A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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segunda-feira, maio 23, 2011
BRASIL/EDUCAÇÃO: REALIDADE, MITO, FICÇÃO, UTOPIA ou UM FAZ DE CONTA ? (2)
Desatino nas escolas
Autor(es): agencia o globo: |
O Globo - 23/05/2011 |
TEMA EM DISCUSSÃO: Livro didático que aceita erros gramaticais Os dicionários definem o termo "didática" como a técnica de ensinar, meio para dirigir e orientar o aprendizado. Os livros didáticos, por extensão, se constituem no instrumento pelo qual o ensino do uso correto da língua é ministrado nas escolas. Ao permitir na rede pública - base da formação educacional da grande maioria dos estudantes do país - a adoção de um livro que permite erros de português como parte do processo de aprendizagem, o MEC dá abrigo a uma perigosa contradição. Em nome de uma ideologia de proteção a "excluídos da sociedade", o governo avaliza um projeto que, na prática, inviabiliza a inclusão. Coonestar erros de gramática, sob o falso princípio de que se deve derrubar preconceitos linguísticos, agrava o marginalismo cultural a que o desconhecimento da língua condena aqueles que, por enfrentar condições sociais adversas, têm poucas chances de adquirir conhecimentos que lhes permitam mudar sua realidade. Em última análise, permitir a circulação de tal livro é uma agressão não só ao bom senso, mas ao direito do aluno de receber ensino de boa qualidade. Ao aceitar tal desatino, em nome de um ideário de suposta defesa dos excluídos, o MEC boicota o esforço de melhorar os indicadores da Educação no país. Em vez de ajudar a abrir fronteiras da cultura a uma considerável parcela de brasileiros, para os quais o acesso a instrução é tábua de salvação contra adversidades sociais, o ministério apenas os estimula a cultivar erros - que no futuro, na luta pela inclusão social (seja no mercado de trabalho, ou em instituições de ensino que lhes cobrarão conhecimento da língua), lhes custarão caro. |
BRASIL/EDUCAÇÃO: REALIDADE, MITO, FICÇÃO, UTOPIA ou UM FAZ DE CONTA ?
Que educação queremos?
Autor(es): Arnaldo Niskier |
Correio Braziliense - 23/05/2011 |
Doutor em educação, membro da Academia Brasileira de Letras, presidente do Centro de Integração Empresa-Escola no Rio de Janeiro (Ciee-Rio) O que parece estar evidente, na sociedade brasileira, é o cansaço do atual modelo de educação. Em quantidade e qualidade não responde aos nossos anseios. Veja-se o caso do ensino superior. O sonho oficial, agora, é elevar o número de alunos para 10 milhões, em pouco tempo, e para isso o governo faz um curioso apelo à iniciativa privada, tão maltratada durante muitos anos. |
PALOCCI [in:] EU E O ESTADO
Sangria desatada
Com maioria cuja fortaleza é celebrada de norte a sul, de leste a oeste, espanta que o governo precise recorrer a estratagemas típicos de oposição para evitar uma derrota em plenário, como fizeram os líderes governistas na Câmara dias atrás ao obstruir a sessão e derrubar o quórum para a votação do novo Código Florestal.
É igualmente espantoso que, com toda sua capacidade de aniquilar a oposição que fez a história do mito Lula, o PT no poder necessite recorrer a expedientes exorbitantes para impedir que requerimentos de convocação do ministro Antonio Palocci sejam postos em votação, correndo a trancafiar salas para evitar reuniões de comissões na Câmara e mandando o guarda da esquina atrás de deputados a arrancar cartazes das paredes da Casa.
Assim como é intrigante que toda lisura existente no processo de enriquecimento do ministro da Casa Civil nos últimos quatro anos em que esteve deputado federal necessite da contratação de serviços de emergência em comunicação e mobilização do governo inteiro numa operação dita de contra-ataque.
Ou essa maioria não é aquilo tudo o que se diz ou o crescimento do patrimônio de Antonio Palocci não está tão acima de qualquer suspeita como alegam seus defensores, que há dias tentam dar o caso por encerrado a golpes de gestos truculentos e de retórica falaciosa.
Quando a semana começou, havia uma reportagem da Folha de S. Paulo mostrando que Palocci acumulara, entre 2006 e 2010, bens imóveis no valor de R$ 7,5 milhões e havia também uma expectativa de que o ministro conseguisse comprovar a licitude do patrimônio.
A semana termina sem a devida explicação e com muito mais: o governo movendo mundos e fundos para evitar que o ministro se explique, notícias sobre faturamento de R$ 20 milhões na consultoria do ministro só no ano eleitoral de 2010 e uma empreiteira com contratos no setor público dizendo-se cliente de Palocci.
À lista acrescente-se a suspeita do uso da votação do Código Florestal como moeda de troca com a tropa de defesa no Congresso, a proposta de criação de uma CPI e uma grande quantidade de requerimentos de convocação a serem apresentados na Câmara e do Senado.
No campo político, a contraofensiva governista obedece ao velho roteiro de criar uma realidade paralela em que transitam conspiradores interessados em desestabilizar a República e opositores empenhados em promover um "terceiro turno" das eleições.
Logo entrará em cena o espetáculo "nós contra eles", com forte inclinação a criminalizar o noticiário.
Um forrobodó digno de grave crise, onde não há nada de grave a não ser o fato de a evolução patrimonial do ministro continuar sem explicação.
A reação defensiva do governo é desproporcional às manifestações de confiança na lisura de Palocci.
Por que impedi-lo de falar ao Congresso? Quando ministro da Fazenda, acusado de frequentar uma casa de lobby em Brasília, Antonio Palocci tomou a iniciativa de se explicar.
É bem verdade que na ocasião mentiu, como se viu adiante pelo depoimento do caseiro da referida residência, Francenildo Costa, testemunha da presença constante de Palocci no local.
A propósito, Francenildo, quando suspeito de receber um dinheiro "atípico", no mesmo dia exibiu o extrato da conta com o depósito feito... pelo pai. Lançada no ar na tarde de uma sexta-feira, no sábado a acusação já não viu a luz do dia.
Desse modo simples é que se enterram suspeitas.
Uma no cravo. A emenda da senadora Marta Suplicy ao projeto de criminalização da homofobia, criando uma exceção para "manifestação pacífica de pensamento decorrente de ato de fé", tem o evidente objetivo de conquistar o apoio das bancadas evangélicas.
Diante das reações contrárias, a senadora já admite retirar a emenda. O que, de um lado, pode satisfazer às ponderações (justas) de que a exceção é uma brecha à aceitação da intolerância, de outro reacenderá a rejeição dos evangélicos capitaneados no Senado por Marcelo Crivella e na Câmara por Anthony Garotinho.
Ambos da base do governo.