PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, março 18, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] "APOCALIPSE NOW" *





[Chargistas: Regi, Sinfrônio].

CONGRESSO NACIONAL: MEDIDAS PROVISÓRIAS [O QUE ERA IMORAL VIROU "LEGAL"...]


O Congresso Nacional tornou-se monotemático. Nos corredores, nos gabinetes da presidência da Câmara e do Senado, nos plenários das duas Casas, em toda parte só se discute uma coisa: medida provisória. É MP pra lá. É MP pra cá. Só se fala nisso.
Como se sabe, as MPs são baixadas pelo presidente da República. Têm peso de lei a partir do instante em que são publicadas no "Diário Oficial", antes mesmo de votadas pelos congressistas. No Legislativo, entram pela Câmara. Só depois vão ao Senado. Na pauta de votações, as MPs têm preferência absoluta. Nada pode ser votado antes delas.
Daí a irritação de deputados e senadores. “Vivemos sob a ditadura do Executico”, resume José Aníbal (SP), líder do PSDB na Câmara. “No ano passado, produzimos muito pouco, quase nada. Em 2008, só votamos MPs.” Embora seja mais candente na oposição, a revolta contra o acúmulo de MPs contagiou também as legendas que gravitam em torno do Planalto. Mais: os presidentes do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), parecem ter comprado a briga. A dupla também acha, ao menos na retórica, que o Planalto não pode continuar prevalecendo sobre o Legislativo por meio do “grito” que as MPs representam. Acham que urge abrir janelas para que o Congresso retome a sua atividade precípua: legislar. Garibaldi chega a dizer que o Congresso “virou um quartinho de despejo do Planalto.” A gritaria ecoou do outro lado da Praça dos Três Poderes. Chegou em volume tão alto que Lula autorizou o seu coordenador político, ministro José Múcio, e os líderes no Congresso a ir à mesa. De uma coisa, porém, não abre mão: quer continuar editando MPs sempre que julgar que elas são imprescindíveis. Mudanças? Apenas aquelas que não usurpem os poderes constitucionais do presidente. Ou seja: poucas alterações, muito poucas, pouquíssimas. Um auxiliar de Lula disse ao repórter ter ouvido do presidente algo assim: “Se o Fernando Henrique podia [lançar mão das MPs], por que eu não posso? Todos os meus antecessores usaram. Por que não reclamaram antes?” Na verdade, reclamaram. Só que as queixas eram feitas pelo ex-oposicionista PT. Gritava muito, mas não dispunha de votos suficientes para tranformar berro em ação. Lula encomendou um levantamento comparativo das MPs que baixou e das que foram editadas sob FHC. Sustenta que, nessa matéria, o antecessor o supera. A principal queixa da maioria dos parlamentares diz respeito a uma peculiariadade das MPs: o chamado “trancamento de pauta”. Queixam-se de que, quando há MPs em plenário, nada mais pode ser votado. E como Lula baixa uma MP atrás da outra, só se vota o que interessa ao governo. Chegou-se à fronteira do paroxismo. Quando querem ver algo aprovado no Parlamento, os congressistas amigos do governo suplicam para que suas propostas sejam injetadas, como carona, nos amplos vagões das MPs. Entre as idéias sob análise, há algumas que deixam Lula e sua equipe de cabelo em pé.
Por exemplo: 1) a MP só passaria a ter peso de lei depois que as comissões de Justiça do Legislativo as considerasse “urgente” e “relevante”, como manda a Constituição; 2) se não fossem votadas num prazo de 120 dias, as MPs perderiam instantaneamente sua eficácia. Com isso, o governo se veria compelido a mobilizar os seus exércitos se quisesse impedir o pior, aprovando-as antes da queda por decurso de prazo. O tema foi objeto de discussão de um encontro realizado na noite passada no Planalto. Deu-se no gabinete de Lula. Lá estavam, além do presidente, o ministro Múcio e os lideres governistas no Congresso. Ficou estabelecido o seguinte: o governo vai negociar, mas não abre mão de preservar o caráter mandatório das MPs e algum tipo de preferência nas votações. Um assessor de Lula lembrou ao repórter que quem criou o “trancamento de pauta” foi o governador tucano de Minas, Aécio Neves, à época em que presidiu a Câmara. Qualquer mudança depende de alteração na Constituição. E o governo festeja o fato de que a aprovação de projetos de emenda à Constituição exige o voto de três quintos do Congresso. Algo não será obtido sem o pleno assentimento da base congressual governista. Nesta segunda-feira (17), o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) deve apresentar uma proposta de reforma da sistemática de tramitação das MPs. Age por encomenda de Arlindo Chinaglia, que constituiu comissão especial para tratar do tema, já esmiuçado pelo Senado. A proposta de Picciani contém parte das idéias que o governo rejeita. O deputado esteve com Múcio, no Planalto. Mas decidiu apresentar o seu parecer como se encontra. Escora-se no fato de que a peça, antes de ser levada a voto, será emendada a mais não poder. José Aníbal, o líder tucano, conta que, há uma semana, os comandantes da oposição reuniram-se com o líder de Lula na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS). Sugeriram uma moratória na edição de MPs até que o Congresso delibere sobre as mudanças. Em troca, a oposição se absteria de obstruir as sessões, facilitando a votação das 18 MPs que ainda atulham os escaninhos do Legislativo. Fontana disse que poderia negociar uma redução do número de MPs, nada além disso. Nesta segunda, Múcio acenou com a hipótese de o governo firmar um “pacto” pela diminuição do fluxo de MPs. Não falou em números. Tião Viana (PT-AC), o vice-presidente do Senado, sugere um corte de 50% em relação a 2006. Em meio à algaravia, o Planalto prepara a edição de novas MPs. Concedem aumentos salariais para cerca de 800 mil servidores públicos e abrem créditos para obras do PAC. Alega-se que o Orçamento da União, aprovado na semana passada, só vai vigorar no mês que vem. E as obras não poderiam esperar. Ou seja, vem mais barulho pela frente. “Nós queremos negociar, mas é preciso que haja bom senso”, diz o oposicionista Aníbal. “As MPs estão impedindo o Congresso de deliberar sobre temas que interessam a todo mundo. Por exemplo: estão prontos para votação 13 projetos que tratam de segurança pública, projetos sobre voto distrital, o projeto das agências reguladoras e a proposta de reforma tributária.” Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 1803.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Assembléia de MT gasta R$ 80 mil na compra de 26 poltronas com massagem. A Assembléia Legislativa de Mato Grosso gastou quase R$ 80 mil para substituir o conjunto de 26 poltronas à disposição dos deputados no plenário. Cada uma custou R$ 3.058. O custo é, em parte, decorrente de uma tecnologia chamada de "indução magnética" que, instalada nos assentos, tem a capacidade de "ativar a circulação" dos parlamentares. O mecanismo massageador funciona por meio de um controle eletrônico e se destina a aliviar o desconforto lombar daqueles que passam longos períodos do dia sentados. A compra do lote das poltronas, do modelo "Senador SF10000", foi fechada em 28 de fevereiro e custou exatos R$ 79.508. Rodrigo Vargas, Folha Online, CG. 1803.
Flanelinha encontra carteira com R$ 7 mil e devolve. O aposentado Alberto Araújo perdeu a carteira com R$ 7 mil em uma das ruas mais movimentadas do centro de Manaus após estacionar o carro. Na carteira estava tudo o que precisava: “documento, tudinho, aí o desespero foi grande”, explica. Só depois de caminhar por alguns minutos, Araújo deu por falta da carteira. Sem esperanças, resolveu fazer o caminho de volta. Foi quando notou que alguém estava acenando para ele. “Calma, calma. Sua carteira está aqui”, disse Francinei dos Santos, flanelinha há 15 anos. Araújo mal podia acreditar que sua carteira estava intacta. G1, em São Paulo, com informações do Jornal da Globo. 1803. VEJA O VÍDEO.
Robô 'mula-sem-cabeça' vai reforçar exército dos EUA. Os soldados americanos poderão, no futuro, contar com a ajuda de um ser que parece ter saído do folclore brasileiro direto para a prancheta dos engenheiros contratados pelo Pentágono: o BigDog, um projeto em desenvolvimento pela BostonDynamics, é uma espécie de "mula-sem-cabeça" de carga. Capaz de carregar 150 quilos, o BigDog foi encomendado pelo exército americano para operar em qualquer terreno. Em locais onde é necessário escalar, rodas e esteiras não têm como competir com a operação de alavanca "natural" das pernas. G1. SP. 0803.
Obama fará discurso nesta terça sobre a polêmica racial. O pré-candidato democrata Barack Obama agendou um discurso para esta terça-feira (18) no qual debaterá os comentários controversos de seu antigo pastor e abordará a polêmica questão racial que tem invadido a campanha democrata. O senador, que ainda disputa a nomeação voto por voto contra Hillary Clinton, usará o evento para reafirmar a postura inicial de sua campanha de transcender as questões raciais e unir o país. O discurso será proferido em um prédio histórico da Filadélfia. Sua equipe garantiu que o discurso terá muito da personalidade de Obama e revelou que o candidato passou a noite do último domingo (16) escrevendo o texto. As discussões sobre raça e gênero foram ainda mais acentuadas na disputa democrata deste ano já que, caso Obama seja eleito, será o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Já Hillary seria a primeira mulher a ocupar o cargo. Folha Online, 1803.
País vive momento mágico na economia, diz Lula. CAMPO GRANDE - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, 18, em Campo Grande, que o País um "momento mágico", um "momento excepcional" e que a crise bancária dos Estados Unidos não afetou o "querido Brasil". Em Campo Grande, onde deu início a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de saneamento e urbanização de favelas, o presidente falou, eufórico, de uma economia fortalecida no País que governa. http://www.estadao.com.br/economia/not_eco142417,0.htm

MUNDO FINANCEIRO: O SOBE E DESCE DAS BOLSAS *

Possível corte de juros nos EUA eleva bolsas da Europa e Ásia


SÃO PAULO - A possibilidade de um corte nas taxas de juros americanas está animando os mercados financeiros da Europa e da Ásia nesta terça-feira, 18, após uma segunda-feira turbulenta nos mercados mundiais. Os analistas financeiros esperam que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anuncie um corte na taxa básica de juros nos Estados Unidos na reunião desta terça-feira do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Nesta terça, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 176,65 pontos (1,49%), para 11.964,16. O índice Topix, que reúne todos os valores da primeira seção, subiu 13,98 pontos (1,21%), aos 1.163,63. Em Seul, o índice Kospi terminou o pregão com uma leve alta de 14,31 pontos (0,91%), aos 1.588,75. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 1,3% e em Mumbai o Sensex registrou alta de 1,4%. A Bolsa de Xangai foi a principal exceção e terminou a sessão com uma forte baixa, perdendo 3,96%, em um mercado preocupado com a inflação e vertiginosa alta dos preços das commodities. Investidores ficaram preocupados com a possibilidade de que o governo chinês continue adotando medidas de arrocho monetário para combater a inflação, como indicou o primeiro-ministro Wen Jiabao, reconduzido ao cargo no fim-de-semana. Às 8h56, o principal índice da Bolsa de Londres, o FSTE 100, subia 2,30%. O índice DAX 30 ganhava 2,40% em Frankfurt e o CAC 40 avançava 2,06% em Paris. Todos esses indicadores registraram na segunda-feira perdas da ordem de 3,5% a 4%, à medida que investidores vendiam suas ações para se proteger de um eventual agravamento na crise de crédito motivada pela venda de emergência do banco Bear Sterns.
Corte de juros
Analistas acreditam que um corte de juros básicos nos Estados Unidos poderia ter efeitos positivos nos mercados. Estima-se que a autoridade monetária anuncie um corte de 0,50 a 1 ponto percentual na taxa, hoje em 3% ao ano. Eles dizem que o Fed pode restabelecer a confiança dos investidores em um momento de economia desaquecida, sistema financeiro confuso e inflação baixa. Outro fator que deve influenciar o mercado nesta terça-feira é a divulgação dos balanços dos bancos Lehman Brothers e Goldman Sachs. A expectativa de novos números no vermelho levou as ações do Goldman Sachs a fechar com queda de 20% na segunda-feira, a maior retração dos papéis em um único dia.
Perdas mundiais
As perdas de segunda-feira nos mercados mundiais aconteceram após a compra do Bear Stearns pelo JP Morgan, patrocinada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Para os investidores, a queda da primeira grande vítima do mercado imobiliário americano elevou significativamente o risco de crise sistêmica no setor bancário, com a quebra de outras grandes instituições, como o Lehman Brothers. Além disso, na tarde de domingo, o Fed anunciou o corte de 0,25 ponto porcentual na taxa de redesconto para os bancos comerciais. Tudo isso reforçou as apostas de redução expressiva na taxa básica de juros nos Estados Unidos. A maioria espera redução de 1 ponto porcentual nos juros, para 2%. Mas há quem acredite em até 1,25 ponto para estancar a crise. A deterioração do cenário americano foi traduzida numa debandada geral dos investidores de aplicações de maior risco para ativos mais seguros, como o ouro. Na Europa, a maioria das bolsas terminou o dia com quedas superiores a 3%, movimento semelhante ao da Ásia. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuou 3,19% e acumulou perda de 6,06% no ano. (com BBC Brasil e Renée Pereira, de O Estado de São Paulo). 1803. Charge: Zé Dassilva.
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(*) No Brasil, só a bolsa família "sobe"...