PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, maio 06, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] AIEMECIEI

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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EDUCAÇÃO FORMAL [In:] CARGA HORÁRIA E CUSTOS DO SABER

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Mais tempo em sala de aula


O Estado de S. Paulo - 06/05/2011

A carga horária escolar mínima anual no ensino infantil, fundamental e médio está sendo aumentada novamente. Houve um aumento há 15 anos e agora, segundo projeto aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Educação do Senado, a carga poderá passar de 800 para 960 horas. De autoria do senador Wilson Matos (PSDB-PR), suplente do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o projeto segue para a Câmara.

Na mesma sessão, a Comissão de Educação aprovou outro projeto de Matos. Elaborado com base nos indicadores de três mecanismos de avaliação - o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Sistema de Avaliação da Educação Básica e o Programa Internacional de Avaliações de Alunos -, ele aumenta de 75% para 80% a frequência mínima exigida para aprovação de alunos dos ensinos fundamental e médio. A proposta inicial era de frequência mínima de 85%, mas os senadores a consideraram exagerada, alegando que ela prejudicaria os alunos que trabalham, podendo se converter em motivo de evasão escolar, em vez de ser uma solução para o problema do excesso de absenteísmo nas escolas.

O primeiro projeto prevê que o aumento da jornada escolar mínima de 800 para 960 horas poderá ocorrer de duas formas. A primeira é por uma elevação do turno diário nas escolas de 40 minutos. A segunda forma é por meio da ampliação do calendário anual das escolas em mais 20 ou 40 dias no ano - o número de dias varia conforme a escala de atividades adotada em cada escola. Qualquer que seja a opção do estabelecimento de ensino, afirma o autor da proposta, o aumento da presença dos alunos em sala de aula assegura aos professores o tempo necessário para oferecer mais informações aos alunos e trabalhar melhor os conteúdos previstos pelo currículo.

O Brasil é um dos países em que a rede de ensino básico tem a menor carga horária escolar em todo o mundo (entre nós, só as boas e caras escolas privadas das grandes capitais costumam ter uma jornada superior a 800 horas por ano). Se os projetos aprovados pela Comissão de Educação do Senado passarem pela Câmara e forem sancionados pela presidente Dilma Rousseff, o Brasil superará a carga mínima exigida em muitos países desenvolvidos. Entre os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a carga média é de 837 horas por ano.

Os dois projetos foram recebidos com reservas pelos especialistas em pedagogia. Eles consideram importante o aumento do tempo de permanência dos estudantes na escola, mas advertem que esse tempo adicional poderá ser inútil, se não for utilizado de forma criteriosa pelos professores. Esses especialistas também lembram que, segundo as análises comparativas da OCDE, o Brasil é o país em que os docentes gastam mais tempo com atividades não diretamente relacionadas ao ensino.

Para os diretores e coordenadores pedagógicos, além disso, o aumento da frequência na sala de aula vai aumentar gastos, pois haverá a necessidade de adaptar a estrutura física das escolas para receber alunos por mais tempo, de rever os turnos escolares e de contratar mais professores e servidores administrativos. Nas escolas particulares, por exemplo, os docentes ganham por hora trabalhada. A estimativa é de que, com o aumento da jornada, as mensalidades poderão ser majoradas em até 35%. "Não vejo eficácia no projeto, pois a qualidade da educação não depende da quantidade de horas na escola, e, sim, de processos diferenciados de aprendizagem e de melhores condições de ensino", diz o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, Emiro Barbini. Já os líderes sindicais do magistério público questionam os dois projetos, lembrando que eles podem sobrecarregar alunos e docentes, prejudicando o ensino, em vez de melhorar sua qualidade.

Preocupado com o Plano Nacional de Educação, que continua tramitando lentamente no Congresso, o MEC não se manifestou com relação aos dois projetos de iniciativa do Senado. Se forem aprovados pela Câmara dos Deputados, as mudanças entrarão em vigor em 2013.

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IGREJA e STF [In:] MUNDO COLORIDO *

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Juristas e Igreja contestam a decisão do STF

Autor(es): Alexandre Gonçalves, Fernanda Bassette e Felipe Recondo
O Globo - 06/05/2011

Para o arcebispo do Rio, definição de família ""não nasce do voto ou da opinião de um grupo""; para procurador, não é matéria de jurisdição


A Igreja Católica e juristas contestaram ontem a decisão favorável à união estável homoafetiva, que dá aos homossexuais os mesmos direitos de casais heterossexuais, aprovada por unanimidade pelo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"A definição do que é uma família não nasce do voto ou da opinião de um grupo majoritário. É algo de direito natural, está inscrito na própria condição humana", afirmou d. Orani João Tempesta, arcebispo do Rio.

D. Orani ressaltou que a Igreja Católica não é contrária aos "legítimos direitos das pessoas". Como exemplo, afirmou que recebem apoio da Igreja leis relacionadas à partilha de bens de pessoas do mesmo sexo que construíram um patrimônio juntas. Contudo, não seria possível admitir a equiparação legal com o casamento heterossexual, com o consequente reconhecimento dos direitos associados a uma família tradicional.

Crítico do que qualificou como "ativismo judicial do Supremo", o jurista Ives Gandra Martins, de 76 anos, ex-professor titular de Direito Constitucional da Universidade Mackenzie, defende a mesma opinião. "Pessoalmente sou contra o casamento entre homossexuais, não contra a união. A união pode ser feita e tem outros tipos de garantias, como as patrimoniais. Minha posição doutrinária, sem nenhum preconceito contra os homossexuais, é que o casamento e a constituição de família só pode acontecer entre homem e mulher. Mas o Supremo é que manda e sou só um advogado."

Para Martins, o STF assumiu o papel do Congresso Nacional ao decidir sobre o tema. "Sempre fui contra o ativismo judiciário. O que a Constituição escreveu é o que tem de prevalecer. É evidente que não estou de acordo com os fundamentos da decisão. Entendo que o STF não pode se transformar num constituinte."

Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul, diz que a decisão sobre as uniões homoafetivas cabe ao Congresso. "Isso é o espaço para discussão do legislador, como se fez na Espanha e em Portugal. Lá esse assunto foi discutido pelo Parlamento. O Judiciário nesse ponto não pode substituir o legislador."

A partir de agora, a decisão vai prevalecer em todo o País. "Como advogado tenho de reconhecer que, indiscutivelmente, todos os julgadores terão de decidir de acordo com a decisão do STF", diz Martins.


Ativismo

IVES GANDRA MARTINS
JURISTA

"Sou contra a decisão, mas são eles que decidem. E é essa decisão que vai prevalecer. Eu entendo que houve ativismo judicial e o Congresso Nacional foi substituído pelo Supremo Tribunal Federal."

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(*) Mundo colorido (Vanusa).
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MUNDO ''ON LINE'' [In:] GARANHÃO 666

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O avesso do avesso


Autor(es): agência o globo: Nelson Motta
O Globo - 06/05/2011

Está bombando no YouTube e provocando acessos de gargalhadas e deboches um filme de sete minutos em preto e branco com o prosaico título de "Maranhão 66". Aparentemente é um documentário sobre a posse de José Sarney no governo do Estado, feito por encomenda do eleito. Mas é assinado por Glauber Rocha.

Com 35 anos, cabelos e bigode pretos, Sarney discursa para o povo na praça, num estilo de oratória que evoca Odorico Paraguaçu, mas sem humor, a sério, que o faz ainda mais caricato e engraçado. Sobre seu palavrório demagógico, Glauber insere imagens da realidade miserável do Maranhão, cadeias cheias de presos, doentes morrendo em hospitais imundos, mendigos maltrapilhos pelas ruas, crianças esquálidas e famintas, enquanto Sarney fala do potencial do babaçu.

Só alguém muito ingênuo, ou mal-intencionado, poderia imaginar que Glauber Rocha fizesse um filme chapa-branca. Em 1964, com 25 anos, ele tinha se consagrado internacionalmente com "Deus e o diabo na terra do sol" e vivia um momento de grande prestígio, alta criatividade e absoluto domínio da técnica e da narrativa cinematográfica. E odiava a ditadura que Sarney apoiava. Em "Maranhão 66", a narrativa se estrutura na dialética entre as imagens da realidade dramática e a demagogia caricata do jovem político provinciano que está tirando do poder um velho coronel - para se tornar ele mesmo o novo coronel.

O filme dentro do filme é imaginar o susto de Sarney quando o viu. Em vez de filmar uma celebração vitoriosa, Glauber usou e abusou da vaidade e do patrocínio de Sarney para fazer um devastador documentário sobre um arquetípico político brasileiro. E uma pesquisa para "Terra em transe", que filmou em seguida e hoje é considerado a sua obra-prima. Sarney foi a base para o líder populista interpretado por José Lewgoy, famoso como vilão de chanchadas.

Glauber dizia que o artista também tem que ser um profeta; mas a sua obrigação é de profetizar, não de que as suas profecias se realizem. O discurso de Sarney e as imagens de "Maranhão 66" são os mesmos do Maranhão 2011, num filme trágico, cômico e, 46 anos depois, profético.

CITRICULTURA/SP [In:] ''MEU PÉ DE LARANJA LIMA'' *

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Uma safra de laranja grande e remuneradora


Autor(es): Fernando Lopes | De São Paulo
Valor Econômico - 06/05/2011


Uma safra gorda e em geral remuneradora para produtores de laranja e indústrias de suco. Assim deverá ser a temporada citrícola que se inicia em São Paulo, o principal polo desse segmento no mundo, como sinalizam estimativas divulgadas esta semana.

Na quinta-feira, Conab e Secretaria da Agricultura do Estado anunciaram, na feira Agrishow de Ribeirão Preto, que a colheita paulista deverá alcançar 355 milhões de caixas de 40,8 quilos neste ciclo 2011/12. Do total, detalhou o Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à secretaria, 303 milhões deverão ser destinadas às indústrias de suco e 52 milhões vão abastecer o mercado in natura.

Não há base de comparação para o levantamento conjunto, mas as estimativas de mercado dimensionaram a safra passada em cerca de 300 milhões de caixas. Haverá, portanto, um forte aumento, corroborado pelas projeções das próprias indústrias.

Na segunda-feira, a CitrusBR, que representa as quatro grandes indústrias exportadoras de suco do país (Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus) previu a colheita no cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais, onde está toda a matéria-prima utilizada pelas empresas, em 387 milhões de caixas. Também não há base de comparação, mas a entidade reconheceu que será uma "grande safra".

Ainda que a temporada 2010/11 tenha sido favorável às indústrias - já que a oferta foi magra mas os preços do suco permaneceram elevados - e em geral também positiva para os citricultores, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, declarou em Ribeirão Preto que a volatilidade dos preços pagos pela fruta é motivo de preocupação. O ministro lembrou que, no ciclo, a caixa vendida pelos citricultores variou de R$ 5 a R$ 15.

"Estamos dispostos a fazer um esforço para procurar uma forma de construir um sistema que possa proteger o produtor de situações adversas e de variações muito acentuadas de preços, mas queremos ouvir os produtores para ver como poderemos fazer isso", afirmou Rossi, conforme sua assessoria de imprensa.

Consultada pelo Valor, Margarete Boteon, pesquisadora do Cepea/Esalq, previu uma safra 2011/12 positiva para a cadeia produtiva, mas lembrou que houve muitos problemas em 2010/11.

Em primeiro lugar, afirmou, os baixos preços pagos pelas indústrias em 2009 limitou os investimentos nos pomares, o que sempre prejudica a produtividade. Depois, e principalmente, houve problemas climáticos sérios, que derrubaram a oferta e fizeram com que muitos produtores não pudessem aproveitar a recuperação dos preços. E os custos também subiram por causa da mão de obra e em razão de doenças como greening e cancro cítrico.

Segundo o IEA, a mesma seca que afetou a safra 2010/11 beneficia a 2011/12. "O longo período de estiagem que prejudicou a safra passada foi fundamental para estressar a planta e induzir a excelente florada", informa o IEA em comunicado.

Conforme Margarete, a colheita da nova temporada ainda está muito no início. Apesar dos preços recordes alcançados no mercado paulista na entressafra de fevereiro, março e abril, quando a caixa chegou a bater em R$ 25, ela não acredita que as cotações superarão os R$ 15 de 2010/11, quase três vezes mais que em 2009/10. No ciclo passado, esse valor predominou no mercado spot e também nos contratos novos de fornecimento de citricultores e indústrias.

Segundo o IEA, a área plantada de laranja em São Paulo alcança 601,6 mil hectares - 549,6 mil de pomares em produção, com produtividade prevista em 671,6 caixas por hectare, 8,6% superior à da safra passada.

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(*) Livro; romance infantil (1968). José Mauro de Vasconcellos.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


06 de maio de 2011

O Globo


Manchete: Supremo garante a casais gays todos os direitos civis

Homossexuais comemoram e pedem agora criminalização da homofobia

O Supremo Tribunal Federal se antecipou ao Congresso e, numa decisão unânime e histórica, reconheceu legalmente as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo. A partir de hoje, casais gays terão os mesmos direitos de heterossexuais previstos no Código Civil. O STF não especificou os direitos, mas, por analogia, os gays poderão, por exemplo, receber pensão em caso de morte do companheiro, partilhar bens e herança, além de fazer declaração conjunta de IR. Comunidades gays comemoraram e disseram que, agora, a luta será pela aprovação da criminalização da homofobia. (Págs. 1 e 3 a 12)

Primeiro casal gay da Inglaterra vive no Brasil

O paquistanês Adnan Ali e o belga Eric Stobbaerts, pioneiros do casamento gay na Inglaterra, em 2005, vivem hoje em Copacabana, no Rio. (Págs. 1 e 4)

Resgatado 1º corpo do fundo do mar

Após dois anos de buscas, foi retirado ontem do fundo do mar, a 3.900 metros de profundidade, o primeiro corpo encontrado em meio aos destroços do Airbus da Air France. O acidente matou 228 pessoas e, até então, apenas 51 corpos tinham sido encontrados, na superfície. (Págs. 1 e 16)

Lucro da Vale supera todas as expectativas

A empresa lucrou R$ 11,3 bi no primeiro trimestre do ano, o último resultado da Era Roger Agnelli. O número foi 292% maior do que o de 2010 e surpreendeu o mercado. (Págs. 1 e 29)

Há vagas para presidente de empresa

Dobrou a procura por presidentes de companhias no Brasil este ano, e uma dança de cadeiras tomou conta das empresas. Aqui, o alto executivo tem o maior salário do mundo. (Págs. 1 e 27)

Panorama político

Representante da Interpol no Brasil será o xerife da Copa de 2014. (Págs. 1 e Ilimar Franco, 2)

Obama em dia de Bush

Presidente vai ao Marco Zero, em NY, celebrar morte de Bin Laden

Quatro dias após anunciar a morte de Bin Laden, o presidente Obama foi ontem ao Marco Zero, em Nova York, homenagear as vítimas do 11 de Setembro. Três dias depois do maior atentado terrorista da História, no mesmo local, o então presidente republicano George W. Bush prometera o que seu sucessor democrata finalmente conseguiu. "Quando dizemos que nunca vamos esquecer, estamos falando sério", disse Obama. (Págs. 1, 34 a 37 e editorial "Favoritismo relativo de Obama")

A ministra Ana de Hollanda anuncia uma visita de funcionários do Minc ao Ecad, acusado de irregularidades. (Págs. 1 e Segundo Caderno)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Brasil aprova união estável gay
Em julgamento histórico, STF decide que casais homossexuais também formam uma família, com iguais direitos e deveres

O Supremo Tribunal Federal decidiu, em um julgamento histórico, que casais homossexuais formam uma família com os mesmos direitos e deveres que os casais heterossexuais. O placar foi unânime, 10 a 0.
A decisão dá a casais gays segurança jurídica em relação a benefícios como pensão, herança e compartilhamento de plano de saúde, além de facilitar a adoção. Segundo especialistas, o julgamento abre caminho para que o Congresso aprove o casamento gay. (Págs. 1 e Cotidiano)

Fernando de Barros e Silva

Não é pouco no Brasil o Estado laico ter vencido. (Págs. 1 e Opinião A2)

Joaquim Falcão

Muda a aplicação da Carta sem exigir emenda ao texto (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Foto legenda: Na Avenida Paulista, em SP, local da maior parada gay do mundo, grupo celebra a decisão do Supremo Tribunal Federal.

Al Qaeda arquitetava ataque para os 10 anos

O governo dos EUA informou que a rede Al Qaeda discutia a realização de atentados contra o sistema ferroviário do país no próximo dia 11 de setembro, quando se completam dez anos dos ataques as Torres Gêmeas, em Nova York.
A informação estava em material apreendido no local onde Osama bin Laden se escondia, no Paquistão. (Págs. 1 e Mundo A14)

EUA planejam instalar mais 3 novas bases no Afeganistão

Os serviços secretos paquistaneses identificaram planos dos EUA para aumentar a presença americana no Afeganistão, criando novas bases em Mazar-e-Sharif, Candahar e Cunduz, informa Igor Gielow.
Isso significa um anel de projeção de poder no país e uma presença significativa perto das fronteiras da rival emergente China e da antiga vilã Rússia. (Págs. 1 e Mundo A17)

Juiz do Trabalho proíbe demissões na usina de Jirau (Págs. 1 e Mercado B8)

Lucro recorde da Vale no trimestre é de R$ 11,3 bi (Págs. 1 e Em cima da Hora, Poder A8)

Presidente do BC diz que é hora de comprar menos

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, incentivou os brasileiros a adiar compras e aproveitar o juro alto para fazer aplicações financeiras. Ele refutou usar o real forte no combate à inflação, importando bens a preços baixos. (Págs. 1 e Poder A6)

Editoriais

Leia "A outra porta", que discute atendimento privado em hospital público, e "Provisórias e abusivas", sobre equilíbrio entre Poderes no exame de MPs. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Mercado 'corrige rota' e commodities despencam
Petróleo perde quase 9% e produtos agrícolas também declinam, enquanto dólar se valoriza

O mercado global ensaia correção de rota após a divulgação, nas últimas semanas, de vários indicadores que mostram que a economia dos países desenvolvidos ainda não ostenta o vigor que muitos imaginavam. Ontem, essa percepção se refletiu em forte queda nos preços das commodities. O petróleo perdeu quase 9% no mercado nova-iorquino, maior, queda diária desde abril de 2009. Café, milho, algodão, trigo e soja também declinaram. No Brasil, esse movimento fez o dólar subir quase 1% ante o real, para R$ 1,626. A moeda americana acumula valorização de 3,3% ante a brasileira em maio. O Ibovespa perdeu 0,33% ontem (e 4,12% no mês). Especialistas apresentaram várias explicações para a queda das commodities, inclusive os modestos dados sobre o desemprego nos EUA e a valorização do dólar - o que tende a tornar as commodities denominadas em dólar mais baratas para quem tem essa moeda e mais caras para os detentores de outras. (Págs. 1 e Economia B1)

Supremo reconhece união estável entre homossexuais

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceram ontem a união estável entre homossexuais. A decisão pode abrir caminho para que o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo seja permitido. O STF tornou praticamente automáticos os direitos que hoje são obtidos pelos casais homossexuais na Justiça, tais como receber pensão alimentícia, ter acesso à herança do companheiro em caso de morte e serem incluídos como dependentes nos planos de saúde. Para o tribunal, impedir o acesso a direitos por parte dos casais gays com base na interpretação de que só os casais heterossexuais estariam protegidos seria violar princípios constitucionais, como o da igualdade. Alguns juristas consideram que o caso deveria ser definido por meio de lei no Congresso Nacional. (Págs. 1 e Vida A22 e A24)

Ellen Gracie
Ministra do Supremo

“O reconhecimento desses direitos responde a pessoas que durante Longo tempo foram humilhadas"

Críticas

O arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, disse que não é possível admitir a equiparação legal da união entre gays com o casamento. (Págs. 1 e Vida A24)

França resgata corpo de passageiro do voo 447

Equipes francesas resgataram ontem o corpo de um dos passageiros do voo 447 (Rio-Paris), que afundou no Atlântico em 31 de maio de 2009. O cadáver estava junto dos destroços do avião, imerso a uma profundidade de 3,9 mil metros e ainda preso ao assento da aeronave. Os restos mortais serão levados para a França, onde vão ser realizados exames de DNA. Vários corpos já foram localizados no fundo do mar, mas a polícia francesa diz que há "forte incerteza" quanta a capacidade técnica de resgate. (Págs. 1 e Cidades C1)

Araguaia: juíza faz crítica ao governo

Em entrevista ao Estado, a desembargadora Solange Salgado, da Justiça Federal, diz que, enquanto houver pessoas desaparecidas, governo civil será tão autoritário quanto regime militar. (Págs. 1 e Nacional A11)

Lucro da Vale cresce 300% e vai a R$ 11,3 bi (Págs. 1 e Economia B16)

Plebiscitos vão decidir criação de dois Estados (Págs. 1 e Nacional A4)

Dora Kramer

Barriga de aluguel

O uso das MPs como barrigas de aluguel contraria o preceito de que as leis deveriam ser examinadas à luz de objetivo específico. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

A névoa sobre Abbottabad

Os EUA deveriam assumir a verdade: a missão de força em Abbottabad era executar Bin Laden. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Câmbio e custos derrubam rendimento da exportação
A valorização do câmbio e o aumento de custos derrubaram a rentabilidade das exportações da grande maioria dos setores da economia no primeiro trimestre deste ano. De janeiro a março, o rendimento caiu em 19 de 24 segmentos acompanhados pela Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), a despeito de todos terem conseguido reajustar seus preços no exterior.

Um caso eloquente é o de metalurgia básica, que engloba os produtos siderúrgicos. No primeiro trimestre, os preços de exportação subiram 20% em relação ao mesmo período do ano passado, mas a alta de 17,5% dos custos e a valorização do real de 8% fizeram a rentabilidade recuar 5,5%. Há casos em que a queda do rendimento das vendas externas superou dois dígitos - no de material eletrônico e comunicações, atingiu 11%. (Págs. 1 e A14)

Regras do FGTS podem ser mudadas

Começou no governo uma discussão sobre a necessidade de flexibilizar as regras do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. O FGTS rende, por ano, a variação da TR (taxa referencial) mais 3%. O debate ainda é embrionário. Cogita-se, porém, iniciar um processo gradual de liberação para que o trabalhador possa investir em aplicações mais rentáveis e de prazos mais longos. Uma possibilidade contemplada pelos técnicos do governo seria liberar inicialmente de 3% a 5% do saldo do fundo de cada empregado para que ele possa destinar esses recursos a investimentos em debêntures ligadas a projetos de infraestrutura. (Págs. 1 e A2)

Petróleo cai e dólar sobe com novas incertezas

Sérias dúvidas sobre o processo de recuperação das economias dos países desenvolvidos alimentaram o temor de que a demanda por bens não vá crescer nos próximos meses. Aliadas à decisão do Banco Central Europeu de manter os juros, provocaram, ontem, quedas dramáticas nas cotações do petróleo, das commodities agrícolas, de metais e das bolsas de valores internacionais, simultaneamente a um processo de correção do valor do dólar. No Brasil, a moeda americana subiu 1,24%, o maior ganho percentual desde 21 de outubro, para R$ 1,625.

Talvez a reviravolta mais espetacular tenha ocorrido no mercado de petróleo, onde predominou nos últimos meses o entendimento de que o consumo em alta iria manter os preços em patamares elevados. Ontem, as dúvidas levaram à redução de mais de US$ 12 dólares por barril. O cobre caiu ao menor nível em cinco meses em Nova York. Na Europa, mesmo com o acordo de socorro de € 78 bilhões para Portugal, cresce o temor de que as turbulências em países da zona do euro, por conta da dívida soberana, contagiem outros mercados. (Págs. 1, B8, B11, C2, C3 e D2)

Liderança industrial de volta aos EUA

A era da terceirização industrial generalizada dos EUA na China está chegando ao fim, segundo um estudo que aponta para um renascimento da indústria de transformação americana ao longo dos próximos cinco anos.

Relatório do Boston Consulting Group prevê que até 2015, graças ao aumento da produtividade e de salários relativamente baixos, os Estados Unidos tenderão a ficar um pouco à frente da China como base para fabricação de muitos dos bens destinados à venda na América do Norte. Outro fator importante é o rápido crescimento dos salários em muitas regiões da China, o que está reduzindo o incentivo à produção no país de itens que não sejam destinados à venda em seu mercado doméstico. (Págs. 1 e A10)

Foto legenda: Dois ritmos

O Brasil foi uma das estrelas da Coca-Cola em 2010, com expansão de 11% nas vendas, mas o primeiro trimestre de 2011 decepcionou, diz o CEO mundial da empresa, Muhtar Kent. (Págs. 1 e B6)

Bañuelos dá passo atrás no setor imobiliário

O empresário espanhol Enrique Bañuelos dá um passo atrás no setor da construção, que o projetou na Espanha e no Brasil, depois de duas ações bem-sucedidas no mercado imobiliário brasileiro - a compra e união de três incorporadoras brasileiras na Agre e a venda da companhia para a PDG. Seis meses depois de criada, a Veremonte Real Estate foi praticamente desmontada.

O Valor apurou que cerca de dez profissionais deixaram a empresa, inclusive o presidente, Luis Fernando Davantel. Ficaram cinco pessoas no negócio, além dos que dividem função entre a área imobiliária e a holding Veremonte, como o diretor financeiro. (Págs. 1 e B7)

Negociação de acordo entre portos

O porto gaúcho de Rio Grande negocia acordos de cooperação operacional com os terminais de Montevidéu e Buenos Aires. Segundo o superintendente de Rio Grande, Dirceu Lopes, como o canal de acesso ao terminal brasileiro é mais profundo do que a entrada do Rio da Prata, os navios que partem dos países vizinhos com carga incompleta podem ser preenchidos em Rio Grande e os que chegam podem ser descarregados parcialmente no porto gaúcho antes de seguir para Montevidéu e Buenos Aires. O presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários, Wilem Manteli, disse que é possível estimar uma redução de custos de frete de até 30% com a concentração das cargas. (Págs. 1 e B6)

Iniciante sofre para aplicar na bolsa

É muito difícil para o investidor iniciante aplicar em ações, como demonstrou uma experiência realizada pela empresa de planejamento estratégico de marcas CO.R Inovação, a pedido da própria BM&FBovespa. Cada pessoa do grupo escolhido - homens e mulheres de 25 a 35 anos das classes A e B - recebeu R$ 500 para fazer um teste em que eles enfrentaram dificuldades sérias em todas as cinco fases.

Os percalços incluíram a dificuldade de encontrar informações via internet e a constatação de que com R$ 500 não se consegue comprar um lote de ações. Com esse dinheiro, só é possível operar no mercado fracionário, o que levou o potencial investidor a acreditar que a bolsa, de fato, é para gigantes.(Págs. 1 e D1)

Vale surpreende mercado com lucro recorde de R$ 11,2 bi (Págs. 1 e D3)


Parada desde fevereiro, a centenária Buettner pede recuperação judicial (Págs. 1 e D9)


PPP na educação

A Prefeitura de Belo Horizonte acaba de lançar a primeira parceria público-privada na área de ensino no país. A iniciativa privada será responsável pela construção e gestão dos serviços não pedagógicos em 37 escolas. (Págs. 1 e A2)

Esforço prolongado

Em audiência pública no Congresso, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação já esta "sob controle", mas que um ciclo mais longo de aumento da Selic é necessário para garantir que "a inflação em 2012 convergirá para o centro da meta", (Págs. 1 e A3)

Privatização da TAP

O processo de privatização da companhia aérea portuguesa TAP, previsto para ter início após as eleições em Portugal, em 5 de junbo, vai inc1uir um pacote de sete empresas controladas por ela. A brasileira VEM, de manutenção de aeronaves, é uma delas. (Págs. 1 e B4)

Pressão das commodities

Em relatório, o Credit Suisse avalia que a alta nos preços das commodities agrícolas vai espremer as margens da indústria de alimentos, com aumento nos custos de produção entre 10% e 15%. (Págs. 1 e B6)

Docol amplia produção

A fabricante de metais sanitários Docol vai investir R$ 40 milhões nos próximos dois anos para ampliar em 50% a capacidade de produção de sua fábrica em Joinville (SC), principalmente nas áreas de usinagem e fundição. (Págs. 1 e B7)

STF reconhece união homossexual

O Supremo Tribunal Federal reconheceu ontem a possibilidade de união estável entre homossexuais, estendendo a esses casais os mesmos direitos dos heterossexuais. Votaram 10 dos 11 ministros, e a decisão foi unânime. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Maria Cristina Fernandes

Contas do PT, divulgadas pela Justiça, ajudam a compreender decisões recentes do diretório nacional do partido. (Págs. 1 e A5)

Ideias

Diogo Castro e Silva

Crise portuguesa abre oportunidades para aquisições e internacionalização das empresas brasileiras. (Págs. 1 e A11)

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