PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, agosto 02, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] "CANSAMOS!"







[Chargistas: Lane, Sinfrônio, Nani, Thomate, Frank].

RICARDINHO: SELEÇÃO DE VÔLEI E AS "30 MOEDAS"



Briga na família



“O Ricardinho merece esse prêmio, ele foi o motor da equipe.” A frase foi dita pelo técnico da seleção de vôlei, Bernardinho, pouco depois de o jogador ter sido anunciado o melhor jogador da Liga Mundial de vôlei, na Polônia. Uma semana depois de o Brasil vencer a competição pela quinta vez seguida, o melhor levantador do mundo foi cortado e ficou fora do Pan. O motivo: dinheiro. A comissão técnica e os jogadores dividiram o prêmio de US$ 1 milhão pela vitória. O levantador decidiu, porém, que seu prêmio individual de US$ 100 mil seria dividido somente entre os jogadores, e não com a comissão técnica, rompendo uma combinação cumprida desde 1991. Segundo três pessoas próximas da seleção, Ricardinho e Bernardinho travaram, exaltados, o seguinte diálogo na frente da equipe:
– O prêmio do jogador é dos jogadores. São eles que passam a bola, eles que entram em jogo.
– Isso não é o combinado. Como você pode decidir isso e não me falar nada?

– E quando você vai dar suas palestras, você me fala alguma coisa? Quando vai gravar comercial, você divide com a gente?
De acordo com as mesmas pessoas ouvidas por ÉPOCA, Ricardinho já havia se queixado com companheiros de equipe porque Bernardinho, garoto-propaganda de um curso universitário, de um desodorante, de uma bebida à base de soja e de calçados esportivos, estaria faturando com a imagem da seleção sem que os jogadores recebessem um porcentual. O levantador não se conformaria também com o fato de a comissão técnica, ao contrário dos jogadores, receber salário e ainda levar parte do dinheiro das premiações. Capitão da equipe, Ricardinho preparava sua próxima ofensiva: o grupo não iria dividir o dinheiro do Pan com a comissão técnica. Bernardinho soube do plano e teria dito: “Isso se ele estiver no Pan”.



O treinador decidiu cortar sua estrela e promoveu a titular o eterno reserva Marcelinho. Bruno, filho de Bernardinho, foi chamado para a reserva. Levantador de talento genuíno, Bruno nada tinha a ver com a confusão e foi injustamente vaiado pelo público do Maracanãzinho no primeiro jogo da seleção no Pan. “É normal, tenho de me acostumar”, disse o jogador de 21 anos, que na seleção usa o mesmo número 1 que o pai vestia nos tempos de jogador. Na partida seguinte, Bruno foi aplaudido.
Procurados por ÉPOCA, nem Ricardinho nem Bernardinho quiseram falar. O jogador, conhecido pelo temperamento considerado “difícil”, já deu entrevistas dizendo que “foi traído”. Ele esperava que os jogadores ficassem do seu lado. O caso é o maior teste enfrentado pela “família Bernardinho”, um grupo até então notório pela união. Como as boas famílias brigam, mas não se separam, espera-se que o caso não afete a preparação para os Jogos de Pequim. Época Online. Fotos Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem e Toru Hanai/Reuters.

LULA: "FERA FERIDA" *

''''Vaia perturbou Lula e revelou lado autoritário''''



Quem é: Leôncio Martins Rodrigues? É cientista político, professor titular aposentado dos departamentos de ciência política da USP e da Unicamp.Especialista em partidos políticos e sindicalismo, publicou, entre outras obras, Conflito Industrial e Sindicalismo no Brasil, Quem É Quem na Constituinte e Mudanças na Classe Política Brasileira. Entusiasmado com os bons resultados obtidos nas pesquisas de avaliação de seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva surpreendeu-se com o descontentamento causado pelo caos da aviação no Brasil e, logo em seguida, com as vaias que ouviu em diferentes partes do País. Na opinião do cientista político Leôncio Martins Rodrigues, estudioso de partidos políticos e questões sindicais, o presidente ficou desnorteado e acabou revelando seu lado autoritário.Na entrevista abaixo, em que analisa os acontecimentos políticos recentes, Leôncio também observa que aumenta nas camadas mais escolarizadas e bem informadas, especialmente nas Regiões Sul e Sudeste do País, um "estado de horror" em relação às incongruências de Lula e ao governo do PT.

Para o presidente, as pessoas que o vaiam estão brincando com a democracia. Como o senhor entendeu essa declaração de Lula? Em primeiro lugar ela demonstra a dificuldade que tem para receber as críticas ao seu governo. Ele se encontrava muito seguro, assim como os petistas, em razão dos bons índices de aprovação ao seu governo, apontados pelas pesquisas de opinião pública. Mas o caos no sistema aéreo, o acidente da TAM, o episódio com o seu assessor Marco Aurélio Garcia, as vaias na abertura dos Jogos Pan-Americanos, tudo isso perturbou o presidente e revelou o seu lado autoritário - de quem não sabe receber vaias. O que achou do fato de ele ter atribuído a autoria das vaias a empresários e banqueiros, que teriam ganho muito durante o governo dele? Vejo isso como uma incrível confissão pública de que governou para os ricos. A classe média e a classe média alta são ingratas, segundo o presidente, porque foram as classes que se beneficiaram enormemente em seu governo. Por outro lado, ao admitir isso ele revelou uma vez mais o estado de perturbação em que se encontra após o acidente e as vaias que ouviu no Rio.O senhor não considera uma atitude antidemocrática vaiar um presidente eleito com ampla maioria, com 61% dos votos válidos no segundo turno? Não direi se é antidemocrática ou não. Mas vou lembrar que que a vaia só acontece nas democracias. Elas não acontecem nos regimes autoritários, onde as pessoas, embora tenham mais razões para vaiar, não o fazem, por medo. Também é bom lembrar que as vaias parecem mais aceitáveis quando uma pessoa que ocupa um cargo público se comporta mais como representante de um grupo político do que como administrador. A vaia é menos aceitável quando a autoridade aparece representando uma coletividade mais ampla, um país, um Estado. É uma forma de protesto? Sim. É uma forma de protesto daqueles que não têm outra forma para fazê-lo. É sempre uma manifestação coletiva, mais freqüente nas camadas mais baixas do que nas elites. O presidente também se referiu às eleições, relembrando que terminaram em outubro. Deu a entender, mais uma vez, que a oposição busca ainda o terceiro turno. Isso não tem sentido. Há um setor grande da população - representado especificamente por pessoas de nível de escolaridade mais alto e com informações sobre o que se passa no governo - que vem sendo tomado por um estado de horror diante do que vê. Refiro-me à situação dos aeroportos, às frases descabidas do presidente, aos erros de português, às incongruências, ao estilo com que ele governa. O acidente da TAM exacerbou esse horror - com as afirmações contraditórias que vieram a seguir, com a ministra dizendo que ia construir um aeroporto, como se ninguém soubesse que uma obra desse tipo demora pelo menos dez anos, e desdizendo logo em seguida. Percebo esse horror ao Lula e ao governo petista principalmente nas Regiões Sudeste e Sul do País. Ele aparece nas conversas, nas trocas de e-mails, na internet. As pessoas se perguntam: como que o Lula se deixa fotografar, numa hora dessas, com uma viola na mão? Esse horror não atinge, no entanto, as pessoas de escolaridade mais baixa, os setores que não têm internet. E quanto à afirmação desafiadora do presidente Lula, de que ninguém no País sabe colocar mais gente na rua do que ele? Nesse ponto o presidente não está totalmente equivocado. A classe média, as correntes políticas liberais democráticas sempre tiveram dificuldade para pôr gente na rua. Os partidos de esquerda têm mais capacidade de mobilização - assim como os fascistas, que também tinham partidos de massa. Esta capacidade não decorre do fato de terem mais trabalhadores com eles. Na verdade, os grupos que mais se mobilizam estão no interior do movimento estudantil - que é dominado pela esquerda. Os estudantes são mais disponíveis, porque freqüentemente não trabalham, não têm que sustentar família. Os estudantes se mobilizaram e derrubaram o governo Collor. Para os outros segmentos, especialmente a classe média, é preciso ocorrer uma grande comoção para decidirem ir às ruas. O PSDB, o antigo PFL e outros partidos próximos deles não têm capacidade de mobilização. São partidos eleitorais, não de militância como o PT, especialmente o PT da fase mais antiga. Acredita que Lula pode puxar movimentos para a rua, se chamar?Pode puxar a UNE, o Movimento dos Sem-Terra, uma parte do setor sindical... Estadão, Chargista Cláudio.
_________________
(*) Leão ferido [Byafra]. "Tenho que ser bandido/ Tenho que ser cruel/ Um leão ferido/ Feroz/ Sou um herói vencido (...)". www.vagalume.com.br

GOVERNO LULA: SEMPRE ABERTO À "NEGOCIAÇÕES"!

Lula abre temporada de nomeações nas estatais para prorrogar CPMF

Pressionado por partidos da base aliada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu ontem a temporada de nomeações nas estatais do setor elétrico, entregando o comando de Furnas para o ex-prefeito do Rio Luiz Paulo Conde. Além do PMDB, que indicou Conde, parlamentares insatisfeitos do PR, PP e PTB ameaçam dificultar a vida do governo, autorizando a partilha da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU) com Estados e municípios. Por ordem de Lula, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, passou os últimos dias acertando cargos com líderes dos partidos. Até a próxima semana - quando o relatório sobre a emenda que estica a validade da CPMF e da DRU até 2011 será votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara -, o governo promete fechar a composição do setor elétrico. A CPMF e a DRU são dois dispositivos constitucionais que vencem em dezembro e, para serem renovados, precisam passar pelo crivo do Congresso até 30 de setembro.Depois de Furnas - alvo de investigações durante o escândalo do mensalão, em 2005 -, as estatais que mais aguçam o apetite do PMDB são Eletrobrás, Eletronorte e Eletrosul. Ainda são objeto do desejo de partidos aliados as diretorias da Petrobrás, a presidência da BR Distribuidora e o comando dos portos em todo o País.Para conseguir a nomeação de Conde, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), padrinho político do ex-prefeito do Rio, chegou a dar um ultimato ao Planalto. Relator da emenda que renova a CPMF e a DRU, Cunha autorizou, em seu parecer, a divisão do bolo arrecadado com Estados e municípios. Era tudo o que o governo não queria.A arrecadação prevista para este ano, somente com a CPMF, é de R$ 36,2 bilhões. Assim como a DRU, mecanismo pelo qual o governo pode movimentar livremente 20% do dinheiro que entra em seu caixa, o ''''imposto do cheque'''' é definido pelo Planalto como ''''essencial'''' para sustentar a parte fiscal do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Lula abrirá hoje a reunião do Conselho Político - composto por 11 partidos da base de sustentação governista - disposto a estancar de uma vez por todas o início de rebelião entre os aliados. ''''Nós estamos assumindo os compromissos que assumimos'''', disse ontem o presidente. ''''Confiamos que a base aprovará a prorrogação da CPMF e da DRU'''', afirmou Mares Guia. A nomeação de Conde para Furnas acalmou o PMDB, mas, nos outros partidos, a choradeira e as ameaças persistem. ''''Sabemos que compor o segundo escalão, com interesses tão diversos em jogo, não é tarefa muito fácil, mas já está mais do que na hora de os cargos saírem'''', disse o líder do PR, deputado Luciano Castro (RR).Nas fileiras do PT, amigos do presidente torceram o nariz para a indicação do ex-prefeito, assim como já haviam reclamado da entrada do peemedebista Nelson Jobim no Ministério da Defesa. ''''Lula me disse que eu já fui prefeito e tenho capacidade de gestão'''', comentou Conde. Questionado sobre críticas feitas por petistas, para quem o novo presidente de Furnas não entende do riscado elétrico, Conde procurou encerrar a polêmica. ''''José Serra não era médico e foi um excelente ministro da Saúde'''', disse, em referência ao atual governador de São Paulo.Mais pragmático, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) enquadrou os companheiros. ''''Se o PT quer uma aliança permanente com o PMDB, para garantir inclusive nosso projeto rumo à Presidência, em 2010, não pode ficar brigando assim'''', comentou. ''''Muito pior do que a indicação de um ou outro nome é essa demora na montagem do segundo escalão.''''Para o líder do PP, Mário Negromonte (BA), o limite da paciência dos aliados vai até a votação da CPMF e da DRU. ''''Os ponteiros estão sendo acertados, mas há uma linha divisória do gramado'''', observou.Negromonte conversou ontem com Mares Guia, no Planalto. Saiu de lá convencido de que o PP manterá no cargo o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto da Costa, e levará uma diretoria na Anvisa, outra na Agência Nacional de Petróleo, três secretarias no Ministério das Cidades - que está nas mãos do PP - e o comando da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).''''Nós vamos abrir a caixa preta dos cargos, porque nessa coalizão todos são parceiros'''', afirmou José Múcio (PTB-PE), líder do governo na Câmara. Vera Rosa, Estadão.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Falha no Airbus da TAM ocorreu dois segundos antes do pouso. A transcrição dos dados de voz da caixa-preta do Airbus da TAM, divulgada pela CPI do Apagão Aéreo na Câmara, revela que a falha central no acidente ocorreu apenas dois segundos antes de o avião tocar no solo. Foi o momento em que o avião acelerou em vez de frear, segundo reportagem publicada hoje pela Folha (íntegra disponível só para assinantes do jornal ou do UOL). A transcrição mostra que os pilotos acionaram os manetes (alavancas de controle de potência das turbinas) na hora certa, tentando desacelerar os motores, mas o avião acelerou. O manete da turbina direita estava em posição errada, mas ainda não se sabe se o erro foi do piloto ou se houve falha no equipamento. Folha Online.
Presidente da TAM depõe na CPI.


O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, está no Congresso Nacional prestando depoimento à CPI do Apagão Aéreo na Câmara. Ele está passando informações gerais sobre as atividades da companhia e detalhes da manutenção do Airbus 320 que provocou o maior acidente aéreo da história do país. A sessão da CPI da Apagão Aéreo que ouve na manhã desta quinta-feira (2) o presidente da TAM, Marco Aurélio Bologna, começou agora a pouco em Brasília. O relator da CPI, deputado Marco Maia (PT- RS) abriu a sessão pedindo para que Bologna esclarecesse aos deputados como a TAM pretende tratar a questão das indenizações dos familiares das vítimas do vôo 3054. O presidente da TAM disse que as famílias podem ficar tranqüilas em relação a isso. Segundo ele, a justiça atual permite que valores sejam adiantados antes mesmo do término do processo. (...) Relator da CPI do Apagão Aéreo, deputado Marco Maia, perguntou o presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, se ele acha que a condição da pista do Aeroporto de Congonhas, no dia do acidente, foi determinante para o acidente. Bologna disse que em um acidente aéreo, vários fator tem que ser considerados, como falha humana, problemas mecânicos, condições de pista, entre outros. “Somente as investigações poderão apontar qual foi a participação de cada um desses fatores”. Revista Época online. Foto matéria.

CÁSSIO CUNHA LIMA (PSDB-PB): DOAÇÕES & SIMPATIAS...

Juiz que votou contra cassação de tucano fez doação de R$ 500 à campanha

O juiz eleitoral Renan de Vasconcelos Neves, do TRE-PB (Tribunal Regional Eleitoral) da Paraíba, o único a votar contra a cassação do governador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), doou R$ 500 para a campanha do tucano nas eleições de 2006. Cunha Lima perdeu o mandato por decisão do TRE-PB na segunda-feira, quando cinco juízes votaram a favor da cassação e apenas Neves votou contra. O governador já recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para poder continuar no cargo até o julgamento final do processo. Neves disse que fez a doação a Cunha Lima no ano passado, durante um jantar de apoio à campanha. Porém, fez questão de ressaltar que na época era um "cidadão comum", pois assumiu a vaga de juiz eleitoral no tribunal em 14 de junho deste ano. "Fiz a doação durante um jantar, e os convidados ofereceram uma doação por meio de um cheque nominal. Mas fiz na qualidade de cidadão, muito antes de assumir como juiz", explicou Neves, ao ressaltar que ficou surpreso com a repercussão do caso. "Nem sonhava em ser juiz quando fiz a doação, que foi pública e está na prestação de contas do partido [PSDB]", completou. Neves explicou que é advogado e que foi indicado para a vaga de juiz eleitoral pelo TJ-PB (Tribunal de Justiça) da Paraíba. "Fui o mais votado entre 25 advogados, e meu nome foi o escolhido entre os três enviados ao presidente [Luiz Inácio Lula da Silva]", argumentou. Apesar de ter feito a doação, Neves disse que não se sentiu impedido para julgar o caso, porque doou como cidadão. "Essa doação foi pública, e todo mundo sabia. Não me sinto suspeito e nenhum advogado levantou a minha suspeição. Só foi divulgada agora porque votei contra a cassação", disse. O juiz explicou que votou contra por convencimento técnico. "Foi um voto técnico", disse. Cunha Lima foi acusado de abuso de poder político por ter distribuído 35 mil cheques à população durante a campanha eleitoral de 2006. Neves entendeu que não houve ilegalidade no caso porque há uma lei na Paraíba que disciplina a realização de programas sociais, inclusive durante o período eleitoral. "Os meus demais pares não entenderam assim", finalizou. Regiane Soares, Folha Online.

GOVERNADOR DA PARAÍBA: "MASCULINO" SIM, SENHOR!!!

TSE concede liminar a Cássio Cunha Lima


Em decisão unânime, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu uma liminar (decisão provisória) assegurando ao governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), o direito de permanecer no cargo até o julgamento final de seu caso pelo tribunal. O mandato dele foi cassado por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba na segunda-feira (30) por abuso de poder político. Não há prazo para a decisão final do TSE. Os advogados do governador vão entrar com um recurso no TRE da Paraíba para que os juízes reconsiderem a decisão de cassar o mandato. Perda de direitos e multa. Além da cassação, os juízes haviam determinado a perda dos direitos políticos de Cunha Lima até 2009 e o pagamento de uma multa de R$ 100 mil. O TRE também havia decidido que o segundo colocado nas eleições de 2006, o senador José Maranhão (PMDB-PB), deveria assumir o governo após a publicação da decisão. Segundo o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que deu entrada no pedido de cassação, Cunha Lima teria distribuído cerca de 35 mil cheques da FAC (Fundação de Ação Comunitária) na campanha de 2006, quando concorria à reeleição ao governo do Estado. A defesa alegou que os cheques foram distribuídos de forma legal, e que os recursos são do Fundo de Combate à Pobreza do governo do estado. O corregedor eleitoral, Carlos Alberto Lisboa, do Ministério Público Eleitoral, disse que não houve critérios na concessão dos benefícios e que faltou amparo legal na distribuição dos cheques. Em entrevista coletiva na terça (31), Cunha Lima disse que não iria renunciar a seu mandato mesmo correndo o risco de perder os direitos políticos. “Em absoluto. Não renuncio ao mandato, que pertence a mais de 1 milhão de paraibanos”, afirmou o governador. O governador reconheceu que havia sofrido uma derrota, mas disse acreditar que a decisão seria alterada no TSE. "Não estou lutando apenas para preservar meu mandato, mas pelo direito de mais de 1 milhão de paraibanos que, de forma legítima, me concederam um segundo mandato." Cunha Lima havia destacado que, durante investigações policiais feitas após acusação de compra de voto, a denúncia não foi comprovada pela Polícia Federal. “A investigação feita por compra de votos foi alvo de apreciação e não houve em apuração feita pela Polícia Federal qualquer apontamento nesse sentido. Vamos decidir isso na segunda instância e sigo reafirmando que não houve, de minha parte, nenhum ilícito.” Mirella D'élia, G1, Brasília. Foto vídeo-matéria.

NELSON JOBIM: CAIXA-PRETA EM "NUVENS PRETAS"

Jobim diz não ter opinião sobre caixa-preta do vôo 3054

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta quarte-feira que não tem "nenhuma" opinião sobre o conteúdo das caixas-pretas do Airbus-A320 da TAM que caiu no último dia 17 em São Paulo. (...). Jobim disse ter recebido explicações técnicas sobre o conteúdo das caixas-pretas do Airbus-A320. Mas ressaltou que qualquer análise feita no momento deve ser apreciada como "hipótese", e não conclusão. Ao ser questionado sobre qual era sua opinião sobre a transcrição, Jobim foi objetivo: "Nenhuma". Em seguida, acrescentou que "não compete ao ministro decidir sobre este assunto. Cabe aos órgãos decisórios de investigação. Estou conhecendo as hipóteses, mas não cabe a mim emitir qualquer juízo. Mesmo se tivesse a competência de fazê-lo, que não tenho, não há elementos ainda para afirmar definitivamente qualquer coisa". O conteúdo dos dados não descarta falhas do piloto nem da aeronave. Há indícios de erro do piloto na operação da alavanca de aceleração das turbinas, que deveria estar em ponto morto e pane no computador do avião. O Ministério Público Federal recorreu nesta quarta-feira da decisão da Justiça Federal de manter o aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) aberto. Os procuradores querem que o terminal fique fechado enquanto as investigações sobre o acidente não terminam. A Procuradoria havia pedido a suspensão de pousos e decolagens nas duas pistas de Congonhas, mas o juiz Clécio Braschi, da 8ª Vara Cível negou, seguindo o argumento da Infraero --estatal que administra os aeroportos do país-- de que é "precipitado" afirmar que a apenas a pista do aeroporto colaborou para o acidente com o Airbus-A320. O um Airbus-A320 da TAM tinha 187 pessoas a bordo e perdeu o controle ao tentar pousar na pista principal de Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e bateu em um galpão da TAM Express. O choque provocou um incêndio de grandes proporções. Cerca de 200 pessoas morreram. Ao todo, 121 vítimas já foram identificadas pelo IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo. Folha Online, SP e Brasília.