PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, setembro 11, 2013

''ASSINEMOS COMPANHEIROS..." (paráfrase de ''Bebamos companheiros/ como bebes/ tão ligeiro...)

11/09/2013
Genoino entrega a STF carta de apoio com mais de 3 mil nomes


Entre os que assinam texto estão Marta Suplicy, Rui Falcão, intelectuais e artistas


BRASÍLIA- 

Os advogados do ex- presidente do PT José Genoino enviaram ao Supremo uma carta de apoio ao réu assinada por mais de três mil pessoas, entre elas a ministra da Cultura, Marta Suplicy, e o presidente nacional do PT, Rui Falcão.  Sob o título “Nós estamos aqui! O texto defende o petista das condenações firmadas no ano passado pela Corte no processo do mensalão. “Estamos aqui para dizer em alto e bom som que José Genoino é um homem honesto, digno, no qual confiamos.

Estamos aqui porque José Genoino traduz a história de toda uma geração que ousa sonhar com liberdade, justiça e pão diz a carta.

  Também assinam a carta dois ex-ministros do governo Lula: Franklin Martins, da Comunicação Social, e Paulo Vanucchi, da Secretaria de Direitos Humanos, além de Ricardo Kotscho, que foi assessor de imprensa do ex-presidente.

Há assinaturas também do sociólogo e crítico literário Antonio Candido, do escritor Fernando Morais, do músico Jorge Mautner  da psicanalista Maria Rita Kehl, da filósofa Marilena Chauí, do cineasta Luiz Carlos Barreto, do ator Paulo Betti e do prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho. 

A defesa de Genoino avisou que só entrará com embargos infringentes depois de publicado o resultado do julgamento dos embargos declaratórios. Os ministros do STF decidirão hoje se os embargos infringentes são cabíveis. Semana passada, Genoino enviou à Câmara pedido de aposentadoria por invalidez. Ele sustentou que não tem mais condições de saúde para comparecer às sessões da Casa. 

SIMONE QUER NOVO RECURSO 

A defesa de Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Marcos Valério, entregou ao Supremo um documento defendendo que ela tenha direito a embargos infringentes. Simone pede para ter direito aos embargos infringentes não com base em sua condenação, mas com base no placar da dosimetria, a votação feita depois pelos ministros para decidir a pena aplicada ao réu. Ela foi condenada por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas a 12 anos, sete meses e 20 dias de prisão, além de multa.

adicionada no sistema em: 11/09/2013 02:08

BIODIVERSIDADE, CLIMA E DESMATAMENTOS.


O nosso 11 de setembro



Autor(es): Mauro Oliveira Pires
Correio Braziliense - 11/09/2013

Sociólogo

Esta é a 11ª vez que se comemora o Dia do Cerrado, instituído em 2003 por meio de decreto presidencial, atendendo a proposta do Ministério do Meio Ambiente encampada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A data, 11 de setembro, foi uma homenagem ao ambientalista e artista Ary Pára-Raios, fundador do grupo artístico Esquadrão da Vida, que vem encantando nosso cenário cultural há mais de três décadas, graças ao trabalho de seus filhos, imbuídos de continuar a obra do pai, após a morte dele em 2003.

Em vida, Ary, que fez carreira no Distrito Federal, tornou-se militante apaixonado pelo bioma que o acolheu. Na Eco-92, articulou, com outros ambientalistas, um Tratado Internacional do Cerrado, a fim de chamar a atenção do mundo para esse importante conjunto de seres vivos, esquecido pela Constituição Federal de 1988.

Enquanto nos Estados Unidos o 11 de setembro remonta a uma tragédia assombrosa, no Brasil, a data é para refletir e celebrar a vida de um bioma único, rico em espécies e em diversos mosaicos vegetacionais, singular em sua geografia e, porque não, na diversidade humana que vem abrigando há milênios, como dizem os paleontólogos e arqueólogos.

Claro que há motivos para entristecimento; afinal, quase metade da área original foi destruída em menos de 40 anos e, na parte restante, poucos são os fragmentos remanescentes de maior porte. Mas tão importante quanto denunciar os crimes ambientais cometidos contra ele, é valorizá-lo. 


E não poderia haver momento mais propício. Em pleno mês em que a secura é elevada, em que as queimadas e incêndios alastram-se espantosamente, o cerrado surpreende, por meio dos ipês-amarelos, floridos por poucos dias, parecendo dizer algo profundo e nos convidar para uma celebração.

Aproveitemos a ocasião para isto: reflexão e celebração. Que reflitamos sobre a ocupação desenfreada, movida pelo agronegócio de extensas monoculturas, destruindo ecossistemas, aniquilando nascentes, erodindo os solos, contaminando-os com agrotóxicos.

Que reflitamos se é realmente esse o modelo a ser exportado para as savanas africanas, enquanto aqui na sua porção norte, denominada Matopi (entroncamento entre os estados do Maranhão, Tocantins e Piauí), avança o desmatamento. Será que repetirão naquele continente os erros socioambientais praticados aqui? Esperemos que não. Esperemos que o Brasil não seja o imperialista de outrora, o novo colonizador que emula práticas de seus antigos conquistadores.

Que celebremos a diversidade da vida, que lembremos quão importante é o cerrado para o dinâmico equilíbrio ecossistêmico, para a formação das bacias hidrográficas e os estoques de carbono, graças à sua elevada biomassa. Que aproveitemos para cobrar do Congresso Nacional a tão esperada aprovação da emenda constitucional que eleva esse bioma, a caatinga e os pampas à condição de patrimônio nacional. Afinal, já são 18 anos de lenta tramitação.

Que aproveitemos para lembrar que, a cada dia, todos podem fazer alguma coisa pelo cerrado — seja diminuindo o lixo doméstico, seja na hora de eleger os representantes políticos, escolhendo aqueles realmente comprometidos com a conservação e o uso sustentável, pois 2014 está próximo.

Brasília conta com diversos lugares para essa celebração: seus parques, sua água mineral e arredores estão aí para serem visitados e para se descobrir as cores, os frutos, as flores e toda a fauna desse bioma riquíssimo. Que os próximos 11 de setembro sirvam para ampliar a consciência e a ação em favor do cerrado. Essa era e continua sendo a ideia para a instituição do seu dia.
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"E QUE SEJA IMORTAL/ POSTO QUE É CHAMA" (Vinicius de Moraes)

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O imortal FHC



Correio Braziliense - 11/09/2013
 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu ontem a cadeira número 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL), que estava vaga desde a morte do escritor João de Scantimburgo, em março. 

Na solenidade de posse, FCH não demonstrou desconforto com o fardão. 

Disse que vai tentar adequar a agenda da Academia aos seus compromissos profissionais e partidários. 

“Moro em São Paulo e, apesar da idade avançada, tenho muitos compromissos, viagens ao exterior, mas vou tentar participar dentro desse limite”. Sobre política, disse apenas que o momento atual “está tenso”. 

No discurso de posse, FHC fez questão de homenagear a mulher, a socióloga Ruth Cardoso, que morreu em 2008. “Ela foi meu esteio, me abriu a mente”, disse o ex-presidente.
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''CAI O REI DE ESPADAS..." (Ivan Lins)


NÚMERO 2 DO TRABALHO CAI. MINISTRO BALANÇA



MINISTRO RESISTE, MAS O Nº 2 PERDE O CARGO

Autor(es): PAULO DE TARSO LYRA KARLA CORREIA LEANDRO KLEBER
Correio Braziliense - 11/09/2013
 

Governo mantém Manoel Dias no cargo apesar da demissão do secretário executivo da pasta e da prisão de três assessores acusados de integrar quadrilha que desviou R$ 400 milhões. Tudo para não contrariar o PDT

Após pressão de Dilma, secretário executivo pede demissão no Trabalho. Manoel Dias permanece no governo porque o Planalto quer evitar desgaste com o PDT

Depois da pressão do Palácio do Planalto, com recados claros encaminhados pela presidente Dilma Rousseff por pessoas próximas ao gabinete, o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto Pinto, pediu exoneração ontem do cargo. A saída de Paulo Roberto, investigado pela Polícia Federal na Operação Esopo, fragiliza a situação do ministro Manoel Dias. Ele permanece na função, por enquanto, porque Dilma não deseja comprar uma briga neste momento com o PDT. O caso do secretário executivo era diferente. Ele era visto pelo Planalto como o braço operacional do presidente do PDT, Carlos Lupi, dentro do ministério. Lupi deixou o cargo de ministro em dezembro de 2011, após denúncias de irregularidades em convênios.

Contra Dias, no entanto, pesa uma percepção de que ele não tem controle sobre o que se passa na própria pasta. Na semana passada, a Polícia Federal prendeu sete gestores da ONG Centro de Atendimento ao Trabalhador (Ceat) — inclusive um padre e a presidente da entidade, Jorgette Maria Oliveira — e um assessor do Ministério do Trabalho Gleide Santos Costa, lotado na Secretaria de Políticas Públicas de Emprego. Ele tinha em mãos R$ 30 mil recebidos como propina para facilitar um aditamento a um convênio do ministério com a ONG, que recebeu, desde 2009, repasses de R$ 47,5 milhões.

Diante da reincidência da pasta em denúncias de irregularidades, o governo tentou agir rápido, para evitar uma sangria maior. O receio da presidente é que o escândalo, que envolve o desvio de R$ 400 milhões em cursos de capacitação não realizados, escorresse para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o que aumentaria o escândalo para a casa dos bilhões de reais.

[FOTO2]Desde segunda-feira, quando a Operação Esopo foi deflagrada pela Polícia Federal, a cabeça de Paulo Roberto Pinto ficou a prêmio. Emissários da presidente avisaram a Dias que ele deveria exonerar o secretário executivo. Era uma chance para que o ministro não se afundasse no escândalo que assolava a estrutura da pasta. Como tudo no PDT é lento — o próprio Lupi sempre disse que os escândalos duram até que o próximo seja descoberto —, Dias deixou a sugestão em banho-maria e não demitiu Paulo Roberto Pinto, apesar de o subordinado ter sido convocado pela Polícia Federal a prestar esclarecimentos sobre a Operação Esopo.

O ministro descobriu, no entanto, que a paciência de Dilma tem limite. Ontem, durante a reunião com senadores da base aliada, ela deixou duas vezes a sala para tratar da crise no Ministério do Trabalho. O encontro com os parlamentares durou até as 14h. Pouco depois das 16h, Paulo Pinto entregou a carta de demissão. “Tenho plena convicção de que sempre agi de acordo com os princípios éticos e balizadores da moralidade pública”, disse o ex-secretário executivo.

Referências
Na carta de demissão, Paulo Roberto afirma que causaram surpresa as denúncias envolvendo o nome do servidor Antônio Fernando Decnop Martins, ex-subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério do Trabalho. “Ele foi indicado pelo Secretário Federal de Controle Interno da CGU, por se tratar de servidor público efetivo dotado das melhores referências profissionais”, completou.

O secretário de controle interno da CGU, Valdito Agapito Teixeira, negou, por meio de sua assessoria, que tenha indicado Antônio Martins para o Ministério do Trabalho. Segundo ele, houve uma consulta informal, à qual ele respondeu que, com base no tempo em que o servidor trabalhou na Controladoria-Geral da União, “não havia nada que o desabonasse”.

O ex-secretário executivo afirma que todos seus atos à frente da pasta sempre foram baseados em um laudo técnico das áreas subordinadas. “Nas minhas duas passagens por este ministério, sempre procurei atuar em parceria estreita com os órgãos de controle no sentido de prevenir e coibir eventuais abusos na aplicação de recursos geridos pelo MTE”, afirmou.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, garantiu que não existe estremecimento na relação do PDT com o governo, apesar de mais um episódio de denúncias de corrupção envolvendo nomes ligados à legenda. Prova disso seria o afago feito pela presidente ao líder do partido na Câmara, André Figueiredo (CE), durante reunião com deputados na última segunda-feira. Em seguida, no entanto foi incisiva ao expor a avaliação de Dilma sobre o episódio. “A palavra da presidente em todos esses casos é a mesma: que apresente as justificativas, que se defenda e, ficando insustentável, que saia do governo.” Dias entendeu o recado. “Seguro no cargo só a presidente é que diz.”, declarou o ministro, em coletiva no início da noite.

''FAZ-ME RIR/ O QUE ANDAS DIZENDO..." (Edith Veiga)

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Dirceu "indignado com a inveja da elite"



Autor(es): DIEGO ABREU
Correio Braziliense - 11/09/2013
 

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse ontem que é “alvo de inveja de setores da elite” e que fica “indignado” quando dizem que ele vai sair do Brasil. As declarações foram feitas ontem, em entrevista a um programa da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, na véspera de o Supremo Tribunal Federal (STF) retomar a análise sobre o cabimento dos embargos infringentes — recursos que podem levar a um novo julgamento em relação a réus do mensalão que tenham recebido ao menos quatro votos pela absolvição.
Dirceu é um dos 11 condenados na Ação Penal 470 que depositam a esperança de reduzir a pena por meio dos infringentes. Ele foi condenado a 10 anos e 10 meses de cadeia em regime fechado. Caso o petista tenha direito a novo julgamento, a pena pode ser diluída para 7 anos e 9 meses em regime semiaberto.

Na entrevista, Dirceu disse estar “com a consciência tranquila” em relação às acusações do mensalão e apontou a denúncia como “indébita e vazia”. “Amanhã (hoje) ou quinta teremos mais um capítulo, talvez o último. Não o último, porque depois temos revisão criminal, as Cortes internacionais. Vou continuar defendendo o PT e o governo”, destacou o petista.

O julgamento do mensalão chega hoje à fase decisiva. Na última quinta, o único a votar em relação aos embargos infringentes foi o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, que se manifestou contra o cabimento desses recursos. Segundo ele, a Lei n° 8.038/1990 revoga o artigo do Regimento Interno do STF que estabelece os infringentes, pois a legislação não prevê tal recurso.

Dez ministros ainda votarão. De acordo com prognóstico de integrantes da Corte, o debate deve se estender até amanhã. Gilmar Mendes alertou que, se os embargos infringentes forem aceitos, as ações penais em andamento no STF tendem a ter “duração indefinida”.

As defesas do deputado José Genoino (PT-SP) e da ex-diretora da SMP&B Simone Vasconcelos apresentaram memorial ontem ao Supremo. A primeira alerta que o momento é inadequado para a avaliação do cabimento dos infringentes. O debate deveria ocorrer, na avaliação do parlamentar, somente após a publicação do resultado final da etapa dos embargos de declaração. A defesa de Simone também apoia o adiamento da discussão, mas antecipa posição favorável à validade dos recursos.

[FOTO1]
“Amanhã (hoje) ou quinta teremos mais um capítulo, talvez o último. Não o último, porque depois temos revisão criminal, as Cortes internacionais. Vou continuar defendendo o PT e o governo” 
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil
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