PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

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quinta-feira, setembro 27, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] Os NUs

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''HOJE QUEM PAGA SOU EU'' *



Cidadão pagar IR de senador é ultrajante



Correio Braziliense - 27/09/2012
 

Só faltava esta: além de receberem 14º e 15º salários e não recolherem o Imposto de Renda devido, os senadores da República, agora cobrados pela Receita Federal, tentam transferir a conta para o trabalhador brasileiro, cujo direito é limitado ao 13º. É isso mesmo: querem que o Senado, custeado pelo contribuinte, assuma a dívida. Ou seja, que a União pague à União com o dinheiro dos impostos tomados dos demais cidadãos.
A vergonha é maior se considerarmos que resistem a pagar ínfima parte. Afinal, embora o privilégio subsista desde a Constituição de 1946, somente os tributos dos últimos cinco anos (de 2007 a 2011) estão sendo cobrados, pois os daí para trás já prescreveram. Basta de prejuízo para o contribuinte. Se o 14º e o 15º salários são, em si, uma aberração, passar adiante a conta do Leão é desvio mais do que condenável.
Como é igualmente inaceitável o Senado tratar os rendimentos adicionais como se fossem ajuda de custo. Ora, está óbvio o caráter remuneratório dos pagamentos. Conferir a eles natureza indenizatória é mera forma de escapar da tributação. A propósito, ressalve-se que, na Câmara, os deputados têm os salários extras descontados na fonte em 27,5%, parcela que cabe ao Fisco.
Estranha-se que os órgãos competentes jamais tenham se dado conta de tamanha irregularidade. Mais especificamente, a Receita Federal, que, rigorosa com o contribuinte comum, só agiu depois que o Correio Braziliense denunciou o injustificável privilégio e revelou o calote, em série de reportagens publicadas em março. A denúncia levou o Fisco a intimar os senadores, que passaram a pressionar a Casa para cobrir o rombo deixado por eles. Atento, o jornal trouxe à tona, ontem, o acerto interno, pelo qual o Senado começará a pagar a dívida dos políticos a partir da próxima semana.
Pressão legítima cabe à sociedade fazer. Primeiro, para que a Mesa Diretora devolva a César o que é de César, deixando aos senadores o encargo que só a eles pertence. Segundo, para que a Câmara desemperre a tramitação do projeto de decreto legislativo que extingue o 14º e o 15º salários. Aprovada pelo Senado em maio, a matéria vai sendo empurrada com a barriga pelos deputados. Por quatro vezes, faltou quórum à Comissão de Finanças e Tributação e sessões destinadas a analisar o tema terminaram remarcadas.
A procrastinação começou com a Câmara ignorando pedido para o projeto tramitar em regime de urgência. Ou o eleitor interfere, cobrando a aprovação rápida do decreto legislativo, ou terá de pagar as remunerações adicionais aos parlamentares federais pelo menos mais duas vezes: no fim deste ano e no início do próximo. Isso, na melhor das hipóteses, pois a isonomia com os trabalhadores que pagam o subsídio aos legisladores e só têm direito ao 13º é prevista em projetos mantidos na gaveta desde 2006.
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(*) Nelson Gonçalves.
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A TESE E A RETÓRICA



Dilma só reiterou posições brasileiras, avaliam especialistas


Autor(es): MATEUS COUTINHO, MÔNICA REOLOM
O Estado de S. Paulo - 27/09/2012
 


Apesar das fortes críticas aos países desenvolvidos, o discurso da presidente Dilma Rousseff não surpreendeu, segundo especialistas. Na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, na terça-feira, a presidente se valeu dos mesmos argumentos econômicos usados na ONU em setembro de 2011. Na ocasião, ela defendeu a indústria nacional e criticou as medidas adotadas por países desenvolvidos na solução da crise de 2008. "Houve a reiteração das posições brasileiras. Ao citar as medidas protecionistas como legítima defesa comercial, Dilma se direcionou ao público interno", afirma o ex-embaixador e consultor de negócios Rubens Barbosa.
Para Carlos Thadeu de Freitas, chefe do Departamento de Economia da Confederação Nacional do Comércio, a discussão entre medidas protecionistas dos países emergentes e a emissão de moedas pelos países desenvolvidos deveria ser feita no âmbito dos organismos multilaterais, especialmente o G-20.
As decisões dos Estados Unidos e do Brasil buscam exclusivamente o benefício próprio, segundo Barbosa. "Os países desenvolvidos aplicam medidas porque acreditam que elas vão permitir a volta do crescimento. O Brasil, por sua vez, está tomando outras medidas para contrabalançar."
O professor Fernando Holanda Barbosa, da Escola de Pós-graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), considera que os comentários de Dilma focaram nos consumidores e empresários brasileiros e serviram para justificar decisões implementadas na gestão econômica. "Mas as palavras da presidente são retóricas, pois não terão força para mudar as decisões adotadas pelos bancos centrais dos EUA e pela zona do euro."
Por outro lado, a injeção de moeda estrangeira na economia pode ser positiva para o País, explica o vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. "Se os governos não injetarem liquidez na economia, a tendência é ter crescimento menor. Isso significa menos importação e a cotação de commodities diminui." Castro lembra que as commodities representam 70% das exportações brasileiras./COLABOROU RICARDO LEOPOLDO

''MEU URSINHO BLAU BLAU DE BRINQUEDO..." *



Deputado não quer Ted indicado para menores

Autor(es): ANNA BEATRIZ LISBÔA e PRISCILLA OLIVEIRA
Correio Braziliense - 27/09/2012

Protógenes Queiroz disse que só levou o filho de 11 anos ao cinema porque material de divulgação não deixa claro conteúdo adulto da comédia. O ministro da Justiça explicou que a classificação indicativa pode ser alterada
Para Tiago Roberto, o longa-metragem não deveria ser recomendado para quem tem menos de 18 anos
O deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB–SP) protocolou ontem no Ministério da Justiça pedido para mudar a classificação indicativa do longa-metragem Ted, em cartaz nos cinemas. Ele quer que o filme seja recomendado apenas para maiores de 18 anos. O parlamentar expressou sua revolta com a comédia — não recomendada para menores de 16 anos — depois de assistir ao filme com o filho de 11 anos.
Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, qualquer pessoa que se sentir desconfortável com a classificação determinada para uma obra artística poderá apresentar à Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao ministério, um requerimento pedindo a revisão da faixa etária sugerida.
Depois que o deputado publicou no Twitter que queria ver o filme censurado, o caso ganhou repercussão nas redes sociais.
Queiroz propôs a campanha #foraFilmeTED e disse que acionaria "os meios legais" para "impedir que o lixo do filme infantojuvenil Ted seja exibido nacionalmente e apurar responsabilidades". No entanto, o deputado garante que não era intenção dele promover a censura do filme. "Foi uma manifestação de indignação, me surpreendi com as proporções que tomou".
No centro da polêmica está um ursinho de pelúcia que bebe, fuma maconha, participa de cenas de sexo e fala muitos palavrões. O parlamentar acredita que a classificação indicativa deveria desaconselhar o filme para menores de 18 anos. "Ted consome drogas e participa de orgias. Há cenas depreciativas em relação à mulher, envolvendo o personagem. Isso não é adequado para adolescentes, muito menos para crianças", declarou, apesar de ter levado o filho de 11 anos ao cinema.
O deputado se justificou dizendo que o material de divulgação do longa-metragem não deixa claro o conteúdo adulto do filme. "Analisei o cartaz, a sinopse e o texto não explica nada. Até incentiva crianças a assistir quando fala que o ursinho de estimação ganhou vida por um desejo que o personagem teve na infância", argumenta o deputado. Para ele, o título também deveria ser revisto por não evidenciar o comportamento "irresponsável" do personagem principal. Por isso, levou o filho ao cinema, mesmo sabendo que a classificação indicativa do filme não recomenda a exibição para menores de 16 anos. "É como se eu fosse assistir Branca de Neve e os sete anões e a Branca de Neve fosse uma prostituta."
Ao sair de uma sessão de Ted, a funcionária pública Marta de Souza, de 53 anos, ficou incomodada com a maneira como o filme mistura os universos infantil e adulto. "Você conhece algum ursinho — que é um símbolo infantil — que bebe, fuma e cheira cocaína? O filme mostra coisas ilícitas como se fossem naturais. Se soubesse, não teria visto". Reclamou.
O estudante Tiago Roberto, 26 anos, acredita que a classificação indicativa do longa-metragem deveria ser a de não recomendado para menores de 18 anos. "Pelas cenas, não é adequado para adolescentes. O urso usa drogas o tempo todo, tem cenas de sexo", pontua.
O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, também entrou na polêmica. Disse ontem que a censura é proibida no Brasil e que não cabe ao Ministério da Justiça fazer qualquer tipo de intervenção referente à exibição de Ted. "A Constituição Federal garante a liberdade plena dos cidadãos e, portanto, não cabe ao Ministério da Justiça censurar nada. Nosso papel é apenas fazer a classificação indicativa de todo conteúdo vinculado nos cinemas e na televisão", explicou Cardozo.
"A análise sobre a indicação de idade é feita com base em critérios muito objetivos que foram discutidos com a sociedade. Há parâmetros que são analisados por técnicos competentes", explicou o ministro.
"A Constituição garante a liberdade plena dos cidadãos e, portanto, não cabe ao Ministério da Justiça censurar nada"
José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça
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Ministro defende a classificação de 16 anos para 'Ted'

Autor(es): Eduardo Rodrigues
O Estado de S. Paulo - 27/09/2012
 

Indagado sobre polêmica envolvendo deputado Protógenes, Cardozo diz que indicação"tem sido acertada"
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu nesta quarta-feira, 26, os critérios para a definição da classificação indicativa de filmes. Isso depois de o deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) dizer que ia solicitar a recomendação da exibição do filme Ted, uma comédia que mostra a amizade entre um homem e um urso de pelúcia viciado em drogas, somente para maiores de 18 anos. O filme está indicado para maiores de 16 anos.
"Censura é algo que não se admite no estado de direito e a Constituição não nos permite fazer isso. O órgão de classificação do ministério realiza um trabalho com parâmetros e critérios extremamente técnicos, mas quem se sentir incomodado com determinado produto pode solicitar uma revisão da classificação", disse o ministro.
Cardozo ressaltou ainda não ter visto o filme em questão. Mas acrescentou confiar na metodologia do órgão de classificação que, segundo ele, "tem sido sempre acertada".
Atualmente, os critérios da classificação etária são definidos com base em pesquisas e debates, respeitando a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A ideia é apenas orientar o público sobre o conteúdo de programas de TV, filmes e DVDs, informando as faixas etárias a que não são recomendados. Não há veto à veiculação nem interferência no conteúdo.
Jogos e tablets. Desde o início de setembro, jogos eletrônicos, de interpretação (RPG) e aplicativos vendidos ou baixados gratuitamente na internet no Brasil deverão também apresentar classificação indicativa. Em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) também foi aberto neste mês um edital para desenvolvimento de aplicativos para tablets e smartphones, com alerta de classificação indicativa.

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(*) Absyntho (banda).
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STF. NERVOS DE AÇO



Revisor também condena Jefferson

Revisor condena Jefferson

Autor(es): Evandro Éboli
O Globo - 27/09/2012
Para Lewandowski, delator do mensalão é réu confesso de corrupção passiva

BRASÍLIA 
O revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, condenou o presidente do PTB e delator do esquema Roberto Jefferson por corrupção passiva por ter recebido R$ 4,5 milhões no início do governo Lula. O revisor condenou pelo mesmo crime os também ex-deputados Romeu Queiroz (PTB-MG) e José Borba (ex-PMDB-PR), à época, líder do partido. Lewandowski, porém, absolveu os três da prática de lavagem de dinheiro por entender que não tinham conhecimento da origem ilícita dos recursos. O tesoureiro do PTB no período, Emerson Palmieri, foi inocentado pelo revisor dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ao contrário do veredicto do relator, Joaquim Barbosa.
Para Lewandowski, Jefferson é réu confesso e, em seu depoimento, além de assumir o recebimento dos recursos, recusou-se a dizer a quem teria repassado o dinheiro. Assim, entende o revisor, o petebista buscou fugir da imputação de lavagem de dinheiro.
- É confissão peremptória - disse o revisor. - O réu recebeu elevadíssima soma de dinheiro em espécie alegadamente para seu partido, não se podendo excluir que ele tenha se apropriado de parte dos recursos, sobretudo porque não deu conta do destino final destes. Roberto Jefferson assumiu sozinho a responsabilidade dos fatos, excluindo Palmieri ou qualquer outra pessoa, e recusou-se a informar o destino dos valores recebidos.
apartamento para ex-namorada
Para Lewandowski, é incontroversa a existência do acordo entre os partidos, PT e PTB, assim como os repasses.
- O acordo entre os partidos (PT e PTB) foi pactuado verbalmente. E valeu-se, o PTB, para receber as verbas de mecanismos escusos, ou seja, por meio de maletas que continham notas que passavam a cifra de milhões de reais, ou ainda mediante saques efetuados por interpostas pessoas sem que jamais tenha ficado claro o real destinatário do numerário assim repassado.
O revisor chegou a citar que parte dos recursos do PTB destinou-se à compra de um apartamento para Patricia Chaves, que teve uma relação amorosa com o então presidente do partido, José Carlos Martinez.
- O processo penal é rico em detalhes, é cheio de vida. Mostra que esse dinheiro advindo desse esquema ilícito não se destinou apenas a financiamento de contas de campanhas, ao pagamento de débitos resultantes dos embates eleitorais, e nem a uma suposta compra de votos, mas se prestou inclusive a amparar uma ex-namorada - disse Lewandowski.
O revisor concluiu também que José Borba, hoje prefeito de Jandaia do Sul (PR) e filiado ao PP, recebeu vantagem indevida, já que era parlamentar. Lewandowski o absolveu da lavagem.
- Ninguém que receba propina o faz à luz do dia. Ninguém passa recibo de corrupção - argumentou Lewandowski, lembrando que Borba foi pessoalmente à agência do Banco Rural receber o dinheiro, mas recusou-se a assinar qualquer documento pelo recebimento do dinheiro.
Borba chegou a negar em depoimento que recebeu. Foi preciso que Simone Vasconcelos, diretora da agência SMP&B, fosse de Belo Horizonte a Brasília para sacar o dinheiro no Banco Rural e entregá-lo ao então parlamentar, que passou horas na agência aguardando a sua chegada.
Luiz Fux não teve o mesmo entendimento e fez um aparte:
- Ele (Borba) pediu que outra recebesse em seu lugar. É uma lavagem deslavada - disse Fux.
Lewandowski, ao absolver Palmieri, afirmou não ser possível deduzir que a viagem que o petebista fez a Portugal, junto com Marcos Valério e Rogério Tolentino, era para participar de reunião com a direção da Portugal Telecom.
- Esse tipo de viagem é um oba-oba. Vai todo mundo. Vai em restaurante, vai fazer compra. Ele ficou na antessala - afirmou o revisor.
Joaquim Barbosa disse que nessa viagem Marcos Valério se apresentou como o "Marcos Valério do PT, do Brasil":
- Esse senhor não tinha legitimidade para se apresentar no estrangeiro, frente a uma grande empresa, como representante de um partido político que acabava de chegar ao poder.
O revisor entendeu haver provas mais que suficientes para condenar Romeu Queiroz por corrupção passiva.
- Romeu Queiroz pede dinheiro, é articulador dos repasses de recursos para o partido e atua a mando de Roberto Jefferson.
Hoje, os demais ministros apresentam os votos sobre os políticos de PL, PP e PTB acusados de corrupção.

GREVE DOS BANCÁRIOS. QUEM PAGA OS JUROS?


Bancários encerram greve e voltam hoje ao trabalho

Valor Econômico - 27/09/2012
 

Os bancários aprovaram ontem à noite o fim da greve e devem voltar ao trabalho hoje em todo o país. Os sindicatos da categoria seguiram a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) de aprovar proposta dos sindicatos patronais.
A paralisação, iniciada no dia 18, chegou ao fim com uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que elevou para 7,5% o reajuste salarial da categoria (aumento real de 2%). Diante da proposta, a Contraf recomendou aos sindicatos regionais a aceitação das condições. Em Londrina (PR), o sindicato aprovou na manhã de ontem a proposta de reajuste da Fenaban e a volta ao trabalho, tanto nos bancos públicos como nos bancos privados.
Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 18, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais.
A greve ganhou força durante a semana passada. Enquanto a adesão foi de 5.132 agências e centros administrativos (24% das 21.713 localidades em todo o país) no primeiro dia de paralisação, esse número cresceu 77% e chegou 9.092 locais (42%) no quarto dia de greve, segundo o sindicato da categoria.
Depois de tentativas frustradas de negociação e acusações de que os bancos estariam sendo omissos, os representantes da categoria consideraram as propostas feitas na terça-feira satisfatórias e recomendaram o fim da paralisação.
Os bancários reivindicavam reajuste de 10,25% (5% de aumento real), além de piso salarial de R$ 2.416,38, participação de lucros de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, elevação para R$ 622 dos valores do auxílio-refeição, entre outros pedidos.
Os bancos ofereciam apenas reajuste linear de 6% - 0,58% acima da inflação.

DE QUE DRAGÃO ESTAMOS FALANDO?



Os dólares do 'seu' Jacques. E os de Dilma

Autor(es): Carlos Alberto Sardenberg
O Globo - 27/09/2012
 

"Seu" Jacques, conhecido da nossa família no interior de São Paulo, dono de loja de artigos variados, aplicava todas suas economias em dólar. Dólar mesmo, verdinhas, que guardava em casa. Isso faz muito tempo, dos anos 50 para os 60. Quando nós, os mais jovens, começamos a achar que entendíamos de política e economia, tentamos convencer "seu" Jacques que havia investimento melhor. Sim, admitíamos que ele, imigrante que escapara da Rússia em circunstâncias tão dramáticas quanto corajosas, sabia como fora crucial ter uma moeda aceita em qualquer lugar do mundo. Mas agora, mundo novo, dizíamos, ninguém vai sequer pensar em perseguir sua família.
Tudo bem, dizia ele, com sotaque forte, e explicava sua teoria: "Conhece alguém que ficou pobre com um monte de papel na mão? Já viu. E sabe de alguém que ficou pobre com um monte de dólares na mão?" Ou seja, dólar é risco zero. Tanto tempo depois, na era do capital financeiro, a teoria continua valendo. Reparem no dia a dia do mercado global: toda vez que algo se complica, os investidores correm para aplicar em títulos do governo americano. É papel, certo, "seu" Jacques não gostaria, mas valem verdinhas e podem ser trocados a qualquer momento.
Inversamente, quando o ambiente se acalma, os investidores globais voltam aos chamados mercados de risco - títulos do governo brasileiro, por exemplo, ações na bolsa chilena - que pagam mais no momento, embora os reais e pesos equivalentes não sejam aceitos na Sibéria, sequer aqui por perto.
Comprar os títulos do Tesouro americano é perder dinheiro. Os papéis de dez anos pagavam ontem 1,6% ao ano. A inflação americana e a mundial estão passando disso. E se você resolver trocar tudo por dólar-dólar, também vai perder dinheiro.
Como voltou a dizer a presidente Dilma, a moeda americana está sendo desvalorizada em consequência das ações do Federal Reserve, Fed, o banco central dos EUA. O Fed está simplesmente imprimindo trilhões de dólares, o tsunami monetário, para comprar papéis privados, irrigar o crédito e, assim, estimular investimentos e consumo.
Quer dizer, isso é o que dizem lá. Nosso governo aqui desconfia que o objetivo do Fed seja provocar uma valorização global de todas as outras moedas e assim encarecer as exportações de todo mundo para os EUA, enquanto barateia as exportações americanas para o mundo todo.
De fato, o dólar se desvalorizou quando o Fed anunciou seu último programa. Mas, tirante Brasília e um ou outro, o mundo bateu palmas. Ocorre que o pessoal viu nessa política um caminho para tirar os EUA da crise, o que é bom para todos.
Reparem: se tudo correr bem, as famílias americanas vão torrar algo como US$ 10 trilhões neste ano. Comprando casas, como espera o Fed, pagando serviços, mas também importando mercadorias do mundo todo, inclusive do Brasil.
Nesse caso, o real fortalecido não será problema, pois todas as demais moedas, especialmente dos emergentes exportadores de commodities, também estão se valorizando em relação ao dólar. Assim, não se altera a posição relativa dos competidores dentro do mercado americano.
Também não há problema nas exportações brasileiras para outros países, já que todos sofrem igualmente o impacto da desvalorização do dólar. Só haveria dificuldades ali onde o produto brasileiro compete com o americano - mas isto é muito pouco. O governo brasileiro, por exemplo, está dando incentivos para a montagem de iPhones no Brasil. Ora, não existe um iPhone sequer fabricado nos EUA. Lá eles fazem o projeto, o desenho, o software, o marketing.
Já perceberam, não é mesmo? Há, sim, um país que ganha competição nessa história toda, a China, que mantém sua moeda alinhada ao dólar. (OK, os chineses têm permitido a valorização do yuan, mas lentamente e interrompida toda vez que há algum stress.) E é com os chineses que os manufaturados brasileiros (iPhones incluídos) têm que concorrer nos EUA, no mundo todo e inclusive aqui no Brasil.
Por que a presidente Dilma não reclama da China? Nesse caso, aliás, seria de interesse do Brasil associar-se aos EUA na bronca com os chineses na Organização Mundial do Comércio. Ou será que o pessoal em Brasília ainda acha que a China é aliada nessa ação, digamos, "anti-imperialismo"?
Por outro lado, o Banco Central brasileiro continua comprando dólares e engordando as reservas. São dólares desvalorizados, mas "você não vai ficar pobre com isso", diria seu Jacques.

A TEORIA DO VALE TUDO



A teoria política da corrupção

Autor(es): Demétrio Magnoli
O Estado de S. Paulo - 27/09/2012
 

Nos idos de 2005 o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos formulou o discurso adotado pelo PT em face do escândalo do mensalão. O noticiário, ensinou, constituiria uma tentativa de "golpe das elites" contra o "governo popular" de Lula. No ano passado o autor da tese assumiu a presidência da Casa de Rui Barbosa, cargo de confiança subordinado ao Ministério da Cultura. É nessa condição que, em entrevista ao jornal Valor (21/9), ele reativa sua linha de montagem de discursos "científicos" adaptados às conveniências do lulismo. Desta vez, para crismar o julgamento do mensalão como "julgamento de exceção" conduzido por uma Corte "pré-democrática".
A entrevista diz algo sobre o jornalismo do Valor. As perguntas não são indagações, no sentido preciso do termo, mas introduções propícias à exposição da tese do entrevistado - como se (oh, não, impossível!) jornalista e intelectual engajado preparassem o texto a quatro mãos. Mas a peça diz uma coisa mais importante sobre o tema do compromisso entre os intelectuais e o poder: o discurso científico sucumbe no pântano da fraude quando é rebaixado ao estatuto de ferramenta política de ocasião.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) narraram uma história de apropriação criminosa de recursos públicos e de fabricação de empréstimos fraudulentos pela direção do PT, que se utilizou para tanto das prerrogativas de quem detém o poder de Estado. Wanderley Guilherme, contudo, transita em universo paralelo, circundando o tema da origem do dinheiro e repetindo a versão desmoralizada da defesa: "O que os ministros expuseram até agora é a intimidade do caixa 2 de campanhas eleitorais (...). Isso eles se recusam a discutir, como se o que eles estão julgando não fosse algo comum (...), como se fosse algum projeto maligno".
Wanderley Guilherme não parece incomodado com a condenação dos operadores financeiros do esquema, mas interpreta os veredictos dos ministros contra os operadores políticos (ou seja, os dirigentes do PT) como frutos de um "desprezo aristocrático" pela "política profissional". O dinheiro desviado serviu para construir uma coalizão governista destituída de um mínimo de consenso político, explicou a maioria do STF. O cientista político, porém, atribui o diagnóstico a uma natureza "pré-democrática" de juízes incapazes de compreender tanto os defeitos da legislação eleitoral brasileira quanto o funcionamento dos "sistemas de representação proporcional", que "são governados por coalizões das mais variadas".
O núcleo do argumento serviria para a defesa de todo e qualquer "mensalão". Os acusados tucanos do "mensalão mineiro" e os acusados do DEM do "mensalão de Brasília" estão tão amparados quanto os petistas por uma concepção da "política profissional" que invoca a democracia para justificar a fraude do sistema de representação popular e qualifica como aristocráticos os esforços para separar a esfera pública da esfera privada. A teoria política da corrupção formulada pelo intelectual deve ser lida como um manifesto em defesa de privilégios de impunidade judicial do conjunto da elite política brasileira.
Mas, obviamente, o argumento perde a força persuasiva se for lido como o que, de fato, é. Para ocultar seu sentido, conferindo à obra uma coloração "progressista", Wanderley Guilherme acrescenta-lhe uma camada de tinta fresca. A insurreição "aristocrática" do STF contra a "política democrática" derivaria da rejeição a uma novidade histórica: a irrupção da "política popular de mobilização", representada pelo PT. A Corte Suprema estaria "reagindo à democracia em ação" por meio de um "julgamento de exceção", um evento singular que "jamais vai acontecer de novo".
É nesse ponto do raciocínio que a teoria política da corrupção se transforma na corrupção da teoria política. Uma regra inviolável do discurso científico, explicou Karl Popper, é a exigência de consistência interna. Um discurso só tem estatuto científico se estiver aberto a argumentos racionais contrários. Quando apela à profecia de que os tribunais não julgarão outros casos com base na jurisprudência estabelecida nos veredictos do mensalão, Wanderley Guilherme embrenha-se pela vereda da fraude científica. A sua hipótese sobre o futuro - que, logicamente, não pode ser confirmada ou falseada - impede a aplicação do teste de Popper.
Há duas leituras contrastantes, ambas coerentes, sobre o "mensalão do PT". A primeira acusa o partido de agir "como os outros", entregando-se às práticas convencionais da tradição patrimonial brasileira e levando-as a consequências extremas. O diagnóstico, uma "crítica pela esquerda", interpreta o extenso arco de alianças organizado pelo lulismo como fonte de corrupção e atestado da falência da natureza transformadora do PT. A segunda acusa o partido de operar, sob o impulso de um projeto de poder autoritário, com a finalidade de quebrar os contrapesos parlamentares ao Executivo e se perpetuar no governo. A "crítica pela direita" distingue o "mensalão do PT" de outros casos de corrupção política, enfatizando o caráter centralizado e as metas de longo prazo do conjunto da operação.
A leitura corrompida de Wanderley Guilherme forma uma curiosa alternativa às duas interpretações. Seu núcleo é uma celebração da corrupção inerente à política patrimonial tradicional, que seria a "política profissional" nos "sistemas de representação proporcional". Seu verniz aparente, por outro lado, é um elogio exclusivo da corrupção petista, que expressaria a "irrupção da política de mobilização popular" e a "democracia em ação". Na fronteira em que o pensamento acadêmico se conecta com a empulhação militante, o paradoxo pode até ser batizado como dialética. Contudo mais apropriado é reconhecê-lo como um reflexo especular da fotografia na qual Paulo Maluf e Lula da Silva reelaboram os significados dos termos "direita" e "esquerda".

AGRO. QUEM GANHA, QUEM PERDE



'Pobreza relativa' cresce com agronegócio em SP

Autor(es): Por Gerson Freitas Jr. | De São Paulo
Valor Econômico - 27/09/2012
 

O crescimento do agronegócio, frequentemente associado ao aumento da renda e à prosperidade no interior do país, também pode ter relação com o avanço da chamada pobreza relativa (a incapacidade de se viver de acordo com o custo de vida local) e da violência no campo.
É o que sugere um estudo divulgado ontem pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que criou um conjunto de 50 mapas intitulado "São Paulo Agrário".
De acordo com a pesquisa, cidades paulistas que experimentaram uma forte expansão da atividade agrícola entre 1990 e 2008 observaram também um aumento da pobreza relativa e o acirramento dos conflitos agrários no período.
O trabalho, que cruzou informações sobre concentração de renda, pobreza relativa, produção agrícola, uso da terra e mortes por conflitos no campo, demonstra que o fenômeno foi particularmente evidente nas regiões Oeste e o Nordeste do Estado, onde o aquecimento da atividade agrícola foi acompanhado do aumento da violência e da marginalização econômica.
"Isso reitera o fato de que esse modo de produção leva aos municípios uma prosperidade concentrada nas mãos de poucos, enquanto gera um número cada vez maior de excluídos", conclui o autor da pesquisa, o geógrafo Tiago Avanço Cubas.
Segundo ele, Ribeirão Preto, um dos principais polos do agronegócio no país, é um caso típico da relação entre prosperidade agrícola e pobreza. "O município viveu de 1990 a 2008 um crescimento desordenado impulsionado pelo investimento rural e que levou ao surgimento e intensificação do número de moradias precárias". Segundo dados do IBGE, citados pelo estudo, Ribeirão Preto possui 26 favelas, quase todas originadas nos últimos 20 anos.
O trabalho sustenta ainda que os pequenos produtores, responsáveis pela maior parte da produção de alimentos como feijão e mandioca, enfrentam grandes dificuldades e dependem de ações assistencialistas para sobreviver. "São necessárias políticas emancipatórias para o setor", conclui Cubas.

''... A GENTE VAI LEVANDO" *



JOAQUIM X LEWANDOWSKI: DUELO ACIRRA ÂNIMOS NO STF

MINISTROS INTERVÊM EM BATE-BOCA NO STF


Autor(es): HELENA MADER DIEGO ABREU
Correio Braziliense - 27/09/2012
 

Relator é duro com revisor do mensalão por absolver ex-dirigente do PTB de dois crimes,em decisão que mais adiante pode favorecer Dirceu. Colegas tiveramde intervir para pôr fim à discussão.
Presidente do Supremo e Marco Aurélio interrompem discussão áspera entre o relator e o revisor do processo
As rusgas entre o relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, e o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, já viraram rotina durante o julgamento do caso. Mas o intenso bate-boca protagonizado ontem pelos dois magistrados constrangeu os colegas da Corte, que tiveram que intervir para acabar com a discussão. Por trás do acalorado debate estava o entendimento divergente dos dois magistrados a respeito de um importante aspecto da denúncia da Procuradoria Geral da República, que embasa a tese de que o ex-ministro José Dirceu seria o "chefe da quadrilha" do mensalão.
Lewandowski absolveu o ex-dirigente do PTB Emerson Palmieri das acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O revisor entendeu que o réu não tinha conhecimento do esquema. Segundo a denúncia da PGR, Palmieri teria acompanhado o empresário Marcos Valério e o advogado Rogério Tolentino, corréus na ação, em uma viagem a Lisboa. O objetivo da visita à capital portuguesa seria um encontro com representantes da Portugal Telecom, supostamente agendado a mando de Dirceu. Nessa reunião, os três réus teriam tratado do pagamento de R$ 24 milhões ao PT, para que a Portugal Telecom fosse beneficiada na compra da Telemig.
A confusão no plenário começou quando Lewandowski explicava seus argumentos para absolver Emerson Palmieri. "Ele (Emerson Palmieri) está na lista de recebedores de recursos feita por Marcos Valério e confirmada por Delúbio Soares", argumentou Joaquim Barbosa, que interrompeu o revisor.
Lewandowski, que normalmente reage com calma aos questionamentos do colega, ontem se irritou e rebateu. "Se vossa excelência não admite a controvérsia, deveria propor ao STF que abolisse a figura do revisor. Quer que eu coincida com todos os pontos de vista de vossa excelência?", questionou Lewandowski. O presidente da Corte, Ayres Britto, saiu em defesa do revisor. "Preceitos normativos admitem interpretação diferenciada, também os fatos admitem interpretação diferenciada. A análise passa pela subjetividade do analista", comentou Britto.
Diante da intervenção do presidente, Joaquim Barbosa fez uma afirmação que contribuiu para esquentar ainda mais o clima na Corte. "Como ministros do Supremo, não podemos fazer vista grossa dos autos", disse o relator. Marco Aurélio Mello, um dos mais antigos do STF, se revoltou com a afirmação. "Somos 11 juízes, ninguém faz vista grossa. Seja razoável, ministro", pediu Mello. "Cuidado com as palavras. Vossa excelência está em um colegiado de alto nível, então vamos respeitar os colegas. Vossa excelência não está respeitando a instituição", acrescentou Mello, que reclamou ainda da "agressividade" das palavras do relator.
Sem ilegalidade
Ricardo Lewandowski adiantou seu entendimento de que não vê nenhuma ilegalidade na viagem dos três réus a Lisboa, nem na reunião dos acusados com representantes da Portugal Telecom. "O próprio presidente da empresa disse em depoimento que não havia nenhum objetivo de natureza política", explicou o revisor. Segundo ele, Valério teria agendado o encontro por conta de seu interesse em manter os contratos publicitários da Telemig, caso a Portugal Telecom fechasse a compra da telefônica. Para ele, o objetivo da viagem não era pedir propina para o PT — argumento central da PGR para embasar a tese de que Dirceu era o chefe da quadrilha.
Joaquim Barbosa fez questão de questionar o argumento do revisor e disse que a viagem dos três corréus a Portugal é "bizarra" e "esdrúxula". Ele afirmou que Marcos Valério falou em nome do PT durante a visita a Lisboa. "Três pessoas saem do Brasil, nenhuma delas é representante do Estado brasileiro. Ao chegar lá, um cidadão de nome Marcos Valério se diz representante do partido que está no poder. Temos que examinar essa esdrúxula viagem. Qual era o objetivo dessa viagem? Esses fatos estão muito bem esclarecidos e é nosso papel interpretar o que está por trás dessa bizarra viagem a Portugal", afirmou o relator.
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(*) Chico Buarque.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

27 de setembro de 2012
O Globo

Manchete: Crédito turbinado
Juros caem, mas calote não diminui

Após críticas de Dilma a bancos, taxa cai ao menor nível desde 94

Um em cada 4 consumidores já esteve ou está em lista de inadimplentes, mostra pesquisa

Com a cruzada de Dilma contra os juros altos dos bancos, a taxa média cobrada das pessoas físicas caiu, em agosto, para 35,6% ao ano, a menor desde 1994. Mas a inadimplência ficou em 7,9%, o mesmo nível do mês anterior e do auge da crise de 2009. Segundo o BC, o crédito crescerá ainda mais no ano, puxado por bancos públicos. Pesquisa do SPC mostra que 41% dos consumidores já estiveram, ou estão, nas listas de inadimplentes. (Págs. 1 e 25)
Protestos reacendem crise europeia, e Bolsa cai (Págs. 1 e 27)

Revisor também condena Jefferson
O revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, condenou o presidente do PTB e delator do esquema, Roberto Jefferson, por corrupção passiva. Para os ministros Marco Aurélio e Luiz Fux, já está claro que havia um esquema de compra de votos. (Págs. 1, 3 e 4)
PF detém diretor da Google no país
O diretor-geral da Google no Brasil, Fabio Coelho, foi detido ontem pela Polícia Federal, em São Paulo, por não cumprir ordem judicial de retirar do YouTube um vídeo com ataques a um candidato a prefeito de Campo Grande (MS). Ele foi ouvido e liberado. (Págs. 1 e 11)
Rio não sabe se terá tropas
O pedido por tropas federais na eleição, feito em julho ao TSE, ainda está sem resposta, o que preocupa o TRE do Rio. (Págs. 1 e 6)
Egípcio estreia atrás de liderança
Em estreia na ONU, o presidente Mohamed Mursi, do Egito, buscou o papel de líder muçulmano, com forte crítica aos EUA, contrastando com o tom brando da despedida do iraniano Ahmadinejad. (Págs. 1 e 33)
Obama cresce em estados-chave
Em nova pesquisa, Barack Obama abriu dez pontos de vantagem sobre Mitt Romney em Ohio e nove na Flórida, os dois estados mais cobiçados da campanha. Jamais um republicano se elegeu sem vencer em Ohio. (Págs 1 e 34)
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Folha de S. Paulo

Manchete: PF prende chefe do Google por não retirar vídeo do ar
Justiça mandou excluir imagens com ataques a candidato de Mato Grosso do Sul

O diretor-geral do Google no Brasil, Fabio José Silva Coelho, foi preso ontem pela Polícia Federal em São Paulo, porque a empresa não cumpriu determinação da Justiça Eleitoral do Estado de Mato Grosso do Sul.

O Google não retirou do YouTube vídeos com ataques ao candidato do PP a prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal. As imagens ligam o candidato a aborto e violência doméstica e questionam seu patrimônio.

O juiz eleitoral Flávio Saad Peron, que determinou a prisão, disse à Folha que a liberdade tem limites. À tarde, após o caso ganhar repercussão, ele expediu alvará de soltura por achar o crime de “menor potencial ofensivo”.

O executivo foi solto à noite. O caso recebeu destaque em jornais e TVs internacionais. O Google alega que, por ser uma plataforma, não é responsável pelo conteúdo do site. A empresa é alvo de ações em 21 Estados. (Págs. 1 e Poder A4)
Relator insinua que revisor do mensalão faz ‘vista grossa’
Na mais tensa sessão do julgamento do mensalão, o relator Joaquim Barbosa insinuou que o revisor Ricardo Lewandowski fez “vista grossa” dos autos do processo. Barbosa foi repreendido pelo presidente do STF e por mais dois ministros.

Lewandowski condenou Roberto Jefferson (PTB) e José Borba (ex-PMDB) por corrupção passiva, mas os absolveu da acusação de lavagem de dinheiro. (Págs. 1 e Poder A14)
Marcelo Coelho
Picuinha volta ao STF após sessões modorrentas. (Págs. 1 e Poder A12)
Juro é o menor já registrado no país, e tarifa bancária sobe
Os juros cobrados dos consumidores e de empresas caíram em agosto para o menor nível da história, a 30,1% ao ano, em média, segundo o Banco Central.

Com o cenário de juros baixos, os bancos estão buscando novas fontes de receita para manter os seus ganhos. As tarifas bancárias chegaram a ter alta de até 526% neste ano. (Págs. 1 e Mercado B1)
Greve em bancos privados e BB acaba; na Caixa contínua
Em greve desde o dia 18, bancários das instituições privadas e do Banco do Brasil decidiram voltar ao trabalho hoje em quase todo o país. O reajuste salarial de 7,5% aceito pelos sindicatos, porém, foi rejeitado por funcionários da Caixa, que continuarão parados. (Págs. 1 e Poder A17)
Premiê britânico critica o Brasil por protecionismo
Depois dos EUA, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que chega hoje ao Brasil, criticou o protecionismo brasileiro em entrevista à Folha. “Tentar proteger a indústria da concorrência pode beneficiar a indústria, mas tem custos a longo prazo.” (Págs. 1 e Mundo A22)
Fotolegenda: Tá quente
Policial em meio a chamas de coquetéis molotov lançados por manifestantes em Atenas durante protesto contra medidas de austeridade do governo grego; crise também levou espanhóis às ruas e a confrontos em Madri. (Págs. 1 e Mundo A18)
SP troca comandante da Rota após alta da violência
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) trocou o comandante da Rota um dia após a divulgação do aumento de homicídios no Estado e mortes em confronto com a tropa de elite da polícia paulista. O tenente-coronel Nivaldo César Restivo substituirá Salvador Madia.

O número de mortos pela Rota em confronto aumentou 45% nos cinco primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2011.

O secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, negou haver ligação entre a alta da criminalidade e a saída de Madia. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Avião da TAM faz pouso de emergência em Nova York (Págs. 1 e Cotidiano C8)

Editoriais
Leia “No limite”, acerca de transferências de renda e queda da desigualdade social, e “Insegurança florestal”, a respeito de nova legislação ambiental. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Russomanno tem ‘laranja’ na chefia de plano de governo
Candidato admite que Carlos Baltazar é 'nome de guerra’ para Carlos Joaquim, mas coordenador é Luiz Augusto

A campanha do candidato do PRB à Prefeitura de SP, Celso Russomanno, tem um “laranja” como suposto coordenador de seu programa de governo, informam Ricardo Ghapola, Julia Duailibi e Fernando Gallo. Apontado até ontem como responsável pela coordenação do programa, o jornalista Carlos Baltazar é, na verdade, Carlos Alberto Joaquim, funcionário de carreira da Prefeitura. Mas quem coordena de fato as propostas é Luiz Augusto de Souza Ferreira, filiado ao PRB. Ele trabalha com marqueteiros da campanha. Questionado sobre o uso de sobrenome falso pelo assessor, Russomanno disse que colaboradores do seu programa usam “nome de guerra” para se proteger de possível “perseguição”, já que atuam em órgãos controlados por outros partidos. (Págs. 1 e Nacional A4)
Diretor do Google Brasil foi preso
O diretor-geral do Google Brasil, Fábio José Silva Coelho, foi preso pela Polícia Federal em SP por não cumprir determinação do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul para retirar do ar vídeos postados no YouTube considerados ofensivos ao candidato do PP a prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal. À noite, o juiz mandou soltá-lo. (Págs. 1 e A10)
Revisor não vê compra de votos no mensalão
Revisor do processo do mensalão no STF, Ricardo Lewandowski disse não haver provas de que houve compra de deputados pelo governo Lula para aprovação de projetos. Em seu voto, porém, condenou por corrupção passiva os ex-deputados Roberto Jefferson, Romeu Queiroz e José Borba. E absolveu o ex-secretário-geral do PTB Emerson Palmieri. Na sessão, Lewandowski discutiu com o relator Joaquim Barbosa. (Págs. 1 e Nacional A14)
Bancos oficiais fazem BC prever maior expansão do crédito
O Banco Central elevou sua estimativa de crescimento do crédito para este ano, por causa dos bancos oficiais. Eles serão os principais fornecedores de crédito voltado para o consumo em 2012. A expectativa é que o aumento de oferta dos bancos estatais seja de 24% este ano, em comparação com uma previsão anterior, de 21%. (Págs. 1 e Economia B1)
Anatel cobra melhores serviços das TVs pagas
O governo se reúne hoje com as operadoras de TV por assinatura para cobrar mais investimentos e um plano de metas para qualidade no serviço. (Págs. 1 e B18)
Chefia ordenou furto de arquivo, diz demitida
Uma das dez pessoas demitidas pelo furto de arquivos dos Jogos de Londres afirmou ontem que diretores do Comitê Rio 2016 sabiam e orientaram para que as cópias fossem feitas, contrariando o que vinha alegando a coordenação. (Págs. 1 e Esportes E5)
Governo de SP troca comando da Rota
O governo mudou o comando da Rota no mesmo dia em que anunciou a maior operação de combate e prevenção à criminalidade feita no governo Geraldo Alckmin (PSDB). O tenente-coronel Nivaldo César Restivo assume o cargo. (Págs. 1 e Cidades C1)
Egito faz apelo contra intervenção na Síria (Págs. 1 e Internacional A18)

Câmara descriminaliza o aborto no Uruguai (Págs. 1 e Vida A28)

Dilma quer tirar 38 mil crianças de abrigos (Págs. 1 e Cidades C4)

Peter Baker
O gestor de crises de Obama

Tom Donilon é quem acorda o presidente se um embaixador é morto na Líbia, impede Israel de cortar relações e mantém o Egito nos trilhos. (Págs. 1 e Visão Global A22)
Tutty Vasques
Todo brasileiro é meio censor

Na semana em que Monteiro Lobato foi parar no STF, o Brasil se juntou a Afeganistão, Bangladesh e Paquistão na censura a filme que ofendeu o islã. (Págs. 1 e Cidades C8)
Notas & Informações
A redução da desigualdade

O Brasil continua sendo muito desigual, mas milhões de pessoas melhoraram de vida. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Voo da morte
Avião em que bombeiro aposentado trazia o cadáver da mulher caiu logo após decolar de Ilhéus. O corpo do piloto, que não tinha habilitação para conduzir bimotores, foi encontrado na praia. As buscas continuam hoje

A queda de um EMB-810 Seneca no litoral da Bahia intriga a polícia. O corpo de Joaz Cardoso Ribeiro foi resgatado do mar, ontem, mas o nome do piloto não consta do plano de voo da aeronave. Pela documentação apresentada à Anac, quem deveria estar no comando era Amílcar de Carvalho Jacobina. O avião transportava para Brasília o caixão com a dona de casa Carita de Souza Ramos, que morreu afogada em Porto Seguro (BA). A bordo também estava o marido dela, José Nilton. Amílcar e o dono do aparelho, Bruno de Sá Martins de Araújo, podem ser responsabilizados pelo acidente. (Págs. 1, 21 e 22)
Joaquim x Lewandowski: duelo acirra ânimos no STF
Relator é duro com revisor do mensalão por absolver ex-dirigente do PTB de dois crimes,em decisão que mais adiante pode favorecer Dirceu. Colegas tiveramde intervir para pôr fim à discussão. (Págs. 1, 3 e 4)
O país pagar por calote de senadores é aberração, dizem tributaristas
Flagrados recebendo 14º e 15º salários sem pagar o devido Imposto de Renda à Receita, senadores deram um jeitinho de empurrar a dívida para o Senado. “Lambança”, “vergonha” e “aberração” foram alguns dos termos usados por especialistas em tributação para classificar a atitude. O vexame pegou mal até no próprio Congresso. “Isso é um absurdo”, reagiu o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP). O recebimento dos extras, sem recolher o IR ao Fisco, foi revelado em março pelo Correio Braziliense. (Págs. 1, 2 e Visão do Correio, 14)
Ted, o urso doidão, aloprou Protógenes
O filme é para maiores de 16 anos. O deputado leu a sinopse, achou que era para crianças e levou o filho de 11 pra ver. Agora quer que longa só seja exibido para adultos. (Págs. 1 e 9)
Justiça eleitoral leva diretor do Google à polícia (Págs. 1 e 5)

Brasileiro deve R$ 1 trilhão e vai gastar mais (Págs. 1 e 10)

Grupo que inclui Brasil pede diálogo com o Irã
Nova York — Chanceleres dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deixam crise econômica em segundo plano e defendem, no plenário da ONU, cessar-fogo imediato na Síria e retomada das negociações para acordo nuclear como Irã. (Págs. 1 e 17)
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Valor Econômico

Manchete: "Guerra" aos juros ameaça consumo
Acendeu a luz amarela na "novela" dos juros dos cartões de crédito. A "guerra" do governo, iniciada para forçar os bancos a baixar as taxas e estimular o consumo, pode ter o efeito inverso. Para reduzir as taxas no crédito rotativo, alguns bancos planejam acabar com os parcelamentos "sem juros" ou cobrar uma taxa extra dos lojistas.

O Valor apurou que o governo não vai permitir que os bancos cobrem essa taxa adicional nem vai aceitar o fim abrupto da prática do parcelamento. Teme-se que essas restrições afetem negativamente o consumo das famílias exatamente no momento em que a economia começa a dar sinais de recuperação. Os técnicos entendem que pode haver desestímulo às compras, principalmente de bens duráveis, passagens aéreas e pacotes turísticos. O estoque de crédito parcelado atinge R$ 90 bilhões, cerca de 70% de todo o financiamento nos cartões. (Págs. 1, C1, C3 e B4)
Fotolegenda: Violência na Europa
Policiais gregos são atingidos por coquetéis molotov em Atenas, na maior manifestação contra as medidas de austeridade na Grécia em mais de um ano. Na Espanha, a população voltou às ruas pelo segundo dia consecutivo para tentar impedir um novo pacote que deve ser anunciado hoje. (Págs. 1 e A13)
Confaz discute ICMS sobre importados
O governo federal é contra adiar a entrada em vigor da alíquota interestadual de 4% de ICMS para os produtos importados, diz o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. A alíquota foi fixada pela Resolução nº 13 do Senado, de abril, e entrará em vigor em janeiro. O adiamento da medida foi defendido pelo coordenador dos Estados no âmbito do Confaz, Claudio Trinchão, sob o argumento de que não há consenso entre os técnicos em torno da regulamentação da medida. Para Nelson Barbosa, é possível fazer a regulamentação até o fim de dezembro.

Hoje os secretários estaduais de Fazenda devem discutir o adiamento. Os Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul são contra adiar a medida. Santa Catarina e Espírito Santo, a favor. (Págs. 1 e A2)
Fábrica de PET verde da Coca será em Araraquara
A Coca-Cola e a empresa indiana JBF Industries lançam hoje em Araraquara (SP) a pedra fundamental de uma fábrica da resina BioMeg, utilizada na produção da PlantBottle, garrafa PET reciclável de origem vegetal. O valor do investimento não foi divulgado.

Atualmente, existe apenas uma fábrica do tipo, na Índia, responsável por fornecer a resina para a Coca-Cola em todo o mundo, inclusive no Brasil. A unidade, que será construída pela JBF, deve começar a operar em 2015 e terá capacidade de produzir até 440 mil toneladas da resina por ano. A Coca-Cola se comprometeu a adquirir a totalidade da produção nos três primeiros anos de operação. (Págs. 1 e B5)
Em Natal, a campeã nacional da rejeição
Detentora do triste recorde de maior índice de rejeição - 92% - já apurado pelo Ibope, a prefeita de Natal, Micarla de Souza (PV), também assiste a outro fenômeno. Nenhum dos candidatos à sua sucessão quer seu apoio ou qualquer vínculo a ela. São tantos os ataques pessoais e à sua gestão na campanha que ela pediu a um advogado do PV para monitorar a propaganda e pedir direito de resposta.

Eleita no primeiro turno de 2008 com 50,8% dos votos, Micarla venceu não apenas a principal concorrente, a hoje deputada federal Fátima Bezerra (PT), mas toda uma coalizão de caciques do Rio Grande do Norte, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Págs. 1 e A11)
Distribuidora poderá prestar outros serviços
As distribuidoras de energia elétrica devem receber sinal verde, até o fim do ano, para oferecer produtos e serviços com cobrança diretamente nas contas de luz. Seguros, planos de assistência médica, assinaturas de revistas, reformas de instalações elétricas e troca de geladeiras estão entre as ofertas que poderão ser feitas aos consumidores. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prepara uma nova regra sobre o assunto e condiciona a liberação dos serviços à concessão de descontos nas contas de luz. Dez audiências públicas foram realizadas pela agência, que recebeu contribuições até terça-feira, para discutir o assunto. (Págs. 1 e B9)
Executivos querem distância das redes sociais
No começo do mês, quando o presidente da GE, Jeffrey Immelt, tuitou pela primeira vez, recebeu um punhado de réplicas insolentes. Uma delas: "Como é que meu avô chegou ao Twitter antes de você?" Immelt pode ter chegado tarde, mas sua estreia faz dele uma raridade entre presidentes de grandes companhias, que em geral mantêm distância de sites sociais, mesmo quando suas empresas recorrem ao meio para conversar com clientes e buscar novos negócios.

De cada dez presidentes de empresas no ranking Fortune 500, sete não têm presença em grandes redes sociais como Twitter, Facebook, LinkedIn, Pinterest e Google+. Entre os que estão nessas redes, 4% têm conta pública no Twitter e 8% usam o Facebook com o próprio nome. A título de comparação, 34% de todos os americanos estão no Twitter e 50% usam o Facebook. (Págs. 1 e B12)
Obama amplia vantagem em Estados-chave (Págs. 1 e A13)

Presidente do Google é detido
O presidente do Google no Brasil foi detido pela polícia pela demora em retirar um vídeo do YouTube contra um candidato à Prefeitura de Campo Grande (MS). Após prestar depoimento o executivo foi liberado. (Págs. 1 e A8)
Estratégia proativa
Para enfrentar os concorrentes asiáticos, a JCB, que produz máquinas para o setor de construção, constrói nova fábrica em Sorocaba (SP) e aumenta o número de distribuidores de 26 para 37 até o fim do ano. (Págs. 1 e B6)
Inadimplência no mercado livre
A elevação dos preços à vista da energia no mercado livre aumentou a inadimplência na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), alcançando quase 14% em julho. (Págs. 1 e B8)
Cidades inteligentes
Projeto-piloto da distribuidora EDP Bandeirante está transformando o município de Aparecida na primeira cidade paulista dotada de rede inteligente de eletricidade (smart grid), com foco na eficiência energética e melhoria da qualidade de serviço, diz João Brito Martins. (Págs. 1 e Especial)
As duas faces da moeda
Estudo da Unesp mostra que o crescimento do agronegócio, normalmente associado à elevação da renda e à prosperidade no interior do país, também colabora para o aumento da pobreza relativa e a violência. (Págs. 1 e B11)
Frete de grãos sobe 40% no MT
Nova legislação para os caminhoneiros elevou o custo do frete para o transporte de grãos no Mato Grosso. O preço médio de janeiro a agosto subiu 40% em relação a igual período de 2011, mas a alta das commodities mais que compensou essa elevação. (Págs. 1 e B11)
Inovação
Com a recente reorganização e unificação de suas linhas de financiamento à inovação, o BNDES espera desembolsar R$ 2,7 bilhões nessa área. “Não basta olhar só o projeto, a inovação tem que estar inserida no conceito estratégico da empresa”, diz Helena Tenório. (Págs. 1 e Especial)
Ações caras
Pesquisa do Santander Brasil com seus principais clientes de renda variável mostra que apenas 28,9% pretendem aumentar a exposição a ações. Para eles, os papéis estão caros. (Págs. 1 e D3)
Ideias
Humberto Saccomandi

Sob Chávez, a Venezuela é cada vez mais — e quase que exclusivamente — um imenso posto de gasolina mundial. (Págs. 1 e A11)

Felipe Salto

Melhora do resultado fiscal com a queda dos juros não deve ser vista como carta-branca para o expansionismo. (Págs. 1 e A15)
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