PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, maio 11, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''... NOS PEGUES PAGUES DO MUNDO" *

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) Gita. Raul Seixas.
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BRASIL/OPOSIÇÃO [In:] PSDB. O FUTURO À CONVENÇÃO PERTENCE !

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O dilema tucano outra vez

Marcos Coimbra - Marcos Coimbra
Correio Braziliense - 11/05/2011

Aécio e Serra não poderão evitar a disputa presidencial. Nenhum dos dois parece disposto a ceder ao outro a vez. E nada indica que estarão mais propensos a isso adiante

Sociólogo e Presidente do Instituto vox Populi
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Marcada para o próximo dia 28, a convenção nacional do PSDB ocorre em um momento especialmente importante para o partido. Talvez mais que em qualquer outra, nela ele se defrontará com escolhas decisivas para seu futuro.

Por extensão, para o futuro das forças políticas e sociais que fazem oposição ao PT e ao governo.

Em função de vicissitudes de nossas eleições desde os anos 1990, o PSDB se tornou o principal e, para muitos efeitos, o único contraponto real ao petismo. Na vitória e na derrota.

Nada sugere que o quadro será diferente em 2014. Pelo que se pode antever, deve voltar a sair do PSDB o candidato oposicionista, pois das outras legendas (as que sobreviverem até lá) dificilmente algum nome emergirá. (Se tivéssemos que apostar, o mais provável é que se repita um cenário parecido com o do ano passado: oposições unidas, em torno de um tucano, contra mais de uma candidatura egressa do governismo. Não foi isso que ocorreu com Serra versus Dilma e Marina?)

A convenção peessedebista é relevante, portanto, para o jogo político nacional, e não somente para o partido. O que lá for deliberado tem consequências para todo o sistema político.

Com sua atávica predileção por ficar em cima do muro, as lideranças do PSDB conseguiram evitar uma confrontação que agora parece inevitável. Na verdade, o que fizeram foi apenas circunscrevê-la, não deixando que se explicitasse e se tornasse uma guerra aberta.

Mas até as pedras da rua sabem que o PSDB está dividido entre duas correntes, o serrismo e o aecismo. Pelo menos nas questões nacionais, pois, nas regionais, há outras.

A mais relevante é liderada por Alckmin, mas seu horizonte é diferente. Enquanto Serra e Aécio só têm a Presidência da República pela frente, ele pode voltar a disputar o governo de São Paulo (o que, se for bem-sucedido, vai fazer com que atinja a marca impressionante de permanecer no Palácio dos Bandeirantes por 14 anos, pulverizando o recorde de Ademar de Barros, de 11, contado o período como interventor).

Como também sabem as pedras da rua, Alckmin e Serra não se entendem, pelo menos desde quando o segundo sucedeu o primeiro e não o poupou de críticas a (quase) tudo que fizera. Começou ali o pior período da carreira de Alckmin, que se acentuou quando, na eleição para prefeito da capital em 2008, Serra fez de tudo para eleger Kassab, pensando em ter o DEM a seu lado na eleição presidencial de 2010. Derrotado, só restou ao atual governador aceitar um posto subalterno no governo Serra.

Quem achou que essa era uma jogada de mestre de Serra vê agora que o efeito foi nulo, para dizer o mínimo. Hoje, Alckmin administra com seus aliados de primeira hora e deixou o serrismo ao relento.

Com boa imagem e apoio popular (pelo menos neste início de mandato), ele terá uma decisão complicada em 2014: se larga o estado (e corre o risco de ver o serrismo de volta) para disputar uma eleição difícil contra Dilma (talvez Lula) ou tenta continuar no governo. Faz sentido que opte por não sair de São Paulo.

Já Aécio e Serra não poderão evitar a disputa presidencial. Serra não terá nada nas mãos (pois é pouco provável que concorra à prefeitura de São Paulo) e o fato de Aécio ser senador só aumenta a possibilidade de que venha a ser candidato a presidente (pois também é pouco provável que queira voltar ao plano estadual ou encerrar sua carreira no Senado).

Nenhum dos dois parece disposto a ceder ao outro a vez. E nada indica que estarão mais propensos a isso adiante.

O PSDB pode deixar a decisão para a frente, como é sua tendência. Pode reencenar o “colégio de ilustres”, convocando os caciques (FHC, Serra, Aécio, Tasso, mais um ou outro) para fingir que estão de acordo. Pode deixar que as pesquisas de opinião voltem a comandar a escolha quando tiver que sair de cima do muro.

A pergunta é qual identidade pretende assumir agora e nos próximos anos. Se quiser ficar com a que tem, basta não fazer nada e deixar que a convenção do dia 28 se esvazie. Se achar que perder três vezes é um sinal de que as coisas não vão bem e que precisa mudar, é bom que se prepare para o enfrentamento.

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BRASIL/LINHA DA POBREZA [In:] HÁ UM TEMPO PARA GESTAR, UM TEMPO PARA ''PICAR''

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Ovos da serpente

Autor(es): Carlos Lessa
Valor Econômico - 11/05/2011

Outro dia conheci uma moça de 20 anos. Já é mãe de três filhos, sendo que o pai das crianças, motoqueiro, havia sido exterminado em conflito de quadrilhas. A jovem teve apenas os primeiros cinco anos de escolaridade e é praticamente analfabeta. Trabalha para sustentar as três crianças e, para isso, deixa uma das crianças em uma creche e as duas outras ficam com "mães crecheiras". Ser "mãe crecheira" é uma atividade desenvolvida nas comunidades pobres: uma mulher toma conta e dá proteção a diversas crianças de mães que trabalham. É uma espécie de babá múltipla, versão da pobreza.

A situação dessa família uniparental - assim denominada pelo IBGE - inspira diversas reflexões sobre a questão social. Creio que, na Região Metropolitana do Rio, 17% das famílias são uniparentais. Mais da metade tem como cabeça de família uma jovem mulher. Com um ou mais filhos, quase sempre o pai não assume qualquer paternidade. Muitas dessas jovens desconhecem o fecundador. Formam o segmento de mão de obra não qualificada mais vulnerável do Rio de Janeiro. Em sua maioria, pretendem um emprego de doméstica, porém é raro o empregador que aceite a presença de filho(s). Geralmente, obtém renda monetária em cooperativas de prestação de serviços de limpeza em escritórios, negócios e até mesmo fábricas. Essas cooperativas não respeitam a legislação trabalhista e escondem "gatos" que exploram o trabalho dessas mulheres. Em qualquer repartição pública como a UFRJ ou o IBGE, entre outras, essas mulheres estão reproduzindo a situação de doméstica vulnerável a uma intermediação.

Não é difícil projetar a situação de pobreza estrutural e de baixa capacidade de organização sindical dessa fração social que forma, a meu juízo, o maior contingente de pobres urbanos sem destino. Sempre me surpreendeu não ver movimento feminista assumir esse contingente de "irmãs".

Sempre me pergunto qual será o destino dessa novíssima geração de brasileiros das famílias pobres uniparentais. Não há nenhum programa sistêmico de melhoria das condições de trabalho das "mães-crecheiras". A retórica de creche para todos parece desconhecer o custo de operação como uma barreira financeira à educação pré-escolar. Apenas uma minoria de crianças é atendida pela rede de creches. Se, na creche popular, prevalecer o que vem acontecendo nos primeiro anos da rede escolar temos nessa crianças uniparentais um contingente desassistido. Não é difícil nem exagero imaginar sementes de violência - entre os meninos - e de reprodução precoce de família uniparental. Os dois fenômenos são manifestações estruturais da vida urbana barbarizada.

Defendo o Bolsa Família, porém qualquer política de cobertura dessa fração extremamente vulnerável do corpo social - mães pobres chefes de família - exigiria, ao menos, uma preferência por vaga em creche pública, uma política de educação, vigilância médica e melhoria de instalações das "mães-crecheiras", além de suficiente cobertura pediátrica para as crianças.

Quando Brizola propôs os Cieps, imaginou a escola pública de tempo integral com educação complexa e completa de alta qualidade. Teve o mérito de sublinhar a necessidade de guarda e proteção dos menores de 14 anos. Guarda e proteção é o item que as famílias da pobreza mais desejam para suas crianças, pois mesmo nas famílias de casal, normalmente pai e mãe trabalham para compor a renda familiar, porém morrem de medo que seus filhos estejam nas ruas em horário fora das aulas, sendo cooptados por traficantes e marginais e/ou confundidos com "meninos de rua" e bandidos-mirins. Imaginem o medo da mulher pobre, cabeça de família, que ganha um salário mínimo, e vê a rua como um espaço perigoso para seu filho, após as horas de escola. Essa jovem mãe é torturada pela tesoura do salário baixo e a necessidade de guarda e proteção.

O padrão Ciep é impossível de ser generalizado em um país que prioriza o pagamento de juros e que compromete, com esse tipo de rendimento, um gasto muito superior a tudo o que é gasto em saúde e educação.

Obviamente, no Brasil, programas como os do Ciep cobrem uma fração relativamente pequena da população-alvo, porém, já seria possível ampliar a guarda e proteção de todas as crianças de 7 a 14 anos com o aumento do tempo de permanência na escola, com atividades extra-curriculares. Após as horas de aula, deveria a escola reter suas crianças com um leque de atividades que caminha desde a realização dos deveres, passando por atividades culturais até a difusão de jogos e brincadeiras. Haverá quem argumente que não é possível ampliar a carga horária dos atuais professores primários. É reconhecida a insuficiente remuneração que leva a quase todos terem mais de uma matrícula, porém há um contingente disponível para um "voluntariado" de apoio nos horários extra-classe: os aposentados, a população de terceira idade que, em função da desagregação da família patriarcal, tem tempo livre e gostaria de "ensinar" as crianças a fazerem os deveres, acessar elementos culturais e a fazer brinquedos e brincar.

Imaginem a alegria desses voluntários e a "reconstituição" da saudável relação que deve existir entre idosos e crianças. No horário extra-classe, submetidos às orientações da direção da escola, os voluntários poderiam desdobrar múltiplas atividades. As crianças devem aprender a criar brinquedos e a brincar. Aquele que ensina uma criança a jogar bola de gude e a fazer um papagaio, aquele que lê contos e, talvez, poemas, aquele que ensina atividades artesanais, que socializa a história da cidade, do bairro e do lugar, que chama a atenção para as artes, que faz piadas e convive sem autoritarismo com as crianças é por elas considerado um ser inesquecível e amado, encaminha o menor em direção à cidadania e à socialização pelo convívio produtivo com seus colegas.

A convivência idoso-menor pode exorcizar fantasmas da vida atual. A sociedade do consumo, que ensina a sucatear as coisas, a valorizar apenas o que é novo/novidade exclui a criança pobre da visibilidade e naturalidade do ciclo de vida. Penso que a escola com voluntariado idoso para atividades extra-curriculares resgata o valor e a sabedoria do velho, elemento imprescindível para a vontade de viver.

A hipervalorização do mercantil, do objeto recém-fabricado, o sonho de consumo da novidade, a moldagem de uma sociedade do desperdício pode levar a uma desvalorização do viver e da vida. É uma semente de brutalidade para um povo pobre, e é particularmente daninho para a criança da família uniparental pobre, sem a referência da figura paterna. Creio que a psicologia social identificaria nisso sementes de uma brutalização social. Ninguém deve se surpreender se a criança pobre sem guarda e proteção escolher seus elementos míticos e valores nos traficantes bem-sucedidos. O trabalho terá uma imagem terrível se o relato for o da mãe sofrida que, após oito ou mais horas de atividades sub-remuneradas, tenha ainda a exaustão do tempo de ir e vir. Trabalho, lar e família são categorias fracas na vivência da criança pobre da família uniparental.

Como a presidente da República quer eliminar as raízes da pobreza, anotei essas sugestões, que merecem ser financiadas, ao invés da exaustão pública com o pagamento de juros obscenos.

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Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa é professor emérito de economia brasileira e ex-reitor da UFRJ. Foi presidente do BNDES; escreve mensalmente às quartas-feiras.

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BRASIL/MERCADO INTERNO OU ''COMMODITIES'' [In:] QUEM DÁ MAIS ???

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Mais açúcar e menos álcool na nova safra

Valor Econômico - 11/05/2011

A moagem de cana deverá totalizar 641,9 milhões de toneladas nesta safra 2011/12, segundo o 1º levantamento da Conab sobre a nova temporada sucroalcooleira, divulgado ontem. Se confirmado, o volume será 2,9% superior ao do ciclo 2010/11.

Em termos percentuais, o maior avanço virá do Centro-Oeste, nova fronteira da cana no país. A moagem nessa região deverá avançar 15,3%, para 107,6 milhões de toneladas, puxada pelo incremento em Mato Grosso do Sul.

Conforme o relatório da Conab, o pequeno crescimento desta safra se deve, principalmente, aos canaviais das novas usinas. Apesar de a produção de cana ser maior, a produtividade será 1,8% menor por causa da estiagem no Centro-Sul que afetou os canaviais.

A Conab prevê ainda uma produção maior para o açúcar no país. O número deve atingir 40,9 milhões de toneladas, ante as 38,1 milhões de toneladas da safra anterior, a 2010/11. Já a produção de etanol no Brasil, segundo a companhia, deve ser de 27 bilhões de litros, um pouco menor do que as 27,5 bilhões do ciclo anterior.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

11 de maio de 2011

O Globo

Manchete: Governo Chávez pediu que Farc matassem opositores
Revelação estava em computadores da guerrilha apreendidos, diz dossiê

Altos funcionários do governo de Hugo Chávez pediram às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que treinassem milícias, fizessem atentados e assassinassem opositores do presidente da Venezuela. A revelação foi feita em Londres pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, com base em arquivos eletrônicos de um comandante das Farc, apreendidos no Equador em 2008. A autenticidade dos documentos foi confirmada pela Interpol. Segundo o dossiê, lançado como livro, nada indica que os assassinatos se realizaram e que as negociações ocorreram com o conhecimento de Chávez. O presidente do Equador, Rafael Correa, teria recebido US$ 400 mil para a campanha de 2006. Chávez cancelou viagem ao Brasil sob alegação de problemas no joelho esquerdo. (Págs. 1, 27 e 28)

Preço do álcool já cai nas bombas

Os preços do álcool começaram a cair nos postos do Rio. Em dez pesquisados pelo GLOBO, seis ofereciam álcool com queda de 1,6% a 10,3%, Na gasolina, ainda não houve redução. (Págs. 1 e 21)

Dilma abre o cofre para prefeitos

Depois de cobranças dos prefeitos, a presidente Dilma liberou R$ 520 milhões para obras nos municípios. A verba federal para prefeituras cresceu este ano. (Págs. 1, 3 e editorial "Marcha a ré na disputa pelos royalties")

Lei da cueca e da calcinha

A Câmara aprovou projeto, já autorizado pelo Senado, que obriga os fabricantes de calcinhas, cuecas e sutiãs a usar etiquetas com advertência sobre a importância de exames preventivos de câncer de colo de útero, próstata e mama. (Págs. 1 e 11)

Japão desiste de novas usinas nucleares

Dois meses após acidente de Fukushima, premier anuncia aposta em energia renovável

O premier Naoto Kan anunciou que o Japão vai abandonar o plano de construir usinas nucleares e "começar do zero" na elaboração de nova política energética. Com isso, o país deixará de construir 14 usinas até 2030 e desistirá de aumentar de 30% para 50% a participação da energia nuclear em sua matriz energética. O premier defendeu o maior uso de fontes de energia renovável, como a eólica e a solar. Kan revelou a nova orientação do país dois meses após o terremoto e a tsunami que causaram um acidente nuclear na usina de Fukushima, levando o governo a retirar centenas de milhares de pessoas de casa. (Págs. 1 e 28)

Ciência

As chuvas na Amazônia devem se reduzir em 40% devido ao aquecimento global, diz estudo. (Págs. 1 e 30)

Elio Gaspari

Próximo grande julgamento do Supremo deve ser o das cotas nas universidades públicas. (Págs. 1 e 6)

Corpo a corpo na Cultura

Assustada, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, saiu protegida por policiais militares de um encontro com artistas, na Assembleia Legislativa de SP. Ela ouviu uma série de críticas a seu trabalho, inclusive as de um manifesto enviado à presidente Dilma Rousseff. E reclamou ser vítima de "muita fofoca". (Págs. 1 e 11)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Conselhos dão renda para aliados de Kassab
Dos 29 secretários, 17 foram nomeados conselheiros; gastos somam R$ 534 mil

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, "engorda" os rendimentos de aliados e secretários com cargos nas oito empresas municipais.

São 75 conselheiros administrativos, que ganham R$ 6.000, e 36 conselheiros fiscais, R$ 3.000 cada, somando gastos de R$ 534 mil. (Págs. 1 e Poder A9)

Foto legenda: Onda de explosões

Fachada de agenda bancária em Cajamar após explosão causada por criminosos para retirar dinheiro de caixa eletrônico; neste ano, há casos semelhantes em ao menos outras 14 cidades da Grande SP. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Jogo de espiões

Com uma xícara de chá misturado a leite engordurado, tradição no Paquistão, um diplomata ocidental relata o estado das coisas em Islamabad. "Isso aqui é a capital da espionagem do mundo, e agora a guerra está estourando para o mundo real." (Págs. 1 e Mundo A13)

Foto legenda: Breve visita

Moradores de Kawauchi, próxima a usina de Fukushima, recolhem objetos em suas casas; a construção de 14 reatores será revista, disse premiê. (Págs. 1 e Mundo A17)

Calcinha, sutiã e cueca vão trazer alerta anticâncer

Roupas íntimas serão vendidas no país com etiquetas alertando para a necessidade de exames contra o câncer de mama, de colo de útero e de próstata.

É o que prevê projeto que pode ir à sanção presidencial se não houver recurso em cinco dias. (Págs. 1 e Cotidiano C6)

Acordo permite votação hoje do Código Florestal

Um acordo na noite de ontem entre governo e deputados permitiu que seja votada hoje na Câmara a reforma do Código Florestal.

A principal discussão que resta está na dispensa de reserva florestal para áreas de até quatro módulos fiscais (400 hectares). (Págs. 1 e Ciência C9)

Alemanha não avaliza uma nova ajuda a Grécia (Págs. 1 e Mundo A16)

Editoriais
Leia "Promessa de ministro", sobre proposta de Edison Lobão para derrubar preço da gasolina, e "O Itamaraty rebaixado", sobre superpassaportes. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Tarifas bancárias sobem até 124%
Desde a normatização dos serviços pelo BC, há três anos, receita dos bancos com a cobrança cresceu, em média, 30% acima da inflação

Três anos depois que o Banco Central adotou normas para padronizar as tarifas bancárias, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostra que os serviços ficaram até 124% mais caros, relata o repórter Leandro Modé.
Os bancos alegam que os pacotes oferecem itens adicionais. Além disso, as receitas dos bancos com tarifas subiram, em média, 30%, acima da inflação - a Caixa Econômica Federal foi a instituição que teve a maior expansão: 83%. Segundo o Idec, as queixas sobre o tema continuaram crescendo. Entre abril de 2009 e março de 2010, houve 1.406 reclamações; nos 12 meses seguintes, foram 1.553, alta de 10%. "A padronização das tarifas foi positiva, pois organizou a nomenclatura para os clientes", disse a gerente jurídica do Idec, Maria Elisa Novais. “Mas ainda falta clareza para o consumidor, que não sabe o que pode ter de graça e se o pacote oferecido é adequado para sua renda." (Págs. 1 e Economia B1)

Receitas de crédito: alta de 18%

As receitas de crédito dos quatro maiores bancos do País atingiram R$ 46,49 bilhões no trimestre. (Págs. 1 e Economia B3)

Contrato para Olimpíada dá até imunidade judicial ao COI

O contrato assinado pela Prefeitura do Rio para os Jogos de 2016 garante ao Comitê Olímpico Internacional (COI) poder total sobre o evento, incluindo imunidade de ações judiciais, reembolso integral de impostos - até no exterior - e 20% dos lucros, informa o repórter Wilson Tosta. O texto dá ao Comitê Organizador dos Jogos (COI), entidade privada controlada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), mais de 90% das receitas do evento. (Págs. 1 e Esportes E1)

SP fica fora da Copa das Confederações

São Paulo será excluída da Copa das Confederações de 2013, informou o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke. Quanta ao Rio, ele disse que a Fifa vai "cruzar os dedos" para que o Maracanã fique pronto a tempo. (Págs. 1 e Esportes E3)

Réus apelam à OEA no caso do mensalão

Dois réus do mensalão apresentaram denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA. Breno Fishberg e Enivaldo Quadrado dizem que a Justiça violou direitos humanos ao negar-lhes um novo interrogatório. (Págs. 1 e Nacional A4)

Oposição está sem rumo, diz Bornhausen

O ex-presidente nacional do DEM Jorge Bornhausen se disse convencido de que a oposição está sem rumo e líder. "Houve um vácuo na oposição, e a liderança de FHC não foi preenchida", disse Bornhausen em entrevista ao Estado. (Págs. 1 e Nacional A8)

Viracopos é nova rota de tráfico internacional (Págs. 1 e Cidades C1)

Fazenda veta abater dívida de quem reflorestar (Págs. 1 e Vida A14)

Dora Kramer
O prazer de extrapolar

O Itamaraty manteve a irregularidade dos passaportes especiais aos filhos de Lula. Por quê? Porque Lula não admite ser contestado mesmo. (Págs. 1 e Nacional A6)


Roberto DaMatta
Rasgando o Brasil

A questão não está em saber quem fez mais certo, mas em aprofundar os cenários montados pelo Brasil - que não inventamos e que nos esquecerá. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)

Notas & Informações

Um desafio para Dilma

Se repassar R$ 100 milhões ao Fundo Partidário, perderá oportunidade de dar ótimo exemplo. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Serviços indexados puxam inflação
A inflação dos serviços subiu 8,6% em 12 meses até abril, puxada com mais força pelos itens em que há maior peso da indexação - tanto aos índices de preços passados quanto ao salário mínimo. O grupo formado por aluguel, condomínio, empregado doméstico, mão de obra (ligado à habitação) e educação avançou 9,3% no período, segundo cálculos da Quest Investimentos com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Já os serviços mais influenciados pela demanda aumentaram menos. Na mesma base de comparação, a variação desse grupo, que inclui itens como médico, dentista, cabeleireiro, conserto de automóvel, ingressos, hotel e TV a cabo, foi de 7,3%. Hoje, os serviços são a principal fonte de pressão sobre o IPCA.
A alta de alguns itens indexados supera dois dígitos nos últimos 12 meses. Empregado doméstico, por exemplo, aumentou 10,3% e mão de obra, 11,1%. Os dois são fortemente influenciados pelo salário mínimo, explica o economista Fábio Ramos, da Quest. Em 2010, o piso salarial teve alta nominal de 9,7%, 5,9% acima da inflação. Neste ano, o aumento foi de 6,7% nominais, ou 0,4% real, mas em 12 meses ainda há influência considerável do reajuste de 2010. (Págs. 1 e A3)

Governo abre processo contra a BR Distribuidora

O Ministério da Justiça decidiu abrir processo contra a BR Distribuidora por causa dos sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis no Distrito Federal. O processo deverá ser o primeiro de uma ofensiva dos órgãos antitruste do governo por mais concorrência na formação dos preços da gasolina.
A abertura de investigação contra a BR (distribuidora da Petrobras), publicada no "Diário Oficial" de hoje, é considerada paradigmática, pois o Cade e a Secretaria do Direito Econômico investigam os aumentos há mais de dez anos e nunca chegaram a uma condenação. Durante esse período, as investigações sempre se deram sobre a rede de postos que lidera o mercado no Distrito Federal. Agora, em vez de processar a rede do varejo, a SDE concluiu que a BR Distribuidora tem responsabilidade nos aumentos. Isso porque a estatal negocia contratos em condições favoráveis à Gasol. (Págs. 1 e A4)

BRF rejeita vender marcas líderes

Nas negociações com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a compra da Sadia pela Perdigão, a BRF - Brasil Foods informou que não aceita se desfazer de uma das duas marcas, pois representam a essência da fusão. Mas está disposta a negociar marcas menores, como Rezende ou Wilson.
Pelo lado do Cade, a principal preocupação é com a nova classe C, força motriz da atual fase de crescimento do país, como lembram integrantes do órgão. Para eles, a classe C poderá ser prejudicada com a redução da concorrência entre Sadia e Perdigão, já que a união entre elas concentrará mais de 70% das vendas em diversos itens consumidos por essas famílias. Para a Brasil Foods, a nova classe média não será prejudicada, porque a aumento da eficiência decorrente da fusão propiciará redução de preços. (Págs. 1 e D3)

Brasileiros compram 2º banco nos EUA

Menos de um ano e meio depois de ter comprado um pequeno banco na Flórida (EUA), um grupo de investidores liderados por brasileiros está prestes a fechar sua segunda aquisição. Os sócios da Artesia Gestão de Recursos, donos da Metalfrio e da varejista Le Lis Blanc, devem receber em breve a autorização das autoridades americanas para a compra do First Community Bank of America. A instituição será fundida com o Community Bank and Company, adquirido em dezembro de 2009, criando um novo banco com ativos de US$ 700 milhões, depósitos de US$ 552 milhões e 17 agências na região da baía de Tampa, na Flórida. Será bem maior do que o EuroBank, comprado há três semanas pelo Banco do Brasil, por US$ 6 milhões. (Págs. 1, C1 e C3)

Cresce papel do Novo Mercado no índice da bolsa
Pouco mais de dez anos após sua criação, as companhias do Novo Mercado ocupam hoje um bom espaço do Índice Bovespa: são 31 das 64 empresas que compõem o indicador. É um reflexo da preferência dos investidores por empresas com maior nível de governança e uma mostra da carência histórica do mercado local por novos ativos. As empresas do Novo Mercado respondem por 38% do peso da carteira teórica. Em 2007, ano de maior atividade do mercado, eram 14 empresas, que somavam 12,5% de participação no índice. (Págs. 1 e D1)

Capela do Socorro, onde o DEM ainda domina

Alexandre Leite, de 21 anos, foi eleito deputado federal no ano passado. Seu irmão, Milton Leite Filho, também ganhou o segundo mandato na Assembleia de São Paulo. Os dois jovens deputados são filhos do vereador Milton Leite, que fez de Capela do Socorro, bairro paulistano da zona sul, um reduto onde o DEM reina soberano, mesmo após a criação do PSD do prefeito Gilberto Kassab.
Pouco conhecido fora da região sul da capital paulista, Leite é sócio de cinco empresas de construção e planejamento. O crescimento da votação na família é proporcional ao investimento nas obras de um programa municipal na região da Capela do Socorro, ex-reduto petista onde outra dinastia, a família Tatto, reinava até a eleição municipal passada. O programa, denominado Mananciais, dá casas a famílias removidas de áreas próximas às represas Guarapiranga e Billings. (Págs. 1 e A16)

Mudanças societárias na Taurus

A fabricante de armamentos Forjas Taurus fechou acordo com os minoritários para promover uma ampla reestruturação societária que prevê a incorporação, pela companhia, da dívida financeira de R$ 165 milhões da holding. Em contrapartida, o controlador, Luis Fernando Costa Estima, vai transferir aos demais sócios mais da metade de suas ações ordinárias e deixará a presidência-executiva. A empresa também vai aderir ao Nível 2 da BM&FBovespa e adotará medidas adicionais de governança corporativa. Além de Estima, cuja participação nas ações ordinárias passará a 43,8%, os dois principais acionistas são o banco Geração Futuro e a Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil. (Págs. 1 e D11)

Aneel recusa prorrogar concessão da usina de Xingó à Chesf (Págs. 1 e B9)

Cana ganha espaço nos negócios da BrasilAgro (Págs. 1 e B16)

Hidrelétricas na Patagônia

A construção de cinco hidrelétricas na Patagônia chilena, com capacidade para gerar 2,75 gigawatts, equivalente a 35% da demanda atual do país, enfrenta protestos de ambientalistas e partidos de oposição. (Págs. 1 e Al3)

Chávez e as Farc

Relatório do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, com base em dados obtidos em computador apreendido com líder das Farc, diz que Hugo Chávez ofereceu ajuda à guerrilha colombiana. (Págs. 1 e A13)

Celular em prisão preocupa os EUA

A exemplo do Brasil, o governo americano também busca alternativas tecnológicas para impedir o uso de celulares por presidiários. Só na Califórnia, mais de 10 mil telefones foram apreendidos com detentos no ano passado. (Págs. 1 e B4)

Gigante cervejeira

O setor cervejeiro acumula US$ 142 bilhões em fusões e aquisições nos últimos cinco anos, mas analistas acreditam que o grande negócio ainda está por vir: a compra da SAB-Miller pela Anheuser-Busch InBev, que passaria a ter um terço do mercado mundial. (Págs. 1 e B8)

Máquinas argentinas no Brasil

Atraídas pelo crescimento do agronegócio no Brasil, fabricantes argentinos de máquinas e equipamentos agrícolas como Metalfor, Ombú e Du Maire instalam novas unidades e expandem suas operações no país. (Págs. 1 e B14)


SP eleva aposta no café

O café voltou a ser uma cultura atraente para os agricultores paulistas. Com a forte valorização dos preços, cafeicultores do Estado voltaram a apostar na atividade e vão destinar neste ano 13,7 mil hectares para formação de novos cafezais. (Págs. 1 e B16)

Educação executiva avança na AL

O ranking do "Financial Times" das melhores escolas de negócios do mundo mostra avanço das instituições latino-americanas, com 11 listadas. A Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, ficou na terceira posição em cursos customizados. (Págs. 1 e D12)

Ideias

Cristiano Romero

Pela primeira vez em nove anos, oferta de crédito pelo BNDES deve cair em relação ao exercício anterior. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Wilen Manteli

Em vez de estimular os investimentos na infraestrutura portuária, o governo prefere tributar e onerar os empreendedores. (Págs. 1 e A10)

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