PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, fevereiro 17, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] NO ''MÍNIMO'', HIPOCRISIA !

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNO DILMA [In:] SALÁRIO MÍNIMO. NO ''MÍNIMO'', SUSPEITA ''MÁXIMA''

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LIBERAÇÃO DE VERBA CRESCE 441% ANTES DE VOTAR MÍNIMO


LIBERAÇÃO DE EMENDAS NAS VÉSPERAS DE VOTAÇÃO DO MÍNIMO CRESCE 441%


O Estado de S. Paulo - 17/02/2011

Nos primeiros 11 dias do mês de fevereiro, o Executivo repassou a deputados e senadores R$ 653,7 milhões, montante que se refere a gastos que tinham ficado pendentes no governo anterior; deputado Paulinho, da Força Sindical, recebeu R$ 2 milhões


BRASÍLIA - Nos primeiros 11 dias de fevereiro, às vésperas da votação do valor do novo salário mínimo, o governo pagou R$ 653,7 milhões de gastos autorizados ou ampliados por meio de emendas parlamentares. O ritmo de liberação de verbas públicas nesse período aumentou 441% em relação a janeiro.

Os gastos referem-se a contas pendentes de pagamento do ano passado (os chamados restos a pagar) e equivalem a 7% do saldo deixado até o último dia de governo Luiz Inácio Lula da Silva das despesas que foram objeto de emendas parlamentares.

Entre os agraciados com direito a voto na definição do novo salário mínimo, destaca-se o deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical. Ele teve R$ 2 milhões liberados para ações de orientação profissional e intermediação de mão de obra em São Paulo. Apesar de integrar a base governista, Paulinho não defendeu o valor do mínimo de R$ 545, fixado pelo governo.

Por meio da assessoria, o deputado informou que não negociaria voto em troca do pagamento de emendas. O dinheiro liberado teria sido pedido pelo Ministério do Trabalho, comandado pelo presidente do PDT e companheiro de partido Carlos Lupi.

O apoio de parte do PDT a um valor maior do salário mínimo, de R$ 560, deixou o ministro Lupi numa situação delicada. Integrantes da base aliada defenderam que Lupi fosse demitido após a votação do mínimo ontem na Câmara. Até o fechamento desta edição, a votação não havia sido concluída. O constrangimento levou a bancada do PDT a liberar os deputados na votação, sem fechar questão a favor do valor de R$ 560 (leia texto ao lado).

Tradição. O petista Jorge Boeira (SC) disse que não negociou seu voto. "Sempre fui governo e defendo esse governo." Tradicional frequentador da lista de campeões em liberação de emendas parlamentares, o deputado alega que o sucesso se deve ao perfil das emendas, concentradas na área de educação. Ele teve liberados R$ 1,3 milhão para obras em instituições federais de educação e para o transporte escolar.

Outro pedetista da lista de campeões de liberação de verbas neste início de ano, o deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP) teve R$ 784 mil pagos de uma emenda para o sistema de saúde do Amapá. Ontem, disse que não troca voto por emenda. "Não tem relação, vou votar pelos R$ 560 reais."

"Fui premiado", reagiu Chico da Princesa (PR-PR), contemplado com a liberação de R$ 1,7 milhão para programas de saúde no Paraná e a construção de cartório eleitoral no município de Joaquim Távora. Princesa não foi reeleito. "Estava tudo empenhado, o governo tinha de pagar", comenta o ex-deputado.

Tampouco foram reeleitos outros campeões em liberação de verbas, como Solange de Almeida (PMDB-RJ), com mais de R$ 4 milhões de emendas pagas, e Flávio Bezerra (PMDB-CE), com R$ 2 milhões de verbas liberadas. Ambos centraram as propostas de gastos em investimentos do Fundo Nacional de Saúde nas suas bases eleitorais.

O levantamento da liberação de emendas foi feito pelo Siga, sistema operado pelo Senado. Para listar os campeões de verbas, o Estado se baseou num montante de R$ 32,6 milhões de despesas propostas por emendas individuais de parlamentares. Foram desconsiderados os programas que tiveram reforço de verbas por emendas.

GOVERNO DILMA [In:] SALÁRIO MÍNIMO = R$ 545,00

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GOVERNO GARANTE MÍNIMO DE R$ 545


GOVERNO MOSTRA FORÇA E APROVA R$ 545


Autor(es): Ivan Iunes Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 17/02/2011

Em votação que se arrastou por mais de 10 horas, Planalto supera o primeiro grande desafio no Parlamento ao domar aliados rebeldes e emplacar com folga o reajuste do piso salarial determinado pela equipe econômica. Oposição acusa o Executivo de interferir no Legislativo


O governo passou com sucesso ontem pelo primeiro grande teste de força no Congresso com a aprovação do novo salário mínimo, de R$ 545. Mesmo com a previsão de vitória por ampla vantagem, o Palácio do Planalto colocou sobre a mesa todas as cartas disponíveis para enquadrar a base aliada. Ameaças de retaliações, nomeações do segundo escalão em pauta e até a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, para laçar o PMDB, foram algumas das estratégias empregadas para garantir a aprovação do piso sem sustos, em sessão que durou mais de 10 horas.

A demonstração de força da caneta presidencial teve o primeiro ato com o anúncio de que a bancada do PDT não fecharia questão em torno do mínimo de R$ 560, articulado pelas centrais sindicais. Os pedetistas atenderam ao apelo do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente licenciado da legenda, que chegou a ser enquadrado pela presidente Dilma Rousseff e teve de se colocar na linha de frente em defesa do piso governista. Ele ligou para todos os deputados da sigla e pediu aos irredutíveis que não criassem embaraços para o governo. Acabou dissuadindo os correligionários e ganhou pontos com o Planalto.

Domado o PDT, foi a vez de Temer ir à reunião da bancada do PMDB para afastar qualquer ameaça de dissidências, enquanto o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), cobrava uma demonstração de união. Até governadores e prefeitos foram acionados. O maior receio dos peemedebistas era dar ao governo Dilma menos votos que o PT. O PT, ao perceber a movimentação dos peemedebistas, de inclusive trocar suplentes por titulares, enviou o seu presidente, José Eduardo Dutra, ao plenário da Câmara. Ele ficou até o fim da sessão para garantir a fidelidade do partido. “Vigiai e orai”, resumiu Dutra.

Diante da derrota iminente, a oposição jogou a toalha antes mesmo da votação, e acusou o governo federal de interferir nos assuntos legislativos. “É o imperialismo de Dilma. Ela diz que quem não votar não terá cargos. É lamentável”, disparou o líder do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto (BA). Dissidente da bancada governista, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) jogou para o Senado a expectativa de um mínimo superior ao defendido pela equipe econômica do Planalto. “É muito difícil ganhar do governo. Eles estão distribuindo cargos e ameaçando tirar emendas”, reclamou o deputado.

Em plenário, a estratégia de colocar o ex-sindicalista Vicentinho (PT-SP) para relatar a matéria acabou não surtindo o efeito planejado. Em vez de constranger possíveis manifestações das centrais sindicais, a presença dele acabou incentivando as vaias. O deputado foi interrompido por mais de uma vez e, ao anunciar a aprovação do relatório, a algazarra nas galerias foi generalizada. “Essas vaias vão se transformar em aplauso quando o mínimo chegar a R$ 616 daqui a 10 meses”, desafiou Vicentinho. Agora o projeto segue para o Senado. A previsão é que seja votado na próxima quarta-feira.

Apenas uma batalha

Ao obter sua primeira vitória expressiva na Câmara, a presidente Dilma Rousseff pôde dormir tranquila. Pelo menos por uma noite. Isso porque, pela forma como a batalha de ontem foi travada, a indicação é que, daqui em diante, cada votação polêmica será uma nova guerra.

A maioria da base aliada votou com o governo de olho na perspectiva de poder — e para não ser acusada mais tarde de dificultar os trabalhos de ajustes na situação econômica. No entanto, em plenário, as insatisfações eram latentes. Em parte devido à falta de diálogo de Dilma com os deputados. E também porque as definições de distribuição de cargos no segundo escalão seguem no campo das promessas. Nem o PT anda alegre. E foi preciso que o presidente do partido, José Eduardo Dutra, desfilasse pela Câmara pouco antes da votação para conversar com possíveis dissidentes.

Enquanto a maioria da base não se sentir partícipe do projeto de poder do Planalto, as dificuldades vão continuar, com tendência a aumentar. Dilma dormiu bem na noite passada. Mas terá que estender a mão aos políticos aliados para ter outras noites tão vitoriosas quanto a de ontem. (DR)

Por quatro anos

O projeto de lei aprovado ontem estabeleceu uma política de reajuste do salário mínimo pelo governo federal até 2015. Seguindo o mesmo padrão utilizado no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o piso será atualizado anualmente, a partir da soma da inflação do ano anterior com a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do exercício retrasado.

Desunida em plenário, a oposição acabou facilitando a vida do governo e não conseguiu coesão para apoiar uma das duas propostas rejeitadas — a de R$ 600 e a de R$ 560. PSDB, DEM e os dissidentes de PDT e PV racharam seus votos. Assim, o destaque que previa o aumento do salário mínimo para R$ 600 acabou derrubado por 376 votos contrários à cifra, enquanto 106 deputados foram favoráveis e sete se abstiveram. O destaque que elevava o piso para R$ 560 foi rejeitado por 361 votos a 120. Houve 11 abstenções.

Imposto de Renda
Com a temperatura elevada, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) ainda tentou aprovar uma emenda que estabelecia uma política de correção da tabela do Imposto de Renda pelos próximos quatro anos baseada no índice oficial de inflação do ano anterior. A proposta acabou derrubada pelo governo federal, que pretende analisar a correção nas próximas semanas. (II e DR).


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17/02/2011 - 10h55

Veja como cada deputado votou na proposta do mínimo


A presidente Dilma Rousseff obteve na noite desta quarta-feira sua primeira vitória na Câmara mantendo o valor de R$ 545 para o salário mínimo.

O texto aprovado pelos deputados estabelece ainda a política de valorização do salário até 2015, com base na regra de aplicação da inflação mais o índice de crescimento da economia de dois anos antes.

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De acordo com o governo, um total de 47,7 milhões de pessoas recebem o salário mínimo, entre trabalhadores formais e informais (29,1 milhões) e beneficiários da Previdência (18,6 milhões).

Foram a voto na noite de ontem duas emendas propondo como valor do salário mínimo cifras maiores. Uma, do PSDB, sugeria R$ 600. Foi derrotada por 376 votos contra 106. Houve sete abstenções.

Na outra, o DEM propôs R$ 560. A proposta obteve mais votos. Mas foi igualmente derrotada: 361 a 120. Onze abstenções. O quadro abaixo mostra a votação com base nesta segunda emenda.

Veja como cada deputado votou na proposta do mínimo:


Editoria de Arte/Folhapress

Editoria de Arte/Folhapress

+ Canais



''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

17 de fevereiro de 2011

O Globo

Manchete: Dilma vence 1ª batalha na votação do mínimo
Projeto que prevê R$ 545 é aprovado, mas destaques podem aumentar valor

No primeiro teste da presidente Dilma Rousseff no Congresso, a Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite o projeto que fixa o salário mínimo em R$ 545. O texto-base passou em votação simbólica, com voto contrário apenas do PSOL. Mas a fidelidade da base aliada seria colocada à prova, ainda ontem à noite, na votação de destaques ao texto: um deles fixava o mínimo em R$ 560, e outro, em R$ 600.

Durante os debates no plenário, houve uma inversão de papéis: ex-presidente da CUT, o deputado Vicentinho (PT-SP), relator do projeto apresentado pelo governo, foi vaiado por manifestantes da Força Sindical que lotavam as galerias. E parlamentares tradicionalmente rivais da esquerda, como Ronaldo Caiado (DEM-GO), ex-presidente da UDR, foram aplaudidos ao defender um valor maior. (Págs. 1 , 3 e 4)

Projeto do governo fixa mínimo por decreto (Págs. 1 e 3)

Planalto adverte que PDT será tratado 'a pão e água' (Págs. 1 e 4)

Foto legenda: Vicentinho discursa a favor dos R$ 545, enquanto, ao fundo, Paulinho da Força protesta

Foto legenda: Ronaldo Caiado, um dos parlamentares da oposição ovacionados pelas galerias

Allan é acusado de receber mensalão

Testemunha contou à PF que ex-chefe da Polícia ganhava R$ 500 mil para proteger milícia

Em depoimento à Polícia Federal, ao qual O Globo teve acesso, uma testemunha que era informante do grupo do delegado Carlos Oliveira - um dos 30 policiais presos na Operação Guilhotina – afirma que o ex-chefe da Polícia Civil Allan Turnowski recebia R$ 500 mil mensais para proteger uma milícia de Jacarepaguá, além de R$ 100 mil para não reprimir a venda de produtos piratas no camelódromo, no Centro.

Ainda segundo essa testemunha, sob proteção do Ministério da Justiça, Allan sabia de todas as ações criminosas do grupo preso pela Polícia Federal. Turnowski alega que as denúncias são infundadas. (Págs. 1, 12 a 15 e editorial “Alemão ensina na crise policial”)

PT escolhe réu do mensalão para CCJ

Réu no processo do mensalão, por lavagem de dinheiro, o deputado João Paulo Cunha foi escolhido pelo PT para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a mais importante da Casa. O PT fatiou o mandato de dois anos: João Paulo comandará a CCJ no primeiro ano e Ricardo Berzoini no segundo. (Págs. 1 e 9)

Governo vai ampliar o Bolsa Família

A ministra Tereza Campello (Desencolvimento Social) confirmou que, como parte do plano de erradicação da miséria no país, será ampliada a cobertura do programa Bolsa Família, e que o valor dos benefícios será reajustado. (Págs. 1 e 10)

Panamericano tem rombo maior: R$ 4,3 bi

O PanAmericano, banco que foi de Sílvio Santos e hoje é do BTG Pactual e da CEF, tem rombo de R$ 4,3 bi. Apesar do socorro de R$ 3,8 bi, balanço mostra que ele saiu quase sem patrimônio da crise. Tinha só R$ 197 milhões. (Págs. 1 e 21)

Proibição de remédio altera tratamento contra obesidade (Págs. 1 e 32)

Foto legenda: Berlusconi em maus lençóis
Um trio formado pelas juízas Carmen D'Elia, Giulia Turri e Orsolina De Cristo julgará o premier Silvio Berlusconi, que disse não ter motivos para renunciar (Págs. 1 e 31)

Três mortos em protestos na Líbia

Três pessoas morreram ontem na Líbia em manifestações contra o ditador Muamar Kadafi. No Irã, governo e oposição se enfrentaram durante funeral de estudante. (Págs. 1, 28 e 29)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma enquadra PMDB e mínimo será de R$ 545
A Câmara dos Deputados aprovou o salário mínimo de R$ 545 para este ano.

Nova lei estabelece ainda que os reajustes até 2015 serão feitos por decreto presidencial, dispensando a votação no Congresso. O aumento vai se basear na inflação do ano anterior mais o índice de crescimento econômico de dois anos antes.

As emendas que previam R$ 560 e R$ 600 foram derrotadas por ampla margem. Todos os 77 deputados do PMDB presentes votaram com o governo, assim como a bancada do PSB. No PT, houve duas traições. O texto aprovado na Câmara vai ao Senado, Casa em que o Planalto tem maioria folgada. Segundo o governo, 47,7 milhões de pessoas recebem o mínimo, entre trabalhadores formais e informais(29,1 milhões), além de beneficiários da Previdência (18,6 milhões). (Págs. 1 e A4)

Foto legenda: Manifestante participa de protesto diante do Congresso.

Análise

Valdo Cruz
Presidente deixou claro que não aceitaria perder na sua 1ª votação na Câmara (Págs. 1 e A4)

Eliana Catanhêde
Com os tucanos em disputa interna, faltam estratégia e talento para oposição real. (Págs. 1 e A2)

Protesto mata 2 no Bahrein; na Líbia, 38 ficam feridos

A polícia do Bahrein cercou a praça Pearl, na capital Manama, e atacou manifestantes que exigiam a queda do premiê e do Parlamento. Desde o início dos protestos no país, há quatro dias, já são quatro os mortos. Na Líbia, confrontos já deixaram 38 feridos. Muammar Gaddafi, no poder desde 1969, prometeu aumentar salários. (Págs. 1 e Mundo, A14)

Contas de luz devem subir o dobro da meta inflacionária

Enquanto a meta da inflação para este ano é de 4,5%, o reajuste médio nas contas de luz, segundo especialistas, ficará entre 9% e 11%.
O uso de termelétricas, que tiveram de ser acionadas devido à estiagem de 2010, acrescentou despesa de R$ 1,82 bilhão às contas, valor a ser pago neste ano. (Págs. 1 e Mercado, B1)

PF suspeita de ação policial em extermínio no RJ

A Polícia Federal entregou relatório ao secretário de Segurança do Rio, em que aponta suposto envolvimento de policiais civis e militares em grupo de extermínio.
Entre os crimes estaria um atentado, que matou filho de Rogério de Andrade, acusado de chefiar a máfia dos caça-níqueis. (Pág.s 1 e C6)

Procurador-geral vai ao Supremo contra as superpensões (Págs. 1 e A7)

PB pagava a mais de mil fantasmas; lista incluía 71 mortos (Págs. 1 e A10)

Governo cede, e teles vão oferecer banda larga a R$ 30/mês (Págs. 1 e b4)

Editoriais
Leia “Cotações em alta”, sobre a elevação do preço das commodities; e
“Na cama com Berlusconi”, acerca de processo enfrentado pelo premiê italiano. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Liberação de verba cresce 441% antes de votar mínimo
Pagamento de gastos para emendas parlamentares soma R$ 653,7 milhões nos primeiros dias de fevereiro

Nos primeiros 11 dias de fevereiro, às vésperas da votação do valor do novo salário mínimo – que ocorreria ontem à noite -, o governo pagou R$ 653,7 milhões de gastos autorizados ou ampliados por meio de emendas parlamentares. O ritmo de liberação de verbas públicas nesse período aumentou 441% em relação ao mês de janeiro inteiro. Os gastos referem-se a contas pendentes de pagamento de 2010 e equivalem a 7% do saldo deixado até o último dia do governo Lula das despesas que foram objeto de emendas parlamentares. Já os 282 deputados e senadores que tiveram emendas aprovadas ao Orçamento de 2011 mas não estão mais no Congresso são alvo preferencial do corte de R$ 50 bilhões que está em preparação no governo e deverá ser detalhado na semana que vem. Elas somam R$ 3,2 bilhões. Ao todo, o volume de emendas aprovadas ao Orçamento de 2011 é de R$ 21 bilhões. Dessas, serão cortados cerca de R$ 18 bilhões. (Págs. 1 e Nacional A4)

Jorge Boeira, deputado (PT-SC)
"Sempre fui governo e defendo esse governo" (ao negar que tenha negociado seu voto)

Réu do mensalão vai presidir Comissão de Justiça da Câmara

O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) será o indicado do seu partido para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara. Ele é réu no processo em andamento no Supremo Tribunal Federal que apura o mensalão. "Ser réu não significa ser culpado", disse o petista. (Págs. 1 e Nacional A8)

Para BC, País se expandiu 7,8% em 2010, mas ritmo caiu

A economia brasileira cresceu 7,8% no ano passado, mas já rodava a um ritmo menor e mais próximo de sua capacidade no último trimestre. É o que apontou ontem o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, que em dezembro ficou praticamente estável ante novembro. No último trimestre, houve crescimento médio de 1,02% em relação ao terceiro trimestre. Isso evidencia uma aceleração no final do ano, porque o crescimento do terceiro ante o segundo semestre foi de 0,3%. (Págs. 1 e Economia B1)

- EUA questionam 'subsídios'
Os Estados Unidos cobram respostas do Brasil sobre a legalidade de mecanismos como o BNDES, programas de incentivo e isenção de impostos para a indústria nacional. (Págs. 1 e Economia B4)

Vereadores de SP congelam aumento

Sob a suspeita de aplicar norma inconstitucional para reajustar salários dos 55 vereadores paulistanos, a Mesa Diretora da Câmara Municipal decidiu congelar o aumento (de R$ 9.288 para R$ 15.013) por tempo indeterminado. O Ministério Público estudava entrar com ação de improbidade. (Págs. 1 e Cidades C1)

Ministro da Saúde amplia poderes

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, conseguiu a primeira vitória de sua gestão. Ele foi eleito presidente do Conselho Nacional de Saúde, que formula políticas e fiscaliza a administração do setor. Com isso, Padilha torna mais difícil a oposição a propostas por ele formuladas. (Págs. 1 e Vida A20)

Zap e Fipe terão índice de preço de imóveis (Págs. 1 e Economia B17)

BC avalia que auditoria do Panamericano falhou (Págs. 1 e Economia B14)

Protestos por democracia chegam à Líbia

A onda de protestos no mundo árabe chgou ontem à Líbia. O ditador Muamar Kadafi, no poder há quatro décadas, reprimiu manifestações e discursou conclamando os árabes a "marchar sobre Israel". Kadafi anunciou que vai dobrar o salário do funcionalismo. (Págs. 1 e Internacional A14)

'Não estou preocupado', diz Berlusconi sobre júri (Págs. 1 e Internacional A17)

Vida nova, com Copa e medalha
Ronaldo, com Ricardo Teixeira e Geraldo Alckmin, recebeu em SP medalha do mérito esportivo e foi convidado a integrar comitê da Copa de 2014. (Págs. 1 e Esportes E2)

Veríssimo

Acelera e freia

Como no futebol, o povo se interessa por resultados, não por contas ajustadas. Os resultados vieram com Lula, as contas ficaram para Dilma. (Págs.1 e Caderno2 D10)

Visão Global

A democracia no Egito

Os próximos tempos no Egito serão turbulentos, mas a turbulência é preferível à falsa estabilidade da autocracia, escreve Condoleezza Rice. (Págs. 1 e Internacional A18)

Notas e Informações

A trajetória do PT

Nada no Brasil mudou tanto, nessas três décadas, como a cara do próprio partido. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Exigência ambiental a linhas de energia será amenizada
O governo federal vai editar em breve um decreto para simplificar o licenciamento ambiental de empreendimentos de transmissão no país. No início do ano, a presidente Dilma Rousseff pediu rapidez no procedimento, pois os gargalos no setor começam a ameaçar o fornecimento de energia. O decreto está sendo elaborado pelos ministérios do Meio Ambiente e das Minas e Energia.

A usina de Dardanelos, no Mato Grasso, com capacidade para 300 MW, por exemplo, está pronta, mas não tem como escoar sua energia. Quase 7.000 mil km de linhas de transmissão e dezenas de subestações estão com obras atrasadas, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Grande parte devido à demora na obtenção de licenças ambientais.

A maior preocupação gira em torno das usinas do rio Madeira. Uma fonte graduada do governo federal conta que o retorno do investimento em Jirau está seriamente comprometido em função do atraso da licença para a linha que vai conectar a hidrelétrica ao Sistema Interligado. A usina já trabalha com a possibilidade de começar a operar somente em julho de 2012, com três meses de atraso. Além disso, os dois linhões que vão ligar Porto Velho (RO) a Araraquara (SP) sequer começaram a ser construídos, apesar da usina de Santo Antônio começar a operar no fim deste ano. Inicialmente, a energia será escoada por meio de linhas regionais, que têm capacidade reduzida. (Pág. 1)

STF dá ganho de causa a seguradoras

Uma disputa que se arrastava há mais de dez anos nos tribunais brasileiros teve seu desfecho ontem. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou - e editou uma súmula vinculante nesse sentido - que as seguradoras de veículos não estão obrigadas a pagar ICMS sobre a venda de automóveis com perda total, tecnicamente conhecidos como salvados de sinistros. Esses veículos ficam com as próprias empresas de seguros, que os negociam, após o pagamento da indenização aos segurados. Apesar de não haver estatísticas, calcula-se que o fim dessa disputa signifique que os cofres dos governos estaduais deixarão de receber volumes consideráveis. Por ter sido editada uma súmula vinculante, a partir de agora todos os juízes do país devem seguir o entendimento do Supremo. (Págs. 1 e E1)

Empresa reduz dependência da Embraer

Passados dois anos do auge da crise mundial, que trouxe demissões e redução da produção para o setor aeronáutico brasileiro, as empresas do segmento experimentam uma face mais positiva dos seus efeitos, em especial no que se refere à redução da dependência de seu principal cliente, a Embraer. Um exemplo é a Globo Usinagem, que conseguiu se fortalecer por meio da diversificação da carteira de clientes e acaba de fechar contratos de exportação de peças aeronáuticas para os EUA e a Bélgica.

Até 2009, o nível de dependência das empresas do setor aeronáutico era de quase 100%. Hoje, elas também fornecem para os setores de petróleo e gás, automotivo e linha branca. Segundo o Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista, de 59 empresas arroladas, 40% diversificaram as atividades e 70% retomaram o nível de produção pré-crise. (Págs. 1, B1 e B9)

Foto legenda: Lucro com centavos

A partir do Habib's, o médico Alberto Saraiva construiu um grupo de nove empresas e duas redes que faturam cerca de R$ 800 milhões. Após tentativas frustradas de expandir para China, México e EUA, o foco é o Brasil, onde investe R$ 20 milhões para vender bolinhos de bacalhau em 330 lojas. (Págs. 1 e B6)

PanAmericano ignora o passado

O balanço do PanAmericano, divulgado às 23h58 da terça-feira, não dá pistas sobre as "inconsistências contábeis" que causaram um rombo de R$ 4,3 bilhões. A nova administração ignorou o passado e não foi feita nenhuma comparação com os demonstrativos apresentados anteriormente. A equipe comandada pelo ainda diretor-superintendente do PanAmericano, Celso Antunes da Costa, optou por apresentar só o balanço de um único mês, o de dezembro de 2010.

Para cumprir a exigência regulamentar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi enviado um balanço totalmente fictício referente ao terceiro trimestre, mas que não foi assinado pela atual direção do banco.

Foi uma solução inédita. As demonstrações anteriores a novembro de 2010, inclusive as de 31 de dezembro de 2009, não tinham qualidade e confiabilidade mínimas para serem utilizadas como demonstrativos contábeis. Eram pura ficção extraídas de sistemas de informática totalmente contaminados, onde ativos insubsistentes produziam receitas inexistentes. Receitas que, aliás, eram prejuízos. Se os dados fossem levados a sério para efeito do balanço, os administradores teriam de colocar uma nota de rodapé alertando que aquelas informações não podiam ser consideradas como expressão da situação do banco. (Págs. 1, D1 e D3)

Petróleo sobe com protestos na Líbia e Irã

As manifestações de protesto chegaram à Líbia e ao Irã e preocupam o mercado do petróleo. O barril chegou a US$ 104 em Londres. Ao contrário de Tunísia e Egito, onde os ditadores foram derrubados por manifestações populares, os dois países são grandes produtores. Na Líbia, governada por Muamar Gadafi há quatro décadas, os manifestantes convocaram para hoje um "dia de fúria". Ontem, no Irã e na Líbia, manifestantes entraram em choque com forças de segurança e grupos pró-governo.

O clima de temor se ampliou quando Israel disse que navios de guerra iranianos teriam atravessado o Canal de Suez e entrado no Mediterrâneo. A agência que administra o Canal disse que não havia recebido notificação da passagem dos navios. O governo iraniano também não confirmou a informação. (Págs. 1 e A13)

Águas-vivas ameaçam a pesca e o turismo

Em duas décadas, a população de medusas - as águas-vivas - cresceu de forma geométrica e se tornou uma séria ameaça à indústria da pesca, ao turismo e à infraestrutura marinha.

Morrem mais pessoas queimadas por águas-vivas que em ataques de tubarão. Elas são um perigo também para a infraestrutura marinha. Em 2008, a usina nuclear Diablo Canyon, na Califórnia, teve as operações afetadas após centenas de medusas do tamanho de bolas de basquete entupirem os dutos de um de seus reatores. Quando um ecossistema é dominado por medusas, os peixes desaparecem. "Isso já aconteceu", diz Antonio Carlos Marques, do Instituto de Biociências da USP. "Ao longo dos anos 80 e 90, a explosão de águas-vivas no Mar Cáspio levou à bancarrota a indústria pesqueira de anchovas". A teoria mais forte para explicar essa proliferação é a do desequilíbrio ambiental. Décadas de pesca predatória retiraram de cena os grandes peixes, seus predadores naturais.

Uma espécie comum no Nordeste brasileiro apareceu no Golfo do México anos atrás e os cientistas suspeitam que seus pólipos foram transportados em plataformas de petróleo. Dessa forma, uma explosão de medusas pode ocorrer no Brasil, dado o aumento das prospecções na costa brasileira. (Págs. 1 e B14)

Gaia Energia, do grupo Bertin, deixa sociedade na usina de Belo Monte (Págs. 1 e B7)

Indústria sofre com a alta dos metais preciosos (Págs. 1 e B10)

Armínio diz que BC deveria elevar os juros em 0,75 ponto (Págs. 1 e C8)

Fim do Rodoanel amplia riscos

Além da ameaça à fauna e à flora da Serra da Cantareira, especialistas alertam que o trecho norte do Rodoanel poderá aumentar o risco de enchentes na capital. (Págs. 1 e A16)

Energia nuclear atrai a Rolls-Royce

Planos do governo para construir pelo menos mais de quatro usinas nucleares até 2030 atraem o interesse da britânica Rolls-Royce, que já atua no Brasil nas áreas de serviços, energia, aeroespacial e marítima (Págs. 1 e B7)

Plástico 'inteligente'

Universidades, centros de pesquisa e grandes empresas como Dupont, Dow e Braskem investem na produção de embalagens plásticas
“inteligentes”. (Págs. 1 e B8)

Defensivos batem recorde

Em 2010, a indústria de defensivos teve o melhor ano de vendas de sua história no país. O setor faturou US$ 7,24 bilhões, 9% mais que em 2009. A expectativa para este ano é de crescimento entre 5% e 10%. (Págs. 1 e B12)

Silver Lake destina US$ 1 bi ao país

A silver Lake, uma das maiores gestoras de fundos de “private Equity” voltados para a área de tecnologia no mundo, pretende investir US$ 1 bilhão em empresas brasileiras de TI nos próximos cinco anos. (Págs. 1 e C1)

Oferta de acordo em ações do SFH

O governo federal e o Judiciário vão realizar um “mutirão” para encerrar milhares de ações que discutem contratos antigos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Os mutuários terão descontos de até 80%. (Págs. 1 e E1)

Ideias: Felipe Salto e Samuel Pessoa

Um forte ajuste fiscal, hoje, é condição necessária, mas não suficiente, para que Dilma termine o mandato de forma positiva. (Págs. 1 e A14)

Ideias: Pascal Lamy

Déficit dos EUA com a China cairia pela metade se fosse estimado com base no verdadeiro conteúdo nacional dos produtos. (Págs. 1 e A15)
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