PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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segunda-feira, junho 27, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] SUCE$$ÃO DE SUCE$$OS

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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EDUCAÇÃO [In:] UNIDOS VENCEREMOS (2)

PT E PSDB SE UNEM NA DEFESA DE AVALIAÇÕES NA EDUCAÇÃO

UNIÃO PELAS AVALIAÇÕES NO ENSINO


Autor(es): agência o globo:Silvia Amorim
O Globo - 27/06/2011

Tucanos e petistas elogiam legado do ex-ministro Paulo Renato, morto no sábado


A morte do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, vítima de um infarto fulminante, aos 65 anos, na noite de sábado, levou ao velório ontem, na capital paulista, não só tucanos e aliados, mas também integrantes do alto escalão do governo da presidente Dilma Rousseff. Ao lado de tucanos históricos, todos defenderam o sistema de avaliações do ensino no país, exaltando o papel decisivo que o ex-ministro - que criou o Enem, o Provão (hoje Enad) e o Fundef - teve para o avanço da educação no país. O atual titular do ministério, Fernando Haddad, referiu-se ao trabalho de Paulo Renato, a quem chamou de amigo, como uma "contribuição valiosa" para o Brasil.

- Foi uma pessoa que deu uma contribuição valiosa, sobretudo nas áreas de avaliação e da equalização do financiamento da educação. Essas são iniciativas que conferem ao ministro Paulo Renato a estatura de um homem público que deixa um legado importante ao Brasil - afirmou Haddad, no velório.

De manhã, a presidente Dilma divulgou uma nota lamentando a morte do ex-ministro. "Recebi com pesar a notícia da morte do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza", diz na nota, ressaltando que o tucano "prestou relevantes serviços ao país".

O Ministério da Educação também emitiu nota oficial, ressaltando o trabalho de Paulo Renato à frente da pasta entre 1995 e 2002, quando "idealizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb)". O mesmo discurso foi reforçado por outros ministros de Dilma que estiveram na Assembleia Legislativa, local do velório.

- Foi um grande educador. Conheci Paulo Renato num momento de divergência e aprendi com ele como é importante para um homem público construir convergências. Era homem que pensava o Brasil e tinha compromisso com o país - comentou o ministro dos Esportes, Orlando Silva.

- Foi uma pessoa que pensou muito a educação. É uma perda muito grande - completou a ministra da Cultura, Ana de Hollanda.

Antes deles, já havia rendido suas homenagens a Paulo Renato o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que destacou a sua postura como político.

- Estivemos em trincheiras opostas na vida pública, mas eu sempre tive uma relação de amizade com ele, que me fez respeitá-lo e considerá-lo como um grande homem público. Várias vezes no parlamento, embora eu sendo governo e ele oposição, defendemos projetos juntos.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem Paulo Renato foi ministro da Educação em suas duas gestões, resumiu em uma frase o legado do colega.

- Ele mudou a educação no Brasil - disse FH. - Os passos fundamentais, o que está acontecendo agora e que vai crescer ainda mais, como dar acesso a todas as crianças à escola... Ele criou o Fundef, que foi um dos passos fundamentais para melhorar a educação, o Enem, fez a Lei de Diretrizes e Bases da Educação... Enfim, deixou uma obra marcante - concluiu FH.

Para o ex-governador José Serra (PSDB), Paulo Renato foi o melhor ministro da educação que o Brasil já teve.

- A educação se divide em duas etapas: antes e depois de Paulo Renato - disse.

O trabalho pela universalização do acesso à escola para crianças e jovens foi um dos feitos do ex-ministro repetido por tucanos e petistas.

- Foi o grande responsável pela universalização do acesso ao ensino fundamental - destacou o governador Geraldo Alckmin.

Ex-ministro passou mal enquanto dançava

Paulo Renato estava aproveitando o feriado de Corpus Christi em um hotel na cidade de São Roque, a 59 quilômetros da capital paulista, quando teve um infarto fulminante. O ex-ministro estava acompanhado da namorada, Anke Roesler. Enquanto dançavam, ele sentiu uma dor no peito e desmaiou. Paulo Renato chegou a ser socorrido, mas chegou ao hospital já sem vida.

Com um histórico antigo de problemas cardíacos, Paulo Renato já havia posto três pontes de safena ainda quando era ministro, além de cinco stents (tubos usados em cirurgias cardíacas para impedir o entupimento de artérias) mais recentemente. Amigos contaram que ele se cuidava, fazia exercícios e controlava o peso.

- Ela me disse: "Seu amigo morreu feliz" - contou o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, referindo-se ao relato que teve de Anke.

O filho mais velho do ex-ministro, Renato Souza Neto, de 41 anos, classificou a morte do pai como "serena e indolor".

- Sei que ele estava muito feliz, num resort, foi uma coisa muito serena.

O corpo de Paulo Renato será velado por 24 horas para que dê tempo que suas duas filhas que moram no exterior cheguem. O enterrado será hoje, às 10h, no Cemitério do Morumbi.

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EDUCAÇÃO [In:] UNIDOS VENCEREMOS

Paulo Renato Souza

morre aos 65 anos


Morre Paulo Renato Souza, aos 65 anos

O Estado de S. Paulo - 27/06/2011

Ex-ministro da Educação no governo FHC sofreu enfarte em hotel em São Roque; corpo será enterrado na manhã de hoje, em São Paulo

Morreu na noite de sábado, aos 65 anos, o economista gaúcho Paulo Renato Souza, ex-ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele passava o feriado com familiares em um hotel em São Roque (SP) quando sofreu um enfarte. O corpo começou a ser velado na manhã de ontem, na Assembleia Legislativa, e será enterrado hoje, às 10 horas, no Cemitério do Morumbi, zona sul de São Paulo.

Segundo a assessoria de Paulo Renato, ele vinha enfrentando problemas cardíacos. Depois de sofrer o enfarte, o ex-ministro chegou a ser levado ao hospital, mas não houve tempo de socorrê-lo.

Nascido em Porto Alegre em 10 de setembro de 1945, Paulo Renato formou-se em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fez mestrado na Universidade do Chile e doutorado na Unicamp - onde foi professor titular e reitor, entre 1987 e 1991.

Paulo Renato foi um dos fundadores do PSDB, em 1988, e ocupou cargos públicos tanto no Brasil como no exterior. Além de ministro da Educação nos oito anos do governo FHC, foi eleito deputado federal em 2006 e licenciou-se do mandato em março de 2009 para assumir pela segunda vez a Secretaria Estadual da Educação - havia ocupado o posto no governo Franco Montoro, entre 1984 e 1986.

À frente do Ministério da Educação (MEC), Paulo Renato ganhou reconhecimento pela criação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) e reformulação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A repercussão desse trabalho fez com que surgisse no tucano o sonho de suceder o então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Fora do Brasil, foi gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington. Nos anos 70, trabalhou na Organização Internacional do Trabalho (OIT) como diretor-associado do Programa Regional do Emprego para América Latina e o Caribe, e em outras agências da ONU.

Políticos de diversos partidos e profissionais da educação foram ontem à Assembleia homenagear o ex-ministro. Paulo Renato deixa três filhos - as duas filhas moram fora do País e embarcaram ontem para o Brasil, para acompanhar o enterro - e seis netos.

Paulo Renato Neto disse ontem que o pai morreu "de forma serena, completamente indolor", e que vivia "num momento de vida em que estava muito feliz". "Foi um grande amigo e a pessoa com quem aprendi valores como lealdade e sinceridade. Estou muito triste e ao mesmo tempo feliz por ter herdado esses valores e poder passá-los para os meus filhos."

DEPOIMENTO

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República

"No Chile, ele trabalhava na OIT e tínhamos uma relação muito boa, mas a relação aumentou mesmo aqui no Brasil quando voltamos, no MDB, no PMDB.

Ele foi realmente quem coordenou meu programa de campanha. Ele sabia liderar, agregar, tinha generosidade, não era mesquinho nem ficava disputando com subordinados. Foi um grande ministro e inovou a Educação brasileira.

O Paulo era maleável, sempre foi mais flexível que turrão. Era de um bom humor enorme e uma pessoa boa. Foi uma personalidade marcante. O meu governo deve muito a ele."

Ouça o depoimento de FHC em politica.estadao.com.br.

REPERCUSSÃO

Dilma Rousseff
Presidente da República

"Recebi com pesar a notícia. Economista, ex-reitor da Unicamp e ex-vice presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Paulo Renato prestou relevantes serviços ao País"

Geraldo Alckmin
Governador de São Paulo

"Uma grande perda. Grande responsável pela universalização do acesso ao ensino fundamental com a criação do Fundef. Tem uma enorme contribuição a educação brasileira"

Fernando Haddad
Ministro da Educação

"O Brasil perdeu um homem público comprometido com a causa educacional. Eu perdi um amigo. Uma pessoa que deu uma contribuição valiosa para a educação brasileira"

Maria Helena Guimarães
Ex-secretária da Educação

"Tenho orgulho de ter transmitido o cargo de secretária estadual de Educação para ele"

Cristovam Buarque Senador (PDT-DF), ex-ministro da Educação

"O Brasil perde uma grande figura, um grande técnico, um homem público especial. Tenho um débito de gratidão com ele, que pegou o Bolsa Escola, que eu havia criado no Distrito Federal, e implantou em todo o Brasil, sem mudar o nome"

BRAS-ILHA [In:] A TERRA DO NUNCA

O ALTO ESCALÃO DAS MORDOMIAS

REGALIAS DE PRIMEIRO ESCALÃO


Autor(es): Vinicius Sassine e Leandro Kleber
Correio Braziliense - 27/06/2011

Levantamento feito pelo Correio em 25 dos 37 ministérios revela extensa lista de regalias incorporadas aos contratos de diretores e secretários. Esses privilégios mobilizam milhões de reais e são concedidos sem qualquer transparência ou controle. Entre outras vantagens, cada um dos 180 secretários lotados na Esplanada tem veículo oficial e motorista à disposição, serviço de garçom, acesso aos elevadores privativos e um auxílio-moradia que só se equipara ao que é pago aos ministros


Levantamento do Correio mostra como a extensa lista de privilégios incorporados aos contratos de diretores e secretários mobiliza milhões de reais e é tratada de forma pouco transparente pelo governo federal

Numa manhã qualquer, a presidente Dilma Rousseff decide convocar todos os ministros e secretários das 37 pastas do primeiro escalão do governo para uma reunião no Palácio do Planalto. A convocação é improvável, mas serve para ilustrar o que aconteceria na Esplanada dos Ministérios. Se os 37 ministros e 180 secretários ordenassem os motoristas a se dirigirem ao Eixo Monumental, rumo ao Planalto, a via seria tomada por quase 220 carros oficiais. Enfileirados, os veículos ocupariam um trecho de mais de um quilômetro de extensão. Os carros pretos tomariam uma faixa do Eixo Monumental da Catedral ao Congresso Nacional.

O exemplo expõe um aspecto que passa despercebido na rotina do alto escalão do Executivo. As mordomias são inerentes ao exercício dos cargos, e isso com o pleno aval e estímulo dos chefes dos ministérios. O decreto presidencial que regula o uso de veículos oficiais, de março de 2008, oferece dois caminhos aos ministros: eles podem determinar o uso compartilhado dos automóveis pretos pelos secretários ou optar por permitir o uso exclusivo, com um carro para cada secretário. Um levantamento feito pelo Correio, em 25 dos 37 ministérios, revela que cada secretário tem um veículo oficial e um motorista à sua inteira disposição. Não há casos de uso compartilhado. Um ministério como o de Integração Nacional, por exemplo, com seis secretarias, tem um veículo para cada secretário. A situação se repete ao longo de toda a Esplanada.

As regalias vão além de ter um carro à disposição, possível de ser usado, por exemplo, no caminho de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Cargos comissionados que se encaixam no grupo de Direção e Assessoramento Superiores (DAS 4, 5 e 6) garantem acesso ao auxílio-moradia. Os secretários dos ministérios, que pertencem ao DAS-6 e são, em sua maioria, indicações políticas, estão entre os principais beneficiários. Eles recebem o maior benefício — só não se equipara ao valor pago aos ministros. O Correio levantou que 51 secretários, 28% dos 180 existentes na estrutura do primeiro escalão, receberam auxílio-moradia nos seis primeiros meses do ano. O total pago é de R$ 566 mil. Outros dez titulares receberam reembolsos de aluguel, somente neste ano, que somam R$ 109 mil.

Há ainda uma terceira opção para os altos funcionários do Executivo: os apartamentos funcionais, pertencentes à União. As destinações dos imóveis se intensificaram neste início de governo, com maior quantidade de concessões dos apartamentos aos servidores públicos. Uma consulta às publicações das outorgas no Diário Oficial da União mostra que 80 imóveis passaram a contar com novos inquilinos neste ano. Dez são ocupados por secretários dos ministérios que chegaram a Brasília e fizeram opção pelo apartamento funcional.

Controle

A concessão de regalias ao alto escalão do Executivo é feita com pouca transparência ou controle. O Ministério do Planejamento, por exemplo, não sabe dizer com exatidão quantos são os apartamentos funcionais ocupados pelos secretários dos ministérios. O controle é feito pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), ligada ao ministério, mas alguns apartamentos são concedidos pelo próprio órgão onde está lotado o funcionário. É o caso do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Casa Civil, que fizeram concessões de imóveis sem passar pela SPU. Não existe ainda qualquer controle sobre a frota de veículos oficiais: o levantamento e a administração desse patrimônio são feitos em cada ministério. Os critérios adotados são diferentes de uma pasta para outra. Em comum, a grande quantidade de terceirizações do serviço de transporte oficial.

As regalias a um servidor como um secretário vão desde o momento em que ele sai de casa até as horas passadas no local de trabalho. O carro oficial, que deve ser obrigatoriamente escuro, conforme instrução normativa do Ministério do Planejamento, pode transportar o funcionário até o ministério ou ao local de embarque e desembarque, no caso de uma viagem. Um decreto presidencial de 2009 permite o custeio das despesas deste último deslocamento.

Se o funcionário fizer opção por receber esse dinheiro, deve abrir mão do carro oficial. Não há rigor no controle do pagamento dessa indenização nem do uso do carro preto à disposição dos secretários, chefes de gabinete e ocupantes de cargos de natureza especial.
Dentro dos ministérios, uma estrutura montada garante a continuidade das regalias. O Palácio do Planalto e a maioria das pastas na Esplanada têm uma copa por andar, com diversos garçons uniformizados para atender os servidores, em especial os mais graduados. Elevadores privativos são destinados às autoridades.

"Esse negócio de ter carro, motorista e regalias paralelas é tipicamente latino. E não é apenas para compensar os salários pagos no setor público. Quem ocupa esses cargos quer ser distinguido como ocupante de um cargo de nobreza, com símbolos exteriores de prestígio", afirma Cláudio Abramo, diretor da organização não governamental Transparência Brasil. "Qualquer funcionário de ministério quer ser chamado de doutor", completa.

Funcionais x auxílios

Os imóveis funcionais não são a principal opção dos secretários, que preferem receber o auxílio-moradia. Uma das razões é que, para morar num desses apartamentos, é preciso pagar uma taxa de ocupação de
R$ 500, em média, mais condomínio de R$ 800. "Quem pega um apartamento funcional, geralmente, é o funcionário que tem família", diz um servidor ouvido pelo Correio.

Compensação criticada

O salário do DAS-6, correspondente ao cargo de secretário de ministério, é de R$ 11,1 mil, bem abaixo da remuneração de um ministro, de R$ 26 mil. Com os salários de presidente, vice-presidente e ministros equiparados aos ganhos de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o teto do funcionalismo público, a remuneração dos secretários ficou defasada. As regalias são consentidas como forma de compensar essa diferença. Um equívoco, na opinião de Cláudio Abramo. "Na Europa, os altos funcionários de ministérios têm bons salários. E em países como Grã-Bretanha, Alemanha e Suécia não há regalias como carros oficiais."

"Esse negócio de ter carro, motorista e regalias paralelas é tipicamente latino. E não é apenas para compensar os salários pagos no setor público. Qualquer funcionário de ministério quer ser chamado de doutor"

Cláudio Abramo, diretor da ONG Transparência Brasil

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


27 de junho de 2011

O Globo


Manchete: PT e PSDB se unem na defesa de avaliações na educação

Ministros de Dilma e tucanos dão adeus a Paulo Renato Souza

O adeus ao ex-ministro tucano Paulo Renato Souza, que no governo Fernando Henrique criou os mais importantes exames de avaliação do ensino no país, como o Enem e o Provão (atual Enad), reuniu ontem petistas e tucanos na defesa de cobranças e metas na educação. Quatro ministros do governo Dilma compareceram ao velório, em SP, entre eles o da Educação Fernando Haddad. A presidente Dilma e o ex-presidente FH destacaram o legado dos testes criados por Paulo Renato para a qualidade do ensino. Aos 65 anos, o tucano teve um infarto fulminante. (Págs. 1 e 3)

Foto legenda: O petista Haddad, ministro da Educação, no velório

Petista assume órgão da ONU contra fome

José Graziano, primeiro latino-americano no cargo, tem como meta aumentar produção de alimentos

O petista José Graziano foi eleito ontem, em Roma, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Graziano, que no governo Lula comandou o Fome Zero, disse que "erradicar a fome é uma meta razoável e alcançável" no mundo. Seu desafio será aumentar a produção de alimentos sem degradar o meio ambiente. (Págs. 1 e 10)

Foto legenda: Uma via expressa que anda fora da linha

As ondulações na pista da Linha Vermelha em Caxias: a via só tem asfalto liso e boa sinalização entre o Centro e o Aeroporto Tom Jobim. Depois, vira uma rodovia mal conservada. A prefeitura do Rio promete melhorias. (Págs. 1 e 11)

Foto legenda: Contra a homofobia

Imagens de modelos representando santos católicos foram empregadas para defender o uso de camisinha na Parada Gay de São Paulo, que reuniu 4 milhões de pessoas e foi marcada por discursos pela criminalização da homofobia. (Págs. 1 e 9)

UPP da Coroa tem efetivo reforçado

Após soldado ter tido uma perna amputada por causa de uma granada lançada por bandidos, policiamento na favela ganhou mais 50 homens. (Págs. 1 e 13)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Sob pressão, seguradoras reembolsam mais o SUS

Após um ano, governo federal volta a cobrar de empresas ressarcimento

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) arrecadou de janeiro a maio deste ano R$ 25 milhões como ressarcimento por internações em hospitais públicos dos detentores de planos de seguradoras privadas, relata Dimmi Amora.

Esse valor é superior à soma dos anos de 2008, 2009 e 2010. Foram cobrados R$ 97 milhões ao todo. A diferença não foi paga ou está sendo contestada na Justiça.

O governo voltou a notificar as empresas em julho passado. A ANS ficou, entre 2008 e 2009, sem cobrar os planos, o que gerou alerta do TCU (Tribunal de Contas da União) e multa à agência.

A expectativa é que os valores possam aumentar. O valor de notificações emitidas desde 2006 alcança R$ 933 milhões. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Análise
Planos podem transferir custo para usuários, escreve Hélio Schwartsman. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Brasileiro vai dirigir na ONU luta contra a fome

José Graziano da Silva, 61, foi eleito para dirigir a FAO - o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação. Com apoio de países africanos, ele derrotou o espanhol Miguel Ángel Moratinos, 60, por 92 votos a 88 no segundo turno.

Graziano – responsável pelo Fome Zero no governo Lula - tem como desafio articular ações globais contra a carência alimentar e agilizar a estrutura da FAO após 18 anos com Jacques Diouff, do Senegal. O mandato começa em janeiro. (Págs. 1 e Mundo A14)

Morre aos 65 Paulo Renato, ministro do governo FHC

Paulo Renato Souza, 65, morreu anteontem à noite, vítima de infarto, em São Roque, interior de São Paulo. Ele passou mal enquanto dançava em evento no hotel em que estava hospedado.

Economista, Paulo Renato foi reitor da Unicamp (1986-90), um dos fundadores do PSDB e ministro da Educação de FHC (1995-2002). O enterro será hoje, às 10h, no Cemitério do Morumbi, em SP. (Págs. 1 e Poder A8)

Gilberto Dimenstein
Avaliação criada por ele foi marco do ensino público (Págs. 1 e Poder A8)

Entrevista da 2ª: Cezar Peluso

Segurança do Estado justifica papeis sigilosos

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, 68, defende que o sigilo de certos documentos é necessário para preservar a
"segurança do Estado". "O problema é que não apenas o povo fica sabendo tudo mas os inimigos do poder e do país também", afirma.

Para Peluso, o mensalão "é o processo mais complexo que o STF já teve". (Págs. 1 e A18)

Foto legenda: Garoa colorida

Público desfila na Parada Gay, que teve cartazes pró-camisinha alusivos a santos; igreja criticou as imagens (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Bagdá se divide entre pobreza e mundo de faz de conta

Mais de oito anos após a derrubada do regime de Saddam Hussein pelos americanos, Bagdá é uma cidade espremida entre opressões complementares.

A pobreza e o clima envenenado após anos de conflito sectário no bairro Sadr City se entrechocam com o mundo de faz de conta na rica Zona Verde. (Págs. 1 e Mundo A16)

Pós-graduação completa eleva salário em 80% (Págs. 1 e Mercado B8)


LAN houses respondem por 45% dos acessos à internet no país (Págs. 1 e Mercado B10)


Editoriais

Leia "Verdades maduras", que propõe modelo para a Comissão da Verdade, e "Mensagem para a Opep", sobre o mercado mundial de petróleo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: PSD busca se viabilizar com caciques de outros partidos

Projeto de Gilberto Kassab aposta em lideranças estaduais e em governadores de outras legendas

O novo PSD, concebido como projeto político paulista e pessoal do prefeito Gilberto Kassab, nasce como um ajuntamento de sublegendas de caciques tradicionais da política nos Estados. É a partir da força local de lideranças regionais e de governadores de PMDB, PT, PSDB, PSB, PMN e DEM que Kassab e seus operadores constroem a sigla nacional. Líderes do DEM e do PSDB apostam que a PSD terá dificuldades para sair do papel e torcem pelo fracasso da operação. No registro da nova legenda no cartório eleitoral dois meses atrás, 33 deputados de 12 siglas anunciaram a adesão e assinaram o documento. A primeira grande tarefa da legenda é obter 500 mil assinaturas de apoio. O futuro secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz, diz que já há 580 mil, mas a meta é chegar a 750 mil assinaturas. (Págs. 1 e Nacional A4)

Saulo Queiroz
Futuro secretário-geral do PSD
"Minha ambição é fazer um diretório nacional com pelo menos 55 deputados federais"

Ex-coordenador do Fome Zero vence eleição na FAO

O Brasil venceu sua primeira grande batalha diplomática internacional e elegeu ontem José Graziano diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Coordenador do programa Fome Zero no primeiro mandato do presidente Lula, Graziano venceu o espanhol Miguel Ángel Moratinos por 92 votos a 88. (Págs. 1 e Nacional A9)

Foto legenda: Parada gay e polêmica

Ao completar 15 anos, evento reúne 4,5 milhões na Paulista e aborda temas como religião e união homossexual. (Págs. 1 e Cidades C1)

Dívida dos brasileiros bate recorde

O endividamento do brasileiro atingiu nível recorde. A dívida total das famílias corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social no País, aponta um estudo da LCA Consultores ao qual o Estado teve acesso. Em dezembro de 2009, a divida estava em R$ 485 bilhões. Em abril de 2011, atingiu R$ 653 bilhões. Também cresceu neste ano a parcela dos juros no total do débito no País. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Paulo Renato Souza morre aos 65 anos

Ex-ministro da Educação (governo Fernando Henrique Cardoso), ex-deputado e um dos fundadores do PSDB, Paulo Renato Souza passava o feriado com a família em São Roque (SP) quando sofreu um enfarte. (Págs. 1 e Nacional A7)

Artigo
José Serra
O social democrata (Págs. 1 e A7)

Negócios: Empreiteiras crescem e ficam perto das gigantes

A trajetória das empreteiras que nos últimos anos se aproximaram das líderes do mercado graças ao aumento do número de obras de infraestrutura no Brasil. (Pág. 1)

BIS adverte Brasil sobre riscos do crescimento (Págs. 1 e Economia B7)


Porto de Xangai retrata salto da China no setor (Págs. 1 e Economia B11)


Diabetes já atinge 10% da população mundial (Págs. 1 e Vida A14)


Notas & Informações: O CNJ e as regalias dos juízes

Resolução do CNJ que autoriza aumento nos vencimentos da magistratura é inconstitucional. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: O alto escalão das mordomias

Levantamento feito pelo Correio em 25 dos 37 ministérios revela extensa lista de regalias incorporadas aos contratos de diretores e secretários. Esses privilégios mobilizam milhões de reais e são concedidos sem qualquer transparência ou controle. Entre outras vantagens, cada um dos 180 secretários lotados na Esplanada tem veículo oficial e motorista à disposição, serviço de garçom, acesso aos elevadores privativos e um auxílio-moradia que só se equipara ao que é pago aos ministros. (Págs. 1, 2 e 3)

Foto legenda: Adeus a Paulo Renato

Políticos do PSDB, entre eles o ex-presidente FHC, e do PT se unem no velório do ex-ministro da Educação, morto por um infarto. (Págs. 1 e 4)

Obras inacabadas, refúgio para o crime (págs. 1, 20 1 21)


Foto legenda: Brasileiro no comando da FAO

O agrônomo José Graziano, ministro do Fome Zero no governo Lula, veceu a disputa para a direção-geral da Organização de Alimentação e Agricultura (FAO) com 92 votos. Para ele, a vitória é o reconhecimento internacional do que o país fez nos últimos anos. (Págs. 1 e 12)

Brasil: O futuro ainda não chegou

O forte crescimento econômico nos últimos anos entusiasma os brasileiros. Apesar das conquistas, o país não consegue resolver problemas cruciais, que podem inibir o desenvolvimento. (Págs. 1, 7 e 8)

Foto legenda

Participantes da Parada Gay de São Paulo dançam valsa para festejar os 15 anos do evento, que reuniu quatro milhões de pessoas. (Págs. 1 e 6)

Governo Federal: Sindicatos vão fazer pressão

Paralisação programada pela CUT para 6 de julho dá início a uma onda de manifestações a serem organizadas por diversas categorias do funcionalismo com o objetivo de reivindicar reajuste salarial. (Págs. 1 e 5)

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Valor Econômico


Manchete: Vale dará impulso à siderurgia para defender mercado

O presidente da Vale, Murilo Pinto Ferreira, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, pretende garantir seu mercado cativo de minério de ferro no Brasil impulsionando siderúrgicas. Em um encontro de mais de uma hora com a presidente Dilma Rousseff, durante o qual expôs todos os empreendimentos tocados pela empresa no Brasil e exterior, falou sobre os três projetos de instalação de siderúrgicas, com destaque para a Alpa, usina prevista para o Pará.

"A Vale tinha 70% do mercado interno de fornecimento de minério de ferro. Hoje estamos com cerca de 50%. Em 2014, a previsão é de 29%. Queremos recuperar nossa participação e, para isto, estamos agindo como indutores de projetos", afirma. O executivo disse que no segundo semestre vai levar à apreciação do conselho da Vale os projetos do Pará e do Ceará. No de Pecém (CE), a Vale se associou com as coreanas Posco e Dongkuk e terá fatia inicial de 50%, que cairá para 20% entre 2013/14. No do Pará, a fatia inicial é de 100%. "A Vale é uma mineradora, mas não devo esquecer que siderurgia e energia são prioritárias para nosso futuro", diz. (Págs. 1 e B6)

Foto legenda: Ferreira: "Somos uma mineradora, mas siderurgia e energia são prioritárias para nosso futuro"

BC muda e racionaliza supervisão

A reformulação das diretorias do Banco Central, implantada pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, teve um objetivo claro, especialmente nas áreas responsáveis pela estabilidade do sistema financeiro: cada setor ficou responsável por apenas uma etapa da supervisão, eliminando as sobreposições que existiam e ajustando o foco dos departamentos. A redução de gastos também é um fator importante neste momento, diz Altamir Lopes, diretor de administração do BC.

Ele cita como exemplo a diretoria de Normas, que cuidava da regulação do sistema financeiro, mas sem levar em conta a questão cambial, que estava subordinada à diretoria de Assuntos Internacionais. Com a reestruturação, criou-se uma nova diretoria, chamada de Regulação do Sistema Financeiro, que incorporou os departamentos de Normas e de Câmbio, passando a responder por toda a normatização publicada pelo BC. (Págs. 1 e C1)

Dificuldades para o PT no interior de SP

No comando de apenas 10% das prefeituras de São Paulo, que concentram 17% do eleitorado estadual, o PT enfrentará dificuldades na eleição de 2012 para avançar no interior, especialmente em dois polos estratégicos, eleitoral e economicamente. Em Campinas, o escândalo envolvendo a prefeitura prejudica as chances do partido, que viu o vice-prefeito, Demétrio Vilagra, ter sua prisão temporária decretada. Em Ribeirão Preto, o partido mingua desde que o ex-ministro Antonio Palocci saiu do comando da política municipal. A aposta petista continua sendo na Grande São Paulo, que nesta eleição servirá de palco para uma disputa acirrada com o PSDB. (Págs. 1 e A10)

Mais estrangeiros ganham visto de trabalho no Brasil

A entrada de estrangeiros para trabalhar no Brasil bate recordes. Segundo dados do Conselho Nacional de Imigração, vinculado ao Ministério do Trabalho, o número de imigrantes que receberam visto de trabalho no país aumentou 13% no primeiro trimestre - foram 13 mil pessoas. Os Estados Unidos continuaram sendo a principal fonte de imigrantes, com 1,8 mil trabalhadores; mas o principal salto ocorreu entre os chineses. Foram 404 chineses autorizados a trabalhar no primeiro trimestre de 2010 (2,1 mil ao longo do ano), número que passou a 505 entre janeiro e março deste ano. Esse aumento, segundo o Conselho, continuou evidente no segundo trimestre, como reflexo da chegada de mais empresas chinesas ao país.

No entanto, caiu um pouco a proporção de trabalhadores com elevado nível de qualificação em relação ao ano passado. O mercado de trabalho aquecido explica por que o país está absorvendo mão de obra vinda do exterior. (Págs. 1 e A3)

Pepsico abre chances para as batatas

Maior fabricante mundial de salgadinhos, com as marcas Elma Chips e Ruffles, a PepsiCo compra de 4% a 5% da produção brasileira de batatas graças a contratos firmados com produtores a preços predeterminados, que evitam as oscilações tão frequentes do mercado à vista. Modelo de negócio consolidado em outras commodities, a venda contratada foi adotada pela empresa americana em 1997. Na época, a PepsiCo comprava de 60 produtores, que forneciam 55 mil toneladas por ano. Em 2011, deverá fechar com um volume estimado em 140 mil toneladas, provenientes de 16 cooperativas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e de Goiás. (Págs. 1 e B12)

Artigo: Uma difícil, mas possível, transição para juros baixos

Não considero que o alto nível da taxa de juros no Brasil seja um fenômeno permanente. Na sua travessia, o Brasil precisa gerar condições para passar a ter uma taxa baixa. É uma tarefa difícil, mas não intransponível. A pergunta é por que a transição tem sido tão lenta?

As evidências sugerem que a opção da sociedade por gastos públicos crescentes, vários deles legítimos, tem contribuído para retardar a convergência da taxa de juro real de equilíbrio para níveis internacionais, tanto no curto quanto no longo prazo. A redução do crescimento dos gastos correntes, tudo o mais constante, aumentaria a poupança e reduziria o juro real. Uma queda consistente dos juros possibilitaria o alongamento dos horizontes dos poupadores e dos investidores, fundamental ao financiamento do investimento. (Págs. 1 e A14)

Subsídio custa 3% do PIB à Argentina

O governo argentino já gasta mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para manter praticamente congeladas, desde a megadesvalorização do peso em 2002, as tarifas de serviços públicos. A conta deverá alcançar US$ 13,5 bilhões neste ano, mas pode subir, dependendo da demanda. O valor equivale ao dinheiro arrecadado com as retenções - os impostos às exportações de produtos agrícolas - ou aos juros pagos anualmente aos credores externos após a moratória da dívida pública.

Nos últimos cinco anos, os subsídios mais do que quadruplicaram como proporção do PIB e representam uma verdadeira âncora contra a inflação, cuja taxa anualizada está próxima de 25%, segundo medições independentes, ou perto de 10% de acordo com o índice oficial. (Págs. 1 e A11)

Jose Graziano da Silva é eleito novo diretor-geral da FAO (Págs. 1 e A2)


BIS alerta para risco de estouro de bolha em emergentes (Págs. 1 e C12)


PEC dos Recursos é positiva, mas radical, diz Pargendler, do STJ (Págs. 1 e E1)


Paulo Renato

Será enterrado hoje, às 10h, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, Paulo Renato Souza, que foi ministro da Educação de 1995 a 2002, no governo de Fernando Henrique Cardoso. (Págs. 1 e A8)

Ficção vira realidade nos ares

Fabricantes de aeronaves e de componentes eletrônicos intensificam os esforços para modernizar a aviação mundial e transformar em realidade tecnologias que, até agora, pareciam coisa de ficção científica. (Págs. 1, B1 e B2)

Desaceleração do consumo

As vendas de alimentos e bens de consumo não duráveis continuam crescendo, mas em um ritmo mais lento que no ano passado. O setor de bebidas, principalmente cervejas, puxou a desaceleração. (Págs. 1 e B4)

Diversificação e preço justo

Em parceria com Giorgio Della Seta, ex-presidente da Pirelli e da TIM, Luis Felipe "Ipe" Moraes (Adega Santiago, ao Bottagallo) cria a Importadora Gracciano. "O problema no Brasil não é só o imposto; a margem das importadoras é que é muito alta", diz. (Págs. 1e B5)

Inovação/Caderno Especial

Com apoio da Finep, a Piscis processou no ano passado 45 toneladas de vísceras de pescado, do Castanhão, em Jaguaribara (CE), maior açude de uso múltiplo da América Latina. A produção de óleo é destinada à indústria de ração animal, explica André de Freitas Siqueira. (Pág. 1)

EDF retoma planos no Brasil

Cinco anos depois de vender a Light, a Electricité de France (EDF) retoma os planos de crescimento no Brasil com a termelétrica de Par. cambi (RJ) e projeto de geração de energia solar. (Págs. 1 e B7)

Transposição no deserto peruano

Projeto Olmos, no Peru, tocado pela Odebrecht, prevê a transposição de águas da bacia do Atlântico para a região desértica de Lanbayeque e leilão de terras para atrair empresas interessadas na produção agrícola. (Págs. 1 e B11)

Açúcar volta a subir

O ritmo ainda lento de produção no Centro-Sul e a demanda aquecida no exterior elevaram o prêmio do açúcar (ágio sobre a cotação em Nova York) nos portos brasileiros e impulsionaram os preços no mercado doméstico. (Págs. 1 e B11)

Exploração de petróleo na bolsa

A chegada de mais petroleiras à bolsa, além da Petrobras, abre novas oportunidades para os investidores, mas também impõe outros desafios que ultrapassam os fundamentos do setor. (Págs. 1 e D1)

Nova economia aumenta o estresse

Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho afirma que a substituição dos sistemas clássicos de industrialização por uma nova economia de serviços elevou os riscos psicossociais do trabalho, como estresse e assédio. (Págs. 1 e D10)

Ideias

Renato Janine Ribeiro

Se Dilma der errado e Lula concorrer em 2014, ele pode vencer, mas o PT acaba por falta de renovação na liderança. (Págs. 1 e A8)

Ideias

Jairo Saddi

A relação custo-benefício que o aumento do número de servidores oferece à sociedade nem sempre é favorável. (Págs. 1 e A11)

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