PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, julho 06, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] RATOS??? NÃO OFENDA OS RATOS!

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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PT E CLAMOR DAS RUAS [In:] MEMÓRIA CURTA

PT prepara-se para encarar cobrança das ruas


Autor(es): Cristiane Agostine e Paulo de Tarso Lyra
Valor Econômico - 06/07/2009

Longe do salão azul do Senado, o deputado estadual Raul Pont, um dos principais expoentes da chamada "esquerda" do PT, recebeu, durante os últimos dias, no Rio Grande do Sul, reclamações de eleitores irritados com a decisão do partido de apoiar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), envolvido em uma crise moral, política e administrativa.

O relato de Pont se repete em outras histórias contadas por parlamentares e integrantes das diversas correntes de esquerda e de centro do partido. Mesmo com a pressão das bases sociais, grupos petistas que sempre fizeram críticas ao pragmatismo do partido aderiram aos argumentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a defesa da governabilidade e a eleição da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) na disputa pela Presidência da República, em 2010, dependem da aliança com o PMDB de José Sarney e Renan Calheiros.

Como em parte da bancada petista no Senado, há resistência dentro do PT nas diferentes correntes do partido quanto à defesa do PMDB e do senador José Sarney. Integrantes de alas da esquerda petista analisam que o governo deveria ter criado condições para tornar-se menos dependente dos pemedebistas, mas justificam que a aproximação faz parte da "esquizofrenia do sistema político brasileiro". "Não é pragmatismo. É o realismo da política brasileira", explicou o deputado gaúcho Raul Pont. "Não tem como entender de forma lógica esse apoio do PT. Somos críticos ao Sarney e ao PMDB, mas precisamos de apoio no Congresso", disse. "E concordamos que a eleição de Dilma, em 2010, deve estar acima de outras questões."

Durante a pior crise enfrentada pelo PT, em 2005, durante o escândalo do mensalão, Pont foi candidato à presidência do partido contra Ricardo Berzoini, candidato do Campo Majoritário - ligado a Lula e ao ex-ministro José Dirceu - e levou a disputa ao segundo turno com uma candidatura que pretendia representar a "mudança" petista.

"Em nome da governabilidade o presidente Lula teve que fazer sacrifícios e acabou contrariando o PT", comentou o deputado federal Geraldo Magela (DF), do Movimento PT, corrente moderada do partido. Petistas de tendências como Democracia Socialista, de esquerda, e do Movimento PT, de centro, dizem que o presidente Lula sempre terá influência muito grande dentro do partido.

Integrante da Executiva do PT, Valter Pomar, da "Articulação de Esquerda", analisou que a divergência existente no partido não é sobre apoiar ou não Sarney, mas sim como o PT deve se relacionar com os aliados. "A diferença é outra, de natureza estratégica: como agir para que o PT não se torne prisioneiro dos limites de uma "governabilidade institucional", "parlamentarista"", disse. "O que fala mais alto no partido é a decisão de não perder as eleições presidenciais de 2010."

O dirigente ponderou que as ações praticadas no Senado não são de responsabilidade exclusiva do presidente da Casa e afastar o pemedebista imediatamente "não ajuda a investigar e punir todos os culpados". "Está claro que o afastamento dele é visto como uma grande oportunidade pela oposição."

Um senador que participou da reunião com Lula na noite da quinta-feira passada, quando o partido foi enquadrado, lembra que, neste episódio, é escolher o mal menor dentre das opções colocadas à mesa. "Ficamos entre uma escoriação passageira, que será curada a curto prazo ou um desgaste natural que pode sepultar a candidatura Dilma. O presidente já fez sua escolha. Cabe a nós a maturidade para tomarmos a decisão certa", afirmou o senador.

O discurso dos defensores da governabilidade é de que Sarney não precisa se licenciar mas tem que promover mudanças administrativas que serviriam como um "analgésico", na opinião de alguns senadores, para que a dor da escolha seja menos impactante e a humilhação sofrida pela bancada, no enquadramento feito pelo presidente e consequente recuo nas decisões, seja absorvida. "O PT salvou o Renan Calheiros (PMDB-AL) da cassação, compartilhamos o desgaste e não ganhamos nada com isto. Esperamos que agora, pelo menos, as mudanças sejam implementadas."

Um parlamentar que transita bem entre as correntes pemedebistas não se impressiona com o jogo imposto pelo PMDB, de pressionar o governo Lula em busca de apoio como uma contrapartida ao apoio à Dilma na sucessão presidencial. "Eles sempre fazem isto, jogam as cartas à mesa de acordo com os próprios interesses. Chantageiam o governo com a CPI da Petrobras, mas não querem investigar uma das subsidiárias, a Transpetro, comandada por Sérgio Machado, ex-senador pelo Ceará e filiado ao partido.

SENADO: ''FANTASMINHA CAMARADA"


Senado tem até servidor morto para fiscalizar contas sigilosas
Comissão que audita contas paralelas tem até um morto


Autor(es): ALAN GRIPP
Folha de S. Paulo - 06/07/2009


Grupo que deveria fiscalizar contas mantidas sob sigilo no Senado não se reúne há 5 anos

Colegiado tem integrantes que já não fazem mais parte da Casa, como o diretor financeiro Celso Aparecido Rodrigues, morto em 2005

Único instrumento de fiscalização das contas bancárias mantidas em sigilo no Senado, a comissão interna formada por um senador e dez servidores é uma peça de ficção.
O grupo, que não se reúne há pelo menos cinco anos, é integrado por funcionários que não mais pertencem aos quadros do Senado e até por um servidor morto em 2005.
Trata-se de Celso Aparecido Rodrigues, diretor financeiro do Senado. Ele foi designado para o Conselho de Supervisão do SIS (Sistema Integrado de Saúde) em agosto de 2003.
Morreu dois anos depois.
Em tese, o colegiado deveria analisar as movimentações de três contas criadas para gerir as contribuições mensais dos funcionários que aderiram ao plano de saúde do Senado. Mas na prática essa tarefa coube exclusivamente ao ex-diretor-geral Agaciel Maia.
"Nunca participei de qualquer reunião desse conselho", disse ontem um de seus integrantes, o ex-diretor-geral Alexandre Lima Gazineo.
Como revelou ontem a Folha, as contas bancárias (duas na Caixa Econômica Federal e uma no Banco do Brasil) têm saldo de R$ 160 milhões e são movimentadas constantemente -somente neste ano, já foram sacados R$ 6 milhões.
As retiradas são realizadas sem controle, já que, desde 1997, por decisão da Mesa Diretora do Senado, não constam da contabilidade oficial da Casa nem do Siafi (o sistema federal de acompanhamento dos gastos públicos).
A comissão, a quem caberia cuidar desse controle, ainda tem a mesma composição de 2003. No papel, é presidida pelo senador Romeu Tuma (PTB-SP), que foi designado na condição de primeiro-secretário do Senado, cargo que não ocupa desde 2004.
Entre as medidas anunciadas ontem pelo diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, está a definição de um novo presidente do conselho e a indicação dos demais membros, que serão escolhidos na próxima reunião da Comissão Diretora do Senado, sem data marcada.
Romeu Tuma se disse surpreso com a falta de fiscalização. "Perguntei a pessoas do departamento médico. Elas disseram que nunca mais a comissão se reuniu", declarou.
O senador disse que, no período em que ele era primeiro-secretário, o grupo se reunia mensalmente para discutir o ressarcimento dos gastos dos senadores com saúde.
Ao contrário dos servidores, senadores e seus dependentes são livres para escolher onde serão atendidos. Atualmente, todas as despesas são ressarcidas sem limite.
Outro integrante da comissão é Raimundo Carreiro, que desde 2007 é ministro do TCU (Tribunal de Contas da União).
Por meio da assessoria do TCU, Carreiro disse que só participou de uma reunião do conselho, "provavelmente em 2003", e depois disso pediu para se afastar por falta de tempo.
Também faz parte do grupo Martha Lyra do Nascimento, que foi chefe de gabinete da Presidência do Senado na gestão Renan Calheiros (PMDB-AL). Hoje, Martha dá expediente no Ministério de Minas e Energia, onde é assessora.
Consultores do Senado ouvidos pela Folha disseram que é a Casa que administra o plano de saúde dos servidores, e não uma entidade privada. Ou seja, o Senado é o fiel depositário do dinheiro de seus funcionários.
Dessa forma, as contas teriam que estar no Siafi.
"Mesmo que o dinheiro seja dos funcionários, não tem sentido colocar numa conta separada porque o Senado passa a ser o responsável pelos recursos. O SIS (Sistema Integrado de Saúde) não é uma pessoa jurídica. As contas devem ter sido abertas com o CNPJ do Senado. Fora do Siafi, o associado não tem acesso ao saldo", disse Fernando Moutinho, consultor de orçamento do Senado.

ARGENTINA/BRASIL/MERCOSUL: MUY HERMANOS!

Argentina testa a paciência do Brasil e ameaça Mercosul


Valor Econômico - 06/07/2009

O governo brasileiro estuda a adoção de barreiras não tarifárias para dificultar a entrada de produtos argentinos no mercado nacional. A ideia é incluir uma série de produtos no sistema de licenças não automáticas, tornando morosa ou mesmo inviável a liberação das mercadorias. As medidas, segundo antecipou ao Valor um ministro de Estado, deverão afetar as importações de automóveis, autopeças, alimentos e laticínios.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) autoriza a aplicação de licenças não automáticas, desde que a liberação dos produtos não exceda o prazo de 60 dias e que a regra seja aplicada a todos os países. Quando recorre a esse tipo de mecanismo, um governo visa atingir, no entanto, não todas as nações de forma indiscriminada, mas um determinado país ou grupo de países. Com a licença não-automática, prevalece a discricionariedade no controle das importações.

O objetivo do Brasil é retaliar a Argentina, que, desde o fim do ano passado, vem aplicando licenças não automáticas a produtos de 37 segmentos das exportações brasileiras. A decisão de Buenos Aires vem dificultando a venda de calçados, produtos têxteis e móveis, além de itens da linha branca. As autoridades brasileiras alegam que, além de impor barreiras, os argentinos não estão respeitando o prazo limite de 60 dias das licenças não automáticas.

O que aborrece o governo brasileiro é a deslealdade do país vizinho no trato com seu maior parceiro comercial e aliado político. Há alguns meses, empresários brasileiros concordaram em reduzir voluntariamente as vendas para a Argentina de produtos de quatro setores: freios, embreagens, calçados e móveis. Os cortes são significativos e variam de 19% (calçados) a 40% (embreagens), na comparação com os embarques de 2008. Fabricantes de papel e bateria fecharam acordos semelhantes e outros setores estão em negociação, como o de têxteis e linha branca.

A preocupação de Brasília não é, nem poderia ser, com o fato de a balança comercial entre os dois países estar negativa para o Brasil - em US$ 48 milhões, até maio. O que chama a atenção são as artimanhas da Argentina, que está substituindo, de forma velada, produtos brasileiros por chineses e de outros países asiáticos. Dados recentemente compilados pela empresa de consultoria Abeceb mostram que as importações argentinas da China diminuíram 25% no primeiro trimestre de 2009. A queda foi bem maior, porém, no caso dos produtos exportados pelo Brasil (de 45%), forte indício de que o país vizinho está aplicando licenças não automáticas para mercadorias brasileiras.

O desvio de comércio em favor da China já vinha ocorrendo, segundo a Abeceb, antes mesmo da crise econômica. No período entre 2007 e 2008, enquanto as importações provenientes do Brasil para a Argentina cresceram 23%, as compras da China aumentaram 38%. Setores da indústria nacional como os de brinquedos, calçados, confecções e materiais de transporte foram especialmente atingidos.

O que se diz em Brasília é que o tratamento especial que os argentinos estão dando aos chineses decorre do fato de Pequim ter aberto uma linha de crédito de 70 bilhões de yuans, equivalentes a US$ 10 bilhões, para ajudar Buenos Aires. Trata-se de uma operação de swap cambial (troca de moedas) que permite ao país vizinho importar produtos da China sem usar dólares das reservas cambiais. O Brasil fez operação idêntica, mas de valor bem menor (US$ 5 bilhões).

O governo Lula tem sido leniente na relação com a Argentina. No Ministério das Relações Exteriores e mesmo no Palácio do Planalto, prevalece a ideia de que "a Argentina é um problema nosso", segundo as palavras de um ministro. Recentemente, a área técnica do governo propôs medidas duras contra o país vizinho, mas o Itamaraty impediu que isso acontecesse, alegando que uma retaliação neste momento prejudicaria a oligarquia Kirchner nas eleições legislativas.

Passadas as eleições, a disposição neste momento é aplicar as medidas para, pelo menos, obrigar os argentinos a se sentarem à mesa para conversar. Nas palavras de um ministro brasileiro, esta é a única linguagem que a Casa Rosada entende.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."

06 de julho de 2009

O Globo

Manchete: Bando mata mulher em área de arrastão em Botafogo

Professora de computação é baleada após sair de uma festa

A professora de computação Cássia Biondet Baruque, de 48 anos – que lecionava na PUC do Rio e na FGV -, foi assassinada ontem numa tentativa de assalto na Praça Radial Sul, em Botafogo, onde em março deste ano houve protestos de moradores devido a uma série de arrastões. Após sair de uma festa, Cássia foi atacada por dois bandidos, que a atingiram com um único tiro. O crime aconteceu na troca do plantão da viatura policial do local. Houve perseguição e intenso tiroteio. Um bandido morreu, outro foi ferido e um terceiro, preso. Em Icaraí, quatro pessoas ficaram reféns de bandidos por duas horas e meia. (págs. 1, 8 e 9)

Foto Legenda: Amigos da professora se abraçam em frente ao carro dela.

Honduras nega entrada a Zelaya

Correa, Cristina e Lugo abandonam presidente deposto; confrontos matam 2

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, teve seu avião impedido de pousar ontem em Tegucigalpa ao tentar voltar ao país. Militares bloquearam a pista do aeroporto e dos manifestantes foram mortos em confrontos. Os presidentes de Equador, Argentina e Paraguai não acompanharam Zelaya como haviam prometido e foram para El Salvador. Zelaya foi para a Nicarágua e disse que retorna hoje a Honduras. (págs. 1 e 19)

Foto legenda: Partidários de Zelaya acenam quando seu avião sobrevoa o aeroporto de Tegucigalpa, mas é impedido de pousar por um bloqueio militar na pista

Crise agrava pobreza no mundo

ONU: até 90 milhões voltarão a viver com menos de US$ 1,25 por dia

Relatório das Nações Unidas sobre as Metas do Milênio, que será apresentado hoje em Genebra, revela que os avanços na luta contra a pobreza e a fome começam a recuar, em consequência da crise financeira mundial. A ONU calcula que o número de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 (cerca de R$ 2,40) por dia poderá aumentar até 90 milhões este ano. (págs. 1 e 15)

Charge Chico: No flagrante, mais um ato secreto do Senado

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Folha de S. Paulo

Manchete: Choque deixa 1 morto em Honduras

Presidente deposto é proibido de descer em aeroporto, onde as forças que deram golpe reprimem ato pró-Zelaya

Choques entre forças de segurança e simpatizantes do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, deposto há oito dias, provocaram uma morte em Tegucigalpa.

Pelo menos três pessoas ficaram gravemente feridas nos confrontos, concentrados no aeroporto da cidade, onde manifestantes aguardavam o retorno de Zelaya.

Em um avião venezuelano, Zelaya embarcou de Washington, junto com o presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel D'Escoto. O governo interino de Honduras, porém, não autorizou a aterrissagem e colocou veículos na pista do aeroporto. Zelaya pousou em Manágua (Nicarágua) e declarou que buscará outros meios de entrar no país.

Em assembleia extraordinária realizada ontem, a OEA (Organização dos Estados Americanos) decidiu suspender Honduras. (págs. 1 e Mundo)

Foto legenda: Apoiadores do presidente deposto carregam o corpo de homem baleado e morto por soldados ontem no aeroporto de Tegucigalpa

Governo usa as estatais para cobrir gasto do funcionalismo

O governo retira volumes crescentes de recursos de estatais para ajudar a cobrir as despesas com o funcionalismo, relata Gustavo Patu.

Levantamento da Folha revela que as estatais controladas pelo Tesouro pagaram R$ 16,3 bilhões em dividendos num período de 12 meses encerrado em maio - mais do que o dobro dos R$ 7 bilhões de 2007. Para o Tesouro, não há grandes variações quando se analisam as metas anuais de dividendos. (págs. 1 e B1)

Desvio de verba ameaça parar pesquisas sobre Aids na UFRJ

Desvio de dinheiro pode paralisar pesquisas contra a Aids na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Quatrocentos cheques no total de R$ 1,1 milhão, destinados ao projeto, que é financiado pelos EUA, foram para a conta pessoal de secretária.

Mauro Schechter, coordenador do projeto, e a fundação universitária que recebe as verbas se acusam pelo descontrole. Já o Instituto Nacional de Saúde dos EUA exigiu auditoria e enviou representante ao Brasil. (págs. 1 e C1)

Senado tem até servidor morto para fiscalizar contas sigilosas

A comissão para controlar as contas sigilosas do Senado não se reúne há cinco anos e tem um funcionário morto entre os membros.

Esse grupo deveria analisar as movimentações de três contas criadas para gerir contribuições de servidores que aderiram ao plano de saúde da Casa. Na prática, a tarefa coube ao ex-diretor-geral Agaciel Maia.

Com saldo de R$ 160 milhões, as contas não são fiscalizadas, como revelou a Folha. O Senado decidiu chamar auditoria para checar movimentações. (págs. 1 e A4)

Marina Silva

Saída temporária de José Sarney é essencial para reformar Senado (págs. 1 e A2)

Editoriais

Leia "Freio nos cartéis"; e "Uma questão de justiça", que defende admissão de união estável entre homossexuais. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo impede volta de Zelaya a Honduras

Presidente deposto decolou de Washington, mas o jato venezuelano que o levava não recebeu autorização e foi desviado para a Nicarágua

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, desafiou a proibição do novo governo e voou para Tegucigalpa. Mas autoridades hondurenhas impediram a aterrissagem do jatinho venezuelano que levava Zelaya. O voo foi desviado para a Nicarágua. Violentos confrontos entre o Exército e simpatizantes do ex-presidente no aeroporto da capital deixaram dois mortos. O presidente interino Roberto Micheletti denunciou a movimentação de tropas nicaraguenses na fronteira dos dois países. (págs. 1 e A10)

Pais é suspenso da OEA

O novo governo de Honduras propôs a reabertura de diálogo com a Organização do Estados Americanos (OEA) depois de sua suspensão pelo organismo, relata a correspondente Patrícia Campos Mello. A medida, decorrente do golpe de Estado, é a mais enérgica da OEA nos últimos 20 anos. (págs. 1 e A11)

Foto legenda: Tensão - Partidários do presidente deposto, Manuel Zelaya, enfrentam soldados em protesto nos arredores do aeroporto de Tegucigalpa

Senado anuncia auditoria externa em contas secretas

Objetivo é saber se houve mau uso dos recursos controlados por Agaciel

A Mesa Diretora do Senado anunciou uma auditoria externa nas contas secretas que movimentariam R$ 160 milhões. Fora da contabilidade oficial da Casa e da fiscalização do Siafi, as contas, criadas em 1997 para custear os planos de saúde dos servidores, eram controladas pelo diretor-geral, Agaciel Maia, afastado do cargo em março, em meio a denúncias de irregularidades. O primeiro-secretário, Heráclito Fortes, disse que é preciso saber se houve mau uso de recursos. O senador Renato Casagrande pedirá esclarecimentos ao presidente do Senado, José Sarney. (págs. 1 e A4)

Frase
"É muito dinheiro, por isso vamos montar um conselho de gestão"
Heráclito Fortes, Senador (DEM-PI)

Poupança atrai pouco e mudança é adiada

Com a queda da taxa básica de juros (Selic), a poupança já rende mais do que os CDBs (títulos emitidos pelos bancos) e a maioria dos fundos DI voltados ao pequeno investidor. Apesar disso, o brasileiro ainda se mostra pouco disposto a migrar para a caderneta, que tem remuneração mínima definida em lei de 6% ao ano mais a variação da TR, e o governo ganhou tempo para mexer na aplicação. (págs. 1 e B1)

Dólar dá alívio de R$ 36 bi a empresas

Graças à maior queda histórica na cotação do dólar no último trimestre, de 15,70%, a dívida total das empresas brasileiras em moeda estrangeira, que até 31 de março era de R$ 281,8 bilhões, caiu em 30 de junho para R$195,4 bilhões - uma redução de R$ 36,4 bilhões. Os dados são da consultoria Economática. Para as companhias que têm suas receitas atreladas ao dólar, no entanto, não há o que comemorar com a valorização do real. (págs. 1 e B7)

Novo ranking põe em risco revistas científicas

O novo critério de avaliação das revistas científicas adotado pela Capes deixou as publicações brasileiras "ameaçadas de extinção", criticam acadêmicos. Os periódicos do País teriam perdido relevância no ranking. A Capes diz que a mudança foi amplamente discutida. (págs. 1 e A13)

Fogo em Londres: Brasileiros estão entre os mortos

Mãe brasileira e dois filhos morreram em incêndio de prédio. (págs. 1 e A12)

Anistia: Em vez de justiça, indenização

Pesquisadora da Unicamp critica política de reparações do País. (págs. 1 e A6)

Notas & Informações: A safra de erros na Argentina

O aperto no abastecimento de trigo e os problemas com petróleo são detalhes de uma única história: a dos desmandos e erros do casal Kirchner em suas intervenções desastradas na economia. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Sarney manda investigar aliado

A descoberta de que o Senado mantinha contas secretas que movimentaram milhões sem controle algum levou o presidente da Casa, José Sarney, a romper com o ex-diretor-geral e antigo aliado, Agaciel Maia. Irritado, o senador ordenou uma devassa na atuação de Maia. A movimentação de dinheiro teria alcançado R$ 160 milhões, segundo a Folha de S. Paulo. Uma auditoria externa analisará a movimentação das contas, abertas em 1997. (págs. 1 e País A4)

Zelaya tenta a volta e desiste

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, tentou desafiar os militares que deram o golpe de Estado em seu país, mas desistiu. O jato no qual prometera retomar a Tegucigalpa encontrou o aeroporto fechado e pousou na Nicarágua. (págs. 1 e Internacional A20)

Museu põe acervo na web

O Museu Nacional da Quinta da Boa Vista está digitalizando o acervo, um dos maiores do continente, com mais de 20 milhões de peças. Esqueletos de dinossauros, fósseis e múmias egípcias serão vistos em imagens tridimensionais no site da instituição. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Coisas da Política

O risco de ignorar a grande corrupção. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Sarney está preparando seu contra-ataque. (págs. 1 e A4)

Sociedade Aberta

Leonardo Boff
Teólogo

A bifurcação da humanidade. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Alexandre Pereira da Rocha
Cientista político

O que da democracia está em jogo. (págs. 1 e A6)

Sociedade Aberta

Edson Balduino Junior
Advogado

A queda da carga tributária. (págs. 1 e A15)

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Correio Braziliense

Manchete: Pedestres em perigo no DF

Em 2008, 34,34% das pessoas que perderam a vida nas pistas do DF se locomoviam a pé. O índice é o maior nos últimos três anos e desafia campanhas de educação para o trânsito e medidas de segurança, como a faixa de pedestres — ano passado, seis brasilienses foram atropelados enquanto atravessavam as vias no local correto. Segundo o Detran, o desrespeito dos motoristas é ainda maior em pontos como o Conjunto Nacional, as vias W4 e W5, no Plano Piloto, e a avenida Hélio Prates, em Taguatinga. (págs. 1, 19 a 21 /assista no QR Code à videorreportagem sobre o tema)

Concurso

BC vai abrir 500 vagas, com salários que chegam a R$ 12,4 mil (págs. 1 e 10)

Fundo dos municípios: Pequenas cidades, grandes contrastes

Levantamento feito pelo Correio a partir de dados do Tribunal de Contas da União mostra que, proporcionalmente, há mais dinheiro para municípios menores do que para as grandes e médias cidades. Na paulistana Borá, com apenas 804 habitantes, a renda per capita chega a R$ 4,57 mil. (págs. 1 e 2/ assista no QR Code ao vídeo produzido nas cidades goianas de Anhanguera e Goiandira)

Ministério Público: Procuradora não teme polêmicas

Ocupando temporariamente a Procuradoria-Geral da República, Deborah Duprat enfrenta sem rodeios temas controversos. Em menos de sete dias no cargo, entrou com ação no STF pedindo o reconhecimento da união entre homossexuais e deve se posicionar favorável ao aborto de bebês anencéfalos. (págs. 1 e 4/ assista no QR Code à entrevista com Deborah Duprat)

G-8 se reúne entre ruínas

Cúpula formada pelos sete países mais ricos do mundo e pela Rússia se encontra em Áquila, na Itália, enquanto população reclama da demora na reconstrução da cidade, destruída por terremoto há três meses. (págs. 1 e 14)

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Valor Econômico

Manchete: Governo liberaliza regras para companhias aéreas

O Conselho de Aviação Civil (Conac) vai apreciar em sua próxima reunião, na quarta-feira, projeto de lei que muda o regime de outorga pelo qual as empresas aéreas nacionais exploram o serviço de transporte regular de passageiros. A intenção do governo é encaminhar o texto ao Congresso o mais cedo possível. Atualmente, 21 companhias operam voos regulares no país, como concessionárias de serviço público - situação considerada irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com o projeto, elas passarão a atuar sob o regime de autorização, sem prazo de vigência definido nos contratos.

A mudança tem efeitos práticos profundos, conforme explicou Fernando Ribeiro Soares, diretor do Departamento de Política de Aviação Civil do Ministério da Defesa. Segundo ele, haverá simplificação de procedimentos para a entrada de novas empresas aéreas no mercado doméstico, facilitação de financiamentos de longo prazo para as companhias e aumento da segurança jurídica da União contra possíveis demandas judiciais de empresas que venham a pedir o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos. (págs. 1 e A5)

Trem-bala toma lugar de avião

A experiência japonesa com os trens expressos de alta velocidade mostra que eles são altamente competitivos nos percursos entre 300 quilômetros e 800 quilômetros. Em distâncias menores, o automóvel e o ônibus ganham. Em percursos mais longos, o avião é mais vantajoso por causa da maior velocidade. O projeto do trem-bala brasileiro - que interessa a empresas japonesas - vai percorrer 511 quilômetros entre o Rio e Campinas. Está, portanto, dentro da distância em que o trem-bala é considerado mais competitivo. Depois da instalação do trecho pioneiro do expresso japonês, os 515 quilômetros de Tóquio até Osaka, com uma estação em Nagoya, a 342 quilômetros da capital japonesa, os voos Tóquio a Nagoya desapareceram. (págs. 1 e A12)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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