PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, junho 27, 2007

XÔ! ESTRESSE: VERGONHA COM APATIA NACIONAL!








[Chargistas: Glauco, Cleriston, JBosco, Duke, Pater].

LULA & GREVISTAS DO INCRA [In:] "GOOD TIMES..."


Lula defende limitar greve diante de protesto.

Cerca de 40 servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realizaram protesto diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (27) em cerimônia no Palácio do Planalto para reivindicar aumento salarial. Exaltado, Lula reagiu e defendeu a regulamentação do direito de greve no funcionalismo público. “Quando os companheiros do Incra imaginavam entrar para fazer protesto dentro do Palácio do Planalto? E entram porque enquanto eu for presidente, o Incra pode gritar aqui e lá fora. Na hora de fazer acordo, tem que sentar na mesa de negociação e fazer o acordo possível que é possível fazer”, afirmou Lula sob aplausos. Os funcionários vestiam coletes vermelhos com a inscrição “servidores em greve” tentaram levantar uma faixa de protesto durante o discurso do presidente: “Lula não cumpre acordos”. Os seguranças presidenciais, que já haviam recolhido duas outras faixas, agiram rapidamente e proibiram a manifestação, o que gerou um breve bate-boca com os funcionários. Após levantarem a faixa, Lula ficou irritado e elevou o tom da voz para defender a regulamentação da greve e lembrar sua atuação como dirigente sindical no comando de greves no ABC Paulista, na década de 1970. “Eu não sou contra a greve , eu quero é regulamentar a greve. Ninguém pode ficar 60 dias sem trabalhar e depois receber os dias que não trabalhou. É preciso receber os dias que trabalha”, afirmou o presidente. Os funcionários do Incra estão em greve desde 21 de maio e têm três reivindicações básicas: incorporação de todas as gratificações no salário; equiparação entre os vencimentos de ativos e inativos; e aumento salarial para igualar com o que recebem servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT). Lula citou como exemplo o caso do Ibama, cujos servidores estão em greve desde 14 de maio, para criticar paralisações que, segundo ele, não tem sentido. “Não é possível fazer 90 dias de greve hoje. Pergunta para o pessoal do Ibama porque eles estão de greve? Eles não sabem. A gente deu aumento para eles, mas eles estão de greve porque não aceitam as mudanças implementadas pela Marina”, disse o presidente referindo-se à ministra do Meio Ambiente. Os servidores do Incra entraram no Palácio sem os coletes vermelhos e os colocaram apenas quando chegaram ao Salão Oeste, com capacidade para cerca de 400 pessoas. Antes do discurso de Lula, os funcionários públicos levantaram duas faixas de protesto, que foram recolhidas. Diante dos protestos dos funcionários, os seguranças viram-se obrigados a apanhar faixas de outras categorias que elogiavam a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o Plano Safra. Os seguranças, segundo presenciou o G1, ameaçaram retirar os cerca de 40 funcionários caso continuassem com protesto. G1, Tiago Pariz, Brasília.

PAULO MEDINA [In:] CESTEIRO QUE FAZ UM CESTO, FAZ (JA) MIL ... *


Ministro Paulo Medina sofre nova denúncia.

Após ser acusado pela Operação Furação, da Polícia Federal, de ter vendido sentenças para empresários ligados a bingos, caça níqueis e ao jogo do bicho no Rio de Janeiro, o ministro Paulo Medina, afastado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sofre uma nova denúncia. Medina é acusado de favorecer Fadh Jamil, considerado o maior traficante de drogas de Mato Grosso do Sul. Apesar de o juiz federal Odilon de Oliveira dizer em sua sentença que Fadh Jamil tem um gosto refinado pelo tráfico de drogas, sonegação e lavagem de dinheiro, o STJ concedeu habeas corpus ao acusado. Para isso, o ministro Paulo Medina alegou que Fadh Jamil era réu primário, tinha bons antecedentes e que o o próprio juiz de Campo Grande reconhecia isso. Medina concluiu que não havia motivos para manter o pedido de prisão. Na semana passada, o juiz Odilon, que decretou a prisão de Fadh Jamil, enviou documento ao STJ, questionando a decisão do ministro Paulo Medina. Odilon disse que os antecedentes de Jamil foram mascarados pelo ministro. No documento, o juiz Odilon afirma que há fortes indícios de que o ministro Medina tenha suprimido os maus antecedentes do réu para justificar sua liberdade ou pode ter sido enganado por seu assessor. O ministro Paulo Medina está afastado do STJ desde maio. Em Brasília, o advogado do ministro, Antônio Carlos de Almeida Castro, negou que seu cliente tenha se beneficiado ao conceder habeas corpus para o traficante Fadh Jamil. Jamil é considerado o maior traficante de drogas na fronteira com o Paraguai. Ele foi condenado a 20 anos de prisão por tráfico, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Há dois anos, quando saiu a condenação, ele desapareceu. Na residência de Fadh Jamil em Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, ninguém fala sobre o assunto. A casa de R$ 5 milhões é uma réplica de Graceland, a mansão construída pelo cantor Elvis Presley nos Estados Unidos. G1, JH. Foto vídeo-matéria.
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(*) Baseado no provérbio "cesteiro que faz um cesto, faz um cento". http://www.jangadabrasil.com.br/proverbios/s.asp?PageIndex=2 (Como vovó dizia, a sabedoria popular dos provérbios).

RENAN CALHEIROS [In:] "DENTRO DO MEU LIVRO DE LEITURAS, ENCONTREI UM BILHETINHO ..." *



O bilhete acima foi escrito por Renan Calheiros (PMDB-AL). O polegar que aparece na parte inferior é o do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), destinatário do texto. O papelucho anota o seguinte: “Arthur: Precisamos resistir ao esquadrão da morte moral. Quem me conhece, sabe do meu comportamento. Para punir alguém, é preciso ter quebra de decoro e prova. Fora disso é imprensa opressiva. Você precisa me ajudar. Renan." O signatário do blog acha que, a essa altura, a melhor saída para o Renangate é mesmo a aceitação da tese de que o presidente do Senado é vítima de um complô da “imprensa opressiva”. Não há outra alternativa: ou se trata mesmo de uma implacável tramóia da mídia golpista ou o país estará diante de um dos mais nefastos mal-entendidos de sua história. Uma seqüência implacável de coincidências que, submetidas à interpretação maldosa dos repórteres, transformou um senador honrado, um próspero negociante de gado nas horas vagas, num congressista desonesto. Seria o caso até de processar essas pessoas que, sistematicamente, tentam desmoralizar a imagem do Congresso, insuflando a opinião pública contra os seus representantes. O problema é que, para infelicidade geral, os detratores do Legislativo normalmente têm imunidade parlamentar e foro privilegiado.
Depois de ler o bilhete, Arthur Virgílio rasgou-o (foto abaixo), enquanto trocava idéias com Renan. Era, porém, tarde demais. O texto já fora captado pelas lentes sempre inconvenientes do repórter Lula Marques. O que terá dito o líder do PSDB a Renan? O tucanato sairá em socorro desta vítima inconteste do “esquadrão da morte moral”? Eis as dúvidas que ficaram boiando no plenário do Senado. Josias de Souza, Folha Online. Fotos Lula Marques/Folha.



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(*) Bilhetinho [Kátia Cilene]. "Dentro do meu livro de leitura encontrei um bilhetinho/ que você me escreveu (...)". www.vagalume.com.br

RENAN CALHEIROS [In:] LOBOS DEM-ARCANDO ESPAÇOS




Numa troca de telefonemas que entrou pela madrugada, a cúpula do DEM agendou para esta quarta-feira (27) uma reunião com o vice-presidente do Conselho de Ética do Senado. Vem a ser Adelmir Santana (DF), ele próprio um filiado do ex-PFL. Assumiu interinamente a condução do processo contra Renan Calheiros a partir da renúncia de Siba Machado (PT-AC) à presidência do conselho. O plano do DEM é instar Adelmir a convocar para hoje mesmo uma sessão do Conselho de Ética para a escolha de um novo presidente. “Para nós, interessa que a eleição se dê imediatamente”, disse ao blog o senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM. Tenta-se impedir que a renúncia de Sibá, insinuada na véspera e confirmada na noite desta terça, se converta numa manobra para travar ainda mais o processo por quebra do decoro parlamentar contra o presidente do Senado. Adelmir Santana (o senador da foto acima, ao lado do réu) encontrava-se em São Paulo quando soube que Sibá pedira o boné. Alcançado pelo celular, foi orientado a voar para Brasília o quanto antes. Espera-se que esteja no Senado já na manhã desta quarta, para a reunião com seus pares do DEM. Os democratas analisavam na noite desta terça a hipótese de Adelmir tomar algumas providências antes de repassar o comando do Conselho de Ética ao novo presidente, a ser eleito. Uma das medidas seria a assinatura de um despacho solicitando à Polícia Federal que complemente a perícia nos documentos que compõem a defesa de Renan Calheiros. Argumenta-se que a decisão de aprofundar a análise do papelório já havia sido aprovada pelo conselho, sob Sibá, na sessão de quarta-feira (20) da semana passada. Sibá chegou mesmo a anunciar a formação de um grupo de seis senadores para definir os próximos passos da investigação. Uma das atribuições do grupo seria a de definir as perguntas que seriam formuladas aos peritos da PF. Resta saber se Adelmir Santana se disporá a assinar tais providências. A exemplo de Sibá, Adelmir é suplente. Assumiu a vaga de Paulo Octávio (DEM-DF), eleito vice-governador do Distrito Federal. Numa fase em que ainda sonhava com a aprovação do relatório de Epitácio Cafeteira (PTB-MA), aquele que propunha o sepultamento do processo sem nenhum tipo de investigação, Renan pediu ajuda a Paulo Octávio para cabalar o voto de Adelmir Santana. O suplente balançou. Mas foi emparedado pela direção do DEM. E parece ter dado meia-volta. Sua posição ainda não foi, porém, submetida a teste. Sibá Machado decidiu renunciar à presidência do conselho depois de constatar que arrostaria sozinho o desgaste de levar à cova um processo pendente de investigação. Antes, tentou forçar o PMDB a indicar um novo relator para o caso. Diante da recusa, reuniu-se duas vezes com a bancada do seu partido, o PT. Verificou que nem o petismo parecia disposto a sair em socorro de Renan. E resolveu pular da canoa antes que a água, que já lhe encobria os sapatos, chegasse aos joelhos. Dono da maior bancada do Senado, cabe ao PMDB indicar o presidente do Conselho de Ética. Sibá foi alçado ao posto porque os peemedebistas abriram mão, graciosamente, em seu favor. Uma vez eleito, o novo presidente terá de indicar um terceiro relator para o processo. Se esse relator insistir na idéia de levar a voto o relatório Cafeteira, submeterá Renan a uma acachapante derrota. Neste caso, o conselho teria de votar um dos três votos apresentados pela oposição. Aprovando-se um deles, o autor –Demóstenes Torres (DEM-GO), Jefferson Peres (PDT-AM) ou Marconi Perilo (PSDB-GO)—viraria automaticamente relator. Entre os três, Perilo é o que desfruta de menor taxa de aversão da tropa de choque de Renan. Os aliados do presidente do Senado enxergam no PSDB uma oposição amistosa. Até o final da noite desta terça-feira (26), desinformado acerca da movimentação do DEM, o PMDB tramava aproveitar a renúncia de Sibá para travar o processo que rói o prestígio de Renan Calheiros. Antes de renunciar, Sibá marcara para o final da tarde desta quarta (27) uma nova sessão do Conselho de Ética. Se Adelmir Santana comprar a idéia de manter a reunião, que serviria agora para a eleição de um novo presidente, o grupo de Renan tem dois caminhos: ou tenta eleger um presidente aliado ou nega quorum ao encontro. Escrito por Josias de Souza, Folha Online, Adelmir Santana na foto matéria, Fábio Pozzebom/ABr.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Internado, Cafeteira passará por cirurgia. O senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), de 83 anos, vai fazer, em dez dias, uma cirurgia para drenar o líquor, líquido que recobre o cérebro. A operação, chamada trepanação, consistirá em um pequeno corte no crânio. O procedimento será realizado no Hospital Sírio-Libanês, onde o parlamentar está internado desde domingo (24). G1, AE.
Lula e Serra assinam acordo para investimentos de R$ 7,3 bi em SP. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra, assinaram nesta terça-feira um acordo de cooperação para investimentos de R$ 7,39 bilhões em obras de saneamento e urbanização em São Paulo, previstos no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) para o período de 2007 a 2010. Ontem, o governo federal informou erroneamente que o total seria de R$ 7,8 bilhões. Segundo o combinado, o governo federal irá desembolsar R$ 4,92 bilhões, enquanto a contrapartida do governo estadual ficará em R$ 1,82 bilhão e a dos municípios, em R$ 605 milhões. Folha Online.
PF investiga quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro. A Polícia Federal prendeu integrantes de uma quadrilha de contrabandistas de produtos eletrônicos que movimentava R$ 500 milhões por ano. Lojas e um shopping center no Paraguai são a parte visível de um negócio milionário que polícia e Receita Federal vinham investigando há mais de um ano. Policiais americanos colaboraram com a operação que levou oito pessoas pra cadeia, no Paraná e em São Paulo, nesta terça-feira (26). Uma delas, um empresário de Foz do Iguaçu, foi pego quando tentava fugir pulando o muro de casa. Ele é apontado como o principal sócio de empresas de produtos eletrônicos e de informática que, segundo a polícia, tem ramificações no Paraguai, Holanda, Taiwan e Estados Unidos. Carros, casas, lojas e escritórios eram registrados em nome de laranjas, para enganar a Receita Federal e sonegar impostos. G1, JN.
Desmantelada quadrilha de hackers. Trinta e três pessoas acusadas de integrarem uma quadrilha formada por hackers, que furtava dinheiro de correntistas bancários, foram presas, ontem, durante uma megaoperação batizada Anti-spam, realizada pela Polícia Civil. Outras seis ainda estão sendo procuradas. A polícia estima que a quadrilha esteja agindo há mais de um ano e já tenha arrecadado mais de R$ 3 milhões. Somente em Apucarana, foram furtados R$ 66 mil de correntistas de uma única agência bancária, num período de dois meses. Paraná Online, Valéria Biembengut.
Brasil tem 860 mil usuários de cocaína, diz ONU. O Brasil tem cerca de 860 mil usuários de cocaína, estima um documento da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta terça-feira (26). Segundo o relatório anual do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes (UNODC), 0,7% da população brasileira entre 15 e 64 anos utilizava cocaína em 2005. No mundo, 14 milhões de pessoas consomem cocaína, disse o estudo. Bondenews, Folha Londrina.
Nível do mar está subindo no Sul do País. Um estudo divulgado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra os efeitos do aquecimento global na elevação do nível do mar no Brasil. Em Imbituba (SC) a elevação foi de um centímetro em cinco anos, ou seja, uma média de 2,5 milímetros por ano. O nível está na média mundial, que gira em torno de 2,8 milímetros anuais. O aquecimento global pode provocar a subida dos mares por causa de fatores como o degelo das calotas polares e das camadas de gelo sobre as montanhas. Bondenews, Folha de Londrina.

PAC, SERRA & LULA: QUEM DEU MAIS?

Lula e Serra evitam polêmica sobre valores diferentes para obras.

Apesar do clima amistoso durante a assinatura do protocolo de cooperação entre o governo federal e o Estado de São Paulo, houve polêmica em relação aos valores envolvidos nas obras previstas no protocolo. Isso porque, enquanto o material divulgado pela assessoria do governo paulista dizia que os recursos liberados para o Estado serão de R$ 2,1 bilhões, o governo federal anunciava a liberação de R$ 7,3 bilhões. Além disso, o governo de São Paulo afirma que a maior parte dos recursos seria de responsabilidade do Estado. "(...) R$ 700 milhões são oriundos de transferências orçamentárias da União. Cerca de R$ 600 milhões serão obtidos em financiamentos e R$ 512 milhões serão desembolsados em contrapartida com recursos próprios do Estado. O município de São Paulo também contribui com uma contrapartida de R$ 320 milhões", dizia o documento do governo paulista. Por outro lado, o material do governo federal afirmava que o montante repassado pela União era de R$ 4,92 bilhões. "Os recursos federais incluem R$ 2,08 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 2,83 bilhões em financiamentos. As obras contarão ainda com as contrapartidas do Estado e dos municípios, no valor de R$ 1,82 bilhão e R$ 605 milhões, respectivamente, resultando no investimento total de R$ 7,3 bilhões", afirmou em nota o governo federal. A diferença nos números gerou uma mobilização por parte das equipes de cada governo a fim de esclarecer os documentos. Uma equipe de secretários do governo de São Paulo, incluindo os de Planejamento, Habitação e Saneamento, afirmou que os números apresentados pelo Estado dizem respeito apenas às obras que serão executadas diretamente pelo governo paulista. O restante dos recursos anunciados pela União serão repassados aos municípios. Além disso, os secretários disseram que a União contabiliza os recursos de financiamentos como parte dela nos projetos, enquanto o governo de São Paulo considera isso como recursos próprios, uma vez que serão pagos posteriormente. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) também explicou a posição do governo federal, alegando que a contabilização havia sido feita como um todo. Além disso, durante sua apresentação, todo o dinheiro referente a financiamentos foi computado como de origem federal. Tanto que nos quadros apresentados, o dinheiro vindo da União soma R$ 4,92 bilhões, sendo R$ 2,8 bilhões de financiamentos federais e R$ 2,08 bilhões do OGU. A contrapartida atribuída ao Estado de São Paulo é de 1,82 bilhão, e aos municípios de R$ 605 milhões. Em seus discursos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra, evitaram as polêmicas aos números diferentes que foram divulgados. "Não vou falar em números, porque mais importante é ter a ousadia de transformar o PAC em realidade", destacou o presidente da República. O governador José Serra também evitou falar em dinheiro em seu discurso. 'O montante é importante, mas o aspecto essencial é esta ação coordenada entre União, governo estadual e municípios', afirmou Serra antes de elogiar o governo Lula. "A ajuda federal é crucial para que as coisas andem com rapidez. Esses são exemplos verdadeiros de parceria". Folha Online, Márcio Rodrigues.

RENAN CALHEIROS [In:] PERIQUITO DE REALEJO!


Por meio de bilhetes, Renan apela a colegas.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), usou bilhetes nesta terça-feira (26) para pedir apoio aos senadores durante as investigações contra ele pela acusação de que recebeu ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos. Um dos bilhetes, por exemplo, foi enviado dentro do plenário ao líder do PSDB, Arthur Virgilio (AM). No papel, Renan pede apoio ao senador e afirma que está sendo alvo de um "esquadrão da morte" dentro do Senado e que "resistiria" até o fim. As mesmas palavras foram usadas por ele durante entrevista coletiva nesta quarta. Outros senadores receberam bilhetes semelhantes durante o dia. A avaliação no Senado nesta quarta é que a situação de Renan está cada dia mais desgastada. Para aliados e senadores da oposição, a nota oficial divulgada pelo Democratas nesta terça pedindo seu afastamento do cargo ajuda a "desestabilizá-lo" na cadeira de presidente do Senado. Aliados do senador dizem que ele perdeu de vez a maioria dentro do Conselho de Ética. Acreditam, por exemplo, que foi um recado claro ao PMDB a ameaça do presidente do órgão, Sibá Machado (PT-AC), de votar nesta quarta o relatório que pede o arquivamento do processo. Para os senadores, o aviso está dado: ou o partido indica logo um relator para o caso, ou o relatório que pede o arquivamento será derrotado pela maioria do conselho nesta quarta, aprovando-se a continuidade das investigações. O que, avaliam aliados de Renan e senadores da oposição, seria uma derrota política para o presidente do Senado. Depois das desistências de dois relatores, Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e Wellington Salgado (PMDB-MG), Sibá anunciou que caberia ao PMDB a indicação do relator. Por alguns motivos: a oposição já apresentou relatórios paralelos contrários ao arquivamento e o PT não quer a função por já ocupar a presidência do conselho. Entretanto, o PMDB não indicou nenhum nome a Sibá. Irritado e pressionado pelos colegas, o presidente do Conselho de Ética deu uma entrevista tumultuada nesta quarta ameaçando votar o relatório. Para um aliado de Renan, integrante do conselho, a postura de Sibá é um recado dos senadores da base aliada do governo para que o PMDB "assuma suas responsabilidades", caso contrário, o presidente da Casa será derrotado nesta quarta. Já senadores do PMDB que passaram o dia reunido com Renan argumentam que nenhum senador do partido aceita a tarefa. E dizem que discutirão o assunto novamente nesta quarta pela manhã, antes da reunião do Conselho de Ética. G1, Leandro Colon, Brasília.
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RENAN CALHEIROS vs SIBÁ MACHADO: VENCEU O PLANALTO!

Sibá renuncia à presidência do Conselho de Ética e retarda caso Renan

O senador Sibá Machado (PT-AC) renunciou hoje ao cargo de presidente do Conselho de Ética do Senado. Em comunicado enviado à Secretaria Geral da Mesa do Senado, Sibá também afirma ter desistido da sua vaga de titular do conselho. O senador estava sendo pressionado por aliados do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e pelo Palácio do Planalto para abrir mão do cargo como estratégia para retardar as investigações sobre o presidente do Senado. Oficialmente, Sibá nega que tenha deixado a presidência do conselho por pressões do governo federal. O senador Renato Casagrande (PSB-ES) disse à Folha Online que o senador desistiu da presidência do conselho diante da indefinição sobre o caso Renan. Desde a semana passada, Sibá procurava um relator para substituir o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), que está afastado do Senado por licença médica. "Ele alegou que não estava conseguindo encaminhar as coisas [no conselho] da forma como pretendia", afirmou Casagrande. O líder e integrantes da base aliada do governo se reuniram com Sibá esta noite, quando o petista comunicou a decisão de renunciar. Sibá havia convocado reunião do conselho amanhã para votar o relatório de Cafeteira que inocenta Renan das denúncias de que teria utilizado recursos da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso --com quem tem uma filha fora do casamento. A ameaça de Sibá em colocar o relatório para votação irritou os aliados de Renan que, nos bastidores, admitiram não ter número de votos suficientes para enterrar o processo contra o senador. Na prática, o grupo pró-Renan temia a aprovação de um voto em separado apresentado pela oposição que determinava a ampliação do foco das investigações sobre o senador. Diante de tamanha pressão dos aliados, o presidente do conselho acabou tendo na renúncia uma saída para evitar um desfecho que não desagradasse os aliados de Renan. Casagrande acredita que, com a renúncia de Sibá, caberá agora ao vice-presidente do conselho, Adelmir Santana (DEM-DF), determinar uma nova data para a votação do relatório. "Com a renúncia, o vice tem que assumir e convocar uma nova reunião", disse Casagrande. Sibá recebeu telefonemas de líderes petistas e de emissários do Palácio do Planalto ao longo do dia com sugestões para que renunciasse ao cargo. O senador se reuniu por duas vezes com a bancada do PT no Senado e líderes aliados para discutir a sua renúncia. Os aliados do presidente do Senado acreditam que se o Conselho de Ética não colocar em votação o relatório de Cafeteira nos próximos dias, o Congresso poderá entrar de recesso em julho sem que o caso esteja solucionado. Com o afastamento de Sibá, será criado um novo impasse para a escolha do novo presidente --o que na prática retarda o processo contra Renan. Aliados do presidente do Senado também temiam que Sibá adotasse uma postura mais "independente" diante da pressão da opinião pública por investigações mais detalhadas sobre Renan --e por isso defenderam o seu afastamento. A oposição criticou a pressão dos governistas sobre Sibá. Antes de Sibá formalizar o seu afastamento, o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), havia criticado a possibilidade de renúncia. "Seria o fim da picada, a confissão da pressão insustentável. É uma pressão explícita do Palácio do Planalto para defender seu correligionário", disse. Folha Online, Gabriela Guerreiro, Brasília.