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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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segunda-feira, outubro 14, 2013

NOBEL DE ECONOMIA/2013

Prêmio Nobel de Economia vai para Eugene Fama, Lars Hansen e Robert Shiller

O trio norte-americano ganhou o prêmio pela 'análise empírica do preço dos ativos'

14 de outubro de 2013 | 8h 01

Estado SP.
SÃO PAULO - O Prêmio Nobel de Economia deste ano foi concedido a um trio norte-americano: Eugene Francis Fama, da Universidade de Chicago, Lars Peter Hansen, do mesmo centro acadêmico, e Robert James Shiller, da Universidade de Yale.
Trio norte-americano: Eugene Fama, Lars Hansen e Robert Shiller - Reprodução
Reprodução
Trio norte-americano: Eugene Fama, Lars Hansen e Robert Shiller
O prêmio da Academia Real das Ciências da Sueca se deu pela "análise empírica do preço dos ativos", como ações, bônus soberanos e bens imobiliários.
Embora não exista uma forma de prever os preços de ações e bônus no curto prazo de dias e semanas, diz o comunicado, é certamente possível prever o curso amplo dos preços no longo prazo - entre três e cinco anos.
"Essas descobertas, ao mesmo tempo surpreendentes e contraditórias, foram feitas e analisadas pelos ganhadores do Nobel neste ano, Eugene Fama, Lars Peter Hansen and Robert Shiller", informa a academia. Pelo prêmio, o trio norte-americano receberá oito milhões de coroas suecas, o equivalente a US$ 1,3 milhões. 
Quem é quem. Eugene Fama nasceu em 1939 em Boston e é professor emérito da Universidade de Chicago, especialista em Finanças.
Lars Peter Hansen nasceu em 1952 nos Estados Unidos e ocupa a cadeira de Economia, Finanças e Estatística na mesma universidade.
Robert Shiller nasceu em Detroit em 1946 e leciona na Universidade de Yale, em New Haven.
Histórico. Nos últimos anos, pesquisadores norte-americanos dominaram os prêmios de economia. A última vez em que um cidadão de outro país estava entre os vencedores foi 1999. Com o prêmio de economia, os comitês do Nobel já anunciaram os ganhadores de todas as seis categorias de 2013.
Diferentemente de medicina, química, física, literatura e o Nobel da paz, o prêmio de economia não foi criado por Alfred Nobel em 1895. O banco central da Suécia adicionou economia aos prêmios em 1968, em memória a Alfred Nobel. (Com agências).

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MARINA: ARRISCANDO UM ''NOBEL" !!!

14/10/2013
Marina critica Dilma e defende volta do tripé


Durante encontro fechado, na sexta-feira, com cerca de cem empresários, investidores e profissionais do mercado financeiro, a ex-ministra Marina Silva (PSB) fez duras críticas à política econômica do governo Dilma Rousseff e defendeu o retorno do tripé - geração de superávits primários nas contas públicas, câmbio flutuante e metas para inflação - que vigorou nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula.
Segundo relatos do encontro ouvidos pelo Valor, Marina afirmou discordar do expansionismo fiscal adotado pelo atual governo e apoiou a geração de superávits primários "expressivos, sem manobras contábeis". Para a ex-ministra, o câmbio deve voltar a flutuar livremente sem tantas intervenções do Banco Central. Além disso, é preciso promover uma sinalização firme para que a inflação volte ao centro da meta (4,5%) - na gestão atual, a inflação média anual está girando em torno de 6%


Marina diz a investidores que é preciso restaurar o tripé econômico

Por Talita Moreira | De São Paulo


A ex-senadora Marina Silva (PSB) defendeu o retorno à austeridade fiscal, empenho no combate à inflação e a adoção de uma agenda para simplificar a economia em apresentação a clientes do banco Credit Suisse na sexta-feira.

Marina criticou a política econômica da presidente Dilma Rousseff e apontou como exemplos positivos algumas medidas adotadas nos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, apurou o Valor.

A ex-senadora defendeu a volta do tripé macroeconômico baseado na adoção de metas de inflação, câmbio flutuante e política fiscal geradora de superávits primários. Conforme relato de investidores que estiveram no encontro, ela disse que o tripé "ficou comprometido e é preciso restaurá-lo".

Segundo uma dessas fontes, Marina afirmou discordar do expansionismo fiscal adotado pelo governo e defendeu que o país volte a gerar superávits primários "expressivos, sem manobras contábeis". Para a ex-senadora, o câmbio deve voltar a flutuar livremente, sem tantas intervenções do Banco Central (BC) e deve haver um combate mais firme à inflação.

Na avaliação dela, o combate à inflação foi relegado pelo governo. Para recuperar a credibilidade, afirmou, é preciso dar ao mercado sinais claros, "quase teatrais", de que a inflação será levada ao centro da meta. Marina disse também que o BC precisa ter autonomia para operar, mas considera arriscado institucionalizar essa autonomia.

A apresentação foi feita a cerca de cem empresários, investidores e profissionais do mercado financeiro na sede do Credit Suisse em São Paulo. O evento fez parte de um ciclo de palestras que o banco tem promovido para discutir soluções para o Brasil. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi o palestrante da semana anterior.

Marina estava acompanhada do economista Eduardo Giannetti, do vereador Ricardo Young (PPS) e de outros assessores. Foi ela quem fez a apresentação. Giannetti só interveio a pedido dela na sessão de perguntas e respostas. Com um discurso marcado por questões caras ao mercado financeiro, a ex-senadora foi descrita como "impressionante" e "cativante" por fontes que assistiram à palestra.

Procurado, o Credit Suisse não fez comentários sobre o evento.

Além da defesa do tripé, Marina destacou a necessidade de reformas microeconômicas para simplificar o ambiente de negócios. Sem apresentar propostas, apontou a Lei de Responsabilidade Fiscal e os empréstimos consignados como exemplos de medidas que foram adotadas por FHC e Lula e surtiram efeitos positivos.

Ao mesmo tempo, a ex-senadora criticou as desonerações pontuais feitas pelo governo em alguns setores, alegando que são "danosas" e não melhoram as condições para se fazer negócios no país. Para ela, a estratégia de criação de "campeões nacionais" com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é feita sem transparência e não deu os resultados esperados.

Marina adotou tom conciliador ao falar de meio ambiente, bandeira que a tornou conhecida. Segundo ela, a análise dos processos de licenciamento ambiental tem de ser ágil para dar aos empresários clareza para investir. Isso, afirmou, se faz com um governo bem equipado. "Mas não se pode confundir agilidade com flexibilidade na concessão de licenças", disse.

adicionada no sistema em: 14/10/2013 03:13

''SPY vs. SPY"

14/10/2013
Dilma anuncia sistema de e-mail antiespiões.

Dilma anuncia sistema de e-mail antiespionagem


No Twitter, presidente diz que Brasil vai desenvolver mecanismo de mensagens criptografas para garantir maior segurança online

Anne Warth / brasília


A presidente Dilma Rousseff disse ontem que o governo vai criar um sistema nacional de e-mail criptografado para evitar que autoridades nacionais sejam alvo de espionagem. A determinação foi dada ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.

"Esta é a primeira medida para ampliar a privacidade e a inviolabilidade de mensagens oficiais", afirmou a presidente, em sua conta oficial no Twitter. "É preciso mais segurança nas mensagens para prevenir uma possível espionagem."

O sistema será desenvolvido pela Serpro em parceria com os Correios e terá uso obrigatório no governo. O Ministério das Comunicações deve começar a testá-lo ainda neste mês.

A Serpro e os Correios também estudam o lançamento de um serviço público e gratuito de e-mail seguro para a população.

Outras medidas para dar segurança às informações têm sido desenvolvidas em sintonia com o Planalto. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) criou e está agora aprimorando telefones fixos e celulares que transmitem sinal criptografado e dificultam a decodificação de conversas sigilosas. Apesar da dificuldade de usá-los, mais assessores e ministros pediram à agência para receber os aparelhos.

A Abin também apresentou ao Palácio do Planalto uma espécie de pen drive que cria áreas seguras em computadores, dispositivos e sistemas.
Os documentos criados nesse ambiente são automaticamente criptografados e podem ser enviados pela internet com segurança.

O governo também quer comprar um satélite geo estacionário próprio, por meio da Telebrás. Hoje, dados, telefonia, sinais de TV paga e comunicações militares passam pelo satélite da Embratel, privatizada em 1997 e, atualmente, nas mãos da Claro, do empresário mexicano Carlos Slim.

O satélite e a tecnologia serão fornecidos pelo grupo franco-italiano Thales Alenia Space. A Visiona, uma joint venture entre a Telebrás e a Embraer, será a responsável pela montagem do satélite. A tecnologia ficará a cargo da Agência Espacial Brasileira (AEB). Ao custo de cerca de US$ 600 milhões, ele deve entrar em órbita em 2016.

No mês passado, reportagens do jornalista Glenn Greenwald mostraram que apresidente Dilma foi monitorada pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).

O órgão invadiu telefonemas e e-mails enviados por Dilma a seus assessores, além de mensagens trocadas entre ela e o atual presidente mexicano, Enrique Pena Nieto. O repórter se baseou em documentos revelados pelo ex-técnico da NSA Edward Snowden.

Dilma cobrou esclarecimentos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Insatisfeita com as explicações, ela decidiu cancelar a visita oficial que faria ao país neste mês.

adicionada no sistema em: 14/10/2013 02:49

EDUARDO E MÔNICA (Legião Urbana)

14/10/2013
José Roberto de Toledo


Zona de confusão



O Datafolha mostra a mesma divisão medial do eleitorado que levou as eleições de 2002, 2006 e 2010 ao segundo turno. Mas uma diferença pode mudar o fim da história. A chapa "EduMarina" pretende-se uma frente anti governo. Aposta na clivagem enquanto busca monopolizar os votos de quem quer mudança no poder. Se bem-sucedida, aumenta a chance de tudo acabar em 5 de outubro.


Os governistas podem acreditar na simplória conta aritmética que dá maioria absoluta a Dilma Rousseff (PT) ou se prepararem para enfrentar uma frente única antipetista cuja estratégia é transformar a votação em plebiscito sobre o governo. Embora a primeira versão seja sedutora, a segunda encontra mais amparo nas pesquisas de intenção de voto.

Qual a maior diferença entre os dois cenários que têm Dilma e Aécio Neves (PSDB), mas alternam Eduardo Campos (PSB) eMarina(PSB)? A taxa daqueles que dizem que votarão em branco, anularão ou não sabem responder. Com Marina na disputa, os eleitores sem candidato são 15%. Com Eduardo, 23%.

Na hora da urna, a história mostra que essa taxa tende a ficar abaixo de 10%. Logo, a questão é para quem penderão os 13% extras de eleitores que ficam sem candidato quando Eduardo Campos é o nome do PSB: à candidata governista ou aos oposicionistas.

Sem Marina na cabeça de chapa, Dilma ganha três pontos, e Aécio leva quatro a mais. A diferença mínima é inconclusiva. Outros elementos são necessários à comparação. Eles existem.

Eduardo tem metade dos votos de Marina, mas é desconhecido por 43% dos eleitores, quase quatro vezes mais do que sua nova companheira de partido. Se, à medida que a campanha avançar, ela pedir votos para ele como Lula pede para Dilma, é possível que o candidato do PSB conquiste mais eleitores do que a presidente entre os que ficam sem candidato diante da saída de Marina.

Por dois motivos:

1) Dilma tem rejeição muito mais alta do que Eduardo entre os eleitores de Marina. Pesquisado Ibope em meados de setembro mostrou que 60% dos que declaravam voto em Marina não votariam de jeito nenhum em Dilma para presidente. A proporção cai amenos da metade (27%) com Eduardo, porque 36% dos eleitores de Marina dizem que não o conhecem o suficiente para opinar;

2) O Datafolha fez experiência heterodoxa e testou dois cenários de segundo turno citando nomes de candidatos a presidente e a vice. A chapa Eduardo/ Marina perderia por 37% a 46% para Dilma/Michel Temer. Mas a chapa invertida do PSB,Marina/Eduardo, aparece tecnicamente empatada com Dilma/ Michel: 42% a 44%. A diferença vem do grau de conhecimento de Campos.

Tudo depende, portanto, de quão dedicada e eficiente será a campanha de Marina por Eduardo. Não está claro qual a melhor tática: se apostar na confusão, como aparentam por ora, não deixando claro quem é o cabeça de chapa; ou se definindo logo quem é a locomotiva e quem é o vagão. Seja quem vier a ser o candidato, ele será fruto da decisão de Eduardo Campos.

A chapa "EduMarina" não é o fim da polarização eleitoral brasileira. Quer é substituir um dos polos, o do PSDB. Tem chances, por vários motivos: decadência eleitoral dos tucanos e o apelo de novidade que carrega são dois dos principais.

Se continuar avançando nas pesquisas de intenção de voto, "EduMarina" colocará a candidatura de Aécio em xeque. O tucano se segura em dois ativos eleitorais que fazem falta à dupla contra quem disputa o protagonismo da oposição: tempo de TV e palanques estaduais.

Nas últimas cinco eleições presidenciais, a diferença entre o primeiro colocado e a soma dos adversários nunca superou 5% dos votos válidos do primeiro turno. Em 1994 e 1998, a seu favor; nas outras três, contra. 

A margem é tão apertada que prognósticos são tãobons quanto um cara ou coroa. Nada indica que em 2014 essa zona de confusão será menos decisiva.


adicionada no sistema em: 14/10/2013 02:25

Ô ''MARINEIROS, MARINEIROS"! ... QUEM ''TE'' ENSINOU A NADAR??? (Foi o TOMBO do navio????)

14/10/2013
Rede recusa ‘cargos’ no PSB e mantém plano de ser partido


Em reunião comandada por Marina, grupo decide "manter integridade" e deixar claro que União com PSB é programática

Daiene Cardoso Ricardo Britto / brasília



Em reunião comandada pela ex-ministra Marina Silva, a Executiva Nacional Provisória da Rede Sustentabilidade decidiu ontem que nenhum de seus filiados participará das instâncias partidárias do PSB. 



Em encontro que durou o dia todo, aliados de Marina anunciaram que vão consolidar a criação do partido e que a decisão de não integrar os diretórios estaduais ou a Executiva do PSB ajuda a "manter a identidade da Rede", deixando claro que se trata apenas de uma coligação "programática".

"Foi um gesto generoso do PSB (oferecer espaço nas instâncias decisórias do partido), mas a nossa decisão é importante para caracterizar a coligação", disse Bazileu Margarido, da Executiva da Rede. 

Com a decisão, os "marineiros" criaram uma "comissão de interlocução" com o PSB, sob a liderança de Marina, que ficará responsável por apresentar ao partido do governador Eduardo Campos propostas para o plano de governo e deliberações sobre alianças regionais. Também ficou decidido que não haverá mais filiações de "marineiros" ao PSB.

No encontro, que teve videoconferência com a militância nos Estados, houve aprovação, "por aclamação", da aliança com o PSB. Eles admitem, no entanto, que o processo de convencimento de todos os militantes levará tempo."Esse momento não está superado. Vamos dialogar com a militância da Rede", disse Margarido. Os "marineiros" anunciaram também que vão retomar o processo de coleta de assinaturas para validação do registro da Rede.

Pesquisa. Marina evitou comentar a pesquisa Datafolha, divulgada sábado, em que Campos aparece com 15% das intenções de votos num cenário em que disputa com Dilma Rousseff (42%) e Aécio Neves (21%). Na sondagem anterior, de agosto, o governador tinha de 8% a 5%. "Vamos debater isso com a base, mas a pesquisa teve um aspecto positivo, que foi o crescimento de Campos", disse Bazileu.

"O próprio PSB esperava que ele (Campos) só teria dois dígitos no ano que vem. Então é o crescimento mais extraordinário", disse o deputado Walter Feldman (PSB-SP). Questionado se Marina poderia ser a cabeça de chapa do PSB em 2014, Feldman negou. Segundo ele, seria contraditório com a postura de "desprendimento" da ex-ministra.


adicionada no sistema em: 14/10/2013 02:09

... SE É POR CAUSA DE ADEUS, ATÉ LOGO! (dito popular)

14/10/2013
PT entrega cargos em Pernambuco



Lideranças do PT de Pernambuco vão entregar postos no governo Eduardo Campos (PSB). O partido deve se posicionar nesta semana sobre a ruptura. Em reunião com Marina Silva, a Rede manteve o plano de virar partido e não aceitará integrar a cúpula do PSB.

Dirigentes próximos de Lula anunciam ruptura do PT com Campos no Estado



As principais lideranças do PT em Pernambuco anunciaram ontem que o partido entregará os cargos ocupados no governo Eduardo Campos (PSB). O grupo segue orientação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer um distanciamento do governador, provável candidato à Presidência com apoio da ex-ministra Marina Silva. A posição foi tomada pelo senador Humberto Costa, pelo deputado federal João Paulo e pelo atual presidente estadual da sigla, deputado federal Pedro Eugênio, mas parte dos petistas é contra a ruptura.

Um anúncio oficial do PT, porém, só será feito nesta semana. O grupo do ex-prefeito do Recife, João da Costa, e do presidente do diretório municipal, Oscar Barreto,defende a manutenção dos cargos, sem ruptura com o PSB pernambucano.

"Nos antecipamos para defender nossa posição dentro do partido", afirmou Humberto Costa. Segundo ele, a partir do momento em que o PSB de Eduardo Campos entregou os cargos que tinha no ministério da presidente Dilma Rousseff, não faz mais sentido manter os cargos do PT no Estado. "De lá paracá as coisas ficaram cristalizadas e não faz mais sentido estar dentro do governo de Eduardo", afirmou o senador, ao citar a aliança de Campos com Marina Silva e o programa nacional do PSB com críticas ao governo Dilma Rousseff.

Aproximadamente 25 cargos serão entregues, a maioria na área da saúde, onde o PT tinha a secretaria executiva. O PT controlava as secretaria de Cultura e Agricultura." Foi um gesto político", disse João Paulo.

Prioridade. Segundo Costa, a prioridade do partido, depois da definição do PT estadual em relação ao PSB, será a organização de forças para dar sustentação à reeleição da presidente. Para o senador, ainda é cedo para saber se o PT terá candidato próprio ao governo de Pernambuco ou se apoiará a provável candidaturado senador Armando Monteiro Neto (PTB), que deixou o governo Campos na última sexta-feira, alegando a mesma razão dada pelo governador ao sair do governo federal: paraficar mais à vontade.

Monteiro Neto trabalha para consolidar sua candidatura ao governo estadual com o apoio do PT. O deputado federal João Paulo acredita que a tendência será se aliar ao petebista.

Estranha inimizade. Para o primeiro-secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira, o PSB não pode ser tratado pelos petistas como inimigo por conta do projeto presidencial de Campos. "É estranho ser tratado como inimigo. Diferentemente deles, não vemos o PT como inimigos. Essa visão (de isolar o PSB nos Estados, defendida por Lula) é fundamentalista e autoritária." Ele admite, porém, problemas na aliança estadual: "A saída dos secretários já era esperada. A relação do PT com o PSB em Pernambuco estava tumultuada desde 2012". "Em outros Estados o PSB e o PT continuarão juntos. No Espírito Santo, eles apoiam o (Renato) Casagrande. No Acre também devemos estar juntos", pontuou Siqueira.

Pesquisa. O senador Humberto Costa achou "muito boa" a aprovação da presidente na última pesquisa do Datafolha. A petista venceria Campos ou Aécio Neves (PSDB) no 1.° turno. "É natural que a superexposição tenha feito Eduardo crescer (de 8% para 15%)", disse. / 

COLABOROU PEDRO VENCESLAU


adicionada no sistema em: 14/10/2013 02:47