PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, abril 18, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] " MAMA MIA "




MST & MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO: "FRIENDSHIP"



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Sob críticas, ministro do Desenvolvimento Agrário diz respeitar o MST
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O ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) afirmou que não comenta ações dos movimentos sociais.
"A resposta às críticas ao ministério tenho que dar com o trabalho. Tenho que dar com o [programa de combate à pobreza campo] Territórios da Cidadania, com a reforma agrária e valorização da agricultura familiar", disse.
"Eu não costumo fazer juízo sobre a ação de movimento social. Não é minha atribuição", acrescentou Cassel. Para lembrar as mortes de 19 trabalhadores rurais ocorridas em Eldorado do Carajás (PA) há 12 anos, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) promoveu ontem outro dia de intensas ações pelo país, invadindo propriedades da Vale e uma hidrelétrica em Sergipe e bloqueando praças de pedágio e rodovias. No total, foram 50 atos, em 15 Estados e no Distrito Federal, quase o mesmo número de anteontem, quando ocorreram 53 manifestações, boa parte delas em prédios públicos.


Desde o início do mês, chamado pelo movimento de "abril vermelho", os sem-terra já promoveram ao menos 150 ações.
Em Belém (PA), agricultores invadiram, por 15 minutos, o prédio da Vale, na região central da cidade. Segundo Ulisses Manaças, da coordenação nacional do MST no Pará, a ação foi uma reação às declarações do diretor-presidente da empresa, Roger Agnelli, "criminalizando o movimento". De acordo com a empresa, cerca de 30 de seus funcionários foram impedidos de deixar o prédio durante a ação, e o portão do prédio, tombado pelo patrimônio histórico, foi arrombado. A Polícia Militar disse que não houve depredações.


Em Sergipe, os sem-terra invadiram a usina hidrelétrica de Xingó, responsável pela produção de 20% da energia elétrica consumida no Nordeste. Segundo a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), que administra a usina, a ação foi "pacífica" e os lavradores não tiveram acesso ao setor operacional. À tarde, a Justiça concedeu liminar de reintegração de posse, mas os sem-terra concordaram em sair antes de serem notificados, após reunião com representantes da empresa e da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco).
No Paraná, sem-terra invadiram 11 das 27 praças de pedágio do Estado. Ao chegarem, eles cobriam as câmeras de vídeo para não serem identificados e liberavam as cancelas para que motoristas pudessem passar sem pagar a tarifa. Até o final da tarde, quatro das praças ainda tinham manifestantes.
Em Agudos (SP), integrantes do MST bloquearam, por quase duas horas, a rodovia Marechal Cândido Rondon. Houve um princípio de tumulto, mas sem conflitos.Em Americana (SP), outros trabalhadores invadiram uma fazenda utilizada para o plantio de cana-de-açúcar. Aconteceram invasões a agências do Banco do Brasil em Sorocaba (SP) e Andradina (SP).
Em Maceió (AL), cerca de 500 sem-terra invadiram o prédio da Assembléia Legislativa, investigada por um suposto esquema de desvio de dinheiro, para pressionar o governo a reduzir os repasses mensais ao Legislativo estadual.
Em Pernambuco, o movimento invadiu mais uma propriedade rural --a 32ª desde sábado-- e promoveu uma passeata no centro de Recife.
No Ceará, o MST realizou quatro invasões de terra, nos municípios de Ibaretama, São Luiz do Curu, Senador Pompeu e Itaipaba. Para hoje estão planejadas novas ações. Houve protestos também em duas rodovias federais: a BR-116 e a BR-020. Em Canindé, fizeram uma marcha.
No Distrito Federal, integrantes do MST e de outros movimentos sociais fizeram uma marcha pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O grupo se reuniu em frente ao Congresso. Os presidentes do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), receberam de líderes sem-terra um manifesto com medidas pela reforma agrária e de combate à violência no campo
Também houve manifestações, invasões ou bloqueios em outros oito Estados: Roraima, Piauí, Santa Catarina, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraíba.
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da Folha de S.Paulo, em Brasíliada Agência Folha. 1804. Fotos [Ministro; Radiobrás, Ag.Brasil]; MST (O Globo).

DILMA [In:] GAFE? QUE NADA! É CAMPANHA [de alguém] MESMO!!!

Dilma comete gafe e chama cerimônia do PAC de comício

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A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) cometeu uma gafe nesta quinta-feira durante cerimônia do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Belo Horizonte. Ao iniciar seu discurso, a ministra cumprimentou as mulheres e chamou a solenidade de comício.
"Eu queria desejar e dirigir um especial cumprimento às mulheres aqui da frente que hoje animam, sem dúvida, esse comício", afirmou a ministra.
Dilma é uma das pré-candidatas do governo para disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010.
Apesar de não admitir a pré-candidatura, a ministra está sendo preparada para concorrer à sucessão. Essa não foi a primeira vez que a cerimônia do PAC foi confundida com ato de campanha. No último dia 31 de março, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), cometeu um ato falho e chamou a ministra de presidente. "Já estou confundindo as bolas", disse Cabral se referindo ao ato falho.
Na cerimônia de hoje em Belo Horizonte, assim como no Rio, o presidente Lula voltou a chamar Dilma de mãe do PAC. "Eu disse que a Dilma era mãe do PAC porque depende dela cobrar dos prefeitos, dos outros ministros, dos governadores. O PAC só dá certo porque tem uma mãe conduzindo", afirmou Lula. Segundo o presidente, a ministra "toma mais conta do programa do que tomou conta de sua própria filha". Folha Online (ontem, 1704). Charge: Thiago Recchia.

DILMA [In:] COMÍCIO, "SHOW-MÍCIO" OU "PAC-MÍCIO" ?

PAC vira palanque para Dilma em BH
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a elogiar nesta quinta-feira a ministra-chefe da Casa Civl, Dilma Roussef, atribuindo a ela a condução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em todo o país. Em visita às obras na Vila São José, na região Noroeste de Belo Horizonte, o presidente afirmou que Dilma “controla mais o PAC do que a própria filha”.
Durante sua fala no palanque, a ministra cometeu um ato falho, ao chamar a solenidade de 'Comício'. O prefeito da capital mineira, Fernando Pimentel aproveitou a solenidade para também ressaltar seu apoio, no episódio do suposto dossiê elaborado pela Casa Civil sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Nós confiamos na ministra Dilma e somos solidários a ela contra o vento da calúnia e a maré das intrigas que às vezes tentam impedir o trabalho de gente séria. Leve de Minas Gerais, da sua terra natal, a certeza de nosso apoio e nossa amizade", disse.
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Lula veio à capital mineira para acompanhar a execução de projetos que recebem verbas do PAC. Segundo o Ministério das Cidades, a União tem 21 projetos em Minas Gerais, no valor de R$ 411,6 milhões, sendo que a maioria está em Belo Horizonte. Na visita à Vila São José, onde estão sendo executadas obras de saneamento básico e habitação, acompanharam Lula o vice-presidente José Alencar, o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o prefeito de BH, Fernando Pimentel, o vice-governador do estado, Antônio Augusto Anastasia, entre outras autoridades. Durante os discursos, o presidente precisou ausentar-se do palanque, aparentando dores no pescoço. Em seguida, ele reapareceu com um colete protetor. À população, Lula explicou que estava sentindo dores desde o início desta manhã. Ele atribuiu as dores à alta de juros e às derrotas do Corinthians para o Goiás e do Cruzeiro para o Real Potossi, na Bolívia.
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http://www.uai.com.br/uai.htm. Foto: Emmanuel Pinheiro/Estado de MInas - 17/04/2008.

BC/COPOM: TAXA DE JUROS (UM SOBE OU DESCE?)

Mercado futuro indica que novo ciclo de alta de juros será curto

O dia seguinte à elevação de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic, para 11,75% ao ano, foi de forte ajuste no mercado de juros futuros. Como a maioria dos investidores esperava uma alta de 0,25 ponto, os contratos de curto prazo tiveram valorizações expressivas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Em compensação, os contratos de longo prazo projetaram taxas mais baixas.
Segundo analistas, esse desempenho revela que os investidores entenderam o recado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC): desta vez, o processo de subida do juro deve durar pouco.
A maioria dos especialistas aposta em mais duas ou três altas da Selic de 0,50 ponto porcentual cada, o que faria a taxa básica de juros da economia brasileira encerrar 2008 entre 12,75% e 13,25% ao ano. Os contratos de juros futuros de um dia (conhecidos pela sigla DI) encerraram a quinta-feira projetando taxa de 11,82% para julho deste ano, ante 11,67% na quarta-feira. Os juros estimados para janeiro de 2009 também subiram, de 12,53% para 12,64% ao ano. Em compensação, os DIs para janeiro de 2010 fecharam o dia com taxa de 13,34%, ante 13,36% na quarta-feira. O movimento foi ainda mais intenso nos contratos para janeiro de 2012, que recuaram de 13,49% para 13,40%. Para se ter uma idéia da agitação de ontem nesse mercado, o número de contratos DI negociados na BM&F bateu recorde: 3,162 milhões. O anterior, de 3,160 milhões, havia sido alcançado em 8 de junho de 2007, numa semana em que também houve reunião do Copom. “A resposta do mercado significa que o BC tem muita credibilidade”, avaliou o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. “Os investidores levaram a sério a idéia do BC de fazer um ajuste preventivo do juro”, acrescentou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. O consultor de análise econômica do Banco Itaú, Joel Bogdanski, observou que estratégias preventivas em política monetária são incomuns na história brasileira - o que aumenta ainda mais a importância da reação do mercado ontem. “Com essa estratégia, o custo de um ciclo de aperto monetário em termos de crescimento econômico é menor”, afirmou. Bogdanski citou como exemplo o que ocorreu no segundo semestre de 2002, quando o BC reduziu o juro mesmo num momento de pressão inflacionária. A idéia, lembrou, era dar prioridade ao crescimento. “Só que, pouco depois, o BC foi obrigado a elevar a Selic em três pontos porcentuais durante uma reunião extraordinária por causa da escalada dos preços.” Ou seja, a puxada de freio na atividade teve de ser mais forte. Na avaliação dele, o impacto negativo sobre o crescimento acabou sendo maior. O Itaú estima que a Selic terminará 2008 entre 12,75% e 13,25% ao ano. A projeção do banco para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 4,5%, exatamente o porcentual definido pelo governo como centro da meta de inflação. Gonçalves, do Fator, também espera que a Selic estará em 12,75% em dezembro. Rosa, da Sul América, prevê 13,25% ao ano, com IPCA de 4,6%.
DÓLAR
Diferentemente do que muitos esperavam, o dólar não derreteu ontem. A moeda americana se desvalorizou 0,36% ante o real, para R$ 1,658. Segundo Gonçalves, essa perda suave deveu-se a dois fatores. O primeiro, é que o mercado já se havia antecipado à alta da Selic. Ou seja, a maior parte da valorização do real ocorreu ao longo das últimas semanas. O segundo, é o fato de que, em 2008, o Brasil voltará a ter déficit em suas transações com o exterior, sobretudo por causa do recuo do saldo comercial. Nesse cenário, diz Gonçalves, cresce a probabilidade de o real se desvalorizar.
Leandro Modé. O Estado de SP. 1804.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

JORNAL DO BRASIL
- Tribunal notifica candidatos a prefeito por campanha ilegal
Três meses antes do início oficial da campanha, os cinco principais pré-candidatos à prefeitura do Rio já estão em guerra com o Tribunal Regional Eleitoral. O chefe da fiscalização do TRE, Luiz Fernando Santa Brígida, declarou ao JB que notificará Solange Amaral, Marcelo Crivella, Fernando Gabeira, Alessandro Molon e Jandira Feghali para interromperem imediatamente suas campanhas na internet e recolherem adesivos e folders que estão distribuindo. (págs. 1 e Cidade A10).
JORNAL DO BRASIL
- O aumento da taxa básica de juros, anunciado pelo Banco Central, custará ao país quase R$ 3 bilhões - o tamanho do impacto sobre a dívida pública. Em discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincou com a alta. Culpou os juros e a derrota do Corinthians pelo torcicolo que imobilizou seu pescoço. (Págs. 1 e Economia A17).
FOLHA DE SÃO PAULO
- Real lidera valorização ante o dólar
Nos últimos 12 meses, o real figurou no topo do ranking da valorização diante do dólar. A moeda dos EUA desvalorizou-se 18,61% em relação à brasileira. A queda sofrida pelo dólar foi mundial no período. A recente retomada da alta de juros pelo Banco Central brasileiro, combinada com a redução das taxas no EUA, tende a atrair mais dólares para o Brasil e dar impulso à valorização do real. (`Pág. 1).
GAZETA MERCANTIL
- Giro de ADRs em NY supera o da Bovespa
A necessidade de diversificar o portfólio, fugindo dos efeitos de uma possível recessão econômica no desempenho das empresas norte-americanas, está estimulando a procura por ADRs de empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Nova York. O volume negociado supera o da Bovespa desde 2006, mas este ano há um descolamento ainda maior. Até 14 de abril, a média diária de negócios com ADRs chegou a US$ 3,653 bilhões, superando o volume médio da Bovespa em 20%, segundo a consultoria Economática. Além da busca por ações de empresas de países emergentes, que alguns estimam que sofrerão menos com uma recessão nos EUA, a redução de custos estimula o crescimento das ADRs. "Há vantagens ao concentrar as operações em um único mercado, com redução de custos", afirma Custis Smith, do Bank of New York Mellon. Atualmente os negócios com ADR da Petrobras superam os de gigantes como Amazon e Coca-Cola. (Págs. 1 e B1).
CORREIO BRAZILIENSE
- ABRIL DO BARULHO
Movimentos ligados a trabalhadores rurais protagonizaram ontem marchas, fechamento de estradas, bloqueio de ferrovia, invasão de pedágios, ocupação de prédios públicos. Os protestos, realizados no Distrito Federal e em 14 estados, lembraram os 12 anos do massacre em que 19 sem-terra foram mortos em eldorado dos Carajás, no Pará. Em Brasília, índios driblaram a segurança na Praça dos Três Poderes e protestaram contra decisão do STF de suspender a retirada de colonos da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Em assembléia, estudantes que invadiram a reitoria da UnB decidiram desocupar hoje o prédio. (Págs. 1, 12 e 26).
CORREIO BRAZILIENSE
- Na companhia do presidente Lula, ministra comete ato falho em discurso e chama de "comício" visita a obras do PAC. (Págs. 1 e 4).
ESTADO DE MINAS
- Obras do PAC em BH viram comício de Dilma
Uma gafe da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ontem, em BH, traiu os esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para demonstrar que não usa o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para fazer campanha eleitoral. Ao lado do presidente, que usou um colar cervical, por causa de um torcicolo, em vistoria de obras de urbanização e construção de casas populares para moradores da Vila São José, Dilma se referiu ao ato como "comício". No palanque montado ao lado das construções, Lula reservou boa parte de seu discurso para elogiar a ministra, mais uma vez chamada de "mãe do PAC", e defender a peregrinação que tem feito por todo o Brasil para acompanhar e inaugurar as obras do programa. Já a expectativa de que presidente desse uma sinalização sobre a dobradinha PT-PSDB para a disputa pela prefeitura da capital, com um candidato do PSB na cabeça-de-chapa, aprovada por petistas de BH e desautorizada pela Executiva Nacional do partido, foi frustrada. No palanque, Lula fez questão de ignorar completamente o assunto. (Págs. 1, 3, 4 e 8 Editorial 'COMÍCIO EM BH'.).

http://www.radiobras.gov.br/sinopses.htm

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CGU vai auditar despesas do ex-ministro Paulo Renato

A CGU (Controladoria Geral da União) vai auditar os gastos com suprimento de fundos do ex-ministro da Educação de FHC, o deputado Paulo Renato Souza (PSDB). Ele usou a verba para pagar alimentação em Brasília, gasto considerado irregular. A CGU analisa ainda as contas do ex-ministro Raul Jungmann. Renato mostrou os gastos de quando chefiou o MEC (95-02), um total de R$ 166,8 mil. Entre as despesas estão a compra de peixes e farinha para tapioca. Eram, diz, para servir almoço no ministério. Paulo Renato disse ontem que pretende recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que todos os ministros do atual governo abram suas contas se a CGU decidir investigá-lo por supostas irregularidades. "Estou à disposição, mas não vou aceitar tratamento desigual. Se o ministro Jorge Hage [CGU] abrir algum processo, vou exigir que ele abra de todos os atuais ministros", enfatizou. Folha Online, 1804.

REALMENTE. COITADO DO "CORINTHIANS". APENAS ISSO!!!

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Lula amanheceu nesta quinta-feira (17) com torcicolo. Coisa chata. Capaz de azedar o humor de qualquer um. Mas o presidente ostentou, durante todo o dia, um sorriso fácil nos lábios. Mesmo quando teve de imobilizar o pescoço, num pa©mício, em Belo Horizonte.
Para explicar à platéia o artefato que trazia abaixo do queixo, Lula fez pilhéria com o Corinthians e com o Banco Central. Disse que não sabia se atribuía o torcicolo ao “massacre” que o Goiás infligira ao seu time ou à subida dos juros, decretada na véspera. Quanto ao Corinthians, nada a opor. Virou mesmo uma piada. Em relação aos juros, o caso não é de riso, mas de choro. Ao elevar a taxa selic para 11,75%, o Banco Central jogou água fria na fervura de PIB que vinha de um aquecimento de 5,3%. A choradeira foi generalizada –da Fiesp às centrais sindicais. Só um tipo de brasileiro tem razões para sorrir: o “rentista.” O que talvez explique o bom humor de Lula. O presidente é um dos beneficiários do “Bolsa Juros.” A maior parte do seu patrimônio está protegido sob os juros da dívida pública. Uma dívida que, agora, é feita pelo governo dele. Visto sob a ótica das declarações de rendimentos entregues à Justiça Eleitoral, Lula é um homem bem-posto, muito bem-posto, põe bem-posto nisso.
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Em 2002, ano em que o eleitor lhe entregou o primeiro mandato, o ex-torneiro mecânico acumulava patrimônio de R$ 423 mil. Desse total, R$ 117,5 mil (28%) encontravam-se sob a sombra do guarda-chuva dos títulos públicos.
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Em 2006, ao ser eleito para o segundo reinado, Lula levou aos arquivos do TSE uma declaração de rendimentos 98% mais gorda: R$ 839 mil. A essa altura, suas aplicações penduradas na taxa de juros provida pelo Banco Central já somavam R$ 474,6 mil –ou 56% de todo o patrimônio. Tornara-se, já então, um “rentista” clássico.
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Há exatos cinco anos, três meses e 18 dias, Lula manda à conta bancária o grosso de sua renda mensal, composta de uma aposentadoria especial e do salário de presidente: R$ 15.928, em valores atuais, noves fora os descontos de praxe. O contracheque do Planalto é de R$ 11.420. A aposentadoria, arrancada da viúva graças à poda de um mandato sindical e a 51 dias de cana macia, sem pancadaria, amargada em 1980, rende R$ 4.508.
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Mercê de todas as regalias que o cercam –cartão corporativo, carro na porta, avião no hangar, ternos no armário e geladeira sempre cheia—é de supor que, a essa altura, o patrimônio de Lula, adensado pelos juros de Henrique Meirelles, já tenha ultrapassado a casa do milhão de reais.
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Assim, não há torcicolo que lhe conspurque o humor.
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Escrito por Josias de Souza. Folha Online, 1804. Foto: Foto:Emmanuel Pinheiro, AE.

MST: PARANDO "A LOCOMOTIVA" (ou, perdendo o "trem da história"...)

MST desobedece à Justiça e pára ferrovia da Vale


A invasão da Estrada de Ferro Carajás (EFC), da mineradora Vale, em Parauapebas (PA), foi o ponto alto dos protestos do Movimento dos Sem-Terra (MST) para lembrar os 12 anos do massacre de Eldorado dos Carajás e pedir a aceleração da reforma agrária - em todo o País, ocorreram ações em 17 Estados e no Distrito Federal. O movimento garante que as invasões vão prosseguir. "Continuamos mobilizados. Ocupações de terra vão continuar, assim como outras ações. A data do dia 17 é simbólica, mas a luta continua, já que as reivindicações não foram atendidas", disse José Batista de Oliveira, membro da coordenação nacional do MST. A questão da Vale é polêmica porque a Justiça proibiu, em liminar concedida em março pela Justiça Federal do Rio, interdições da ferrovia. O juiz titular da 41ª Vara, Wilson do Nascimento Reis, já avisou que pode multar em R$ 10 mil o principal líder do MST, João Pedro Stedile, por desobedecer à determinação da liminar. "A decisão judicial não foi respeitada", reclamou a Vale, em nota. O MST, por sua vez, respondeu que há uma tentativa da empresa para criminalizar o movimento. "A interdição não foi feita por nós, e sim pelo Movimento dos Trabalhadores em Mineradoras (MTM). A Vale quer criminalizar o MST e desviar a atenção da sociedade para seus próprios problemas, inclusive trabalhistas", disse Batista.Na liminar, a juíza Patrícia Whately, da 41ª Vara Cível do Rio, reconheceu o direito de o movimento promover ações, desde que não sejam "atos violentos" ou interrompam a atividade da empresa. O MST e Stedile poderiam ser multados em R$ 5 mil por infração. Na ocasião, Stedile classificou a ação de "uma idiotice". A Justiça já avisou que só espera uma comunicação oficial da Vale - que, de acordo com a própria empresa, já foi enviada.

INTERDIÇÃO

A ferrovia de Carajás, em Parauapebas, ficou fechada durante oito horas por 1.300 manifestantes, o que chegou a impedir o teste do maior trem do mundo em São Luís. A interdição foi suspensa às 15 horas. Três horas depois do fechamento da ferrovia, a Polícia Militar paraense deslocou 450 homens do Comando de Missões Especiais com cães e bombas de efeito moral. O comandante da operação, tenente-coronel Mário Solano, recomendou cautela à tropa. Não houve enfrentamentos, mas duas pessoas foram presas depois que a ferrovia foi desocupada. Ainda durante a interdição, cerca de dez integrantes do MST, segundo o movimento, ficaram feridos depois que um trem da Vale carregado com minério de ferro não conseguiu parar e bateu em pedaços de madeira colocados nos trilhos, que acabaram atingindo militantes. A Vale negou que isso tenha ocorrido.

PREJUÍZO

A empresa paralisou o transporte do minério de ferro e dispensou do trabalho em Carajás seus 5 mil funcionários. O prejuízo com a paralisação dos trens, de acordo com um diretor da empresa, chega a R$ 22 milhões diariamente. O bloqueio foi o terceiro nos últimos cinco meses.

MOACIR ASSUNÇÃO, ALEXANDRE RODRIGUES, IRANY TEREZA e CARLOS MENDES e WILSON LIMA, ESPECIAIS PARA O ESTADO. 1804. Foto: capa do dia.