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terça-feira, julho 02, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] PADRÃO feli-PÃO e CIRCUS

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BOLEIA INSONE: PROTESTOS NAS RODOVIAS

02/07/2013 - 11h52

Protestos de caminhoneiros bloqueiam rodovias em nove Estados


DE SÃO PAULO
Atualizado às 11h58.
Protestos de caminhoneiros bloqueiam rodovias em pelo menos nove Estados: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.

Em São Paulo, a Tropa de Choque liberou, após mais de 24 horas de protesto, a rodovia Cônego Domênico Rangoni, que dá acesso ao porto de Santos.

BAHIA
Na Bahia, duas rodovias federais foram fechadas pelos manifestantes. A BR-242 está interditada no km 805, em Barreiras, e no km 880, em Luís Eduardo Magalhães.
Outros dois bloqueios ocorrem nos quilômetros 900 e 910,5 da rodovia BR-116, próximo à cidade de Cândido Sales. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), neste trecho os manifestantes às vezes retêm também carros e ônibus.

ESPÍRITO SANTO
Há quatro trechos bloqueados por caminhoneiros. Às 11h desta terça-feira (2), manifestantes fecharam o km 294 da BR-101, em Cariacica. Os outros pontos, fechados desde segunda-feira, são o km 9,5 da BR-262, próximo à cidade de Viana, e os km 374 da BR-101, em Iconha, e o km 392 da mesma rodovia, na cidade de Rio Novo do Sul.

MATO GROSSO
Três rodovias estão parcialmente bloqueadas por caminhoneiros que pedem combustível mais barato e desconto em pedágios.
Segundo a PRF, os manifestantes ocupam trechos das BRs 364, 070 e 163, todos no entorno do trevo do lagarto, na saída de Cuiabá, e também montaram um bloqueio no km 398 da BR-364, perto de Rondonópolis.
Nesses quatro pontos, os manifestantes têm liberado a passagem de carros de passeio e de segurança, e caminhões com cargas vivas.
A manifestação começou às 7h de segunda-feira (1) e deve seguir até quinta-feira (5), segundo a PRF.

MINAS GERAIS
Em um novo dia de protestos de caminhoneiros, Minas Gerais amanheceu com bloqueios em nove pontos de três importantes rodovias federais que cortam o Estado. O primeiro efeito para a população foi a retenção dos jornais que saem de São Paulo e Rio e que não chegaram a Belo Horizonte.
No trecho BH-Rio da BR-040, há três pontos de bloqueio, um no trevo de Ouro Preto e outro em Congonhas, onde apenas caminhões são impedidos de seguir, e em Matias Barbosa, onde as duas pistas foram totalmente bloqueadas.
Na Fernão Dias, há bloqueios em quatro pontos do trecho mineiro: em Igarapé, Carmópolis, Oliveira e Santo Antônio do Amparo. Apenas carros e ônibus passam. Todos os caminhões são retidos.
No trecho norte da BR-381 (que liga BH a Governador Valadares), há protestos de caminhoneiros em Antônio Dias e Jaguaraçu. Nesses dois pontos, segundo a Polícia Rodoviária Federal, a pista está totalmente interditadas pelos caminhoneiros, que queimam pneus e galhos.

PARANÁ
No Paraná, a BR-277, que liga o oeste do Estado ao porto de Paranaguá, está interditada desde a tarde de segunda-feira nos dois sentidos pelos caminhoneiros, na altura de Guarapuava (região central). A rodovia é uma das principais ligações entre o interior do Estado e Curitiba. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), carros, ônibus e ambulâncias passam pelo bloqueio; só caminhões é que ficam. Há 5 km de fila em cada sentido da rodovia. Não há previsão de liberação.
Outras duas rodovias estaduais também têm pontos de bloqueio para caminhões: a PR-182, na região sudoeste, próximo a Realeza, e a PR-151, nos Campos Gerais, no acesso ao município de Castro. Nesta última, o bloqueio formou filas de até 20 km e se encerrou por volta das 6h30 de hoje, mas os manifestantes prometem voltar à tarde. Já em Realeza, há 5 km de fila em cada um dos sentidos da PR-182, que liga o oeste ao sudoeste do Estado. O bloqueio começou às 8h.

RIO DE JANEIRO
Cerca de 250 caminhoneiros estão protestando no momento na rodovia BR-101 (Niterói-Manilha), informou a assessoria do Movimento União Brasil Caminhoneiro, que integra a manifestação nacional marcada para esta terça-feira (2).
O movimento informa que apoia as manifestações populares que estão ocorrendo em todo o país, muitas delas por problemas relativos ao transporte, e reivindicam também subsídio ao preço do óleo diesel; isenção para caminhões no pagamento de pedágios em todas as rodovias do país; criação da secretaria do Transporte Rodoviário de Carga, vinculada diretamente à presidência da República; votação e sanção imediata ao Projeto de Lei 12619/12 (Lei do Motorista), entre outras reivindicações.
Segundo a entidade, a orientação é para que ocorra uma manifestação pacífica, com os caminhoneiros apenas estacionando nos acostamentos e permitindo o fluxo normal das vias.

RIO GRANDE DO SUL
São pelo menos cinco pontos de bloqueios por caminhoneiros nesta terça-feira, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. A BR-101, principal ligação do Estado com o resto do país, foi fechada em um ponto próximo à divisa com Santa Catarina.
A BR-392, no sul do Estado, está bloqueada em dois locais: no acesso à cidade de Canguçu e entre Pelotas e Rio Grande. Também há protestos no noroeste gaúcho, na BR-472, e na BR-116, no município de Capão do Leão. Segundo os policiais rodoviários, os manifestantes permitem a passagem apenas de carros e ônibus.

RONDÔNIA
Os protestos em Rondônia começaram às 8h desta terça-feira (2) e fecham a BR-364 em dois pontos: no km 5, no acesso a Cuiabá, e no km 16, no acesso a Porto Velho.
Os manifestantes estacionaram carretas sobre as pistas. Ônibus e carros pequenos passam pelo acostamento, segundo a PRF. A corporação informou que não foram registrados incidentes e que está com quatro equipes monitorando a manifestação.

SANTA CATARINA
Em Santa Catarina, os protestos dos caminhoneiros se concentram na BR-282, em Maravilha e São Miguel do Oeste, na BR-158, perto de Palmitos, e na BR-153, na altura de Concórdia. Todos começaram na segunda-feira (1°) e seguem nesta terça (2).
Segundo a PRF, os manifestantes não bloqueiam as rodovias, mas impedem que caminhoneiros prossigam a viagem. Carros e ônibus têm a passagem liberada.

PARALISAÇÃO
Os manifestantes reivindicam soluções para questões nacionais da categoria, entre elas, o subsídio no preço do óleo diesel, isenção do pagamento de pedágios para caminhões e criação da secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas.
O líder da paralisação dos caminhoneiros, Nélio Botelho, que está à frente do Mubc (Movimento União Brasil Caminhoneiro), afirmou que os protestos serão mantidos nas estradas brasileiras até as 6h de quinta-feira, conforme previsto na convocação da categoria.
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MENSALÃO: DE RECESSO EM RECESSO

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STF deve levar 1 mês para julgar recursos do mensalão

01 de julho de 2013 | 19h 01


MARIÂNGELA GALLUCCI - Agência Estado

O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá demorar pelo menos um mês para julgar os recursos dos 25 condenados por envolvimento no esquema de corrupção do mensalão. A estimativa é feita por integrantes da Corte com base no julgamento do processo, que consumiu o segundo semestre de 2012, e na extensão dos recursos movidos pelos réus considerados culpados.
Relatado pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, o caso poderá voltar a ser debatido em agosto, quando o tribunal retornará às atividades plenárias após o recesso de julho. Não é garantido que os réus com condenação confirmada comecem a cumprir as respectivas penas após o julgamento dos recursos. A expectativa é de que eles protocolem mais recursos, o que poderá adiar o término da ação para 2014.
Um exemplo da demora para início de cumprimento de pena ocorreu na semana passada. Na quarta-feira, 26, o STF decretou o fim do processo no qual foi condenado há quase três anos o deputado federal Natan Donadon. Com a manutenção da condenação, Donadon foi para a prisão.
O Supremo teve sua última sessão plenária do semestre nesta segunda. Mas, por falta de quórum, o tribunal não pôde julgar nenhum processo. Apenas 5 dos 11 ministros da Corte apareceram de manhã para votar os seis processos que estavam na pauta, dentre os quais, ações sobre reforma agrária. Nenhuma ação pôde ser analisada porque, para iniciar julgamentos, são necessárias as presenças de pelo menos seis ministros.
"Essa é a nossa última sessão (do primeiro semestre forense). Sessão meramente formal, prevista na Lei Orgânica da Magistratura. Mas não teremos nenhuma deliberação por força da ausência de quórum", anunciou no plenário Joaquim Barbosa.
Em seguida, ele desejou "a todos um bom descanso". Durante o mês de julho, o Supremo ficará em recesso. Como presidente, Barbosa decidirá os pedidos urgentes. Além do recesso de julho, o STF para no final de dezembro e só volta aos trabalhos em fevereiro. 
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ELEFANTÍASE MINISTERIAL

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Impávido colosso

02 de julho de 2013 | 2h 07
Dora Kramer - O Estado de S.Paulo
A presidente da República registra uma queda de popularidade abrupta e tão profunda como nunca antes se viu neste País e sua reação é convocar uma reunião ministerial. "Para mostrar que o Brasil não está parado."
Espetáculo síntese da estrutura mastodôntica de ineficiência inequívoca, de irrelevância administrativa e politicamente distanciada do que seria o critério de coalizão apoiada na execução de programas de governo.
Tanto é que o Planalto sempre exibiu com certa jactância a indiferença funcional da presidente para com a maioria dos ministros.
Em suas edições de domingo e segunda-feira, O Globo traz notícia sobre isso em dois retratos da máquina desenhados a partir de números oficiais. Um deles mostra a discrepância entre os orçamentos autorizados e o dinheiro aplicado pelo governo federal desde 2003, em saúde, saneamento, educação e transportes. Outro diz respeito ao custo da máquina ministerial.
Para a saúde, apenas 39,3% dos R$ 50,6 bilhões disponíveis foram aplicados; em saneamento, 48,6% dos R$ 16,7 bilhões; na educação, 61,3% dos R$ 53,3 bilhões; em transportes, 60,5% dos R$ 118,5 bilhões. 

Pergunta inevitável: adianta destinar mais R$ 50 bilhões para programas de "mobilidade urbana" e a totalidade do dinheiro dos royalties (ainda inexistentes) do pré-sal para a educação se o governo não dá conta de investir o que já tem?
Os dados sobre as despesas com os 39 ministérios mostram que somam R$ 611 bilhões por ano: destes, R$ 192 bilhões gastos para pagar 984.330 funcionários. 
Havia 24 pastas no fim do governo Fernando Henrique, Luiz Inácio da Silva criou onze e Dilma Rousseff acrescentou mais quatro. A quantidade de gente em cargos ditos de confiança (ocupados pelo critério Quem Indica) é a maior desde 1997:22.417.
Precisa plebiscito para o poder público entender que assim não é possível? Não é a reforma política que dará resposta a isso. É - para usar um chavão - a vontade política de fazer as coisas de modo mais decente e eficiente.
Digamos que nesse momento de queda de popularidade e intenções de voto não seja fácil a presidente da República propor uma alteração de hábitos. Em tese, os partidos já agastados com ela ficariam ainda mais conflagrados.
Na prática talvez não seja assim. A pesquisa do Datafolha mostrou que sobrou para todo mundo: presidente, governadores e prefeitos. Só que a União, dona de todos os bônus quando as coisas vão bem, acaba arcando com o maior ônus quando as coisas vão mal.
De onde cabe ao Planalto e à presidente Dilma Rousseff abrir o caminho para a recuperação. As propostas vazias de pactos, sugestões mirabolantes como a da Constituinte exclusiva e votação apressada de projetos no Congresso já se mostraram ineficazes.
Podem até fazer frente à emergência, mas ficam vencidas quase que na mesma hora devido à impossibilidade fática de se acreditar na sinceridade (e, sobretudo, na consistência dos resultados) da correria.
Uma reunião ministerial tampouco faz verão. É - usando outro lugar comum - mais do mesmo, remendo inútil para estancar a sangria. O remédio é ir ao ponto. O modelo causa revolta? Mude-se o modelo.
O governo achou que acertou quando a pesquisa apontou 68% de apoios ao plebiscito. Foi até pouco, pois a população não se oporia mesmo a ser consultada. Como já se viu na discussão suscitada pelo tema, a proposta é mais fácil de ser apresentada do que de ser executada.
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''... SÓ CAROLINA NÃO VIU" (Chico Buarque, dos velhos tempos).

02/07/2013
O País acordou, Dilma não


Já era esperado que as manifestações que sacudiram o País - e ainda continuam a fazê-lo em menor intensidade - levassem a uma queda tanto do índice de aprovação do desempenho da presidente Dilma Rousseff como dos que se mostram dispostos a votar por sua reeleição em 2014. 

O que surpreendeu e assustou foi o tamanho da queda, registrada na última pesquisa do Datafolha. Em apenas três semanas, a porcentagem dos que consideram seu governo ótimo ou bom despencou de 57% para 30%, Uma perda de 27 pontos - a maior registrada por aquele instituto desde que o ex-presidente Collor, em 1990, congelou a poupança - em tão pouco tempo realmente impressiona.

Aquilo que Dilma e seus aliados parecem não ter percebido é que, se nem todas as insatisfações que levaram às manifestações foram ainda identificadas, entre elas dificilmente deixarão de estar o mau desempenho da economia - com a inflação crescente assustando principalmente as camadas de baixa renda, as mais prejudicadas por ela - e as difíceis relações entre a presidente e sua vasta e heterogênea base de sustentação no Congresso. Esses dois ingredientes, que já seriam suficientes para provocar mal-estar, para não dizer crise, foram potencializados pela ira das mas.

Descontente em especial com a má qualidade dos serviços pelos quais paga caro e com a corrupção que continua a correr solta, e há muito tempo, o povo acordou e está dando seu recado de forma em geral ordeira. 

Já Dilma e seu governo ainda parecem entorpecidos pela ilusão de que tudo ia pelo melhor dos mundos. Embora se dizendo disposta a ouvir a voz das ruas, a presidente não deu mostras até agora de ter entendido, como deveria, o seu recado. As medidas de natureza administrativa e econômica anunciadas para aplacar a ira dos manifestantes são quase todas requentadas e pouco animadoras. O mesmo se pode dizer das destinadas a combater a corrupção, que não tocaram, nem de leve, em áreas sombrias de seu governo, que voltaram a ser ocupadas pelos correligionários dos que delas foram afastados pela faxina promovida no início de seu mandato.

É tudo isso - mais a constatação de que a presidente não está à altura do cargo - que está por trás do tombo de Dilma na apreciação do povo. E, como a queda diz respeito à eleição de 2014, na qual Dilma está abertamente empenhada, seus efeitos desorientam ainda mais a já desorientada presidente. No cenário em geral considerado mais provável da sucessão - tendo como candidatos Dilma, Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos a presidente perdeu 21 pontos em relação à última pesquisa, caindo de 51% para 30% na preferência dos ouvidos pelo Datafolha.

Assustados com o futuro, que começa a ficar incerto, seus aliados – até mesmo o PT - tomam precauções, pedem mudanças no governo e na articulação política e insinuam possíveis rompimentos. O próprio líder no PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI), foi tão direto quanto possível para alguém em sua posição. Lembrando os exemplos dos ex-presidentes Fernando Henrique e Lula, que estavam bem colocados antes de se candidatarem à reeleição, afirmou que, "se ela (Dilma) estiver bem posicionada em 2014, será a nossa candidata. Isso é o que estamos sentindo nas reuniões do PT". Senão... Isso explica os movimentos ainda velados de "Volta Lula".

De imediato, Dilma tem de enfrentar o descontentamento de sua base aliada no Congresso - que já existia e cresceu com o susto das manifestações e sua queda nas pesquisas -com o desempenho dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, da encarregada da articulação política, Ideli Salvatti, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Já é notória a incapacidade das duas ministras na articulação da base parlamentar, que se soma à falta de aptidão da presidente para os entendimentos políticos.

A presidente pode se enganar mais uma vez, se achar, como dá mostras, que vai melhorar sua situação a curto prazo, agarrando-se ao plebiscito da reforma política, porque ele tem a simpatia de 68% da população. 

Em vez disso, deveria ouvir a advertência - não sem uma dose de ironia involuntária - de seu aliado Carlos Luppi, presidente do PDT, afastado por ela do governo: "Quando o navio naufraga, os ratos saltam".

adicionada no sistema em: 02/07/2013 01:27