PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, maio 18, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] TOQUE DE MIDAS ...

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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FRASE DO DIA [In:] PARA ALGUNS APENAS UMA ''FRASE''

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Valor Econômico - 18/05/2011

"Reduzir lacunas educacionais e garantir acesso à educação é fundamental."

Essa é a condição para o Brasil se consolidar como polo de crescimento, segundo o relatório Global Development Horizons 2011 - Multipolarity: The New Global Economy, do Banco Mundial.


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CONGRESSO NACIONAL [In:] NOVOS MANDATÁRIOS ?

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Cresce ala contrária a Sarney e Renan


Autor(es): agência o globo: Adriana Vasconcelos
O Globo - 18/05/2011

BRASÍLIA. Ainda que por razões distintas, cresce na bancada peemedebista do Senado um movimento contra a hegemonia mantida pelos senadores José Sarney (PMDB-AP), presidente da Casa, e Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido. Evitando vincular essa articulação com qualquer ação da oposição ao governo petista, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) atendeu a um pedido de Luiz Henrique (PMDB-SC) e vai oferecer hoje um jantar para os insatisfeitos da bancada. Esse grupo reúne de sete a 11 senadores.

As insatisfações são com indicações para as relatorias de projetos importantes, com o critério de preenchimento dos cargos comissionados da liderança do partido e até com as indicações para cargos no governo. Para Jarbas, o objetivo maior é tentar mudar a imagem do partido.

- Nossa ideia é discutir os rumos do partido, para garantir um PMDB menos fisiológico e menos comprometido com atos duvidosos - disse Jarbas.

A ala de insatisfeitos no PMDB do Senado está dividida em dois grupos. Um mais rebelde, liderado por Jarbas e Pedro Simon (RS), que incluiria os ex-governadores Luiz Henrique (SC) e Eduardo Braga (AM), Ricardo Ferraço (ES), Waldemir Moka (MS) e Cassildo Maldaner (SC).

Outro grupo, considerado independente mas igualmente insatisfeito, seria formado pelos senadores Eunício Oliveira (CE), Vital do Rêgo (PB), Roberto Requião (PR) e Wilson Santiago (PB). Todos os 11 - ou seja, a maioria da bancada de 19 - reclamam da concentração de decisões do partido nas mãos de Renan e Sarney.

Parte desse grupo contesta algumas das 38 indicações feitas em nome da bancada do Senado para cargos no primeiro e segundo escalão do governo Dilma. Entre elas estariam não só a indicação do senador Edison Lobão (MA) para o Ministério das Minas e Energia, como a do ex-senador Sérgio Machado para a presidência da Transpetro, as quatro vice-presidências ocupadas na Caixa Econômica Federal e a nomeação de Paulo Roberto Cunha para a diretoria de Abastecimento da Petrobras.

- Não fomos consultados. Por que temos de assumir essas indicações? Quem indicou que assuma - reclama um dos insatisfeitos, sugerindo que são todos nomes de Sarney e Renan.

Esse grupo também avisa que não está disposto a arcar com o ônus de uma eventual candidatura de Renan à sucessão de Sarney na presidência do Senado, em 2013. Renan está em discreta consulta entre os peemedebistas para medir a receptividade da bancada à essa proposta.

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FMI/MUNDO [In:] A DANÇAR COM ''STRAUSS''

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A zona do euro depois de Strauss-Kahn

Autor(es): Martin Wolf
Valor Econômico - 18/05/2011

A visão de Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e possível candidato à presidência da França, algemado pela polícia, foi espantosa. Se as acusações forem verdadeiras, esse homem, profissional competente, é um lunático. Mas, a menos que as acusações não se sustentem, o incidente projetará uma longa sombra.

Strauss-Kahn revelou-se o homem certo no lugar certo na hora certa. Inicialmente, tive minhas dúvidas sobre a nomeação de mais um francês e, incidentalmente, um político, para dirigir uma instituição internacional tão fundamental. Eu estava errado. Strauss-Kahn revelou-se um ousado tomador de decisões, um político eficaz e um economista competente. Essa combinação é muito rara. Provavelmente, nenhum dos candidatos em discussão se desincumbiria da missão como ele o fez durante a pior fase da turbulência econômica mundial e, depois, das crises financeiras na zona do euro.

Era amplamente esperado que Strauss-Kahn em breve deixasse o FMI para concorrer à presidência da França. Se fosse vitorioso, poderia ter transformado a capacidade da zona do euro de administrar sua atual crise interna. Ele certamente traria, para essa tarefa, recursos ausentes no atual presidente francês, Nicolas Sarkozy: antes de tudo, seu peso intelectual e, assim, credibilidade perante as autoridades governamentais alemãs, principal potência europeia.

Strauss-Kahn, era uma das poucas altas autoridades econômicas europeias a quem os dirigentes alemães, particularmente a chanceler Angela Merkel, davam atenção. Em momentos cruciais, ele foi capaz de reunir os europeus. Com efeito, ele parecia capaz até mesmo de produzir consenso em um governo alemão dividido. Não consigo imaginar quem poderia substituí-lo.

Inevitavelmente, já há muita discussão sobre quem poderia substituir Strauss-Kahn no FMI. É fácil lembrar tecnocratas competentes em todo o mundo. É também possível pensar em personalidades politicamente eficazes. Ninguém combina essas facetas gêmeas como ele. A questão da nacionalidade também se coloca. Os europeus, suspeito, insistirão em que seja outro europeu, possivelmente Christine Lagarde, atual ministra das Finanças francesa. Os países emergentes apresentarão seus próprios candidatos. Mas, dado o papel central desempenhado pelo FMI agora na zona euro como fonte de financiamento e, mais ainda, de competência técnica, é difícil imaginar que os europeus abririam mão. Desconfio que os EUA os apoiariam, e, nesse caso, terão os votos necessários. Certamente nenhum não europeu poderia assumir o papel que Strauss-Kahn desempenhou na zona euro.

Ele era uma das poucas altas autoridades econômicas a quem os dirigentes alemães, particularmente Angela Merkel, davam atenção. Em momentos cruciais, ele foi capaz de reunir os europeus. Ele parecia capaz até mesmo de produzir consenso em um governo alemão dividido.

A queda de Strauss-Kahn acontece em um momento importante. Como afirmei na semana passada, o programa grego não funcionou como planejado. Isto não é surpreendente: nunca pareceu provável que daria certo. Existe uma boa chance de que o mesmo irá revelar-se verdadeiro quanto ao programa de € 78 bilhões para Portugal. A Irlanda, sem dúvida, recuperou sua saúde. Num mundo de equilíbrios múltiplos, está longe de garantido que até mesmo a Espanha consiga administrar os ajustes que tem pela frente. Além disso, como revela o FMI em uma nova análise da conjuntura europeia, o extremamente alavancado sistema bancário da zona do euro permanece vulnerável.

Os fundamentos econômicos da crise são claros. Durante os anos do boom, alguns países foram capazes de tomar maiores empréstimos e em condições mais favoráveis do que nunca. Eles, então, incorreram em enormes déficits em conta corrente. Esses déficits - e não déficits fiscais, conforme a percepção generalizada equivocada dos alemães -, acabaram por ser o principal indicador de futuras crise. As contrapartidas domésticas desses déficits externos poderiam ser enormes déficits fiscais (como na Grécia), enormes déficits financeiros privados (como na Irlanda e na Espanha) ou uma combinação dos dois (como em Portugal).

De fato, agora sabemos que a distinção entre déficits privados e endividamento e entre déficits públicos e endividamento é muito menos absoluta do que no entendimento dos sacerdotes fiscais: dívida privada torna-se dívida pública e déficits privados tornam-se déficits públicos muito rapidamente. Em meio a uma crise, grandes déficits externos também resultam em "paradas súbitas" no afluxo de financiamento externo, daí a necessidade de suporte oficial para financiar os déficits em conta corrente e fiscal em curso e a fuga de capitais.

Um país com um setor privado sobrecarregado de dívidas que esteja também tentando reduzir seu enorme déficit fiscal estrutural precisa gerar uma melhoria compensadora em sua conta corrente. Isso é uma questão de lógica. Consideremos Portugal. Segundo o FMI, o país teve um déficit em conta corrente equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, um déficit fiscal de 7% do PIB e, portanto, um déficit implícito do setor privado igual a 3% do PIB. Para que o déficit orçamentário possa ser melhorado sem elevar o déficit do setor privado, a conta corrente precisa melhorar substancialmente. Mas isso implica aumento de competitividade. O desafio de competitividade com que se confrontam esses países é muito maior do que o enfrentado pela Alemanha no fim dos anos 1990.

Independentemente do ajuste financeiro, alguém precisa também arcar com os prejuízos decorrentes de incobráveis concessões e tomadas de empréstimos passados. Em seu descortino, a zona do euro decidiu que o prejuízo dos credores do setor privado deve ser socializado e que o ônus recaia sobre os países deficitários. Os contribuintes, então, sofrerão, primeiro, recessão, e, depois, anos de austeridade fiscal. A justificativa para tudo isso é a visão, fortemente assumida particularmente pelo Banco Central Europeu (BCE), de que a zona do euro não pode dar conta de eventuais calotes, seja no caso de empréstimos a bancos ou de empréstimos a governos. Mais uma vez, dissolve-se a distinção entre dívida pública e privada.

Mas o problema com a estratégia de impor o ônus aos contribuintes em países tomadores de empréstimos é que provavelmente não dará certo. Como uma proporção cada vez maior dos financiamentos acaba em fontes oficiais, é provável que elas acabem arcando com os custos politicamente explosivos quando as dívidas são perdoadas. Alguma "participação do setor privado", ou pelo menos alongamentos de prazos de vencimento serão também necessários. Assim, também precisará haver cancelamento de empréstimos a bancos falidos e subsequente recapitalização de instituições financeiras abaladas.

Esse tipo de crise é de difícil solução. Como deveria ser financiado o ajuste? Quem deveria arcar com os prejuízos? Como deveria ser minimizado o pânico? Os desafios são enormes. A estratégia atual exige cada vez maior financiamento oficial por períodos cada vez mais amplos. Será viável? Se não, alguém precisará repensar a questão. Sem Strauss-Kahn, eu me pergunto, quem agora será capaz de apontar o caminho.

Martin Wolf é editor e principal comentarista econômico do FT.

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PALOCCI/ENRIQUECIMENTO [in:] ... e os OUTROS ???

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Palocci cita ex-ministros para explicar patrimônio

Palocci cita ex-ministros para justificar evolução patrimonial


Autor(es): Paulo de Tarso Lyra | De Brasília
Valor Econômico - 18/05/2011

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, citou ex-ministros para se defender das suspeitas de enriquecimento ilícito durante os quatro anos em que, entre suas duas passagens pelo governo federal, exerceu o mandato de deputado. A nota cita Pérsio Arida, André Lara Resende, Pedro Malan, Mailson da Nóbrega, Armínio Fraga, Henrique Meirelles e Alcides Tápias. A passagem pelo governo proporciona uma "experiência única que dá enorme valor a esses profissionais no mercado", diz o texto.

O ministro afirma que não é proibido a parlamentares exercer atividade empresarial e cita que 273 são sócios de empresas. Segundo a nota, sua evolução patrimonial é fruto da atividade de consultoria. Aos aliados no Congresso, o ministro diz que não pode divulgar o nome de seus clientes devido a cláusulas de confidencialidade.

A oposição apresentou representação à Procuradoria-Geral da República pedindo a abertura de inquérito para investigar suposto enriquecimento ilícito e pediu que a Coaf investigue as transações bancárias do ministro.


A assessoria de imprensa da Casa Civil encaminhou ontem aos líderes dos principais partidos da base um e-mail, explicando a evolução do patrimônio do ministro Antonio Palocci, que aumentou 20 vezes em quatro anos. A nota diz que "todas as informações relacionadas à evolução patrimonial constam da declaração de renda de pessoa física, bem como todas as informações fiscais e contábeis da empresa Projeto são enviadas com regularidade à Receita Federal". A súbita evolução patrimonial do ministro foi revelada pelo jornal "Folha de S.Paulo".

O fato de muitos parlamentares exercerem atividade empresarial, sem que haja qualquer proibição, é explorado no texto: "Não há nenhuma vedação que parlamentares exerçam atividade empresarial, como o atesta a grande presença de advogados, pecuaristas e industriais no Congresso. Levantamento recente mostrou que 273 deputados federais e senadores da atual legislatura são sócios de estabelecimentos comercial, industrial, de prestação de serviços ou de atividade rural".

Salienta que a passagem pelo Ministério da Fazenda, pelo BNDES ou Banco Central proporcionam uma "experiência única que dá enorme valor a estes profissionais no mercado", citando como exemplos Pérsio Arida e André Lara Rezende, que se tornaram posteriormente banqueiros; Pedro Malan, que é diretor de um banco; Maílson da Nóbrega, que é um "consultor de prestígio". Cita também ministros que fizeram o percurso inverso, saindo do setor privado para o governo, "tomando as precauções devidas para evitar conflitos de interesse", diz a nota. São citados, nesse tópico, o ex-ministro Alcides Tápias e os ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga e Henrique Meirelles.

A reportagem do Valor tentou localizar os ex-integrantes dos governos Fernando Henrique e Sarney. Um dos citados, que não quis se identificar, desaprovou a comparação com Palocci. "Ele tem que explicar a situação dele, não a minha", disse.

A nota afirma que o patrimônio é fruto da atividade de consultoria da empresa e compatível com os ganhos obtidos. Alega ainda que, antes da posse de Palocci como ministro, foram tomadas medidas para prevenir conflito de interesses, seguindo as orientações da Comissão de Ética Pública da Presidência, lembrando que a mesma comissão concluiu que os esclarecimentos prestados pelo ministro quando da sua posse são suficientes e descartam qualquer irregularidade. (Colaboraram Ana Paula Grabois, Cristiane Agostine e Vandson Lima, de São Paulo)

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


18 de maio de 2011

O Globo


Manchete: Palocci diz que fez o mesmo que parlamentares e ex-ministros

Para chefe da Casa Civil, consultorias são expediente comum e legítimo

Numa nota enviada por sua assessoria aos líderes partidários, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, justificou sua atividade como consultor privado, no período em que era deputado, citando ex-ministros e ex-presidentes do Banco Central que fizeram o mesmo, alem de 273 parlamentares que têm atividades empresariais fora do Congresso. Palocci listou ex-ministros que deram consultorias, como ele, e ganharam "enorme valor" no mercado: "Muitos se tornaram em poucos anos banqueiros como ex-presidentes do Banco Central e do BNDES Pérsio Arida e André Lara Resende, diretores de instituições financeiras como o ex-ministro Pedro Malan ou consultores de prestígio como ex-ministro Maílson da Nóbrega." O ministro não revelou os nomes de seus clientes e disse que as informações sobre seu patrimônio e a atuação da Projeto foram enviadas à Receita Federal. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que, até agora, os dados disponíveis sobre o caso são insuficientes para formar qualquer juízo e que quer informações mais detalhadas:
"Qualquer fato que envolva autoridades merece um olhar mais cuidadoso." (Págs. 1, 3 e 4)

No e-mail da Casa Civil ao Congresso

No mercado de capitais e em outros setores, a passagem por Ministério da Fazenda, BNDES ou Banco Central proporciona uma experiência única que dá enorme valor a estes profissionais no mercado. Não por outra razão, muitos se tornaram em poucos anos, banqueiros como os ex. Pres. do BACEN e BNDES Pérsio Arida e André Lara Rezenda, diretores de instituições financeiras como o ex-ministro Pedro Malan ou consultores de prestígio como ex-ministro Maílson da Nóbrega. (Pág. 1)

Merval Pereira

Há uma questão legal (o deputado sócio de empresa) e outra moral (a do tráfico de influência). (Págs. 1 e 4)

Elio Gaspari

Os fregueses da consultoria de Palocci poderiam, num gesto heróico, mostrar o rosto. (Págs. 1 e 6)

Petrobras corta US$ 35 bi contra inflação

Após pressão para empresa não subir combustível, governo força redução de investimentos

Uma orientação expressa do governo federal passada aos conselheiros da Petrobras para que a empresa não reajuste os preços dos combustíveis está obrigando a estatal a promover um corte de US$ 35 bilhões nos investimentos do Plano Estratégico 2011-2015. O corte é de cerca de 15% do volume previsto para o período e começou a ser discutido na reunião do Conselho da Petrobras da última sexta-feira (dia 13). O objetivo, ao segurar os preços dos combustíveis, e conter o seu impacto na inflação. (Págs. 1 e 21)

Sem Código, devastação avança na Amazônia

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciará hoje um grande crescimento no ritmo de desmatamento da Amazônia. A devastação está fora de controle em Mato Grosso: 753km2 de floresta foram derrubados entre agosto de 2010 e abril, bem mais que no ano anterior. Técnicos do Ibama veem relação com a expectativa de mudanças no Código Florestal. (Págs. 1 e 11)

PM reage mal à liberação de Cabral

O comandante Mário Sérgio Duarte disse que o regulamento não permite que PMs de folga participem fardados de eventos de lazer como paradas gays, muito menos com carros da corporação. (Págs. 1 e 14)

Tablets podem ficar até 36% mais baratos

Medida provisória que deve ser lançada esta semana reduzindo impostos sobre os tablets deve permitir que o produto fique até 36% mais barato no mercado brasileiro, estimulando a produção. (Págs. 1 e 26)

Apreensão pode ser a 1ª de oxi no Rio

A polícia está examinando 18 pedras apreendidas ontem em Niterói para confirmar se são mesmo oxi. O traficante, de 31 anos, admitiu que eram, e a perícia detectou resíduos de querosene. (Págs. 1 e 19)

Mea culpa real 90 anos depois

Nove décadas após a partida das tropas britânicas, abrindo caminho para a independência da Irlanda, no rastro de uma sangrenta guerra, a rainha Elizabeth II fez ontem um histórico gesto de reconciliação. Na primeira visita de um monarca britânico desde 1911, a soberana chegou vestindo verde, a cor nacional, e pôs flores no monumento aos mortos na luta pela independência - um implícito mea culpa. Uma bomba foi achada num ônibus perto de Dublin. (Págs. 1 e 29)

Pressão sobre chefe do FMI para renunciar

Preso nos EUA sob acusação de crimes sexuais, o chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, está sob pressão de ministros europeus para renunciar. (Págs. 1 e 28)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Ex-ministro vale muito no mercado, diz Palocci

Chefe da Casa Civil cita antecessores na Fazenda para explicar enriquecimento

A Casa Civil justificou, em mensagem dirigida a deputados e senadores, o aumento de patrimônio de Antonio Palocci mencionando ex-ministros que se tornaram banqueiros e consultores.

O texto cita Maílson da Nóbrega (governo Sarney) e Pedro Malan (FHC) e diz que passar pelo Ministério da Fazenda e pelo BC propicia experiência que "dá enorme valor" a esses profissionais. (Págs. 1 e Poder)

Foto legenda: A presidente Dilma Rousseff e o ministro Antonio Palocci, durante recepção no Planalto ao primeiro-ministro da Suécia.

Aécio pede 'serenidade' no caso

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) cobrou respostas do ministro Palocci, mas disse não querer "desestabilizar o governo" e que é preciso "serenidade" no caso.
"Queremos saber como ele ganhou esse dinheiro", afirmou o líder do DEM, Demóstenes Torres. (Págs. 1 e Poder A6)

Análise

Papel do PT se inverteu, escreve Vera Magalhães. (Págs. 1 e Poder A7)

Foto legenda: Banheiro? Só Com Ficha

Rodoviária de São Paulo obriga idoso a preencher formulário com nome e número de documento para uso gratuito de banheiro. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Câmara de SP proíbe uso de sacola plástica pelo comércio

Após Belo Horizonte (MG), São Paulo será a segunda capital a banir do comércio as sacolas plásticas.

A Câmara Municipal aprovou a medida, que vai à sanção do prefeito Gilberto Kassab e deve entrar em vigor em 10 de janeiro de 2012. A proibição valerá para todo o comércio, e não só para supermercados. (Págs. 1 e Mercado B4)

Secretário dos EUA defende renúncia de diretor do FMI

O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, afirmou que Dominique Strauss-Kahn não está "em posição" para comandar o FMI, após o francês ser detido em Nova York sob a acusação de agressão sexual.

Ministros das Finanças da Europa também defenderam o afastamento de Strauss-Kahn. (Págs. 1 e Mundo A12)

Mônica Bergamo: 'Metrô vai ser na rua Sergipe', decide Alckmin

O governador Geraldo Alckmin é mais direto que sua equipe ao falar sobre a nova estação de metrô no bairro de Higienópolis, em São Paulo: "Já está decidido. Será na rua Sergipe".

Ele acrescentou que a nova estação "não será grandiosa". (Págs. 1 e Ilustrada E2)

Obra está parada, e terminal de ônibus da estação Pinheiros do metrô só ficará pronto em 2012. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Marcelo Coelho

É indesculpável a falta de graça de Danilo Gentili. (Págs. 1 e Ilustrada E14)

Brasil cai 6 postos em ranking de competitividade

Em um ano, baixa produtividade e alto custo de vida tiraram seis posições em lista de competitividade ao país, que foi ultrapassado por México, Peru, Itália, Filipinas, Turquia e Emirados Árabes e ocupa o 44º lugar entre 59 países. (Págs. 1 e Mercado B1)

Soldados do Paquistão trocam tiros com helicópteros da Otan (Págs. 1 e Mundo A14)


Editoriais

Leia "Olhar cuidadoso", que cobra explicações do ministro Palocci acerca do salto em seu patrimônio, e "A sucessão no FMI", sobre a situação do Fundo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Cinco ministros de Dilma têm empresas de consultoria

Maioria das firmas atua em gestão empresarial; auxiliares negam conflito de interesse e atuação paralela

Pelo menos cinco ministros da presidente Dilma Rousseff têm empresas de consultoria que continuam ativas em plena exercício do cargo, informa o repórter Leandro Colon. São eles: Fernando Pimentel (Desenvolvimento), José Eduardo Martins Cardozo (Justiça), Moreira Franco (Assuntos Estratégicos), Leônidas Cristino (Portos) e Fernando Bezerra Coelho (Integração). No caso de Antonio Palocci (Casa Civil), cujo enriquecimento nos últimas anos despertou suspeitas, sua empresa de consultoria foi convertida em administradora de imóveis pouco antes de ele se tornar ministro. Mas as empresas de seus colegas se mantém no ramo de consultoria em gestão empresarial. Os ministros mencionados confirmam a sociedade nessas firmas, mas negam conflitos de interesse ou atuação paralela ao exercício do cargo. Fernando Pimentel, por exemplo, afirma que a empresa, da qual detém 99%, "permanece ativa por decisão dos sócios, mas não presta serviço a nenhum cliente desde novembro de 2010". (Págs. 1 e Nacional A4)

Palocci cita tucanos para se defender

Para justificar seu enriquecimento, Antonio Palocci (Casa Civil) argumentou que é natural ganhar dinheiro após passar pelo governo - e citou Pérsio Arida e Pedro Malan. Disse ainda que "ministros importantes", como Armínio Fraga e Henrique Meirelles, foram da iniciativa privada para o governo. (Págs. 1 e Nacional A8)

Galpão vira terminal de passageiros em Cumbica

Dois galpões que foram usados por Vasp e Transbrasil no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, serão transformados em terminais de passageiros, segundo projeto da Secretaria de Aviação Civil. O plano é concluir as obras no local até dezembro. Não haverá licitação para a escolha das empresas responsáveis pela transformação dos prédios em terminais de embarque remoto - sem o uso de “fingers". Por ser emergencial, a obra terá um processo mais rápido de contratação. (Págs. 1 e Economia B1)

Especialistas criticam solução

Eles dizem que a estrutura necessária para deslocar passageiros nos novos terminais de Cumbica pode comprometer toda a capacidade operacional interna. (Págs. 1 e Economia B3)

Cegonha: A gravidez de Carla

O pai do presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou que a primeira-dama, Carla Bruni, de 43 anos, está grávida. A situação reforça o bom momento de Sarkozy, que tenta recuperar a popularidade para se reeleger - a outra “ajuda” foi a prisão de Strauss-Kahn, um de seus principais adversários. (Págs. 1 e Internacional A11)

Contrato para Olimpíada no Rio favorece o COI

Comparação dos contratos do Comitê Olímpico Internacional (COI) para realização da Olimpíada em Londres (2012) e no Rio (2016) mostra endurecimento das condições financeiras para o Brasil, contradizendo a versão de padronização. No caso brasileiro não está claro de quem são os direitos sobre a venda de transmissão dos Jogos, relatam Wilson Tosta e Jamil Chade. O COI reservou para si parte do faturamento com selos. (Págs. 1 e Esportes E1)

Bill Gates sonda Brasil para produzir vacinas (Págs. 1 e Vida A14)


Coleta de lixo será feita agora com contêineres (Págs. 1 e Cidades C1)


Irlanda recebe rainha em visita histórica (Págs. 1 e Internacional A11)




Medidas podem reduzir preço do tablet em 36%

Os incentivos que o governo está preparando para desonerar a produção de tablets reduzirá em até 36% o preço desses produtos fabricados no País, disse o ministro Paulo Bernardo (Comunicações). (Págs. 1 e Economia B14)

Dora Kramer

Gerente transigente

Dilma não consolidará a fama de durona nem fixará a marca de gerente intransigente se transigir com a conduta de seus auxiliares. (Págs. 1 e Nacional A6)

Tutty Vasques

Caveirão cor-de-rosa

Sempre à frente de seu tempo, o governador do Rio, Sérgio Cabral, não esperou para abrir o armário dos homens de farda. (Págs. 1 e Cidades C6)

Notas & Informações

A 'ética Jacqueline' do governo

Para os companheiros, uma figura incomum como Antonio Palocci não deve ser importunada. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico


Manchete: Perda de caixa preocupa indústria da construção

Quatro anos depois de as construtoras terem invadido a bolsa brasileira em busca de recursos para financiar seu crescimento, os investidores começam a querer ver a cor do dinheiro.

PDG, Gafisa, Cyrela, MRV, Rossi, Brookfield, Even, Eztec, Viver e JHSF, as dez incorporadoras imobiliárias que compunham o índice do setor na bolsa (Imob) até abril, tiveram lucro somado de R$ 8,5 bilhões desde 2008 até março deste ano. No mesmo período, a "queima de caixa" dessas companhias foi de R$ 14,4 bilhões. Se for desconsiderada a captação por meio de emissão de ações, a perda de caixa seria ainda maior, de R$ 20 bilhões. (págs. 1 e D3)

STJ mantém penhora de dividendos

Um tema que parecia estar resolvido entre companhias abertas e o Fisco ganhou novo rumo neste mês, com um julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Corte manteve o bloqueio de R$ 67,7 milhões em dividendos da Telemar Norte Leste (atual Oi), ocorrido em 2009, para garantir o pagamento de dívidas previdenciárias discutidas na Justiça.

A novidade da discussão é que a operadora havia oferecido fiança bancária como garantia, aceita pelo Fisco. Nesses casos, normalmente a Fazenda Nacional - que possui orientação interna nesse sentido - não pede a penhora em dinheiro porque o débito estaria garantido pela fiança. Apesar disso, o Fisco argumentou no processo que a empresa devia R$ 67,7 milhões, mas iria distribuir mais de R$ 3 bilhões em dividendos. O STJ julgou que a Fazenda pode, a qualquer momento, pedir a substituição de fiança por dinheiro. (Págs. 1 e E1)

Preço da carne de frango tem forte baixa

Oferta maior, câmbio menos competitivo nas exportações e queda nos valores da carne bovina derrubaram os preços do frango no mercado doméstico. Um quilo da ave viva, que chegou a alcançar R$ 2,10 em São Paulo, era negociada ontem a R$ 1,60. Os preços do frango abatido resfriado também perderam força - baixaram 21%, de R$ 3,16 o quilo em dezembro para R$ 2,48 ontem.

O preço do frango subiu no segundo semestre do ano passado impulsionado pela demanda, porque os consumidores deixaram de comprar carne bovina, que teve alta expressiva. Exportações de carne de frango também ajudaram a sustentar os preços no mercado doméstico. (Págs. 1 e B12)

Foto legenda: Cobrança sueca

Em entrevista ao "Valor", em Brasília, o primeiro-ministro da Suécia, o economista Fredrik Reinfeldt, foi duro com os países em crise na Europa: "Eles não tiveram disciplina fiscal". (Págs. 1 e A16)

Palocci cita ex-ministros para explicar patrimônio

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, citou ex-ministros para se defender das suspeitas de enriquecimento ilícito durante os quatro anos em que, entre suas duas passagens pelo governo federal, exerceu o mandato de deputado. A nota cita Pérsio Arida, André Lara Resende, Pedro Malan, Mailson da Nóbrega, Armínio Fraga, Henrique Meirelles e Alcides Tápias. A passagem pelo governo proporciona uma "experiência única que dá enorme valor a esses profissionais no mercado", diz o texto.

O ministro afirma que não é proibido a parlamentares exercer atividade empresarial e cita que 273 são sócios de empresas. Segundo a nota, sua evolução patrimonial é fruto da atividade de consultoria. Aos aliados no Congresso, o ministro diz que não pode divulgar o nome de seus clientes devido a cláusulas de confidencialidade. (Págs. 1, A10 e A11)

Sara Lee quer negócio de café do Maratá

A Sara Lee, que tem 22,3% do mercado de café do país, negocia a compra da divisão de café do grupo sergipano Maratá. O valor é estimado em R$ 1 bilhão e envolve uma das sete fábricas do Maratá, em Itaporanga d'Ajuda (SE). A unidade, que além de café produz refrescos em pó e chás de infusão, fatura R$ 600 milhões por ano, quase metade das vendas do grupo. Se confirmada, a compra abrirá as portas do Nordeste para a Sara Lee. Na região, a liderança do mercado de café é disputada pelo Maratá e a torrefadora 3 Corações. A Bunge, outra multinacional americana de alimentos, também está interessada na empresa. (Págs. 1 e B11)

Sony não garante segurança

Depois de levar semanas para solucionar uma falha de segurança gigantesca, o presidente da Sony, Howard Stringer, disse que não pode garantir a segurança de sua rede de videogame ou de qualquer outra rede da web no "maléfico mundo novo" do cibercrime.

A Sony restaurou parcialmente dois de seus sistemas, depois que uma falha de segurança permitiu o vazamento de dados pessoais de mais de 100 milhões de assinantes. Embora a Sony tenha recuperado parte da PlayStation Network nos Estados Unidos e na Europa, e também tenha incrementado as medidas de segurança, Stringer disse que a manutenção da segurança do serviço é um "processo interminável" e que ele não sabe se alguém pode estar "100% seguro". (Págs. 1 e B9)

Rotatividade de CEOs é maior no Brasil

As empresas brasileiras estão entre as que mais trocam de CEOs. A taxa de rotatividade no cargo em 2010 foi de 16,8%, acima da média global de 11,6%. Também foram as que mais demitiram presidentes por mau desempenho na condução dos negócios, ao lado das russas e indianas. "Quando a economia cresce, a pressão por resultados aumenta", explica Ivan de Souza, presidente da Booz&Company. A consultoria realizou um levantamento com 2,5 mil das maiores empresas globais de capital aberto, com faturamento superior a US$ 2,8 bilhões.

Embora o estudo mostre que os líderes formados "em casa" conseguem dar um melhor retorno aos acionistas, em economias emergentes como a brasileira a maior parte das substituições ainda é feita por profissionais trazidos do mercado. Isso porque não há tempo de formar sucessores na mesma velocidade de crescimento das companhias. (Págs. 1 e D12)

Banco Central proíbe franquia de crédito a bancos (Págs. 1 e C1)


Magna planeja mais quatro fábricas na América do Sul, diz Walker (Págs. 1 e B8)


Repasse ao consumidor emergente

Análise dos balancetes de algumas das principais multinacionais de consumo do mundo mostra que, neste ano, essas empresas conseguiram repassar aumentos de preços de até 6% em países emergentes, sem afetar o volume de vendas. (Págs. 1 e B4)

ALL construirá megaterminal

A América Latina Logística (ALL) vai investir R$ 730 milhões na construção do maior terminal de commodities agrícolas do país, em Rondonópolis (MT). Além de grãos, fertilizantes e algodão, haverá movimentação de produtos frigorificados, combustíveis e madeira, diz Sérgio Nahuz. (Págs. 1 e B7)

UE põe carne irlandesa na berlinda

Autoridades da União Europeia acabam de apontar deficiências no sistema de rastreabilidade de bovinos na Irlanda, num duro golpe para a pecuária do país, cujos produtores estão entre os principais opositores às importações de carne bovina brasileira. (Págs. 1 e B12)

Carnes por trigo

O governo brasileiro fechou acordo com autoridades de Moscou para acelerar a reabilitação de 29 frigoríficos brasileiros para exportação, em troca do aumento da importação de trigo russo. (Págs. 1 e B12)

Burrill terá fundo no Brasil

A gestora americana Burrill & Company, com mais de US$ 1 bilhão em ativos administrados no mundo, avança na constituição de um fundo de US$ 200 milhões para investir em empresas inovadoras no Brasil. (Págs. 1 e C8)

Bird vê fim do reinado do dólar

O Banco Mundial prevê que o dó1ar perderá sua hegemonia na economia mundial até 2025, com o euro e yuan estabelecendo-se em condições de igualdade dentro de um novo sistema monetário de "múltiplas moedas". (Págs. 1 e C8)

CVC venderá US$ l bi em ações

A CVC, maior operadora de turismo do país, controlada pelo fundo Carlyle e o empresário Guilherme Paulus, pretende captar US$ 1 bilhão com uma oferta pública secundária no segundo semestre. (Págs. 1 e D4)

Ideias

Cristiano Romero

A queda sazonal do IPCA nos próximos meses não desviará o Banco Central da tarefa de encarar a inflação de 2012 em 4,5%. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Pedro de Camargo Neto

A Rodada Doha perdeu seu momento e a cada dia fica mais claro que dificilmente chegará a um final. (Págs. 1 e A11)

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