PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sábado, dezembro 31, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] FELIZ CHARGES NOVAS !!!

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FELIZ 2012 !!!

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É O QUE DESEJAMOS À TODOS OS NOSSOS LEITORES e VISITANTES.


.: Retornaremos em 1° de fevereiro de 2012 com o mesmo propósito deste blogue: o de compartilhar informações que, não-raras, ficam ''esquecidas'' por leituras rápidas nos jornais e/ou pela ''não leitura'' nas entrelinhas dos telejornais.

.: Não queremos com essas palavras passarmos a presunção de sabedoiros dos acontecimentos, pelo contrário, isso apenas por termos o traquejo por anos de ''janela'' em ''interpretações'' de textos, vis-a-vis a nossa profissão de educador.




Prof. Medeiros.

sexta-feira, dezembro 30, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] RETRO 100 PERSPECTIVA

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GOVERNO DILMA/1° ano [in:] SHERLOCK HOLMES

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'Ninguém pense que engana a Dilma! Ela conhece todo mundo muito bem'

Autor(es): agência o globo:
O Globo - 30/12/2011

Passado um ano de mandato da presidente Dilma Rousseff, seu ex-marido, confidente e pai de sua filha, o advogado Carlos Araújo, conta que a vida da família não sofreu uma grande reviravolta, como esperado. Araújo diz que Dilma está a cada dia mais segura.

Maria Lima


O que a presidente Dilma achou do livro "A vida quer é coragem"? Conversaram sobre ele?

CARLOS ARAÚJO: Teve alguma coisa lá que ela não gostou. Deve ser alguma coisa pessoal, mas não quis me contar.

Foi da parte que descreve seus romances, com a Beth Mendes, enquanto ela estava presa?

ARAÚJO: Ela pode não ter gostado disso, mas não falou o que era. Vi que estava zangada com alguma coisa. Perguntei, mas ela não quis falar. Só disse que era desnecessário.

A presidente Dilma convive muito bem com sua companheira Ana...

ARAÚJO: Sim, temos uma amizade muito grande, viajamos de férias todos juntos. A gente se vê a mesma quantidade de tempo de quando ela era ministra, nos aniversários dela, da Paula, do Gabriel. Sempre que vem a Porto Alegre, passa aqui em casa. A gente gosta muito de conversar, tem um amor diferente, pra sempre, mesmo que fique incomodada com alguma coisa. Acho que Dilma me vê um pouco como o pai dela. Sempre fomos muito próximos. A Paula trabalha o dia inteiro, e o Gabriel fica aqui comigo na parte da tarde. Quando Dilma chega, quer passar o tempo inteiro brincando com ele. A minha preocupação e da Paula é ajudar Dilma e não atrapalhar.

O que mudou em sua rotina? Já se acostumou com o assédio?

ARAÚJO: Nossa vidinha continua tranquila, porque já tínhamos nos acostumado com Dilma ministra. Não tem pompa. Minha filha é mais seguida. Outro dia, um vizinho veio me perguntar que homens eram aqueles na minha porta. Eu disse que eram seguranças da Paula. Nossa filha passou num concurso e é procuradora pública do Trabalho, está com a vida dela organizada aqui. Se for para Brasília para ficar mais perto da mãe, fica difícil de voltar ao cargo. A Paula é muito durona no trabalho dela, tem muita queixa pra mim. Mas é jeito dela. E morre quando vê uma crítica mais pesada sobre a mãe. Por isso não vê televisão e nem lê jornal. Mas adora aquele cara que faz a Dilma dando bronca nos ministros. Dilma também gosta. Damos muita risada daquele cara - o ator Gustavo Mendes -, que pegou direitinho o jeitão da Dilma.

E quando a presidente passa o dia em Porto Alegre? Muita confusão?

ARAÚJO:A romaria é maior, mas ninguém se incomoda. No início ela não queria ficar no apartamento (a poucas quadras de sua casa), porque tinha medo de incomodar os vizinhos. Mas ninguém reclamou. Agora ela passa o dia aqui e dorme lá. Gosta muito de voltar para o seu cantinho, que é só dela. A gente só quer dar carinho, conversar amenidades, rindo de coisas bobas porque a coitada já deve estar de saco cheio dos problemas que tem que resolver. Fazemos a comida que ela gosta, carne de panela queimada, maionese de ovo caipira, lombinho de porco .

A presidente sempre vai a Porto Alegre no aniversário. O que o senhor deu de presente desta vez?

ARAÚJO: Eu dei uma joia e a Ana deu uma echarpe. Achei a Dilma muito feliz, muito segura, entusiasmada e bem preparada para governar. A única coisa de que ela se queixa é de cansaço, de não ter o espaço dela. Gosta muito de ler, ouvir música, ver novela e agora não tem mais muito tempo. Amigos, tem muitos, mas confidentes, não. A única pessoa com quem ela se abre mais é com a Paula, e com a velha (dona Dilma Jane) e a tia Arilda.

Qual a diferença de Dilma como presidente?

ARAÚJO: Dilma é uma outra mulher! Cada dia mais segura. Como já conhecia muito bem o terreno que hoje pisa, todos os atores do governo, tira os problemas de letra. Ninguém pense que engana a Dilma! Ela conhece todo mundo muito bem desde que era ministra.

GOVERNO DILMA & HERANÇAS ... [In:] ''AVIS RARA''

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Tesourada nas vitrines de Lula

Autor(es): » Josie Jeronimo
Correio Braziliense - 30/12/2011

Programas da gestão anterior sofreram cortes de até 90% em 2011 ao mesmo tempo em que o Bolsa Família fica cada vez mais robusto

Programas sociais e de apoio de infraestrutura em áreas carentes que foram as vedetes do governo Luiz Inácio Lula da Silva sofreram corte de R$ 1,8 bilhão no primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff. Uma comparação da execução orçamentária de projetos sociais e ações de rápida resposta voltadas à população de baixa renda mostra diferença de perfil dos governos petistas. Programas como Acesso à alimentação; Erradicação do Trabalho Infantil; Habitação de Interesse Social; Luz para Todos; Paz no Campo; Proteção a Pessoas Ameaçadas; e Resposta aos Desastres sofreram uma redução de até 90% (veja quadro ao lado).

Durante a elaboração do Orçamento de 2012, parlamentares que atuaram na linha de frente do governo Lula no Congresso confessaram que o ex-presidente está preocupado com a manutenção dos programas sociais, diante da política de austeridade orçamentária. O relatório setorial de Integração Nacional e Meio Ambiente foi aprovado com corte de R$ 425 milhões no Brasil sem Miséria. A redução no carro-chefe do governo, que deverá ser um selo social para Dilma, gerou constrangimento, e para "salvar" o programa o relator do orçamento, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), teve que tirar R$ 1 bilhão de suas emendas de relatoria para tampar o rombo. "Como relator, acabei reforçando algumas áreas, como o Brasil sem Miséria. Os gastos nesse programa são muito importantes para o governo", pontuou Chinaglia. Em 2011, a execução do Brasil sem Miséria ocorreu por meio de créditos suplementares e, mesmo assim, com baixos índices, como mostrou reportagem do Correio.

Em sua coluna semanal da última segunda-feira, Dilma afirmou que 2011 "não foi fácil" e prometeu dias melhores para a área social em 2012. Questionado sobre os cortes em programas direcionados à população de baixa renda, o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), afirmou que a maioria dos projetos não será prejudicada, pois o governo optou por reforçar o Bolsa Família — que ganhou aporte de R$ 2,5 bilhões — e a transferência de renda favorece a proteção das crianças e a segurança alimentar. "No momento em que ampliamos o Bolsa Família, trazendo um contingente maior de crianças para a sala de aula, estamos combatendo o trabalho escravo. Os recursos vão diretamente para a mãe", argumenta Pimentel. Sobre as reduções orçamentárias em programas rurais e da área de Integração Nacional, voltados às respostas a calamidades, o líder do governo no Congresso atribui a diminuição de recursos a "dificuldades de infraestrutura e assessoria técnica".

Polícia Federal
O líder do PT na comissão mista que discutiu o Orçamento de 2012, deputado André Vargas (PR), atribui a diferença nas contas de 2010 e 2011 a uma segunda fase dos programas sociais, a que chamou de "sintonia fina". De acordo com o parlamentar que representou o PT na elaboração do Orçamento do próximo ano, a economia é o maior programa social do governo. "É um processo de aprimoramento, o governo está preocupado com isso. O governo do presidente Lula foi marcado pelos programas sociais. O grande programa social do governo é a economia. A grande política de inclusão se deu no ambiente da economia. A diferença é essa. Depois de cumprir a missão de acabar com a miséria, é hora da sintonia fina."

Além dos programas de inspiração social, outras áreas amargaram cortes no primeiro ano de governo da presidente Dilma. No início de 2011, o governo anunciou o enxugamento de despesas de sua principal força de segurança. O corte transpareceu no programa de Modernização da Polícia Federal, que caiu de R$ 43 milhões em 2010 para R$ 5,4 milhões em 2011. O comparativo de execução orçamentária do último ano do governo Lula e do primeiro de Dilma não levou em conta o montante de recursos inscritos na rubrica de "restos a pagar", apenas as verbas inscritas durante o ano corrente.

Comparação
Confira como ficou a execução orçamentária no último ano do governo Lula e nos primeiros 12 meses de Dilma

PROGRAMA - 2010- 2011 - REDUÇÃO %
Acesso à alimentação R$868.150.707 R$ 587.074.415 R$ 281.076.292 -32,3
Assentamento para trabalhadores rurais R$ 503.671.956 R$ 463.758.834 R$ 39.913.122 -7,9
Controle interno e combate à corrupção R$ 617.872.854 R$ 551.271.318 R$ 66.601.536 -10,7
Drenagem urbana e controle de erosão R$ 163.799.950 R$ 84.970.289 R$ 78.829.661 -48,1
Erradicação do trabalho infantil R$ 269.644.358 R$ 259.710.469 R$ 9.933.889 -3,6
Gestão e apoio institucional na área da Justiça R$ 50.161.441 R$ 19.074.991 R$ 31.086.450 -61,9
Habitação de interesse social R$ 14.963.193 R$ 10.464.832 R$ 4.498.361 -30
Luz para Todos R$ 2.531.182 R$ 234.332 R$ 2.296.850 -90,7
Paz no Campo R$ 6.871.463 R$2.390.163 R$ 4.481.300 -65,2
Proteção a pessoas ameaçadas R$ 20.719.632 R$ 19.524.854 R$ 1.194.778 -5,7
Respostas aos desastres e reconstrução R$ 2.028.023.996 R$ 602.139.185 R$ 1.425.884.811 -70,3

Fonte: Siga Brasil

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GOVERNO DILMA/SAÚDE PÚBLICA [In:] O GOL DO ''CRACK'' !!!

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GOVERNO SUSPENDE PLANO PARA REDUZIR HOMICÍDIOS

SUSPENSO PLANO CONTRA HOMICÍDIOS

Autor(es): agência o globo:Jailton de Carvalho
O Globo - 30/12/2011

Governo engaveta projeto de redução de assassinatos e contraria Conselho de Segurança



O governo suspendeu, por tempo indeterminado, a elaboração de um plano de articulação nacional para a redução de homicídios, um dos pilares da política de segurança pública anunciada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no início do ano. A decisão surpreendeu e irritou integrantes do Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), que acompanham a escalada da violência no país. O Brasil é o país com o maior índice de homicídios do mundo em termos absolutos - quase 50 mil por ano, 137 por dia - e o sexto quando o número de assassinatos anuais é comparado ao tamanho da população.

Em janeiro, ainda embalado pelo ritmo da campanha do ano passado, Cardozo anunciou que buscaria um pacto com os governadores, inclusive com os oposicionistas, para preparar um grande plano de combate à violência. Em maio, depois de longos meses de discussões internas, um representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública chegou a apresentar o esboço do plano numa reunião do Conasp. A proposta seria enviada ao Palácio do Planalto e, depois, anunciada formalmente como o plano do governo federal para auxiliar governos estaduais a reduzirem crimes de sangue.

Mas, depois de passar pela Casa Civil, o plano foi discretamente engavetado. No Conasp circula a informação de que a proposta foi vetada pela presidente Dilma Rousseff. A presidente teria orientado o Ministério da Justiça a concentrar esforços na ampliação e modernização do sistema penitenciário, no combate ao crack e no monitoramento das fronteiras, áreas em que o governo tem papel primordial, conforme a Constituição. Planos específicos de combate a homicídios estariam a cargo dos governos estaduais.

- Ficamos sabendo que Dilma mandou devolver o plano porque a redução de homicídios é papel dos estados e não do governo federal. Consideramos isso um retrocesso e estamos cobrando do governo que apresente sua estratégia de enfrentamento da violência - afirmou Alexandre Ciconello, representante do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) no Conasp.

Segundo ele, a equipe de Cardozo suspendeu até mesmo as discussões sobre o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) no âmbito do conselho. Lançado em 2008 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa reunia quase cem diferentes ações com um objetivo central: reduzir o índice de homicídios no Brasil de algo em torno de 26 por 100 mil habitantes para 14 por 100 mil em 2012. O último Mapa da Violência, divulgado pelo Instituto Sangari, informa que a média nacional de homicídios é de 26,2, um número bem distante da meta original.

Conselho exige esclarecimentos

A existência do plano de homicídio, apresentado e depois retirado de pauta, foi atestada também por Tião Santos, um dos dirigentes da ONG Viva Rio com assento no Conasp. Segundo ele, um dos assessores da secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, fez uma apresentação da proposta numa reunião do conselho em maio.

- O Daniel (assessor da Senasp) apresentou as linhas gerais da proposta (de redução de homicídios), mas não fez o detalhamento. Esperamos que isso aconteça o quanto antes - defendeu Santos, que acredita que, mesmo que o combate aos homicídios seja atribuição dos estados, o governo federal poderia atuar como coordenador: - Poderia definir rumos para monitorar homicídios, ajudar com aparelhagem tecnológica e até demarcar, por exemplo, em que grupo os índices devem cair primeiro. O Mapa da Violência mostra a faixa etária e a classe social mais atingidas. Trabalhar este grupo poderia ser um começo.

A surpreendente guinada na política de segurança pública foi notada inicialmente pelo ex-secretário nacional de Segurança Pública Luiz Eduardo Soares, que escreveu um duro artigo criticando o governo e responsabilizando a presidente pela alteração de rota. O texto, divulgado em outubro, foi recebido com silêncio pelo governo. A retirada do plano e a falta de respostas aumentaram a tensão no Conasp.

Segundo Ciconello, o conselho não voltará a se reunir até que o governo se disponha a esclarecer como encara a questão dos homicídios.

- É lamentável que as decisões do governo federal com relação à política de segurança pública se deem de forma irracional e autoritária. É lamentável também a passividade do ministro da Justiça e da Secretaria Nacional de Segurança Pública com essa atitude da presidente da República, que desconsidera a lei que criou o Pronasci e que estabelece a responsabilidade da União na articulação de ações da segurança pública, com foco explícito na redução de homicídios- afirma.

Em entrevista ao GLOBO, Cardozo negou que a presidente Dilma tenha abdicado da política de redução de homicídios. Segundo ele, o plano que estava sendo preparado inicialmente sobre o assunto esbarrou na falta de informações confiáveis sobre violência. O governo decidiu, então, enviar um projeto de lei ao Congresso para criar o Sinesp (Sistema Nacional de Estatística de Segurança Pública e Justiça), que torna obrigatório o repasse regular de dados ao Ministério da Justiça.

- Relativamente ao plano de homicídios, nós esbarramos num problema grave que precisa ser colocado: a imprecisão de dados, a dificuldade que nós temos de localizar a criminalidade no país. Nosso próprio Mapa da Violência é divulgado com dados do SUS (Sistema Único de Saúde) de 2008, o que, óbvio, dificulta imensamente uma estratégia de enfrentamento da violência. Segurança pública exige uma avaliação global. É preciso cruzar dados para saber causas - disse Cardozo.

Segundo o ministro, o governo não pode agir por intuição. Cardozo calcula que o projeto do Sinesp será aprovado até 2013. Antes disso, ele acredita que o governo já terá dados consistentes para preparar novos planos de ação. Uma auxiliar de Dilma Rousseff negou que a presidente tenha vetado o plano para redução de homicídios:

- A presidenta analisa todas as propostas. Se encontra pontos fracos, devolve ao autor e determina a reelaboração. É só isso. Não tem veto.

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GOVERNO DILMA/MINISTROS [In:] FÉRIAS TRABALHISTAS !!!

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Ministros de férias

Correio Braziliense - 30/12/2011

Procurada pelo Correio, Ideli alegou que vai a Santa Catarina "a serviço" e porque sua residência permanente é no estado. Mas suas idas contrastam, por exemplo, com a colega Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil. Paranaense, Gleisi viaja muito menos. Em novembro e dezembro, sequer foi ao Paraná.

Ideli defende que a agenda catarinense não é incompatível com sua missão no Planalto. "Cabe à Secretaria de Relações Institucionais fazer a interlocução com prefeitos, governadores e parlamentares", afirma Ideli, sem explicar a relação entre sua função e a inauguração de agências bancárias, por exemplo, ou ainda por que outros estados não são tão contemplados com visitas suas quanto Santa Catarina.

Ontem, Dilma autorizou as férias de janeiro de Ideli, de 31 de dezembro a 16 de janeiro. Fernando Bezerra, da Integração Nacional; José Elito, da Segurança Institucional; e Miriam Belchior, do Planejamento, também terão férias no mês que vem. A maioria dos recessos deve começar em janeiro, quando a presidente ainda estiver no Nordeste, mas, em alguns casos, terminam depois que Dilma já estiver de volta. O Palácio do Planalto não confirma, mas o retorno da presidente deve ocorrer, provavelmente, em 10 de janeiro.


''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


30 de dezembro de 2011

O Globo


Manchete: Governo suspende plano para reduzir homicídios

Crack, fronteiras e presídios são prioridade, mas Brasil tem a 6ª taxa mundial de assassinatos

O governo federal suspendeu, por tempo indeterminado, a elaboração de um plano nacional para reduzir homicídios. O Brasil registra hoje o maior número absoluto de assassinatos em todo o mundo - quase 50 mil por ano, 137 por dia - é a sexta maior taxa, na comparação com a população. As linhas gerais do plano, apresentadas ao Conselho Nacional de Segurança (Conasp), previam que o governo federal auxiliasse os estados no combate ao crime. Mas o plano foi discretamente engavetado, o que surpreendeu e irritou membros do Conasp. O ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, nega que o Planalto tenha desistido do tema, mas diz que o projeto esbarrou na falta de dados confiáveis sobre crimes nos estados. E que o Planalto definiu três prioridades na segurança: combate ao crack, modernização do sistema penitenciário e monitoramento de fronteiras, sobre os quais o governo federal tem responsabilidade constitucional. (Págs. 1 e 3)

Bovespa cai 18% no ano e dólar sobe 12%

Com a crise global, a Bovespa caiu 18,1% no ano, o terceiro pior desempenho desde 1995. Os fundos FGTS-Vale e Petrobras foram as piores aplicações, perdendo mais de 20%. O dólar subiu 12,18%, e os fundos cambiais lideraram as aplicações, seguidos por fundos de renda fixa. (Págs. 1 e 29)

Os brasileiros já desembolsaram R$ 1,5 trilhão em impostos no ano. (Págs. 1 e 32)

Anvisa cancela registro de silicone francês

A Agência de Vigilância Sanitária cancelou o registro da prótese de mama francesa PIP, por vazamento de silicone. Cerca de 25 mil brasileiras usam esse implante e devem ir ao médico. Dez mil próteses serão retiradas do mercado. (Págs. 1 e 15)


Alerj, TCE e MP mantém o Banco Itaú

A Alerj, o MP e o TCE prorrogaram sem licitação, por mais quatro anos, o contrato com o Banco Itaú para operar as folhas de pagamento de seus funcionários, estimadas em R$ 1,5 bilhão por ano. (Págs. 1 e 26)


GDA: Merkel é personalidade mundial do ano

A chanceler alemã, Angela Merkel, é a personalidade de 2011 eleita pelo Grupo de Diários América, do qual O GLOBO faz parte. Na América Latina, Dilma Rousseff e Ollanta Humala ficaram em 1º lugar. (Págs. 1, 4 e 34)

As frases marcantes de 2011

'Presidente Dilma, desculpa se fui agressivo. Te amo'

Carlos Lupi, ministro do Trabalho, dias antes de sair

'Nada sobrevive só com segurança'

José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio, cobrando investimentos sociais nas favelas pacificadas

'O Barcelona deu uma lição de como se joga futebol'

NEYMAR, atacante da Santos, após a derrota por 4 a 0 para o Barcelona. (Págs. 1, 16 e 17)

Senado recua de ajuda de R$ 27 mil a Jader

Jader Barbalho (PMDB-PA) não vai mais receber a ajuda de custo de cerca de R$ 27 mil paga aos senadores no início e no fim de cada ano legislativo. A repercussão negativa do pagamento a um parlamentar que tomou posse a três dias do fim do ano, e depois de se livrar da Lei da Ficha Limpa, que cassara seu mandato, levou o Senado a recuar. Jader terá direito a R$ 3 mil pelos breves dias de mandato. (Págs. 1 e 13)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Em 2011, ouro e dólar foram os mais rentáveis

Metal mostrou que resiste bem às crises e se valorizou 15,85%; Bolsa, com queda de 18,11%, foi a pior opção

Em ano de crise internacional, o ouro mostrou que se beneficia das turbulências e, pelo segundo ano, teve a maior rentabilidade no país. Opção pouco acessível ao pequeno investidor, o metal se valorizou 15,85% em 2011. No ano passado, a valorização foi de 32,26%.

Na vice-liderança das aplicações vem o dólar, que fechou o ano em R$ 1,869, com valorização de 12,18%. (Págs. 1 e Mercado B1)

Educação no Estado do Rio e "vexatória", afirma Cabral

o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), afirma que a situação da educação no Estado é "vexatória". "Meu compromisso é estar entre os cinco do Ideb em 2014", diz em entrevista a Eleonora de Lucena e Paula Cesarino Costa.

Em relação à política nacional, ele dá nota dez ao primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff.

Cabral também defende as privatizações feitas durante o governo FHC. Fizeram "muito bem ao Brasil", afirma. (Págs. 1 e Poder A7)

Kassab ainda não concluiu suas principais promessas

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), chega a seu último ano de mandato sem concluir a maioria das principais promessas feitas durante a eleição.

Na educação, a fila por creches cresceu em 117 mil crianças em quatro anos. Três hospitais e 50 ambulatórios odontológicos ainda não foram entregues. (Págs. 1 e Cotidiano C8)


Gasto de brasileiro em NY é o dobro da média dos turistas

Brasileiros em visita a Nova York gastam, por dia, o dobro do que desembolsam outros turistas. Em 2010, o gasto foi de US$ 415, contra um valor médio US$ 206 de outras nacionalidades. Os brasileiros são os que mais gastam na cidade. (Págs. 1 e Mercado B4)


Senado recua e desiste de ajuda de custo para Jader (Págs. 1 e Poder A6)


Governo egípcio invade 17 ONGs pró-democracia (Págs. 1 e Mundo A10)


Mônica Bergamo

Sargento gay consegue reverter acusação de que é desertor. (Págs. 1 e Ilustrada E2)


Editoriais

Leia "Infância perdida", sobre persistência do trabalho infantil no país, e "Exército e policia", acerca de missão militar em favelas do Rio de Janeiro. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Consumidor deve pagar mais pela água do São Francisco

Logística de distribuição pode tornar o custo do metro cúbico até seis vezes maior do que a média do País

Com o aumento do custo e dificuldades pura concluir as obras da transposição do Rio São Francisco, o governo já estuda como cobrar do consumidor do semiárido nordestino o alto preço da água, informa Marta Salomon. As águas desviadas terão de ser bombeadas a até 300 menos de altura, o que consumirá muita energia elétrica. Estimativas apontam custo de R$ 0,13 por metro cúbico, seis vezes o valor médio do País, só para bombeamento no eixo leste, que vai de Floresta (PE) à divisa com a Paraíba. A União se comprometeu a bancar o custo total da transposição, mas não definiu como financiar a operação, com a manutenção de canais e consumo de energia. (Págs. 1 e Nacional A4)

Oposição quer ouvir ministro- Congresso pretende investigar 'vergonhoso' aumento de 40% no custo da transposição. (Págs. 1 e Nacional A4)

Estrangeiros se retraem e Bolsa fecha o ano com queda de 18,1%

O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou 2011 com queda de 18,1%, o terceiro pior resultado desde 1995, ano do Plano Real. "A grande maioria dos investidores e de estrangeiros. Se há crise lá fora, sacam investimentos e derrubam a cotação", diz Rafael Paschoareili, professor da USP e da Fipecafi. As melhores opções de investimento deste ano foram ouro (alta de 15,8%) e dólar (12,3%). (Págs. 1 e Economia B1)


Anvisa veta prótese de silicone feita na França

Uma semana após a França ter recomendado a remoção das próteses mamárias PIP, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou ontem o cancelamento do registro e o recolhimento do produto no Brasil. A decisão foi tomada com a comprovação de que o silicone não poderia ser utilizado em saúde e dos registros de rompimento dos implantes. (Págs. 1 e Vida A12)


Aéreas fazem liquidação de bilhetes no ano-novo (Págs. 1 e Economia B10)


Cientistas fazem robô controlar braço humano

Em um experimento inédito, pesquisadores brasileiros e franceses fizeram um robô comandar, por meio de estímulos elétricos, o braço de um voluntário que, de olhos vendados, acertou uma bola num cesto. No futuro, a estudo poderá ajudar pessoas com paralisia ou doenças neurodegenerativas. (Págs. 1 e Vida A11)

Nelson Motta

Quem pode julgar o juiz?

O corporativismo do Judiciário no Brasil desequilibra um dos pilares que sustentam o Estado democrático de direito. (Págs. 1 e Nacional A7)


Florentino Cardoso

Meu trabalho tem valor

A exploração do trabalho médico impacta a qualidade. Médicos têm de acumular empregos, com jornadas de 70 ou mais horas semanais. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Notas & Informações

Confusão na defesa comercial

Proposta de novo regime fiscal parece atraente, mas é saída perigosa e tecnicamente ruim. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: 456 mortes

Placar da guerra no trânsito exige de Brasília um basta. Desde 1997, há mais de 400 mortos por ano nas pistas da capital. Em 2012, o desafio é mudar essa trágica realidade. O Correio vai cobrar medidas para vencer o flagelo. (Págs. 1, 17 e 18)

Entrevista: A aposta de Agnelo

O governador do Distrito Federal diz, em entrevista ao Correio, que considera 2012 o ano decisivo para romper definitivamente com a ineficiência da máquina pública, o provincianismo e as disputas políticas criminosas. Agnelo Queiroz pretende fundamentar as ações do governo em um tripé que resulte em ações sociais, criação de emprego e incentivo ao desenvolvimento. (Págs. 1, 10 e 21)

“Não podemos permitir que práticas atrasadas prejudiquem a cidade neste momento. Hoje o Brasil está recebendo 5% dos investimentos do mundo. Se não estivermos unidos, quem vai aproveitar são os estados brasileiros. Precisamos dar esse grande salto e valorizar nossas virtudes" (Pág. 1)


Sem mordomia: Jader perde verba de R$ 26,7 mil do Senado

Mesmo com sua posse antecipada de fevereiro para a última quarta-feira, Jader Barbalho (PMDB-PA) não receberá a ajuda de custo. Segundo a Casa, ele perdeu o benefício porque o ano legislativo terminou em 23 de dezembro. (Págs. 1 e 3)


Cadastro de grávidas vira polêmica

Feministas dizem que a bolsa de R$ 50 para o transporte de gestantes é uma foma de “compra-las e vigiá-las” para que não façam aborto. Ministro da Saúde rebateu as acusações no Twitter. (Págs. 1 e 6)



Aluguel: Índice que reajusta os contratos desacelera e fecha o ano em 5,10% (Págs. 1 e 7)


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quinta-feira, dezembro 29, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''THE DAY AFTER...! ''

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MALTHUS [In:] RENDA E CONSUMO (... de-me renda e eu demoverei minha fome) *

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Malthus versão século 21

Autor(es): Mario Cesar Flores*
O Estado de S. Paulo - 29/12/2011

*almirante de esquadra (reformado) -

O Estado de S.Paulo


O fantasma da tese de Malthus - a dissonância entre o aumento da população e o da produção de alimentos - foi exorcizado pela produtividade moderna, ou pode sê-lo onde a fome persiste, se complementada pela capacidade institucional, interna e internacional (OMC, FAO).

Há bolsões de fome trágica, a exemplo do Sudão, mas a desnutrição ainda manifesta mundo afora resulta mais da falta de renda para adquirir o alimento que da produção insuficiente.

Em contrapartida, preocupa a nova versão do fantasma malthusiano: a distância entre, de um lado, demandas essenciais à vida digna de 7 bilhões de seres humanos e crescendo (193 milhões no Brasil), como são emprego e renda, educação, atendimento à saúde, energia, transporte, habitação, água potável, saneamento, seguridade social, e por aí vai, a que se somam as demandas do modelo consumista e lascivo (o uso do carro...), e, do outro, a capacidade do Estado, da sociedade e da natureza (ameaça ambiental, exaustão de recursos naturais) de satisfazê-las. O tema é global, mas vamos desenvolvê-lo referenciado ao Brasil.

Até os anos 1970 o aumento populacional do Brasil era apoiado na ideia, avalizada pela doutrina da segurança nacional da época, que associava progresso e segurança de país extenso à população grande (difícil explicar Canadá e Austrália...) e via a população grande como mercado naturalmente também grande. Essa ideia vem sendo revista e já é consensual que população grande, pobre e mal preparada compromete o progresso em tranquilidade, o meio ambiente, a segurança e a qualidade da democracia. Não acompanhado pelo desenvolvimento com dimensão social, diferente do mero crescimento econômico, o aumento da população é socialmente aviltante, culturalmente mediocrizante e ambientalmente predatório. Haja vista a favelização desordenada, que cria preconceitos prejudiciais à solidariedade social, degrada o meio ambiente e induz a convivência conformada com o delito.

Nossa população aumentou de 30 milhões em 1920 (o Canadá hoje) para 193 milhões em 2011. Nesse período nosso PIB cresceu a ponto de ser o sexto do mundo. A produção agropecuária acompanhou e ajudou a propulsar o crescimento econômico e demográfico (menos fome, mais saúde), mas a satisfação do imenso rol das demais demandas essenciais do povo, ou nele inculcadas pela sedução da modernidade, não ocorreu em ritmo similar - descompasso transparente no nosso modesto ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), no mundo. Muitas dezenas de milhões de brasileiros vivem hoje prejudicados pela educação medíocre, pelo caótico atendimento à saúde e pelo apoio social e infraestrutural precário, na ilusão da ascensão social via consumo em ene prestações. Ou sobrevivem na informalidade, no subemprego e assistencialismo, que envilecem a dignidade cidadã. Atraídos pelo fascínio do consumismo, mas não compelidos pela fome, muitos milhares praticam o delito como meio de vida.

É bem verdade que o poder público não foi competente na busca da compatibilização da evolução econômica com a social. De qualquer forma, teria sido difícil construir infraestrutura de apoio, instituições de ensino e de saúde e moradias decentes, organizar um modelo socioeconômico com empregos dignos e uma seguridade social eficiente e correta, para quase cinco Argentinas atuais em 90 anos, uma Argentina a cada 22 anos! O ritmo de crescimento da população vem caindo há 40 anos e se aproxima do (ou já é) razoável - o que exigirá (já exige na Europa) a revisão da previdência, que responda ao problema "envelhecimento das gerações da época prolífera versus inserção ativa de menos jovens". Mas se aproxima do razoável com distorções interativas que complicam a redução do déficit: a base da pirâmide social o reduz mais lentamente que os estratos superiores e o Sul e o Sudeste relativamente ricos, mais rapidamente que as regiões onde a dívida social é maior. Quadro similar ao do mundo, como mostra a diferença entre a natalidade europeia e a africana.

A versão século 21 do fantasma malthusiano está longe de resolvida. Sua solução implica o complexo e demorado atendimento das demandas essenciais esboçadas acima e a revisão do imaginário que, a despeito das limitações, inclusive da natureza, pretende a população idilicamente motorizada e equipada com a miríade de utensílios de última geração, travestidos de necessários - iPads, notebooks, smartphones, videogames, TVs de alta definição, celulares, micro-ondas... -, turistando pelo ar ou em cruzeiros marítimos.

Imaginário crescente na metade inferior da pirâmide social, cuja tradição conformista vem sendo aluída pela pressão da lógica do modelo em que a oferta cria a necessidade e a pretensão aos padrões dos estratos superiores. Estes, egoisticamente insensíveis ao fato de que a solução depende também do comedimento em seus padrões hedonistas instigadores de inquietante frustração de bilhões - da classe média (ou "oficialmente" assim interpretada no Brasil...) insatisfeita aos despossuídos.

A continuar o cenário atual de distanciamento (em algumas regiões, aumentando) entre a realidade e o desejado (o de fato justo e o incutido na aspiração popular), no correr deste século a ordem global será tumultuada pela intranquilidade social e política. Tendência já sintomática, por exemplo, na inversão da migração: ao tempo da ameaça original de Malthus, de europeus pobres para os espaços da esperança. Sob a pressão da versão século 21 da ameaça, a migração inversa, de asiáticos (decrescente com o desenvolvimento regional), africanos e latino-americanos para o suposto nirvana europeu e norte-americano, que, além de estar vivendo uma sucessão de crises, já é refratário à imigração, vista como carga social, competidora no mercado de trabalho e fonte de violência e delito.

Em suma, um desafio neomalthusiano para estadistas, no mundo e no Brasil.

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(*) Parafraseando Arquimedes: "Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio que eu moverei o mundo".
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JUSTIÇA [In:] A QUEM INTERESSA ?

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A crise da Justiça

O Estado de S. Paulo - 29/12/2011

Em sua primeira entrevista como presidente eleito do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o desembargador Ivo Sartori mostrou por que a Corte é considerada a mais refratária a qualquer tipo de fiscalização, por parte da Corregedoria Nacional de Justiça. Além de acusar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de desrespeitar as garantias de magistrados, em suas inspeções e sindicâncias, ele acusou o órgão responsável pelo controle externo do Judiciário de agir como no tempo da ditadura."Se existe uma Constituição, vamos respeitá-la. Sem isso, vai se voltar aos tempos da ditadura", disse Sartori.

Defensores do CNJ responderam lembrando que o órgão foi criado por uma Emenda Constitucional aprovada pelo Congresso, e acrescentando que as investigações realizadas pelo CNJ nas Justiças estaduais são transparentes, que os juízes acusados de irregularidades e desvios éticos têm tido direito de defesa e que quem não está cumprindo a Constituição, no âmbito da magistratura, são os dirigentes dos Tribunais de Justiça, como mostra o fato de, apesar das normas baixadas pelo CNJ, eles terem continuado a contratar parentes para cargos de confiança e a indicar filhos, compadres e colegas aposentados para dirigir rentáveis cartórios extrajudiciais.

Na réplica às declarações do presidente do TJSP, destacou-se o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça e um dos responsáveis pela reforma da legislação processual civil. Dipp chefiou a Corregedoria Nacional de Justiça, entre 2008 e 2010, e foi quem autorizou a abertura de investigações na Justiça paulista, quando surgiram denúncias de irregularidades na folha de pagamento da Corte. No domingo, o ex-presidente do CNJ ministro Gilmar Mendes já havia dito que eram "heterodoxas e atípicas" as liminares concedidas pelos ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski no último dia de trabalho antes do recesso do Judiciário, determinando a suspensão do poder do CNJ de investigar juízes e de quebrar seus sigilos bancário e fiscal - o que a corregedora Eliana Calmon nega que tenha feito.

As críticas de Dipp a Sartori foram no mesmo tom. Para o ex-corregedor nacional de Justiça, ao comparar o CNJ a uma ditadura, o presidente do TJSP mostrou que não dispõe de argumentos sólidos para criticar o controle externo da magistratura. "Quando o CNJ preconiza que os tribunais devem colocar nos sites da internet as licitações, as folhas de pagamento, a verificação da entrega obrigatória das declarações de bens e Imposto de Renda - que é obrigação do presidente da República ao mais humilde barnabé -, quando verifica (que há) inúmeras irregularidades nos cartórios extrajudiciais, passados de pai para filho, isso é ditadura ou norma democrática?", questionou Dipp.

No desdobramento da crise do Judiciário, que é a maior de todas desde a redemocratização do País, o ministro Marco Aurélio tentou refutar as críticas a ele dirigidas por Gilmar Mendes, alegando que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), vinculado ao Ministério da Fazenda, não poderia ter repassado para o CNJ os dados fiscais de 216 mil juízes e servidores. Os auditores da Corregedoria Nacional de Justiça retrucaram que o Coaf se limitou a identificar as movimentações financeiras atípicas de magistrados, agindo dentro das regras que coíbem os crimes de lavagem de dinheiro e que atingem todos os cidadãos brasileiros, sem exceção.

Um fato novo, na crise, é a entrada em cena de juízes mais jovens. Alguns estão começando a questionar publicamente o empenho das entidades da magistratura em defender corregedorias judiciais desmoralizadas. No início da crise, a Associação Juízes para a Democracia divulgou nota, criticando "a longa e nefasta tradição de impunidade dos agentes políticos do Estado, dentre os quais estão metidos a rol desembargadores estaduais e federais". A iniciativa teve pouco destaque na imprensa, mas estimulou juízes de primeira instância a exigir que suas entidades de classe passassem a defender o interesse público e não os interesses corporativos de desembargadores e ministros. Os juízes mais jovens têm consciência de que a imagem da magistratura não é boa perante a opinião pública e que a ofensiva para reduzir o CNJ a pó colocou o Judiciário de costas para o País.

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RIO SÃO FRANCISCO [In:] ''SALVE-NOS, PADIM PADI´CIÇO''

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CUSTO EXPLODE E OBRA DO S. FRANCISCO TERÁ LICITAÇÃO DE R$ 1,2 BI

GOVERNO FARÁ LICITAÇÃO DE R$ 1,2 BI PARA SALVAR TRANSPOSIÇÃO E EVITAR PARALISIA
Autor(es): MARTA SALOMON

O Estado de S. Paulo - 29/12/2011

Ministro diz que vai refazer contratos da transposição do rio porque consórcios precisariam receber até 60% a mais; gasto com projeto chega a R$ 6,9 bilhões

O governo Dilma Rousseff lançará duas novas licitações no valor total de R$ 1,2 bilhão para terminar trechos da transposição do Rio São Francisco já entregues a consórcios privados, informa a repórter Marta Salomon. Iniciado em 2007, o projeto já consumiu R$ 2,8 bilhões, mas tem trechos parados e outros que precisarão ser refeitos. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, calcula que o custo inicial da obra saltou de R$ 5 bilhões para R$ 6,9 bilhões. As novas licitações foram a forma encontrada por Bezerra para driblar um problema: os consórcios não conseguiriam terminar o trabalho mesmo que o valor aumentasse 25%, limite legal para aditivos em contratos. "Vimos que teríamos de fazer aditivos de até 60%", disse o ministro, que admitiu erros no projeto, como a número insuficiente de sondagens de solo.



Para tentar terminar as obras da transposição do Rio São Francisco em mais quatro anos, o governo Dilma Rousseff recorrerá a uma nova licitação bilionária de obras já entregues à iniciativa privada. O custo estimado do negócio é de R$ 1,2 bilhão, informou ao Estado o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, responsável pela obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) bancada com dinheiro dos impostos.

A obra começou em 2007 como um dos grandes projetos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A transposição desviará parte das águas do São Francisco por meio de mais de 600 quilômetros de canais de concreto para quatro Estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

Depois de R$ 2,8 bilhões gastos, a transposição registra atualmente obras paralisadas, em ritmo lento e até trechos onde os canais terão de ser refeitos, como é o caso de 214 metros em que as placas de concreto se soltaram por entupimento num bueiro de drenagem. As falhas foram testemunhadas por reportagem do Estado, no mês passado.

O custo inicial da transposição, estimado em R$ 5 bilhões, já saltou para R$ 6,9 bilhões, calcula Fernando Bezerra, incluindo a nova licitação. "Só vamos ter certeza do valor quando concluirmos o processo licitatório e fecharmos os contratos", avalia o ministro. Ele espera lançar as novas licitações até março.

Relicitar parte dos trechos entregues a grupos de empreiteiras foi a forma que a equipe de Bezerra encontrou para concluir as obras e evitar que a transposição do São Francisco se transforme em um elefante branco.

Os oito consórcios privados, responsáveis por 12 lotes da obra, não conseguiriam terminar o trabalho para a qual foram contratados mesmo que o valor pago fosse aumentado em 25%, limite legal autorizado para aditivos contratuais. O ministro optou, então, por eliminar parte das tarefas previstas originalmente em contratos. Os consórcios receberão apenas pelo serviço feito. "Todos toparam", conta Fernando Bezerra. "Houve uma negociação e uma negociação que não foi fácil", destaca.

Desde que assumiu o cargo, no início do ano, Fernando Bezerra tenta renegociar os contratos. "Numa primeira avaliação, vimos que teríamos de fazer aditivos de até 60%", disse o ministro. "Não diria que foi erro de projeto, mas o projeto básico não estava detalhado e foi incapaz de identificar as situações de campo. O número de sondagens foi insuficiente para garantir o tipo de solo que seria encontrado", alegou.

Fernando Bezerra tenta negociar com o Tribunal de Contas da União (TCU) um reajuste maior do que o limite legal, de 25%, para a manutenção do consórcio responsável pelo lote número 14, que envolve a construção de túneis. "Seria uma exceção, porque os túneis são máquinas caras, a mobilização de novo maquinário não seria vantajosa. Seria importante ir com o aditivo acima dos 25%", argumenta.

Os outros sete consórcios já teriam sido chamados a renegociar o que o ministro chama de "aditivos supressivos". Eles fazem menos do que o planejado, recebem menos do que o previsto e passam o serviço adiante.

Bezerra defende a licitação de dois saldos remanescentes de obras, um no eixo Norte e outro no eixo Leste. "O ideal seria termos dois pacotes de obras complementares", avalia.

No eixo Leste, que Lula gostaria de inaugurar ainda durante seu mandato no Planalto, ainda faltam 30% das obras. A nova previsão é inaugurar no final do mandato da presidente Dilma Rousseff. Já o eixo Norte tem menos de metade das obras concluídas, e a inauguração ficaria para dezembro de 2015.

Fernando Bezerra insiste em que as obras não ficarão paradas à espera da nova licitação. Entre maio e novembro de 2012, a obra ganhará ritmo mais acelerado, imagina, com a conclusão de obras nos lotes tocados pela iniciativa privada e a chegada dos novos empreiteiros. Insiste também que trechos mal feitos serão reconstruídos sem custo extra para o governo. "Apesar de todas as dificuldades, foi ano positivo para a transposição."

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COPA DO MUNDO 2014 [In:] ''COPA'', SALA E COZINHA & PÃO COM MANTEIGA. O ÓPIO DO POVO !

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Obras da Copa terão R$ 4 bi do FGTS

Copa: R$4 bilhões do FGTS serão investidos em obras de transporte


Autor(es): agência o globo:Geralda Doca
O Globo - 29/12/2011

Valor é quase todo o recurso do Fundo para infraestrutura de grandes centros


BRASÍLIA. O governo reservou R$4 bilhões do orçamento do FGTS em 2012 às obras de transporte de massa nas cidades que vão sediar a Copa de 2014. O valor consome quase todos os recursos que o Fundo destinou à infraestrutura nos grandes centros em todo o país, no total de R$5 bilhões. Equivale a um terço dos R$12,112 bilhões de investimento previsto nos 49 projetos que constam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC da Mobilidade Urbana) e visam ao evento esportivo.

São BRTs (sigla em inglês para ônibus articulados que andam em faixa exclusiva e param em estações fixas), veículos leves sobre trilho (VLTs), corredores especiais de ônibus etc. Todas as obras estão listadas na Matriz de Responsabilidades do governo federal.

O valor que foi carimbado para essas obras constam de uma circular da Caixa Econômica Federal publicada ontem no Diário Oficial da União e que faz a divisão dos recursos do orçamento do FGTS para 2012, aprovado pelo seu Conselho Curador em novembro deste ano.

Segundo fontes, apesar da boa intenção, a medida prejudica projetos em outras cidades (melhoria de ponto de ônibus, urbanização, calçamento de ruas, por exemplo), além de comprometer a execução do orçamento do FGTS. A preocupação é com a qualidade dos projetos, que, se for baixa, impede a contratação e a execução dos recursos. Segundo interlocutores, nos últimos três anos, a Caixa contratou apenas R$9,6 bilhões em obras de mobilidade urbana.

Ao sancionar a Lei 12.546, que trata de benefícios tributários ao setor produtivo, a presidente Dilma Rousseff vetou o uso dos recursos do Fundo de Infraestrutura (FI) do FGTS - criado no lançamento do PAC, em 2007, com recursos do patrimônio líquido do Fundo, que é desvinculado da conta dos trabalhadores - nesse tipo de projeto, além de outras iniciativas para a Copa, como hotéis e empreendimentos comerciais em geral. A presidente alegou que as obras relacionados à Copa já dispõem de linhas de crédito específicas.

BRT do Rio já está sendo financiado pelo BNDES

Os projetos de transporte de massa que vão receber os novos recursos do FGTS serão selecionados pelo Ministério das Cidades. O BRT do Rio (o Transcarioca) - um dos 49 empreendimentos listados para o evento - ficará de fora porque está sendo financiado pelo BNDES. Os 48 restantes são financiados pela Caixa, que responde por eventuais riscos ao Fundo.

A mesma circular detalha o orçamento do Fundo para o próximo ano, que prevê a aplicação de R$36 bilhões em habitação popular, incluindo o Minha Casa, Minha Vida. A meta é construir 600 mil unidades para famílias com renda de até R$3.100, e 200 mil para a faixa de até R$5 mil.

Para o Minha Casa, foram garantidos R$3 bilhões para subsídios (descontos nos financiamentos). Haverá oferta de R$1 bilhão para trabalhadores com contas no FGTS e que quiserem fazer financiamento habitacional, com taxas mais reduzidas.

Para saneamento básico, foram reservados R$4,8 bilhões em operações com agentes públicos e mais R$200 milhões, com o setor privado. O FGTS vai investir R$2,5 bilhões em papéis imobiliários no ano que vem.

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SENADO [In:] BARBADOS E IMPÚBERES (de pequenino que se torce o pepino...)

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Jader Barbalho se envolveu em sucessivos escândalos

Peemedebista que renunciou em 2001 volta ao Senado depois de dez anos

Jader Barbalho (PMDB-PA) assumiu mandato de senador nesta quarta-feira Foto: Ailton de Freitas / O Globo

Jader Barbalho (PMDB-PA) assumiu mandato de senador nesta quarta-feira Ailton de Freitas / O Globo




BRASÍLIA - O paraense Jader Barbalho já foi do paraíso ao inferno no cenário político brasileiro: um dos homens mais poderosos da República, ministro duas vezes no governo José Sarney, envolveu-se em cabeludos escândalos de corrupção nos cargos públicos que ocupou, presidiu o Senado, foi algemado e preso. Acusado de desviar recursos da Sudam e do Banpará, protagonizou casos rumorosos como o do projeto do ranário fantasma da mulher com recursos públicos. Em certo momento alçou o posto de vilão número um do país. Passados dez anos como coadjuvante na política nacional, voltou nesta quarta-feira ao paraíso, no mesmo cenário do qual saiu pela porta dos fundos para não ser cassado em 2001.

Logo depois de tomar posse, Barbalho retornou pela primeira vez ao gabinete da liderança do PMDB no Senado para dar uma entrevista coletiva. Pouco antes da entrada dos jornalistas, fez um desabafo sobre sua trajetória política, numa referência aos episódios dos últimos 10 anos:

— Volto ao Senado mais de 10 anos depois. Renunciei em 5 de outubro de 2001.

Jader fazia referência ao feroz embate político com o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) na disputa pela presidência do Senado. O confronto gerou uma guerra de dossiês, trazendo a público diversas denúncias que envolviam os dois principais políticos da base do governo Fernando Henrique Cardoso no Congresso.

Num dos embates mais duros no plenário, transmitido ao vivo pela TV Senado, ACM, então presidente do Senado, levou a pior. ACM presidia a sessão e Jader fazia discurso o atacando. Tentou interromper o discurso e Jader reagiu:

— Não concedi aparte a Vossa Excelência. Fique calado! Ouça calado. Fique caladinho aí! — bradou Jader.

Pego de surpresa, ACM só rebateu momentos depois lendo uma manchete do jornal "O Estado de S.Paulo", que dizia: Pará agora só tem ladrão, louco e traidor.

— E Vossa Excelência era o ladrão ! — disse ACM.

As denúncias contra Jader continuaram mesmo depois que ele assumiu a presidência do Senado em 2001. Com isso, ele foi obrigado a renunciar para escapar de um processo de cassação do mandato.

Já sem mandato, em fevereiro de 2002, Jader foi preso pela Polícia Federal, em Belém, pelo envolvimento no escândalo da Sudam.


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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


29 de dezembro de 2011

O Globo


Manchete: Ensino público tem déficit de 300 mil professores

Escolas municipais e estaduais do país correm o risco de ficar sem aulas

O ano que vem começará sob uma velha ameaça nas escolas públicas do país: alunos sem aula por falta de professores. Estimativa da Câmara de Educação do Conselho Nacional de Educação aponta um déficit de 300 mil docentes, especialmente das disciplinas de Química, Física e Matemática. A carência equivale a 15% do total aproximado de 2 milhões de professores nas redes estaduais e municipais. Uma das principais causas do déficit é a baixa remuneração, que afugenta os profissionais do mercado: o piso nacional do magistério é de R$ 1.187 por 40 horas. No Distrito Federal, o salário chega a
R$3.472, mas outros profissionais com formação similar ganham 28% a mais. No Rio, a Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino avalia que pelo menos um professor pede exoneração por dia. Para tentar driblar o caos, estados e prefeituras recorrem à contratação de temporários e apelam para a acúmulo de disciplinas por professor. (Págs. 1 e 3)

Crise faz Bovespa perder R$ 213 bi

Com a crise global, o valor de mercado das empresas da Bovespa encolheu R$ 213 bilhões este ano, diz a consultoria Economatica. As perdas, lideradas por Petrobras e Vale, superam o valor da mineradora, de R$ 206 bilhões. Ontem, o temor de que os bancos europeus estejam evitando conceder empréstimos derrubou as bolsas: em SP, a queda foi de 2,54%. O dólar subiu a R$ 1,874. (Págs. 1 e 19)


Governo já cumpriu 99% da meta fiscal

A economia do setor público para pagar juros da dívida somou R$ 126.8 bilhões até novembro, ou 99% da meta do ano. Os gastos com juros bateram recorde: R$ 216 bilhões. (Págs. 1 e 21)

Obras da Copa terão R$ 4 bi do FGTS

Para obras de transportes nas cidades-sede da Copa, o governo destinará R$ 4 bilhões do FGTS em 2012. O valor é quase toda a verba para infraestrutura de grandes centros. (Págs. 1 e 20)


Em sete anos, CNJ condenou 49 magistrados

Em meio à polêmica sobre a restrição de seus poderes, o Conselho Nacional de Justiça chega a sete anos tendo punido 49 magistrados. Desses processos, 38 começaram no CNJ. (Págs. 1 e 4)


Ciência

Clínica Mayo inicia o maior projeto de medicina personalizada do mundo com testes genéticos. (Págs. 1 e 30)


Foto legenda: A volta de Jader

Barrado pela Ficha Limpa, Jader Barbalho reassumiu ontem o Senado graças a decisão que revogou efeitos da lei para a eleição de 2010: ele receberá R$ 30 mil por quatro dias de trabalho em dezembro. Na posse, seu filho Daniel fez caretas. (Págs. 1 e 5)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Tráfego para o interior de SP sobe mais que para o litoral

De janeiro a novembro, movimento na Castello subiu 18,3% em relação a 2009

O fluxo de carros que saem da capital paulista pelas principais rotas para o interior - sistema Anhanguera-Bandeirantes e rodovia Castello Branco - tem crescido bem mais do que no sistema Anchieta-Imigrantes, principal acesso ao litoral de SP.

Dados dos pedágios mostram que, de janeiro a novembro, a alta em relação a 2009 foi de 15% na Anhanguera-Bandeirantes e de 18,3% na Castello. Para o litoral, o fluxo cresceu 5,4%. (Págs. 1 e Cotidiano C1)


Foto legenda: Brincadeira

Daniel, 9, filho de Jader Barbalho (PMDB-PA), faz careta perto do pai, em entrevista após posse do senador, que renunciou há dez anos; graças ao adiantamento da cerimônia, peemedebista receberá ao menos R$ 30 mil extras. (Págs. 1 e Poder A6)


Inflação e câmbio levarão o Brasil a ser a 6ª economia

O Brasil vai se tornar a sexta maior economia mundial por três motivos, em ordem de importância: inflação, alta da produção e valorização do real, informa Vinícius Mota. Não fossem a inflação mais alta e os ganhos do real diante do dólar, o Brasil iria demorar mais tempo para ultrapassar a economia britânica, (Págs. 1 e Poder A7)



Para presidente da Alpargatas, tarifa incita contrabando

A adoção de barreiras tarifárias para proteger a indústria brasileira dos importados estimula o contrabando, afirma o presidente da Alpargatas, Márcio Utsch.

De acordo com o empresário, enquanto a 'indústria internacional investe e se moderniza, "a nacional não está preparada para viver sem proteção". (Págs. 1 e Mercado B1)

PanAmericano compra empresa de crédito imobiliário

Sob gestão do BTG PactuaI, o PanAmericano comprou a Brazilian Finance & Real Estate, maior financeira independente de crédito imobiliário, por R$ 940 milhões. Para bancar a compra e reforçar o caixa, receberá R$ 1,8 bilhão da BTG, CEF e demais sócios. (Págs. 1 e Mercado B5)


Juízes tiveram benefício pelos anos de advocacia

O TJ-SP concedeu a 22 desembargadores licenças-prêmio referentes a períodos em que eles atuavam como advogados e ainda não eram servidores públicos, informa Flávio Ferreira.

As concessões foram anuladas pelo próprio tribunal após ação do CNJ na corte. (Págs. 1 e Poder A4)

CNJ em questão: Atuação de órgão é antirrepublicana, diz desembargador

Para o desembargador e presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Henrique Nelson Calandra, ampliar os poderes de investigação do Conselho Nacional de Justiça vai na contramão da história republicana. "O CNJ precisa agir de acordo com a lei." (Págs. 1 e Poder A8)


CNJ em questão: Ex-corregedor nega que sigilos tenham sido quebrados

Gilson Dipp, ex-corregedor nacional de Justiça, diz que não houve quebra de sigilos de magistrados e que decidiu, em 2009, pedir dados fiscais de magistrados porque as informações que eram fornecidas pelos tribunais nas inspeções eram insuficientes. (Págs. 1 e Poder A8)


Clóvis Rossi

Câncer de Cristina pode afetar a governabilidade

É natural que, vencedora do câncer, Cristina Kirchner ganhe pontos com o público. Assustadora, porém, é a hipótese de que surjam problemas que afetem a capacidade de governar da presidente da Argentina. (Págs. 1 e Mundo A11)


Editoriais

Leia "Mercado distorcido", sobre fim do subsídio norte-americano ao etanol, e "Ciência sem segredo", acerca de riscos da divulgação científica (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Custo explode e obra do S. Francisco terá licitação de R$ 1,2 bi

Ministro diz que vai refazer contratos da transposição do rio porque consórcios precisariam receber até 60% a mais; gasto com projeto chega a R$ 6,9 bilhões

O governo Dilma Rousseff lançará duas novas licitações no valor total de R$ 1,2 bilhão para terminar trechos da transposição do Rio São Francisco já entregues a consórcios privados, informa a repórter Marta Salomon. Iniciado em 2007, o projeto já consumiu R$ 2,8 bilhões, mas tem trechos parados e outros que precisarão ser refeitos. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, calcula que o custo inicial da obra saltou de R$ 5 bilhões para R$ 6,9 bilhões. As novas licitações foram a forma encontrada por Bezerra para driblar um problema: os consórcios não conseguiriam terminar o trabalho mesmo que o valor aumentasse 25%, limite legal para aditivos em contratos. “Vimos que teríamos de fazer aditivos de até 60%", disse o ministro, que admitiu erros no projeto, como a número insuficiente de sondagens de solo. (Págs. 1 e Nacional A4)

Fernando Bezerra
Ministro da Integração Nacional

"Só vamos ter certeza do valor quando concluirmos o processo licitatório e fecharmos as contratos" (Pág. 1)

R$ 2,8 bilhões
é quanto já foi gasto nas obras de transposição do São Francisco (Pág. 1)

"Com a mesma força de sempre"

Na primeira aparição pública após anúncio de que tem câncer, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, mostrou-se sorridente e provocou adversários. (Págs. 1 e Internacional A7)

Setor público atinge em novembro 99% da meta do ano

O setor público conseguiu economizar, de janeiro a novembro, o equivalente a 99,1% da meta fiscal de 2011, graças a uma arrecadação recorde de impostos somada ao corte de investimentos. União, Estados, municípios e estatais pouparam R$ 126,7 bilhões para o pagamento de juros da dívida. Só o governo federal foi responsável por 71,4% desse valor. (Págs. 1 e Economia B1)


Foto legenda: Ficha-suja de volta

Daniel, filho de Jader Barbalho, faz careta para fotógrafos: Sarney e Renan Calheiros não foram à solenidade que marcou volta ao Congresso do senador, garantida por recurso contra Lei da Ficha Limpa. (Págs. 1 e Nacional A5)


Plano contra obesidade prevê academia popular

O governo finalizou um plano interministerial para controle e redução da obesidade nos próximos dez anos. O programa, que deve ser lançado ainda em janeiro, terá foco em três eixos: aumentar a disponibilidade e a oferta de alimentos frescos, levar informações sobre educação nutricional por meio de campanhas e incentivar a construção de ciclovias e academias populares. (Págs. 1 e Vida A12)


Estradas têm pontos cegos de comunicação

Além da lentidão, o motorista deve estar preparado para encontrar pontos cegos de comunicação em 400 km de estradas paulistas percorridos pela reportagem. Em vários trechos, nem celulares nem cabines de emergência funcionam. (Págs. 1 e Cidades C1)

Panamericano compra grupo Brazilian Finance (Págs. 1 e Economia B11)


SP registra recorde de emissão de passaportes (Págs. 1 e Cidades C3)


Celso Ming

Subversão alfandegária

O ministro Guido Mantega anunciou na terça-feira novo brutal casuísmo protecionista, desta vez em favor do setor têxtil. É um grave precedente. (Págs. 1 e Economia B2)


Eugênio Bucci

Três cenas de ano-novo

Entre o culto do corpo impossível e a celebração do capital caridoso, a gente corre em falso atrás de luzinhas coloridas. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Notas & Informações

A crise da Justiça

Entram em cena os juízes mais jovens, que sabem que a imagem da magistratura não é boa. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: O retrato de um Brasil que anda para trás

Em 2001, Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciou para escapar da cassação. Em 2010, tentou voltar e foi barrado pela Lei da Ficha Limpa. Recorreu, então, ao Supremo e ontem assumiu um novo mandato de senador. De cara, mesmo sem trabalhar um único dia, vai embolsar R$ 57 mil. E já mandou recados para Dilma sobre a insaciável gula do PMDB por cargos, A posse de Jader é emblemática. Simboliza políticos como Collor, Roriz, Luiz Estevão. Gente que parecia banida da vida pública, mas que insiste em retornar à cena política. (Págs. 1, 2, 3 e Visão do Correio, 18)


Contas públicas: Governo tem superávit, mas 2012 preocupa

A União economizou R$ 126,7 bilhões para pagar os juros da dívida interna, alcançando a meta da equipe econômica. Especia1istas, no entanto, apostam que os gastos devem aumentar a partir de janeiro. O ano eleitoral, o aumento do salário mínimo e as isenções fiscais podem comprometer as receitas. (Págs. 1 e 12)


Céu azul: Aeroviários aceitam 6,5% de reajuste e desistem da greve (Págs. 1 e 14)


Transição em pleno funeral

O novo ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, caminha ao lado do caixão do pai, Kim Jong-il. O sucessor foi acompanhado pela velha guarda comunista. (Págs. 1 e 21)


Argentina em paz por Cristina

Oposição e imprensa evitarão atritos com Cristina Kirchner durante o tratamento de um câncer na tireoide a que ela se submeterá. A presidente ficará 20 dias afastada do cargo após a cirurgia. (Págs. 1 e 20)


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Valor Econômico


Manchete: Competitividade inibe a reação da indústria

Desde 2000, a indústria cresceu acima do Produto Interno Bruto (PIB) em apenas quatro anos. Nos demais, seu resultado foi inferior à média da economia brasileira. Em 2012, o setor poderá ensaiar uma recuperação e crescer na mesma toada esperada para o PIB, entre 3% e 3,5%. Essa possibilidade, contudo, anima pouco os economistas que acompanham o setor. A indústria brasileira, dizem, passa por uma crise mais profunda, e o pífio resultado de 2011 - uma alta próxima a 0,5% no ano em relação a 2010 - não foi reflexo apenas das medidas adotadas para desaquecer a demanda interna.
Para a maioria dos analistas, a indústria, no máximo, vai acompanhar o PIB no próximo ano. Para o Banco Central, a ajuda dos segmentos de extrativa mineral e construção civil fará o setor como um todo crescer 3,7% em 2012, um pouco acima dos 3,5% projetados para o PIB. (Págs. 1 e A4)

PanAmericano eleva capital em R$ 1,8 bi

O PanAmericano anunciou ontem que fará um aumento de capital de R$ 1,8 bilhão. Cerca de R$ 1,4 bilhão virá dos dois principais acionistas do banco, BTG Pactual e Caixa Econômica Federal, e o restante, dos sócios minoritários. Desse total, R$ 940,3 milhões serão usados para a compra da Brazilian Finance & Real Estate (BFRE), companhia de investimentos imobiliários que tem como sócios o grupo Ourinvest, o megainvestidor americano Sam Zell e o fundo TPG Axon. O restante do dinheiro será injetado diretamente no PanAmericano, o que elevará em muito o seu índice de Basileia. (Págs. 1 e C1)


Foto legenda: O interino

A cirurgia da presidente Cristina Kirchner por causa de câncer na tiroide coloca em foco o vice-presidente, Amado Boudou, guitarrista amador que foi ministro da Fazenda e que vai gerir o país por ao menos três semanas em janeiro. Ontem, os dois participaram de cerimônia na Casa Rosada. (Págs. 1 e A8)


Comgás dobra investimentos em Santos

A Comgás irá mais que dobrar seus investimentos em infraestrutura de rede na Baixada Santista a partir de 2012. A concessionária de gás natural canalizado investirá R$ 91 milhões entre 2012 e 2018, montante 117% superior ao realizado de 2008, quando inaugurou sua base em Santos, até este ano. A partir de janeiro, a Comgás deflagra um plano para assentar 555 quilômetros de rede de distribuição de gás. A primeira etapa vai abranger bairros de Santos mais afastados da orla marítima, informa Wagner Longo, gerente regional da Comgás na Baixada Santista.
A empresa busca novas oportunidades na região - o porto de Santos é uma delas. Hoje, o porto é abastecido em 85% pela energia de Itatinga, uma usina hidrelétrica própria, localizada no município de Bertioga. O restante é comprado no mercado. "Nós estamos atuando em outra parte, tentando trazer alguns projetos para levar novas aplicações, gerar energia através do gás natural. Pela expansão que o porto vai ter, sem geração de energia adicional vai ficar difícil", diz Longo. (Págs. 1 e B8)

Redes sociais tentam acessar o lucro

As redes sociais tornaram-se o principal destino de visitação dos internautas em todo o mundo. Um levantamento recente feito pela consultoria ComScore em 43 países revelou que 1,2 bilhão de pessoas - 85% dos internautas no mundo - acessam mídias sociais como Facebook, YouTube, LinkedIn e Twitter.

Essa enorme audiência global ainda não se converteu em lucros. Quatro empresas relacionadas às redes sociais estrearam na bolsa americana este ano - LinkedIn, Groupon, Zynga e Pandora. Metade das ações acumula perdas. (Págs. 1 e A2)

Julgamentos de pendências tributárias ficaram para 2012

Os temas tributários de maior peso para as finanças de empresas e da União não foram julgados este ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ficou, portanto, para o ano que vem casos como a aguardada decisão sobre a forma com que as instituições financeiras devem recolher a Cofins. Uma definição do Supremo é esperada desde 2009 por bancos, corretoras e seguradoras, em causas estimadas em dezenas de bilhões. Os bancos discutem, especificamente, se a Cofins incide sobre as receitas geradas a partir da intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros. Esse entendimento é defendido pela Fazenda Nacional, mas os bancos entendem que a contribuição recai apenas sobre os valores das tarifas cobradas de seus clientes.
Outra questão a ser definida em 2012 é exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. O tema é debatido no Supremo desde 2006. Na prática, excluir o imposto estadual do cálculo da Cofins - que incide sobre a receita bruta das empresas - significa recolher menos contribuição. Se a União perdesse a disputa, por exemplo, teria que devolver aos contribuintes cerca de R$ 84,4 bilhões pelo período de 2003 a 2008, conforme cálculo da Receita Federal presente na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011. Já do STJ aguarda-se a definição do conceito de insumo, para saber que tipos de operações podem gerar créditos para o PIS e a Cofins. (Págs. 1 e E1)

Dubai traz inquietação aos bancos

Além da crise da zona do euro, os mercados financeiros poderão sofrer turbulências em 2012 com outro país muito endividado - Dubai, emirado no golfo Pérsico antes visto como um dos mais ricos do mundo. Bancos estrangeiros se mostram de novo inquietos com os riscos de companhias vinculadas ao governo, como Dubai Holding Commercial Operations Group, Jebel Ali Free Zone e DIFC Investments, não poderem rolar suas dívidas no ano que vem.
Segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa os maiores bancos do mundo, o governo do emirado e suas empresas precisam pagar US$ 13,4 bilhões de títulos de dívida que vencem em 2012, em um cenário de crise global e aperto de crédito. O emirado acumulou dívida pública de US$ 110 bilhões, equivalente a 100% do PIB do país. Os bancos locais estão sob risco, depois de terem emprestado US$ 25 bilhões a empresas estatais, o que equivale a 9% de seus financiamentos. Dubai chegou à beira do calote e agitou os mercados globais em 2009. (Págs. 1 e C10)

Indústria têxtil prepara novas ações para tentar barrar os importados (Págs. 1 e A2)


A China foi o principal centro de ofertas de ações em 2011 (Págs. 1 e D9)


Gasto público ajuda economia

Os gastos não financeiros do governo federal e de Estados e municípios vão acelerar ao mesmo tempo em 2012, devendo estimular a recuperação econômica. É o oposto do que ocorreu em 2011. (Págs. 1 e A3)


Beleza e higiene

As vendas de itens de higiene e beleza da indústria para o varejo devem fechar o ano com o maior crescimento em volume dos últimos cinco anos, entre 7,3% e 7,4%. Já o avanço em valor deve ser o menor do período. (Págs. 1 e B3)


O rumo das commodities

Apesar de encerrarem dezembro nos atais baixos patamares de 2011, as cotações internacionais das commodities agrícolas alcançaram médias anuais nominais sem precedentes, garantidas sobretudo pela evolução do mercado até julho. (Págs. 1 e B12)


Parceria do Bradesco e Claro

O Bradesco e a Claro criaram uma empresa de processamento de pagamento móveis. A companhia vai fazer a captura, transmissão, processamento de dados e liquidação de transações financeiras por meio do celular. (Págs. 1 e C10)


Normas da CVM para fundos

A CVM fez novas exigências de transparência para as aplicações. A partir do início de 2012 as demonstrações financeiras dos fundos terão de incluir um item nas notas explicativas sobre as transações efetuadas com partes relacionadas. (Págs. 1 e D2)

Ideias

Ingo Plögger e Carlos Waak

O Brasil deveria adotar uma "meta de câmbio", que implica o atrelamento do real ao dólar americano. (Págs. 1 e A10)


Ideias

Bráulio Borges e Lorreine Messias

Seria muito recomendável que o governo anunciasse um "plano de voo" para a política fiscal e parafiscal em 2012-2014. (Págs. 1 e A11)

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