PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

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quarta-feira, junho 29, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''AQUEÇA EM BANHO-MARIA..."

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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CESARE BATTISTI [In:] A COPA DO MUNDO É(RA) NOSSA...

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Em Roma, ilustrações espalhadas em muros afirmam que competição está 'manchada pelo sangue italiano' após soltura do ex-ativista

Luisa Girão, iG Rio de Janeiro |

28/06/2011 12:12

Foto: Luisa Girão

Cartazes espalhados em Roma dizem que Copa de 2014 está 'manchada pelo sangue italiano' e pedem boicote

Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos que ocorreram no final dos anos 1970, quando ele era integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Em 2009, o STF autorizou a extradição do ex-ativista, conforme pedido do governo italiano.

No último dia de seu mandato, Lula seguiu o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) e manteve Battisti no Brasil. Em junho deste ano, o STF decidiu conceder a liberdade definitiva ao ex-ativista, o que revoltou os italianos, causando reações de repúdio do governo e de populares.
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PLANALTO CENTRAL [In:] RATOS E URUBUS,... ''LADIES FIRST''...

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sábado, 25 de junho de 2011 | 05:00


Battisti e os hackers, mera coincidência?


Carlos Chagas

Precipitações e paranóias à parte, mas é bom prestar atenção: foi a partir da Itália que se viabilizou o ataque criminoso ao sistema de computadores do governo brasileiro. Não há prova de que os hackers sejam italianos ou, sequer, que residam naquele país, mas começaram a atuar a partir do sistema lá instalado. Meio complicado para quem não penetra nos meandros da cibernética moderna, mas capaz de despertar nossa atenção.

Estariam esses minibandidos atuando por conta própria, a título de aleatoriamente perturbar as comunicações brasileiras, ou recebem algum estímulo de setores indignados com a não extradição de Césare Batistti? Por mais incrível que pareça, vale investigar, porque coincidências são cada vez mais raras no planeta.

Supõe-se que a ABIN e a Polícia Federal andem buscando as origens desse ataque tão bobo quanto pernicioso, porque invadiram os computadores e paralisaram por algum tempo as atividades eletrônicas do palácio do Planalto, da Petrobrás, da Receita Federal, do IBGE e sabe-se lá quantos outros departamentos do governo.

Garante-se, por aqui, não terem os invasores tido acesso ao conteúdo das informações constantes dessa parafernália de senhas e comunicações, mas, mesmo assim, estamos sendo atingidos. Saber por que e por quem torna-se fundamental, senão para nossa sobrevivência, ao menos para nos prevenirmos contra novas investidas.

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Provavelmente, em breve vão atacar as nossas "maravilhosas, seguríssimas e inespugnáveis"
urnas eletrônicas que nenhum país do Primeiro Mundo adotou.
Se só tem no Brasil e não é jabuticaba, não presta.
(Mário Henrique Simonsen)
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MERCADOS [In:] PÃO-DE-LÓ

DINIZ BUSCA R$ 3,9 BI NO BNDES PARA MEGAFUSÃO COM CARREFOUR

COM APOIO DO BNDES, DINIZ AFAGA CARREFOUR


Autor(es): Graziella Valenti | De São Paulo
Valor Econômico - 29/06/2011

Em mais uma manobra surpreendente, o empresário Abílio Diniz fez uma proposta de união do Pão de Açúcar com a filial do Carrefour no Brasil. A oferta só tem chances de prosperar se o BNDESPar colocar R$ 3,9 bilhões no negócio e se o enfurecido sócio de Diniz, o francês Casino, concordar em perder o direito de controlar o Pão de Açúcar em 2012. Os sócios da varejista brasileira se tornariam o maior acionista individual do Carrefour na França, com no mínimo 11,7% e no máximo 18% do capital. A transação não envolveria dinheiro, só troca de ações

Um grande negócio foi anunciado ontem em São Paulo: a combinação entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil. A operação, contudo, ainda não passa de uma grande ideia, com R$ 5,75 bilhões disponíveis na mesa, oferecidos pela BNDESPar (68%) e pelo BTG Pactual (32%), ainda que o negócio não envolva dinheiro, apenas troca de ações.

Por enquanto, trata-se apenas de uma proposta que precisa ser aprovada por todos os envolvidos - Carrefour e seus acionistas e Pão de Açúcar e seus controladores, família Diniz e grupo Casino. A proposta tem validade de 60 dias.

Como o negócio foi desenhado por Abilio Diniz e um grupo de acionistas do Carrefour liderado pela Blue Capital, a sua concretização está nas mãos do Casino, que vem publicamente mostrando seu descontentamento pelas negociações há cerca de um mês - tendo, inclusive, iniciado um processo de arbitragem contra Diniz.

A operação pretendida colocaria as rivais francesas Carrefour e Casino como acionistas do grupo Pão de Açúcar, junto dos Diniz. Além disso, os atuais acionistas da varejista brasileira se tornariam o maior sócio individual do Carrefour na França, com no mínimo 11,7% e no máximo 18% do capital.

O poder de sim ou não está todo com o Casino. O rede que controla o Pão de Açúcar com a família Diniz recebeu a proposta na madrugada de ontem, quase junto com a divulgação ao público, o que mais uma vez deixou-a indignada.

Agora, recai sobre o grupo francês a pressão de aceitar ou recusar uma operação capaz de gerar sinergias estimadas de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,8 bilhão e que tem R$ 3,9 bilhões de aval do banco de fomento estatal, o BNDES, em tempos de capital escasso no Hemisfério Norte.

No negócio proposto, a BNDESPar se tornaria acionista do que seria o Novo Pão de Açúcar (NPA), com 18%. O BTG colocaria outros R$ 690 milhões e receberia 3,2% das ações. Além do aporte, o banco de investimentos ainda emprestaria R$ 1,15 bilhão à empresa.

O argumento para o dinheiro novo é "preparar a empresa para novos desafios". E o apelo político é a criação de um grupo de varejo com atuação nacional e internacional. Ainda que, ao final, os franceses - Carrefour e Casino - devam ficar com 65% do capital da empresa operacional.

Há grande expectativa de que o Casino diga não à proposta. Resta saber se as características da operação serão suficientes para seduzir o sócio francês ou se alguns termos poderão ser revisados.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

29 de junho de 2011

O Globo


Manchete: Com R$ 4 bi do BNDES, surge 3ª maior empresa

Fusão Pão de Açúcar-Carrefour abre guerra com outro sócio francês, o Casino

O grupo Pão de Açúcar, do empresário Abílio Diniz, e o francês Carrefour anunciaram ontem uma fusão que cria uma gigante de R$ 65 bilhões em faturamento, ficando como a terceira maior empresa de capital aberto do país, atrás só de Petrobras e Vale. Além disso, a empresa abocanhará 32% das vendas do varejo brasileiro, longe dos 11% do Walmart, segundo colocado. O Novo Pão de Açúcar terá como sócios o BTG, do banqueiro André Esteves, e receberá R$ 4 bilhões do BNDES. Para aprovar o negócio, além de convencer as autoridades brasileiras, Diniz precisa aval do francês Casino, seu sócio desde 2006 e que declarou o negócio ilegal. Ações do Pão de Açúcar subiram 12,6% ontem. (Págs. 1 e 23 a 27)


Miriam Leitão

O desanimador é a dependência que até os novos capitalistas têm do Estado. (Págs. 1 e 24)


Negócios & CIA

Fusão cria concentração inédita. Rejeição será intensa. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 30)


Governo quer reduzir pensão por morte

Proposta, com objetivo de cortar gastos, também eleva tempo de contribuição das mulheres

Equipes dos ministérios da Fazenda e da Previdência concluíram o projeto de uma minirreforma da Previdência que deve ser enviado ao Congresso este ano. A principal mudança seria nas regras das pensões por morte: com o objetivo de cortar gastos, o benefício, que hoje corresponde ao valor integral pago ao segurado, cairia para 70%. Outra proposta é reduzir o prazo da pensão para viúvos e viúvas com menos de 35 anos. O tempo de contribuição das mulheres passaria para 33 anos, em vez de 30. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, destacou que as medidas valeriam apenas para quem vier a entrar no mercado de trabalho: "Não precisa sacrificar a geração que esta aí”. (Págs. 1 e 3)

Dilma enfrenta sua base e não libera emendas

Apesar das ameaças de rebelião da base aliada no Congresso, a presidente Dilma avisou ontem a senadores que, em nome da austeridade fiscal, não prorrogará o prazo do decreto que libera R$ 4,6 bi de restos a pagar em emendas. Mas cobrou fidelidade da base. (Págs. 1 e 4)


Lagarde é eleita para dirigir FMI

Com o apoio de países como EUA, Brasil e China, a francesa Christine Lagarde foi escolhida para chefiar o FMI. Na Grécia, em meio à violência, o Parlamento vota hoje medidas de austeridade. (Págs. 1, 28, 29 e editorial "Grécia de volta ao centro do mundo")

Ancelmo Gois

Ameaçado de septicemia, o venezuelano Hugo Chávez foi obrigado a tomar morfina para controlar as dores. (Págs. 1 e 18)

Delta carteliza também os hidrômetros

Desde maio de 2004, a Delta - suspeita de ser beneficiada pelo estado - controla com a Emissão Engenharia quase 80% do sistema de medição de consumo de água da Cedae. Os novos hidrômetros já renderam R$ 377 milhões para o consórcio formado pelas duas empresas. O mesmo grupo foi contratado em maio, por mais um ano, sem concorrência. (Págs. 1, 12 e Zuenir Ventura)

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Folha de S. Paulo


Manchete: BNDES libera R$ 4 bi para Abílio comprar o Carrefour

Empresa resultante dominaria 32% do setor supermercadista; sócio do Pão de Açúcar promete veto

O empresário Abílio Diniz se associou ao banco BIG Pactual e ao BNDES para comprar as operações do Carrefour no Brasil.

A negociação foi conduzida sem a participação da francesa Casino, sócia do grupo Pão de Açúcar, que é contrária à fusão e pretende utilizar seu poder de veto para inviabilizar o acordo. (Págs. 1 e Mercado B1)

Foto legenda: Tempo quente

Em ato marcado pela violência, mascarado ataca um policial em Atenas; greve geral de 48h foi convocada e Parlamento deve iniciar hoje votação de pacote econômico com medidas austeras. (Págs. 1 e Mundo A15)

Câmara muda regra de obra da Copa

A Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite o novo texto da medida provisória que cria regras diferenciadas de licitações para obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.

A redação inclui mudanças propostas pelo governo em relação ao projeto original. O novo texto retira itens que dificultavam o controle público dos gastos com as obras dos dois eventos. (Págs. 1 e Poder A6)

Fiesp diz aceitar aviso prévio de até dois meses

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse ser possível aceitar o aumento do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço para o máximo de dois meses.

O tema está em exame no STF. As regras variam no mundo. Os EUA não têm lei sobre o assunto. A França paga até 10% do salário por ano de trabalho. (Págs. 1 e Mercado B5)

Francesa será 1ª mulher a chefiar o FMI; Brasil espera reformas (Págs. 1 e Mundo A14)


Governo vai fixar metas de atendimento para o SUS

O governo federal vai fixar pela primeira vez metas específicas em saúde e irá punir quem não as cumprir.

O Ministério da Saúde vai mapear o país e definir indicadores por regiões. Estados e municípios que não atenderem às definições do novo marco do Sistema Único de Saúde - certo número de cirurgias de catarata, por exemplo - poderão ter verba bloqueada. (Págs. 1 e Cotidiano C8)

Perdidos no mar, pescadores bebem urina para viver

Seis pescadores saíram de Cabo Frio (RJ) em 27 de maio. Ficaram à deriva e foram resgatados na segunda-feira, um mês depois, em Santa Catarina. Sem suprimentos, "tivemos de beber urina", afirmou Maicon Santos, 24. A Marinha vai abrir inquérito. (Págs. 1 e Cotidiano C9)

Foto legenda: Marinheiros carregam pescador resgatado.

Poder: Decisão sobre o caso Battisti faz escritor italiano desistir da Flip (Págs. 1 e A13)


TEC: Superataque de hackers reacende temor de guerra cibernética (Págs. 1, F1 e F6)


Editoriais

Leia "Desaceleração inconclusa", que analisa indicações sobre a inflação, e "Notas na parede", acerca de proposta sobre a avaliação das escolas. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Fusão de Pão de Açúcar e Carrefour pode ter até R$ 4,5 bi do BNDES

Na proposta anunciada, o banco estatal pode entrar com a maior parte dos recursos

O BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, e o BTG Pactual anunciaram ontem uma proposta de fusão entre o Grupo Pão de Açúcar e a operação brasileira do grupo francês Carrefour que seria financiada, em sua maior parte, com recursos do banco estatal. O valor do negócio é de R$ 5,6 bilhões. O BNDES considera a possibilidade de gastar sozinho até R$ 4,5 bilhões. Essa participação resulta da preocupação do governo com a ameaça de desnacionalização do varejo no Brasil, principalmente o de alimentos, com a perspectiva do grupo francês Casino de assumir o controle do Pão de Açúcar em 2012. Na fusão, o Casino ficaria com participação reduzida. (Págs. 1 e Economia B1e B3 a B6)


R$ 65 bilhões
seria o faturamento do novo grupo.

12,7%
foi a alta das ações do Pão de Açúcar.

Grampo indica lobby no Planalto por chineses

Escutas telefônicas flagraram Dr. Hélio, prefeito de Campinas, pedindo ao publicitário João Santana que fizesse lobby com a presidente Dilma Rousseff em favor da empresa chinesa Huawei, relatam Fausto Macedo e Fernando Gallo. A Huawei atua na área de banda larga. Dr. Hélio e a mulher, Rosely Nassim - suspeita de fraudar licitações -, integraram comitiva que esteve na China com Dilma. Lá, a presidente se encontrou com executivo da Huawei, e a empresa anunciou investimentos em Campinas. (Págs. 1 e Nacional A4)

Ambev vence edição 2011 do Destaque AE Empresas

O grande premiado do Destaque Agência Estado Empresas 2011 foi a Ambev. Num cenário de crescimento das classes C e D, empresas ligadas a comércio e serviço lideraram o ranking, elaborado com a Economatica. Desde 2009, companhias voltadas ao mercado interno têm se destacado. (Págs. 1 e Economia B21)

Gays obtêm mais uma vitória

A Justiça do DF converteu em casamento a união estável de duas mulheres. É o segundo caso no País. Em SP, Luiz Moresi e José Souza receberam ontem a certidão. (Págs. 1 e Vida A23)

Grécia tem dia decisivo

Manifestantes entram em confronto com a polícia em Atenas, às vésperas de votação do parlamento grego, que decidirá hoje se aprova ou não o pacote de austeridade exigido pela UE e pelo FMI para liberar recursos para o país. (Págs. 1 e Economia B15)

Christine Lagarde é eleita para comandar FMI (Págs. 1 e Economia B13)


Caso Battisti faz escritor italiano cancelar ida à Flip (Págs. 1 e Nacional A9)


Descoberta maior área do pré-sal em Campos (Págs. 1 e Economia B7)


Notas & Informações

Exorbitâncias do BNDES

Mais uma vez o BNDES está pronto para se meter numa aventura perigosa e injustificável. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico


Manchete: Diniz busca R$ 3,9 bi no BNDES para megafusão com Carrefour

Em mais uma manobra surpreendente, o empresário Abílio Diniz fez uma proposta de união do Pão de Açúcar com a filial do Carrefour no Brasil. A oferta só tem chances de prosperar se o BNDESPar colocar R$ 3,9 bilhões no negócio e se o enfurecido sócio de Diniz, o francês Casino, concordar em perder o direito de controlar o Pão de Açúcar em 2012. Os sócios da varejista brasileira se tornariam o maior acionista individual do Carrefour na França, com no mínimo 11,7% e no máximo 18% do capital. A transação não envolveria dinheiro, só troca de ações.

No intrincado modelo societário desenhado para o negócio, o BNDESPar teria 18% da nova controladora do Grupo Pão de Açúcar, a holding Novo Pão de Açúcar (NPA), para onde migrariam todos os atuais acionistas do Pão de Açúcar e que seria a empresa listada na BM&FBovespa. A NPA teria 50% do Pão de Açúcar, após este absorver as operações do Carrefour no Brasil. O Carrefour francês ficaria com os outros 50% do negócio. Os franceses Casino e Carrefour, ao final, ficariam com 65% do capital da empresa operacional. A gestão, contudo, ficaria nas mãos da NPA.(Págs. 1, D1, D3, D4 e D7)

Estratégia é pôr o Casino no córner

Levar o Casino ao córner é a estratégia adotada por Abílio Diniz. Para vetar a fusão, o Casino teria de contrariar o mercado, que gostou da notícia, o governo brasileiro, que vai apoiar o negócio por meio do BNDES, e os próprios minoritários franceses, que teriam ganho com a valorização da empresa. Ou seja, ir contra tudo e todos, como disse ao Valor uma fonte que participa da operação. Além disso, se não aceitar a fusão, o Casino provavelmente terá de enfrentar uma longa e desgastante disputa com o sócio brasileiro.

A notícia irritou a direção do Casino, que, em nota, classificou as negociações de "secretas e ilícitas", por ignorarem "tanto o direito quanto a ética elementar dos negócios". (Págs. 1, D3 e D7)

Commodities representam 71% das exportações

As commodities representaram 71% do valor exportado pelo Brasil de janeiro a maio. Nos cinco primeiros meses do ano passado essa participação era de 67%. As vendas ao exterior desses produtos avançaram 39,1%, muito mais que as dos manufaturados, 15,1%. Os cálculos são da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), obedecendo critérios diferentes dos seguidos pelo Ministério do Desenvolvimento, já que incluem commodities classificadas como semimanufaturados e mesmo alguns produtos considerados manufaturados pelas estatísticas oficiais. Entre esses itens estão açúcar refinado, combustíveis, café solúvel e alumínio em barras.

José Augusto de Castro, presidente em exercício da AEB, lembra que o avanço dos produtos primários na pauta de exportação se intensificou desde 2009, quando a fatia das commodities nas vendas ao exterior era de 65,6%. (Págs. 1 e A3)


Hypermarcas concentra operação e depura negócios

A Hypermarcas investe R$ 250 milhões para ampliar suas unidades de medicamentos, cosméticos e fraldas descartáveis, além de centros de logística em Goiás - onde concentrará sua operação. A empresa vai atuar apenas nas áreas de saúde e bem-estar e está vendendo a área de molhos de tomate e conservas Etti e os negócios de produtos de limpeza, cujas marcas principais são Assim e a Assolan. Alimentos e produtos de limpeza somam menos de 10% da receita do grupo.

Dos R$ 250 milhões, 30% virão do caixa da companhia e 70% do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste, que destina recursos federais a empresas que investem na região. Uma parcela das fábricas ligadas às áreas de saúde e bem-estar, como as da Farmasa e da Dorsay Monange, ambas em São Paulo, serão transferidas para Goiás. A maior parte do investimento, R$ 115 milhões, irá para o complexo de medicamentos. (Págs. 1 e B1)

TST inova e faz audiência pública sobre terceirização

Ao mesmo tempo em que firmou, ontem, um precedente contrário à terceirização de serviços de call center pelas empresas de telefonia, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) anunciou uma medida inédita: a terceirização será debatida pela Corte em uma audiência pública. É a primeira vez que o TST anuncia uma reunião desse tipo, extrapolando a análise de aspectos meramente jurídicos para ouvir a opinião de empresas e trabalhadores sobre as causas e os efeitos da terceirização - uma das discussões mais polêmicas na Justiça Trabalhista, travada em milhares de ações apresentadas por sindicatos e empregados. (Págs. 1 e E1)

Na Olimpíada, uma antevisão da crise grega

A realização da Olimpíada de 2004 em Atenas foi determinante para a atual crise financeira da Grécia? A maioria dos especialistas acha que os Jogos de Atenas pouco contribuíram para engrossar a dívida do país, mas que a aventura olímpica, com seus gastos elevadíssimos, atrasos e casos de corrupção nas obras, serve para ilustrar por que hoje o país tem de pedir ajuda à União Europeia e ao FMI.

Em 1997, o governo grego e o Comitê Olímpico Internacional estimaram um custo de cerca de US$ 1,5 bilhão. No fim de 2004, o então ministro das Finanças, George Alogoskoufis, disse que a conta chegou a US$ 11,9 bilhões. Mas há quem estime que o país tenha torrado até € 30 bilhões. "No fim, os Jogos não são uma causa fundamental para a dívida grega. Mas talvez o país não devesse ter aceitado fazê-los, porque houve um gasto significativo de dinheiro", disse ao Valor Spyros Economides, da London School of Economics. (Págs. 1 e A12)

Falta sentido de urgência para ver os juros com perplexidade

A discussão econômica no Brasil passa ao largo da distorção macro como se isso fosse algo intrínseco à trajetória brasileira. Discutimos com complacência se os juros reais de equilíbrio no Brasil estão em torno de 6%, 7% ou 8% ao ano, como se a resposta definisse um estado de coisas quase insuperável. O que leva o Brasil a ser o queridinho do mercado com um (des)equilíbrio macro desses?

Temos de explicar o inexplicável. É um imenso desconforto catequizar interlocutores, sobretudo estrangeiros, com a tese de que a distorção é natural. Fazemos ginástica de argumentos: falta de poupança, risco jurisdicional, excesso de políticas sociais dando incentivos errados, indexação excessiva, alta taxa de impaciência do brasileiro, crédito direcionado, desequilíbrio crônico entre oferta e demanda, incertezas quanto à solvência fiscal, alta volatilidade da inflação etc. Resisto e divirto-me com teses conspiratórias sobre "rentismo dos brasileiros" e "interesses escusos". (Págs. 1 e A16)

A francesa Christine Lagarde assume a direção do FMI (Págs. 1 e C2)


Samsung mira a alta renda

Na contramão da maioria das empresas que concentram esforços para ampliar sua presença na nova classe média brasileira, a Samsung Eletrônica foca sua atuação nos consumidores de maior renda. (Págs. 1 e B3)

Aviação cresce pelo 24º mês

O transporte aéreo de passageiros no país registrou crescimento de 28,67% em maio, em relação ao mesmo período do ano passado. É o 24º mês consecutivo de expansão. No ano, a alta é de 21,74%. (Págs. 1 e B4)

Mais contêineres em Paranaguá

O Terminal de Contêineres de Paranaguá pretende investir R$ 170 milhões até o fim de 2012 para dobrar sua capacidade de movimentação de carga. Os aportes incluem equipamentos e a construção do terceiro berço de atracação. (págs. 1 e B6)

Milho terá crédito adicional

O Conselho Monetário Nacional deve aprovar amanhã um "limite adicional" de crédito de R$ 500 mil para produtores de milho, elevando o teto a R$ 1,15 milhão por produtor. O Plano de Safra, anunciado a menos de 15 dias, previa no máximo R$ 650 mil. (Págs. 1 e B11)

Fundos obtêm R$ 1,8 bi em IPOs

Apesar do momento difícil atravessado pelo mercado acionário, os fundos de "private equity" já embolsaram neste ano cerca de R$ 1,8 bilhão em ofertas públicas de ações de suas empresas. (Págs. 1, C1 e C5)

Itaú e BlackRock lançam ETFs

Itaú Unibanco e BlackRock venceram concorrência para a gestão de três novos ETFs, fundos de índices com cotas negociadas em bolsa. As carteiras replicarão os índices de Dividendos (Idiv), de Materiais Básicos (Imat) e de Utilidade Pública (Util). (Págs. 1 e D2)

Jovens preferem o Google

Pesquisa com 40 mil jovens executivos brasileiros aponta a Google como a melhor empresa para iniciar ou desenvolver suas carreiras. A Petrobras ficou na segunda colocação, mas continua a ser a primeira opção entre os jovens de menor renda. (Págs. 1 e D14)

Ideias

Martin Wolf

Persistir com a política acomodatícia fiscal e monetária é desconfortável, mas tempos incomuns exigem políticas incomuns. (Págs. 1 e A15)

Ideias

Bresser Pereira e José L. Oreiro

O euro é provavelmente o único caso na história em que uma unificação monetária precedeu a unificação política. (Págs. 1 e A15)

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