PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, julho 22, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] AVE! FRANCISCO

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'' O QUE SERÁ/ QUE SERÁ/ QUE ANDAM COMBINANDO/ NO BREU DAS TOCAS..." (Chico Buarque)

22/07/2013
Dilma tenta conter 'volta Lula' no PT


O Palácio do Planalto articulou com a cúpula do PT a movimentação do Diretório Nacional do partido no sentido de enfraquecer internamente o deputado federal Cândido Vaccarezza (SP). O objetivo principal era frear o crescente sentimento petista de retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cena eleitoral em 2014.


Ex-líder do governo Lula, posto que manteve com a presidente Dilma Rousseff até ser defenestrado em março de 2012, Vaccarezza, como dizem seus correligionários, é o mais pemedebista dos petistas. Se por um lado é pragmático ao extremo e afeito aos acordos que destravam nós políticos e regimentais no Congresso, por outro encampa as críticas que o PMDB faz contra Dilma com muita facilidade. Em suma: acha seu governo fraco, na política e na gestão.


A forma como levar adiante a reforma política foi mais uma de suas discordâncias com o governo que, dada a conjuntura de manifestações e a popularidade ladeira abaixo de Dilma, considerou sua posição anti-plebiscito e pró-referendo uma afronta.

Ocorre que o próprio Lula tinha avalizado o caminho escolhido por Vaccarezza para a reforma, mediante votações no Congresso a serem submetidas posteriormente a um referendo popular. Na avaliação que fizeram em conjunto, tanto o prazo para viabilizar um plebiscito já para 2014 era inviável quanto a falta de apoio na base, submetida de forma unilateral e sem consulta prévia com o tal pacto pela reforma política.

Foi então que, em um jogo combinado, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), muito próximo a Vaccarezza e também contra o plebiscito, nomeou o petista para coordenar os trabalhos da comissão da reforma política. 

No alto de seus 42 anos de mandato ininterruptos, fez, claro, seu cálculo político. Nomear Vaccarezza significava desestabilizar o PT, a quem atribui o vazamento de informações sobre seu voo para o Rio em avião da FAB com familiares para a final da Copa das Confederações. Afinal, o nome natural da bancada petista era o de Henrique Fontana, que se dedica ao tema desde 2011, como presidente da comissão especial da Câmara.

A partir daí, houve vários outros movimentos dentro do PT para reagir, e marcar posição, sobre o caso, todos eles presentes na reunião do diretório nacional sábado. A Mensagem ao Partido, corrente de Fontana que tem o deputado Paulo Teixeira (SP) como candidato a presidente da legenda, reuniu assinaturas e soltou uma nota contra Vaccarezza. Tentou ainda, no encontro de sábado, sem sucesso, destituí-lo da comissão.

O objetivo era angariar apoio interno e tentar retomar o protagonismo perdido na bancada, hoje controlada pela corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB), a mesma de Vaccarezza, do vice-presidente da Câmara, André Vargas (PR), e do líder da bancada, José Guimarães (CE).

Para bloquear esse movimento, Guimarães também soltou uma nota dizendo que as ideias de Vaccarezza não representam a da bancada e que o nome petista na comissão da reforma política era o de Ricardo Berzoini (SP), da CNB, já que Fontana desistira de participar. 

A nota teve apoio de Rui Falcão, presidente do PT e candidato à reeleição pela CNB. O cálculo político foi justamente o de anular o movimento da Mensagem e de Paulo Teixeira, ainda que isso custasse sacrificar Vaccarezza e contrariar parte da CNB que não queria vê-lo sendo atacado. São, como ele, defensores do "volta, Lula". Em outra manobra para enfraquecer a Mensagem, a CNB também cuidou de, no sábado, flexibilizar regras de filiação partidária aprovadas no último Congresso Nacional do PT.

O partido ainda aprovou resolução com críticas ao conservadorismo dos aliados por serem contrários ao plebiscito. O texto ainda não havia sido divulgado até às 21h de ontem, mas de acordo com um petista que participou da sua elaboração, fala de apoio à reeleição de Dilma e da necessidade de recompor a base.

Assim, todo o barulho parece ter surtido mais efeitos no jogo interno petista na medida em que antecipou a tensão da disputa de novembro. 

Para fora, o aparente objetivo de todos, descartar Vacarezza, não foi alcançado. Com respaldo do PMDB, continuará a coordenar os trabalhos da comissão da reforma política, embora diga que também defenderá o plebiscito. Na quarta-feira, lança portal para colher sugestões de internautas. No mesmo dia, está prevista a retomada da agenda de comemorações dos dez anos do PT no poder. Lula e Dilma estarão juntos em Salvador.

adicionada no sistema em: 22/07/2013 12:28

RENOVAR O ''IRRENOVÁVEL''! (Falcão não é ''Phoenix'')

22/07/2013
Disputa interna do PT reforça correntes mais fortes, mas apela à renovação



O PT elegerá em novembro toda sua cadeia de dirigentes - dos nacionais aos zonais - por meio de um Processo de Eleições Diretas (PED) que ocorrerá sob sinais contraditórios. De um lado, há a expectativa de maior concentração de poder das tendências que comandam o partido. De outro, surge um incentivo à renovação, por conta de novos e mais rigorosos critérios de ocupação das vagas, com a criação das cotas geracional (pelo menos 20% abaixo de 30 anos de idade) e étnica (20% de negros e índios) e da paridade de gênero (que eleva de 30% para 50% a presença de homens ou mulheres nos cargos partidários).

É um quebra-cabeça que começou a ser preenchido, com a entrega dos nomes das chapas que concorrerão à eleição nacional. No próximo mês, termina o prazo para a corrida estadual; e em setembro, para a municipal e a zonal. A dificuldade de atender às exigências, prevê a secretaria de organização do PT, deverá ocorrer nos municípios pequenos. No entanto, uma das nove chapas inscritas à disputa nacional, Pela Unidade do PT, já não atendeu a um critério básico: o de ter candidatos em pelo menos nove Estados. O prazo para substituição de nomes termina amanhã e a lista, que concentra indicados de Minas, deve ser impugnada.

Caso isso aconteça, o quinto PED do PT - única sigla no país a realizar eleição direta para todos os dirigentes - contará com oito chapas que disputarão uma fatia no Diretório Nacional (DN), que tem 85 integrantes. 

O DN, por sua vez, escolhe - aí, indiretamente, mas dentro da correlação de forças saída das urnas - os 21 integrantes da Executiva, a cúpula do partido.

Os grupos adversários são praticamente os mesmos do último PED, de 2009. O número de candidatos a presidente é o mesmo: seis. Cada concorrente é apoiado por uma ou mais chapas que representam sua tendência.

A grande novidade é a adesão do Movimento PT - tendência geralmente intermediária entre as alas à esquerda e à direita do partido - à reeleição de Rui Falcão. O atual presidente é da Novo Rumo, uma tendência aliada à Construindo um Novo Brasil (CNB), a corrente majoritária do PT. A CNB, com diferentes denominações, domina o partido por praticamente todo o período desde a sua fundação, em 1980.

Em 2009, a aliança entre CNB, Novo Rumo e PT de Lutas e de Massa (PTLM) elegeu com 57,9% dos votos o ex-senador e ex-presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra - que renunciou e foi substituído por Rui Falcão em 2011. 

O então candidato do Movimento PT, Geraldo Magela, obteve 12,4%. Como o desempenho dos candidatos a presidente tem correlação com a votação das chapas, a expectativa é que, beneficiado pela nova adesão e pelo apoio do ex-presidente Lula e da atual, Dilma Rousseff, Falcão supere o resultado obtido por Dutra.

O deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) - de saída para o Rede, da ex-ministra Marina Silva - diz ser natural a aproximação da tendência com o bloco hegemônico. "O Movimento PT resolveu aderir. Afinal, o [deputado Arlindo] Chinaglia [SP] é líder do governo na Câmara e a Maria do Rosário é ministra [dos Direitos Humanos]", afirma Dutra, ao citar dois dos líderes da tendência. O parlamentar maranhense conta ter se afastado há dois anos do Movimento PT.

O PED deverá atrair cerca de 650 mil petistas para a votação - se se repetir os 40% de comparecimento. Ontem o diretório nacional do PT retirou a exigência de que os filiados comprovem a participação em pelo menos uma atividade partidária para que possam votar no PED. A regra havia sido aprovada no último congresso da legenda, em 2011, para qualificar os eleitores na disputa interna da sigla. Seria uma mudança em relação aos PEDs anteriores, criticados pelo fato de mobilizar os filiados apenas para votar, sem um engajamento. O deputado federal Paulo Teixeira afirma que "virou uma porteira aberta", já que, no início do ano, outra reunião do diretório havia "alargado" os critérios ao incluir a participação na coleta de assinaturas para projeto de iniciativa popular sobre reforma política como uma das atividades partidárias exigidas.

Teixeira diz que vai recorrer porque, como não houve acordo na reunião, a norma só poderia ser alterada por outro encontro nacional, e não pelo diretório. O deputado diz que a mudança não prejudica sua candidatura à presidência do partido, em novembro, mas que a "exigência diminuiria a capacidade de mobilização" da tendência principal do PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB), que apoia o atual presidente, Rui Falcão. "Isso permite que o campo majoritário amplie sua atuação e passe a burlar uma regra do congresso".

adicionada no sistema em: 22/07/2013 12:27

HIPÓCRATES E HIPÓCRITAS

22/07/2013
CFM entra na Justiça contra Mais Médicos


O Conselho Federal de Medicina entrou com ação civil pública na Justiça Federal contra o programa Mais Médicos, do governo. A entidade questiona os critérios para a vinda de médicos estrangeiros e a criação de "subcategorias de médicos, com limitação territorial". O CFM diz que a medida é "oportunista".

Conselho tenta barrar mais médicos


Conselho Federal de Medi­cina (CFM) ingressou com ação civil pública na Justiça Federal contra o programa Mais Médicos do governo, federal. O CFM questiona a vin­da de médicos estrangeiros sem validação de diplomas, a falta de comprovação do do­mínio da língua portuguesa e a criação do que chamou de "subcategorias de médicos, com limitação territorial".

Para o conselho, esses médi­cos serão "jogados" na periferia das cidades ou em locais longínquos do País, "sem nenhum con­trole de sua capacidade técni­ca", advertindo que essa "é uma atitude, no mínimo, temerária, para não dizer criminosa".

A entidade, que promete no­vas ações contra o programa, classifica a medida provisória que trata do Mais Médicos co­mo "oportunista", justificando que o governo anuncia o progra­ma "se aproveitando do clamor público oriundo das ruas para editar uma legislação simples­mente populista".

O conselho aponta também para "os riscos" do não domínio do português pelos médicos es­trangeiros, o que "afetaria a co­municação verbal nas consul­tase escrita, no momento da prescrição de receitas", e diz que "essas gritantes incongruências" exigem uma medida suspensiva do programa por "precaução", para que se "evite a perpetração de danos à saúde dos destinatários".

A entidade pede à Justiça que "os Conselhos Regionais de Medicina não sejam obrigados a efe­tuar o registro provisório dos médicos intercambistas que aderirem ao projeto Mais Médi­cos para o Brasil, sem a compro­vação documental da revalida­ção dos diplomas emitidos por universidades estrangeiras, bem como da apresentação de certificado Celpe/Bras (de profi­ciência na Língua portuguesa) pa­ra os estrangeiros até que o méri­to desta questão possa ser anali­sado pelo Poder Judiciário".

O CFM ressalva, no entanto, "que ação nao é contra a presença de médicos estrangeiros em território brasileiro, mas pelo ; cumprimento da exigência le­gal de que demonstrem efetivamente sua capacidade técnica para o exercício da profissão médica, nos termos do arcabou­ço legislativo já existente."

A ação foi apresentada à Justi­ça na sexta-feira. O Estado não conseguiu ontem contato coxn o Ministério da Saúde.


Para lembrar

Programa quer médico no SUS


Oprograma Mais Médicos foilançado pelo Ministério da Saúde há duas semanas rim o objetivo de atrair médicos - incluindo é strangeiros - para atuar na rede pública de saúde em regiões distantes, especialmente em cidades no interior do País.
O governo federal lançou um edital oferecendo um salário de 10 mil para os médicos cm contrato tempo­rário de três anos. O valor será pago pelo ministério.
O programa gerou reação da classe médica porque o governo dispensou a necessidade de o médico estrangeiro fazer a revalidação do diploma de Medicina aqui no Brasil Também eximiu a necessidade de comprovação de proficiência na língua portuguesa. 

adicionada no sistema em: 22/07/2013 04:18

''POMBO CORREIO, VOA LIGEIRO'' (Moraes Moreira)

22/07/2013
Congresso não vota projetos anticorrupção


Apesar do ritmo frenético adotado nos últimos dias para votar questões de apelo popular, mais de uma centena de projetos de lei que fecham o cerco à corrupção estão parados no Congresso, colocando em dúvida a real disposição dos parlamentares em atender às ruas.
Ao menos 145 propostas estavam congeladas na Câmara dos Deputados ou no Senado até o dia 26 de junho, segundo a Frente Parlamentar de Combate à Corrupção. Elas buscam endurecer regras contra o nepotismo, tipificar crimes contra o erário e aumentar o controle sobre organizações não governamentais que recebem dinheiro da União, entre outras medidas. Desde então, houve avanços em algumas propostas, mas a maioria dos projetos de lei continua exatamente como estava antes: sem sair do lugar. Há casos de proposições paradas há mais de dez anos. Nem foram aprovadas, nem arquivadas.

Correios monta equipe de 250 auditores

Por Daniel Rittner | De Brasília


Estopim da maior crise política do governo Lula e alvo de operações da Polícia Federal que levaram à cadeia um de seus diretores, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ganhou um programa de prevenção à fraude, inédito na administração pública federal. O gaúcho José Luis Boll, funcionário de carreira da Controladoria-Geral da União (CGU) e nomeado recentemente chefe da auditoria interna dos Correios, está à frente do projeto.

Um dos pilares do programa é a identificação de cada etapa dos processos "críticos" e de quem são os funcionários responsáveis por eles: licitações, contratos, convênios, patrocínios, informática. A ideia é aumentar o rigor no monitoramento dessas ações.

"Os problemas encontrados nos Correios tiveram origem nas falhas dos controles internos", diz Boll, referindo-se a escândalos que a estatal protagonizou na década passada. "Onde há possibilidade de fraudes, o programa propõe maior controle para mitigar esses riscos", acrescenta.

A prevenção inclui, por exemplo, orientações a servidores que atuam em comissões de licitação a fim de identificar antecipadamente práticas como o conluio entre fornecedores. Estão sendo fechadas parcerias com órgãos como a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União (TCU) para aperfeiçoar a apuração de suspeitas de irregularidades, bem agilizar investigações no primeiro indício de irregularidades.

A auditoria interna dos Correios, formada por uma equipe de aproximadamente 250 profissionais, está sendo dividida em núcleos especializados, como o de contratos e o de licitações. Isso permitirá, segundo Boll, uma vigilância mais atenta sobre procedimentos que merecem cuidado especial. "A ideia é que tenhamos, com esse projeto-piloto, uma referência para toda a administração federal", comenta.

Foi na estatal que teve início a maior crise política do governo Lula - o mensalão. Um vídeo, que mostra o então funcionário Maurício Marinho recebendo dinheiro de empresários, esteve na origem da CPI dos Correios. No vídeo, Marinho dizia ter autorização do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), que acabou denunciando o esquema de pagamentos conhecido como mensalão.

Depois, em 2008, uma operação da Polícia Federal desmontou um esquema de fraudes em agências franqueadas da ECT. Por ter ocorrido no mesmo alvo do escândalo anterior de corrupção, ficou conhecida como Operação Déjà Vu. Foram presos empresários e servidores, entre os quais o diretor comercial dos Correios.

adicionada no sistema em: 22/07/2013 01:21

''ANDAR COM FÉ EU VOU...'' (Gilberto Gil)

22/07/2013
José Roberto Toledo


Votos religiosos e políticos


 Em tempos de visita do papa Brasil, a pesquisa Ibope/Estadão sobre a sucessão presidencial revela como se misturam as crenças políticas e religiosas:

1) Os católicos são 60% do eleitorado nacional. Os evangélicos crescem a cada eleição e já são responsáveis por praticamente 1 a cada 4 votos. Todas as outras religiões somadas, mais os agnósticos e ateus, chegam a apenas 16% dos eleitores.

2) Dilma Rousseff (PT) vence Marina Silva (sem partido) por 32% a 19% entre católicos. No mesmo segmento, Aécio Neves (PSDB) chega a 13%, e Eduardo Campos (PSB) tem 5%.

3) Evangélica, Marina empata tecnicamente com Dilma entre os evangélicos: 28% a 29%. Campos vai a 7%, e Aécio desce a 11% nesse grupo.

4) Entre adeptos de outras religiões, ateus e agnósticos, está 26% para Dilma, contra 21% de Marina. Quase um empate técnico.

 5) Dilma pode aproveitar o encontro com o papa Francisco para pedir uma bênção. Desde março, a maior queda da intenção de voto na presidente foi entre os católicos: perdeu 29 pontos.

6) Mesmo assim, o perfil do eleitorado de Dilma continua sendo mais católico do que a média: 2 em cada 3 eleitores que declaram voto na presidente seguem o catolicismo.

7) Uma das principais razões para a predominância do voto católico em Dilma é geográfica. A presidente só não caiu mais porque manteve uma força eleitoral acima da média no Nordeste, justamente a região mais católica do Brasil.

8) O maior crescimento de Marina nos últimos meses foi entre os evangélicos: ela ganhou 11 pontos entre eles.

9) O grupo dos sem-religião ou adeptos de outras religiões tem menos fé nos candidatos a presidente: 1 em cada 4 diz que vai anular ou votar em branco.

10) Não faria nada mal a Campos descolar uma indulgência do papa. Nem que fosse pelo Twitter. Ele é o presidenciável com menos católicos em seu rebanho. Só não pode exagerar na carolice para não afugentar eleitores sem religião e de outros credos, entre os quais vai melhor do que os rivais.

 11) Como já ocorrera em 2010, Marina vai melhor entre evangélicos: 1 em cada 3 eleitores seus é dessa fé. Mas ela está conquistando um público mais ecumênico do que lograra conquistar há três anos. Com um eleitorado ideologicamente eclético, questões de fé são cada vez mais espinhosas para Marina.

 12) A fé, mas de um outro tipo, é o que ainda mantém Dilma à frente. Ela só lidera por causa dos petistas. Tem 61% dos simpatizantes do PT, mas perde de Marina entre os militantes de outras siglas, inclusive do PMDB, e empata com a rival no maior grupo, o dos eleitores sem preferência partidária.


 13) A crença no PT está em baixa, porém. Caiu a 22% do eleitorado - um vale fundo pelo qual o petismo não passava desde a crise do mensalão, oito anos atrás. Mesmo assim, segue sendo a igrejinha mais frequentada entre todos os partidos - quase 5 vezes mais do que as do PMDB e do PSDB,


Voto exclusivo. 

Um dos melhores indicadores da pesquisa Ibope/Estadão é a taxa de voto exclusivo dos candidatos a presidente. Ela é calculada a partir do potencial de voto, excluindo-se da conta os eleitores que dizem que votariam com certeza em mais de um presidenciável. O que sobra é o núcleo duro do eleitorado de cada candidato. Dilma lidera, com 24% de eleitores que só votariam nela. São proporcionalmente mais velhos, menos instruídos, mais pobres, moram em pequenas cidades e se concentram no Nordeste. Marina tem 12%, Aécio tem 8%, Campos e Joaquim Barbosa têm 3% cada.

 Essas taxas confirmam a maior probabilidade de um segundo turno Dilma versus Marina. Mas mostram também como o cenário é volúvel e propício a mudanças repentinas: metade dos eleitores admite, hoje, votar em mais de um candidato - ou em nenhum deles.


adicionada no sistema em: 22/07/2013 03:46

BOLSA FAMÍLIA. NADA A TEMER

22/07/2013
Bolsa Família: Justiça arquiva inquérito


Juiz considerou relatório da PF, que concluiu que boatos foram espontâneos


BRASÍLIA


O juiz do 3º Juizado Especial Criminal de Brasília determinou o arquivamento da investigação criminal sobre os boatos envolvendo o programa Bolsa Família, que provocaram uma corrida dos beneficiários às agências da Caixa Econômica Federal (CEF) em maio. O inquérito criminal, conduzido pela Polícia Federal, apurava a autoria dos boatos sobre um possível cancelamento do programa.

O caso provocou repercussão depois que a ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, acusou a oposição pelos boatos, provocando reação indignada de líderes de partidos como PSDB, PPS e DEM. O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios pediu o arquivamento por não verificar "nenhuma comprovação idônea e adequada de que o crime em investigação tenha sido praticado e que a pessoa investigada, ou indicada pela vítima, tenha agido com culpa ou mesmo dolo".

O juiz acolheu o pedido de arquivamento, considerando as conclusões obtidas pela investigação da Polícia Federal. Semana passada, a PF concluiu que não houve responsáveis pelo boato. Em nota, a PF disse que não há ocorrências que possam configurar crime ou contravenção penal. E concluiu que o ruído foi espontâneo, a partir de uma decisão da CEF de antecipar o pagamento dos benefícios sem comunicar aos interessados. Segundo a PF, não se pode afirmar que tenha sido causado por apenas uma pessoa ou grupo.

A decisão da Justiça destaca o relatório final produzido pela PF, no qual conclui pela "inexistência" de elementos capazes de delimitar autoria e materialidade do suposto fato delitivo: "Segundo a polícia, não seria possível identificar um ponto de origem das notícias anônimas vinculadas ao benefício Bolsa Família divulgadas entre 18 e 19 de maio".


O juiz também negou o pedido da PF para que fosse decretado segredo de Justiça, pois alegou não haver motivos para sigilo. Ele permitiu acesso ao processo ao líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), e à diretoria jurídica da Caixa.

adicionada no sistema em: 22/07/2013 03:50

''DI MENOR''

22/07/2013
Dois anos mais novo: Ministro do TCU altera certidão


O ministro Raimundo Carreiro, do Tribunal de Contas da União, conseguiu na Justiça mudar o ano de seu nascimento de 1946 para 1948 e, com isso, adiar sua aposentadoria compulsória do tribunal aos 70 anos. Assim, ele poderá presidir o TCU a partir de 2017.

Ministro do TCU muda certidão e fica dois anos mais novo


Carreiro agora poderá evitar aposentadoria e chegar à presidência
"Rejuvenescimento". Com autorização judicial, Carreiro mudou seu nascimento de 1946 para 1948

BRASÍLIA


O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Raimundo Carreiro conseguiu, na Justiça, alterar sua data de nascimento, tornando-se dois anos "mais jovem", informou ontem reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". No TCU há seis anos, Carreiro conseguiu mudar sua data de nascimento de setembro de 1946 para setembro de 1948.

Na prática, a mudança garante a ele mais dois anos de permanência no TCU, adiando sua aposentadoria compulsória aos 70 anos. Com isso, ele poderá tomar posse na presidência do tribunal para o biênio 2017/2018, o que não ocorreria se tivesse de deixar a Corte em 2016.

A eleição para a presidência do TCU é definida pela tradição: o escolhido é sempre o ministro mais antigo que ainda não tenha exercido a função. O mandato é de um ano, mas sempre com renovação por mais um ano. Desde já, sabe-se que a vez de Carreiro chegará em 2017, sucedendo ao ministro Aroldo Cedraz, que deverá ocupar o lugar do atual presidente, ministro Augusto Nardes, no biênio 2015/2016.


Carreiro foi nomeado para o TCU com as bênçãos do senador José Sarney (PMDB-AP), ex-presidente da República. Ele foi por muitos anos servidor do Senado, onde comandou a Secretaria Geral. Sua proximidade com Sarney nesse longo período lhe rendeu a indicação ao TCU. As indicações para o tribunal são políticas.


A decisão judicial que lhe permitirá mais dois anos no TCU foi obtida na Comarca de São Raimundo das Mangabeiras, no interior do Maranhão, onde Carreiro foi, inclusive, vereador. 


À Justiça, ele alegou que foi registrado com a data errada de nascimento, e apresentou como prova da verdadeira data a certidão de batismo da Igreja de São Domingos do Azeitão, que fica próxima ao pequeno município de Benedito Leite, onde o ministro nasceu.


O documento registra o nascimento de Carreiro, filho de Salustiano e Maria, em 6 de setembro de 1948. No cartório, porém, o nascimento foi registrado como se tivesse ocorrido em 1946.

O ministro se aposentou pelo Senado em 2006, usando a data antiga, de 1946, ao completar 60 anos (pelos documentos válidos na época). Mas, curiosamente, em 2008, recorreu à Justiça para corrigir sua data de nascimento. A decisão da Justiça do Maranhão saiu em 2009. O Ministério Público foi contra o pedido de Carreiro, que esteve no local pessoalmente e levou até padre, com livro de bastimo junto, para ser testemunha.

Conforme "O Estado de S. Paulo", com a mudança na data de nascimento Carreiro passou na frente de outro político experiente, na fila para a presidência: o ex-ministro José Múcio.

O GLOBO não conseguiu conversar com Carreiro ontem. Ao jornal paulista, o ministro disse que entrar na fila para comandar o TCU não foi o objetivo de sua ação na Justiça.

- Pode ser consequência, não que o objetivo seja esse. O propósito foi restabelecer minha data no meu registro de nascimento - afirmou Carreiro.

O ministro disse que, como nasceu no interior do Maranhão, só foi registrado em 1965, apesar de ter nascido na década de 1940, e que isso gerou a confusão. Disse também que não mudou a certidão anteriormente porque nunca teve "tempo nem dinheiro para isso".

Carreiro ainda negou mal-estar com os colegas da Corte por sua ação.
- Ninguém nunca questionou - garantiu ele.


adicionada no sistema em: 22/07/2013 04:12

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE. ''O QUE SERÁ, QUE SERÁ?''

22/07/2013
Jornada Mundial da Juventude - Ruas do Centro fecham às 15h para receber Papa


"Peço a vocês para me acompanharem espiritualmente em oração", diz Pontífice
Dezenove vias serão interditadas hoje à tarde na cidade, e prefeito pede que cariocas evitem usar o carro
O Papa Francisco desembarca hoje, às 16h, no Galeão, para visita de uma semana ao Rio, onde participa da Jornada Mundial da Juventude. O pedido do Pontífice para percorrer ruas do Centro em papamóvel, o que não estava no roteiro, levou a prefeitura a montar um esquema especial. A partir das 15h, 18 vias do Centro serão fechadas, entre elas a Avenida Rio Branco e parte da Presidente Vargas. Na Zona Sul, serão interditados, a partir das 14h, o Túnel Santa Bárbara e a Rua Pinheiro Machado. O prefeito Eduardo Paes pediu que cariocas evitem usar o carro. Ontem, ao rezar o Angelus, no Vaticano, o Papa pediu que orem por ele em sua viagem ao Rio

Peregrinação para entrar ou sair


Bloqueios no tráfego começam hoje, e prefeito pede a cariocas que evitem o uso de carros
CLÁUDIO MOTTA
LEONARDO VIEIRA


Embora o Papa Francisco chegue ao Rio somente às 16h, os impactos de sua visita já serão sentidos pelos cariocas nos primeiros minutos desta segunda-feira. A partir da 0h, será proibido o estacionamento em 18 ruas do Centro. E, a partir das 14h, ruas de Laranjeiras e do Centro serão fechadas para permitir que o Pontífice possa ir , de papamóvel aberto, da Catedral Metropolitana ao Teatro Municipal, e para que ele se encontre com autoridades no Palácio Guanabara. Entre as áreas fechadas estão vias importantes como a Rua Pinheiro Machado, as avenidas Presidente Vargas e República do Chile e o Túnel Santa Bárbara.

Para evitar transtornos, o prefeito Eduardo Pais pediu que as pessoas não usem carros para ir hoje ao Centro. —Serão dias de muita paz e alegria, mas também de algumas contingências, até por conta do estilo informal do Papa Francisco — disse o prefeito. Assim que chegar ao Aeroporto do Galeão , Francisco partirá em direção à Catedral Metropolitana, na Lapa. Nesse trecho, o público não poderá ver o Pontífice argentino . Ainda não se sabe se ele irá de helicóptero ou em comboio terrestre.

O roteiro do Papa pelo Centro começa na Catedral, de onde ele sai pela Avenida República do Chile, seguindo até a Avenida Rio Branco, e passando pela Rua Araújo Porto Alegre, Avenida Graça Aranha, Avenida Nilo Peçanha e novamente pela Avenida Rio Branco até chegar ao Teatro Municipal. O percurso deve terminar às 18h. A partir desse horário, todas as vias do Centro serão liberadas. Para esse trajeto, serão bloqueadas, a partir das 15h, as seguintes vias: Av . República do Chile; Av. Almirante Barroso; Av. Rio Branco; R. Araújo Porto Alegre; Av . Graça Aranha; Av . Nilo Peçanha; R. Manoel de Carvalho; Av . Treze de Maio; R. Senador Dantas; R. Lélio Gama; R. Evaristo da Veiga; R. México (a partir da R. Santa Luzia); R. dos Arcos; R. da Assembleia; Av . Presidente Vargas (pista lateral, a partir da Av . Passos até a Av . Rio Branco, sentido Candelária); R. Buenos Aires (entre R. Primeiro de Março e Av . Rio Branco); R. Sete de Setembro (entre R. da Quitanda e Av . Rio Branco) e R. São José (entre R. da Quitanda e Av . Nilo Peçanha). Em seguida, o Papa Francisco será recebido pela presidente Dilma Rousseff, pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes no Palácio Guanabara. Para esse evento , estão previstas interdições a partir das 14h nos dois sentidos da Rua Pinheiro Machado, em Laranjeiras, além dos bloqueios no Elevado 31 de março e no Túnel Santa Bárbara, ambos no sentido Zona Sul.

Não haverá circulação de público em frente ao palácio. Essas vias só deverão ser liberadas ao trânsito assim que a recepção terminar , por volta das 20h. Nos dias seguintes, eventos também deverão interferir no dia dos cariocas . Só em Copacabana, haverá o equivalente a um show de Natal e dois réveillons somados: em três dias — amanhã, quinta e sexta-feira — 3,5 milhões de pessoas estarão na orla. Ruas serão bloqueadas e haverá impactos tanto no trânsito quanto no transporte público .

O desafio para os organizadores é preparar a cidade para receber multidões tanto em Copacabana quanto em Guaratiba , com peregrinos espalhados pela Região Metropolitana. Além disso , ninguém sabe, ao certo , o número de pessoas que estará em cada lugar . —A gente tem a árdua tarefa de organizar um evento imprevisível — disse Leonardo Maciel, presidente da Rio Eventos , empresa da prefeitura. Desde ontem, o estacionamento em Copacabana está proibido em 13 ruas.

O esquema de trânsito é semelhante ao que costuma ser montado durante o réveillon. O tráfego começará a ser fechado às 14h de amanhã, com a interdição da pista junto à orla. A outra faixa terá a reversível implantada. Duas horas depois, o primeiro feriado municipal passará a vigorar , e o trânsito ficará totalmente interrompido na Avenida Atlântica entre a R. Figueiredo de Magalhães e a Av . Princesa Isabel. A missa de abertura com dom Orani Tempesta está prevista para começar às 17h. São esperadas 500 mil pessoas. A partir das 2h de quarta-feira, todas as vias serão liberadas.

NO SÁBADO, RUAS FECHADAS NA ZONA OESTE

Copacabana passará por restrições ainda mais rigorosas para receber um público estimado em 1,5 milhão por dia. Na quinta , o bairro ficará fechado ao tráfego do meio-dia às 4h do dia seguinte , para carros de passeio , e das 14h às 4h, para ônibus e táxis . O esquema se repetirá na sexta . Para andar de metrô nesses dias, ser á necessário ter um bilhete especial. Os táxis rodarão na bandeira 2 das 16h de amanhã até o meio-dia de segunda-feira.

O policiamento será reforçado. O efetivo metropolitano contará com cerca de 14 mil policiais militares. O Rio receberá, ainda, cerca de 1.300 agentes da Força Nacional de Segurança e 10,2 mil homens das Forças Armadas (outros 2,6 mil ficarão aquartelados e poderão ser acionados), além de policiais federais, rodoviários federais e guardas municipais. Com a peregrinação para o Campus Fidei, em Guaratiba , no sábado , e a Missa de Envio , no domingo, as barre ir as de trânsito migrarão para a Zona Oeste .

Desde o primeiro minuto de sábado , vias importantes terão o tráfego interditado, como a Avenida das Américas, fechada entre o Recreio Shopping e Santa Cruz. Nem o corre dor exclusivo de ônibus (B RT) funcionará nesse trecho . A reabertura das vias acontecer á às 10h de segunda-feira. — O evento, do ponto de vista do desloca-mento de multidões, será o mais complexo que vamos organizar — disse o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio. Os ônibus fretados por peregrinos terão circulação limitada .

As barcas vão funcionar até as 4h na quinta e na sexta-feira. Nesses mesmos dias, e também no domingo, os trens circularão 24 horas. A prefeitura estabeleceu feriados integrais em dois dias (quinta e sexta-feira) e dois parciais (terça, a partir das 16h, e segunda, dia 29, até o meio-dia). Lojas de rua, bares, restaurantes , shoppings e pontos turísticos abrirão

adicionada no sistema em: 22/07/2013 04:10