PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, dezembro 29, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] SAFRA 2010. RESERVA.

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNO LULA [In:] ''ESTAVA À TOA NA VIDA O MEU AMOR ME CHAMOU PRÁ VER A BANDA PASSAR ..." *

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29/12/2010 - 06h00

Governo quer atrair teles a parceria na banda larga



O futuro ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse à Folha que o governo vai propor às teles a divisão do comando do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) com a Telebrás.

Para isso, impõe condições: as operadoras terão de apresentar uma proposta com preço "razoável" e serviço de "boa qualidade". Em sua opinião, hoje acontece exatamente o contrário.

O ministro admite que as teles poderão ficar com a maior parte do serviço de banda larga no país, mas têm de mudar de posição.

Ontem, ele tratou do assunto com a presidente eleita, Dilma Rousseff e disse que, caso as teles apresentem uma proposta convincente, a ideia é manter a Telebrás operando em parceria com o setor.

Há duas semanas, o ministro se reuniu com os principais executivos das operadoras, que se comprometeram a retirar ações questionando a forma de atuação da Telebrás e a estudar uma forma de aumentar sua participação no plano federal para a internet, informa reportagem de Valdo Cruz e Julio Wiziack, publicada na Folha desta quarta-feira (29).

O PNBL prevê a cobertura de 68% dos domicílios do país com internet até 2014. O pacote mais básico seria oferecido a R$ 15 por uma velocidade de conexão de até 512 Kbps (kilobits por segundo). Outro, com velocidade de conexão entre 512 Kbps e 784 Kbps, custaria até R$ 35.


Editoria de Arte / Folhapress/Editoria de Arte / Folhapress

FOLHA/SÃO PAULO.

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(*) A BANDA (Chico Buarque; hoje, um devoto ...).

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

(...)
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor...

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GOVERNO LULA/TELEFONIA [In:] ''É DANDO QUE SE RECEBE'' ... (II)

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28/12/2010 - 09h28

Filhos de Lula são sócios em 2 holdings



JOSÉ ERNESTO CREDENDIO

DE BRASÍLIA
ANDREZA MATAIS
EM SÃO PAULO

Dois dos filhos do presidente Lula, Fábio Luís e Luís Cláudio, abriram em 16 de agosto deste ano duas holdings --sociedades criadas para administrar grupos de empresas--, a LLCS Participações e a LLF Participações.

Ao final de oito anos de mandato do pai, Lulinha e Luís Cláudio figuram como sócios em seis empresas.

A Folha constatou, porém, que apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários.

Seu faturamento em 2009 foi de R$ 11,8 milhões, e seu capital registrado é de R$ 5,2 milhões. Ela tem como sócia a empresa de telefonia Oi, que controla 35%.

As demais cinco empresas não funcionam nos endereços informados pelos filhos de Lula à Junta Comercial de São Paulo. São, por assim dizer, empreendimentos que ainda não saíram do papel.

As seis empresas dos filhos de Lula atuam ou se preparam para atuar nos ramos de entretenimento, tecnologia da informação e promoção de eventos esportivos.

São segmentos em alta na economia, que ganharam impulso do governo federal --Lula, por exemplo, foi padrinho das candidaturas vitoriosas do Brasil para organizar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

SÓCIOS

Na maioria desses negócios, Lulinha e Luís Cláudio têm como sócios pessoas próximas de Lula.

Um dos mais novos empreendimentos da dupla, a holding LLCS, por exemplo, foi registrada no endereço da empresa Bilmaker 600, na qual os dois não têm participação societária.

A Bilmaker tem como controlador o engenheiro Glaucos da Costamarques, 70, que é primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do presidente Lula.

Os outros sócios da Bilmaker, Otavio Ramos e Fabio Tsukamoto, são sócios de Luís Cláudio, filho do presidente, na ZLT 500, empresa de produção e promoção de eventos esportivos.

Assim como a holding, a ZLT também só existe no papel. Está registrada num endereço no Morumbi onde há só uma casa abandonada.

Criada em julho, a ZLT tem ainda como sócio José Antonio Fragoas Zuffo, empresário da região do ABC.

Sócio na Bilmaker e na ZLT, Otávio Ramos disse à Folha que não sabia que os filhos de Lula haviam registrado uma empresa na sede da Bilmaker.

"Isso me preocupa. Vou ligar para eles. Não sabia nem da existência dessa holding. Não sei nem do que se trata nem quero saber", disse.

Ramos afirmou que a empresa não faz negócios com o governo para não gerar especulações. "Somos amigos deles e já iriam ver maldade." A Bilmaker, disse, é uma empresa de exportação e importação de "qualquer coisa".

A outra holding criada pelos filhos de Lula neste ano, a LLF, foi registrada no prédio da PlayTV, emissora de jogos on-line.

Os programas da PlayTV só são veiculados na Sky, que distribui o canal como cortesia, e pela OiTV. A PlayTV é controlada pela Gamecorp, o maior dos empreendimentos de Lulinha.

A Folha acompanhou um dia de programação e não viu anúncios publicitários.

Inaugurada em dezembro de 2004, a Gamecorp recebeu injeção de R$ 5 milhões da telefônica Telemar (hoje Oi), num negócio investigado pela Polícia Federal há três anos --sem resultados.

Quando se soube em 2006 que a Oi, então Telemar, havia se associado à Gamecorp, o presidente Lula disse à Folha que seu filho era o "Ronaldinho" dos negócios.

"Eles fizeram um negócio que deu certo. Deu tão certo que até muita gente ficou com inveja", afirmou. No final de 2009, a empresa tinha capital negativo.

G4

Meses antes de a Gamecorp ser constituída, Fábio Luís se tornou sócio da G4 Entretenimento e Tecnologia Digital, tendo como parceiros filhos de um velho amigo de Lula, Jacó Bittar, fundador do PT e ex-prefeito de Campinas, hoje no PSB.

Foi por meio da G4 que Lulinha virou sócio de outra empresa, a BR4 Participações, criada em 2004, e que, três anos depois, ganhou como sócio Jonas Leite Filho, sobrinho do ex-senador Ney Suassuna (PMDB-PB).

Jonas Leite é conhecido pelo projeto que criou a versão da Bíblia lida pelo apresentador Cid Moreira, da TV Globo, um sucesso de vendas. A BR4 é, por sua vez, acionista da Gamecorp.

OUTRO LADO

Lulinha disse à Folha que sua evolução patrimonial nos últimos oito anos está de acordo com suas atividades profissionais e com seus ganhos.

O mesmo afirmou o seu irmão Luís Cláudio. "É público e notório: trabalho com futebol e tive o retorno compatível com a minha atividade profissional em grandes clubes do país, como São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos", afirmou.

Luís Cláudio disse que a LLCS foi registrada no endereço de outra empresa porque o negócio está no início.

"Ainda estou procurando um local definitivo para a sede. Por ora, ela possui apenas um endereço de referência, que poderá se tornar definitivo caso eu consiga locar uma sala da Bilmaker, gerida por grandes amigos meus."

Com relação à outra holding inaugurada pelos dois em agosto deste ano, a LLF, Luís Cláudio disse que caberia ao irmão responder, o que não foi feito.

Sobre outra empresa criada no papel, a ZLT 500 Sports, Luís Cláudio disse que ela "irá atuar também no ramo esportivo, mais especificamente, na área de gestão de eventos esportivos".


Editoria de Arte/Folhapress

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GOVERNO LULA/TELEFONIA [In:] ''É DANDO QUE SE RECEBE'' ...

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29/12/2010 - 08h29

Oi eleva repasse a empresa deficitária de filho de Lula


ADREZA MATAIS
EM SÃO PAULO
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
SHEILA D'AMORIM
DE BRASÍLIA


Quatro anos depois de se associar à gigante de telefonia Oi, a Gamecorp, empresa que tem entre seus sócios um filho do presidente Lula, acumulou prejuízo de R$ 8,7 milhões até 2009 e dívidas que somam mais de R$ 5 milhões.

Mesmo assim, o negócio administrado por Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, continua recebendo investimentos da Oi e atraindo sócios.

Filhos de Lula são sócios em 2 holdings

Desde 2007, a Oi --então Telemar, uma concessionária de serviço público que recebeu uma série de incentivos do governo Lula-- aumentou em 28% o aporte na empresa, contra inflação acumulada de 11%.

O negócio é alvo de investigação da Polícia Federal, até hoje inconclusa.

A Oi fechou 2009 com prejuízo de R$ 436 milhões.

Como a Folha revelou ontem, Lulinha e outro filho do presidente Lula, Luís Cláudio, criaram duas holdings neste ano. Os dois são sócios em seis empresas.

Quando o pai subiu a rampa do Planalto, em 2002, eles eram estagiários.

Com BNDES e fundos de pensão como principais acionistas, a Oi é a única grande cliente da Gamecorp, que faz conteúdo para TV veiculado pela OiTV e pela Sky --que não tem a tele como sócia.

Segundo o balanço de 2009, a Oi pagou à Gamecorp R$ 3,6 milhões por "comercialização de serviço". Dois anos antes, o valor destinado para a mesma rubrica tinha sido de R$ 2,8 milhões.

O balanço da Gamecorp registrou lucro de R$ 646 mil em 2009, mas, apesar disso, a dívida não foi abatida. Ao contrário, subiu, tendência que se mantém desde os primeiros balanços.

O aumento no aporte da Oi ocorreu durante o polêmico negócio que transformou a operadora na maior empresa do setor de telecomunicações do país graças à ajuda do governo e sob suporte de empréstimos no BNDES.

Sob o argumento de criar uma "supertele nacional", o governo Lula alterou as regras do setor para viabilizar a fusão com a Brasil Telecom.

Em 2010, o governo já tomou ao menos três decisões que beneficiam a telefônica. Entre elas, a de adiar para maio de 2011 o novo plano de metas para as operadoras --que, mantido o prazo original, forçaria a Oi, endividada, a fazer investimentos.

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) liberou o mercado de TV a cabo para as teles. A Oi foi a única beneficiada, por ter capital majoritariamente nacional, precondição para a atuação nesse setor.

A agência decidiu também incluir mais um dígito nos celulares em São Paulo para aumentar os números disponíveis para venda, o que ampliou a possibilidade de entrada da Oi nesse mercado.

PARCERIA

Em 2007, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu multar a Oi porque a empresa não apresentou voluntariamente notificação sobre a injeção de recursos na Gamecorp.

A parceria Oi-Gamecorp começou em 2005, quando a operadora aumentou o capital da empresa em R$ 2,7 milhões e pagou R$ 2,5 milhões pela exclusividade dos serviços. Em 2006, injetou outros R$ 5 milhões.

A Oi acompanha de perto os negócios da Gamecorp. Em 2007, nomeou o executivo Marco Schroeder como conselheiro da empresa.

Em 2008, Lulinha esteve com sócios na sede da Portugal Telecom para falar sobre a entrada dos estrangeiros na Oi. A comitiva estava com o conselheiro da Anatel José Zunga Alves de Lima, que é amigo de Lula.

NOVOS SÓCIOS

Mesmo com dívidas e compromissos que superam o valor dos créditos e bens, a Gamecorp também atraiu como sócio Jonas Suassuna, dono do Gol Grupo, conglomerado que atua em diversos segmentos e vende livros didáticos a governos.

Parente do ex-senador Ney Suassuna, Jonas fez fortuna com venda de CDs da Bíblia gravados por Cid Moreira. Em 2007, investiu R$ 1,35 milhão na Gamecorp.

Sobre ter investido num negócio deficitário, disse que é um "mercado que tem dinâmica de maturação lenta, gerando resultados financeiros de médio e longo prazos".

Lulinha assumiu a presidência da empresa, no lugar de José Roberto De Raphael, casado com Adriana Diniz, filha de Abílio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar.

OUTRO LADO

Procurada, a assessoria da Oi afirmou que a empresa não se manifestará sobre o aumento de injeção de capital na Gamecorp porque considera já ter dado todas as informações sobre o negócio na época em que a sociedade foi revelada pela imprensa, em 2006.

Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, disse que a receita da empresa "vem de um mix de produção de programas para terceiros, receitas de interatividade com SMS e venda de assinaturas e publicidade do setor privado".

Ele não especificou quanto da receita vem de cada um desses itens.

Lulinha afirmou que a empresa não aceita "publicidade do setor público ou de empresas estatais".

O empresário Jonas Suassuna, dono do Grupo Gol, afirmou que decidiu se tornar sócio da Gamecorp porque viu uma oportunidade de novos negócios, com retorno de longo prazo.

"Trata-se de uma excelente estratégia de entrada nesse segmento de mercado", afirmou.

A Sky disse que não pode se manifestar sobre seus clientes. A Folha procurou a empresa para saber como é o contrato com a Gamecorp para veiculação do conteúdo da PlayTV e a audiência. O canal é concedido aos assinantes como cortesia no pacote da TV.


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DILMA PRESIDENTE/SEGUNDO ESCALÃO [In:] POMBO CORREIO, VOA LIGEIRO... *

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Dilma define o segundo escalão

Dilma chama Gabrielli, que deve ficar na Petrobras


Autor(es): Adriana Vasconcelos e Luiza Damé
O Globo - 29/12/2010

Depois de concluir a escolha de seu Ministério, a presidente eleita, Dilma Rousseff, se concentra agora na montagem do segundo escalão. A ministros, elas avisa que o critério será técnico, numa tentativa de evitar aparelhamento como o que ocorreu nos Correios. Ontem, Dilma chamou a Brasília o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, que deverá ser mantido no cargo.


Presidente eleita já escolhe o segundo escalão com aliados e sinaliza que agora deve priorizar critérios ténicos

BRASÍLIA. A quatro dias de sua posse, a presidente eleita, Dilma Rousseff, tenta avançar nas nomeações para o segundo escalão de seu governo. Nas conversas que manteve ontem com vários de seus futuros ministros na sede do governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Dilma sinalizou que não pretende fazer agora as mesmas concessões que fez durante as indicações para o primeiro escalão, o que poderá frustrar ainda mais os partidos da base aliada. A futura presidente pretende priorizar nesta fase as indicações técnicas, segundo disse ontem a seus auxiliares.

Ontem, a presidente eleita chamou a Brasília o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli. Os dois conversaram por cerca de duas horas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o governo de transição, para acertar detalhes da permanência dele no mesmo posto a partir de domingo. O presidente Lula já havia sugerido a Dilma, desde o início da transição de governo, que Gabrielli continuasse no cargo para participar da criação da nova estatal do pré-sal.

Disposta a ter uma retaguarda qualificada, especialmente nos ministérios em que teve de aceitar indicações políticas dos partidos da base governista, Dilma estaria se recusando agora a nomear pessoas sem experiência e de fora da área de atuação. Umas das preocupações manifestadas ontem pela presidente eleita teria sido em relação à composição da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão considerado estratégico para o estímulo das exportações brasileiras e o equilíbrio na balança comercial.

Dentro da estratégia traçada pela presidente eleita, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, e o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ficaram incumbidos de filtrar e barrar as indicações para o segundo escalão, de forma que atendam às exigências de Dilma. Os dois estariam servindo de anteparo para a futura presidente neste momento.

Dilma tem conversado pessoalmente e por telefone com os futuros ministros para saber como está a formação das equipes e evitar "surpresas" no futuro.

Preocupação especial
com os Correios


Ontem, por exemplo, a presidente eleita se reuniu com os futuros ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo; das Comunicações, Paulo Bernardo; da Saúde, Alexandre Padilha; do Planejamento, Miriam Belchior; e da Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Dilma quer saber dos futuros ministros sobre as dificuldades para formação das equipes, quem são os escolhidos e tem oferecido ajuda na montagem do segundo escalão dos ministérios.

Alguns órgãos têm preocupado particularmente a presidente eleita. Por exemplo, os Correios, que durante o governo Lula foram motivo de disputa política entre o PT e o PMDB. A estatal esteve no centro do escândalo que derrubou a então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, acusada de tráfico de influência no governo. A presidente escalou Paulo Bernardo para administrar a crise nos Correios.

No Ministério da Saúde, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que cuida de saneamento básico em cidades menores e esteve no centro de denúncias no governo Lula, é outro alvo de disputas políticas.

O PMDB brigou durante o segundo mandato de Lula para manter o controle da Funasa, mas agora a tendência é que o comando do órgão seja entregue a técnicos. Alvo de cobiça, o comando da Polícia Federal deverá ser entregue a um profissional de seu próprio quadro.

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(*) POMBO CORREIO. Moraes Moreira.

"
Pombo correio
Se acaso
Um desencontro
Acontecer
Não perca
Nem um só segundo
Voar o mundo
Se preciso for
O mundo voa
Mas me traga
Uma notícia boa''.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

29 de dezembro de 2010

O Globo

Manchete: Governo só investiu 26% do previsto no ano todo
Ministérios que menos gastaram são os que cuidam da Copa e das Olimpíadas

Embora tenha aumentado a verba prevista para investimentos no país e livrado de cortes obras do PAC, o governo não consegue efetivamente tirar esses projetos do papel. Levantamento feito no Siafi pelo site Contas Abertas, a pedido do Globo, mostra que, até 25 de dezembro, apenas 26% do total de investimentos previstos no Orçamento da União para este ano foram executados. Com os restos a pagar – despesas de anos anteriores liquidadas estge ano -, chega a 58,6%. Entre os ministérios que menos investiram estão Esporte e turismo, responsáveis por projetos da copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. (Págs. 1 e 3)

Manobra de última hora

O governo federal admitiu que não cumprirá a meta de superávit primário (para pagamento de juros) e, para fechar no azul, terá que tirar das despesas os investimentos do PAC. O superávit caiu 86% em novembro. (Págs. 1 e 27)

Dilma define o segundo escalão

Depois de concluir a escolha de seu Ministério, a presidente eleita, Dilma Rousseff, se concentra agora na montagem do segundo escalão. A ministros, elas avisa que o critério será técnico, numa tentativa de evitar aparelhamento como o que ocorreu nos Correios. Ontem, Dilma chamou a Brasília o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, que deverá ser mantido no cargo. (Págs. 1 e 4)

Médicos estancam nova hemorragia em José Alencar (Págs. 1 e 12)

À espera de 2011
Em frente à rampa do Congresso, funcionários da Câmara dos Deputados descarregam tapetes vermelhos que serão usados na cerimônia de posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, no próximo sábado. (Págs. 1 e 4)

Concurso do Itamaraty terá cota racial

O concurso realizado anualmente pelo Itamaraty para selecionar diplomatas, um dos mais disputados do país, vai ter cota racial a partir do ano que vem. Na segunda das quatro fases do concurso, 10% das vagas serão destinadas a afrodescendentes. (Págs. 1 e 12)

CSA indenizará 6 mil famílias por poluição

A CSA vai indenizar seis mil famílias afetadas pela emissão de fuligem dia 26, em Santa Cruz. A Secretaria do Ambiente determinou que a siderúrgica opere a 70% da capacidade até sanar o problema. (Págs. 1 e Negócios&Cia 26)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo quer atrair teles a parceria na banda larga
Para que Telebrás divida comando, novo ministro quer preço ‘razoável’ para serviço de ‘boa qualidade’

O futuro ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o governo proporá às operadoras de telecomunicações que dividam com a Telebrás o comando do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), relatam Valdo Cruz e Julio Wiziack.
Para isso, as operadoras terão de apresentar proposta com preço “razoável” e serviço de “boa qualidade”. Bernardo se reuniu com executivos das teles, que se comprometeram a retirar ações questionando a forma de atuação da Telebrás.
Ontem, Bernardo tratou do assunto com a presidente eleita, Dilma Rousseff. Segundo ele, caso as teles apresentem ao governo uma proposta convincente, a ideia é manter a Telebrás operando em parceria com o setor, sem exclusividade.
O PNBL prevê a cobertura de 68% dos domicílios com internet até 2014. O governo havia anunciado R$ 8,9 bilhões para o setor. Com a parceria,”poderemos reduzir os investimentos nessa área e aplicar em outras”, disse Bernardo. (Págs. 1 e B1)

Analise: Elvira Lobato

Ter rede para ela é gastar dinheiro em investimento com duplicidade. (Págs. 1 e B1)

OI investe em empresa deficitária de Lulinha

A Gamecorp, que tem entre os sócios Fábio Luiz, o Lulinha, acumulou prejuízo de R$ 8,7 milhões e dívida superior a R$ 5 milhões até 2009, quando sua associação com a gigante de telefonia OI fez quatro anos. Desde 2007, o aporte da tele à empresa do filho do presidente Lula subiu 28%. Beneficiada por decisão do governo que a transformou na maior telefônica do país, a operadora é a principal cliente da Gamecorp. Segundo Lulinha, a receita de sua empresa vem da produção de conteúdo, interatividade com SMS e publicidade privada. A OI não
quis comentar. (Págs. 1 e A4)

Kassab eleva tarifa de ônibus a R$ 3; será a maior do país. (Págs. 1 e C1)

EUA aprovam lei que pode bloquear conta de Dantas
Os EUA aprovaram lei que permitirá às autoridades brasileiras pedir novamente o bloqueio de cerca de US$ 500 milhões do grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. Em 2009, esse dinheiro foi congelado por causa da Operação Satiagraha, mas, faz quatro meses, uma corte liberou o valor. (Págs. 1 e A5)

Promotoria apura ação de cunhado de Alckmin em SP

Paulo Ribeiro, cunhado do governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB), é investigado pela Promotoria sob acusação de intermediar propinas a políticos e servidores que contratavam empresas de merenda em SP. Os advogados de Ribeiro não foram encontrados. Alckmin decidiu que não comentará o caso. (Págs. 1 e A8)

Sean telefonou na véspera do Natal para seus avós no Brasil. (Págs. 1 e C7)

Biólogo planeja implantar o gene da ‘inteligência’ em macacos. (Págs. 1 e C9)

Itamaraty terá cota de 10% para negros na fase 1 dos concursos. (Págs. 1 e A6)

Fernando Rodrigues: Propaganda do PT é bomba difícil de ser desarmada
Eis a lógica da publicidade pulverizada: milhares de rádios e blogs recebem até R$ 3.000 ao mês. Se um presidente ousar cortar tal despesa terá de encarar imprecações dessa turba. (Págs. 1 e A2)

Editoriais

Leia “Apagão profissional”, sobre a falta de mão de obra; e “Do virtual ao real”, acerca de manifestações contra o aumento salarial dos congressistas. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Superávit cai e governo deve recorrer a manobra
Mantega fala em excluir investimentos do PAC do cálculo, depois de garantir cumprimento de metas

O superávit primário (economia para abater a dívida pública) do governo federal caiu 86% em novembro na comparação com outubro. O resultado levou integrantes da equipe econômica a jogarem a toalha quanto ao cumprimento, sm artifícios contábeis, da meta fiscal da União, de Estados e municípios, que é economizar 3,1% do Produto Interno Bruto. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu pela primeira vez a possibilidade de descontar investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do cálculo do superávit. “Estamos trabalhando para o governo cumprir a meta cheia, mas há dificuldades para Estados e municípios. A União vai cumprir os 2,15% (objetivo definido para o governo central), mas não sei se serão atingidos os 3,1%.” Até a semana passada, Mantega garantia que a meta cheia seria alcançada por todas as esferas de governo.

R$ 1,09 bi

É o valor do superávit nas contas do governo federal em novembro
(Págs. 1 e Economia B1)

WikiLeaks revela que EUA associam Brasil ao tráfico

Para a diplomacia americana, o Brasil é peça central na rota do tráfico de drogas no mundo, segundo uma série de telegramas enviados de diversas embaixadas dos Estados Unidos e vazamentos pelo site WikiLeaks. Os documentos ainda mostram como o Itamaraty estaria “preocupado” com a “conexão entre o governo boliviano e os produtores de coca.” (Págs. 1 e Internacional A8)

Eleição Atrasou plano olímpico, admite ministro

Em entrevista a Silvio Barsetti, o ministro do Esporte, Orlando Silva, admite que o Comitê Olímpico Internacional vem cobrando do País providências como criação da Autoridade Pública Olímpica, órgão de coordenação do projeto Rio 2016. Silva diz que as eleições afetaram o cronograma: “Estamos dizendo a verdade ao COI” (Págs. 1 e Esportes E2)

Poupança tem pior resultado em seis anos

Os três aumentos promovidos na taxa básica de juros em 2010 (de 8,75% para 10,75%) não conseguiram salvar a poupança do pior resultado dos últimos seis anos. A expectativa é de que a caderneta feche o ano com rentabilidade de apenas 1%. (Págs. 1 e Economia B4)

Após Natal, sobe taxa para importar brinquedo (Págs. 1 e Negócios B8)

Serviço público restringe ascensão de mulheres (Págs. 1 e Nacional A4)

Déficit de prótese dentária no País é de 14 anos

Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que o Brasil levará 14 anos para corrigir o déficit de próteses dentárias entre a população idosa. Sete milhões de pessoas entre 65 e 74 anos precisam do tratamento, mas o atendimento não ultrapassa 500 mil. (Págs. 1 e Vida A11)

O dilema da lâmpada

O que fazer com as mais de 200 milhões de lâmpadas fluorescentes consumidas anualmente no Brasil? Apenas 6% delas recebem destinação correta. Falta estrutura de coleta e não mais que uma dezena de empresas são capacitadas para a reciclagem, informa a repórter Andrea Vialli. Regulação do Estado de São Paulo para o setor, prometida para 2010, deve ficar para fevereiro. (Págs. 1 e Vida A12)

Rolf Kuntz

Lula e a política do óbvio

Lula se vangloria de ter feito somente o óbvio. Por isso, diz, foi fácil promover mudanças. Como de costume, não há compromisso com os fatos.
(Págs. 1 e Economia B4)

Notas e Informações

O ajuste chinês e o Brasil
O freio no crescimento da China pode prejudicar a receita comercial brasileira. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Omissão da Receita sobre ágio inquieta empresas
Caso o Diário Oficial desta semana não venha recheado de novidades, as companhias abertas continuarão, pelo terceiro ano, sem uma definição formal da Receita Federal sobre pontos importantes modificados pelas novas normas contábeis, que passam a vigorar plenamente a partir do exercício social de 2010. Um dos temas polêmicos é o das taxas de depreciação dos bens do ativo imobilizado, como imóveis, máquinas e equipamentos, e o outro é o cálculo do valor do ágio em aquisições.
Em tese, o Regime Tributário de Transição (RTT) garante a neutralidade tributária das mudanças contábeis. Mas consultorias de peso como PricewaterhouseCoopers (PwC) E Deloitte, por exemplo, ainda têm entendimento distinto a respeito desses dois pontos. Com isso, as empresas vêm usando critérios diferentes para fazer os ajustes entre o balanço societário e o fiscal. E podem estar vulneráveis ao Fisco. (Págs. 1 e D3)

Brasil recebeu US$ 15 bi de fundos no ano

Os fundos internacionais aplicaram em papéis brasileiros US$ 15 bilhões este ano, dos quais US$ 10,7 bilhões em ações e US$ 4,6 bilhões em carteiras de renda fixa (bônus), até o dia 22, segundo a consultoria EPER Global. Os números abrangem fundos dedicados exclusivamente ao Brasil e os que aplicam globalmente somente em mercados emergentes ou apenas na América Latina. (Págs. 1 e D1)

Investimento de petroleiras será recorde

Longe de se refrear por causa do catastrófico derramamento de petróleo no Golfo do México, a industria petrolífera mundial planeja fazer investimentos recordes em 2011, com uma boa quantidade de dinheiro para a exploração em águas profundas. De gigantes como Saudi Aranco, Exxon Mobil e Petrobras a pequenas empresas com cinco funcionários, a industria planeja gastar quase meio trilhão de dólares no ano que vem para encontrar a extrair petróleo e gás natural, segundo uma nova pesquisa do banco de investimentos Barclays Capital. (Págs. 1 e B9)

Futuro em aberto

O governador Sérgio Cabral espera terminar o mandato com o Rio Livre do tráfico armado. Ele não pretende concorrer a cargo legislativo e diz que seu sucessor será o atual vice, Luiz Pezão. (Págs. 1 e A14)

Guerra fiscal agora envolve até ação penal

Contribuintes de São Paulo enfrentam uma nova batalha judicial no contexto da guerra fiscal entre os Estados. Além de sofrerem autuações, sócios e executivos de empresas passaram a ter que encarar inquéritos criminas e ações penais abertos contra eles por terem feito uso de benefícios fiscais não aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) – ainda que essas vantagens sejam oferecidas pelos governos estaduais por meio de legislações locais. (Págs. 1 e E1)

Tecnologias inéditas nas cédulas do real

O Banco Central e a Casa da Moeda utilizaram tecnologias inéditas de segurança para a nova edição das cédulas do real, que começaram a circular neste mês com notas de R$ 50 e R$ 100, como faixa holográfica, elementos fluorescentes, quebra-cabeça e elementos escondidos. O método de impressão também foi renovado para reduzir os riscos de falsificação das “onças pintadas” e “garoupas”. “O processo de fabricação passou por inovações tecnológicas, mas talvez a mais marcante seja a impressão”, afirma o vice-presidente de tecnologia da Casa da Moeda do Brasil, Carlos Roberto de Oliveira. Segundo ele, a fabricação de uma cédula, desde a concepção gráfica até a impressão final, pode levar de dois a seis meses. (Págs. 1 e B2)

Câmara pode ser presidida por defensor do sindicalismo

A eventual chegada do deputado Marco Maia (PT-RS) à presidência da Câmara em 2011 conduzirá ao terceiro cargo mais importante da República um dos maiores defensores do trabalhismo no Congresso Nacional. Com 45 anos de idade, o “metalúrgico” de Canoas (RS) empenhou seu mandato na defesa dos principais projetos de interesses sindicais. (Págs. 1 e A9)

O governo não vai cumprir a meta de superávit de 3,1% do PIB, diz Mantega. (Págs. 1 e A2)

Acidentes de trabalho
Os acidentes de trabalho de trajeto, que acontecem no percurso casa-trabalho-casa, aumentaram 0,8% em 2009, na comparação com 2008. Já o número total de acidentes de trabalho, levando em conta todos os tipos de ocorrências, recuou 4,3% no mesmo período. (Págs. 1 e A3)

Lavagem de dinheiro

Documento aprovado por mais de 70 órgãos públicos defende urgência na aprovação de dois projetos de lei que tramitam no Congresso para o combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado. (Págs. 1 e A4)

TV digital na América do Sul

O Uruguai anunciou sua adesão ao sistema japonês de TV Digital. O chanceler Luis Almagro a firmou que na decisão pesaram “questões geopolíticas” e a unificação da região em torno de um padrão único. (Págs. 1 e B1)

Estreito em operação

Uma das maiores hidrelétricas leiloadas no governo FHC, a usina de Estreito vai finalmente entrar em operação no próximo ano, com um custo 15% superior ao estimado pelo grupo GDF Suez em 2008. (Págs. 1 e B8)

Safra de soja argentina menor

O fenômeno climático La Nina, mais forte nas últimas semanas, reduziu as chuvas na Argentina, levando produtores de soja a baixar estimativas para a nova safra. (Págs. 1 e B12)

Investimentos em commodities

O total de investimentos financeiros nos mercados de commodities baterá novo recorde ao alcançar cerca de US$ 360 bilhões esta semana. Há 10 anos, esse segmento só representava US$ 10 bilhões. (Págs. 1 e C1)

Lehman dá adeus

Até o dia 31, o Lehman Brothers sai do mercado brasileiro. As vendas das operações do banco no país renderam, até setembro, US$ 700 milhões. (Págs. 1 e C8)

Ideias

Rosângela Bittar

Dilma Rousseff, no convite aos ministros, já deu indicações precisas de rumos a algumas áreas da administração (Págs. 1 e A8)

Ideias

Cristiano Romero

Governo Lula tirou proveito dos bons ventos da economia internacional, mas soube enfrentar a maior crise desde 1929 (Págs. 1 e A2)
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