PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, agosto 09, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] AGENDA CHEIA...

...










Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNO DILMA [In:] ... NADA DE NOVO NO ''FRONT''


Presidente quer defesa sem ideologia

"Ideologia é a Constituição"


Autor(es): Tiago Pariz e Paulo de Tarso Lyra
Correio Braziliense - 09/08/2011

Para acalmar militares, Dilma garante que o respeito à Constituição pautará Celso Amorim no ministério


Na posse de Celso Amorim, Dilma Rousseff tranquiliza os militares quanto ao viés esquerdista do novo ministro e ressalta que ela é a chefe das Forças Armadas

A presidente Dilma Rousseff fez um discurso curto, mas cirúrgico, durante a cerimônia de posse do ex-chanceler Celso Amorim como novo ministro da Defesa, ontem, no Palácio do Planalto. E sepultou os temores da caserna com a inclinação esquerdista de Amorim nos tempos em que foi titular das Relações Exteriores de Luiz Inácio Lula da Silva. "A lógica do Ministério da Defesa é a disciplina, a competência e a dedicação. A ideologia do Ministério da Defesa é o respeito à Constituição e a subordinação aos interesses nacionais. O partido do Ministério da Defesa é a pátria. Os senhores sabem disso, o novo ministro sabe disso", afirmou a presidente

Nos exatos 7min16 de duração de seu pronunciamento, Dilma ressaltou, nas entrelinhas, que não há espaço para voos solos na pasta, já que a presidente é a verdadeira comandante em chefe das Forças Armadas. "Com o meu apoio e sob meu comando direto, ele ajudará muito o Ministério da Defesa a vencer os seus maiores desafios, tanto os mais urgentes, os mais conjunturais, quanto os mais estratégicos."

Dilma tampouco demonstrou contrariedade pela ausência de Nelson Jobim na solenidade — ele justificou estar com suspeita de dengue — e ignorou a contribuição do ministro que exerceu o cargo de meados de 2007 até a semana passada. Preferiu concentrar-se nas qualidades de Amorim. "Celso Amorim é um homem talhado para esta fase do Brasil, que é um país de cabeça erguida, consciente da sua soberania", declarou a presidente. A cúpula das Forças Armadas viu no discurso de Dilma a abertura para um canal direto com a Presidência, algo que era fechado na época de Nelson Jobim. De acordo com a presidente, a experiência de Amorim como chanceler será fundamental para as negociações sobre acordos bilaterais, compra de armamentos e aquisição de tecnologia bélica.

Comandantes
Quando foi sua vez de falar, o ministro da Defesa — que passou o dia em reuniões no Palácio do Planalto — fez um discurso direcionado aos comandantes das três Forças Armadas. Ele só tirava os olhos de suas anotações para mirar diretamente a fila da plateia em que estavam sentados os chefes da Marinha, Júlio de Moura Neto; do Exército, Enzo Peri; e da Aeronáutica, Juniti Saito.

Amorim comprometeu-se a trabalhar pelo reaparelhamento das Forças Armadas e disse serem legítimas as reivindicações dos militares sobre aumento salarial. Ainda enfatizou que, sob seu comando, os projetos não sofrerão retrocesso. Para Amorim, Exército, Marinha e Aeronáutica estão com seu poderio defasado diante das necessidades do país em proteger as fronteiras e as riquezas naturais. "Nossas forças sofrem de carências que não permitem o efeito dissuasório indispensável à segurança desses ativos. Há um descompasso entre a crescente influência internacional brasileira e nossa capacidade de respaldá-la no plano da defesa. Uma não será sustentável sem a outra", afirmou.

O ministro voltou a afirmar que é preciso estabelecer um cronograma de retirada das tropas brasileiras do Haiti (leia mais na página 4), ao mesmo tempo em que defendeu a participação das tropas em outras missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), sempre mirando o objetivo de ter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. "Um país pacífico como o Brasil não pode ser confundido com país desarmado e indefeso."

Comissão da Verdade na pauta da oposição
Líderes da oposição, que tinham almoço marcado para hoje com o
ex-ministro Nelson Jobim, aguardam o posicionamento do novo chefe da Defesa, Celso Amorim, sobre o projeto da Comissão da Verdade. Segundo o deputado Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara, o partido quer saber se a orientação do Palácio do Planalto continua a mesma. "Estamos dispostos a ouvir o governo sobre o projeto em tramitação na Câmara. Temos que olhar para frente, sem ficar remoendo o passado. Precisamos de uma conclusão rápida desse processo", destaca Nogueira. O governo deve convocar, ainda esta semana, uma reunião com os líderes da base para passar as orientações sobre a votação da proposta. A ideia é que o texto seja apreciado até o fim do mês. (Alana Rizzo)


MACROECONOMIA: CICLOS ECONÔMICOS


Seria mesmo o fim de um ciclo de crescimento?

Autor(es): Tony Volpon
Valor Econômico - 09/08/2011

As absurdas taxas de juros colocam um limite à expansão do endividamento

Não é nenhum segredo que existe certo pessimismo em relação às perspectivas para a economia brasileira até antes da forte piora da crise fiscal dos países desenvolvidos. Depois do acelerado crescimento de 2010, muitos analistas estão notando um acúmulo de problemas domésticos. Talvez o mais preocupante seja como a economia brasileira preenche todos os requisitos clássicos de uma economia superaquecida: inflação e juros em alta, moeda supervalorizada, crescente prevalência de fluxos especulativos de curto prazo, possíveis "bolhas" nos mercados de crédito e imobiliários. Infelizmente a experiência nesses casos é muito clara: economias emergentes nessas situações normalmente entram em crise.Seria esse o destino da economia brasileira? Acreditamos que não, a despeito de o Brasil preencher muito das condições necessárias para ser considerado uma economia instável. A razão não tem a ver com as recentes tentativas do governo de gradualmente esfriar a economia. De fato, a experiência histórica é bastante clara: o gradualismo normalmente falha, e é quando o crescimento cai que os excessos acumulados durante o período eufórico finalmente se revelam.

A razão pela qual não acreditamos em uma eventual crise por fatores domésticos tem a ver, primeiro, com nosso maior malefício que, talvez paradoxalmente impeça a criação de desequilíbrios patrimoniais necessários para uma crise e, segundo, o que esperamos seja um comportamento mais racional do empresariado (se não do governo) em relação ao mercado de trabalho.

Enquanto esses dois fatores devem evitar uma crise, eles ao mesmo tempo apontam para o esgotamento de um ciclo de crescimento que, desde pelo menos 2005, tem nos mercados de crédito e de trabalho os mais importantes mecanismos para disseminar internamente os efeitos do boom internacional das commodities.

Temos uma bolha de crédito no Brasil? Essa questão é urgente porque a experiência histórica nesse caso também é bastante clara: mercados emergentes que passam por rápido aprofundamento dos seus mercados de crédito muitas vezes sofrem crises. Excesso de otimismo por parte dos credores e de bancos inexperientes combinado com políticas prudenciais insuficientes levam a excesso de alavancagem. O explosivo crescimento dos empréstimos para aquisição de automóveis, que já supera 4% do PIB, como a aceleração do preço dos imóveis seriam sinais preocupantes, entre muitos outros, de que estamos a caminho de criar uma estrutura insustentável de passivos.

Otimistas, dentro e fora do governo, apontam para a ainda baixa relação crédito/PIB, que apesar de ter subido de 24,7% no inicio de 2005 para 46,9% hoje, ainda se encontra bem abaixo do nível internacional. Mas essa comparação é enganosa: nenhum outro país tem de perto as nossas taxas de juros.

Colocando de lado o crédito direcionado, verdadeiro privilégio para os afortunados que o recebem, dados do Banco Central (BC) mostram que o crédito ao consumo custa 47% ao ano. Tendo que pagar quase metade do valor emprestado por ano somente em juros limita fortemente a expansão do estoque de credito. Nossos cálculos mostram que, levando em conta a necessidade de também amortizar o principal desses empréstimos, o consumidor médio já esta comprometendo mais ou menos um terço de sua renda líquida para sustentar suas dívidas. Apesar de não ser possível definir com precisão qual o limite do comprometimento de renda, devemos estar bastante perto dele.

As absurdas taxas de juros que nossos ávidos consumidores aceitam pagar colocam, paradoxalmente, um limite ao crescimento do endividamento agregado que deve evitar que ele atinja um tamanho crítico que levaria a uma crise. Mas esse mesmo limite vai reduzir talvez o mais importante fator de expansão da demanda agregada desses últimos anos. Evitaremos uma crise, mas não vamos evitar menor crescimento.

Outro fator que tem contribuído muito para o quadro de possível instabilidade macroeconômica tem sido o extremamente aquecido mercado de trabalho. A taxa de desemprego continua a cair para novas mínimas históricas.

Mas ao mesmo tempo o custo do trabalho está subindo para máximas históricas. Dados do BC mostram que o custo unitário do trabalho em dólares subiu 119% desde 2005. Uma economia em forte expansão pode, por algum tempo, suportar esses aumentos, mas aqui também existe um limite. Podemos ver isso já na produtividade da indústria, que está em franca queda, atingindo um crescimento de somente 0,8% ao ano em maio.

A queda da produtividade mostra que a atual exuberância irracional do mercado de trabalho está prestes a acabar. Empresários podem, individualmente, acreditar por um tempo que as leis da oferta e procura não valem para eles, e lógico que sempre haverá distinções setoriais. Mas, para a economia como um todo, um menor crescimento diminui o crescimento da receita das empresas que, se continuarem a contratar e conceder salários como durante a recente euforia, vão ver diminuir seu lucro líquido. E a queda da lucratividade deve então estourar a bolha nesse mercado. Como no caso do mercado de crédito o resultado final deve debilitar um dos maiores alicerces do forte crescimento desses últimos anos.

Não tendo investido suficientemente em educação e infraestrutura, fatores que poderiam sustentar a produtividade do trabalho, nem em uma profunda reforma do regime fiscal, necessária para baixar as taxas de juros, o crescimento exuberante não tem como continuar. O modelo atual, baseado no tripé alta das commodities-expansão do credito-expansão do mercado de trabalho, já mostra sinais de esgotamento.

A tentação, que devemos rechaçar a todo custo para evitar uma crise é dar uma sobrevida artificial ao modelo atual usando as políticas do governo para insuflar ainda mais os mercados de crédito e trabalho. Dada a provável continuidade do ciclo de alta das commodities por ainda algum tempo, teremos oportunidade de executar as reformas necessárias. Até la, vamos ter que nos acostumar com bastante menos euforia e crescimento.

Tony Volpon é diretor do Nomura Securities International, Inc.


GOVERNO DILMA/MINISTÉRIO DA AGRICULTURA [In:] ... DEU ''PROAGRO''


CGU apreende computadores da Agricultura

Faxina na Agricultura leva à apreensão de computadores; Dilma ainda defende Rossi
O Estado de S. Paulo - 09/08/2011

João Domingos e Rafael Moraes Moura /

BRASÍLIA e Gustavo Uribe /

AGÊNCIA ESTADO - O Estado de S.Paulo



Apesar do apoio da presidente Dilma Rousseff e do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a Controladoria-Geral da União (CGU) recolheu ontem computadores do ministério e abriu uma nova investigação para apurar as denúncias de tráfico de influência e corrupção na pasta.

Na semana passada, uma comissão disciplinar já havia sido instaurada para apurar as responsabilidades administrativas após notícias de pagamento indevido da Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab) a uma empresa goiana de silos. O responsável pela liberação da verba foi Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Demitido, Jucá Neto acusou o Ministério da Agricultura e o PMDB de participação e conivência com o esquema de corrupção.

A presidente Dilma Rousseff, que havia defendido Rossi no domingo, por intermédio de uma declaração da Secretaria de Imprensa, voltou a dizer ontem que confia no ministro da Agricultura. "Não há razão para ter qualquer questão em relação ao ministro Wagner Rossi", disse Dilma a jornalistas, logo após recepção ao primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper.

O ministro Gilberto Carvalho, que tentou, sem sucesso, manter Luiz Antônio Pagot à frente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), reiterou o apoio da presidente ao titular da Agricultura. Ele afastou a possibilidade de demissão do ministro do PMDB, que é apadrinhado pelo vice-presidente Michel Temer.

Carvalho disse que conversou ontem com Rossi e relatou que o ministro da Agricultura está "sereno" e "tranquilo". "Ele é ministro do governo da presidente Dilma Rousseff e assim vai seguir enquanto ele avaliar que há condições para seguir", afirmou.

Tratamento. Com as declarações de apoio, apesar da devassa nos computadores da Agricultura realizada por um órgão afinado com o Planalto, Dilma pretende estancar a crise, preservando o PMDB - maior partido da base aliada - de ações drásticas como as impostas ao PR, o mais atingido até o momento pelas demissões ordenadas por Dilma.

O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), acredita que não será encontrado nada que incrimine Rossi. "Foi o próprio ministro que pediu a atuação da CGU. Esses computadores devem ter sido recolhidos a pedido dele", disse. "Portanto, o ministro está tranquilo. Todos os que tinham alguma coisa a temer já foram afastados.".

No caso da Agricultura, o único afastado foi o ex-secretário executivo Milton Ortolan, que pediu demissão no fim de semana após a revista Veja publicar reportagem sobre a atuação de um lobista, Júlio Fróes, dentro do ministério.

De seu lado, o ministro Jorge Hage (CGU) disse que conversou com Rossi para informá-lo sobre as novas ações e o recolhimento dos computadores. Serão analisadas licitações, convênios e contratos do ministério.

Procedimento semelhante foi adotado após as denúncias de irregularidades envolvendo o Ministério dos Transportes, que levaram à queda de Alfredo Nascimento e à demissão de mais 27 servidores do setor.

De acordo com Hage, Rossi colocou-se à disposição para fornecer todas as facilidades do trabalho de auditoria. O ministro da CGU disse que não foi recolhido nenhum material do titular da Agricultura. "Não há nenhuma acusação que pese contra o ministro pessoalmente", afirmou.

Ética. Ontem, a Comissão de Ética Pública decidiu não investigar Rossi. Segundo o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, não há denúncia contra ele nas notícias divulgadas no fim de semana.

Em compensação, a Comissão de Ética Pública vai investigar as atividades de Ortolan. No caso de Jucá Neto, o ex-funcionário da Conab foi advertido publicamente por não ter entregue a Declaração Confidencial de Informação (DCI), uma espécie de declaração de bens exigida dos servidores públicos.

A Comissão de Ética também vai investigar se Pagot, após deixar o comando do Dnit, se recusará a cumprir a quarentena exigida dos funcionários públicos.

DENÚNCIAS

Pagamento irregular

Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), deixou a diretoria financeira da Conab após ter sido revelado que autorizou pagamento irregular de R$ 8 milhões a uma empresa de silos.

Loteamento político

Demitido, Jucá Neto corroborou com as denúncias de corrupção na Agricultura e disse que a pasta foi aparelhada pelo PMDB e dominada por "bandidos".

Atuação de lobistas

A segunda baixa na Agricultura foi do secretário executivo da pasta, Milton Ortolan, auxiliar direto do ministro Wagner Rossi. Ortolan pediu demissão após reportagem da revista Veja divulgar, neste fim de semana, que um lobista do setor, chamado Júlio Fróes, trabalhava dentro do ministério e interferia em licitações, publicação de editais e contratos da pasta.


''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


09 de agosto de 2011

O Globo


Manchete: Alerta global - Bolsas assombram mundo

Bovespa tem a maior queda. Vale e Petrobras, juntas, perdem quase R$ 43 bilhões

No primeiro dia útil após o rebaixamento da nota dos EUA pela Standard & Poor's, os mercados financeiros derreteram. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou a cair 9,73% e, por muito pouco, os negócios não foram interrompidos no circuit breaker - acionado quando a queda chega a 10%. Entre as principais bolsas do mundo, a Bovespa foi a que mais caiu: 8,08% no fim do dia. Só perdeu para a da Argentina, bem menor. O desastre arrastou bolsas na Ásia, na Europa e nos EUA. As baixas se acentuaram após o fraco discurso do presidente Obama, que se limitou a desafiar as agências de risco e dizer que o país é e sempre será “AAA". Só Vale e Petrobras perderam juntas o equivalente a R$ 43 bilhões ou duas CSNs. As empresas do império X, de Eike Batista, viram R$ 7,4 bi virarem pó. (Págs. 1, 19 a 25 e editorial "Precauções numa crise nada desprezível")


Efeito bumerangue

Mesmo rebaixados, títulos do Tesouro dos EUA acabaram, por ironia, virando porto seguro para os investidores, assustados com a queda forte no resto do mundo. No Brasil, o dinheiro também migrou para renda fixa e até dólar, que foi a R$ 1,61. O ouro subiu 3,7%, batendo US$ 1.713,20 a onça troy. (Págs. 1, 20, 22 e Miriam Leitão)

Saques e incêndios põem Londres em pânico

A capital britânica viveu um novo dia de tensão, pânico e muita violência, nos mais graves distúrbios em 25 anos. Jovens mascarados saquearam lojas, incendiaram prédios e carros, e várias estações de metrô foram fechadas. Mais de 300 foram presos. Os protestos, ordenados através das redes sociais se espalharam por diferentes regiões, chegando a Hackney, a apenas seis quilômetros do parque onde será aberta a Olimpíada de 2012. Atingiram ainda mais três cidades do país. Autoridades pediram aos londrinos que evitem sair às ruas. (Págs. 1, 29 e 30)


Quem é o pivô da onda de revolta

Para a família, o britânico Mark Duggan, de 29 anos, cuja morte desencadeou os protestos, era um pai amoroso, embora em fotos no Facebook faça pose de gângster. A polícia diz que ele reagiu a tiros ao ser abordado. (Págs. 1 e 30)

Ministério da Agricultura é alvo de devassa

A Controladoria Geral da União (CGU) recolheu ontem computadores usados no Ministério da Agricultura por servidores suspeitos de integrar um esquema de fraude em licitações e pedidos de propina. Milton Ortolan, ex-secretário executivo da pasta, que pediu demissão após a divulgação das denúncias, terá que se explicar à Comissão de Ética da Presidência. Ortolan era homem de confiança do ministro Wagner Rossi, elogiado ontem pela presidente Dilma. "Não é ele que está em questão", disse ela. (Págs. 1, 3 e 4)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Investidor foge para papéis dos EUA e derruba Bolsas

De novo, a crise: Sempre fomos e seremos nação AAA, diz Obama; Bovespa despenca

Apesar do rebaixamento da nota de risco dos EUA pela agência de risco Standard & Poor's, investidores buscaram refúgio nos títulos do Tesouro americano. A fuga de capital das Bolsas derrubou índices pelo mundo. A Bovespa caiu 8,08%, e o dólar subiu para R$ l,61.

O Dow Jones teve queda de 5,6%, a mais expressiva desde 2008. Em reação ao rebaixamento da nota dos EUA, Barack Obama disse que o país ainda é um investimento seguro. "Sempre fomos e seremos nação AAA". (Págs. 1 e Mundo A12)

Em um dia, Vale e Petrobras perdem R$ 42,6 bi do valor

Em um dia de pânico, a Vale e a Petrobras, as principais empresas do Ibovespa, perderam R$ 42,6 bilhões em valor de mercado. As ações da Vale caíram 9,4%; as da Petrobras, 7,8%.

A Marfrig, dona da marca Seara, liderou as perdas, com queda de 24,8%.

Eike Batista, que nos últimos dias perdeu R$ 2 bilhões, diz manter o sangue "geladérrimo". (Págs. 1 e Mundo A13)

Vinícius Torres Freire
Queda foi maior para os grandes bancos dos EUA. (Págs. 1 e Mundo A14)

Mantega pede cautela fiscal; Dilma, consumo sem excessos (Págs. 1 e Mundo A14)


Conflitos e saques se espalham em Londres

A onda de saques e conflito com policiais iniciada sábado em Londres se espalhou ontem por toda a cidade. Lojas, casas, carros e ônibus foram incendiados. Os distúrbios começaram em Hackney, bairro perto de onde será a Olimpíada-12.

Depois, eles se espalharam por outras regiões. (Págs. 1 e Mundo A15)

Isolamento sírio aumenta entre os países árabes

Além da Arábia Saudita, Kuait e Bahrein retiraram seus embaixadores da Síria, aumentando o isolamento do ditador Bashar Assad.

Representantes do Brasil, da Índia e da África do Sul levarão amanhã a Damasco documento em que pedem o fim da violência. (Págs. 1 e Mundo A16)

Chefe do Exército favoreceu firmas, diz análise do TCU

Análise do TCU diz que o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, beneficiou firmas ligadas a militares ao dispensá-las de licitação entre 2003 e 2007. Há também casos de duplicidade de pagamento.

O Exército apurará possível dano ao erário. (Págs. 1 e Poder A4)



Motorista não respeita pedestre em 1º dia de multa

A lei que dá preferência a pedestres estreou no centro com desrespeito generalizado e fiscais insuficientes. A CET não tinha o total de multas ministradas. Houve ao menos 20 atropelamentos. Kassab anunciou que, em um mês, toda a cidade será fiscalizada. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

A convite de Lula, Fernando Morais escreverá história do seu governo (Págs. 1 e Poder A9)


Foto legenda: Queda livre

Guincho ajuda a retirar carreta que ficou pendurada em vão após cair do Rodoanel sobre a via Raposo Tavares, em Cotia; o motorista não se feriu. (Págs. 1 e Cotidiano C4)


Editoriais

Leia "Tempestade perfeita", sobre a economia mundial, e "Civilização pela multa", acerca de campanha para dar prioridade aos pedestres. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Bolsas repetem queda de 2008 e Brasil promete aperto fiscal

Mercado global desaba após rebaixamento da nota dos EUA - Crescem dúvidas de investidores sobre capacidade das nações ricas de pagar suas dívidas - Mantega diz que País não está imune à crise e fala em 'uma surpresa fiscal a cada mês'

O mercado global viveu ontem o dia mais turbulento desde o auge da crise que eclodiu em setembro de 2008. A queda foi generalizada, com exceção dos títulos do Tesouro dos EUA e do ouro. O motivo imediato foi o rebaixamento da nota dos EUA pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, na sexta-feira à noite. O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que "o Brasil está preparado, mas não está imune à crise". Ele disse que o governo vai apertar as contas públicas: “Prometo a cada mês uma surpresa fiscal". O foco do problema é a dúvida dos investidores sobre a capacidade dos países ricos de honrar dívidas. Em alguns casos (Espanha, Grécia, Portugal e Itália), a desconfiança aparece já no curto prazo. Em outros, o temor está no médio e no longo prazo, como nos EUA e na França. (Págs. 1 e Economia B1,B3, B10, B14)

Impacto nas empresas

A perda de valor de mercado das empresas brasileiras com a turbulência somou R$ 146,98 bilhões - Petrobras, Vale e Itaú são quase 40% desse total. Em porcentual, a maior queda foi da Marfrig (25,75%). (Págs. 1 e Economia B14)

Análises

Paul Krugman

Cara de pau e dívida

Não é a matemática que está fazendo com que os EUA pareçam pouco confiáveis, e sim a política. (Págs. 1 e Economia B5)

Celso Ming

Perda de chão

Cresce o risco de um colapso global de credito. As atenções se voltam agora para os bancos centrais. (Págs. 1 e Economia B2)

Entrevista
Kenneth Rogoff

Questão de ajuste

O mercado está se ajustando à realidade de uma desaceleração constante e uma recuperação muito fraca. (Págs. 1 e Economia B6)

Barack Obama
Presidente dos EUA

"Não importa o que alguma agência possa dizer. Nós sempre fomos e sempre seremos um país AAA" (Pág. 1)

CGU apreende computadores da Agricultura

Apesar do apoio da presidente Dilma Rousseff ao ministro Wagner Rossi (Agricultura), a Controladoria-Geral da União recolheu computadores e abriu nova investigação sobre corrupção na pasta. (Págs. 1 e Nacional A4)


Missão brasileira dialoga com Síria, mas cobra 'limite'

A missão liderada pelo Brasil para dialogar com o regime sírio desembarca hoje em Damasco para manter os canais de negociação abertos, mas deixará claro que há “limite" para a repressão, relata Jamil Chade. (Págs. 1 e Internacional A13)


Foto legenda: Onda de violência toma Londres

Loja é saqueada em Hackney, na parte leste de Londres; onda de violência desencadeada pela morte de um jovem negro completou ontem três dias, com saldo de 215 presos e 35 policiais feridos. Também houve confrontos em Birmingham, no norte do país. (Págs. 1 e Internacional A10)

SP amplia multa por desrespeito ao pedestre

A partir de setembro, a aplicação de multas para motoristas que não pararem na faixa de pedestre será expandida para toda a cidade de São Paulo. Ontem começaram as sanções na região central. (Págs. 1 e Cidades C1)

Procurador de SP terá de devolver parte do salário (Págs. 1 e Cidades C5)



Falta de professor faz USP enxugar curso de Economia (Págs. 1 e Vida A15)


Impasse legal ameaça casa de Julia Mann em Paraty (Págs. 1 e Caderno 2)


Notas & Informações

Nos EUA, política rebaixada

O desafio agora é diferente. A crise se deslocou dos bancos para governos altamente endividados. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Crise atinge bolsas, servidor e ameaça Natal do brasileiro

O ataque de nervos que tomou conta dos mercados intriga economistas. Seria mera especulação ou investidores voltaram a levar a sério a Standard & Poor's? Sem credibilidade, desde os erros capitais que empurraram o mundo para o abismo em 2008, a companhia de classificação de risco pôs o planeta em pânico outra vez após declarar que os Estados Unidos já não seriam, pela primeira vez na história, o país mais confiável para se investir. O impacto do anúncio, feito na sexta-feira à noite, foi sentido com toda força ontem. Desde 2008, as bolsas não caíam tanto. A de São Paulo, que chegou a desabar quase 10%, fechou o dia em baixa de 8,08%. A presidente Dilma pediu cautela e observação, mas incentivou o brasileiro a não deixar de consumir, repetindo o conselho dado por Lula três anos atrás quando ocorreu o crash do subprime americano. Com receio de um Natal fraco, o comércio cobra do governo a redução da taxa de juros e a garantia de crédito. Na indústria, é grande o temor de que o setor seja afetado por uma queda no volume de encomendas. Quem também deve sentir no bolso o impacto da crise são os servidores públicos. "Pedir aumento de salário não adianta", avisou o ministro Guido Mantega, ao sair de encontro com Dilma. (Págs. 1 e 8 a 14)


À flor da pele

Quando Dilma começou a falar sobre a crise, a Bovespa ensaiou uma recuperação, mas voltou a desabar após o discurso de Obama. O dólar subiu 1,96% e fechou cotado a R$ 1,612, maior valorização em um dia desde 6 de maio de 2010. (Págs. 1 e 8 a 14)


O Mercado em vermelho

No mundo inteiro, bolsas viveram o pior dia desde 2008. No Brasil, a Bovespa chegou a cair quase 10% e encerrou o dia em -8,08%. (Pág. 1)

GDF terá 62 mil novos funcionários até 2015 (Págs. 1 e 23)



Londres sob o domínio do caos

Bombeiros apagam incêndio no subúrbio de Croyton: os motins e os confrontos entre manifestantes e polícia se alastram pela capital inglesa. (Págs. 1, 18 e Visão do Correio, 16)

Presidente quer Defesa sem ideologia

Para acalmar militares, Dilma garante que o respeito à Constituição pautará Celso Amorim no ministério. (Págs. 1 e 3)


Rebelião em marcha no Dnit

Diretores do órgão incitam os servidores a pararem de trabalhar em protesto contra nomeações do Planalto. (Págs. 1 e 2)

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Valor Econômico


Manchete: Resposta inicial à crise no país deve ser monetária, e não fiscal

O desastre de ontem nos mercados financeiros, consequência do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos, pôs a economia definitivamente na segunda rodada da crise global - a primeira começou em 2008. Com isso, segundo a totalidade dos especialistas entrevistados pelo Valor, o Banco Central brasileiro deveria interromper imediatamente o ciclo de alta dos juros e até começar a cortá-los em caso de agravamento da situação internacional. Se necessário, os depósitos compulsórios dos bancos, que hoje somam R$ 420 bilhões, também deveriam ser reduzidos para estimular o crédito. Em resumo, para os economistas, a resposta imediata deve ser monetária, e não fiscal.

Em 2008, a crise trouxe a paralisia do crédito, o que os financistas chamam de empoçamento de liquidez. Hoje, a situação é diferente e não há interrupção nas operações do interbancário. Nesse quadro, não haveria motivos para respostas apressadas. (Págs. 1, A3, C1, C2, C3, C4 e C10)

Os investidores que estão comprando mais ações na Bolsa

No dia mais nervoso para os mercados desde a crise de 2008, investidores com visão de longo prazo e fundos de ações aproveitaram para ir às compras, repetindo a estratégia das últimas semanas. Os fundos de pensão, por exemplo, não têm diminuído sua posição em bolsa. A Funcef, dos funcionários da Caixa, deve repetir a política de 2008, quando ganhou dinheiro aumentando sua carteira de ações a partir momento em que o Ibovespa caiu a 35 mil pontos. (Págs. 1, D1 e D2)



EUA se preparam para crédito mais caro

O rebaixamento da dívida americana não vai causar de imediato muitos cortes na classificação de crédito de empresas dos EUA, mas a expectativa é de que haja um aumento nos custos dos empréstimos para todo tipo de companhia. A crise tem ampliado a ânsia das empresas por mais dinheiro no caixa. (Págs. 1 e B10)

Bolsas sofrem fortes quedas em todo o mundo

O mercado financeiro cedeu à percepção de que a crise global vai afetar o desempenho da economia brasileira. Diante da turbulência pelo inédito rebaixamento da nota de crédito dos EUA, ajustou suas apostas para o rumo da política monetária local. No mercado de juros futuros, as taxas dos contratos de DI despencaram e passaram a projetar corte da taxa Selic já neste ano.

Nas Bolsas de Valores, inclusive na Bovespa, o dia foi de quedas significativas. Em Nova York, o Dow Jones recuou 5,55%, para 10.809 pontos, e a Nasdaq caiu 6,9%, aos 2.357 pontos. O Índice Bovespa chegou a cair 9,74%, mas depois apresentou uma pequena melhora e fechou o dia em baixa de 8,08%, a maior queda desde 22 de outubro de 2008. (Págs. 1, B9, B13, C1, C2 e D2)

Indígenas ameaçam estrada da OAS na Bolívia

A construção por uma empresa brasileira, a OAS, de uma rodovia na Bolívia com financiamento de US$ 332 milhões do BNDES é causa de desentendimento entre o presidente Evo Morales e líderes indígenas. A estrada, que ligará os Departamentos de Cochabamba e Santa Cruz, atravessa uma reserva onde vivem cerca de 12 mil nativos. Após semanas de debates, líderes indígenas decidiram impedir que a estrada corte seu território.

"Nós realizamos um encontro, uma assembleia, e a decisão foi negar a passagem do trecho 2 da estrada porque ele atenta contra a integridade do parque", disse ao Valor Adolfo Moye, que representa 64 comunidades indígenas. "Não vamos aceitar." (Págs. 1 e A9)


Cardozo fica com 'Comissão da Verdade'

A presidente Dilma Rousseff aproveitou a troca de comando no Ministério da Defesa e passou para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a negociação sobre a criação da Comissão Nacional da Verdade para investigar a prática de crimes contra os direitos humanos na ditadura. A expectativa é de que o trânsito do ministro no Congresso facilite a negociação do projeto.

Uma das primeiras iniciativas de Cardozo será a discussão da proposta com os ministros Celso Amorim, empossado ontem na Defesa, e Maria do Rosário Nunes, da Secretaria de Direitos Humanos. (Págs. 1, A5 e A6)

Perto de superar a economia argentina, Colômbia vive fase de otimismo (Págs. 1 e A12)



Walmart volta a se interessar por ativos do Carrefour no Brasil (Págs. 1 e B7)




Eletrobras vai disputar a controle da EDP, diz Carvalho Neto (Págs. 1 e B9)


Rendição ao câmbio

Tradicionais setores exportadores de Santa Catarina, como a indústria têxtil, de vestuário, moveleira e de cerâmica, reagem à queda nas exportações e se transformam em importadoras de produtos acabados. (Págs. 1 e A4)


Disputa societária na Norsul

A venda de parte das ações da Norsul, um dos maiores armadores privados do Brasil, levou à Justiça os controladores da família Lorentzen e o ex-presidente da empresa, Hugo Figueiredo. (Págs. 1, B1 e B8)

Conjunção de mídias

Pesquisa internacional feita pela Motorola mostra que 61% dos brasileiros entrevistados já usaram redes sociais, e-mail ou serviços de mensagem instantânea enquanto assistiam TV. (Págs. 1 e B2)



Ânimo na cadeia produtiva

Pouco conhecidos do consumidor final, fabricantes de equipamentos para a indústrias de eletroeletrônicos, computadores e equipamentos de telecomunicações comemoram os bons resultados no Brasil. (Págs. 1 e B3)

Discovery na escola

O Discovery, canal de TV a cabo, está em negociações com escolas públicas para venda de seu conteúdo educacional em formato de DVDs. Cada coleção, com 18 títulos, será vendida por aproximadamente R$ 1,1 mil. (Págs. 1 e B7)


Light mira motos elétricas

A distribuidora fluminense de energia Light comprou 20% da CR Zongshen E-Power, empresa controladora da fabricante de motocicletas Kasinski, que tem como sócios o grupo chinês Zongshen e o empresário Cláudio Rosa. (Págs. 1 e B8)


Usina São João deixa a Allicom

Após três anos, o grupo sucroalcooleiros São João (USJ) está deixando a parceria com Santa Cruz e São Martinho no consórcio de comercialização Allicom. A razão seria mudança no perfil produtor da USJ, mais focado em açúcar para o mercado interno. (Págs. 1 e B13)

Ideias

Delfim Netto

Os mercados apenas confirmaram que agem como manada, buscando a segurança na insegurança. (Págs. 1 e A2)


Ideias

Tony Volpon

O tripé alta das commodities, expansão do crédito e do mercado de trabalho já mostra sinais de esgotamento. (Págs. 1 e A10)

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