Novo modeloO Distrito Federal e 17 estados que perdem com essas vendas tentaram parar a sangria. Eles assinaram, em 1º de abril de 2011, o Protocolo ICMS nº 21, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), estabelecendo o sistema de partilha do imposto como se fosse uma
venda feita diretamente pelas lojas das cidades aos seus moradores. O Confaz reúne todos os secretários da Fazenda do país.
Ficou assim: o vendedor deve recolher o ICMS para dois estados: o de origem, com base na alíquota interestadual (de 7% a 9% sobre o preço do produto), e o do comprador, a diferença entre a alíquota interna (de até 25%) menos aquele imposto interestadual já recolhido. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Tocantins e Amazonas, no entanto, não aderiram a esse sistema de partilha.
No caso de venda originada nos estados que não assinaram o documento, o protocolo estabelece que a unidade federativa de destino da mercadoria cobrará do vendedor o ICMS local, com base na alíquota interna cheia, de até 25%, sem qualquer abatimento. Ou seja, as empresas terão que pagar duas vezes o ICMS cheio, uma vez que já recolhem a mesma alíquota para o estado onde estão sediadas.
Inconformadas, elas foram à Justiça e conseguiram liminar para não fazer esse segundo recolhimento, alegando bitributação. A Secretaria da Fazenda do DF afirma que 95% das companhias que vendem pela internet para consumidores da capital federal já estão amparadas por liminares, sem recolher o imposto. Enquanto isso, em toda reunião mensal do Confaz, os representantes do DF e dos estados mais pobres pedem ajuda do governo federal para apressar a apreciação da Proposta de Emenda à Constituição do Comércio Eletrônico.
Procurado, o Ministério da Fazenda limitou-se a dizer que apoia a PEC e que ela tem avançado "de forma satisfatória". "Já foi aprovada no Senado Federal e tramita na Câmara dos Deputados com certa celeridade", afirmou. Não é o que pensam as unidades que estão perdendo. "Ela foi modificada na Câmara. Agora, terá que voltar ao Senado para nova votação", lembra o secretário da Fazenda da Bahia, Luiz Petitinga.
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TABACO. O FUMO QUE DÁ ENERGIA



'Tabaco energético' surge como opção no Sul



Autor(es): Por Sérgio Ruck Bueno | De Porto Alegre
Valor Econômico - 19/11/2012
 

A Sunchem South Brazil, uma joint venture formada pela italiana Sunchem e pela gaúcha M&V Participações, está buscando investidores para tocar adiante um projeto que pretende transformar sementes de tabaco em energia. A ideia é aproveitar a experiência dos produtores de fumo no Rio Grande do Sul para cultivar uma variedade da planta desenvolvida e patenteada pela sócia na Itália, sem nicotina e inútil para a fabricação de cigarros, mas rica em óleo para produção de biocombustíveis.
Controlador da M&V, o engenheiro químico paulista Sérgio Detoie Cardoso, de 38 anos e radicado há dois em Porto Alegre, cuida pessoalmente do trabalho. O plano inclui o plantio do chamado "tabaco energético", em sistema de integração com os agricultores locais, em aproximadamente 20 mil hectares em cinco anos e 50 mil em dez anos e, antes disso, a construção de uma usina de extração do óleo com capacidade inicial de esmagamento de 100 mil a 200 mil toneladas de sementes por ano.
Cardoso já botou R$ 1 milhão no negócio, além de outros R$ 500 mil aportados por um investidor do Rio de Janeiro. Também está negociando incentivos fiscais com a prefeitura de Santa Cruz do Sul e obteve o apoio da universidade local, a Unisc, que já faz testes de aplicações alternativas para o óleo, incluindo nos segmentos farmacêutico e de cosméticos, e deve ceder - ou alugar - uma área no seu parque tecnológico para a futura indústria.
Agora ele precisa captar mais cerca de R$ 2 milhões para formar a rede de produtores integrados, contratar pessoal e cobrir despesas operacionais ao longo dos próximos dois anos. A usina exigirá investimento maior, de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões, mas terá potencial de faturamento de R$ 230 milhões por ano se a capacidade de processamento de 200 mil toneladas anuais de sementes for integralmente preenchida.
Essa projeção, segundo Cardoso, é "conservadora" porque leva em conta uma média de R$ 2,3 mil por tonelada de óleo para biocombustíveis. Segundo ele, o produto derivado do tabaco energético é mais apropriado para o bioquerosene de aviação por apresentar ponto de congelamento de menos 20 graus centígrados, ante menos seis graus na média dos concorrentes, e pode alcançar cotações de até R$ 3,7 mil por tonelada.
Confiante que tem nas mãos uma boa opção de diversificação de cultura para os fumicultores, o empresário concluiu a primeira colheita em uma lavoura-piloto de dez hectares do produtor Nelson Tatsch, no município de Rio Pardo, no fim de outubro. A área rendeu 2 toneladas de sementes apesar do clima adverso, já que o cultivo foi feito entre abril e maio - período inverso ao do plantio do fumo convencional para cigarros -, e sofreu primeiro com a estiagem e depois com uma forte geada.
"A planta é mais robusta e pode ser plantada em áreas mais pobres do que as destinadas ao tabaco convencional", explica Cardoso. Se o cultivo acompanhar o ciclo tradicional, a produtividade anual poderá chegar a 6 toneladas de semente por hectare em três cortes das cápsulas que crescem no topo das plantas, afirma o empresário, que também está negociando com produtores do Uruguai e da Argentina para tentar estender o projeto aos dois países.
Parte da primeira safra de tabaco energético, colhida agora, foi guardada para servir como semente em futuras lavouras e parte será esmagada pela empresa HT Nutri, em Camaquã, para comprovar a qualidade e o teor de óleo, que deve ficar entre 35% e 39%, mais do que o dobro do teor da soja. Além disso, a matéria seca que resulta do esmagamento pode ser aproveitada para produção de ração animal e os caules e folhas das plantas, como biomassa também para produção de energia.
Apesar da crescente pressão contra o cigarro em todo o mundo, Cardoso não espera que o tabaco energético tome o lugar da planta convencional, que garante uma renda elevada para os produtores. "Mas queremos que seja o segundo melhor negócio do fumicultor", afirma o empresário, lembrando que o trato cultural da variedade é mais simples. "Não precisa colher nem curar as folhas e a colheita pode ser mecanizada", atesta Tatsch.
Segundo o empresário, o plano da Sunchem South Brazil prevê uma remuneração bruta de R$ 4 mil a R$ 6 mil por hectare/ano para os integrados. O valor perde de longe para os R$ 14,5 mil faturados em média por hectare na última safra de fumo convencional, colhida no início do ano, mas supera o milho, que é o grão mais usado como diversificação cultural na região e rende entre 60 e 100 sacas por hectare, o que, conforme o levantamento de preços da Emater-RS, representa atualmente entre R$ 1,7 mil e R$ 2,8 mil por hectare por ano.
"O tabaco energético pode ser uma boa opção aos produtores de fumo para cigarros, mas é necessário fazer testes em uma quantidade maior de lavouras para avaliar os resultados", comenta o engenheiro agrônomo da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marco Antônio Dornelles. De acordo com ele, Cardoso já apresentou o projeto para a entidade, que também precisa analisar os custos envolvidos na cultura antes de recomendar a adesão dos associados ao modelo.
Área disponível não será problema. As 140 mil propriedades de fumicultores no Sul do país têm área média total de 16,8 hectares, dos quais apenas 2,5 hectares são destinados ao tabaco convencional e o restante é ocupado principalmente com milho, criação de animais e plantio de eucalipto, diz Dornelles. Na safra 2011/12, a produção de fumo para cigarro chegou a 710,5 mil toneladas nos três Estados da região, sendo quase 53% no Rio Grande do Sul. Cerca de 85% da safra são destinados ao mercado externo, de acordo com estatísticas do Sindicato Interestadual da Indústria de Tabaco (Sinditabaco).

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

19 de novembro de 2012

O Globo

Manchete: Nó na diplomacia - Israel ataca alvos civis na Faixa de Gaza
Família perde 12 integrantes, até crianças, em bombardeio de prédio residencial

Netanyahu se diz pronto a expandir operação, mas EUA e aliados ocidentais pressionam contra invasão terrestre do território palestino. Negociações para cessar-fogo avançam, e Dilma pede reunião do Conselho de Segurança

No dia mais sangrento desde o início dos confrontos entre Israel e Gaza, na quarta-feira, 27 pessoas — 12 delas da mesma família, das quais quatro crianças — morreram no território palestino ontem. Nos pesados bombardeios, Israel atingiu também um prédio usado pela imprensa palestina e internacional, ferindo oito jornalistas. Por sua vez, o Hamas lançou mais de 110 foguetes contra Israel, ferindo cinco pessoas. O premier Benjamin Netanyahu disse que as Forças Armadas do país estão prontas para expandir as operações em Gaza, mas o presidente Obama e aliados ocidentais — embora manifestassem apoio a Israel — posicionaram-se contra a invasão. A presidente Dilma Rousseff, a pedido de seu colega egípcio, Mohamed Mursi, telefonou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, solicitando a convocação do Conselho de Segurança. Líderes do Hamas informaram que as negociações de cessar-fogo já caminharam 90%. Em Tel Aviv, o enviado especial Fernando Eichenberg relata como a cidade vive um clima de medo diante da ameaça constante dos foguetes palestinos. (Págs. 1, 21 e 22)
Mensalão: Dilma diz que acata sentença
Em entrevista ao jornal espanhol "El País” a presidente afirmou que não discute as sentenças do STF no julgamento do mensalão, mas ressaltou que isso não significa "que ninguém neste mundo de Deus está acima dos erros e das paixões humanas”. Dilma se disse "radicalmente” favorável ao combate à corrupção por "questão ética” e "critério político”. (Págs. 1 e 3)

A hora da paz no Supremo

Futuros presidente e vice, Barbosa e Lewandowski ensaiam trégua. (Págs. 1 e 3)

Colunista: Joaquim F. Dos Santos
Carta ao meu xará do Supremo Tribunal

“O que me move é a curiosidade de ver vossa excelência com esse mesmo nome". (Págs. 1 e Segundo Caderno)
Peso no bolso: Seguro de carro sobe 10% no ano
Com o ganho menor após a queda dos juros no país, as seguradoras reajustaram os preços dos seguros de carros de 7% a 10% este ano. Ou seja, mais que o dobro da inflação acumulada pelo IPCA, de 4,38%. Especialistas dizem que os preços dos seguros de veículos vão aumentar mais 10% no próximo ano. (Págs. 1 e 15)
Educação: Um exemplo de sucesso do ensino alternativo
Idealizador de escola portuguesa critica modelo brasileiro. (Págs. 1 e 4)
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Folha de S. Paulo

Manchete: No dia mais letal em Gaza, ataque de Israel mata 12 civis
Entre as vítimas estão quatro crianças e cinco mulheres; era um militante do Hamas, afirmam israelenses

Ataque da aviação israelense a um prédio de três andares em Gaza matou 12 civis de uma mesma família, entre eles quatro crianças e cinco mulheres, segundo os palestinos. Israel disse que o alvo era Jamal Dalou, militante do Hamas envolvido no disparo de foguetes.

Foi a ação mais sangrenta desde o início da ofensiva, há seis dias. Ao todo, 26 palestinos foram mortos ontem, o maior número em um só dia — já são 72 no total.

Antes dos ataques, o presidente dos EUA, Barack Obama, apoiou Israel, declarando que nenhum país “toleraria uma chuva de mísseis sobre seus cidadãos”.

Ainda ontem, o sistema de defesa israelense interceptou dois foguetes disparados na direção de Tel Aviv.

A pedido do Egito, a presidente Dilma Rousseff solicitou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que convoque o Conselho de Segurança para discutir um cessar-fogo imediato para o Oriente Médio. (Págs. 1 e Mundo A8 e A9)
Dilma diz, sobre o Supremo, que ‘ninguém está acima dos erros’
Em entrevista ao jornal “El País”, a presidente Dilma disse que respeita as decisões do STF, mas que ninguém está isento de erros.

“Acato as sentenças e não as discuto. O que não significa que alguém esteja acima dos erros e das paixões humanas”, afirmou. A declaração foi dada no dia em que o Supremo decidiu a pena de quase 11 anos de prisão para José Dirceu. (Págs. 1 e Poder A6)
Matrícula em escola de até R$ 500 cresce 147% em dez anos
Levantamento da Folha em 962 escolas particulares paulistanas revela que as instituições que mais cresceram nos últimos dez anos foram as que cobram mensalidades de até R$ 500 no ensino fundamental e no médio.

Tais escolas tiveram aumento de 147% nas matrículas desde 2001. Em colégios mais caros, a alta foi de 15%. Nos públicos, caíram 14%.

A mudança da escola pública para a particular reflete o crescimento da nova classe média. Segundo pesquisa Datafolha de janeiro deste ano, a participação da classe C no total da população aumentou de 57% para 63% entre 2001 e 2011.

Para especialistas do setor, rede privada não é sinônimo de educação de melhor qualidade. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Luiz Felipe Pondé: Defesa de índio na rede é atestado de indigência mental
O que faz alguém assinar sobrenomes indígenas no Facebook? Carência afetiva? Carência cognitiva? Ausência de senso do ridículo? Falta de sexo? Falta de dinheiro? Tédio com causas mais comuns como pandas e baleias? Saiu da moda o aquecimento global? (Págs. 1 e Ilustrada E10)
Denise Chiarato: Gestão Alckmin precisa começar a dar respostas
Além de não apontar os responsáveis pela escalada da violência, a gestão Alckmin se recusa a dar o perfil das vítimas. Não saber quem está morrendo nem por que estão matando só aumenta a sensação de insegurança. O governo precisa começar a dar respostas. (Págs. 1 e Opinião A2)
Entrevista da 2ª: Cláudio Beato
País deve negociar com criminosos, afirma sociólogo

Um dos maiores especialistas em segurança no país, o sociólogo Cláudio Beato, 56, diz que, quando as mortes se acumulam numa guerra sem fim, é preciso negociar com o crime.

Ele cita exemplos bem-sucedidos de negociações em outros países, como EUA e El Salvador, e defende que o Brasil torne institucionais acordos informais que faz com os criminosos. (Págs. 1 e A12)
Editoriais
Leia “Depressão petrolífera”, sobre produção de combustíveis pelo Brasil, e “Feriados generosos”, acerca de número excessivo de dias sem trabalho. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Obama alerta Israel contra invasão por terra em Gaza
Presidente dos EUA disse que país tem direito de se defender, mas operação deveria se limitar a ataques aéreos

O presidente americano, Barack Obama, alertou ontem Israel para que não invada Gaza e limite a operação militar na região a ataques aéreos, informa o enviado especial, Roberto Simon. Chefes de Estado europeus também são contrários à invasão. O chanceler britânico, William Hague, disse que o movimento comprometeria o “apoio e a simpatia” internacional por Israel na luta contra o Hamas. Os líderes americano e britânico, porém, afirmam que o governo de Binyamin Netanyahu “tem o direito de defender” sua população. Os alertas chegam no momento em que o governo israelense disse estar pronto para expandir a operação militar, com a convocação de 75 mil reservistas, e no dia mais sangrento da ofensiva a Gaza: pelo menos 26 palestinos morreram ontem em bombardeios. Em Israel, cidades do sul e Tel-Aviv também foram alvo de mais de cem foguetes. Ao mesmo tempo, negociações de bastidores sobre um cessar-fogo vêm se intensificando no Cairo. (Págs. 1 e Internacional A9 e A10)

Fotolegenda: Mais um dia de ataques
Homens removem corpo de menino dos escombros de prédio bombardeado por Israel.
Reforma agrária perde força no governo Dilma
A reforma agrária está patinando no governo Dilma. Segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foram assentadas 10.815 famílias neste ano; 36% da meta de 30 mil do período. A menos que haja uma dramática alteração no ritmo de assentamentos até dezembro, a marca do ano corre o risco de ficar atrás da registrada em 2011 - a pior em 16 anos, com 21.933 famílias beneficiadas. (Págs 1 e Nacional A4)
Presidente fala do mensalão
Dilma Rousseff quebrou o silêncio sobre o tema em entrevista ao El País, mas com ambigüidades. (Págs. 1 e A6)
SP deve testar kit antiviolência
Ministério da Justiça incluiu no pacote de ajuda contra a violência em SP um aparelho para bloqueio de celulares em presídio que identifica o número do telefone e não interfere no sinal dos arredores. (Págs. 1 e Cidades C1)
Térmicas não cumprem metas
Contratadas para ficar de stand-by para emergências no setor elétrico, usinas térmicas têm dificuldade para produzir o volume programado. Há de problemas de conservação à falta de combustível. (Págs. 1 e Economia B1)
Maluf: decisão de Jersey nada muda
Paulo Maluf afirmou que “nada muda” após a decisão da Justiça de Jersey, que condenou duas offshores ligadas à sua família a devolver US$ 22 milhões à Prefeitura. “Estou comemorando”, disse. (Págs. 1 e Nacional A8)
Link: Marco Civil da internet: princípios ameaçados? (Págs. 1, L1 e L2)

José Goldemberg
Apagões e política

O setor energético pode funcionar bem com empresas privadas e estatais. O problema real dos apagões é a falta de planejamento. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Yoani Sánchez
Censura digital

Governo cubano se lança contra o Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana. O alvo é uma sala de internet aberta ao público
. (Págs. 1 e Internacional A11)
Lúcia Guimarães
Em defesa da classe C

Os latinos e os jovens são os eleitores sem os quais o Partido Republicano está fadado à extinção nos EUA. Foi um horror insultar o voto deles. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)
Notas & Informações
Impostos exorbitantes

Não é de mais impostos que o governo necessita. É de mais competência. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Civis são massacrados na Palestina
Os conflitos entre militares israelenses e militantes palestinos voltaram a vitimar inocentes: ontem, ataque das forças de Israel na Faixa de Gaza matou uma família inteira de uma só vez. Foram dois homens, seis mulheres e quatro crianças. No total, sobe para 75 (três judeus) o número de vítimas desde o início da ofensiva, há seis dias. Presidente Dilma Rousseff, que está em Madri, telefonou ao secretário-geral da ONU e pediu esforço pelo cessar-fogo. (Págs. 1, 14 e 15)

“Apelamos ao mundo que nos mande medicamentos e material hospitalar”
Mufeed Al-Mukhalalati, ministro da Saúde na Faixa de Gaza, ao Correio

“Tenho medo de dormir e não escutar as sirenes. Mas nós, brasileiros, estamos unidos aqui”
Cláudia Dicker, paulistana moradora de Tel Aviv, ao Correio
Negócios: Compras pela internet produzem desequilíbrio
Comércio eletrônico prejudica os estados mais pobres na partilha do ICMS, que vai para a unidade da Federação onde está localizado o site vendedor. Emenda propõe que seja corrigida a distorção. (Págs. 1 e 8)
Mensalão: STF pode decidir sobre mandatos de parlamentar?
Quem é do Legislativo e for condenado na Ação Penal 470 perderá imediatamente o cargo? Ou a decisão caberá à Câmara? Essa questão dividirá o quase sempre dividido plenário do Supremo Tribunal Federal, que retoma o julgamento nesta semana. (Págs. 1 e 2)
O pré-sal e o Supremo
Não está afastada a hipótese de o STF ser provocado, ainda uma vez, para decidir sobre a distribuição dos royalties do pré-sal. Mas, diante de regra impositiva, parece despautério os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo se declararem donos do petróleo produzido nas suas latitudes litorâneas. (Págs. 1, 5 e Direito & Justiça, 2)
Grilagem: O novo mapa das ocupações irregulares no DF
A Delegacia do Meio Ambiente constatou: seis áreas continuam sendo invadidas. Criminosos vendem terrenos públicos e particulares e até divulgam números de telefone. (Págs. 1, 19 e 20)
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Valor Econômico

Manchete: Empresas deixam lá fora 70% dos dólares captados
Embora as empresas tenham captado US$ 17,55 bilhões nos últimos quatro meses, desde a reabertura do mercado externo, menos de 30% desses recursos - cerca de US$ 5 bilhões - entraram no país. A grande parcela do capital ficou no exterior, contribuindo para o fraco fluxo de moeda estrangeira registrado pelo país desde então. Só empresas que não têm subsidiária no exterior, como a Caixa Econômica Federal, são obrigadas a internalizar os recursos. As demais preferem deixá-los nas contas lá fora, seja para pagar fornecedores, seja para capital de giro.

Ao manter os recursos no exterior, as companhias evitam o custo do swap cambial, hoje elevado, e não precisam arcar com o Imposto de Renda de 15% na hora de honrar os pagamentos semestrais de juros. Essa condição de alto custo para internalizar recursos é nova para as empresas, especialmente as exportadoras. Antes, a grande maioria dos emissores frequentes de bônus podia trazer moeda estrangeira usando o instrumento do pré-pagamento de exportação, isento de Imposto de Renda. A modalidade, no entanto, foi limitada pelo governo a um prazo máximo de um ano, no início do ano. (Págs. 1 e C1)
Atividade melhorou em outubro
Depois do setembro ruim, a atividade econômica melhorou em outubro, segundo relatos de empresários e entidades colhidos pelo Valor em vários setores. Para economistas, essa dinâmica mais favorável pode sustentar alta próxima de 1% do PIB no quarto trimestre. Ainda há dúvidas, porém, quanto à retomada do investimento, que, pelas estimativas, teve a quinta queda consecutiva no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior.

Dados preliminares indicam que as vendas de veículos, que caíram muito em setembro, cresceram 5,5% em outubro, em termos dessazonalizados. As consultas ao SPC e ao Usecheque, em São Paulo, subiram 5% e 1,6%, respectivamente, e indicam avanço do comércio. O Índice Gerente de Compras do HSBC para a indústria ficou em 50,2 pontos em outubro - pela primeira vez desde março passou de 50, o que indica expansão. (Págs. 1 e A4)
Ministro fala em 'surpresas' nas concessões
O governo está convicto de que a transmissora Cteep e a estatal paulista Cesp vão prorrogar suas concessões com vencimento entre 2015 e 2017. "Provavelmente, no dia 4, vocês terão surpresas", disse sexta-feira ao Valor o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

Ele atribuiu as ameaças das empresas de não antecipar a renovação dos contratos à "expectativa dos agentes" de influenciar o conteúdo da MP 579, em tramitação no Congresso, que reduz as contas de luz e permite as prorrogações. (Págs. 1 e A3)
Rio receberá 2,5 milhões de jovens
Em julho, o Rio vai passar por um teste de infraestrutura para receber os eventos esportivos de 2014 e 2016. Cerca de 2,5 milhões de jovens católicos participarão de um encontro com o Papa Bento XVI, na 27ª Jornada Mundial da Juventude. A Copa da Alemanha, por exemplo, reuniu 3,3 milhões de pessoas em 12 cidades. Uma Olimpíada reúne 400 mil.

Grande parte desse público não ficará em hotéis ou em navios, mas na casa de anfitriões convocados pela Arquidiocese do Rio. Até agora, há residências cadastradas suficientes para receber 10 mil peregrinos e espaços para mais 150 mil. Em dezembro, será iniciada uma campanha para incentivar os moradores do Rio a participar do programa de alojamentos. O objetivo é conseguir lugar para um milhão de pessoas. No Copacabana Palace, 80 dos 243 quartos já estão reservados entre os dias 23 e 28 de julho, data em que será realizada a Jornada. (Págs. 1 e A14)
Sul testa o 'tabaco energético'
Transformar sementes de tabaco em energia pode ser uma fonte de receita alternativa para os fumicultores, acossados por campanhas contra o produto que fornecem. A Sunchem South Brazil, joint venture da italiana Sunchem com a gaúcha M&V Participações, busca investidores para o cultivo de uma variedade da planta desenvolvida e patenteada pela sócia na Itália, sem nicotina e inútil para a fabricação de cigarros, mas rica em óleo para produção de biocombustíveis.

Controlador da M&V, o engenheiro químico Sérgio Detoie Cardoso diz que o plano inclui o plantio do "tabaco energético" em sistema de integração com os agricultores locais, em cerca de 20 mil hectares em cinco anos e 50 mil em dez anos, além da usina de extração do óleo. (Págs. 1 e B12)
Nova safra de prefeitos é a mais instruída
Há uma transformação em curso no perfil dos prefeitos brasileiros. A nova safra que assumirá o cargo em janeiro de 2013 será a mais escolarizada dos últimos anos. Perto de metade dos eleitos (48,9%) tem ensino superior completo, o maior índice já registrado, segundo levantamento do Valor Data a partir de informações do TSE. Houve também uma participação recorde de empresários, que quase dobrou nas três últimas eleições - de 6,9% para 12,2%. Houve aumento no número de administradores e queda no de médicos, agricultores e comerciantes. (Págs. 1 e A7)
México, Colômbia, Chile e Peru anunciam Aliança do Pacífico para 2013 (Págs. 1 e A11)

O último grito da moda começa a vir da China (Págs. 1 e B9)

SP na contramão do emprego
Em matéria de emprego, a região metropolitana de São Paulo vai na contramão de outras cinco capitais. O desemprego aumentou de 6,1% em setembro de 2011 para 6,5% em setembro deste ano. (Págs. 1 e A2)
Sanofi olha para os emergentes
Christopher Viehbacher, disse ao Valor que o grupo farmacêutico francês, após passar a maior parte de sua história focado nos países ricos, vai agora avançar nos emergentes. (Págs. 1 e B1)
Pilotos negociam reajuste
Os pilotos da aviação comercial brasileira correm o risco de ficar sem reajuste salarial na campanha de 2012, após terem recebido 0,3% de aumento real no ano passado. Isso é o que indica a proposta apresentada pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias. (Págs. 1 e B5)
Goiás 'privatiza' saneamento
O ano de 2013 deve marcar a entrada da iniciativa privada na área de saneamento de Goiás. A Saneago, estatal do setor, promove uma subdelegação dos serviços de esgoto de quatro municípios: Aparecida de Goiânia e Trindade, Rio Verde e Jataí. (Págs. 1 e B5)
Os planos da Maersk no país
A dinamarquesa Maersk, tradicional fornecedora de serviços da Petrobras, tem planos de acompanhar o crescimento da indústria de óleo e gás no Brasil, o principal mercado da empresa no mundo. (Págs. 1 e B6)
Vale fará estudo para ferrovias
A Vale vai elaborar cada um dos estudos que serão usados na concessão dos 10 mil km de ferrovias planejados pelo governo. O acordo foi fechado entre a mineradora, a EPL e a ANTT. (Págs. 1 e B7)
Paranapanema investe na Bahia
A Paranapanema pretende investir RS 30 milhões, a partir de 2014, na área de mineração de metais preciosos. Uma nova unidade será montada no complexo de produção de cobre metálico da empresa em Dias D’Ávila, na Bahia. (Págs. 1 e B8)
Bela Vista vai faturar R$ 1 bi
O laticínio goiano Bela Vista, um dos cinco maiores do país e dono da marca Piracanjuba, espera fechar o ano com faturamento de R$ 1 bilhão, cerca de 27% a mais que no ano passado. A estimativa é do diretor comercial César Helou. (Págs. 1 e B11)
Commodities agrícolas em baixa
Os preços das commodities agrícolas atingiram na sexta-feira o menor nível em mais de quatro meses nas bolsas internacionais. Só em novembro, o índice Dow Jones UBS AG, que monitora uma cesta de produtos, caiu 5,2%. (Págs. 1 e B12)
Sem proteção contra perdas
Só um em cada dez investidores consegue reaver prejuízos com ações por meio do MRP, mecanismo de ressarcimento em caso de falhas nas corretoras estabelecido pela BM&F Bovespa Supervisão de Mercados, braço de autorregulação da bolsa. (Págs. 1 e D1)
Ideias
Luiz Carlos Mendonça de Barros

Nos próximos anos será no front do investimento, principalmente privado, que a batalha pelo crescimento terá lugar. (Págs. 1 e A13)

Sergio Leo

Entre os grandes emergentes, o Brasil foi considerado pelos executivos como o mais amistoso para novos negócios. (Págs. 1 e A2)
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