PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quarta-feira, agosto 12, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] TORRE DE PIZZA

...












[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

SENADO: ''MEA CULPA'' (DE QUEM?)

Quando uma crise leva ao erro

Jornal do Brasil - 12/08/2009

OS SUCESSIVOS ESCÂNDALOS que sistematicamente corroem a imagem do Senado há pelo menos dois anos provocam indignação em qualquer cidadão razoavelmente bem informado.

As opiniões mais exaltadas já chegaram a sugerir soluções mais radicais, como a ideia de extinguir a Câmara Alta – denominação que se tornou um oxímoro diante das cenas de baixaria protagonizadas na Casa nos últimos dias. Trata-se de uma típica reação enviesada pelo tom emocional, próprio aos tempos de crise aguda.

É um dever cívico pensar em mudanças para um combalido Congresso. Mas não a tanto. Apesar dos incontáveis problemas do Senado, sua extinção seria um disparate.

Convém admitir, no entanto, que são compreensíveis os sinais de inconformismo com os rumos tomados pelo Senado. Como se não bastassem os próprios fatos políticos gerados pelas acusações correntes, a irracionalidade e o infantilismo – características geralmente atribuídas à massa ignara por teóricos da democracia para justificar as vantagens do governo representativo e a existência do Parlamento – tomaram conta até do espírito de alguns dos principais senadores da República.

Tudo bem que a política, como observou Carl Schmitt, é feita sob a dicotomia amigo versus inimigo, do mesmo modo que a economia oscila entre o lucro e o prejuízo, e o reino da estética entre o belo e o feio. Mas as excelências estão descendo ao nível das paixões mais rasas e dos instintos primitivos, os quais a arquitetura institucional e os ritos legislativos procuram aplacar.

Esse cenário lamentável fornece motivos de sobra para aqueles que querem abolir o Senado. A instituição tem obviamente graves problemas de representação, a começar pela figura extemporânea do suplente. Em torno de 20% dos representantes da Casa não são os titulares eleitos para o cargo. Foram indicados para substituí-los e, em certos casos, jamais receberam um único voto, sequer para vereador. É uma situação que, evidentemente, põe em xeque sua legitimidade.

Outras características deletérias são o tempo de duração dos longos mandatos, de oito anos, que leva a um distanciamento em relação às demandas do eleitor, e a renovação parcial de seus membros a cada pleito, baseada num conservadorismo inócuo.

As funções exercidas pelo Senado também são alvo de críticas.

Em tese, sua existência é justificada pelo federalismo. Enquanto a Câmara dos Deputados representa o povo, o Senado é a Casa dos estados, tendo uma representação igualitária, de três senadores para cada membro da Federação, independentemente do tamanho de sua população. Esse princípio busca a coesão nacional. Mas é pervertido quando o Senado deixa de se ater às questões federativas e legisla sobre uma agenda ampla, funcionando quase como uma segunda Câmara dos Deputados. Desse modo, o problema da distorção da proporcionalidade da representação dos estados, que ocorre na Câmara Baixa, é ainda mais ressaltado, por vias tortas, pelo papel exercido pelo Senado na vida nacional.

Há quem veja o Senado como uma instituição elitista criada para acomodar os interesses das oligarquias regionais. Países como Portugal, Israel, Suécia e Dinamarca prescindem desta Casa e são unicamerais. Mas as propostas radicais de extingui-lo no Brasil – levadas, insista-se, pelo clima emocional típico das grandes crises – se esquecem das nossas características nacionais, de um país com grande diversidade e disparidades regionais. A abolição do Senado não eliminaria as mazelas que permeiam a cultura política nas diversas instituições brasileiras. E ainda teria como efeito perverso o rebaixamento dos estados menos populosos e mais pobres no processo decisório do país.

Abolição do Senado não elimina as mazelas da cultura política.

------------

ILHA DE VERA CRUZ: MARINA, MORENA MARINA...

Marina cita 'utopias' e já fala como candidata

Marina já fala como candidata do PV


Autor(es): João Domingos,
O Estado de S. Paulo - 12/08/2009

A senadora Marina Silva (PT-AC) já fala como candidata do PV à Presidência. Embora não tenha dado a resposta definitiva ao convite dos verdes para disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano que vem, suas declarações deixam claro que o PT, no qual milita há 30 anos, já é parte do passado. E seu plano agora é abraçar as novas utopias. "Estou com 50 anos e é isso que me leva a essa (nova) discussão. Nós precisamos ter novos mantenedores de sonhos e de utopias."


No Palácio do Planalto já é dada como certa a saída de Marina. Lula acha que a ex-ministra deixará mesmo o PT. Não pretende procurá-la, porque acha que pode ouvir um "não".

Desde que Marina deixou o Ministério do Meio Ambiente, em 13 de maio de 2008, os dois estão cada vez mais distantes. A presença de Marina numa cerimônia no Planalto, no ano passado, chegou a ser constrangedora, visto que ela não sorriu em resposta a nenhuma das brincadeiras feitas por Lula. E, nos últimos meses, a distância só aumentou.

Marina opôs-se à aprovação da medida provisória que regularizou terras da União ocupadas ilegalmente na Amazônia. Chegou a fazer um apelo ao presidente para que vetasse artigos tidos como prejudiciais à floresta, mas ele não a ouviu.

A senadora afirma que está vivendo um sério momento de reflexão e não teme nem mesmo uma punição partidária, como a possibilidade de o PT invocar a fidelidade partidária e lhe tomar o mandato, caso vá para o PV. "Meu mandato é uma honra tê-lo recebido do povo acreano. E eu o tenho honrado até hoje. Mas não será o medo da perda do mandato que me fará desistir de qualquer coisa que acredito ou defendo. Quando você fala de algo com a magnitude que estou fazendo, o cálculo político (da manutenção do mandato) apequena o debate."

Outro indicativo da disposição de Marina de mudar de partido está na resposta que deu à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, virtual candidata a presidente pelo PT. No sábado, Dilma fez um apelo para que Marina não saia do partido. "Fiquei sabendo que ela fez um apelo e, ao mesmo tempo, disse que me entende. Afinal, ela saiu do PDT para ir para o PT e sabe como é isso", respondeu Marina.

IMPACTO

A senadora teve momentos de conflito com a chefe da Casa Civil quando estava no governo. Ela defende uma política de desenvolvimento sustentável, enquanto Dilma, gerente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), luta pelas obras.

O provável impacto da candidatura de Marina ainda está sendo analisado no governo. Mas já se acredita que será grande. Um dos raciocínios é que ela atrairá grande parte dos votos das classes A e B, normalmente as mais preocupadas com as questões ambientais, além dos formadores de opinião.

Como nem Lula nem Dilma têm uma bandeira que diga respeito às questões ambientais e ao desenvolvimento sustentável, Marina vai aparecer como contraponto aos dois, justamente num momento em que o mundo discute o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Desde que recebeu oficialmente o convite do PV, no dia 29 passado, Marina tem procurado ouvir amigos, conselheiros e petistas. Ontem, recebeu o ex-senador José Eduardo Dutra, candidato à presidência do PT, que lhe fez um apelo para ficar. "O melhor dos mundos é Marina no PT. Mas, se ela sair candidata por outro partido, paciência, vamos ver se dá para fazer aliança no segundo turno", disse.

Marina motivou até carta aberta da bancada do PT no Senado, que pediu sua permanência no partido. Cheia de elogios, liga a trajetória de Marina à do PT. "Seu vínculo com o PT jamais se quebrará. Sempre será assim, esteja onde ela estiver. E, esteja onde ela estiver, terá nosso carinho, nossa admiração, nossa história comum."

COLABOROU DENISE MADUEÑO




CALENDÁRIO ELEITORAL


Cronograma para as eleições 2010, de acordo com prazos aproximados estabelecidos pelo TSE


Abril

Prazo para que pré-candidatos deixem cargos públicos

Junho

Início das convenções partidárias

Julho

Propaganda eleitoral e comícios estão liberados

Agosto

Início da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV

3 de outubro

1º turno das eleições;
-----------

ILHA DE VERA CRUZ [In:] UM É POUCO, DOIS É BOM, ...

Cenário eleitoral aponta para mais dois candidatos

Valor Econômico - 12/08/2009

É cedo demais para avaliar se uma eventual candidatura de Marina Silva à Presidência pelo Partido Verde (PV) tem o potencial para implodir a candidatura de Dilma Rousseff (PT), como afirma o deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Mas essa possibilidade teve o poder de colocar a discussão sobre o processo sucessório do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outros termos que não a polarização entre o PT e o PSDB de José Serra. Foi assim que Ciro saiu da posição de relativa discrição para se assumir como candidato à sucessão de Lula, também pela base do governo.

O ponto de inflexão do parlamentar do PSB foi uma entrevista concedida ao Valor, na edição de segunda-feira, onde ele desestimula as articulações feitas pela direção do PT e pelo próprio presidente Lula para torná-lo candidato a governador de São Paulo pelo "bloquinho de esquerda" com apoio petista, explicita a sua opção pela candidatura à Presidência e faz uma análise pessimista das chances de Dilma, na hipótese de ser a única candidata do governo.

Na avaliação de Ciro, uma única postulação governista garantirá a vitória de um tucano, em especial se o candidato for o governador de Minas, Aécio Neves. "Não é profecia. O Serra apoiar o Aécio significa que recuou voluntariamente. Dá vitória para Aécio em São Paulo. O Aécio sai com 80% em Minas (...) e entra mais fácil no Rio de Janeiro, no Norte e no Nordeste. E no Sul os níveis de aprovação do governo Lula estão bem mais baixos." A variável Marina Silva seria um agravante. "Se ela aceitar a convocação do PV, implode a candidatura Dilma" (Valor, 10/8).

Ao botar a cara para fora como candidato a presidente, Ciro retomou o discurso agressivo. O alvo agora são as "alianças de governabilidade" com "hegemonia moral frouxa" - e, ao formular raciocínios sobre um período pós-Lula, que parte de uma realidade de "ninhos" onde a moralidade é relativa, traça uma era Lula nada lisonjeira. A relação com aliados pouco éticos seria contingência da popularidade de Lula que um sucessor, qualquer que seja, não poderá manter. "O Lula (...) defende o Sarney e aguenta. Ele defende o Renan e aguenta. Quero ver se eu aguento, se o Serra aguenta, se a Dilma aguenta", disse. A fórmula de governabilidade sustentada no PMDB pode estar com os dias contados, segundo o raciocínio, porque uma aliança dessa não consegue se firmar a não ser na hipótese de um presidente popular, capaz de passar ao largo da péssima imagem de seus aliados.

Ao que tudo indica, a intenção de Ciro não é a de colocar o governo Lula na cova rasa das alianças espúrias, mas aproveitar o fato novo Marina Silva, afirmar a sua própria candidatura e deslocar o PMDB do centro das articulações da campanha de 2010. Primeiro, porque como ele ressalta, o preço para a candidatura Dilma de um acordo eleitoral em que ela tenha que apoiar pemedebistas que estão no centro de escândalos é muito alto. "Marina tem ainda o discurso da intransigência. Dilma foi obrigada a defender o presidente José Sarney", observou. Segundo, porque assim como uma candidatura do PV pode subtrair votos da ministra, a dele, Ciro, pode captar votos de Serra. E terceiro, porque se livrar do aliado incômodo é a forma de trazer de novo para o centro os aliados de sempre do PT, o "bloquinho de esquerda", que perdeu a centralidade com a opção de Lula por aliar-se a um PMDB teoricamente capaz de dar ao governo maioria no Congresso, mas que, na prática, tem condenado o Legislativo à imobilidade.

Se Ciro tem a sua parte de razão quando coloca o PMDB como um problema, mais do que uma solução eleitoral ou para a governabilidade, existe um outro elemento que seu raciocínio não resolve. O chamado "bloquinho de esquerda" não conseguiu se viabilizar como uma alternativa de aliança, pois não consegue resolver o problema da governabilidade. Nem Ciro, nem o PV, que quer Marina Silva como candidata, conseguem dar um passo adiante sem, no mínimo, uma coalizão parecida com a que dá hoje suporte a Lula. Mesmo se o Brasil pós-2010 tiver superado a dicotomia PT-PSDB com os novos fatos que se colocam na arena eleitoral, será muito difícil vencer essa limitação do sistema político. Coloca-se como pressuposto para a "limpa" sugerida pelo parlamentar cearense uma reforma política que reduza a dispersão partidária e tire os governos futuros da órbita de chantagem do PMDB.

SENADO: MEU REINO POR UM ACORDO (dois, três, ...)

OPOSIÇÃO ACEITA ACORDO QUE PRESERVA SARNEY

Sai acordo entre PT e oposição pelo fim da crise

Autor(es): Christiane Samarco
O Estado de S. Paulo - 12/08/2009


Articulação do pacto para encerrar conflito no Senado é comandada por Sérgio Guerra, Mercadante e Jucá

Sob ataque do grupo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que é comandado pelo peemedebista Renan Calheiros (AL), a oposição fechou ontem um acordo com os líderes da base aliada do governo. Pelo acordo, a oposição encerrou a guerra dos discursos no plenário, o que devolve a Sarney as condições políticas para presidir a Casa.

O acordo prevê também que todas as questões jurídicas e disputas políticas em torno das representações contra Sarney e o líder dos tucanos, Arthur Virgílio (AM), ficam circunscritas ao Conselho de Ética. Não há mais espaço político para fazer acusações a Sarney no plenário - o que minava a autoridade do presidente da Casa. Quem for derrotado no Conselho de Ética também não vai recorrer ao plenário.

"Ninguém pode cobrar de ninguém um acordo de mérito, mas podemos definir um acerto de procedimento e encerrar tudo no Conselho de Ética, sem contaminar o plenário", disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), ao explicar o entendimento.

O sinal mais evidente de que a oposição depôs as armas e parou de acuar Sarney no plenário foi o tom dos discursos tucanos feitos ontem à tarde.

Tal como fora acertado no almoço da bancada do PSDB poucas horas antes, em seu gabinete, Tasso Jereissati (CE) subiu à tribuna e falou em tom moderado e conciliador. Tasso desculpou-se pelo bate-boca da semana passada, quando chamou Renan de "cangaceiro de terceira categoria" e ganhou de volta um "coronel de merda". O tucano afirmou ter certeza de que "aquele episódio foi superado" e o diálogo será recuperado. "Vou fazer o possível para que não se repita o que aconteceu."


Atento a cada palavra do tucano, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) lamentou. "O que me preocupa é que, diante da brutalidade, a paz é sinônimo de covardia." Tasso destacou, no entanto, que continuará sua luta contra o que chamou de "indignidade da existência de tropas de choque, de posições menores".

Sérgio Guerra (PE), presidente dos PSDB, disse que é preciso moderar palavras e evitar adjetivos. "Ou vamos todos afundar, no plural." Guerra declarou ainda que, se o clima beligerante prevalecer, não será candidato a mais nada, revelando a preocupação que tomou conta do Senado depois do embate da semana passada. "Tenho a certeza de que o povo não vota mais em nenhum de nós", afirmou, referindo-se ao termo geral de uma campanha do tipo "não vote em senador para o Senado".

ESFORÇO TÁTICO

Dois outros tucanos, Marisa Serrano (MS) e Virgílio, seguiram o tom conciliador de Tasso e Guerra. Virgílio classificou o discurso do colega cearense como um "pronunciamento ponderado, de alto nível e sem agressões". A tropa de choque governista ouviu atenta e também não provocou os parlamentares da oposição.

O DEM admitiu que os partidos fizeram "um esforço tático" para superar um nível de tensão que eles classificaram como "insuportável".

Do "acordão" de ontem sobrou apenas um ponto por concluir na negociação. Setores do PT e do PSDB ainda insistem na ideia de abrir pelo menos uma representação no Conselho de Ética contra Sarney. Para os líderes do PMDB, petistas e tucanos querem um instrumento para fazer "jogo de cena".

Ontem, PT e PSDB ainda negociavam uma forma de fazer o PMDB aceitar a ideia de "abrir e matar um processo no Conselho de Ética contra Sarney". Os líderes peemedebistas viam na proposta um jeito de o PT, principalmente, fazer "discurso para a plateia" e dizer ao eleitorado que tentou investigar Sarney, mas não conseguiu.

Na reunião da bancada petista, no fim da manhã, o partido decidiu que seus senadores não precisam seguir uma orientação única, cada um vota no Conselho de Ética "de acordo com seus princípios". Decidiram, ainda, que o PT não vai patrocinar nenhum processo contra Sarney que envolva denúncias referentes a episódios ocorridos fora do Senado, como a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que envolve o empresário Fernando Sarney - filho do senador -, e as irregularidades na Fundação José Sarney, em São Luís.

Admitiram, porém, avaliar se há argumentos jurídicos que sustentem uma representação no caso que alguns consideram mais grave - aquele em que Sarney arrumou emprego para Henrique Bernardes, o namorado de sua neta Maria Beatriz. O namorado ganhou o cargo por meio de um ato secreto. Mas, mesmo nesse caso, consultores jurídicos do PT já avisaram ao partido que, "nas escutas telefônicas legais feitas pela PF não aparece Sarney dizendo que vai editar um ato secreto para empregar o namorado da neta". Sarney poderá dizer que essa decisão coube a o ex-diretor-geral Agaciel Maia.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

12 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: Anac propõe acelerar privatização do Galeão

Modelo sugerido é criticado por reduzir fiscalização

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) propõe que a exploração dos aeroportos pela iniciativa privada possa ser feita também pelo regime de autorização - e não só de concessão. De acordo com o decreto enviado pela agência a vários órgãos de governo, esse instrumento poderá ser usado na construção do novo aeroporto de São Paulo e na privatização do Antônio Carlos Jobim (Galeão). A proposta gerou polêmica até mesmo dentro do governo porque prevê menos rigor na fiscalização pelos órgãos de controle. (págs. 1 e 19)

Foto legenda: Fazenda improdutiva?

Integrantes do MST e da Via Campesina invadiram a sede e subiram até na marquise do prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília. Houve ocupações em outros 11 estados por mais verbas para a reforma agrária. (págs. 1 e 10)

Empresário foi vítima de sequestro

O empresário e produtor de cinema Pedro Buarque de Holanda, de 44 anos, foi sequestrado semana passada no Rio, mas já foi libertado. A polícia prendeu os quatro sequestradores. Pedro é casado com a atriz Mariana Ximenes e primo de Chico Buarque. (págs. 1 e 13)

Gripe: vacina traz riscos, alerta cientista

A pressa para produzir uma vacina contra o H1N1 eliminou testes de segurança. O alerta é de um dos maiores especialistas em saúde da Alemanha. A técnica seria perigosa. A epidemia fez as vendas de Tamiflu triplicarem. (págs. 1 e 28)

Macedo é acusado de usar 'laranja' e ocultar bens

Na ação enviada à Justiça de São Paulo, o Ministério Público acusa o fundador da Igreja Universal, Edir Macedo, de ocultar bens com a ajuda de "laranjas" e falsificar documentos. Esse estratagema seria usado na compra de emissoras de rádio e TV: O dinheiro do esquema vinha de doações de fiéis. Macedo e mais 9 são réus na ação. (págs. 1 e 3 a 5)

Editorial

As maiores vítimas neste caso, além do Erário, são os fiéis da própria Igreja Universal. (págs. 1 e 6)

Senado mantém gratificações de atos secretos

O presidente do Senado, José Sarney, recuou e decidiu manter as gratificações concedidas por atos secretos a 70 servidores. O senador Tasso Jereissati pediu desculpas pelo bate-boca com o colega Renan Calheiros. (págs. 1 , 9, Zuenir Ventura e Roberto DaMatta)

Guerra de versões opõe Dilma e Lina

A ex-secretária da Receita Lina Vieira reafirmou ontem que teve encontro sigiloso com Dilma Rousseff, a pedido da ministra, sobre investigações do Fisco em empresas da família do senador Sarney. Dilma voltou a negar o encontro e disse que Lina teria de provar. (págs. 1 e 8)

Elio Gaspari

A ministra ou a ex-secretária da Receita: uma das duas está mentindo. (págs. 1 e 7)

Área cultural reivindica lei fiscal própria

Em reunião com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, produtores do setor defenderam mudanças nas leis trabalhistas e tributárias para facilitar a contratação de mão de obra e estimular a legalização. (págs. 1 e 10)

Mundo condena nova prisão de Nobel da Paz (págs. 1 e 27)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Brasil é o país que mais se desfaz de títulos dos EUA

Aplicações nesses papéis caíram 17%, na contramão de China e Rússia

Do fim de agosto passado, às vésperas do agravamento da crise global, até 30 de maio, o Brasil reduziu em 17% as aplicações nos títulos dos EUA. A queda chegou a US$ 25,5 bilhões. Nenhum dos 15 maiores credores dos EUA reduziu investimentos nesses papéis como o Brasil.

A China, maior credor dos EUA, elevou suas aplicações em 40%; a Rússia, em 19,5%.

Os dois países vêm ameaçando se desfazer dos papéis dos EUA, à medida que cresce o temor de que a principal economia mundial não consiga manter em dia os pagamentos de sua dívida. (págs. 1, B1 e B3)

Foto legenda: Sem-terra na Fazenda

Integrantes do MST, que pela primeira vez no governo Lula chamaram em público o presidente de "traidor", invadem o Ministério da Fazenda após marcha em Brasília; protesto contra corte de verba para assentamento teve ações em pelo menos 11 Estados (págs. 1 e A10)

Em meio à crise, Lula dá rádio para filho de Renan

Um dia após o bate-boca no Senado envolvendo Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente Lula enviou ao Congresso processo para aprovação de concessão de rádio FM à família dele, defensor de José Sarney na Casa, relata Elvira Lobato.

A concessão é em nome da JR Radiodifusão, que tem José Renan Calheiros Filho, prefeito de Murici (AL), como acionista. O Ministério das Comunicações diz que a crise no Senado não influiu no processo. Renan nega ingerência. (págs. 1 e A7)

Senado negocia acordo que pode livrar de punição Sarney e Virgílio

Senadores governistas costuraram um acordo para livrar o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), de punições.

Líderes governistas e petistas buscam uma saída negociada. A estratégia é inicialmente abrir processo no Conselho de Ética contra Sarney e Virgílio. Depois, os processos seriam arquivados definitivamente. (págs. 1 e A6)

Dilma desafia Lina a provar que houve reunião

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) desafiou a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira a provar que houve a reunião na qual Dilma teria pedido que investigação sobre Sarney fosse concluída rapidamente.

Lina afirmou que não tirou foto, não gravou, mas reiterou o encontro. (págs. 1 e A4)

Elio Gaspari: Envolvidas podem se esforçar para mostrar quem está mentindo

A ministra Dilma e a ex-secretária Lina Vieira podem mostrar à choldra que se esforçarão para desmascarar quem está mentindo. Por enquanto, falta base material ao testemunho de Lina. Não se pode exigir de Dilma a prova de que não se encontrou com ela. (págs. 1 e A10)

Tropa enfrenta más condições em áreas tribais do Paquistão

Se os comandantes são otimistas, a situação na tropa é diferente nas áreas tribais do Paquistão, palco de combates entre o Exército e o Taleban. Soldados em condições péssimas e capitães jovens com crise de consciência são constantes. Há uma sensação generalizada de que o esforço não é apreciado no Ocidente. (págs. 1 e A15)

Setor de imóveis residenciais acelera vendas em São Paulo

O ritmo de venda de imóveis residenciais novos teve em junho o melhor resultado desde maio de 2008, segundo o Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo - 21,5% das unidades disponíveis foram vendidas.

Com procura maior e redução de lançamentos, o preço dos imóveis na cidade avançou - a alta média no primeiro semestre foi de 15% em relação ao mesmo período de 2008. (págs. 1 e B4)

Editoriais

Leia "Bases da discórdia", acerca de cúpula no Equador; e "Censura judicial", que critica tutela contra jornal. (págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Oposição aceita acordo que preserva Sarney

Acerto permitirá absolvição do presidente do Senado e de Arthur Virgílio

Acuada pelas ameaças do grupo de José Sarney (PMDB-AP) a oposição fez acordo com o PT para inocentar o presidente do Senado e o líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), no Conselho de Ética. À frente da costura do “acordão" estão o tucano Sérgio Guerra (PE) e o petista Aloizio Mercadante (SP), que se reuniram anteontem após intensa troca de telefonemas no final de semana, em que Sarney e Renan Calheiros (PMDB-AL) falaram com a oposição. Desde sexta-feira eles contam com o reforço do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). O sinal mais evidente de que a oposição recuou foi dado da tribuna por Tasso Jereissati (PSDB-CE), que se desculpou pelo bate-boca com Renan. Cristovam Buarque (PDT-DF) lamentou: "O que me preocupa é que, diante da brutalidade, a paz é sinônimo de covardia". (págs. 1 e A4)

Frase
"Tenho a certeza de que o povo não vota mais em nenhum de nós" Sérgio Guerra
Senador e presidente nacional do PSDB

Universal deu dinheiro de fiéis a TV, diz acusação

Esquema teria beneficiado Record

Oito empresas de comunicação, entre elas a TV Record, estão entre as principais beneficiárias de transferências de dinheiro da Igreja Universal do Reino de Deus, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras. O documento integra a denúncia do Ministério Público Estadual contra o bispo Edir Macedo, fundador da Universal, e outros nove integrantes da igreja, agora réus. Eles são acusados de lavagem de dinheiro e formação da quadrilha, em suposto esquema sustentado por dízimos pagos pelos fiéis. (págs. 1, A17 e A18)

Marina cita 'utopias' e já fala como candidata

A senadora Marina Silva (PT-AC) já fala como candidata do PV à Presidência. Embora ainda não tenha respondido ao convite dos verdes, suas declarações revelam que o PT, no qual milita há 30 anos, já é parte do passado: “Precisamos ter novos mantenedores de sonhos e de utopias". O governo ainda avalia o impacto da candidatura, mas acredita que deverá ser grande. (págs. 1 e A7)

Foto legenda:
Terceira via - Marina à saída de seu gabinete no Senado: para o governo, provável candidatura pelo PV terá impacto significativo na eleição

Inadimplência cresce e bancos reduzem oferta de crédito

A carteira de crédito dos três maiores bancos privados do País - Itaú Uni banco, Bradesco e Santander Real - caiu de R$ 626,6 bilhões no fim de 2008 para R$ 616 bilhões no final do primeiro semestre de 2009. As instituições alegam que a redução se deu com a alta da inadimplência - no caso das empresas, saltou de 1,8% das operações em dezembro para 3,4% em junho; já no caso de pessoas físicas, oscilou de 8% para 8,6%. (págs. 1 e B1)

Planalto aposta em Meirelles para governador

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, é o candidato do presidente Lula ao governo de Goiás em 2010. Lula considera que assim será possível derrotar o senador tucano Marconi Perillo, com quem o presidente não se dá bem. Meirelles pode se filiar ao PP ou ao PRB. A ideia do Planalto é formar uma grande aliança no Estado. (págs. 1 e A8)

Claro e Oi podem se livrar de multa recorde

As operadoras de telefonia celular Claro e Oi fizeram um acordo que poderá reverter a multa recorde de R$ 300 milhões que a União cobra de cada uma, na Justiça, por desrespeito às regras de atendimento ao consumidor. Elas se comprometeram a corrigir falhas até 31 de dezembro e serão monitoradas pelo Ministério da Justiça. Se a avaliação for positiva, a ação será suspensa. (págs. 1 e B12)

Notas e Informações: O papel moderador de Lula

Em Quito, Lula obteve uma trégua. Mais difícil será convencer Chávez de que ele não dita as ordens na Colômbia e, muito menos, nos EUA. (págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

Manchete: Alerj aprova lei contra o fumo em locais públicos

A exemplo da lei antifumo de São Paulo, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou lei que proíbe o fumo em locais públicos total ou parcialmente fechados no estado. O texto veta o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos e cachimbos e pode punir os proprietários ou responsáveis por estabelecimentos comerciais ou meios de transporte público. As multas chegarão até R$ 30 mil. (págs. 1 e Cidade A10)

O inexplorado mercado dos biocombustíveis

A queda de mais de 70% do preço do barril de petróleo tornou os combustíveis fósseis mais atraentes, o que é preocupante para o meio ambiente, uma vez que a gasolina e o diesel estão entre os principais causadores do efeito estufa. Para discutir como reduzir a queima desses produtos, os biocombustíveis e a conscientização da sociedade para a nessecidade de energia limpa, a Casa Brasil e o JB reúnem os principais representantes do setor, no seminário A educação ambiental e o futuro do mercado de biocombustíveis no Brasil. (págs. 1 e Economia A18)

Polêmica atinge o reparte do Tamiflu

O antiviral Tamiflu, contra a gripe suína, deve ser tomado até 48 horas após os primeiros sintomas, o que abriu polêmica entre especialistas. A distribuição do remédio deve ser liberada às farmácias ou continuar na rede pública? (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

O telescópio que salva a visão

Um telescópio do tamanho de uma ervilha foi implantado nos olhos de pessoas com retinas gravemente danificadas, ajudando-as a ler e ver melhor os rostos de parentes. É esperança para quem tem grau avançado e irreversível de degeneração macular. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Jovem guarda assume a Fatah

Uma nova geração de líderes políticos palestinos foi eleita ontem para altos postos de comando da Fatah, no primeiro congresso interno do partido em 20 anos. Só quatro membros da velha guarda - ligada a Yasser Arafat - mantiveram seus assentos. (págs. 1 e Internacional A21)

Informe JB

PT se irrita com posse de tucano na Infraero. (págs. 1 e A4)

Coisas da Política

Interferência não resolverá problema colombiano. (págs. 1 e A2)

Anna Ramalho

Empresário envia e-mail irado ao Senado. (págs. 1 e A16)

Editorial

Abolição do Senado não cura as mazelas. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Roger Ancillotti
professor de medicina legal

Ministério da Saúde agiu tarde demais. (págs. 1 e 4)

Sociedade Aberta

Villas-Bôas Corrêa
repórter político do JB

Senado entre o acordo e o suicídio. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Humberto Viana Guimarães
consultor

Crise não reduz potencial do etanol. (págs. 1 e A18)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense

Manchete: Preço de lote da União vai subir, prevê Terracap

A Companhia Imobiliária de Brasília considera baixo o valor de R$ 70 para o metro quadrado em Vicente Pires. O preço foi definido pela Gerência de Patrimônio da União (GRPU), como parte de um protocolo de intenções para a regularização da antiga colônia agrícola.
“Queremos saber como chegaram a esse valor”, afirma Dalmo Costa, diretor comercial da empresa. Além de pedir explicações à União, a Terracap vai reavaliar terreno por terreno para definir a cotação de mercado. “Mas não há por que os moradores ficarem assustados, pois a Terracap vai levar em consideração o caráter social da regularização”, pondera Antônio Gomes, presidente da companhia imobioliária. Quem está mais adiantado no processo de regularização fundiária em Brasília, reclama dos reajustes as prestações pagas ao GDF. Nos quatro condomínios colocados à venda no Jardim Botânico, a inadimplência não para de crescer. O governo local estuda uma forma de reduzir a taxa de correção das parcelas. (pág. 1, 23 e 24)

Foto legenda: Invasão investigada

Polícia Federal vai apurar a suspeita de conivência de servidores públicos durante a invasão do Ministério da Fazenda por militantes do MST. Na avaliação da PF, “causa profunda estranheza que o efetivo policial tenha sido dispensado” para a manifestação, conforme comunicado interno ao qual o Correio teve acesso (págs. 1 e 5)

Vacina antigripe, só em 2010

Brasil começará a imunização contra o H1N1 após a produção de doses pelo Instituto Butantã. Profissionais de saúde terão prioridade. Temporão volta a defender a prescrição controlada do tamiflu (págs. 1, 10 e 11)

Remédio falso: Piratas da saúde roubam dinheiro público

Por meio de fraude em licitações e com ajuda de servidores corruptos, quadrilhas que comercializam remédios falsificados vendem as mercadorias para estados e municípios, relatam os repórteres Thiago Herdy e Alana Rizzo, do Correio/Estado de Minas. (págs. 1, 8 e 9)

Fundos de pensão: Governo propõe vigilância maior nas fundações

Queda nos juros pode afetar o caixa dessas instituições, donas de um patrimônio correspondente a 17% do PIB nacional e que foram pouco afetadas pela crise. Por isso, a Secretaria de Previdência Complementar quer novo órgão fiscalizador. (págs. 1 e 12)

Zelaya chega com honras militares

Presidente deposto de Honduras está em Brasília para encontro com Lula. Ele foi recebido como chefe de Estado. (págs. 1 e 18)

Impasse para salvar a terra

Em Bonn, na Alemanha, a repórter Paloma Oliveto constata que há pouco entendimento sobre o aquecimento global. (págs. 1 e Ciência, 22)
-----------------------------------
http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
--------------