PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, março 29, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] OS NOVOS BAIANOS... *

...


















Homenagem aos chargistas brasileiras,
----
(*) Tropicalismo brasileiro.
-----

SPFC/ROGÉRIO CENI [In:] NOSSA HOMENAGEM (Antes tarde do que nunca !!!).

...

Com gol 100 de Rogério, São Paulo vence o Corinthians e põe fim ao jejum

Com a vitória por 2 a 1, time do Morumbi vence o rival pela primeira vez após 11 jogos

TERCIO DAVID - estadão.com.br

SÃO PAULO - Depois de mais de quatro anos, o São Paulo finalmente voltou a vencer o maior rival. Com direito ao 100.º gol de Rogério Ceni, o time tricolor bateu o Corinthians por 2 a 1, neste domingo, na Arena Barueri, pela 16.ª rodada do Paulistão.

André Lessa/AE
André Lessa/AE
Rogério Ceni comemora seu 100.º gol pelo São Paulo

Com a vitória, o time assumiu a vice-liderança do Paulistão, com 34 pontos, um a menos que o líder Palmeiras. O Corinthians permanece com 34 pontos, mas tem uma vitória a menos que o rival e por isto está uma colocação atrás.

Desde fevereiro de 2007, quando o São Paulo bateu o Corinthians por 3 a 1, pelo Estadual, o time tricolor não vencia o rival. Desde então, foram 11 jogos, com quatro empates.

Na próxima rodada do Paulistão, o São Paulo encara o Mirassol, na Arena Barueri, no domingo, às 16 horas. No mesmo dia, mas às 18h30, o Corinthians visita o Botafogo, no Santa Cruz, em Ribeirão Preto.

Na quarta-feira, às 21h50, pela Copa do Brasil, o São Paulo encara o Santa Cruz, na partida de ida da segunda fase, no Arruda, em Recife.

Antes disto, na terça-feira, tanto São Paulo quanto Corinthians devem apres

entar reforços. O são-paulino Luis Fabiano e o agora corintiano Adriano deverão ser anunciados oficialmente pelos respectivos clubes.

Um gol e só. O primeiro tempo foi de poucas chances de gol. Embora o Corinthians tivesse domínio territorial do jogo, não conseguiu chegar perto do gol de Rogério Ceni.

Jogando no contra-ataque, o São Paulo apostou em uma tática diferente e, ao invés de arriscar jogadas na área, optou por chutar e longe. E foi assim que marcou. Aos 39, Dagoberto recebeu na entrada da área, se livrou da marcação de Alessandro e bateu no canto esquerdo de Júlio Cesar, antes da chegada de Ralf.

Gol 100. A tática de jogar nos erros do Corinthians deu resultado para o São Paulo. Logo aos 8 do segundo tempo, o time descolou uma falta na entrada da área. Rogério Ceni foi para a cobrança e, com precisão, jogou no ângulo do Júlio Cesar para marcar o seu 100

.º gol na carreira.

Com o 2 a 0 no placar, pareceu que o jogo estava resolvido, mas aconteceu exatamente o contrário. Apesar de ter um a menos desde a expulsão de Alessandro aos 18, o Corinthians continuou ligado e concentrado.

Aos 22, após cobrança rápida de falta, Dentinho recebeu na entrada da área e bateu no canto direito de Rogério Ceni para diminuir o prejuízo.

No minuto seguinte, o Corinthians voltou de vez para o jogo quando Dagoberto fez uma falta tola no meio de campo e acabou expulso, deixando o São Paulo com 10 jogadores em campo.

O jogo pegou fogo, com direito a vários objetos atirados pela torcida no gramado, entradas violentas e catimba, das duas equipes.

No meio da catimba, Dentinho agrediu Rodrigo Souto após sofrer falta por trás e acabou expulso aos 28. No entanto, apesar do balde de água fria, o Corinthians brigou até

o fim, pressionou, mas não conseguiu chegar ao gol de empate.

Mais do que satisfeito, o São Paulo tratou apenas de "gastar o tempo", abdicando até mesmo de matar o jogo em alguns lances de contra ataque, afinal, a festa já estava rolando, antes mesmo do apito final. E continuou, após o final da partida.

SÃO PAULO - 2 - Rogério Ceni, Alex Silva, Rhodolfo, Miranda, Ilsinho (Marlos), Rodrigo Souto (Casemiro), Jean, Carlinhos Paraíba, Junior Cesar, Dagoberto e Fernandinho (Rivaldo). Técnico: Paulo Cesar Carpegiani

CORINTHIANS - 1 - Júlio César, Alessandro, Chicão, Leandro Castan, Fábio Santos (Danilo), Ralf, Paulinho, Morais (Willian), Jorge Henrique (Luiz Ramirez), Dentinho e Liedson. Técnico: Tite

Gols - Dagoberto, aos 39 minutos do primeiro tempo. Rogério Ceni, aos 8, Dentinho, aos 22 minutos do segundo tempo; Cartões amarelos - Rogério Ceni, Rhodolfo, Ilsinho, Junior Cesar, Jorge Henrique; Cartões vermelhos - Dagoberto, Alessandro e Dentinho; Renda e público - não disponíveis; Árbitro - Guilherme Ceretta de Lima; Local - Arena

Barueri, em Barueri (SP).

---
--

------
----

MACROECONOMIA/DELFIM NETTO [In:] ATÉ TÚ, BRUTUS ?

...

Caiu a ficha!


Antonio Delfim Netto
Valor Econômico - 29/03/2011


Caiu a ficha! A expressão não é elegante, mas cabe como uma luva aos economistas que ao pretenderem criar uma "ciência", construíram uma "religião": uma "ciência econômica" que acredita em leis naturais que governam o funcionamento do sistema econômico e são, portanto, independentes da história, da geografia, da psicologia, da antropologia etc.

Tal crença apoiada numa formalização útil, mas exagerada para lhe dar um ar "científico", interditou ou reduziu à heterodoxia visões alternativas do mundo e produziu o míope "pensamento único" que empobreceu a economia política. Está agora a desfazer-se sob os nossos olhos, sob a pressão de velhíssimos ortodoxos! Esses tentam, desesperadamente, entender como foi possível a crise de 2007/2009 que emergiu como uma "surpresa" numa conjuntura que parecia de plena tranquilidade e atribuída ao sucesso daquela "ciência monetária"...

Economistas quiseram criar uma "ciência" e criaram uma "religião"

Nada pode demonstrar melhor essa tragédia do que as contribuições de brilhantes economistas (todos do "mainstream") à conferência "Repensando a Política Macroeconômica". Ela foi organizada às expensas do FMI, por Olivier Blanchard (economista-chefe do FMI e autor de dois clássicos, um dos quais, desde 1989, dominou o estudo "sério" da macroeconomia), David Romer (autor da bíblia "Macroeconomia Avançada"), Joseph Stiglitz (Nobel, 2001) e Michael Spence (Nobel, 2001).

Na semana passada (dia 23) Blanchard publicou um minúsculo e devastador artigo "O Futuro da Política Macroeconômica: Nove Conclusões Tentativas", resumindo os resultados da conferência (obviamente, uma visão pessoal, mas seguramente não viesada):

1ª) Entramos num magnífico ("Brave") mundo novo, muito diferente do que vivíamos em termos do exercício da política macroeconômica;

2ª) Na velha discussão entre o papel relativo dos mercados e do Estado, o pêndulo avançou - pelo menos um pouco - na direção do Estado;

3ª) Há distorções sérias e muito maiores do que pensávamos na macroeconomia. Elas foram ignoradas porque supúnhamos que fossem pertinentes à microeconomia. Quando integramos as finanças à macroeconomia descobrimos que suas distorções são relevantes para a segunda e que a regulação precisa ser aplicada também aos reguladores. A economia comportamental e sua prima, a finança comportamental, são peças centrais da macroeconomia;

4ª) A macroeconomia tem múltiplos objetivos e muitos instrumentos (ferramentas) para implementá-los. A política monetária precisa ir além da estabilidade inflacionária. Precisa acrescentar o PIB e a estabilidade financeira como objetivos e incorporar medidas macroprudenciais entre os seus instrumentos. A política fiscal é mais do que "gastos" menos "receitas" e seus "multiplicadores" que influenciam a economia. Existem, potencialmente, dezenas de instrumentos, cada um com seus próprios efeitos dinâmicos que dependem do estado da economia e das outras políticas;

5ª) Temos muitos instrumentos e não sabemos exatamente como utilizá-los. Em muitos casos, não temos certeza sobre o que eles são, como e quando devem ser utilizados e se vão ou não funcionar. Por exemplo, nós não sabemos de fato, o que é a liquidez. Logo, "relação de liquidez" é apenas a continuação do que não sabemos;

6ª) Esses instrumentos são potencialmente úteis, mas levantam problemas por seu custo político. Por outro lado, os instrumentos podem ser mal utilizados. Ficou claro nas discussões que muitos pensam que existem razões plausíveis para o controle de capitais, ou para a política industrial (que todos sabem ter limites), mas o governo pode escolhê-los porque não lhe convém, politicamente, usar os instrumentos macroeconômicos corretos;

7ª) Para onde vamos, então? Em termos de pesquisa econômica o futuro é excitante. Há um imenso número de questões que devemos esclarecer e sobre as quais devemos trabalhar;

8ª) Os problemas são difíceis. Como não sabemos bem como usar os novos instrumentos e eles podem, potencialmente, ser mal utilizados, como devem proceder os formuladores da política econômica? O melhor é uma política cuidadosa e de pequenos avanços. O pragmatismo é fundamental;

9ª) Devemos ser modestos em nossas esperanças. Vão acontecer novas crises que não antecipamos. A despeito de todo nosso esforço podemos assistir a outras, no velho estilo das clássicas crises de crédito. Seria possível nos livrarmos delas com uma boa teoria dos agentes e uma regulação correta ou elas são parte do comportamento humano (endógenas ao sistema de economia de mercado) de forma que não importa o que façamos, elas sempre nos visitarão?

Abre-se, portanto, um vasto campo de conhecimento a ser explorado. Não devemos desanimar ou nos deixar enganar por essa visão relativista (de aparência quase niilista com relação a uma "ciência econômica"). O conhecimento acumulado nos últimos 300 anos, de cunho menos pretensioso, que transcende "escolas", "ideologias" e "idiossincrasias" - a velha economia política - é, comprovadamente, rico de ensinamentos para a boa governança do Estado. Ele mostra a importância absoluta da boa coordenação entre a política fiscal e a política monetária, do incentivo correto aos agentes, da boa regulação dos mercados e a necessidade do respeito às identidades da contabilidade nacional.

------------

Antonio Delfim Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento. Escreve às terças-feiras

E-mail contatodelfimnetto@terra.com.br

MST[In:] Movimento Sem Testas de ferro !

...

Esvaziamento do MST


Celso Ming
O Estado de S. Paulo - 29/03/2011


O Estadão de ontem publicou matéria de Roldão Arruda e José Maria Tomazela sobre o esvaziamento do Movimento dos Sem-Terra (MST). Os acampamentos e os militantes estão rareando e é cada vez mais difícil recrutar gente para invadir propriedades.

Os dirigentes do movimento têm duas explicações: (1) o Bolsa Família acomodou os militantes, que agora se contentam com a cesta básica em vez de enfrentar as agruras da lona dos acampamentos; e (2) o aumento do emprego no Brasil, especialmente na construção civil, empurrou muita gente para o mercado de trabalho.

Esse diagnóstico diz muita coisa. Diz, por exemplo, que esse caldo de pobreza em que o MST sempre buscou seus integrantes não se trata com distribuição de terras, mas com políticas de renda, cuja melhor resposta é o Programa Bolsa Família, e não com assentamentos burros e sem futuro. E diz, também, que sem-terra não quer terra, mas, sim, emprego. E isso se resolve com crescimento, não com fatiamento de propriedades.

Há anos, o MST vai perdendo foco. Para disfarçar o esvaziamento, seus dirigentes perpetram barbeiragens tanto ideológicas como programáticas. Tentam, de um lado, responder com a pregação de um socialismo esclerosado, sem contexto histórico. E, de outro, com a adoção de práticas ambientalistas radicais em nada relacionadas com a questão agrária.

Na última década, não se limitaram a invadir propriedades improdutivas. O MST patrocinou centenas de atos que pouco se diferenciam do puro vandalismo. Invadiram e destruíram plantações de eucalipto, cana-de-açúcar, laranjais e canteiros de pesquisas agronômicas, sob a alegação de que essas culturas agridem o meio ambiente ou que, em vez de alimentos, produzem commodities para os mercados - como se a silvicultura e as culturas do algodão e da cana fossem distorções neoliberais. Enfim, comportaram-se como se sua principal função não fosse a distribuição de terras a quem supostamente delas necessita, mas servir de massa de manobra de grupos fundamentalistas.

Outros fatores ajudam nesse processo de definhamento do MST. Um deles é o crescimento do agronegócio, que só acidentalmente tem a ver com a ação de grandes capitais na agropecuária. Está ligado ao maior uso de tecnologia de produção de sementes, de preparo de terra, de plantio, de irrigação, de colheita, de armazenagem e a práticas financeiras modernas, que seguem a trajetória das cotações das commodities, operam no mercado futuro e trabalham com hedge. E tem a ver com a integração da agropecuária às cadeias produtivas e aos mercados de consumo, seja o produtor uma grande empresa agroindustrial ou uma mera unidade familiar. É esse conjunto que está determinando o fracasso de tantos assentamentos.

Em todo o caso, uma é função social de determinadas instituições e outra pode ser a função real. Na cabeça dos fundadores e dos dirigentes, o MST canaliza energias para a reforma agrária e para a ocupação não predatória da terra. Na prática, foi e continua sendo um movimento conservador. Sua principal função não foi além de conter e dar certa disciplina às massas carentes das grandes periferias urbanas para que não criem problemas ao desenvolvimento do País.

===

NOTÍCIAS DA CORTE [In:] FICHAS SUJAS ''et al.''

...

Os fichas sujas


Brasília-DF
Autor(es): Luiz Carlos Azedo e
Leonardo Santos
Correio Braziliense - 29/03/2011


O impacto da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010 na composição do Congresso Nacional será pequeno em relação à enorme repercussão do assunto na opinião pública. Isso não quer dizer que não tenha importância para os rumos do Congresso. Alguns dos beneficiados são políticos experientes e com grande influência em seus respectivos partidos.

Segundo o ministro do STF Marco Aurélio Melo, mesmo políticos com decisão transitada em julgado ainda podem entrar com uma ação chamada rescisória no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no prazo de até 120 dias. Por isso, no Senado, é dada como certa a chegada de Jader Barbalho (PMDB-PA), que já presidiu a Casa, e dos ex-governadores cassados Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), João Capiberibe (PSB-AP) e Marcelo Miranda (PMDB-TO). Todos foram eleitos, mas ficaram de fora por terem a ficha suja.

Ainda há controvérsias sobre quem assumirá na Câmara, por causa da recontagem dos votos para efeito de distribuição de vagas. Porém, estão para desembarcar em Brasília os deputados Ricardo Souza Oliveira (PMDB-AP), Janete Maria Goes Capiberibe( PSB-AP), José Geraldo Oliveira de Arruda Filho (PMDB-CE), José Alberto Pizolatti Filho (PP-SC), Natan Donaton (PMDB-RO), Willian Tadeu Rodrigues Dias (PTB-MT) e Celso Alencar Ranos Jacob (PMDB-RJ). Vão reforçar o chamado baixo clero.


Leão

Segundo o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (foto), de SP, o governo dá com uma das mãos e tira com a outra ao reajustar em 4,5% na tabela do IR sem reposição da perda de renda do ano anterior e aumentar o IOF sobre as compras com cartão de crédito no exterior e o IPI sobre bebidas. “Optou-se por aumentar a carga tributária em vez de controlar os gastos públicos”, critica. Nas contas do tucano, o reajuste na tabela do Imposto de Renda representará uma renúncia fiscal de R$ 1,61 bilhão, mas o governo arrecadará com o aumento do IOF e do IPI R$ 1,75 bilhão a mais. “Ou seja, ficará com quase R$ 140 milhões de troco”, calcula. O PSDB defende um reajuste de 5,9%.


Encontro

Por causa da situação política em Portugal, que enfrenta uma grave crise econômica, o Itamaraty até pensou em adiar a viagem da presidente Dilma Rousseff, mas ela insistiu em manter a agenda. Qualquer mudança aumentaria o disse me disse sobre as relações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também está em Lisboa, onde receberá o título de doutor honoris causa da Universidade de Coimbra.


Racha

O pau está quebrando na terceira via. Ontem, o Movimento Transição Democrática desancou o atual presidente nacional do Partido Verde, José Luiz Penna, por ironizar declarações da ex-candidata à Presidência da República Marina Silva ao defender a democratização das estruturas da legenda. Alfredo Sirkis, Fernando Gabeira e outros 100 dirigentes partidários criaram o movimento na semana passada.


Expurgo

O PPS expulsou no último fim de semana, por infidelidade partidária, dois prefeitos, quatro vices e 31 vereadores do Paraná. De acordo com o presidente do PPS-PR e líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno, o julgamento do Conselho de Ética foi o ponto de partida para a preparação da legenda para as eleições municipais de 2012 no estado. “Não nos interessa manter em nossos quadros pessoas que não têm compromisso com o projeto do partido”, disse.


Prescrição

O processo por “formação de quadrilha” contra o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (foto), acusado de ser o chefe do “mensalão”, deve prescrever em 26 de agosto. Constrangido, o ex-deputado cassado pela Câmara sustenta a sua inocência e pede para ser julgado antes que a acusação caia por terra por falta de julgamento. “Não quero que prescreva nenhuma pena daquilo que eu fui acusado. Eu espero que o Supremo julgue antes disso”, garante.


Sabadão

A presença da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie na exposição Mulheres, artistas e brasileiras, no último sábado no Palácio do Planalto, atraiu a atenção dos visitantes que também apreciavam as obras de arte. O motivo era o vestido em estampa de onça usado pela ministra, que surpreendeu a quem está mais acostumado com o estilo clássico que costuma adotar nas sessões do STF. A mostra estará aberta ao público até 5 de maio.


Florestas/A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), em conjunto com a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), realiza hoje uma audiência pública sobre a reforma do Código Florestal Brasileiro (PL1876/99). O relator do projeto, deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), explicará aos senadores as propostas que apresentou à Câmara. Um dos pontos polêmicos é a diminuição da área de proteção obrigatória da mata às margens dos rios. De acordo com a legislação atual, não se pode substituir a vegetação nativa até 30m dos rios. O relatório prevê uma área de proteção de até 7,5m.

Angra/Uma delegação do Senado visitará amanhã as usinas nucleares de Angra I e II, no Rio de Janeiro. É formada pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana (PT-AC), Delcídio Amaral (PT-MS), Edson Lobão Filho(PMDB-MA), Cyro Miranda (PSDB-GO), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

Encontro/O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, se reúne hoje com as lideranças partidárias na Câmara dos Deputados.


Teimoso// Nos bastidores do PSDB, o ex-governador paulista José Serra exige garantias de que será o candidato tucano a presidente da República em 2014 — ou seja, pela terceira vez —, para aceitar a permanência do deputado Sérgio Guerra (PE) na presidência da legenda. Candidato à reeleição, o político pernambucano é apoiado pelo senador Aécio Neves (MG) e pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

---

ECONOMIA/IR [In;] SE FICAR O LEÃO COME !

...

Medida reforça indexação da economia, dizem analistas


Autor(es): Sergio Lamucci | De São Paulo
Valor Econômico - 29/03/2011

A decisão do governo de corrigir anualmente a tabela do Imposto de Renda (IR) em 4,5% até 2014 foi recebida com reservas por alguns economistas. Se não tem o alcance negativo da regra que atrela o reajuste do salário mínimo à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, a medida é criticada por apontar para mais indexação numa economia já bastante indexada, além de sugerir que não se pretende reduzir o centro da meta de inflação (já definida em 4,5% para 2011 e 2012) até o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff.

O ex-presidente do Banco Central (BC) Gustavo Loyola, sócio da Tendências Consultoria Integrada, diz que a decisão do governo em relação à tabela do IR não tem o impacto fiscal negativo da medida relativa ao salário mínimo, mas sinaliza que a indexação voltou à ordem do dia. "Se o Brasil quiser caminhar para ser um país com inflação mais baixa e com juros reais menores, é necessário eliminar os resquícios de indexação que ainda existem na economia", afirma ele. "O problema é que as medidas do salário mínimo e da tabela do Imposto de Renda vão na direção contrária."

Loyola afirma não ser contrário à correção da tabela do IR de tempos em tempos, mas considera um erro vincular o reajuste à meta de inflação. Embora seja melhor do que atrelá-la a algum indicador passado, é uma má ideia definir de antemão o percentual de reajuste até 2014, afirma ele.

O ex-presidente do BC ressalta, porém, que o efeito de indexação é menor do que o do atrelamento do salário mínimo ao PIB de dois anos antes, por não ter um efeito direto sobre os preços. O piso salarial corrige dois terços dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao mesmo tempo em que serve de referência informal para o reajuste de vários serviços na economia, lembra Loyola.

O economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, vê nas decisões sobre o salário mínimo e sobre a tabela do IR traços de indexação parcial na economia. Um movimento mais generalizado, porém, exigiria uma inflação em 12 meses mais elevada, na casa de 8% a 9%, observa ele. Hoje, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) roda na casa de 6% nessa base de comparação.

O outro aspecto da decisão criticado pelos analistas é sugerir que o governo não está inclinado a reduzir o centro da meta de inflação. Para Loyola, esse nível ainda é alto, alimentando a manutenção de cláusulas de indexação em contratos. A questão é que uma inflação na casa de 4,5% ao ano não é indiferente para os agentes econômicos, que sentem a necessidade de se proteger formalmente da variação de preços em prazos superiores a 12 meses.

Velho diz que a decisão pode indicar que o Ministério da Fazenda está satisfeito com uma meta de inflação de 4,5% por mais três anos, algo que ele não vê com bons olhos. Para ele, ganha ainda mais importância a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) de meados do ano, que vai definir o alvo a ser perseguido em 2013.

Velho considera que seria importante reduzir o número dos atuais 4,5%, o que poderia dar mais credibilidade a uma eventual decisão da autoridade monetária de alongar o prazo de convergência do IPCA para a trajetória das metas - atualmente, está claro que o BC não vai tentar derrubar o IPCA para 4,5% neste ano. Se elevar o prazo de convergência sem diminuir a meta de 2013, a reputação do BC sofreria mais danos.

Loyola diz que a decisão de corrigir a tabela do IR não chega a "cristalizar" os 4,5% como a meta até 2014, mas indica que a Fazenda parece confortável com esse número. Pare ele, o melhor seria diminuir a meta para 4% em 2013, até chegar a 3% ou 3,5% como alvo de longo prazo.

DILMA/OBAMA [In:] ''A NEW DEAL'' ?

...

Dilma e Obama - acordos trabalhistas


Autor(es): José Pastore
O Estado de S. Paulo - 29/03/2011

Dentre os vários protocolos assinados entre os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama, chamou a minha atenção o memorando referente à área trabalhista. Nesse documento, os mandatários se comprometeram a estreitar a colaboração no campo do "trabalho decente". A referida colaboração engloba o treinamento de trabalhadores, a proteção da saúde e segurança, o combate ao trabalho infantil e forçado, todas as formas de discriminação e liberdade de associação e de negociação coletiva.

Fiquei surpreso com o avanço do governo americano. Será que os signatários estavam falando da mesma coisa quando se referiram ao trabalho decente e à liberdade de associação?

O Ministério do Trabalho e Emprego, com o apoio do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, define o trabalho decente como o "adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança de modo a garantir uma vida digna aos trabalhadores".

Idealmente, todo trabalho deveria ser decente. Mas na realidade a teoria é outra. Por isso, a OIT propõe um esforço deliberado dos Estados-membros para garantir as condições contidas na definição acima, cujos termos, convenhamos, são eivados de subjetividade. O que é uma remuneração adequada? O que constitui liberdade no trabalho? O que é uma vida digna?

A campanha em favor do trabalho decente gerou uma enorme agenda de propostas que vêm sendo estudadas por vários países. Para cobrir todas as dimensões do conceito, cogita-se da necessidade de obedecer aos termos de inúmeras convenções internacionais daquele organismo, em especial a 131 (que trata do salário mínimo); a 95 e a 117 (regularidade de pagamento do salário); 47 e 106 (horas extras); 132 (férias e feriados); 183 (proteção à maternidade); 155 (saúde e segurança); 121 e 130 (acidentes do trabalho); 102 e outras similares (previdência social); 100 e 111 (discriminação); e uma longa lista que não cabe neste artigo.

Fiquei surpreso com a disposição de Obama, porque das 188 convenções aprovadas pela OIT os EUA ratificaram apenas 14. É um dos países que menos aderem às normas internacionais do trabalho e que, teoricamente, deveriam governar o trabalho decente.

De duas uma: ou os EUA darão uma grande virada daqui para a frente, passando a ratificar o que nunca aceitaram, ou o memorando assinado é uma vaga expressão de boa vontade, sem maiores consequências.

Dentre as convenções não ratificadas pelos EUA estão a 87 e a 98, que tratam da liberdade de associação e da negociação coletiva. Evidentemente, isso não quer dizer que não exista liberdade naquele país. A recusa à ratificação decorre de uma outra noção daquele conceito. A legislação dos EUA garante fortemente a liberdade de associação e de negociação coletiva. Mas, para os americanos, a liberdade é um direito que pertence às pessoas individualmente, e não às organizações (sindicatos). Isso vale para empregados e para empregadores. Na discussão sobre a criação de um sindicato dentro de uma empresa, por exemplo, empregados e empregador têm o direito de expor suas razões - pró e contra -, enquanto, para a OIT, o direito de organizar um sindicato dentro de uma empresa cabe apenas aos empregados.

São muitas as diferenças entre a concepção liberal dos EUA e a linha regulatória da OIT. Será que o presidente Obama vai virar um jogo que está arraigado há séculos na cultura americana? É pouco provável, para não dizer impossível.

Por isso há que se tomar cuidado com as propostas do Memorando Dilma-Obama, para que esse documento, assinado com tão boas intenções, não se transforme em mais um instrumento de protecionismo na ânsia de tudo fazer para gerar o máximo de empregos nos EUA. Cabe, do nosso lado, ficarmos atentos e evitarmos entrar em acordos que podem significar um tiro no pé dos nossos trabalhadores que tanto necessitam de muitos e bons empregos decentes.

---

STF/GREVE [In:] Greve de fome ...

...

Juízes federais marcam greve por reajuste de 14,79%


Por reajuste, juiz quer que STF atropele Congresso


Autor(es): Mariângela Gallucci -
O Estado de S. Paulo - 29/03/2011

Magistrados anunciam greve em abril para forçar Congresso a votar aumento de 14,79%


Juízes federais marcaram paralisação nacional em 27 de abril, para forçar a aprovação de reajuste de 14,79% para seus salários. Paralelamente, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) protocolou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que reconheça suposta omissão do Congresso ao não aprovar o reajuste e determine a revisão.

Segundo o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, há no STF defensores da tese que a própria corte pode conceder o aumento diante de omissão do Congresso. Se a correção ocorrer nos moldes do que foi pedido ao Congresso, o salário dos ministros do STF, que é o teto do funcionalismo, passará dos atuais R$ 26.723 para R$ 30.675. Como a remuneração dos juízes é toda escalonada com base no teto, um reajuste do salário do STF representará imediato aumento para toda a categoria.

Antes de se lançar na ofensiva pela votação do reajuste, Wedy já havia entrado em confronto com o Executivo no mês passado pelo mesmo motivo, após uma declaração polêmica: "O governo não pode tratar sua relação com outro Poder, que é independente, como se estivesse negociando com sindicato de motorista de ônibus". Com a repercussão negativa da frase, Wedy divulgou nota negando a comparação.

Não é a primeira vez que a Ajufe recorre ao Supremo para elevar os vencimentos dos juízes. Em 2000, às vésperas de um anunciado movimento grevista de magistrados, o STF concedeu liminar garantindo auxílio-moradia para a categoria, o que representou aumento na remuneração e afastou o risco de greve.

O presidente do Supremo, Cezar Peluso, não quis comentar ontem a decisão dos juízes federais. Em agosto, seis meses após o Judiciário ter recebido a segunda parcela de revisão salarial, Peluso enviou ao Congresso o projeto de lei propondo o reajuste de 14,79%. No entanto, a proposta ainda não foi votada pelo Legislativo e a entidade sustenta que há omissão do Congresso.

Wedy garantiu ontem que, no dia da paralisação, o Judiciário decidirá casos de emergência. "A população pode ficar tranquila. Vamos atender aos pedidos de urgência", afirmou. A paralisação de um dia foi aprovada por 74% dos 767 juízes que participaram de assembleia na semana passada. Nova assembleia poderá ser marcada para avaliar a necessidade ou não de greve.

O presidente da Ajufe sustenta que a revisão anual dos salários dos magistrados está prevista na Constituição, que garante a irredutibilidade de vencimentos. Segundo ele, a possibilidade de revisão anual foi acordada em 2005, quando foi fixado o teto salarial do funcionalismo para acabar com supersalários de até R$ 100 mil.

Além da revisão salarial, os juízes reivindicam também que seja reconhecida a simetria de carreira com o Ministério Público. Segundo a Ajufe, promotores têm direitos como licença prêmio que não são garantidos a magistrados.

Sem pressa. Mesmo com a pressão do Judiciário, a Câmara não tem pressa para votar a proposta de reajuste. A tendência é deixar o projeto na gaveta até que o Congresso aprove uma alteração na Constituição para igualar os salários de deputados, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado aos vencimentos dos ministros do STF.

"Esse tema não está sendo colocado entre os assuntos prioritários", afirmou o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP). O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), também informou que o projeto não está na pauta. /

COLABOROU DENISE MADUEÑO

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

29 de março de 2011

O Globo

Manchete: Planalto: Saúde e Educação não agem contra as fraudes
Controlador da União diz que ministérios têm a pior fiscalização do governo

Diante das fraudes na Saúde, o ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, admitiu ontem que o problema se repete na Educação. Para ele, falta fiscalização, e estes ministérios não agem para coibir irregularidades. Na Saúde, R$ 662 milhões foram desviados em quatro anos, como mostrou reportagem do GLOBO. Há dois anos, a CGU, órgão ligado à Presidência da República, apontou falhas na Saúde, mas nada do recomendado foi feito. "Educação e Saúde têm a pior fiscalização", afirmou Hage. Após as denúncias, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que fará recadastramento geral de unidades, médicos e prestadores de serviço do SUS. (Págs. 1, 3 e editorial "Quadro de grave descontrole no SUS")

Enquanto isso, UFRJ pega fogo

Um incêndio destruiu ontem a centenária capela do prédio da Universidade Federal do Rio de Janeiro no Campus Praia Vermelha, dando um nó no trânsito em parte da Zona Sul. Documentos com a história da universidade também foram atingidos. Não houve feridos. A causa do incêndio será investigada. Segundo estudantes, os bombeiros demoraram a chegar e os hidrantes da universidade não funcionaram. O prédio, de 1852, foi construído por D. Pedro II para abrigar o primeiro hospício do país. (Págs. 1 e 11)

Obama: meta militar não é derrubar Kadafi

Pressionado pela opinião pública, o presidente Obama anunciou ontem a transferência das operações militares na Líbia para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - já a partir de amanhã. Obama frisou que a resolução que autorizou a ação militar não tem como objetivo derrubar Muamar Kadafi, mas sim evitar a morte de civis na Líbia (Págs. 1, 24 e Luiz Garcia)

Derrota e Justiça abalam três líderes europeus

Dirigentes das três maiores economias da zona do euro tentam contornar duras derrotas. Pesquisas indicam que. Nicolas Sarkozy corre o risco de não ir ao segundo turno em 2012. A chanceler Ângela Merkel perdeu um bastião importante para o Partido Verde. E Silvio Berlusconi se apresentou à Justiça. (Págs. 1 e 23)

Diretor da PRF cai; nova titular é mulher

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, demitiu o diretor da Polícia Rodoviária Federal, Hélio Derenne, após denúncias feitas pelo "Fantástico" sobre o descontrole das rodovias federais brasileiras. O programa mostrou venda de cocaína num posto de gasolina e críticas de um inspetor ao governo federal. A superintendente da PRF no Paraná comandará interinamente a corporação. (Págs. 1 e 5)

Blatter ataca Brasil: 'Tudo está lento'

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, criticou duramente as autoridades brasileiras por causa dos atrasos nas obras para a Copa de 2014: "O Mundial é amanhã. Os brasileiros acham que ele vai ser depois da amanhã. Tudo está lento." (Págs. 1 e Caderno Esportes)

IOF para empresas também sobe

Depois de quase triplicar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas compras no exterior com cartão de crédito, o governo fixou em 6% o IOF nos empréstimos que as empresas tomarem no estrangeiro. O imposto era zero. (Págs. 1 e 17)

Correção do IR livra 120 mil das garras do Fisco (Págs. 1 e 17)

Estrangeiros podem ampliar fatia no Bradesco (Págs. 1 e 18)

Angra planeja hidrelétrica

Procurador vai visitar usina; presidente da Cnen sai

A Eletronuclear estuda construir uma pequena central hidrelétrica em Angra dos Reis para a refrigeração dos reatores das usinas nucleares de Angra 1 e 2. O procurador federal de Angra vai visitar as usinas para conhecer as instalações e os detalhes do plano de evacuação. O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) pediu demissão. (Págs. 1 e 15)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Coalizão amplia ofensiva e discute Líbia pós-Gaddafi
Sob o pretexto de defender civis, aliança ataca cidade natal do ditador, considerada estratégica para conquistar capital

Os países que lideram a ação militar na Líbia começaram a debater pianos para depois da eventual saída do ditador Muammar Gaddafi.
Na TV, Barack Obama (EUA) defendeu a transição, embora tenha negado que essa seja a meta das operações da aliança militar Otan. (Págs. 1 e Mundo)

Opinião: Apoio do Ocidente às tropas rebeldes fere resolução da ONU, escreve Igor Gielow. (Págs. 1 e Mundo A14)

Foto legenda: Rebelde arrasta quadro do ditador da Líbia. Muammar Gaddafi, em estrada de Bin Jawad

Copa no país está pior que na África, diz Fifa

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que, a três anos da Copa, o Brasil está mais atrasado na organização do torneio do que a África do Sul em 2007. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não comentou.

Blatter tenta se reeleger na Fifa em junho. Teixeira apoia a oposição ao suíço.

O ministro Orlando Silva Jr. (Esporte) admitiu problemas em Natal e SP, mas disse que nas outras sedes as obras vão bem. (Págs. 1 e Esporte D2)

Governo eleva imposto sobre empréstimos fora do Brasil

O governo Dilma cobrará Imposto sobre Operações Financeiras de cerca de 6% sobre os empréstimos com prazo de até 360 dias tomados no exterior por bancos e empresas, relatam Valdo Cruz e Sheila d'Amorim.

Contra a enxurrada de dólares, vinha sendo cobrado IOF de 5,38% nas operações até 90 dias. (Págs. 1 e Poder A8)

Plutônio e água com radiação vazam da usina de Fukushima

Autoridades japonesas detectaram vazamentos de água com o maior índice de radiação desde o acidente nuclear de Fukushima 1. Vazamentos de plutônio também foram localizados fora da área dos reatores.

O saldo de mortos no terremoto e no tsunami ultrapassou 10,8 mil pessoas. O total de desaparecidos passou de 16,2 mil. (Págs. 1 e Mundo A17)

Tribunal de SP vai investigar juízes de baixa produtividade

O TJ-SP vai investigar disciplinarmente desembargadores responsáveis por processos que estão há pelo menos três anos sem julgamento. Mais de 47 mil causas estão nessa condição.

Os processos parados serão distribuídos para magistrados com melhor desempenho, que terão 120 dias para julgá-los. (Págs. 1 e Poder A13)

Alckmin fala em levar metrô até Taboão da Serra (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Telemarketing gera multas de R$ 48 milhões
O Procon-SP multou em R$ 48 milhões um total de 53 empresas que desrespeitaram lei sobre ligações de telemarketing. Do total, foram pagos só R$ 95 mil. As empresas têm recorrido das sanções. (Págs. 1 e Mercado B1 e B3)

Editoriais

Leia "Laranjal de concessões", sobre problemas nas licitações de rádio e TV, "Prostração com a dengue", acerca das falhas no combate a doença. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Juízes federais marcam greve por reajuste de 14,79%
Teto de R$ 30,6 mil teria efeito para toda a categoria; para magistrados, aumento não tem de passar pelo Congresso

Juízes federais marcaram uma paralisação nacional para o dia 27 de abril, para forçar a aprovação de um reajuste de 14,79% para os magistrados que, afirmam, tem base na Constituição. Paralelamente, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo que o tribunal reconheça suposta omissão do Congresso, ao não aprovar o reajuste, e determine a revisão. Segundo a Ajufe, há no STF defensores da tese de que a própria corte pode conceder o reajuste diante de omissão do Congresso. Se o aumento for definidO nos moldes do que foi pedido ao Legislativo, o salário dos ministros da STF, que é o teto do funcionalismo, passará dos atuais R$ 26.723 para R$ 30.675. Como a remuneração dos juízes é toda escalonada com base no teto, um reajuste do salário do STF representará imediato aumento para toda a categoria. (Págs. 1 e Nacional A6)

Blatter critica atraso do País para a Copa

Em entrevista ao correspondente Jamil Chade, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, mudou o tom em relação ao Brasil e criticou o andamento das obras para o Mundial: "A Copa é amanhã, mas o Brasil acha que é depois de amanhã". (Págs. 1 e Esportes E1)

BC tenta frear, mas crédito segue alto

Apesar das medidas dos últimos meses do Banco Central para reduzir o crédito, pesquisas mostram que os financiamentos para consumidores e empresas subiram em fevereiro em ritmo insuficiente para conter o consumo e a inflação. (Págs. 1 e Economia B1)

Kassab: 'Nem direita nem esquerda'

O Partido Social Democrático, nova legenda do prefeito Gilberto Kassab, "não será de direita, não será de esquerda, nem de centro”, mas “a favor do Brasil". A definição foi feita por Kassab em entrevista ontem à radio Estadão ESPN. O prefeito comentou a polêmica sobre o domínio “JK.com" na internet - que ele registrou para o PSD (mesma sigla do partido de Juscelino) e do qual terá de abrir mão após críticas da família do ex-presidente: “Nós fizemos a reserva. Ainda bem, imagina se isso cai na mão de malandro". (Págs. 1 e Nacional A7)

Gilberto Kassab
prefeito de São Paulo

'Democracia precisa de partidos. Tenho dedicado a isso algumas horas, geralmente sábados à tarde'.

Coalizão viola resolução para Líbia, diz Rússia

A Rússia criticou ontem as operações da coalizão militar sob mandato da ONU que permitiram o avanço dos rebeldes da Líbia. Para Moscou, essa interferência na guerra civil líbia não está autorizada. Londres e Paris exigiram a saída de Kadafi. (Págs. 1 e Internacional A8 e A10)

USP decide investir em curso noturno

A Universidade de São Paulo finaliza o maior projeto de reformulação de cursos noturnos de sua história. O plano, de cerca de R$ 23 milhões, prioriza a infraestrutura e a organização acadêmica e pretende frear a evasão de estudantes. (Págs. 1 e Vida A19)

Em protesto, 'Clarín' sai com capa em branco (Págs. 1 e Internacional A18)

Usinas de Angra reforçam plano de fuga (Págs. 1 e Vida A21)

Celso Ming

Esvaziamento do MST

O caldo de pobreza em que o MST sempre buscou seus integrantes se resolve com políticas de renda e emprego, não com distribuição de terra. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

Dilma, a Vale e a sombra de Lula

Ao insistir na saída de Roger Agnelli, Dilma Rousseff seguiu o caminho aberto pelo antecessor. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Petroleiras não cumprem índices de conteúdo local
A Petrobras e outras empresas de petróleo que operam no Brasil estão com dificuldades para cumprir exigências de conteúdo nacional nas compras de bens e serviços acertadas em contratos com a Agência Nacional do Petróleo (ANP). O descumprimento do conteúdo nacional pode levar a multas pesadas.
Os técnicos da ANP identificaram "desconformidades" na efetivação dos percentuais de conteúdo local em 70 contratos assinados em 2003 e 2004, que estão em fase de exploração. Entre estes, 44 são da Petrobras, 12 da Petrogal, 9 da Petrosinergy e um da Shell, entre outros. A situação pode se agravar ainda mais quando forem analisadas as obrigações assumidas pelas concessionárias a partir de 2005, quando o governo adotou mudanças na forma de aferição do conteúdo local que dificultaram, segundo as petroleiras, o cumprimento das obrigações contratuais. (Págs. 1 e A16)

Energia eólica avança e vai ao mercado livre

A energia eólica chega finalmente ao mercado livre neste ano. Duas grandes empresas de energia, a CPFL e a Tractebel, anunciaram investimentos de R$ 1,2 bilhão em parques eólicos, cuja produção será exclusivamente negociada nesse mercado.
A CPFL Energia investirá R$ 600 milhões em cinco parques geradores que terão capacidade para 150 megawatts, previstos para entrar em operação no terceiro trimestre de 2012, diz Wilson Ferreira Junior, presidente da companhia. Com os investimentos já comprometidos pela empresa em leilões do governo federal, o total de projetos eólicos chega a R$ 1,5 bilhão, a serem aplicados em dois anos. Já a Tractebel vai investir R$ 625 milhões em outros cinco parques eólicos, também com capacidade de 150 megawatts, que deverão estar concluídos em outubro de 2012. (Págs. 1 e B8)

SP joga duro para manter investimento

O governo de São Paulo pretende sustentar seu plano de investir R$ 80 bilhões nos próximos quatros anos com aumento de arrecadação, privatização e ampliação da capacidade de endividamento. O secretário de Fazenda, Andrea Calabi, disse ao Valor que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deverá manter a polêmica política de substituição tributária, além de aumentar a fiscalização e adotar "tolerância zero" com benefícios ilegais.
A única privatização possível, da Cesp, tentada sem sucesso no governo José Serra, entrará novamente nos planos do governo para a obtenção de receitas extraordinárias. Além disso, está em estudos a proposta de cobrança de contribuição de melhoria - um tributo previsto na Constituição Federal, mas praticamente inexplorado por Estados e municípios. A ideia é instituir a cobrança nas obras de infraestrutura previstas para a Copa de 2014.(Págs. 1 e A4)

Central Bela Vista passa às mãos da CRV

O grupo europeu CRV, uma das maiores empresas de genética bovina do mundo, comprou a brasileira Central Bela Vista, tradicional companhia de inseminação artificial com sede em Pardinho (SP), controlada pelo pecuarista Jovelino Mineiro. O valor da transação não foi divulgado.
Com o negócio, a companhia europeia amplia sua atuação no Brasil. Ela já possui uma central de inseminação artificial, a CRV Lagoa, e também um laboratório de sexagem de sêmen, o Sexing Technologies. A aquisição da Bela Vista coloca a CRV no topo do ranking nacional da genética bovina, com movimentação de 3,6 milhões de doses por ano e participação de 35% do mercado, à frente do grupo canadense Alta Genetics.(Págs. 1 e B16)

Governo, centrais e construtoras tentam pôr fim a greves em obras do PAC (Págs. 1 e B9)

Lacoste amplia número de lojas e traz nova bandeira ao país, diz Palmari (Págs. 1 e B1)

Usiminas investe em Ipatinga

Até o fim do ano, a unidade da Usiminas em Ipatinga (MG) será autossuficiente na produção de aço líquido desgaseificado, matéria-prima de aços galvanizados e de chapa grossa. (Págs. 1 e B10)

Infraestrutura portuária

Com perspectiva de receber 300 milhões de passageiros por ano em 2030, o sistema aeroportuário do país encara desafio muito maior que o imposto pela Copa de 2014. Para o presidente da Abdib, Paulo Godoy, a nova Secretaria de Aviação Civil representa um avanço na organização do setor. (Págs. 1 e Especial)

Açúcar ganha força na ALL

O açúcar deverá superar a soja em grão e se tornar o principal produto transportado pela malha ferroviária da América Latina Logística (ALL) nos próximos anos. (Págs. 1 e B15)

BRF prepara investimentos

A BRF Brasil Foods aguarda decisão do Cade sobre a fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem à empresa, para deslanchar um plano de investimentos de R$ 1,5 bilhão para este ano. (Págs. 1 e B16)

Fraudes no cartão

Pesquisa da empresa americana de segurança digital ACI Worldwide mostra que o valor médio das fraudes com cartões no Brasil é um dos mais altos entre as maiores economias do mundo. (Págs. 1 e C3)

Dinheiro vivo

Mesmo com o aumento da bancarização, da formalização da economia e o surgimento de novas formas de pagamento, mais da metade da população brasileira ainda recebe salários em dinheiro vivo. (Págs. 1 e C3)

Bird vê risco a emergentes

O Banco Mundial vê riscos de a crise soberana na Europa contagiar países em desenvolvimento no médio prazo, com um aumento dos juros nas grandes economias dificultando os financiamentos. (Págs. 1 e C8)

'Concordatárias' em licitações

Empresas em recuperação judicial têm obtido na Justiça decisões liminares que lhes permitem participar de concorrências promovidas pelo poder público. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Antonio Delfim Netto

Economistas que criaram um míope pensamento único são postos em xeque por velhíssimos ortodoxos. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Pedro Ferreira e Renato Cardoso

No novo ambiente de câmbio valorizado, a proteção à indústria brasileira terá de vir de reformas microeconômicas. (Págs. 1 e Al5)

------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------