A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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sexta-feira, maio 06, 2011
EDUCAÇÃO FORMAL [In:] CARGA HORÁRIA E CUSTOS DO SABER
Mais tempo em sala de aula
O Estado de S. Paulo - 06/05/2011 |
A carga horária escolar mínima anual no ensino infantil, fundamental e médio está sendo aumentada novamente. Houve um aumento há 15 anos e agora, segundo projeto aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Educação do Senado, a carga poderá passar de 800 para 960 horas. De autoria do senador Wilson Matos (PSDB-PR), suplente do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o projeto segue para a Câmara. Na mesma sessão, a Comissão de Educação aprovou outro projeto de Matos. Elaborado com base nos indicadores de três mecanismos de avaliação - o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Sistema de Avaliação da Educação Básica e o Programa Internacional de Avaliações de Alunos -, ele aumenta de 75% para 80% a frequência mínima exigida para aprovação de alunos dos ensinos fundamental e médio. A proposta inicial era de frequência mínima de 85%, mas os senadores a consideraram exagerada, alegando que ela prejudicaria os alunos que trabalham, podendo se converter em motivo de evasão escolar, em vez de ser uma solução para o problema do excesso de absenteísmo nas escolas. O primeiro projeto prevê que o aumento da jornada escolar mínima de 800 para 960 horas poderá ocorrer de duas formas. A primeira é por uma elevação do turno diário nas escolas de 40 minutos. A segunda forma é por meio da ampliação do calendário anual das escolas em mais 20 ou 40 dias no ano - o número de dias varia conforme a escala de atividades adotada em cada escola. Qualquer que seja a opção do estabelecimento de ensino, afirma o autor da proposta, o aumento da presença dos alunos em sala de aula assegura aos professores o tempo necessário para oferecer mais informações aos alunos e trabalhar melhor os conteúdos previstos pelo currículo. O Brasil é um dos países em que a rede de ensino básico tem a menor carga horária escolar em todo o mundo (entre nós, só as boas e caras escolas privadas das grandes capitais costumam ter uma jornada superior a 800 horas por ano). Se os projetos aprovados pela Comissão de Educação do Senado passarem pela Câmara e forem sancionados pela presidente Dilma Rousseff, o Brasil superará a carga mínima exigida em muitos países desenvolvidos. Entre os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a carga média é de 837 horas por ano. Os dois projetos foram recebidos com reservas pelos especialistas em pedagogia. Eles consideram importante o aumento do tempo de permanência dos estudantes na escola, mas advertem que esse tempo adicional poderá ser inútil, se não for utilizado de forma criteriosa pelos professores. Esses especialistas também lembram que, segundo as análises comparativas da OCDE, o Brasil é o país em que os docentes gastam mais tempo com atividades não diretamente relacionadas ao ensino. Para os diretores e coordenadores pedagógicos, além disso, o aumento da frequência na sala de aula vai aumentar gastos, pois haverá a necessidade de adaptar a estrutura física das escolas para receber alunos por mais tempo, de rever os turnos escolares e de contratar mais professores e servidores administrativos. Nas escolas particulares, por exemplo, os docentes ganham por hora trabalhada. A estimativa é de que, com o aumento da jornada, as mensalidades poderão ser majoradas em até 35%. "Não vejo eficácia no projeto, pois a qualidade da educação não depende da quantidade de horas na escola, e, sim, de processos diferenciados de aprendizagem e de melhores condições de ensino", diz o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, Emiro Barbini. Já os líderes sindicais do magistério público questionam os dois projetos, lembrando que eles podem sobrecarregar alunos e docentes, prejudicando o ensino, em vez de melhorar sua qualidade. Preocupado com o Plano Nacional de Educação, que continua tramitando lentamente no Congresso, o MEC não se manifestou com relação aos dois projetos de iniciativa do Senado. Se forem aprovados pela Câmara dos Deputados, as mudanças entrarão em vigor em 2013. |
IGREJA e STF [In:] MUNDO COLORIDO *
Juristas e Igreja contestam a decisão do STF
Autor(es): Alexandre Gonçalves, Fernanda Bassette e Felipe Recondo |
O Globo - 06/05/2011 |
Para o arcebispo do Rio, definição de família ""não nasce do voto ou da opinião de um grupo""; para procurador, não é matéria de jurisdição
"A definição do que é uma família não nasce do voto ou da opinião de um grupo majoritário. É algo de direito natural, está inscrito na própria condição humana", afirmou d. Orani João Tempesta, arcebispo do Rio. D. Orani ressaltou que a Igreja Católica não é contrária aos "legítimos direitos das pessoas". Como exemplo, afirmou que recebem apoio da Igreja leis relacionadas à partilha de bens de pessoas do mesmo sexo que construíram um patrimônio juntas. Contudo, não seria possível admitir a equiparação legal com o casamento heterossexual, com o consequente reconhecimento dos direitos associados a uma família tradicional. Crítico do que qualificou como "ativismo judicial do Supremo", o jurista Ives Gandra Martins, de 76 anos, ex-professor titular de Direito Constitucional da Universidade Mackenzie, defende a mesma opinião. "Pessoalmente sou contra o casamento entre homossexuais, não contra a união. A união pode ser feita e tem outros tipos de garantias, como as patrimoniais. Minha posição doutrinária, sem nenhum preconceito contra os homossexuais, é que o casamento e a constituição de família só pode acontecer entre homem e mulher. Mas o Supremo é que manda e sou só um advogado." Para Martins, o STF assumiu o papel do Congresso Nacional ao decidir sobre o tema. "Sempre fui contra o ativismo judiciário. O que a Constituição escreveu é o que tem de prevalecer. É evidente que não estou de acordo com os fundamentos da decisão. Entendo que o STF não pode se transformar num constituinte." Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul, diz que a decisão sobre as uniões homoafetivas cabe ao Congresso. "Isso é o espaço para discussão do legislador, como se fez na Espanha e em Portugal. Lá esse assunto foi discutido pelo Parlamento. O Judiciário nesse ponto não pode substituir o legislador." A partir de agora, a decisão vai prevalecer em todo o País. "Como advogado tenho de reconhecer que, indiscutivelmente, todos os julgadores terão de decidir de acordo com a decisão do STF", diz Martins.
IVES GANDRA MARTINS "Sou contra a decisão, mas são eles que decidem. E é essa decisão que vai prevalecer. Eu entendo que houve ativismo judicial e o Congresso Nacional foi substituído pelo Supremo Tribunal Federal." |
(*) Mundo colorido (Vanusa).
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MUNDO ''ON LINE'' [In:] GARANHÃO 666
O avesso do avesso
Autor(es): agência o globo: Nelson Motta |
O Globo - 06/05/2011 |
Está bombando no YouTube e provocando acessos de gargalhadas e deboches um filme de sete minutos em preto e branco com o prosaico título de "Maranhão 66". Aparentemente é um documentário sobre a posse de José Sarney no governo do Estado, feito por encomenda do eleito. Mas é assinado por Glauber Rocha. |
CITRICULTURA/SP [In:] ''MEU PÉ DE LARANJA LIMA'' *
Uma safra de laranja grande e remuneradora
Autor(es): Fernando Lopes | De São Paulo |
Valor Econômico - 06/05/2011 |
Uma safra gorda e em geral remuneradora para produtores de laranja e indústrias de suco. Assim deverá ser a temporada citrícola que se inicia em São Paulo, o principal polo desse segmento no mundo, como sinalizam estimativas divulgadas esta semana. Na quinta-feira, Conab e Secretaria da Agricultura do Estado anunciaram, na feira Agrishow de Ribeirão Preto, que a colheita paulista deverá alcançar 355 milhões de caixas de 40,8 quilos neste ciclo 2011/12. Do total, detalhou o Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à secretaria, 303 milhões deverão ser destinadas às indústrias de suco e 52 milhões vão abastecer o mercado in natura. Não há base de comparação para o levantamento conjunto, mas as estimativas de mercado dimensionaram a safra passada em cerca de 300 milhões de caixas. Haverá, portanto, um forte aumento, corroborado pelas projeções das próprias indústrias. Na segunda-feira, a CitrusBR, que representa as quatro grandes indústrias exportadoras de suco do país (Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus) previu a colheita no cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais, onde está toda a matéria-prima utilizada pelas empresas, em 387 milhões de caixas. Também não há base de comparação, mas a entidade reconheceu que será uma "grande safra". Ainda que a temporada 2010/11 tenha sido favorável às indústrias - já que a oferta foi magra mas os preços do suco permaneceram elevados - e em geral também positiva para os citricultores, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, declarou em Ribeirão Preto que a volatilidade dos preços pagos pela fruta é motivo de preocupação. O ministro lembrou que, no ciclo, a caixa vendida pelos citricultores variou de R$ 5 a R$ 15. "Estamos dispostos a fazer um esforço para procurar uma forma de construir um sistema que possa proteger o produtor de situações adversas e de variações muito acentuadas de preços, mas queremos ouvir os produtores para ver como poderemos fazer isso", afirmou Rossi, conforme sua assessoria de imprensa. Consultada pelo Valor, Margarete Boteon, pesquisadora do Cepea/Esalq, previu uma safra 2011/12 positiva para a cadeia produtiva, mas lembrou que houve muitos problemas em 2010/11. Em primeiro lugar, afirmou, os baixos preços pagos pelas indústrias em 2009 limitou os investimentos nos pomares, o que sempre prejudica a produtividade. Depois, e principalmente, houve problemas climáticos sérios, que derrubaram a oferta e fizeram com que muitos produtores não pudessem aproveitar a recuperação dos preços. E os custos também subiram por causa da mão de obra e em razão de doenças como greening e cancro cítrico. Segundo o IEA, a mesma seca que afetou a safra 2010/11 beneficia a 2011/12. "O longo período de estiagem que prejudicou a safra passada foi fundamental para estressar a planta e induzir a excelente florada", informa o IEA em comunicado. Conforme Margarete, a colheita da nova temporada ainda está muito no início. Apesar dos preços recordes alcançados no mercado paulista na entressafra de fevereiro, março e abril, quando a caixa chegou a bater em R$ 25, ela não acredita que as cotações superarão os R$ 15 de 2010/11, quase três vezes mais que em 2009/10. No ciclo passado, esse valor predominou no mercado spot e também nos contratos novos de fornecimento de citricultores e indústrias. Segundo o IEA, a área plantada de laranja em São Paulo alcança 601,6 mil hectares - 549,6 mil de pomares em produção, com produtividade prevista em 671,6 caixas por hectare, 8,6% superior à da safra passada. |
(*) Livro; romance infantil (1968). José Mauro de Vasconcellos.
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