PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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segunda-feira, maio 23, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] UNIÃO ESTÁVEL

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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BRASIL/EDUCAÇÃO: REALIDADE, MITO, FICÇÃO, UTOPIA ou UM FAZ DE CONTA ? (2)

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Desatino nas escolas

Autor(es): agencia o globo:
O Globo - 23/05/2011

TEMA EM DISCUSSÃO: Livro didático que aceita erros gramaticais

Os dicionários definem o termo "didática" como a técnica de ensinar, meio para dirigir e orientar o aprendizado. Os livros didáticos, por extensão, se constituem no instrumento pelo qual o ensino do uso correto da língua é ministrado nas escolas. Ao permitir na rede pública - base da formação educacional da grande maioria dos estudantes do país - a adoção de um livro que permite erros de português como parte do processo de aprendizagem, o MEC dá abrigo a uma perigosa contradição. Em nome de uma ideologia de proteção a "excluídos da sociedade", o governo avaliza um projeto que, na prática, inviabiliza a inclusão. Coonestar erros de gramática, sob o falso princípio de que se deve derrubar preconceitos linguísticos, agrava o marginalismo cultural a que o desconhecimento da língua condena aqueles que, por enfrentar condições sociais adversas, têm poucas chances de adquirir conhecimentos que lhes permitam mudar sua realidade.

O argumento da autora do livro "Por uma vida melhor", Heloísa Ramos, de que em vez de "certo" e "errado" na avaliação do aprendizado da língua deve-se usar a ideia de "adequado" ou "inadequado", transfere a discussão para o plano da linguística, quando o que de fato interessa é a questão da didática do ensino, a maneira como as crianças serão alfabetizadas e os instrumentos de instrução que lhes serão fornecidos para aprenderem a escrever corretamente.

Trata-se de questão muito mais séria do que é capaz de alcançar a ideologia de almanaque que justifica tais agressões à língua, à inteligência do país e, não menos importante, à formação dos próprios jovens alunos. A defesa de erros primários de concordância verbal e de princípios da gramática, por si só, é inconcebível em qualquer nação que zele por sua língua. E se torna ainda mais indefensável num país como o Brasil, onde o precário nível de ensino, particularmente nas escolas públicas, é responsável por vergonhosos indicadores educacionais. Pode-se imaginar a confusão na cabeça do jovem aluno que, despendendo esforços para aprender as regras da sua língua, seja confrontado com um livro - logo, instrumento supostamente confiável - em que se tem como corretas frases do tipo "nós pega o peixe" ou "dois real".

Por outros exemplos de semelhantes ataques a padrões de comportamento, tem-se por óbvio que a questão do livro de Heloísa Ramos não é episódio isolado no país. Faz parte de um contexto mais amplo, que se move pelo princípio do "politicamente correto". É a mesma cartilha que, no plano do ensino, instrui adeptos do racialismo a condenar, como racista, a obra de Monteiro Lobato (e, como decorrência, a praticar boçalidades como a manifestação, no Rio, contra um bloco de carnaval, e iniquidades como a edição, pelo MEC, de uma bula que oriente os professores como "ensinar" a obra do escritor nas escolas).

Em última análise, permitir a circulação de tal livro é uma agressão não só ao bom senso, mas ao direito do aluno de receber ensino de boa qualidade. Ao aceitar tal desatino, em nome de um ideário de suposta defesa dos excluídos, o MEC boicota o esforço de melhorar os indicadores da Educação no país. Em vez de ajudar a abrir fronteiras da cultura a uma considerável parcela de brasileiros, para os quais o acesso a instrução é tábua de salvação contra adversidades sociais, o ministério apenas os estimula a cultivar erros - que no futuro, na luta pela inclusão social (seja no mercado de trabalho, ou em instituições de ensino que lhes cobrarão conhecimento da língua), lhes custarão caro.

BRASIL/EDUCAÇÃO: REALIDADE, MITO, FICÇÃO, UTOPIA ou UM FAZ DE CONTA ?

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Que educação queremos?

Autor(es): Arnaldo Niskier
Correio Braziliense - 23/05/2011

Doutor em educação, membro da Academia Brasileira de Letras, presidente do Centro de Integração Empresa-Escola no Rio de Janeiro (Ciee-Rio)

O que parece estar evidente, na sociedade brasileira, é o cansaço do atual modelo de educação. Em quantidade e qualidade não responde aos nossos anseios. Veja-se o caso do ensino superior. O sonho oficial, agora, é elevar o número de alunos para 10 milhões, em pouco tempo, e para isso o governo faz um curioso apelo à iniciativa privada, tão maltratada durante muitos anos.

Queremos um ensino profissional que siga o modelo das escolas técnicas federais, mas multiplicado muitas vezes. Conseguiremos? No capítulo da qualidade, onde talvez resida a maior deficiência, não temos um quadro de magistério preparado para os imensos desafios da sociedade do conhecimento. Até mesmo os badalados computadores são utilizados de forma precária, nas salas de aula, pois falta adequado treinamento dos mestres e até, em alguns casos, uma certa vontade de aderir ao novo, como se isso pudesse sacrificar postos de trabalho.

É nesse panorama que, hoje, se abre uma larga discussão em torno do futuro da educação brasileira. A economia brasileira está crescendo, é verdade, mas os desafios ainda são imensos. A divulgação de que temos 16,2 milhões de brasileiros vivendo na miséria absoluta (ganham menos de R$70 por mês) foi um choque na consciência nacional. E nos remete para a discussão sobre o valor da educação.

Foi o que fez o Ipea, ao promover, em Brasília, com apoio da Unesco, o Seminário Internacional Educação e Desenvolvimento, com discussões muito ricas sobre se existe ou não um enlace entre esses dois vetores. Para o senador Cristovam Buarque, presente ao encontro, a resposta é afirmativa. Tanto que ele defende a existência de uma nova educação, em que nossos alunos não sejam mais submetidos a somente 115 dias letivos, efetivamente, e que na maioria das escolas haja mais do que as atuais 2h30 de aulas diárias. É preciso que sejam seis horas diárias, no mínimo, disse ele. Logo corrige: Se aumentarmos a carga horária, porém, não haverá professores disponíveis.

O especialista Eduardo Chaves, da Unicamp e do Instituto Ayrton Senna, divergiu do senador e ex-ministro Cristovam Buarque: Educação não é meio para o desenvolvimento, nem o instrumento para a transmissão da herança cultural. Isso a tornaria só instrumental. Ela é mais do que isso. Com a experiência de toda uma vida dedicada ao magistério (Filosofia da educação), perguntou de modo claro: Por que educar? e Para que educar? Concordou com a atual postura da Unesco de que a aprendizagem se faz ao longo da vida e acrescentou: As atuais mudanças na aprendizagem devem ser maiores, sistêmicas, holísticas, profundas. É preciso buscar uma nova forma de ver a educação, pois os alunos de hoje não são os mesmos de antigamente. Eles mudaram muito e aí está a inclusão digital para nos dar razão. Recolhemos do escritor Peter Senge a expressão adequada: Estamos diante da aprendizagem como processo de se tornar capaz. É aprendendo que o ser humano se desenvolve. Isso exige ambientes de aprendizagem que apoiem e orientem os desejosos de aprender. A avaliação, hoje tão em voga, não se justifica como obstáculo a esse processo, mas, sim, como um valioso mecanismo de apoio.

Aqui se inclui também a busca da eficiência. Quando se sabe que 32% do tempo em sala de aula são gastos com chamadas e questões disciplinares, em prejuízo dos conteúdos curriculares, alguma coisa de muito errada acontece no sistema brasileiro. Se não houvesse tamanho desperdício, talvez se pudesse dar aos nossos alunos mais tempo para aprender uma segunda língua estrangeira e mais aulas de computação. Isso evitaria o temido apagão intelectual.

Todas essas considerações nos levam a uma preocupação permanente: as nossas crianças, nas escolas, não estão aprendendo a pensar. É claro que não são todas, mas isso ocorre com boa parte delas, sacrificando, de alguma forma, a existência de um promissor desenvolvimento científico e tecnológico.

Falta um elo importante na cadeia educativa. Sempre recordamos a visita feita à Universidade de Estocolmo, quando ouvimos do seu reitor que um dos três cursos superiores mais importantes da instituição era o de formação de pensadores. E nós? Que educação queremos?

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PALOCCI [in:] EU E O ESTADO

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Sangria desatada

22 de maio de 2011 | 0h 00


Dora Kramer - O Estado de S.Paulo

Com maioria cuja fortaleza é celebrada de norte a sul, de leste a oeste, espanta que o governo precise recorrer a estratagemas típicos de oposição para evitar uma derrota em plenário, como fizeram os líderes governistas na Câmara dias atrás ao obstruir a sessão e derrubar o quórum para a votação do novo Código Florestal.

É igualmente espantoso que, com toda sua capacidade de aniquilar a oposição que fez a história do mito Lula, o PT no poder necessite recorrer a expedientes exorbitantes para impedir que requerimentos de convocação do ministro Antonio Palocci sejam postos em votação, correndo a trancafiar salas para evitar reuniões de comissões na Câmara e mandando o guarda da esquina atrás de deputados a arrancar cartazes das paredes da Casa.

Assim como é intrigante que toda lisura existente no processo de enriquecimento do ministro da Casa Civil nos últimos quatro anos em que esteve deputado federal necessite da contratação de serviços de emergência em comunicação e mobilização do governo inteiro numa operação dita de contra-ataque.

Ou essa maioria não é aquilo tudo o que se diz ou o crescimento do patrimônio de Antonio Palocci não está tão acima de qualquer suspeita como alegam seus defensores, que há dias tentam dar o caso por encerrado a golpes de gestos truculentos e de retórica falaciosa.

Quando a semana começou, havia uma reportagem da Folha de S. Paulo mostrando que Palocci acumulara, entre 2006 e 2010, bens imóveis no valor de R$ 7,5 milhões e havia também uma expectativa de que o ministro conseguisse comprovar a licitude do patrimônio.

A semana termina sem a devida explicação e com muito mais: o governo movendo mundos e fundos para evitar que o ministro se explique, notícias sobre faturamento de R$ 20 milhões na consultoria do ministro só no ano eleitoral de 2010 e uma empreiteira com contratos no setor público dizendo-se cliente de Palocci.

À lista acrescente-se a suspeita do uso da votação do Código Florestal como moeda de troca com a tropa de defesa no Congresso, a proposta de criação de uma CPI e uma grande quantidade de requerimentos de convocação a serem apresentados na Câmara e do Senado.

No campo político, a contraofensiva governista obedece ao velho roteiro de criar uma realidade paralela em que transitam conspiradores interessados em desestabilizar a República e opositores empenhados em promover um "terceiro turno" das eleições.

Logo entrará em cena o espetáculo "nós contra eles", com forte inclinação a criminalizar o noticiário.

Um forrobodó digno de grave crise, onde não há nada de grave a não ser o fato de a evolução patrimonial do ministro continuar sem explicação.

A reação defensiva do governo é desproporcional às manifestações de confiança na lisura de Palocci.

Por que impedi-lo de falar ao Congresso? Quando ministro da Fazenda, acusado de frequentar uma casa de lobby em Brasília, Antonio Palocci tomou a iniciativa de se explicar.

É bem verdade que na ocasião mentiu, como se viu adiante pelo depoimento do caseiro da referida residência, Francenildo Costa, testemunha da presença constante de Palocci no local.

A propósito, Francenildo, quando suspeito de receber um dinheiro "atípico", no mesmo dia exibiu o extrato da conta com o depósito feito... pelo pai. Lançada no ar na tarde de uma sexta-feira, no sábado a acusação já não viu a luz do dia.

Desse modo simples é que se enterram suspeitas.

Uma no cravo. A emenda da senadora Marta Suplicy ao projeto de criminalização da homofobia, criando uma exceção para "manifestação pacífica de pensamento decorrente de ato de fé", tem o evidente objetivo de conquistar o apoio das bancadas evangélicas.

Diante das reações contrárias, a senadora já admite retirar a emenda. O que, de um lado, pode satisfazer às ponderações (justas) de que a exceção é uma brecha à aceitação da intolerância, de outro reacenderá a rejeição dos evangélicos capitaneados no Senado por Marcelo Crivella e na Câmara por Anthony Garotinho.

Ambos da base do governo.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

23 de maio de 2011

O Globo


Manchete: Conselheiros de Tribunais de Contas são investigados

Com a tarefa de fiscalizar os estados, 20% deles são alvo de processos

Nomeados por indicação política para fiscalizar os gastos públicos, os conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) se transformaram em alvo de investigações. Levantamento da Associação Nacional do Ministério Público de Contas mostra que, dos 240 integrantes desses tribunais, 48 - ou seja, 20% - respondem a inquéritos ou processos. O caso mais grave é o de Rondônia, onde seis dos sete conselheiros são alvo de processo. Entre os crimes investigados, há suspeita de tráfico de drogas, pedofilia e homicídio. Mas a maioria das situações envolve corrupção e conflito de interesses - como conselheiros que julgam contas de prefeituras para as quais suas empresas prestam serviços. Especialistas defendem indicações técnicas para os postos nesses tribunais pelo país. (Págs. 1 e 3)

Caso Palocci: Planalto usa cargos contra CPI

Para oposição, já existem indícios suficientes para abertura de investigação sobre ministro

O governo Dilma exigirá fidelidade da base aliada para barrar a tentativa da oposição de criar uma CPI sobre o aumento de patrimônio do ministro Antonio Palocci. Para esvaziar a polêmica, o Planalto vai usar os cargos na administração pública, e os infiéis devem ficar sem nada. Para a oposição, já há indícios para a instalação de uma CPI. Entre eles, um que aumenta a suspeita de tráfico de influência: o fato de a empresa de Palocci fazer contratos que previam "cláusulas de sucesso", com pagamento extra pelo bom desempenho. (Págs. 1 e 5)

Pacientes sofrem em maternidades públicas

Levantamento feito pelo Cremerj constatou o sofrimento de parturientes que recorrem às maternidades públicas do Rio: no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, por exemplo, pacientes são acomodadas em cadeiras nos corredores, enquanto esperam vaga em um leito. Com a super lotação, mulheres também são colocadas em colchões no chão. O Cremerj enviou relatório ao Ministério Público estadual. (Págs. 1 e 12)

Chile exuma hoje corpo de Allende

Quase 38 anos após o golpe de 11 de setembro de 1973, o Chile vai exumar hoje o corpo do presidente Salvador Allende, morto no Palácio de La Moneda durante o ataque dos militares. Com apoio da família de Allende, a Justiça pretende determinar se ele se suicidou, como afirma a versão oficial, ou foi assassinado. (Págs. 1 e 25)

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Folha de S. Paulo


Manchete: PM recebe R$ 200 mi em salários irregulares

São beneficiados 11,3 mil policiais, a maioria oficiais, e 3.000 pensionistas

Há pelo menos quatro anos, 11,3 mil policiais militares de São Paulo, na maioria oficiais, e 3.000 pensionistas recebem salários acima do determinado por lei, informa Rogério Pagnan. O prejuízo estimado ao Estado supera R$ 200 milhões.

O pagamento a mais ocorre porque a PM interpreta de maneira distorcida uma lei sobre uma gratificação que dobra o salário-base dos policiais militares. Os oficiais fazem a gratificação incidir também sobre outros benefícios recebidos. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

A PM disse ter aberto sindicância para apurar indícios de abuso policial na Marcha da Maconha. (Págs. 1 e Cotidiano C5)

'Apagão' de oficiais de Justiça atrasa decisões em SP

Com déficit de 40% no quadro de oficiais, o Judiciário de São Paulo enfrenta atraso no cumprimento de atos judiciais. Desde 1999, nenhum oficial de Justiça foi contratado. Dos 8.801 postos, 3.357 estão vagos.

O Judiciário culpa cortes orçamentários pela falta de contratações. O governo de SP admite dificuldades de caixa e promete esforço para atender as demandas mais urgentes. (Págs. 1 e Poder A10)

Cloro vaza em Maceió e leva 130 ao hospital

Um vazamento de cloro em unidade da Braskem em Maceió deixou 130 pessoas hospitalizadas, incluindo 22 crianças, com sintomas de intoxicação. O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas abriu processo administrativo. A empresa disse que investiga o caso e lamenta o ocorrido. (Págs. 1 e Cotidiano C6)

Foto legenda: Meninas de fé

Crianças vestidas como Irmã Dulce em apresentação na missa de beatificação da religiosa, que, sob chuva, reuniu 70 mil pessoas em Salvador. (Págs. 1 e Poder A8)

Funcionários chineses são acusados de vender bebês

Funcionários do Comitê de Planejamento Familiar da região de Shaoyang são acusados de levar bebês à força para adoção por estrangeiros, que pagariam US$ 3.000 por criança. A ação visa cumprir a Política do Filho Único e engordar os cofres públicos. O governo investiga. (Págs. 1 e Mundo A15)

Entrevista da 2ª - Brian Perkins

Para pesquisador, bom clima escolar ajuda desempenho

Estudioso do impacto do clima escolar no aprendizado, o professor Brian Perkins, da Universidade Columbia (EUA), diz a Maria Cristina Frias que quanta melhor a percepção de alunos e professores sobre o ambiente acadêmico, melhor o desempenho. (Págs. 1 e A16)

Aumenta a procura por parte da graduação no exterior. (Págs. 1 e Saber C8)

Cresce o uso de bancos pela internet; confira serviços e custos (Págs. 1 e Folhainvest B1)

Análise

Maria Inês Dolci

Maior uso da rede não é álibi para mau atendimento. (Págs. 1 e Folhainvest B1)

Eleição na Espanha registra revés histórico de socialistas (Págs. 1 e A12)


Editoriais

Leia "Pensões desiguais", que apoia debate sobre a reforma da Previdência, e "Desindexar a economia", acerca de medidas para reduzir a inflação. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Falta de investimentos é ameaça para o etanol

Setor produtivo tem cada vez mais dificuldades de atender a demanda de carros biocombustível

O sucesso do etanol brasileiro, uma experiência tida como um modelo em todo o mundo, pode ser seriamente comprometido. Sem investimentos na produção, sem grandes projetos à vista, a expectativa é que haja déficit de cana-de-açúcar para atender a frota crescente de veículos flexíveis, cuja participação no mercado nacional tem avançado a uma taxa média de 35% ao ano desde 2006. Se não houver uma reversão no quadro, a previsão é que o volume de carros biocombustível abastecidos com etanol caia gradualmente. A participação, que já atingiu 60% na safra 2008/2009, recuou para 45% neste ano, e pode despencar para 37%, em 2020/2021, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

R$ 80 bi seriam necessários para investimentos no setor (Pág. 1)

Semana será decisiva para a 'blindagem' de Palocci

O governo federal considera esta semana decisiva para conter a crise em torno do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. A prioridade é barrar a tentativa de convocação para depor no Senado. (Págs. 1 e Nacional A4)

Obama volta a defender fronteiras pré-1967

O presidente Barack Obama, em discurso realizado ontem, em Washington, enalteceu os laços com Israel, mas reafirmou a defesa de um Estado palestino com base nas fronteiras pré-1967. (Págs. 1 e Internacional A10)

Beatificação de irmã Dulce reúne 70 mil

Apesar da chuva, 70 mil fieis acompanharam a beatificação de Irmã Dulce em Salvador. A celebração contou com a presença de Dilma Rousseff e foi lembrada no Vaticano. (Págs. 1 e Vida A14)

Enquanto os outros se divertem, eles lucram

Profissionalismo, alta dose de planejamento e menos glamour. Este é o perfil dos novos empresários da noite, um segmento onde a longevidade é sempre um desafio. (Págs. 1 e Negócios)

Agentes infiltrados: a nova aposta da polícia (Págs. 1 e Cidades C1)


Transplante de pulmões recuperados é autorizado (Págs. 1 e Vida A14)


Cresce a negociação de ações em alta velocidade (Págs. 1 e Economia B8)


José Roberto de Toledo

Elevador quebrado

As mulheres são barradas antes de chegar ao topo salarial e ao comando. No mesmo cargo, ganham entre 20% e 80% menos que os homens. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

A barganha da reforma

Pressionado, o governo arrisca-se a pagar muito caro pela primeira fatia da reforma tributária. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico


Manchete: BC prevê novas aquisições e fusões de bancos menores

Para sobreviver no novo cenário econômico-financeiro, os bancos pequenos e médios terão de se capitalizar e encontrar novas áreas de atuação. Segundo o diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero Meirelles, a crise de 2008 provocou "mudanças estruturais" no sistema financeiro, diminuindo a liquidez antes disponível a esses bancos.

Casos como os do PanAmericano e Schahin, que entraram em dificuldades e tiveram de ser comprados para não fechar as portas, e do Morada, que sofreu intervenção do BC, colocaram em xeque a principal fonte de recursos de instituições do mesmo porte: a cessão de carteiras de crédito. "Alguns bancos precisam adaptar suas estratégias para ficar mais rentáveis e sustentáveis no longo prazo. Se têm passivo caro e ativo menos rentável, no médio e longo prazos podem ter dificuldades", disse Meirelles ao Valor. (Págs. 1 e C1)

Para analistas, investimentos puxam o PIB

O investimento voltou a puxar a economia no primeiro trimestre, revertendo a composição menos saudável registrada no trimestre anterior, quando o consumo das famílias havia sido o principal responsável pela expansão. Embora o PIB oficial do trimestre ainda não tenha sido divulgado, seis dos nove analistas consultados pelo Valor apuraram crescimento mais forte do investimento, amparado no expressivo consumo de máquinas e equipamentos e em uma alta um pouco mais moderada da construção civil. A expansão do investimento é positiva por elevar o PIB sem muito impacto inflacionário, uma vez que possibilita ampliação da oferta de bens.

As projeções mais positivas apontam para uma alta de 3,5% a 4% para o investimento no trimestre, feito o ajuste sazonal, ritmo bem mais forte que o 0,7% do quarto trimestre de 2010 em relação ao terceiro. Há, porém, estimativas mais cautelosas, indicando um aumento do investimento inferior a 1%. (Págs. 1 e A4)

Peluso dará prioridade aos grandes temas no STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai passar a concentrar sua atuação no julgamento de casos de grande relevância para a sociedade. O presidente da Corte, Cezar Peluso, disse ao Valor que o STF deverá julgar um caso de extrema importância por mês. Em maio, decidiu sobre a união homoafetiva. Em junho, julgará um processo que vai definir os direitos dos poupadores no caso das correções dos planos econômicos entre 1986 e 1991. Em agosto, o Tribunal deverá decidir sobre o direito de aborto para mulheres grávidas de fetos anencefálicos.

Peluso quer instituir no STF reuniões prévias entre os ministros antes dos grandes julgamentos para evitar pedidos de vista e discussões ásperas transmitidas ao vivo pela TV, que constrangem a Corte. Para chegar à pauta de grandes casos, que dará maior peso político às decisões, o STF retirou, na quarta-feira, uma série de ações do plenário, onde votam os 11 ministros. Agora, extradições, mandados contra decisões do TCU e ações que envolvem toda a magistratura ou metade dos membros de um tribunal serão decididas nas turmas, que têm cinco ministros e votação mais ágil. (Págs. 1 e A6)

Foto legenda: Peluso, presidente do STF: "Nada impede que os ministros se reúnam para preparar um julgamento"

Negócios com energia eólica ganham vulto

Até dois anos atrás, a Makro Engenharia, de Fortaleza, tinha 15 funcionários para cuidar da logística dos equipamentos pesados de energia eólica. O transporte era feito por cinco caminhões. Hoje, o departamento se transformou em uma divisão de negócios com 250 funcionários e uma frota de 30 caminhões - mais 20 estão encomendados.

David Rodrigues, diretor comercial da empresa, diz que em breve a divisão será convertida em companhia independente, especializada no segmento eólico, do transporte de equipamentos à entrega completa da usina. "Esse mercado está explodindo". A Makro já entregou 50 torres e fechou pedidos para mais 250. (Págs. 1 e B11)

Reconstrução fluminense sob suspeita

Vítimas de uma das maiores catástrofes naturais do país, as cidades turísticas de Nova Friburgo e Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, estão tendo seus já dificílimos trabalhos de reconstrução atrapalhados por problemas políticos. Nos dois municípios - que responderam por 808 dos 905 mortos e 231 dos 292 desaparecidos -, a briga política inclui acusações de irregularidades e falta de transparência na gestão dos recursos destinados à recuperação. Em Nova Friburgo, uma licença médica por tempo indeterminado do prefeito Heródoto Mello (PSC) deixou em aberto a prestação de contas de R$ 10 milhões repassados pela União. Em Teresópolis, o prefeito Jorge Mario Sedlacek (PT) é acusado de favorecer empresas na contratação dos serviços de reconstrução. Rejeitado dentro de seu próprio partido, Sedlacek é alvo de CPI na Câmara Municipal. (Págs. 1 e A10)

Escritórios caçam advogados especialistas no setor público

Escritórios de advocacia de todos os portes se movimentam para admitir profissionais com experiência na administração pública. O motivo são os grandes projetos que envolvem empresas do governo e da iniciativa privada, principalmente na área de infraestrutura e exploração da camada do pré-sal.

A intenção é aproveitar o conhecimento acumulado nas repartições e no trabalho com normas regulatórias para dinamizar compras, fusões e fechamento de contratos. "Neste ano, espera-se um aumento na demanda por esses profissionais de pelo menos 30% em relação a 2010", diz Giuliana Menezes, líder da área legal da consultoria de recrutamento Michael Page. (Págs. 1 e D12)

Caloi quer polo de bicicletas em Manaus

Principal fabricante de bicicletas do país, a Caloi está em campanha para transformar Manaus em um dos principais polos mundiais de fabricação desses produtos e suas peças. Hoje, a maior parte dos componentes é importada da China. Eduardo Musa, presidente da Caloi, acredita que o Brasil pode se credenciar a ser esse polo em razão das profundas transformações pelas quais está passando esse setor industrial na China, o maior produtor mundial, que mudou sua estratégia e agora se volta para exportar mais bicicletas montadas e menos peças. (Págs. 1 e B1)

Refis da Crise paralisa a recuperação de débitos das empresas com a União (Págs. 1 e A2)


Moveleiras de SC mudam o foco

Após quase uma década dedicada às exportações, a queda nas vendas em razão do câmbio fez as empresas do polo moveleiro de Santa Catarina voltarem-se para o mercado interno, com foco nas classes A e B. (Págs. 1 e A8)

Seagate nacionaliza produção

A Seagate, segunda maior indústria de discos rígidos (HD) do mundo, vai fabricar seus equipamentos no Brasil, na fábrica da Phitronics - subsidiária da taiwanesa KinpoGroup - em Manaus. (Págs. 1 e B2)

Invasão de brasileiros

Beneficiadas pelo aumento da renda da classe C e pelo câmbio valorizado, as operadoras de turismo brasileiras esperam registrar uma temporada de inverno recorde para os destinos de neve na América do Sul. (Págs. 1 e B9)

Barreira afeta empresas aéreas

A adoção de procedimentos aduaneiros mais rigorosos para conter a importação de porcas e parafusos de aço de uso aeronáutico provenientes da China preocupa empresas aéreas. A Líder já tem quatro aviões parados. (Págs. 1 e B9)

EUA reagem à concorrência

A pedido do Comitê de Finanças do Senado americano, a Comissão de Comércio Internacional dos EUA fará uma investigação sobre a competitividade das exportações agrícolas brasileiras e seu impacto sobre as vendas americanas a terceiros mercados. (Págs. 1 e B13)

Santander financia aviões da TAM

O Santander acaba de fechar com a TAM uma operação de US$ 180 milhões para financiar a compra de quatro aeronaves. A transação inclui um A321, que foi entregue no fim de abril, e três A319, que chegarão até julho. (Págs. 1 e C8)

Previdência privada perde força

Em abril, pela primeira vez no ano, os fundos de previdência aberta registraram queda na captação líquida em relação ao mesmo período de 2010. No mês passado, o saldo de aplicações ficou 8% menor. Em relação a março, a captação cedeu cerca de 15%. (Págs. 1 e D1)


Especial - Fundos de Investimentos

Mau desempenho da bolsa, que já levou a resgates líquidos nos fundos de ações em 2010 e oeste ano, deixa o investidor cauteloso. "Uma hora, a bolsa vai definir tendência e quem investir em ações ou fundos de ações vai ganhar dinheiro lá na frente", diz Herculano Alves, da Bradesco Asset. (Págs. 1 e F7)

Ideias

Renato Janine Ribeiro

O casamento entre o PT e a ética, que parecia indissolúvel, se transformou em uma amizade colorida. (Págs. 1 e A6)

Ideias

Caio Megale

O esforço para desindexar a economia brasileira não deve se restringir a momentos de alta da inflação, como o atual. (Págs. 1 e A8)

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