PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, maio 10, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] CALDO MÁGIco

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNOS & ELEIÇÕES [In:] UM VALE TUDO

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A múltipla 'herança maldita' das eleições


O Globo - 10/05/2011

O termo foi criado no início do primeiro governo Lula para justificar as medidas (corretas) de corte de gastos e elevação dos juros, para defender a estabilização da economia, afetada pela natural reação do mercado ao risco da chegada do próprio PT ao Executivo federal. O dólar disparou e a inflação foi atrás, por inevitável, com a fuga de investidores diante da proximidade da chegada ao poder de um grupo político conhecido pela defesa de medidas radicais como calotes nas dívidas externa e interna, corte de juros por decreto, aumento desregrado de gastos públicos, entre outros delírios.


A primeira reação defensiva do partido e do ainda candidato Lula, diante dos efeitos do próprio veneno, foi, antes da fase final da campanha, em meados de 2002, se comprometerem, na Carta ao Povo Brasileiro, com as regras de uma economia de mercado, sem quebra de contratos e atentados à ordem jurídica. Foi um avanço, mas não o suficiente para conter a fuga de capitais e a remarcação de preços em função da disparada do dólar. Engendrou-se, então, a desculpa da "herança maldita" dos tucanos, para justificar uma política econômica oposta a tudo que o PT e o já presidente da República pregaram.

A ironia é que o termo serve muito bem para designar a relação de problemas deixados por Lula para sua candidata vitoriosa, Dilma Rousseff, com a peculiaridade, também irônica, de a presidente, ministra nos oito anos dos dois mandatos petistas, ser coautora da agenda de dificuldades. No plano macroeconômico, restou para Dilma administrar uma enorme pressão inflacionária, causada basicamente pelo excesso de gastos feitos em 2009 e 2010, com o objetivo declarado de compensar a pressão recessiva decorrente da crise mundial, mas com a intenção oculta de eleger a ministra.

Reportagem do GLOBO acrescentou a esta herança um rastro de obras inacabadas, malfeitas ou sequer iniciadas, e que serviram apenas de palanque para o presidente Lula fazer campanha eleitoral. Na época, era previsível que a falta de limites com que o presidente se lançou à campanha iria prejudicar muito eleitor ingênuo. Fez-se comício em assinatura de contrato, lançamento de pedra fundamental, até em visita a canteiro de obras. A reportagem listou alguns exemplos lapidares de manipulação de obras públicas com objetivo eleitoreiro: no Piauí, o hospital da universidade federal no estado, palco de ensurdecedora fanfarra na campanha petista, não funciona por falta de funcionários; um trecho da ferrovia Norte-Sul, anunciado para ser completado em 20 de dezembro, continua na mesma até hoje; projetos de saneamento e habitação popular para Campo Grande, Mato Grosso do Sul, "inaugurados" na campanha, ainda estão nas pranchetas. Há, ainda, conjuntos habitacionais inaugurados de fato, mas que, pouco depois de entregues, começaram a apresentar graves falhas de construção. Esta herança deveria ensinar ao eleitor a se precaver quando um governo investe com vigor, sem nada temer por se sentir ungido por alta popularidade, para eleger alguém a qualquer preço.

Serve também de peça pedagógica para a Justiça, por ela não ter feito cumprir a legislação existente a fim de impedir uma disputa desigual em campanha entre situação e oposição. Os tribunais parecem ter temido os índices de aprovação do governo. Erro grave.

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ITAIPU BINACIONAL [In:] DINHEIRO SAINDO PELAS TURBINAS

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Itaipu: caridade de R$ 5 bilhões


Autor(es): Claudio J. D. Sales
Correio Braziliense - 10/05/2011

Presidente do Instituto Acende Brasil (www.acendebrasil.com.br)


Em tempo de aperto fiscal, observamos, de um lado, o governo dizer que precisa cortar R$ 50 bilhões do Orçamento. De outro, vemos o mesmo governo tomar decisões que nos levam à conclusão de que há dinheiro sobrando a ponto de fazer uma caridade adicional ao Paraguai que custará R$ 5 bilhões ao Brasil.

Se acompanharem o parecer favorável da senadora Gleisi Hoffman, aprovado na Comissão de Relações Exteriores, nossos senadores aprovarão em plenário, nos próximos dias, o Projeto de Decreto Legislativo 115/11, que altera o Tratado de Itaipu e triplica o pagamento do Brasil ao Paraguai pela cessão de energia excedente. O problema é que a senadora tem demonstrado desconhecer as bases do tratado. Se as conhecesse, não defenderia sua alteração com a ideia de “preço de mercado” para a energia gerada por Itaipu.

O Tratado de Itaipu, assinado em 1973 que deveria ser mantido até 2023, foi negociado entre Brasil e Paraguai para se chegar a arranjo justo e factível. Suas bases financeiras estão no Anexo C, em que se explicita que a tarifa da usina serviria para cobrir os custos do financiamento da sua construção, com 100% da dívida garantida pelo Tesouro brasileiro. Portanto, nada a ver com “preços de mercado”.

Aliás, se a tarifa de Itaipu seguisse a lógica de mercado, a usina não teria saído do papel porque, na época em que foi concebida, nos anos 70, não havia “mercado” para pagar pela energia que seria gerada. A falta de mercado, inclusive, obrigou que nós, brasileiros, assumíssemos em nossas contas de luz, ao longo de décadas, o custo da construção da usina, período durante o qual o Paraguai não manifestou nenhum interesse no “preço de mercado”, conceito que agora lhe é tão conveniente.

Além disso, o reajuste que a senadora Gleisi Hoffman defende, em prejuízo dos brasileiros, não diz respeito ao preço da energia de Itaipu, mas a uma parcela adicional chamada “remuneração por cessão de energia”. É fonte extra de recursos para o Paraguai. Essa confusão precisa ser interrompida porque conduz a perigoso desvirtuamento dos fatos.

O Brasil tem buscado implementar projetos de integração energética com os vizinhos. Muitos dos projetos têm sofrido abalos por causa de alterações das condições inicialmente pactuadas. A reação do governo brasileiro diante desses abalos, ao longo da última década, tem sido de “acomodação” dos pleitos, acarretando custos bilionários para consumidores, contribuintes e empresas nacionais, sejam elas estatais ou privadas.

No White Paper Energia e geopolítica: compromisso versus oportunismo (estudo disponível em ), foram examinados 11 incidentes em que intervenções ou pleitos de nossos vizinhos alteraram as condições originalmente pactuadas em contratos ou tratados. O impacto acumulado até agora de tais alterações foi de perdas de cerca de R$ 6,7 bilhões para o Brasil.

A elevação da remuneração da energia de Itaipu para o Paraguai engrossa a lista de “acomodações” que têm sido acolhidas de forma incompreensível pelo governo brasileiro, muitas vezes com apoio de parlamentares. E é uma “acomodação” por motivos políticos, sem justificativas econômicas ou sociais.

Mas o Senado Federal ainda tem a chance de corrigir o erro dos deputados que aprovaram a alteração do Tratado na Câmara. O Projeto de Decreto Legislativo 115/11 deverá ser votado no plenário do Senado na próxima semana.

A senadora Gleisi Hoffman tem afirmado que “não se trata de caridade, mas de inteligência” aumentar a remuneração ao Paraguai. Com o respeito que a senadora merece, discordo da primeira parte de sua visão: a aprovação da alteração do Tratado de Itaipu é ato de caridade de R$ 5 bilhões porque não há razão para ceder às pressões paraguaias. Mas concordo com a segunda parte: é ato de inteligência sim. Inteligência dos parlamentares paraguaios, que defendem os interesses dos eleitores, ao contrário do que fizeram vários dos nossos deputados federais que cederam sem exigir nenhuma contrapartida.

Na condição de observatório do setor elétrico, o Instituto Acende Brasil passará a acompanhar uma lista com todos os deputados federais e senadores que votarem a favor do aumento para o Paraguai, ao custo de bilhões tirados dos bolsos brasileiros. E confrontará essa lista com os posicionamentos e votações futuras dos parlamentares que se dizem preocupados com o custo de energia para os consumidores e com a falta de recursos públicos para nossas necessidades. Afinal, está ou não sobrando dinheiro para caridades com países vizinhos?

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PETROBRAS [In:] O COMBUSTÍVEL DA INFLAÇÃO

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INFLAÇÃO FAZ GOVERNO PRESSIONAR PETROBRAS A BAIXAR A GASOLINA

Posto de chapa branca



Autor(es): agência o globo: Mônica Tavares e Ramona Ordoñez
O Globo - 10/05/2011

Ministro diz que governo vai usar a BR para forçar queda nos preços dos combustíveis e deter inflação

Ogoverno decidiu utilizar a BR Distribuidora - subsidiária da Petrobras que tem cerca de 7 mil postos no Brasil (18% do total de revendedores) e 47,8% do volume de combustíveis vendido - para forçar a queda dos preços dos combustíveis aos consumidores finais. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem ao GLOBO que o objetivo será acirrar a competição, em um ambiente que, para ele, está passando por um processo de cartelização. Ainda assim, o ministro garantiu que preços do etanol começaram a cair ontem, refletindo o fim da entressafra da cana-de-açúcar. O etanol é o principal foco de pressão individual sobre a inflação nos últimos meses. Tem reflexo ainda no preço da gasolina, que, no Brasil, é comercializada com 25% de álcool combustível.

- O governo vai pressionar a BR Distribuidora, da Petrobras, para baixar o custo, ela tem uma cadeia de postos. Se os outros (revendedores) não seguirem a queda, a BR vai vender mais combustível - afirmou o ministro, sem adiantar em que fase estão as conversas com a Petrobras.
Não será a primeira vez que a estatal será usada, este ano, como instrumento para evitar a alta dos combustíveis. Na visão da empresa, a escalada acentuada da cotação do barril do petróleo no mercado internacional desde janeiro, há mais de um mês justificaria um reajuste da gasolina nas refinarias. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, fez esta ponderação mais de uma vez em público, e sofreu ataque incisivo tanto de Lobão quanto do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Prevaleceu a decisão da presidente Dilma Rousseff de segurar ao máximo o repasse. A preocupação é com a inflação. Entre janeiro e abril, o álcool subiu 31,09%, mais de nove vezes e meia a inflação acumulada no período pelo IPCA, que ficou em 3,24%. A gasolina aumentou três vezes a variação média dos preços da economia, 9,58%.

Preço nas usinas cai; nos postos, não

Lobão credita parte da alta duradoura dos preços dos combustíveis nas bombas a uma suposta formação de cartel no setor. Lembrou que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) - que agora fiscaliza não só a gasolina mas também o etanol - foi chamada a participar do combate às práticas anticompetitivas e fazer as denúncias ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O ministro garantiu que, caso sejam constatadas infrações, os postos serão multados e até fechados. Para ele, haverá redução dos preços em consequência da ação.

- Estava havendo em Brasília e na minha terra, São Luís, um cartel e eu assumi a responsabilidade de pedir à ANP que se dirigisse ao Cade para que oficialmente o governo interviesse para que este descalabro fosse resolvido.
A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis (Fecombustíveis) rebateu as críticas e classificou as declarações de "irresponsáveis e infundadas". Em nota, a entidade afirma que, se há casos comprovados de formação de cartel, "é dever do governo agir e aplicar as sanções cabíveis para todos aqueles que infringem a lei e prejudicam o mercado".
Esta semana, segundo Lobão, a sociedade já começará a verificar queda nos preços dos combustíveis.

- A partir de hoje (ontem), nós poderemos perceber nitidamente a redução dos preços do etanol na bomba.
Nas usinas, os preços do álcool hidratado e anidro (misturado à gasolina) caíram na semana passada, pela segunda semana consecutiva. O anidro foi vendido a R$1,8817 o litro, sem impostos, 20,98% menos que o valor de R$2,3815 da semana anterior. Já o hidratado ficou 20,35% mais barato: o preço foi de R$1,3374 na semana anterior para R$1,0652.

presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda, também prevê que a redução chegue aos postos esta semana. Ele diz que o recuo nos preços das usinas leva em torno de três semanas para chegar às bombas, por causa da logística e dos estoques em poder das distribuidoras e dos postos revendedores.

- Muitos postos começaram hoje (ontem) a receber álcool com alguma redução de preços. Então, só a partir desta semana é que podem começar a cair nas bombas - disse Miranda.

o Rio, no posto Jurema (bandeira BR), na Tijuca, o gerente Flavio Calafara disse que recebeu ontem gasolina com o preço normal. Ele acredita que amanhã ou quinta-feira receberá o combustível com preços menores. Com os altos preços, seu movimento caiu cerca de 15%. Já no posto Modelo (Shell), em Botafogo, a gasolina deverá ficar mais em conta a partir de amanhã, quando haverá entrega de combustível. Ontem, o litro da gasolina custava R$3,099, e do etanol, R$2,499.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


10 de maio de 2011

O Globo

Manchete: Inflação faz governo pressionar Petrobras a baixar a gasolina
Ministro Lobão diz que BR será usada para forçar a queda dos preços

Para segurar a inflação, o governo decidiu usar a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, para forçar a queda dos preços dos combustíveis aos consumidores. O ministro Edison Lobão disse que a pressão sobre a BR, que tem 7 mil postos no Brasil (18% do total) e controla 47,8% do volume de combustíveis vendidos, tem como objetivo acirrar a competição, em um setor que, para ele, vive um processo de cartelização. "O governo vai pressionar a BR para baixar o custo. Se os outros (revendedores) não seguirem a queda, a BR vai vender mais", disse Lobão. Entre janeiro e abril, o álcool subiu 31 % e a gasolina, 9,58%. A federação que representa os donos de postos classificou as declarações de Lobão de "irresponsáveis e infundadas". Nas usinas, os preços de álcool hidratado e anidro (misturado à gasolina) caíram na semana passada, pela segunda vez consecutiva, mas a queda ainda não chegou ao consumidor. (Págs. 1 e 19)

Metade dos brasileiros já gasta mais do que ganha

Com a ampla oferta de crédito, 53% dos brasileiros gastaram mais do que receberam no ano passado. O gasto médio mensal do consumidor foi de R$ 2.171, enquanto a renda não passou de R$ 2.146. A situação não era registrada desde 2005. Nos primeiros quatro meses de 2011, os consumidores pagaram R$ 54 bi só com juros de financiamentos. (Págs. 1 e 20)

Na companhia de Uruguai, Argentina e Venezuela...

Enquanto a inflação no Brasil já estourou o teto da meta fixada, de 6,5%, em países da América Latina, como México, Chile, Colômbia e Peru, a variação de preços em 12 meses ainda não chegou a 4%. O Brasil só perde na região para Argentina, Venezuela e Uruguai. Especialistas culpam a demora do governo de elevar os juros e corte de gastos insuficiente. (Págs. 1 e 21)

Homicídios dolosos tem queda de 17,7% no Rio em um ano (Págs. 1 e 17)

Mais 2 ministros recebiam diárias indevidamente
Além da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, Paulo Bernardo (Comunicações) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) receberam diárias por folgas em suas cidades. A CGU decidiu que Ana terá de devolver o dinheiro. Os outros devem fazer o mesmo. (Págs. 1 e 5)

Ministério cede mais para aprovar o Código Florestal

O Ministério do Meio Ambiente já aceita abrir mão do reflorestamento de 23 milhões de hectares de reserva legal desmatados ilegalmente no país, dentro de um acordo para votar o projeto do Código Florestal na Câmara dos Deputados, hoje ou amanhã. A área corresponde a cinco vezes o tamanho do Estado do Rio. O texto autoriza os produtores a somar a Área de Preservação Permanente (APP) com a reserva legal. (Págs. 1 e 4)

Clínica da Família não acha médicos

Uma das Organizações Sociais que asumiram unidades de saúde municipais está oferecendo até R$ 15 mil para médicos dispostos a atuar nas Clínicas da Família. O sindicato da categoria diz que há desinteresse devido à necessidade de dedicação exclusiva (Págs. 1 e 15)

As revelações de Mano para 2014

A seleção já tem esquema tático para a Copa de 2014. Sob aplausos de Carlos Alberto Parreira e Zagallo, o técnico Mano Menezes garantiu que o Brasil atuará no 4-3-3. Os três participaram do seminário sobre o Mundial, promovido pelos jornais o GLOBO e "Extra", Mano disse ainda que a lista para a Copa América terá "pouquíssimas surpresas", Zagallo afirmou que Ronaldinho não tem condições de jogar na seleção. (Págs. 1 e Caderno Esportes)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Depressão e álcool tiram mais anos de vida do brasileiro
Transtornos psiquiátricos lideram lista de males crônicos que provocam incapacitação física, perda do bem-estar e morte

Os transtornos psiquiátricos lideram a lista das doenças crônicas responsáveis por anos de vida perdidos no país, mostram estudos sobre o Brasil publicados no periódico médico "Lancet".
Ano perdido é um conceito de 'saúde pública mais abrangente, que leva em conta não apenas as mortes causadas pela doença, mas o fardo social que ela representa em incapacitação e perda de qualidade de vida. (Págs. 1 e Saúde C12)

Análise

Saúde mental é uma área em que o SUS é vulnerável, escreve Hélio Schwartsman. (Págs. 1 e Saúde C12)

'Interventora' petista tentará abafar crise na área da Cultura

O governo nomeou uma "interventora" no Ministério da Cultura para conter disputas e preservar a ministra Ana de Hollanda, alvo de críticas, acentuadas com o uso de diárias em fins de semana sem agenda.

A secretária nacional de Cultura do PT, Morgana Eneile, se tornou assessora especial. (Págs. 1 e Poder A4)

Sobrinha da ministra, Bebel Gilberto teve autorização do MinC para captar R$ 1,9 milhão para turnê. (Págs. 1 e Poder A4)

Foto legenda: Em terra

Na ilha de Lampedusa (Itália), guardas recebem refugiados vindos da Líbia; outros imigrantes disseram que helicóptero da Otan negou-lhes ajuda. (Págs. 1 e Mundo A13)

Paquistão critica ação 'unilateral' americana

Um dia após Barack Obama sinalizar que houve apoio interno à presença de Osama bin Laden no Paquistão, o premiê Raza Gilani disse que novas ações como aquela trariam "risco de sérias consequências".
O premiê negou "cumplicidade" de seu país e prometeu investigar como Bin Laden pôde viver cinco anos em Abbottabad, próximo à academia do Exército, e se o terrorista se escondeu numa rede de cavernas antes de refugiar-se na cidade em que morreu. (Págs. 1 e Mundo A11 e A12)

Foto legenda: Enfim

Casal Toni Reis e David Harrad ao fim da cerimônia de registro de sua união, em Curitiba; parte dos cartórios do país ainda se recusa a fornecer documento. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

EUA não tinham alternativa, diz Nobel da Paz

A operação que resultou na morte de Osama bin Laden foi o que restou para os EUA diante da recusa do terrorista a se entregar para ser julgado, disse à Folha a ativista iraniana Shirin Ebadi, Nobel da Paz de 2003.

Ebadi, que vem ao Brasil em junho, afirmou, porém, que nada justifica a tortura em Guantánamo. (Págs. 1 e Mundo A12)

Síria é acusada de usar estádios para prender ativistas

Ativistas de direitos humanos afirmam que as forças de segurança da Síria estão usando estádios de futebol para prender quem protesta contra o regime.

Para conter manifestações, o governo corta comunicações e energia em várias cidades. Após sete semanas, a estimativa é de 800 mortos. (Págs. 1 e Mundo A13)

Editoriais

Leia "Caldeirão eleitoral", sobre doações ocultas nas campanhas, e
"Prejuízo federativo", que questiona projetos de plebiscitos para desmembrar o Pará. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Governo quer abater dívida rural de quem reflorestar

Proposta pode reduzir débitos em até 70% e visa a facilitar votação da reforma do Código Florestal

Em nova tentativa de acordo para votar a reforma do Código Florestal, o governo acenou ontem à noite com abatimento substancial da dívida agrícola para os produtores rurais que recuperarem áreas de preservação permanente em margens de rios e encostas, informa Marta Salomon. Projeções do governo mostram que a dívida dos produtores, estimada em R$ 80 bilhões, poderia ser reduzida em até 70% pelo mecanismo proposto. O estímulo financeiro seria calculado com base em redução de emissões de gases de efeito estufa. A cada tonelada de carbono "poupada" com o replantio de áreas, o produtor ganharia cerca de R$ 17. Estima-se que cada hectare replantado represente o corte de 90 toneladas de carbono. A votação da reforma do Código Florestal está para ser retomada hoje na Câmara. (Págs. 1 e Vida A16)


Izabella Teixeira
Ministra do Meio Ambiente

"O acordo não fere o compromisso de reduzir emissões de carbono e acolhe questões do agronegócio”. (Pág. 1)

Fusão de Sadia com Perdigão corre risco

A Procuradoria-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) emitiu parecer que ameaça a fusão Sadia-Perdigão. O órgão recomenda restrições, que podem incluir a venda de uma das duas marcas, ou a reprovação do negócio, relata a repórter Raquel Landim. Os conselheiros votarão o caso. (Págs. 1 e Economia B1)

D. Raymundo é eleito para CNBB

o arcebispo de Aparecida, d. Raymundo Damasceno, sera o novo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Substituirá d. Geraldo Lyrio. (Págs. 1 e Vida A17)

Secretário de Kassab tem 6 condenações

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), nomeou para a Secretaria de Participação e Parceria Uebe Rezeck (PMDB), réu em 93 ações em 14 anos. Ex-prefeito de Barretos, ele tem seis condenações judiciais, uma delas confirmada em segunda instância. Rezeck afirma que recorreu de todas as decisões. (Págs. 1 e Cidades C1)

Ministra terá de devolver verba de diárias

A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão de controle do governo federal, pediu que a ministra Ana de Hollanda (Cultura) devolva as diárias recebidas por dias não trabalhados no Rio, onde tem imóvel. O caso foi revelado pelo Estado. A assessoria do Ministério da Cultura informou que o pedido será acatado. (Págs. 1 e Nacional A7)

Prefeitos fazem marcha por verbas

Cerca de 4 mil prefeitos estarão hoje em Brasília para pressionar a presidente Dilma Rousseff e o Congresso por verbas. Os pedidos alcançam R$ 27,9 bilhões. (Págs. 1 e Nacional A4)

Dora Kramer

Apropriação indébita

Quando compactua com truques para arrumar suas finanças partidárias, a oposição perde autonomia para fiscalizar os governistas. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

Representatividade subvertida

A criação dos Estados de Carajás e Tapajós é financeira e institucionalmente prejudicial ao País. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Tesouro quer limitar gastos com custeio administrativo
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, defendeu a fixação, em lei, de limite para a expansão dos gastos com o custeio administrativo, que abrange passagens, diárias, material de escritório, terceirizações, reformas etc. Para ele, o crescimento dessas despesas deveria ser limitado em 2,5%, em relação ao ano anterior, mais a inflação. Esse é o critério previsto no projeto de lei em tramitação na Câmara para a expansão da folha de pessoal. Segundo Augustin, o teto para custeio administrativo poderia ser incluído no mesmo projeto. "Essa não é uma discussão especificamente do Executivo", disse ao Valor. "É também do Congresso e da sociedade, é um debate estratégico e de longo prazo".
Independentemente do projeto, o secretário disse que o governo trabalha para que, a partir deste ano, o gasto de custeio cresça menos do que a variação nominal do PIB. "Teremos uma trajetória de crescimento no ano abaixo do PIB nominal para as despesas de custeio e acima do PIB nominal para as despesas de investimento", afirmou. (Págs. 1 e A12)

Suspeitas de triangulação chinesa na AL

O crescimento expressivo de importações de produtos submetidos a sobretaxas antidumping, provenientes do Uruguai e do Paraguai, começa a levantar suspeitas entre empresários brasileiros sobre a existência de um novo esquema de triangulação para a entrada de produtos chineses no mercado brasileiro. Entre os itens que chamam mais a atenção estão cobertores, tecidos de malha, pneus e partes de calçados. Um dos exemplos é a venda de cobertores do Uruguai, que nos quatro primeiros meses de 2011 aumentou seis vezes em relação ao mesmo período do ano passado. (Págs. 1 e A3)

Bovespa cai 6,76% no ano apesar das commodities

Apesar dos bons resultados das empresas, da perspectiva de continuidade do crescimento do país e da alta das commodities, o Índice Bovespa acumula queda de 6,76% no ano. Ao mesmo tempo, na bolsa americana, o índice Standard & Poor's 500 sobe 7,05%. E mesmo em relação aos países emergentes a bolsa brasileira perde, como mostra o índice MSCI Emergentes, com alta de 0,96%.
Fatores locais impediram que as commodities puxassem o Ibovespa. Apesar da alta do petróleo tipo Brent, de 21,85% no ano, as ações preferenciais da Petrobras caem 8,92%. A Vale, com toda alta do minério de ferro, cai 6,55% no ano. Em ambos os casos, a interferência do governo nas companhias é apontada como explicação para a queda. Ao mesmo tempo, surgiram dúvidas sobre a eficácia do governo no combate à inflação e problemas na Europa. Hoje, a bolsa é considerada barata pela maioria dos analistas. (Págs. 1, D1, D2 e D4)

Foto legenda: Mais atendimento

A Beneficência Portuguesa, dirigida por Rubens de Moraes, planeja a construção de uma nova torre no São José - hospital premium criado em 2007 para que sua receita ajude a cobrir as despesas da própria Beneficência. "O repasse do governo é insuficiente", diz Moraes. (Págs. 1 e B4)

Justiça pune discriminação estética

A Justiça do Trabalho tem sido cada vez mais chamada a decidir se as companhias podem interferir na aparência de seus empregados. O Judiciário entende que elas podem ter manuais de conduta e que o descumprimento dessas orientações pode justificar demissões. No entanto, empresas que impõem exigências consideradas descabidas têm sido condenadas a pagar indenizações por "discriminação estética".
O Bradesco, por exemplo, deverá pagar R$ 100 mil por danos morais à coletividade dos trabalhadores por proibir o uso de barba a seus funcionários. A decisão, da 7ª Vara do Trabalho de Salvador, determinou ainda a retirada da norma do manual da empresa. Em outro caso, uma vendedora da C&A obteve indenização de R$ 30 mil no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ela afirma que foi demitida por ser considerada "feia e velha" para os padrões estéticos da empresa. O TST, porém, considerou legal a demissão de um funcionário do supermercado Atacadão que usava piercing. As normas da empresa proíbem o acessório. (Pàgs. 1 e D11)

Parecer impõe condições à criação da BRF

A Procuradoria do Cade concluiu um parecer favorável à compra da Sadia pela Perdigão, mas com importantes restrições. Segundo o documento, que servirá de base para o julgamento final do negócio, a BR Foods deve vender marcas e fábricas para permitir que uma concorrente tenha condições reais de competir com Sadia e Perdigão.
No texto, que não especifica marcas ou fábricas a serem vendidas, o procurador-geral do órgão antitruste, Gilvando Araújo, diz que caso a empresa não concorde com as medidas que facilitariam a concorrência, "impõe-se a reprovação da operação". Nos mercados de peru temperado congelado, chester e tender a concentração entre a Sadia e Perdigão atinge de 80% a 90%. Em carnes processadas para consumo a frio o domínio seria de 90% a 100%. (Págs. 1 e D11)

Oposição definha na Argentina e Cristina caminha à reeleição (Págs. 1 e A9)

UE quer restringir preferências
A União Europeia anuncia hoje seu plano para redução de preferências tarifárias de 171 para 80 países, entre eles o Brasil. O benefício atinge cerca de 12% das exportações brasileiras para o bloco. (Págs. 1 e A3)

Ação preventiva

Os conflitos trabalhistas que paralisaram as obras das hidrelétricas do Madeira levaram as grandes construtoras a adotar critérios mais rígidos de subcontratação de empreiteiras. (Págs. 1 e B10)

Unigel constrói fábrica

A Unigel anuncia hoje a construção de uma fábrica de ABS, no Guarujá (SP), com investimento de R$ 70 milhões. A nova unidade terá uma capacidade de 90 mil toneladas por ano da resina, usada na produção de autopeças e eletrodomésticos. (Págs. 1 e B11)

Eólicas atrasadas

Um terço dos empreendimentos eólicos, já com outorga de concessão, está com o cronograma atrasado, segundo relatório de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Págs. 1 e B11)

Colheita avança e álcool cai

A aceleração da colheita de cana no Centro-Sul, beneficiada pelo clima mais seco, ajudou a derrubar os preços do álcool. Nas usinas paulistas, o anidro, misturado à gasolina, foi negociado a R$ 1,88 o litro, baixa de 31% em relação ao recorde de abril. (Págs. 1 e B13)

Mellita aumenta produção

A multinacional de origem alemã Melitta vai investir R$ 58 milhões no Brasil neste ano. A capacidade de produção de café na fábrica de Avaré (SP) vai aumentar 30% e na unidade de papéis e acessórios, em Guaíba (RS), 10%, diz Bernardo Wolfson, presidente no país. (Págs. 1 e B14)

Coteminas estreia no campo

Coteminas, Agrícola Estreito e GFN Agrícola unem-se para criar a Cantagalo General Grains e a subsidiária de comercialização CGG Trading. A empresa nasce com 151 mil hectares de terras próprias no Mato Grosso, Goiás, Minas e Piauí. (Págs. 1 e B14)

Ideias

Delfim Netto

EUA estão longe de ter achado uma política econômica que reanime seu crescimento sem elevar o endividamento. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Luis Eduardo Assis

A grande mudança na política econômica parece ser a disposição de correr riscos maiores em relação à inflação. (Págs. 1 e A10)

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