A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, junho 20, 2007
RENAN CALHEIROS: "DAQUI NÃO SAIO, DAQUI NINGUÉM ME TIRA..." *
BRASÍLIA (Reuters) - O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) voltou a afirmar que não renunciará à presidência do Senado mesmo com pedidos explícitos, como o do senador Pedro Simon (RS), seu companheiro de partido, e com a pressão que vem recebendo de senadores de outros partidos. Ao chegar nesta quarta-feira ao Congresso, Renan afirmou que presidiria normalmente a sessão da tarde do Senado e descartou qualquer mudança de conduta em relação ao processo do Conselho de Ética que apura se houve quebra de decoro no episódio do pagamento de pensão alimentícia à filha que teve fora do casamento com a jornalista Mônica Veloso. "Aqueles que estão pensando que vou renunciar, sem ter uma denúncia que não seja comprovada, estão redondamente enganados. Só quem não conhece minha biografia que pensa que vou renunciar", afirmou Renan a jornalistas. O presidente do Senado fez os pagamentos da pensão através de lobista da construtora Mendes Júnior e tenta provar que os recursos eram seus. "Não há prova contra mim. Tudo que foi dito foi provado. Me elegi com 52 senadores, represento a Casa, não vou renunciar", enfatizou. Indagado se temia a votação no Conselho de Ética, Renan disse que está tranquilo e seguro de que a "verdade prevalecerá". "A votação já começou e foi suspensa. Eu respeito toda decisão do Conselho", respondeu. O novo relator do processo, senador Wellington Salgado (PMDB-MG), disse que irá propor que o caso seja encerrado nesta quarta-feira com a votação do parecer de seu antecessor, Epitácio Cafeteira (PTB-MA). A idéia do relator é encerrar o processo e sugerir que os fatos novos sejam examinados em outra investigação. Questionado sobre a documentação apresentada por Renan para comprovar a origem dos recursos das pensões, Salgado foi taxativo. "Não é problema meu", disse, acrescentando que acredita que Renan tenha renda para pagar a pensão. A documentação vem sendo colocada em xeque por reportagens da mídia e na terça-feira perícia realizada pela Polícia Federal apontou falhas nos papéis. MSN notícias, Foto Reuters.
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO: UNGER "UNGIDO"
RENAN CALHEIROS: O REI DO GADO [IV]
As cabeças de gado da Fazenda de Santa Rosa, em Murici, de propriedade do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foram reduzidas a pouco menos de 200 na manhã de ontem, quando a reportagem do Estado sobrevoou a área. Na fazenda vizinha, de Boa Vista, que é propriedade do deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão do senador, mais de 500 cabeças pastavam nos campos.Há duas semanas, o cenário era outro. 'O número de bois e vacas na Fazenda Santa Rosa era bem maior', atesta o comandante Max, piloto de uma empresa de táxi aéreo, que sobrevoou a área duas vezes - ontem e na última quarta-feira. Em sua declaração de renda de 2006, o senador disse que tinha 1.742 cabeças e 751 bezerros nascidos naquele ano. Desse total, ele teria vendido 784 cabeças. Mas um rebanho assim numeroso não se encontrava nos 716 hectares da Fazenda Santa Rosa.Há a suspeita de que uma manobra de transferência do gado de uma fazenda para outra teria sido realizada logo após as denúncias contra o senador, segundo informou um vereador da cidade de Murici. 'Hoje (ontem), como não estavam esperando visita da imprensa, deu para ver que boa parte do rebanho é da fazenda de Olavo', disse o vereador, pedindo para não ser identificado. Ainda que tenha menos gado que seu irmão Olavo Calheiros, a fazenda do presidente do Senado, a 80 quilômetros de Maceió, com vastos campos verdes sem qualquer plantação e com pequenos rebanhos reunidos nos cantos - o que ressalta ainda mais a imensidão do pasto -, é um cenário cinematográfico de fazer inveja aos que circulam pelo salão azul do Senado. Com um imenso lago espelhando a luz solar e uma barragem privada, que pelas dimensões e o requinte rivaliza até com as famosas cascatas da Casa da Dinda do ex-presidente Fernando Collor, a fazenda de Renan é uma obra digna de revista especializada em arquitetura rural. Vista de cima nem parece edificada em região de clima árido, como é o Nordeste. Ali, a água é abundante e flui por rios que deságuam em cachoeiras. Em um vale aberto no meio de montanhas com altitude de até 600 metros, a fazenda de Renan exibe um verde de cordilheira. Incomum na região, o asfalto, que vai até a porteira, funciona como aviso de que por ali se chega a um oásis que destoa da paisagem típica nordestina. Até hoje não se sabe qual construtora realizou a obra.A sede, na linha casa grande, tem elementos rústicos e suntuosos. Na frente, um campo de futebol muda o tom da grama que cobre os imensos campos vazios. Ao lado, uma igreja completa a paisagem. À margem, contrastando com o luxo da sede, estão as casas humildes dos trabalhadores.
Expedito Filho
OPERAÇÃO XEQUE-MATE: CHEQUE DEVOLVIDO...
O MPF (Ministério Público Federal) informou hoje que ofereceu denúncia para a Justiça Federal de Campo Grande (MS) contra 39 pessoas acusadas de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis. Essa quadrilha foi desarticulada pela Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal. Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não está na lista de denunciados. Entre os denunciados estão Dario Morelli Filho, compadre do presidente Lula. Morelli foi denunciado pelos crimes de contrabando, formação de quadrilha e falsidade ideológica. O MPF também apresentou denúncia contra Nilton Cezar Servo, acusado de ser um dos líderes da máfia dos caça-níqueis pelos crimes de contrabando, formação de quadrilha, corrupção ativa e falsidade e ideológica. Escutas da PF apontam que Morelli seria sócio de Servo em negócios envolvendo máquinas de caça-níqueis e casas de bingo. Em nota, o MPF informa que não encontrou indícios da ligação de Genival Inácio da Silva, o Vavá, em nenhuma das quadrilhas investigadas. Vavá é irmão mais velho do presidente Lula. A Procuradoria informa ainda que não tem informações suficientes sobre os possíveis beneficiários do suposto lobby feito por Vavá. No entanto, o MPF requereu que os autos sejam devolvidos para a Polícia Federal de São Paulo para aprofundar as investigações sobre Vavá. O irmão de Lula foi indiciado por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário. A PF chegou a pedir a prisão de Vavá na Operação Xeque-Mate, mas a Justiça indeferiu o pedido. O presidente Lula saiu em defesa de Vavá e disse duvidar que seu irmão tenha feito lobby junto ao governo. Para Lula, Vavá está mais para ingênuo do que para lobista. "Não acredito que Vavá seja lobista. Ele está mais para ingênuo." O advogado Eldes Rodrigues, que defende Nilton Servo, contestou os crimes pelos quais seu cliente foi enquadrado na denúncia oferecida hoje pelo MPF. Segundo Rodrigues, é "impossível" Servo ser denunciado por contrabando porque seu cliente apenas fazia locação de máquinas caça-níqueis. "Isso [a denúncia] não tem fundamento", afirmou. O advogado disse que Servo nunca se uniu a alguém para praticar um crime, portanto não deveria ser denunciado por formação de quadrilha. "Ele [Servo] apenas era sócio de casas de bingos que tinham ordem judicial para funcionar", afirmou. Sobre o crime de corrupção ativa, Rodrigues ressaltou que o inquérito da PF não tem nenhum documento comprovando que Servo pagou propina a algum agente público. O advogado disse ainda que não entendeu porque seu cliente foi denunciado por crime de falsidade ideológica. Como tomou conhecimento da denúncia pela nota divulgada no site do MPF, o advogado disse que ainda vai ler a íntegra da denúncia para verificar o que irá fazer. Folha Online,
RENAN CALHEIROS: FÁBULAS NO PAÍS DE ALICE...
Inconsistência de dados e incompatibilidade na cronologia entre as datas das operações de venda de gado com os cheques de pagamento e os recibos impediram a Polícia Federal (PF) de atestar como autênticos os documentos entregues pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para comprovar a origem do dinheiro da pensão paga à jornalista Mônica Veloso, com quem ele tem uma filha. Por conta dessas deficiências, a PF deixou de emitir um laudo conclusivo. Entregue na noite desta terça-feira, 19, ao presidente do Conselho, Sibá Machado (PT-AC), o relatório não descarta a hipótese de que os documentos possam ter sido maquiados. "É preciso ter mais elementos para dizer se os documentos são ou não autênticos, ou se houve adulterações", disse um perito que teve acesso à análise. A perícia é assinada pelo chefe do setor, Clênio Beluco, que já atuou em vários casos relevantes, como o inquérito Mensalão/Correios, que investigou um esquema de fraudes em licitações e caixa 2 na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), e o dos Sanguessugas, que investigou a máfia das ambulâncias superfaturadas, adquiridas com emendas de parlamentares. Dos vários quesitos de perícia analisados, apenas um confere: a assinatura de Renan nos recibos e outros documentos. Todos os demais precisam de "análise mais acurada", conforme a fonte. Ou seja, não é possível analisar se houve venda de gado e, em tendo havido, quantos bois saíram do pasto para o açougue. Também não foi possível confirmar se é verdadeira a informação das Guias de Trânsito de Animais (GTAs), os registros da fazenda e outros documentos relativos ao tamanho do rebanho das fazendas do senador e quantos bois foram comercializados. Feito às pressas, a partir do sábado passado, o trabalho envolveu seis peritos de Brasília e um de Alagoas, que fez diligências na Secretaria da Fazenda e no Departamento de Inspeção Animal. Caso o Senado autorize uma perícia completa, será checada também a idoneidade das empresas que forneceram recibos, notas e outros documentos repassados ao Conselho de Ética do Senado por Renan. O senador alega ter faturado R$ 1,9 milhão nos últimos quatro anos com a venda de gado. Outra dificuldade da perícia é que Renan não é alvo de investigação ou devassa fiscal, o que dependeria de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que ele tem direito a foro especial. Normalmente, segundo a PF, a perícia de documentos demora uma semana. Por se tratar de laudo parcial, para atender a uma demanda específica do Conselho de Ética, decidida na sexta-feira passada, o trabalho inconclusivo levou apenas três dias. Brasília, Vanildo Mendes, do Estadão