PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, junho 13, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] DE CRIATURA A CARICATURA


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ACESSE E SAIBA DO QUE SE TRATA [Ação Civil Pública (processo 0007807-08.2011.4.01.3400)]

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http://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?secao=DF&proc=78070820114013400 






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A CRIATURA DO CRIADOR

13/06/2013
Dora Kramer

Ao fiador, as batatas


É bem mais fácil falar sobre uma possível substituição da presidente Dilma Rousseff pelo ex-presidente Luiz Inácio da Silva na eleição de 2014 do que fazer essa ideia acontecer.

Entre outros motivos porque a troca seria consequência do fracasso do atual governo e ainda há muita água para rolar até que se desenhe uma percepção negativa do eleitorado ou que se delineie no horizonte a recuperação do terreno rumo ao êxito na reeleição.

Mas, como é o próprio PT que dissemina aversão sobre a candidatura de Lula dando a entender que o partido está insatisfeito com o governo e acha que o eleitorado pensa o mesmo, vamos ao exame da situação com o olhar fixado na realidade.

Esta nos fornece dados indicativos das dificuldades. Primeiro deles: Lula não tem na pesquisa do Instituto Data-folha índice de intenção de votos muito superior ao de Dilma (ele 55%, ela 51%) e em São Paulo perderia a eleição estadual para o governador Geraldo Alckmin por 26% a 42%.

Não está, portanto, com essa bola toda. Não se confirma o mito de que seria alvo de amor eterno e indissolúvel por parte do eleitorado; sofre os efeitos das circunstâncias como qualquer outro político.

Mas, até aí é o de menos. Se resolvesse entrar em campanha poderia revelar-se mesmo imbatível A dificuldade maior é de outra natureza. 

Nada a ver com possível resistência da presidente em ceder o lugar, pois ela o faria se assim fosse pedido alegando razões de ordem pessoal para não concorrer.

O obstáculo aparentemente intransponível decorre do fato de que Lula é avalista de Dilma. E, como todo fiador, é o responsável pelo pagamento da conta. No caso de fracasso Lula seria o sócio majoritário.

Para construir uma candidatura como salvador da lavoura teria de partir do princípio de que a safra foi um fiasco e se apresentar ao público como o único capaz de fazer o País voltar à situação que tanta saudade provoca. Isso não se faz só com "estilo". Requer propostas concretas e diversas.

Precisaria necessariamente se apresentar como antagonista de sua criatura, o que além de uma contradição em termos na prática trata-se de uma impossibilidade.

As imagens de Lula e Dilma fundidas no último comercial do PT concebido pelo marqueteiro João Santana falariam mais que as palavras se estas também não tivessem sido mescladas na forma de discurso único: um começava a frase, outra a completava e vice-versa.

A fórmula funciona na bonança; na adversidade volta-se na forma de prejuízo ao criador.

Mal maior. Com outras palavras o ministro Aloizio Mercadante disse dias atrás que um pibinho à toa não dói, se o poder de compra está preservado e o emprego garantido.

Não levou em conta que baixo crescimento econômico faz doer o bolso do cidadão que transfere a dor à parte mais sensível do organismo governamental: a avaliação de desempenho com reflexo nas intenções de votos.

Meia-volta. O apoio do PSDB ao pedido de perda do mandato do vice-governador Guilherme Afif, em tramitação na Assembleia Legislativa de São Paulo, é sinal de que passou a prevalecer no partido ideia de impor o máximo de desgaste possível ao ex-prefeito Gilberto Kassab.

Ao alimentar o questionamento ao acúmulo do cargo de vice com o posto de ministro da Micro e Pequena Empresa, o PSDB quer mostrar que a adesão do PSD ao governo federal rende mais custos que benefícios.

Até então, tucanos ligados a José Serra defendiam o direito de Afif à dupla função. Nos últimos dias, porém, o partido passou a se conduzir conforme concepção do presidente Aécio Neves que não vê Kassab como santo de sua devoção.

... E QUANTO QUE EU LEVO NISSO? (Bordão personagem humorístico de Moacir Franco)

13/06/2013
Meu caro futebol...


Quanto custa uma paixão? No esporte mais popular do mundo, ela alcança cifras astronômicas. Por exemplo, o dinheiro gasto nos seis estádios para a Copa das Confederações, que começa sábado: R$ 4,8 bilhões. No campo, os valores também impressionam. Os jogadores da Seleção Brasileira, no mercado, valem juntos R$ 1,1 bilhão. Os japoneses, rivais na abertura do torneio, mal chegam a R$ 300 milhões. E a conta desse negócio bilionário fica para os torcedores. Além dos ingressos caros, eles vão gastar muito nas arenas. O preço de uma cerveja no Mané Garrincha será de R$ 12! Um copo de água, R$ 6. Sobra até para os turistas, que em Brasília desembolsam, em média, R$ 449 por uma diária nos hotéis.

Bomba-relógio


Juntos, os estádios da Copa das Confederações estouraram em 41,1% o orçamento inicial previsto. Para piorar, duas arenas ainda não atingiram os 100% a dois dias do início do torneio

Às vésperas do início da Copa das Confederações, os estádios que vão receber jogos ainda contam com problemas, mesmo já inaugurados e entregues à Fifa. Juntas, as arenas escolhidas para o torneio extrapolaram em 41,1% o orçamento inicial no primeiro balanço do Ministério do Esporte. Os seis equipamentos foram orçados em R$ 3,4 bilhões, mas custaram R$ 4,8 bilhões.

Os mais problemáticos são os mais caros: o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e o Estádio Mário Filho (Maracanã), que ainda não atingiram 100% das obras concluídas, restando apenas dois dias para o início da competição. Máquinas ainda circulam no entorno dos dois locais. As longas filas e a dificuldade de acesso também preocuparam durante os eventos testes que elas receberam.

O Castelão, em Fortaleza, foi o único empreendimento a respeitar o orçamento original, sem aditivos, enquanto o Maracanã foi o recordista em documentos complementares ao orçamento original: 10 aditivos foram assinados ao longo dos três anos de reforma. Em Pernambuco, o que mais preocupa é o futuro, uma vez que a arena foi construída em um local onde ainda não há comércio e residências.

Em todos os casos, os responsáveis pelas obras culparam detalhes de acabamento pelos aumentos nos valores iniciais. Os problemas não comprometem a realização da competição, mas podem dar dor de cabeça em quem pretende ir aos jogos. O Correio reuniu as principais informações e resumiu os problemas.

Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha

Orçamento previsto: R$ 702 milhões

Custo final: R$ 1,2 bilhão Variação: 72,2% Estágio das obras: 97%
Em Brasília, a dificuldade de acesso ao novo Mané Garrincha, principalmente por deficientes físicos, está entre as principais críticas. Torcedores que estiveram em Brasília x Brasiliense ou Santos x Flamengo reclamaram da dificuldade para chegar e das longas filas. Detalhes de acabamento também chamaram a atenção nas duas partidas: falta de pintura em alguns locais, torneiras não instaladas e azulejos fora de lugar. A Secopa-DF justificou que o orçamento inicial não continha obras de acabamento para o estouro na previsão inicial.


Arena Pernambuco (Recife)

Orçamento previsto: R$ 532 milhões

Custo final: R$ 650 milhões Variação: 22,1% Estágio das obras: 100%
A preocupação maior é quanto ao transporte dos torcedores, já que o estádio fica longe dos principais pontos de Recife, em uma área que ainda não há ocupação imobiliária. O teste de fogo, contudo, será apenas durante a Copa das Confederações, quando o local receberá três jogos. Algo que incomodou os torcedores foi o alcance da cobertura, que deixa 20% das arquibancadas desprotegidas. A Secopa-PE alega que o aumento no preço ocorreu porque a arena foi selecionada para a Copa das Confederações e teve de acelerar o ritmo.

Arena Castelão (Fortaleza)

Orçamento previsto: R$ 518,6 milhões

Custo final: R$ 518,6 milhões Variação: 0% Estágio das obras: 100%
Único estádio da Copa das Confederações a ser concluído sem aumento no valor previsto, o Castelão foi também o primeiro a ser inaugurado, em dezembro de 2012. Mas nem tudo é para se comemorar: o entorno da arena ainda é um grande canteiro de obras e causa transtornos aos torcedores. De acordo com a Secopa municipal, as obras de mobilidade nas imediações serão entregues em 15 de junho, quatro dias antes do primeiro jogo da Copa das Confederações na cidade. Porém, apenas 80% delas estão concluídas.

Arena Fonte Nova (Salvador)

Orçamento previsto: R$ 591,7 milhões

Custo final: R$ 689,4 milhões Variação: 16,5% Estágio das obras: 100%
O estádio da capital baiana foi o que passou por mais testes até agora, recebendo jogos de Bahia e Vitória frequentemente. Na Copa das Confederações, a arena será sede de dois jogos da fase de grupos, incluindo Brasil x Itália, e também da disputa de terceiro lugar. Em 27 de maio, parte da cobertura da arena despencou por causa de fortes chuvas e mais dinheiro teve de ser investido para a reparação do toldo. Sobre o aumento no valor, a Secopa-BA limitou-se a dizer que novas exigências da Fifa não estavam previstas no orçamento inicial e surgiram ao longo da construção.

Estádio Mineirão (Belo Horizonte)

Orçamento previsto: R$ 426 milhões

Custo final: R$ 695 milhões Variação: 63,1% Estágio das obras: 100%
Tradicional estádio brasileiro, o Mineirão foi reinaugurado em 3 de fevereiro, com o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, e apresentou problemas, como sinalização confusa, falta de água e refluxo de esgoto nos banheiros. Eles se repetiram no último 4 de maio, durante show do ex-beatle Paul McCartney. O estádio recebe dois jogos da primeira fase e um da semifinal. Segundo a Secopa-MG, o aumento nos custos se deu por conta de obras adicionais no complexo Mineirão, em volta da arena, que não estavam na estimativa inicial.

Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro)

Orçamento previsto: R$ 705 milhões

Custo final: R$ 1,12 bilhão Variação: 58,8% Estágio das obras: 98%
Palco da final e de mais dois jogos da fase de grupos da Copa das Confederações, o Maracanã tem mais problemas na área externa e na Justiça do que nas dependências internas. As calçadas não estão finalizadas e máquinas ainda transitam no local. Trânsito, longas filas e dificuldades de acesso estiverem entre as principais reclamações da torcida quando Brasil e Inglaterra fizeram um amistoso no local. Em discurso oficial, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, culpou o "imponderável" pelo aumento de mais de 50% na obra, que recebeu 10 termos.

A PÁTRIA DAS CHUTEIRAS E DOS PATROCINADORES (Futebol que é bom... Bem, seria exigir demais!)

13/06/2013
Disputa entre patrocinadores marca Copa das Confederações

A Copa das Confederações, que começa sábado, será o pano de fundo para uma disputa acirrada entre empresas que tentam aproveitar o momento de grande visibilidade para fixar suas marcas. Os 19 patrocinadores da Fifa e da competição terão espaço em campo e contarão com zonas de exclusão de publicidade no entorno dos estádios. As 12 patrocinadoras da seleção e outras empresas buscam espaço na TV, rádio, mídia impressa e internet para associar suas marcas ao torneio. A maior disputa se dará no setor de roupas esportivas, entre Adidas, tradicional parceira da Fifa, e Nike, patrocinadora da seleção.

Marcas disputam atenção do torcedor

Por Guilherme Serodio, Paola de Moura e Letícia Casado | Do Rio e de São Paulo


Quando a Copa das Confederações começar, no sábado, haverá mais do que oito seleções competindo. O torneio da Fifa é também o pontapé inicial para uma disputa acirrada entre empresas que tentam aproveitar a visibilidade dos próximos grandes eventos e fixar suas marcas para o público.

Enquanto as parceiras da Fifa terão espaço garantido no campo e no entorno dos estádios, e exclusividade no uso do nome do torneio, patrocinadoras da seleção brasileira e outras empresas buscam alternativas para atrair atenção.

No setor de artigos esportivos está uma das disputas mais fortes. Patrocinadora da Fifa e de quatro equipes, a Adidas atua na única área em que o patrocínio não garante exclusividade nos jogos. A rival Nike patrocina a seleção brasileira e, com seu logo na camisa, tem presença garantida toda vez que o time pisa no gramado. "A gente tem uma posição protagonista, mas, nos jogos do Brasil, a Nike possui uma exposição importante", admite o gerente de marca da Adidas, Diogo Guimarães.

A Adidas lança amanhã na TV e na internet uma campanha focada no evento. A peça usa os atletas brasileiros Daniel Alves, Lucas e Fred ao lado do espanhol David Villa - patrocinados pela empresa. "O mote da campanha é dizer que todo jogo começa zero a zero e que não são títulos de outras copas que vão definir o jogo quando a bola rolar".

A Fifa proíbe o uso das marcas dos dois eventos por qualquer empresa que não seja uma das 20 patrocinadoras oficiais. Além disso, qualquer propaganda que faça referência ao torneio, a jogos e partidas em estádios também são vetadas. Mesmo estratégias pequenas como estacionar um carro com marca no entorno das arenas ou distribuir brindes são vetadas.

Mas a instituição tem cuidado especial com os patrocinadores das seleções, que viabilizam em parte os eventos. O trato é nenhum avançar o sinal do outro. Na quarta, por exemplo, a seleção da Itália treinou no Engenhão, no Rio. Usou camisas e concedeu entrevista frente a um banner com marcas como Fiat, TIM e Puma. Mas, em treinos no Maracanã, as camisas não poderão ter estas marcas e os banners trarão os associadas à Fifa.

Sem vínculo com a Fifa ou a CBF, a Fiat lançou, há duas semanas, uma campanha chamando os torcedores para as ruas. Nos vídeos não há referência a estádios ou à competição. "Nós não somos patrocinadores, por isso falamos da rua", diz João Ciaco, diretor de publicidade e marketing da Fiat.

A disputa entre as montadoras é grande. Patrocinadora da seleção, a Volks associa seu líder de vendas, o Gol, à imagem da maior estrela da seleção hoje, Neymar Jr. A estratégia de investir em carros populares é compartilhada pela Hyundai, associada à Fifa. A montadora coreana quer ganhar espaço no Brasil e terá no HB20, seu carro mais barato, a estrela de sua campanha de marketing durante o evento.

Patrocinador da CBF desde 2010, o Gatorade, da PepsiCo, é o isotônico da seleção. Mas no torneio da Fifa, o único a entrar em campo será o Powerade, da rival Coca-Cola. "Nossa limitação é no fornecimento do produto aos atletas, mas continuamos na TV", diz o diretor de marketing da Gatorade, Tiago Pinto. "Usamos esse período para reafirmar a nossa presença".

A Coca, patrocinadora de bebidas não-alcoólicas da Fifa, quer aproveitar para aumentar sua participação no segmento, onde o Gatorade tem a liderança com cerca de 70%. "Temos um caminho longo mas esses eventos vão nos ajudar", diz Victor Bicca, diretor de Assuntos para a Copa da Coca-Cola.

As marcas Brahma e Budweiser, da Ambev, serão as cervejas oficiais da competição e estarão, inclusive, no bares dos estádios de Salvador e Pernambuco, que, fora dos eventos são abastecidos pela Itaipava, do concorrente Grupo Petrópolis.

Para a Visa, a associação com a Fifa lhe deu a vantagem de vender ingressos para seus clientes antes da liberação para o público. E também oferecerá nos estádios cartões pré-pagos carregáveis, em parceria com o Itaú. Já a Mastercard, patrocinadora da seleção, informou que não fará campanhas em respeito às regras da Fifa.

... A FAZER NICOLAU MAQUIAVEL CORAR

13/06/2013
Mais demagogia eleitoreira


O Tesouro terá de subsidiar o novo programa de estímulo ao consumo, o Minha Casa Melhor, lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff. 

Financiamentos no valor total de R$ 18,7 bilhões serão oferecidos aos clientes do programa Minha Casa, Minha Vida para comprar móveis e eletrodomésticos. Poderão ser beneficiados 3,4 milhões de famílias, segundo estimativa oficial. Não há relação entre a nova iniciativa e a queda de popularidade da presidente, garantiu o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. "Estou muito entusiasmada", disse.a empresária Luiza Trajano, presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo. 

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, qualificou o programa como "positivo". Ninguém esclareceu, no entanto, se novos incentivos ao consumo contribuirão para aumentar a produtividade, a capacidade de oferta e o poder de competição da indústria, apontados por analistas nacionais e estrangeiros como principais obstáculos ao crescimento do setor e à exportação de bens manufaturados.

Está prevista, por enquanto, a transferência de R$ 8 bilhões para capitalização da Caixa Econômica. O Banco do Brasil também participará do financiamento aos consumidores, mas apenas como correspondente. O repasse à Caixa será realizado por meio de um instrumento híbrido de capital e dívida, o mesmo usado há poucos dias para a concessão de R$ 15 bilhões, sem prazo de restituição, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O novo programa envolverá portanto, mais compromissos para o Tesouro, apesar das dúvidas cada vez mais inquietantes sobre a capacidade do governo de alcançar um resultado fiscal razoável neste ano. Também há dúvidas sobre a origem real dos recursos, porque dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tem sido usado há alguns anos, sem muita cerimônia, para custear despesas de responsabilidade de outras fontes.

Desde março do ano passado o Tesouro deixou de transferir ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço cerca de R$ 4 bilhões relativos aos 10% adicionais recolhidos por demissões sem justa causa. Além disso, o governo tem deixado de cobrir sua parte nos subsídios a famílias de baixa renda participantes do Minha Casa, Minha Vida.

Mas a presidente Dilma Rousseff mostrou-se, no lançamento do programa, tranquila em relação aos fundamentos da economia. Segundo ela, é importante as pessoas terem uma visão do futuro condizente com a realidade atual. "E a situação real", acrescentou, "é de inflação sob controle e contas públicas sob controle." Não é esse o cenário apontado pelos principais indicadores divulgados no dia a dia. A inflação é alta e resistente, admitiram os dirigentes do Banco Central, há poucos dias, ao justificar a nova elevação de juros. Negam descontrole, mas ampliaram de 0,25% para 0,5% a elevação da taxa básica, num inequívoco sinal de preocupação. Além disso, qualificaram como expansionista a política fiscal e chamaram a atenção para a importância do cumprimento integral da política fixada para as contas públicas, com superávit primário de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Facilitar o acesso da clientela do Minha Casa, Minha Vida a novos móveis, aparelhos de TV, geladeiras, fogões, lavadoras e computadores seria muito mais meritório se essa política produzisse efeitos de longo alcance.

Tal como foi desenhada, beneficiará alguns setores da indústria e do comércio, mas ficará longe de oferecer uma perspectiva de médio prazo aos empresários, de aumentar sua segurança para o investimento produtivo e de criar condições duradouras para a geração de empregos. 

Consumirá recursos públicos, no entanto, e tornará mais difícil o retorno a uma política fiscal responsável, condição importante para a expansão econômica segura e para a estabilidade de preços. Valerá por um ano e, com a aproximação das eleições, talvez seja prorrogada.

É mais um ato populista. Atrairá alguns aplausos, mas de nenhum modo reforçará a abalada credibilidade do governo.

E POR FALAR EM POPULISMO...

13/06/2013
Dilma injeta R$ 18 bi para turbinar Minha Casa

Governo nega uso do FGTS, mas não detalha qual verba usará; analista vê risco de mais inflação

Jorge William

BRASÍLIA


No momento em que sua popularidade está em queda, a inflação é uma ameaça e as articulações políticas para a eleição do ano que vem estão bem adiantadas, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem o programa Minha Casa Melhor, de alcance popular, apostando em seus efeitos positivos para a economia. 

O programa consiste em jogar no mercado uma linha de crédito de R$ 18,7 bilhões destinada a todos os beneficiários do Minha Casa Minha Vida, para a compra parcelada em até cinco anos de móveis e eletrodomésticos, com juros abaixo das taxas cobradas pelo mercado.

O Tesouro Nacional terá que fazer aportes na Caixa Econômica Federal, que vai operar o novo programa. Até 2014, poderão ser atendidas 3,75 milhões de famílias, incluindo quem já recebeu as chaves e as que receberão. O governo negou que serão usados recursos do FGTS, mas o Tesouro não explicou de onde virão os recursos.

No discurso, Dilma disse que o novo programa dará dignidade e conforto às famílias sem crédito, destacando que as mulheres poderão trocar o tanquinho, que usa "energia braçal", pela máquina de lavar automática. 

E ressalvou que o Minha Casa Minha Vida, que está sendo turbinado, tem efeitos positivos na economia - o que é contestado por analistas de mercado e técnicos do próprio governo, diante do baixo crescimento e inflação em alta.

- É um programa que tem uma base e um condutor que é a geração de emprego, a geração de renda, mas sobretudo, a geração de dignidade para todos aqueles que olham o crescimento do país não somente baseado na quantidade de cimento que entregamos, nem só na quantidade de aço, nem só na quantidade de produtos que produzimos, mas na quantidade de benefícios, de melhoria que somos capazes de dar para nossa população - afirmou a presidente.

- Essa injeção de recursos vai fazer girar a engrenagem da economia, gerando emprego e desenvolvimento. Este programa é muito mais que uma linha de financiamento, é uma linha do governo - disse o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Mas para o economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Paulo Picchetti, o programa vai na contramão da tentativa do Banco Central de controlar a inflação, com aumento da taxa de juros, porque estimula o consumo.

- Esse programa me parece mais uma tentativa de agradar um segmento carente da população. Mas, no longo prazo, prejudica o controle da inflação e todas as classes de consumidores - disse Picchetti.

Divididos, técnicos da equipe econômica do governo avaliam internamente que não é esse o tipo de ação que a economia está precisando pedindo neste momento.

- O nosso problema não é oferta, é de infraestrutura e falta de mão de obra qualificada - disse uma fonte, defendendo que é hora de reforçar o tripé da política econômica: meta de inflação, ajuste fiscal e câmbio flutuante.

13 mil lojas credenciadas

No evento no Palácio do Planalto, Dilma frisou que a inflação e as contas públicas estão sob controle. Presente ao evento, que contou com representantes do setor de móveis e eletrodomésticos, a vice-presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, Luiza Helena Trajano, referiu-se à necessidade de se anunciar fatos positivos:

- Agenda negativa atrapalha todo o mundo, não só o governo, mas todas as pessoas - disse a empresária.

O ministro das Cidades negou que o Minha Casa Melhor usará dinheiro do FGTS, dizendo que a fonte de recursos para bancar o programa virá do Tesouro. No caixa do Tesouro estão depositados cerca de R$ 4 bilhões do FGTS referentes à multa adicional de 10% recolhida pelos empregadores nas demissões sem justa causa. O governo também não tem repassado ao FGTS a contrapartida da União (18%) na concessão de subsídios para o Minha Casa Minha.

Ao ser perguntado por que o Tesouro não está fazendo repasses ao FGTS dessas receitas, ele recomendou que a pergunta fosse direcionada ao Ministério da Fazenda. O Tesouro não respondeu aos questionamentos sobre o FGTS. Informou apenas que fará aporte de R$ 8 bilhões na Caixa, por meio de medida provisória.

O governo tabelou os produtos que poderão ser adquiridos com o Minha Vida Melhor: um guarda-roupa terá o teto de R$ 380; o sofá, de R$ 375; TV Digital, R$ 1.400; fogão, R$ 599; e computador, R$ 1.150. Os produtos somente poderão ser comprados nas quase 13 mil lojas credenciadas pela Caixa.

- É mais um programa populista e demagógico, aliado à suspeita de que é mais uma garfada no FGTS do trabalhador e não pode ser usado pelo governo como se fosse dele - criticou o líder do PSDB no Senado, Aloyzio Nunes Ferreira (SP)

- Depois de comprometer os recursos do FGTS com o Minha Casa Minha Vida, utiliza de forma ainda mais crescente os fundos do FGTS com esse novo programa - emendou o senador Álvaro Dias.

XEQUE-MATE no POPULISMO

13/06/2013
Credibilidade em xeque: Governo zera imposto para tentar segurar dólar


Moeda fecha a R$ 2,15, na maior cotação em quatro anos, e pressiona ainda mais a inflação.
Ministro Guido Mantega também garante cumprimento da meta de superávit fiscal de 2,3% do PIB para este ano.
Após mais um dia de alta do dólar, que fechou a R$ 2,15, na maior cotação desde abril de 2009, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem que o governo vai zerar a alíquota de 1% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no mercado de derivativos. O objetivo é estimular a entrada de dólares no país, derrubando a cotação e tentando impedir que a inflação fuja do controle. O dólar alto encarece importados e onera as empresas que se endividaram no exterior. Mantega também se comprometeu com o superávit fiscal de 2,3% do PIB. O Ibovespa, da Bolsa de São Paulo, fechou em queda de 1,18%, aos 49.180 pontos, o menor patamar desde agosto de 2011. 

Imposto zerado contra dólar

Moeda fecha na maior cotação em quatro anos, e governo extingue IOF no mercado futuro

Martha Beck, Cristiane Bonfanti e Bruno Villas Bôas


BRASÍLIA, RIO E SÃO PAULO


No mesmo dia em que o dólar comercial fechou cotado acima de R$ 2,154 pela primeira vez desde 30 de abril de 2009, o governo anunciou ontem mais uma medida para tentar segurar a escalada da moeda americana. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1% que incidia sobre operações no mercado de câmbio futuro, foi zerado. Desde julho de 2011, os investidores vinham sendo tributados sobre posições vendidas (que apostam na queda do dólar) a partir de um determinado valor. É a segunda redução de impostos em menos de um mês anunciada pelo governo para frear o dólar. No começo de junho, já havia sido suspensa a cobrança de IOF sobre aplicações de renda fixa para estrangeiros.

- Não faz sentido manter o empecilho para que as posições vendidas em dólar no mercado futuro sejam penalizadas com alíquota de 1%. Estamos reduzindo esta alíquota de modo a facilitar para aqueles que quiserem fazer aplicações de posição vendida em dólar. Haverá uma oferta maior de moeda no mercado futuro e, com isso, a diminuição da valorização do dólar - explicou o ministro Fazenda, Guido Mantega, que aproveitou para rebater as críticas dos analistas sobre a política fiscal do governo e explicitar que a equipe econômica trabalha com uma meta de superávit fiscal primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) de 2,3% do PIB para este ano.

Segundo Mantega, com o dólar subindo, não há motivo para manter medidas que pressionem ainda mais o câmbio. Agora, a única barreira imposta ao ingresso de dólares no mercado brasileiro é uma alíquota de 6% cobrada sobre empréstimos tomados no exterior com prazos inferiores a 12 meses. A retirada também está em estudo, segundo técnicos.

Mantega voltou a afirmar que o mercado está volátil em função da sinalização que vem sendo dada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de que os EUA vão praticar uma política monetária menos expansionista e subir juros. Isso tem provocado uma fuga de capitais de mercados de maior risco e valorizado o dólar.

- É um processo de ajuste da economia mundial - disse o ministro, defendendo que as medidas que o governo adota não são de curto prazo.

Com a forte alta do dólar nos últimos dias, a equipe econômica vinha sendo pressionada pelo mercado a suspender o IOF sobre derivativos. Parte dos técnicos defendia que o imposto fosse reduzido, mas não totalmente zerado, porque a tributação também serve para monitorar operações especulativas.

- Uma boa parte dessas operações é para dar hedge para as empresas. É para dar uma margem de garantia. (...)- explicou o ministro.

para mantega, desempenho fiscal é "excelente"

Ontem, sem uma intervenção do Banco Central, o dólar registrou alta de 0,84%, a R$ 2,154. Na máxima do dia, a moeda chegou a ser negociada a R$ 2,158. No mercado internacional de divisas, no entanto, o dólar americano perdeu força na comparação com moedas de países emergentes.

O efeito da retirada do IOF sobre os derivativos de câmbio dividiu economistas consultados pelo GLOBO. Para Sergio Goldenstein, sócio-gestor da Arsa Investimentos, a medida foi "importante para segurar a desvalorização do real" e ajudará a moeda a recuar para perto de R$ 2,10 no curto prazo.

- IOF de 1 % estava favorecendo a depreciação do real. Gerava um viés de alta para o câmbio. Essa medida é bastante importante e tende a acalmar o mercado - disse Goldenstein.

Já Fabio Kanczuk, professor da USP, avalia que a medida "não vai fazer nenhum efeito". Isso porque ainda terá mais força o cenário internacional de valorização da moeda americana na medida em que surgem sinais de recuperação da economia americana.

- A outra medida que fizeram, a de retirar o IOF de renda fixa, durou 5 minutos de efeito. Essa não dura nem 5 minutos - afirmou Kanczuk.

Embora com efeito limitado, a isenção do imposto era inevitável, na opinião de Sidnei Nehme, diretor da NGO Corretora de Câmbio.

- O tipo de dinheiro que resta ao Brasil é de natureza especulativa. Portanto, essa medida era necessária - disse.

Mantega tratou também das cobranças do mercado em relação à política fiscal. O ministro explicitou com que meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) a equipe econômica trabalha para 2013. Ele disse que a meta é equivalente a 2,3% do PIB, o que demonstra uma disposição do governo de tornar as contas mais transparentes. A declaração foi dada poucos dias depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor"s (S&P) ter ameaçado rever para baixo o rating do Brasil por causa do baixo crescimento da economia e da política fiscal expansionista.

- Procuramos conter as despesas com custeio de modo que o objetivo do primário que vamos alcançar em 2013 é de 2,3% do PIB - afirmou ele, assegurando que o governo pode eventualmente fazer mais cortes de despesas para garantir esse compromisso.

Como adiantou o GLOBO, a decisão da S&P e as críticas do ex-ministro Delfim Netto à política fiscal levaram a equipe econômica a avaliar o que pode ser feito para mostrar mais compromisso com a meta de superávit primário. O governo estuda segurar despesas por meio de um novo contingenciamento e pela redução no ritmo das desonerações, de modo que parte delas só impacte as contas públicas a partir do ano que vem.
Mesmo assim, Mantega fez questão de afirmar que as principais despesas do governo - com Previdência, gasto de pessoal e juros - estão controladas.

Segundo ele, o superávit primário do país tem sido o melhor do mundo nos últimos 10 anos. O ministro destacou que o governo vem conseguindo reduzir a dívida pública, que fechou o ano passado em 35,4% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) e deve ficar em torno de 34,7% do PIB em 2013.
- Estamos tendo um excelente desempenho fiscal e não vejo motivos para questionamentos.

Ainda segundo o ministro, a tendência é de "uma inflação mais bem comportada" no Brasil. Ele admitiu uma preocupação com o aumento dos preços no início do ano, principalmente com alimentos. Mas, agora, diz: "o grosso da inflação está caindo".

MARAVILHA, MARAVILHA !!! (Acorda Alice! A corda..., Alice!)

13/06/2013
Para Dilma, economia está sob controle


No lançamento do Brasil Melhor, que facilita venda de móveis e eletrodomésticos aos beneficiários do Minha Casa Minha Vida, a presidente disse que "não há a menor hipótese" de que o governo relaxe no controle da inflação e das contas públicas. Criticou a "leviandade política" e comparou os críticos ao Velho do Restelo, de "Os Lusíadas" que agourava os navegadores.

Dilma: críticos são como o Velho do Restelo

Presidente cita personagem de Camões que agourava navegadores e diz que inflação está sob controle

Geralda Doca, Catarina Alencastro e Martha Beck

brasíliA


A presidente Dilma Rousseff disse ontem que seu governo está combatendo a inflação e que as contas públicas estão sob controle. 

Segundo ela, "não há a menor hipótese" de que o seu governo não tenha uma política de controle e combate à inflação. 

No lançamento do programa Brasil Melhor, que facilitará a compra de móveis e eletrodomésticos para beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, a presidente comparou as pessoas que apostam que as coisas vão dar errado em seu governo com o personagem Velho do Restelo, do escritor português Luís de Camões, que ficava agourando os navegadores portugueses que iam desbravar os mares.

- O Velho do Restelo é um personagem que encontra eco através da história. Em toda, e durante muito tempo, a história do nosso país, muitos velhos do Restelo apareceram nas margens das nossas praias. 

Hoje, o Velho do Restelo não pode, não deve e, eu asseguro para vocês, não terá a última palavra no Brasil - disse Dilma, que acabou de voltar de uma viagem a Portugal.

Segundo a presidente, os que apostam no descontrole são os mesmos que no início do ano previram que haveria um racionamento de energia, que não se confirmou. Dilma classificou as críticas de "movimentos localizados, especulativos, que duram um tempo, mas fazem mal ao Brasil".

- Era uma leviandade. E leviandade política é grave porque ela não afeta a pessoa, ela afeta o país. Eu queria dizer, portanto, que não há a menor hipótese, primeiro porque a inflação não está sem controle, segundo porque o governo tem todas as condições para impedir que ela fuja ao controle - disse a presidente.
- A situação real do Brasil é de inflação sob controle, contas públicas sob controle. Isso significa que, quando nós olhamos no entorno, a relação do Brasil com vários componentes que caracterizam os indicadores macroeconômicos é muito saudável - reforçou.

tombini diz que bc "não dará trégua" à inflação

Em entrevista ontem à TV Record, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que o BC não "dará trégua" no combate à alta de preços.

-A inflação está sob controle. Nós não daremos trégua no combate à inflação. Traremos a inflação mais para baixo, mais perto da nossa meta de 4,5%.

Mas, na contramão de uma política fiscal contracionista, que poderia contribuir para o combate à inflação e ainda melhorar a imagem do Brasil junto ao mercado, o governo tem usado bancos públicos e estatais para ampliar gastos. O exemplo mais recente está na capitalização de R$ 8 bilhões que o Tesouro Nacional vai fazer na Caixa para bancar o programa Minha Casa Melhor. Mais uma vez, a estratégia será emitir títulos públicos que terão impacto no já elevado estoque da dívida bruta do governo, para que uma instituição pública ofereça crédito abundante e estimule o consumo.

Somente este ano, o Tesouro já conseguiu autorização para emitir R$ 45 bilhões para dar fôlego a estatais. Deste total, R$ 15 bilhões vão para capitalizar o BNDES, que elevou muito o seu volume de empréstimos (quase 60% até abril). Outros R$ 15 bilhões vão para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), para ajudar a bancar a redução das contas de luz. Além disso, haverá uma emissão de mais R$ 15 bilhões para que a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias possa garantir compromissos assumidos com os vencedores dos leilões de concessão que vão ocorrer nos próximos meses.

Técnicos do próprio governo admitem que, no caso da Valec, o Tesouro vai acabar se endividando junto ao mercado apenas para mostrar aos investidores que o compromisso com as concessões está assegurado. Eles admitem que havia um receio da equipe econômica de que não houvesse demanda no setor de ferrovias por temor de que a Valec não tivesse dinheiro para honrar os compromissos assumidos.

Também não estão descartadas capitalizações de outras estatais como do Banco do Nordeste e a Eletrobras. Com isso, a dívida bruta da União, que fechou o ano passado em 58,69% do Produto Interno Bruto (PIB), tende a continuar crescendo. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), ela é a maior entre os Brics (grupo que reúne Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul)

Para o ex-presidente do Banco Central e sócio da consultoria Tendências Gustavo Loyola, a estratégia do governo acaba indo no sentido oposto aos esforços do BC para conter a inflação, que está próxima do teto da meta de 6,5% fixada para o ano. Ele lembra que a autoridade monetária já começou a subir as taxas de juros para segurar a alta dos preços e que uma política que estimule a demanda acaba anulando parte desse esforço. Outro problema, segundo ele, é que as emissões do Tesouro para capitalizar as instituições também têm impacto sobre a dívida bruta, e prejudicam a política fiscal.

13 DE JUNHO. DIA DE ''SANTO ANTÔNIO"

12/06/2013 15h58 - Atualizado em 12/06/2013 15h58

Católicos se preparam para 





celebrar 





Dia de Santo Antônio 





no Alto Tietê




Programação envolve missas, procissões e 'benção de pães'.
Fama de casamenteiro faz mulheres procurarem igreja, diz padre.

Jenifer CarpaniDo G1 Mogi das Cruzes e Suzano
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Santo Antonio (Foto: Reprodução/Globo Repórter)Santo Antônio será homenageado em igrejas do
Alto Tietê. (Foto: Reprodução/Globo Repórter)
Casamenteiro, bom pregador do evangelho, preocupado com os pobres. A lista dos atributos e da fama de Santo Antônio é grande. O santo, que tem seu dia comemorado no dia 13 de junho, será homenageado pela comunidade católica do Alto Tietê, que se prepara para receber os fieis com programação especial, que inclui quermesses, missas, procissões e a tradicional benção dos pães.
"Santo Antônio foi um grande pregador do evangelho. Todos ficavam muito impressionados por suas pregações", define o padre João Batista Ramo Motta, da Paróquia Santo Antônio, em Mogi das Cruzes. Segundo ele, o santo viveu no século 13 e teve uma preocupação especial com os pobres. "Ele nunca deixava ninguém sair do convento sem um alimento ou uma ajuda, por isso os pães de Santo Antônio", explica se referindo à benção dos pães.
Já com relação à fama de casamenteiro, o padre explica que é uma crendice popular. "Ele realizava muitos milagres ainda em vida e, reza a lenda que ele ajudou uma moça a se casar, talvez a fama tenha nascido aí", conta. Apesar disso, o padre João explica que a lenda se mantém até hoje. "Muita gente costuma fazer promessas para o Santo Antônio e até hoje há essa fama de casamenteiro", salienta. Segundo ele, a paróquia é bastante procurada por mulheres que desejam se casar ali, em cumprimento a uma promessa feita para o santo.
Dia de Santo Antônio
As igrejas da região prepararam uma programação especial para o dia 13 de junho. Na Paróquia Santo Antônio, em Mogi das Cruzes, as missas têm início às 7h30 e seguem até às 19h30, quando a última celebração da noite começa. No total, serão sete celebrações eucarísticas, sempre com a tradicional benção dos pães. O ponto alto da celebração acontece a partir das 18h30, quando os fiéis saem em procissão e, em seguida, participam da missa que será presidida pelo bispodiocesano, Dom Pedro Luiz Stringhini.
Além da missa, a paróquia recebe dos dias 12 a 16 de junho a Quermesse de Santo Antônio, a partir das 18h, com barracas de comidas típicas.
Programação
- Mogi das Cruzes
Comunidade Santo Antônio
20h00 - Rodovia Francisco Ribeiro Nogueira, km 2, Aroeiras, Mogi das Cruzes
Paróquia de Santo Antônio
Avenida Brasil, 574 - bairro: Mogi Moderno – Mogi das Cruzes/SP
07h30 - Missa celebrada por Padre João Batista
09h00 - Missa celebrada por Padre Carmen
10h30 - Missa celebrada por Padre Antônio Carlos
12h00 - Missa celebrada por Padre Alberto
14h00 - Missa celebrada por Padre Thiago
15h30 - Missa celebrada por Padre Devair
17h00 - Missa celebrada por Padre Rafael
18h30 - Procissão (pelas ruas do bairro)
19h30 - Missa celebrada por Bispo Diocesano 
Guararema
Comunidades Santo Antônio
19h00 - Rua Ademar de Barros, s/nº, Itapema, Guararema
19h00 - Av. Parateí, 280 - Bairro Parateí, Guararema

Itaquaquecetuba
Comunidades Santo Antônio
19h30 - Rua José Bonifácio, 370, Vila Maria Augusta, Itaquaquecetuba
19h00 - Rua Rio de Janeiro, 1.019, Aracaré, Itaquaquecetuba
19h00 - Rua Princesa Isabel, 335, Jardim Itapuã, Itaquaquecetuba