PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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quinta-feira, março 07, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] SORTEIO DAS VESTES

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''... E FOI POR ELA QUE O GALO COCorocô'' (Caetano Veloso)


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07/03/2013 - 05h30

Amigo de Chalita trabalhou para o governo sem deixar grupo privado



MARIO CESAR CARVALHO
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE SÃO PAULO


Um amigo do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) que ele indicou para assessorar a diretoria da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) foi sócio de uma empresa que tinha interesse em fazer negócios com o governo estadual.

Alexandre Eduardo de Freitas, um professor de educação física que era diretor da academia de ginástica que Chalita frequentava, trabalhou no governo durante pouco mais de um ano, de abril de 2004 a junho de 2005, quando Chalita era o secretário estadual da Educação.



Freitas foi assessor da diretoria executiva da FDE e ganhava R$ 10,6 mil por mês. Seis meses depois de sua saída, a fundação contratou por R$ 2,45 milhões, e sem licitação, uma empresa da qual Freitas tinha sido sócio até recentemente, a EAB (Editoras Associadas do Brasil), para fornecer software educativo.

Freitas ajudou a fundar essa empresa em 2003 e deixou de ser sócio em janeiro de 2005, quando faltavam poucos meses para ele deixar o governo estadual e o contrato milionário da fundação com a empresa ser assinado.

A editora foi criada pelo empresário Chaim Zaher, que na época era dono do grupo educacional COC e agora está sob investigação do Ministério Público de São Paulo sob suspeita de ter pago despesas pessoais de Chalita no período em que ele foi secretário, entre 2002 e 2006.

O deputado é alvo de 11 inquéritos abertos a partir de depoimentos do analista de sistemas Roberto Grobman, que foi sócio de outra empresa ligada ao COC e diz ter atuado como assessor informal de Chalita na Secretaria da Educação. O deputado nega ter indicado Freitas para favorecer negócios privados.

Freitas manteve um pé no governo e outro na iniciativa privada durante nove dos 14 meses em que trabalhou na FDE. 

Grobman disse ao Ministério Público que ele frequentava o apartamento de Chalita e também trabalhou como seu "personal trainer", o que o deputado nega.

O professor de educação física morou em outro apartamento que pertenceu a Chalita, e o indicou como seu endereço residencial na documentação de abertura da EAB. O deputado vendeu esse imóvel em maio de 2004.

Além do amigo de Chalita, a EAB tinha outros três sócios: um executivo do COC, a mulher de outro diretor do grupo e Adilson Durante Filho, um colaborador do então deputado estadual Paulo Barbosa (PSDB), que foi o número dois de Chalita na Secretaria da Educação e atualmente é o prefeito de Santos.

Editoria de Arte/Folhapress
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07/03/2013
 às 5:25

Chalita contratou outro amigão que não deixou setor privado. Seria um método?

Leiam o que informam Mario Cesar Carvalho e José Ernesto Credendio, na Folha Online:
Um amigo do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) que ele indicou para assessorar a diretoria da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) foi sócio de uma empresa que tinha interesse em fazer negócios com o governo estadual. Alexandre Eduardo de Freitas, um professor de educação física que era diretor da academia de ginástica que Chalita frequentava, trabalhou no governo durante pouco mais de um ano, de abril de 2004 a junho de 2005, quando Chalita era o secretário estadual da Educação.
Freitas foi assessor da diretoria executiva da FDE e ganhava R$ 10,6 mil por mês. Seis meses depois de sua saída, a fundação contratou por R$ 2,45 milhões, e sem licitação, uma empresa da qual Freitas tinha sido sócio até recentemente, a EAB (Editoras Associadas do Brasil), para fornecer software educativo. Freitas ajudou a fundar essa empresa em 2003 e deixou de ser sócio em janeiro de 2005, quando faltavam poucos meses para ele deixar o governo estadual e o contrato milionário da fundação com a empresa ser assinado.
A editora foi criada pelo empresário Chaim Zaher, que na época era dono do grupo educacional COC e agora está sob investigação do Ministério Público de São Paulo sob suspeita de ter pago despesas pessoais de Chalita no período em que ele foi secretário, entre 2002 e 2006. O deputado é alvo de 11 inquéritos abertos a partir de depoimentos do analista de sistemas Roberto Grobman, que foi sócio de outra empresa ligada ao COC e diz ter atuado como assessor informal de Chalita na Secretaria da Educação. O deputado nega ter indicado Freitas para favorecer negócios privados.
(…)
Por Reinaldo Azevedo/VEJA.
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"EDUARDO e MÔNICA'' (Legião Urbana)

07/03/2013
Eduardo reúne-se com tucanos e Cid critica Lula

Por Murillo Camarotto, Bruno Peres e Daniel Rittner | Do Recife e de Brasília


O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), aproveitou o evento realizado ontem no Palácio do Planalto para fazer articulações políticas em Brasília. 

Trabalhando para viabilizar sua candidatura à Presidência da República em 2014, Eduardo conversou com opositores do governo.

Segundo apurou o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, o pernambucano se reuniu, separadamente, com os prefeitos de Manaus, Arthur Virgílio, e de Teresina, Firmino Filho, ambos do PSDB.

O governador não conversou com a presidente Dilma Rousseff, como era esperado. O que houve, segundo uma pessoa próxima a Eduardo, foi apenas um "cumprimento entre dois companheiros".

O governador está irritado com a Medida Provisória 595, que regulamenta a operação dos portos no país, e pretendia levar seus questionamentos ao conhecimento de Dilma.

O que se deu, entretanto, foi uma reunião entre o ministro da Secretaria Especial dos Portos, Leônidas Cristino, e os deputados federais Márcio França (PSB-SP), Beto Albuquerque (PSB-RS) e Glauber Rocha (PSB-RJ).

França, que é aliado do PSDB em São Paulo, disse que foram apresentadas ao ministro oito propostas de alteração da MP. Segundo ele, Cristino, que também é do PSB, teria reconhecido algumas "brechas" na medida. "As ideias foram bem recebidas pelo ministro, o que abre boas expectativas de revisões no texto", disse França.

Indicado pelo governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), o ministro dos Portos é acusado por aliados de Eduardo de "corpo mole" na questão da MP, já que o porto do Pecém, no Ceará, não será afetado significativamente pela medida.

Leônidas Cristino foi o sucessor de Cid na Prefeitura de Sobral, berço político dos Gomes. O governador do Ceará é contra a candidatura de Eduardo ao Planalto em 2014. Mas ontem em Brasília Cid negou que esteja atuando contrariamente aos interesses de seu partido.

"Não é nada contra o meu partido. Eu acho que é estrategicamente melhor para o meu partido se fortalecer no âmbito regional e nos prepararmos para no projeto nacional", disse o governador depois participar de evento no Palácio do Planalto.

Cid disse, porém, que "obviamente" apoiaria uma eventual candidatura presidencial do PSB em 2014.

 "Quem achar que eu sou quinta coluna, que eu estou querendo sabotar o meu partido, alguém do meu partido ou o presidente do meu partido, está redondamente enganado, vai quebrar a cara. Eu estarei com o meu partido", disse o governador. "Eu não estou dando recado a ninguém. Se eu estou falando para alguém é para o meu partido", completou.

Gomes também fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela antecipação do debate eleitoral. "Lula agiu errado", disse o governador. 
Referiu-se ao lançamento, por Lula, à candidatura da presidente à reeleição em 2014.

"Dilma não precisa disso. Ela já é conhecida. E já é mais popular do que Lula", provocou o cearense. De acordo com o governador, a atitude de Lula prejudica o próprio governo com a instalação de um ambiente negativo no Congresso Nacional.

Para ele, Lula também inverteu a lógica do processo eleitoral. "Quem precipita a disputa é sempre a oposição", disse Cid Gomes. "A meu juízo, não precisa antecipar o debate eleitoral(...). Nós estamos no meio do ciclo [do governo] Dilma", completou.

As criticas do governador se estenderam também ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na avaliação dele, os dois ex-presidentes deveriam divulgar o Brasil "mundo afora". "Acho que os dois tem retaguarda para isso e essa eu acho genericamente que deve ser a posição de um ex-governante", afirmou.
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ELEIÇÕES 2014: ''ABRA AS SUAS ASAS/ SOLTE SUAS FERAS..." (As Frenéticas)

07/03/2013
Para Aécio, presidente 'tropeçou' nas palavras

Por Yvna Sousa | De Brasília

O senador Aécio Neves (MG), provável candidato do PSDB à Presidência em 2014, disse nesta quarta-feira que "não vale tudo na eleição", em uma resposta a declaração feita pela presidente Dilma Rousseff. Em visita à Paraíba, Dilma declarou que durante a corrida eleitoral pode-se "fazer o diabo", mas que no exercício de um cargo público, é preciso respeitar os partidos de oposição.

"Não vale tudo na eleição. Numa eleição você deve discutir programas, apresentar propostas, respeitar o contraditório e deixar que, livremente, a população escolha a melhor opção. E nós do PSDB - até porque jamais fizemos isso - não entraremos num vale-tudo, seja agora, seja no período eleitoral", declarou.

O senador disse ainda lamentar que esta "senha ou essa sinalização dada pela maior mandatária do país, possa, quem sabe, influenciar alguns de seus aliados". "Acredito mesmo que tenha sido um tropeço no uso das palavras", ironizou.

Aécio Neves voltou a criticar as afirmações da presidente de que a superação da pobreza extrema só foi possível a partir do cadastro do Bolsa Família, criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o PSDB reconhece o mérito dos governos petistas na ampliação dos programas de transferência de renda, mas pediu respeito ao passado.

"Eu não entendo por que essa dificuldade do governo da presidente de reconhecer que o Brasil não foi descoberto em 2003. A obra que hoje está em curso no Brasil com avanços em diversas áreas, é uma construção coletiva para a qual o PT deu algumas contribuições e, certamente, também para a qual o PT trouxe alguns prejuízos", declarou.
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DIREITOS E DEVERES: ''EI! VOCÊ AÍ ..."


07/03/2013 - 09h48

Vídeo mostra pastor Marco Feliciano pedindo senha de cartão de fiel



Está circulando na internet um vídeo que mostra o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que também é pastor evangélico, pedindo dinheiro para os fiéis de sua igreja, a Catedral do Aviamento da Assembleia de Deus. O pastor também repreende um fiel que doou o cartão sem a senha para sacar o dinheiro.

"É a última vez que eu falo. Samuel de Souza doou o cartão, mas não doou a senha. Aí não vale. Depois vai pedir o milagre para Deus e Deus não vai dar. E vai falar que Deus é ruim", diz durante a celebração na igreja.


O pastor é o indicado do PSC para assumir a presidência da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Mas seu nome é alvo de protestos por declarações consideradas homofóbicas e racistas de autoria do pastor.




No vídeo, Feliciano incita os fieis a doarem R$ 1.000, mas para quem não pode oferecer toda a quantia, o pastor diz para doar R$ 500.

Segundo o pastor, o fiel pode fazer a "oferta" de diversas formas. A igreja aceita dinheiro, cheque, cartão, depósito bancário e até moto. Também aceita cheques pré-datados para 90 dias. "Isso não te quebra o coração, você vai ficar mesmo com esse dinheiro na carteira?", questiona o pastor.

"Esse foi o que acreditou", diz o pastor ao pegar o cheque de um fiel. "Esses eu queria segurar todos na mão porque eu vou fazer uma oração especial para ele."

Folha tentou entrar em contato com o deputado para comentar o vídeo, mas ele não foi localizado até a publicação desta notícia. 

Os integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias discutem nesse momento se devem ou não começar a reunião para a eleição do novo presidente do colegiado. O encontro está fechado para manifestantes.


COMISSÃO DOS DIREITOS HUMANOS

A votação para escolha do novo presidente da comissão estava marcada para ontem (6), mas foi adiada para esta quinta-feira (7) após protestos contra a indicação do pastor para o cargo e encerramento da sessão sem a votação.

Candidato único, Feliciano precisaria de ao menos 10 votos, de um total de 18 deputados do colegiado, para ter sua indicação oficializada. O presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA), não conseguiu sequer iniciar a votação. Uma série de questões de ordem propostas sobretudo pelas bancadas do PSOL e do PT questionaram a qualificação do candidato para o cargo.

A deputada Érika Kokay (PT-DF) questionou, com base no regimento da Câmara, a "afinidade" do deputado com os temas tratados na comissão. "Não são desconhecidas as posições e as posturas do pastor. Ele afirmou que Aids é câncer gay, que os africanos foram amaldiçoados. A candidatura apresenta pelo PSC fere o regimento interno", disse a deputada.

A sessão também foi marcada pela presença de ativistas e militantes favoráveis à causa homossexual. Manifestantes gritaram palavras de ordem e interromperam várias vezes a reunião. Ao final, encerrada a sessão, gritaram: "Até o papa renunciou, Feliciano, sua batata já assou".

Em seu Twitter, a assessoria de Feliciano afirmou que ele saiu da sessão com "lágrimas nos olhos", escoltado por seguranças e quase agredido.

Em 2011, Feliciano declarou que os "africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé". Depois, disse que foi mal compreendido: "Minha família tem matriz africana, não sou racista".

O pastor diz que não é homofóbico, mas afirma ser contra o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo.

Protesto contra Marco Feliciano


Lula Marques/Folhapress






Manifestantes protestam contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), indicado pelo seu partido para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara; após confusão, eleição de pastor é adiada para quinta-feira (7) Leia mais
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DIREITOS HUMANOS: O CÉU É O LIMITE


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Sessão que elegeria pastor nos Direitos Humanos é suspensa na Câmara

Próximo encontro para Marco Feliciano assumir presidência será feito quinta, a portas fechadas

06 de março de 2013 | 16h 47

Eugênia Lopes - O Estado de S. Paulo
Texto atualizado às 21h52
BRASÍLIA - Em meio a protestos de ativistas e grupos de direitos humanos e bate-boca de parlamentares, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que é acusado de ser homofóbico e racista, não conseguiu nesta quarta-feira, 5, ter o nome oficializado para comandar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. A sessão foi transferida para quinta-feira, e, por ordem do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a escolha do presidente da comissão ocorrerá a portas fechadas.

Líder do PSC na Casa disse que sigla não vai rever decisão de indicar Feliciano ao cargo - Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
Líder do PSC na Casa disse que sigla não vai rever decisão de indicar Feliciano ao cargo
A expectativa é que o pastor Feliciano, membro da Assembleia de Deus, seja eleito hoje com voto de 12 dos 18 integrantes da comissão.
O presidente da Câmara determinou que integrantes de movimentos sociais não poderão entrar na sala da comissão hoje. Ontem, a sala ficou lotada de manifestantes com nariz de palhaço, mordaças, faixas e balões negros que entre vaias e gritos xingavam o pastor de "racista", "homofóbico" e "satanás". 
Deputados pró-Feliciano e contrários à indicação do pastor também bateram boca durante as quase duas horas de sessão.
Diante da confusão, o presidente da comissão, Domingos Dutra (PT-MA), suspendeu a sessão. "Vou devolver para os líderes e para o presidente da Câmara o abacaxi que criaram. Quem pariu Mateus, que o embale", disse Dutra. 
Com a interrupção da sessão, o líder do PSC, André Moura (SE), e Feliciano foram à presidência da Câmara pedir a intervenção de Henrique Alves.
Deputado federal em seu primeiro mandato, o pastor Marco Feliciano voltou a afirmar ontem que não é "nem homofóbico, nem racista". Ao final da sessão, disse que seus "direitos como ser humano" foram "tolhidos". 
Afirmou também que chegou a "apanhar" dos manifestantes e "levar arranhões" em meio à confusão instalada na sala da comissão. "Xingaram a minha família, a minha mãe. Mas meu espírito cristão não me permite revidar", afirmou o pastor.
Acordão. 
Para viabilizar sua eleição do deputado hoje, partidos aliados e de oposição se uniram, cederam vagas ao PSC e indicaram para a comissão deputados evangélicos, que têm simpatia por Feliciano. Apenas o PT, com quatro deputados, o PSOL, que ocupa uma vaga cedida pelo DEM, e o PDT estão dispostos a votar contra a indicação do PSC.
O PMDB, o PSDB e o PP cederam juntos cinco vagas para o PSC. 
Já o PSB, o PTB, o PSD, o PR e o PV indicaram parlamentares evangélicos para a comissão.
O apoio da bancada evangélica será decisivo para referendar o nome de Feliciano. "Vim aqui respaldar o nome do pastor Feliciano. Ele tem formação humanista, é cristão", disse o deputado tucano João Campos (GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica e suplente da Comissão de Direitos Humanos. Em sua avaliação, o nome do pastor enfrenta resistências "em razão de um preconceito religioso". "Estão fomentando a intolerância. Pegaram as declarações dele para criar esse constrangimento horrível", afirmou.
"Os parlamentares que não aceitam o candidato A ou B têm várias opções democráticas, como não comparecer ou votar contra o candidato", argumentou Henrique Alves, ao anunciar que a sessão não poderia ter a presença de representantes de movimentos sociais.
Twitter. Em 2011, o pastor Feliciano escreveu em sua página no Twitter que o amor entre pessoas do mesmo sexo leva "ao ódio, ao crime e à rejeição" e que descendentes de africanos são "amaldiçoados".
"O fato dele defender determinadas bandeiras não significa que ele vai trabalhar de forma tendenciosa à frente da comissão", argumentou o líder do PSC, André Moura.
Ex-secretário de Direitos Humanos no governo Lula, o deputado Nilmário Miranda (PT-MG) admitiu o desconforto: "Em 18 anos, nunca vi uma situação dessas. Não tenho condições de votar nele". "As declarações que ele fez conflitam com o trabalho desta comissão", observou o petista.
Nova candidatura. Em meio ao tumulto, o líder do PSOL, Ivan Valente (SP), propôs que a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC) lançasse sua candidatura. Dessa forma, o acordo entre as lideranças para que a presidência ficasse com o PSC seria cumprido.
"Aqui não haverá paz se não houver uma solução política. A manutenção do nome de Feliciano é uma radicalização inaceitável", afirmou Ivan Valente. De nada adiantou o apelo: o PSC permaneceu irredutível e manteve o nome de Marco Feliciano.
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EDUCAÇÃO E MATEMÁTICA: O FIM DE UMA ERA DE "HOMENS QUE CALCULAVAM" (Malba Tahan)


07/03/2013 - 04h30

Estudantes do ensino fundamental evoluem, mas nível cai no médio

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

Etapa com mais dificuldades na educação básica do país, o ensino médio chegou a ter uma leve piora de qualidade entre 2009 e 2011 em matemática. Já os estudantes mais novos do fundamental mantiveram um processo de melhoria nas notas.


As conclusões foram divulgadas ontem pela ONG Todos pela Educação, que reúne empresários, educadores e gestores da área.

Segundo o levantamento, a proporção de alunos no 3º ano do ensino médio que atingiu os conhecimentos esperados caiu de 11% para 10%, em matemática.

Em português, o percentual permaneceu em 29%.

O estudo leva em conta os microdados da Prova Brasil, avaliação nacional aplicada pelo Ministério da Educação.

A evolução das notas considera estudantes da rede pública e da privada.

Isolados os colégios públicos, que concentram mais de 80% das matrículas no ensino médio, a situação é ainda pior: apenas 5% dos alunos chegaram ao patamar esperado em matemática.

Nenhum Estado bateu as metas desenhadas pela ONG. Das três séries avaliadas, o último ano do ensino médio é a com piores desempenhos.

Já os alunos do 5º ano do fundamental seguem apresentando melhorias. A proporção de alunos com conhecimento satisfatório em matemática foi de 33% para 36%.

Editoria de Arte/Folhapress


PROJETOS E CURRÍCULOS

Para a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, falta para a matemática projeto estruturante de governos estaduais (ensino médio público) e do Ministério da Educação. Ela diz ainda ser necessária a adoção do currículo nacional. "Preciso saber o que o aluno deve aprender. Do contrário, como formar os professores?".

Doutora em matemática pela Faculdade de Educação da USP, Katia Stocco Smole diz que o problema da disciplina no ensino médio começa já na metade do ensino fundamental, quando a matéria fica mais complexa.

"Se o aluno não tem o apoio adequado, acumula dificuldades." Para a pesquisadora, a matemática traz um complicador: os alunos têm menos contato com a área no cotidiano, fora da escola.

"Muitas vezes, o pai nem consegue ajudar. Por isso, é um esforço que cabe basicamente à escola", completou.

O presidente do Inep (instituto de pesquisas do Ministério da Educação), Luiz Claudio Costa, afirma que a pasta já trabalha com os secretários de Educação o desenho de um pacto para a melhoria do ensino médio como um todo.

Ele diz reconhecer que há problema nessa etapa, mas que a análise do ministério não mostra piora no cenário.


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06/03/2013 - 12h00

Cai número de alunos com conhecimento adequado em matemática

DE SÃO PAULO


A proporção de alunos que têm o conhecimento adequado em matemática no terceiro ano do ensino médio caiu de 11% para 10% entre 2009 e 2011.


Os dados foram divulgados hoje pela ONG Todos pela Educação, que detalhou os resultados da Prova Brasil, avaliação nacional do Ministério da Educação.

Segundo a diretora executiva da ONG, Priscila Cruz, ainda que a queda seja pequena, ela é preocupante, pois foi o nível de ensino no qual os alunos têm a menor conhecimento entre todas as pesquisadas.

Em português, o nível se manteve em 29%.

De positivo, foi apontado que os alunos mais novos do ensino fundamental têm melhorado. Em matemática no quinto ano, por exemplo, a proporção de alunos com o conhecimento adequado subiu de 34% para 40%.