PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, dezembro 26, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''THE DAY AFTER...! ''

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IDEIAS: CARLOS LESSA e KEYNES. CONSUMO vs. PRODUÇÃO

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O futuro e a composição do consumo :

Autor(es): Carlos Lessa
Valor Econômico - 26/12/2011

Palavras que contêm significados positivos e simpáticos são frequentemente deslizadas de seu uso tradicional para, mediante a ampliação de sua "cobertura", melhor "vestir" atos e comportamentos. Tais deslizamentos servem de disfarce. Há um velho provérbio turco que diz: "Se quereis vender um corvo, pinte-o de rouxinol".

A palavra produto sugere algo material e útil; tem, associada, a ideia de produtividade. A palavra serviço é menos estimada. Assisti os bancos fazerem uma operação de metamorfose, deixando de prestar serviços e passando a oferecer "produtos". A palavra investimento foi utilizada por gerações de economistas para descrever a decisão de ampliar, modernizar ou criar nova capacidade de produção. Como a geração de emprego e renda está associada ao investimento, a ideia de adiar para o futuro decisões de gozar no presente a renda obtida sustentou o mérito da poupança. A construção do primado e da precedência da poupança sobre o investimento associa a geração de emprego e renda à decisão precedente de poupar. Na verdade, o investimento como decisão de ampliar a capacidade de produção deriva de uma afirmação soberana do Estado (por exemplo, criando fontes de energia, aperfeiçoando sistemas de transporte, defendendo a saúde e o acesso aos bens culturais aos cidadãos, etc.) ou da decisão privada de preservar ou ampliar a fatia de mercado.

Houve uma apropriação vulgar da palavra investimento. Ao comprar um imóvel, uma ação ou qualquer um dos múltiplos instrumentos financeiros, utiliza-se a palavra investimento. Normalmente, trata-se da compra e venda de algo preexistente, seja uma construção de anos passados, seja a fração da capacidade produtiva já instalada por uma empresa ou, a partir de metamorfose, ao que represente dívida de alguém (Estado, família ou empresa). É uma aplicação financeira, que pode ter sido realizada em busca de um rendimento no futuro ou de um ganho na compra e venda do ativo - neste último caso, trata-se de uma aplicação financeira especulativa. Encobrir tudo isso com a palavra investimento não garante novos empregos ou maior renda para a economia nacional; pode, inclusive, ser o detonador de uma crise com depressão e geração de desemprego e decrescimento da atividade produtiva.

Para um debate sobre perspectivas brasileiras, é útil deslocar o olhar para o consumo privado. Pensemos num alface, num automóvel, numa nova construção e numa aula de conhecimento geral. O pé de alface desaparece ao ser consumido; o automóvel se desgasta ao longo de anos de uso; a nova construção é bem mais duradoura e, provavelmente, o solo que ela ocupa será valorizado ao longo de sua vida útil; se a aula for assimilada, o cidadão terá melhorado seu nível de conhecimento. Tanto o alface quanto o automóvel, a nova construção e o serviço de educação, ao serem produzidos, geram renda e emprego. Tanto o alface quanto o automóvel podem ser importados, porém é melhor para o Brasil que sejam produzidos internamente (ver num supermercado uma salada de alface pré-preparada importada do exterior sugere um desperdício e um esnobismo de algum consumidor que goste de se exibir). No caso do carro importado, é patente a vontade de ser diferente e superior ao motorista do carro fabricado no Brasil.

Ambas as importações atendem a consumo supérfluo e de pouca prioridade para o desenvolvimento da sociedade brasileira. No caso da nova construção, a maioria dos materiais (areia, saibro, madeira, pedra, tijolo) é produzida em local próximo ao canteiro de obras; cimento, ferro e madeira, provavelmente, em território nacional; talvez alguma ferragem ou material cerâmico decorativo seja importado, porém, provavelmente, é produzido no país. A aula assimilada pelo cidadão, tenha sido disponibilizada no país ou fruída no exterior, será relevante se a atividade do cidadão for benéfica para o corpo social nacional. Tanto o alface como o automóvel e a nova construção exigem do consumidor um pagamento ao produtor. O serviço educacional pode ser gratuito (se a sociedade tiver ensino público universal gratuito), porém pode ser comprado de uma empresa que presta serviços de educação. O economista gosta de chamar serviços públicos de consumo público.

As implicações do consumo sobre a dinâmica familiar são variadas. O alface alimenta e melhora o processo digestivo; o automóvel dá o prazer do auto-deslocamento e o desprazer dos congestionamentos, porém exige de seu usuário compra de combustível, lubrificantes, peças de reposição, pagamentos de impostos, seguros, pedágios e gratificações aos flanelinhas, por vezes importantes despesas ligadas a consertos e reparações mas, ao envelhecer, o automóvel perde valor. A nova construção permite melhoria habitacional; impõe despesas, porém reduz o gasto de aluguel e tudo se passa como se, ao longo da vida, estivessem sendo acumulados os aluguéis, formando um patrimônio central para a vida familiar. A aula, se bem assimilada, permite uma melhoria da existência do cidadão, quer pela convivência, pela integração social ou pela vida cultural, quer pela atividade profissional.

É extremamente importante perceber os empregos, as oportunidades e as consequências dos tipos de consumo. Obviamente, para a integração nacional, multiplicação de empregos e disseminação de atividades, a nova construção tem méritos indiscutíveis: fortalece o mercado interno e cria bases para futuras produções de móveis, eletrodomésticos etc; é, por seus efeitos dinâmicos, preferível à compra de automóveis.

A cadeia produtiva da construção é predominantemente nacional e não pressiona a capacidade para importar, a não ser que cresçam, virtuosamente, a siderurgia, a indústria de cimento, a cerâmica fina, a indústria química, etc. Neste caso, o país estará importando máquinas para ampliar sua capacidade interna de produção e não gastando divisas com importações esnobes.

Para a família, do ponto de vista patrimonial, o resultado da aquisição de um imóvel é radicalmente diferente. É um erro estimular o endividamento de famílias sem residência à compra com longas prestações, juros embutidos e novas despesas imprevistas de produções de empresas existentes no país, mas que importam componentes e remetem lucros para o exterior.

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Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa é professor emérito de economia brasileira e ex-reitor da UFRJ. Foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.

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BRASIL [In:] INDIO NÃO QUER APITO !

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Na aldeia, cacique usa celular e as crianças têm computador

Valor Econômico - 26/12/2011

A migração do índios guaranis rumo ao leste, desde as terras paraguaias, de onde são naturais, era uma marcha em busca da "terra sem mal", segundo a história da tribo. A andança os levou à capital paulista, onde encontraram o desenvolvimento urbano no início do século XX. A aldeia da Barragem, com 26 hectares de extensão, onde vivem cerca de 130 famílias de guaranis mbya, fica em Parelheiros, bairro da zona Sul de São Paulo. O local era parada dos indígenas que iam para o litoral, até que alguns se fixaram, e a região foi reconhecida como terra indígena na década de 80.

A vida dos guaranis mbya em São Paulo já possui muitas influências do "homem branco". Eles se vestem com jeans e camisetas, o cacique usa celular - apesar do sinal na aldeia ser ruim - e as crianças gostam de tomar refrigerante. Eles mantêm, no entanto, sua língua, apesar de aprenderem o português na escola, sua religião, sua organização comunitária e e tentam perpetuar seus conhecimentos no trato com a natureza.

"Os mais velhos soltavam a criança no meio do mato para ela aprender a sair sozinha. Meu avô também me ensinava como caçar queixadas [tipo de porco do mato]. Ele assobiava e conseguia fazer com que as outras queixadas fossem embora e deixassem livre a que foi flechada", diz o cacique Timóteo Popygua.

A organização comunitária, onde as famílias compartilham o que precisam e as casas ficam abertas, acaba sendo ameaçada pelo movimento da cidade. "Com o crescimento populacional, começou a ter assaltos para levar televisor, aumentou a violência", diz Popygua.

Um telecentro foi inaugurado recentemente, com 20 computadores, e as crianças reclamam que ainda não têm internet. O cacique diz que o ensino formal e a tecnologia não ameaçam a cultura guarani. "Hoje temos jovens fazendo faculdade, estudando, mas a intenção é que ele se forme e volte, para que possa trazer o conhecimento para a comunidade."

O fator essencial para manter a tradição do povo indígena, segundo o cacique, é a terra. "Durante 500 anos tivemos dificuldade para manter nossa cultura. A compra de novas terras pela Dersa vai ajudar a manter a nossa cultura." Segundo ele, a terra que eles vão adquirir no Vale do Ribeira deve servir para fornecer produtos agrícolas para os que continuarem na Barragem.

Paulo Karai, 26 anos, chegou na Barragem aos sete anos. Nascido numa aldeia em Itanhaém, litoral paulista, se mudou para São Paulo depois que seu pai faleceu. "Ainda não existia essa estrutura toda, o centro de saúde, as escolas, as casas da CDHU [Companhia Desenvolvimento Habitacional e Urbano]. As casas eram todas de sapê", diz.

As moradias da CDHU foram construídas há quatro anos e seguem um modelo que atende aos costumes indígenas, como ter fogão a lenha. Elas substituíram as casas de pau a pique e sapé, porque, segundo Karai, como o espaço da aldeia está reduzido, ficava difícil fazer a manutenção das casas antigas e construir novas. "Falta matéria-prima para fazer as casas."

Karai trabalha como vigia no centro de educação e diz que gosta muito de viver ali. Uma das principais atividades da tribo são as reuniões que ocorrem diariamente na casa de reza, onde os índios dançam e cultivam suas crenças.

Karai diz que se incomoda com o crescimento urbano. "Muita gente entra, atrapalha, fica olhando. Quando a Dersa começou a falar do Rodoanel, a comunidade se reuniu para discutir se podiam não fazer a obra, ou então fazer mais longe. Eles falam que não, mas as obras sempre causam problemas para a gente", diz.

Segundo Popygua, há pouco espaço para a prática da caça. "A gente vive da caça e da pesca controlada, somente o pajé autoriza a caça e a extração. O homem branco vem e pega tudo. Os ruídos da cidade também afastam os animais", diz.

Maria Pires de Lima, 38 anos, vive da venda de artesanato quando há visitas na aldeia. No fundo da casa, planta palmito e mandioca. Conta que a terra já não dá muita coisa. O que falta é comprado numa vila próxima. "A terra aqui está ruim, é difícil", diz. A índia nasceu na Barragem e lembra que na infância a região tinha mais mata fechada e menos carro circulando.

"Eu gosto de fazer a minha comida, as pessoas acham a minha comida gostosa. Gosto de fazer meu artesanato, cuidar da minha casa. Essa terra é nossa, a gente não devia ter que sofrer tanto para garantir o que é nosso direito", diz Maria.

O cacique é hoje o representante da comunidade. É Popygua quem acompanha os projetos de lei que afetam a vida dos indígenas e viaja constantemente para participar de encontros com outras tribos. "Estou sempre viajando, indo para Brasília e para outros Estados discutir os problemas dos povos indígenas", conta. (SM)


''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


26 de dezembro de 2011

O Globo


Manchete: CGU constata desvios de R$ 1,1 bi em 5 ministérios

Fraudes aconteceram em órgãos sob comando de ministros afastados

Investigações da Controladoria Geral da União (CGU) já constataram desvios de R$ 1,1 bilhão nos ministérios dos Transportes, Agricultura, Turismo e Esporte e Trabalho. Os cinco estavam sob o comando de ministros afastados pela presidente Dilma Rousseff por suspeita de irregularidades. Também foram identificados 88 servidores públicos que estariam envolvidos nas fraudes. A conta exclui investigações ainda em andamento na Polícia Federal, mas inclui verbas que os próprios ministérios conseguiram impedir que fossem pagas aos corruptos. As fraudes foram descobertas neste primeiro ano do governo Dilma, mas prosperavam desde a época do presidente Lula. O retorno do dinheiro aos cofres públicos ainda dependeria de demorado processo. Só no Ministério dos Transportes, onde o ex-ministro Alfredo Nascimento montou uma estrutura ligada a seu partido, o PR, 55 funcionários são investigados em 17 sindicâncias e processos disciplinares. (Págs. 1 e 3)

‘Detalhista’, Dilma atrasa reforma agrária

Somente agora, após um ano de governo, a presidente Dilma assinou suas primeiras desapropriações de terra para reforma agrária. Ela está longe de alcançar a meta de assentar 40 mil famílias no ano. O Incra atribui o atraso ao fato de Dilma ser “detalhista”. (Págs. 1 e 9)

Rio vai manter avisos de pardais

Apesar de o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) ter acabado com a obrigatoriedade da instalação de placas com aviso de controle de velocidade próximo aos pardais, a Secretaria municipal de Transportes afirmou que vai manter a sinalização. O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, afirmou que a prefeitura não vai retirar as placas por considerar que exercem um papel educativo. (Págs. 1 e 15)

Nas favelas do Rio, 33% têm ‘gato’ de luz

O Censo 2010 do IBGE mostrou que as favelas do Rio estão longe de ter serviços básicos: 33% não possuem rede elétrica regular e só 12% têm saneamento básico, enquanto que na cidade formal 93% têm esgoto. Entre as favelas com as piores condições está a Vila Taboinha, uma área alagada, sem água, em Vargem Grande. (Págs. 1 e 10)


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Folha de S. Paulo


Manchete: País perde R$ 15 bi com acidentes em estradas neste ano

Brasil tem o quinto maior número de mortes de trânsito no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde

O país deverá perder cerca de R$ 14,5 bilhões com acidentes nas estradas federais neste ano, informam Patrícia Campos Mello e Gustavo Hennemann. O levantamento foi feito pela Folha com dados do Ipea e da Polícia Rodoviária Federal.
Os acidentes já custaram R$ 9,6 bilhões neste ano até agosto – último dado disponível -, um aumento de 4,6% em relação a 2010. Um acidente com morte custa, em média, R$ 567 mil e 60% do prejuízo vem da perda de produção da pessoa. (Págs. 1 e Cotidiano C1 )

Morte violenta tem motivo ignorado em cidades do Rio

No Estado do Rio, 10 das 92 cidades não registraram no ano passado o motivo de mais da metade dos óbitos por causas externas, informa Antônio Góis.
Com 27%, o Estado é líder na estatística do sistema de saúde em mortes violentas não esclarecidas. Secretários municipais de Saúde citaram como causas do problema a precariedade do IML e a falta de pessoal. (Págs. 1 e Cotidiano C4)


Morador de rua narra acusações contra o governo

Três anos após chegar a Brasília com a intenção de ser recebido pelo presidente Lula, Rivanor de Sousa, 47, virou morador de rua e diz já ter sido preso 26 vezes por participar de protestos.
Hoje, ele narra a passantes as denúncias publicadas em jornais contra o governo. “A impunidade é um negócio muito sério. Eles fazem os desvios sabendo que a única coisa que acontece é a perda do cargo”
. (Págs. 1 e Poder A8)

Um ano depois, miséria continua em Porto de Pedras (AL). (Págs. 1 e Poder A5)


Entrevista da 2ª - Jean Wyllys: ‘Igrejas que pregam cura de gays devem ser punidas’

“Sabe o que é inaceitável? As igrejas financiarem programas de cura de homossexualidade e o pastor promover esse tipo de serviço nos seus cultos”, diz o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Ele afirma que “tem que haver uma sanção”.
Wyllys critica a suavização do projeto que criminaliza a homofobia. (Págs. 1 e A12)

Haitianos pagam até US$ 300 a ‘coiotes’ para entrar no Brasil

Conhecidos como “coiotes”, atravessadores bolivianos montaram um esquema de imigração ilegal para levar habitantes ao Acre.
Iniciada em 2010, depois do terremoto que devastou o Haiti, a entrada pela fronteira amazônica cresceu exponencialmente desde setembro. Em Brasiléia (AC), 900 habitantes aguardam regularização para poder trabalhar no país. (Págs. 1 e Mundo A11)


Editoriais

Leia “11 milhões em favelas”, sobre novos dados do Censo, e “Não à Fifa”, acerca de exigências da entidade para a realização da Copa de 2014 no país. (Págs. 1 e Opinião A2)


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O Estado de S. Paulo


Manchete: Governo adia quase R$ 50 bi de investimento em infraestrutura

Obras deste ano atrasam por falhas de projeto, corte de gastos e falta de atratividade para o setor privado

O governo jogou para 2012 quase R$ 50 bilhões em investimentos que deveriam começar a deslanchar neste ano. Os motivos são, basicamente, falhas nos projetos, contenção de gastos e falta de atratividade para o setor privado. O trem-bala, orçado em R$ 33 bilhões, é um exemplo – houve três tentativas frustradas de fazer o leilão. Mas o problema é generalizado entre as mais diversas áreas de infraestrutura, como os leilões de aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, a concessão de rodovias, como a BR-101, no Espírito Santo, além de hidrelétricas, como a usina de São Manoel. O Ministério do Planejamento disse que eventuais atrasos são “processos normais”. (Págs. 1 e Economia B1)


PT deve fazer concessões ao PMDB em 2012

O PT estuda ceder ao PMDB em 2012 até 13 cabeças de chapa em municípios estratégicos. Com foco na reeleição da presidente Dilma, o comando nacional petista pressiona dirigentes locais a desistir de lançar candidatos próprios para apoiar nomes indicados por legendas amigas. Caso todas as negociações se confirmem, o PT abrirá mão de disputar uma de cada três prefeituras consideradas importantes. (Págs. 1 e Nacional A4)

Blitz da lei seca será reforçada no fim do ano

A polícia vai apertar a fiscalização da lei seca nas festas de fim de ano. Nas rodovias estaduais as blitzes ocorrerão durante o dia todo e nas federais haverá apoio extra de radares. O reforço também será feito na capital, principalmente perto da Avenida Paulista. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)


Finanças pessoais

Mercado imobiliário terá crédito farto e preços altos. (Págs. 1 e Economia B8)


Autuação de farmácias de manipulação chega a 45% (Págs. 1 e Vida A10)


José Roberto de Toledo: Metonímia eleitoral

O exagero de Dilma ao enviar três ministros para um incêndio em uma favela de São Paulo indica o quanto ela quer influir na eleição municipal. (Págs. 1 e Nacional A6)


John Hughes: Balanço no Iraque

O custo em vidas americanas e iraquianas foi alto, mas os EUA depuseram o ditador. Agora, os iraquianos devem prezar a democracia. (Págs. 1 e Visão Global A9)

Notas & informações

A ‘democradura’ Argentina

Propostas para tolher a liberdade de expressão no país se destacam na atual agenda legislativa. (Págs. 1 e A3)


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Correio Braziliense


Manchete: Vidas interrompidas no asfalto

Há seis meses, Victor Hugo, 18 anos, ficou órfão do pai, morto em um acidente de trânsito no trevo de acesso à BR-251, em São Sebastião. A violência da batida de um caminhão jogou o corpo de Clênio no asfalto e mudou para sempre a história da família Souza. Conforme mostra hoje a série “òrfãos do asfalto”, que o Correio publica desde o dia 18, o serralheiro é uma das 244 vitimas deste ano nas rodovias federais que cortam o DF e o Entorno. As estatísticas de feridos também impressionam: para cada morto, 10 pessoas ficaram machucadas. Em fevereiro, Victor vai dar o primeiro passo para realizar um antigo sonho do pai: entrar para a universidade. “Meu pai sempre me disse que eu tinha que estudar para ser alguém. É o que estou fazendo.” (Pág. 1)


Gilmar Mendes critica o CNJ

O ex-presidente do STF considera que há “desinteligência” no Conselho Nacional de Justiça e que esse é o motivo da crise do Poder. Juízes e a corregedora Eliana Calmon divergem publicamente quanto às atribuições do órgão. (Págs. 1 e 3)



Brasília 2022

Com a ascensão da classe C, o DF terá em 10 anos, mais 600 mil consumidores. No total, serão 2,2 milhões. (Págs. 1 e 17)

Crise global

O FMI alerta: a rolagem das dívidas europeias ainda vai prolongar turbulência. A situação já afeta o Brasil. (Págs. 1 e 9)


Foto-legenda: A revolução feminina

Francisca Portela começou a vida profissional como doméstica e hoje é empresária. irmã, Maria Francisca, está estudando para trocar o trabalho em casa de família pelo oficio de técnica em enfermagem. A história delas é o segundo capitulo da série “heroínas do Brasil”. (págs. 1 e 8)


Nova lei sobre pardais divide motoristas

O Contran acabou com a obrigatoriedade de instalar placas de aviso antes dos radares. E você, é contra ou a favor do fim da exigência de sinalização que alerta motoristas sobre a existência dos equipamentos? Responda à enquete no site www.correiobraziliense.com.br (Págs. 1 e 21)


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Valor Econômico


Manchete: Varejo reduz ritmo de expansão

Os principais varejistas do país começaram a desacelerar seu planos de investimento para 2012. Tradicionalmente agressivos na expansão do número de lojas, algumas redes adotam comportamento incomum: preveem abrir no próximo ano o mesmo número de unidades de 2011 ou até mesmo reduzi-lo. Nos últimos anos, o grande varejo anunciou planos crescentemente ambiciosos de expansão de lojas, a maneira mais eficiente de aumentar as vendas.

A prudência reflete, em parte, o cenário econômico mais incerto e o temor de que a crise europeia influa na confiança do consumidor em 2012. De julho a setembro, segundo o IBGE, houve a primeira queda no consumo das famílias em um trimestre desde 2008. E o indicador que mede a intenção de compra das famílias, da Confederação Nacional do Comércio, teve seis quedas neste ano. (Págs. 1 e B1)

Dilma impõe estilo e afirma liderança

A presidente Dilma Rousseff assumiu sob desconfiança de que governaria à sombra de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e refém do PT. Passados 12 meses, o ex-presidente tem muita influência, de fato, mas não há dúvidas sobre quem governa o país. Dilma também nunca recebeu a Executiva Nacional do PT para uma conversa. Seu canal com o partido é institucional, como é, aliás, com as outras siglas da base aliada.

A presidente impôs seu estilo de negociação ao Congresso e à gestão do governo. Por enquanto, tem dado certo e a primeira mulher a presidir o Brasil detém índices recordes de popularidade. Ela não mantém relações informais nem tem cumplicidade com congressistas. Todas as lideranças de seu governo, inclusive o vice-presidente, precisam marcar audiência para falar com a presidente. (Págs. 1, A6 e A7)

Oposição mantém 'trajetória errática'

Longe de colher benefícios pela queda recorde de sete ministros, seis deles acusados de corrupção, no primeiro ano de governo Dilma Rousseff, a oposição entrou numa agenda negativa que atrapalha e atrasa seus planos de voltar ao poder. Não consegue grudar a corrupção na presidente e desperdiça tempo para criar uma marca forte perante o eleitorado. Em entrevista ao Valor, a cientista política Marta Arretche, professora e pesquisadora da USP e do Cebrap, diz que a oposição continua sua trajetória errática sem aprender as lições de 2006. (Págs. 1 e A5)

Crises já influem nas migrações

Crises são um fator impulsionador de migrações e esse fenômeno já pode ser observado hoje. Em número crescente, trabalhadores portugueses buscam emprego no Brasil, principalmente na construção. O número de vistos de trabalho brasileiros concedidos a portugueses mais do que triplicou de janeiro a setembro, em comparação com o mesmo período de 2010, enquanto as autorizações totais para estrangeiros trabalharem no Brasil cresceram apenas 33%, somando 51 mil. Na Alemanha, a entrada de migrantes gregos cresceu 84% e de espanhóis, 49%.

Nos EUA, dá-se o fenômeno inverso: a crise fez cair as migrações internas. Entre 2010 e 2011, apenas 11,6% da população mudou de Estado, menor porcentagem desde 1948. A crise levou homens entre 25 e 34 anos, que mais migram, a continuar na casa dos pais. (Págs. 1, A8 e A9)


Ipiranga e Shell brigam para ver quem é vice

A BR distribuidora segue tranquila na liderança da distribuição de combustíveis no país, com 39% do mercado. Mas a disputa pelo segundo lugar está cada vez mais acirrada entre Ipiranga, do grupo Ultra, e Raízen, joint venture entre Shell e Cosan. As duas planejam investimentos pesados em 2012, com ênfase em regiões com maior potencial de expansão, fora do Sudeste-Sul.

O mercado brasileiro de combustíveis, aquecido pela entrada de 3,5 milhões de veículos por ano e pela alta da renda das classes C e D, deverá encerrar o ano com 110,3 bilhões de litros comercializados e crescimento de 2,8% em relação a 2010. (Págs. 1 e B7)


Empregado é indenizado por doença mental

Empregados que contraíram doenças mentais no ambiente de trabalho, por causa de violência ou assédio moral, estão obtendo na Justiça indenizações por danos morais. Nos casos mais graves, em que o trabalhador é aposentado, os tribunais têm determinado ainda o pagamento de pensão para complementar o benefício previdenciário. Recentemente, a 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou decisão que condenou o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) a pagar indenização a um caixa, vítima de assaltos. A decisão garante R$ 50 mil por danos morais e pensão mensal de 30% do valor de sua remuneração até que ele complete 70 anos. (Págs. 1 e E1)


Longa espera no Rodoanel de São Paulo

Dois anos depois da inauguração do trecho sul do Rodoanel de São Paulo, as três comunidades indígenas próximas à rodovia, com 1,2 mil moradores, ainda não foram ressarcidas pelos impactos socioambientais. Acordo de compensação prevê a compra de mais terras para as comunidades. Para isso, a Dersa, empresa responsável pela obra, fez um deposito em juízo de R$ 6 milhões. Os indígenas esperam que, de posse de mais terras, mesmo longe da capital, possam preservar sua cultura. (Págs. 1, A4)



Tablets avançam na educação, diz Pedro Graça, da Estádio. (Págs. 1 e A12)


Destaques: Licenciatura a distância ganha espaço

É cada vez maior a opção por licenciatura a distância pelos universitários que serão os futuros professores da educação básica brasileira. Esses cursos já respondem por 30% das graduações na formação de docentes. Há cinco anos, o percentual ficava entre 5% a 8%. (Págs. 1 e A2)

Mais força aos pequenos

O BNDES vai encerrar 2011 com um desempenho atípico em relação aos anos anteriores. A novidade no perfil de desembolsos do banco será a forte participação das pequenas e médias empresas, cujo financiamento através da Finame deve representar mais de 40% das liberações totais da instituição. (Págs. 1 e A4)

PMDB traça estratégia para 2012/14

Maior partido da base aliada do governo e fonte de permanente tensão para o Planalto, o PMDB inicia 2012 convencido de que terá de obter bom desempenho nas eleições municipais para assegurar a vice-presidência na dobradinha com o PT em 2014. (Págs. 1 e A7)

Receita menor com a aftosa

Afetada pelo aumento da concorrência e pelo menor número de doses vendidas em alguns Estados, a receita com a venda de vacinas contra a febre aftosa deve encerrar o ano em queda. A Merial, maior fabricante, estima retração de 11%. (Págs. 1 e B10)

Crédito garantido

Expectativa de que a poupança volte a atrair mais aplicações, com a queda da Selic, e de um ritmo menor na oferta de crédito imobiliário adiam para 2014 a preocupação com o esgotamento da caderneta como funding para empréstimos habitacionais. (Págs. 1 e C1)

Minoritários da Confab vão à CVM

Minoritários da Confab apresentaram reclamação à CVM contra a participação da empresa na operação de compra da Usiminas pelo grupo Techint. Eles questionam o uso de R$ 900 milhões do caixa da empresa, que sempre foi boa pagadora de dividendos. (Págs. 1 e D3)

PB quer carga tributária explícita

Empresas situadas na Paraíba serão obrigadas, a partir de março, a informar em embalagens e propagandas a carga tributária incidente sobre produtos e serviços. A Federação das Indústria do Estado estuda ir à Justiça contra a medida. (Págs. 1 e E1)

Ideias: Isidoro Yamanaka

O Brasil tem consciência da necessidade de agregar valor aos produtos de exportação para o Japão e outros países da Ásia. (Págs. 1 e A10)

Carlos Lessa

Há um velho provérbio turco que diz: “Se quiseres vender um corvo, pinte-o de rouxinol”. (Págs. 1 e A11)


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