PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, fevereiro 24, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ''COMEÇAR DE NOVO, E CONTAR COMIGO..." *

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(*) Ivan Lins.
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CAPITALISMO [In:] A ETERNA LUTA DE CLASSES (?)

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50 anos de lucro versus salário

Por Claudio Considera e Samuel Pessoa

A distribuição pessoal da renda é diretamente impactada pela distribuição da renda entre o capital e o trabalho. Esta está ilustrada no gráfico abaixo: a remuneração do trabalho (que aqui incorpora parte dos rendimentos dos autônomos), considerando o total da economia (W na renda total), cresce progressivamente desde 1959, quando tinha apenas 40% da renda do país, chegando a 57% em 2009. A evolução positiva que se observa até 1990 sofre forte reversão durante os primeiro anos da década de 90 e se recupera em 1995 (59%), decrescendo daí em diante até 2005 quando volta a crescer.

É fato sabido que o mercado de trabalho no Brasil funciona de forma bastante diferente quando se trata do setor público (considerando apenas as administrações públicas) ou do setor privado (empresas públicas e privadas e famílias). As trajetórias da participação do rendimento do trabalho para o total da economia e para o setor privado são semelhantes embora em magnitude bem inferior no setor privado (8,4 pontos de percentagem a menos, em média): a participação da remuneração do trabalho do setor privado, na renda gerada por esse setor, cresce de 36% em 1959 para 49% em 2009, com um máximo de 50% em 1995. Essa diferença é explicada por duas razões: pela notável diferença entre o salário médio da administração pública que no período 1990-2009 foi, em média, 1,8 vez superior ao do setor privado e, em 2009 era 2 vezes superior; e pela inexistência de remuneração do capital público.

Evolução do salário mínimo guarda tênue relação com a evolução da participação da renda do trabalho

Nota-se ainda, no gráfico, que as variações da participação das remunerações de empregados na renda para o total da economia e para setor privado guardam alguma relação com a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, mas se diferencia bastante no período 1995-2005, embora não haja razão teórica que explique tal relação. Em outro trabalho os autores mostram que a evolução do salário mínimo guarda uma tênue relação com a evolução da participação da renda do trabalho.

Focando essa questão pelo lado da participação da remuneração do capital, a teoria sugere que a participação do capital na renda reduz-se quando a quantidade de capital sobe - se as possibilidades de substituição de capital por trabalho forem relativamente baixas. O resultado da simulação da participação do rendimento de propriedade em função da relação capital-produto se mostrou bastante robusto. Este resultado se obtém tanto para o setor privado em separado como quando se considera o total da economia, imputando-se os impostos sobre a produção líquida de subsídios como excedente das administrações públicas. Obteve-se que, de fato, as possibilidades de substituição entre capital e trabalho são relativamente baixas. Precisamente, o valor estimado para a elasticidade de substituição foi menor do que 1 (0,53 e 0,65, respectivamente para o total da economia e para o setor privado em separado) de onde se conclui que, de acordo com a teoria, a participação do rendimento do capital decresce com o aumento da relação capital-produto.

Três conclusões podem ser extraídas das informações acima: em primeiro lugar, e principalmente, um fator técnico-econômico (relação capital-produto) é essencial para explicar a distribuição funcional da renda; em segundo lugar, essa distribuição tem se tornado progressivamente mais favorável ao trabalho graças à crescente relação capital-produto; em terceiro lugar, os fatores institucionais não têm se mostrado relevantes para explicar essa distribuição, notadamente a política de salário mínimo, à exceção, talvez, dos anos posteriores a 2005.

Uma reflexão adicional é que, tendo em vista que a distribuição funcional da renda é essencial para a distribuição pessoal da renda, pode-se afirmar que o Brasil continuará, por muitos anos, apresentando índices de concentração pessoal da renda elevados, embora decrescentes. Isto se deve ao fato que não basta que a distribuição de salários esteja melhorando, graças ao avanço da educação como apontou Naercio Menezes Filho (Valor, 20/01/2012). Ou, ainda, em decorrência da política de melhoria do salário mínimo, tendo em vista que em 1990 ele era 20% do salário médio do setor privado e chegou em 2009 a 38%.

Portanto, para se acelerar esse processo seria necessário que renda do capital se reduzisse. Para que isso ocorra, é essencial que, com a estabilização da economia brasileira e a maior mobilidade de capital entre as economias, possa-se promover, nos próximos anos, forte queda dos juros, o que teria impactos sobre a remuneração do capital: a queda do juro promoveria a aceleração do processo de acumulação de capital no setor produtivo, o que reduziria muito a sua remuneração. Por sua vez, a má distribuição de propriedade da terra e imóveis poderia ser resolvida por meio de uma melhor tributação sobre o patrimônio. De sorte que seria possível melhorar fortemente a distribuição pessoal da renda mesmo com uma estrutura relativamente concentrada de direitos de propriedade do capital e da terra, como é a do Brasil.

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Este texto tem como referência o artigo dos autores "A distribuição Funcional da Renda no Brasil: 1959-2009", UFF Faculdade de Economia, Texto para Discussão no. 285, março de 2012.

Claudio Monteiro Considera é professor de economia da Universidade Federal Fluminense e pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.

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Samuel de Abreu Pessoa -é pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas e sócio da Tendência Consultoria.


''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:

24 de fevereiro de 2012

O Globo


Manchete: TCU confirma desvios em decretos de emergência

Governo quer que pedidos de prefeituras sejam confirmados pelos estados

Inspeção do Tribunal de Contas da União na Secretaria Nacional de Defesa Civil comprovou irregularidades na liberação de recursos para prefeituras uqe decretaram estado de emergência após enchentes. Seis prefeituras baianas receberam 11,5 milhões antes mesmo da emissão do parecer técnico avaliando estragos e custos. O pagamento foi em 2009, na gestão do baiano Geddel Vieira Lima (PMDB) no Ministério da Integração Nacional. Na inspeção, realizada em 2010, foram identificadas impropriedades em 48 convênios. Na tentativa de reduzir o descontrole, o governo federal mandará ao Congresso proposta para que decretos de emergência apresentados pelos municípios sejam ratificados pelos estados. (Págs. 1 e 3)

Privilégio à baiana

Após denúncia de um advogado, a Secretaria da Cultura da Bahia cancelou processo de seleção de pessoal que dava pontos extras a militantes políticos e de movimentos sociais. A secretaria alegou erro de redação. (Págs. 1 e 9)

EUA vão regular privacidade on-line

A Casa Branca apresentou uma proposta de adesão voluntária das empresas para garantir maior privacidade a quem usa internet, smartphones e tablets. O objetivo é que os cidadãos saibam e controlem quais dados podem ser expostos. Na Califórnia, gigantes de tecnologia firmaram acordo para dar mais informações a quem baixar aplicativos. (Págs. 1 e 21)

Em 2012, zona do euro deve ter recessão

A Comissão Europeia prevê que este ano os 17 países da zona do euro devem ver sua economia encolher 0,3%. A última previsão era de crescimento de 0,5%. É a segunda retração do PIB nos últimos três anos. (Págs. 1 e 26)

Déficit externo do país é o pior em 65 anos

Gastos de turistas brasileiros no exterior nas férias de janeiro, principalmente nos EUA, ajudaram a provocar um rombo nas contas externas do país. O déficit total foi de US$7,1 bi, o pior desde 1947. (Págs. 1 e 23)

Chávez vai para Cuba sem passar cargo a vice

O presidente da Venezuela embarca hoje para Cuba, mas não passou o cargo a seu vice. Ele disse que governará o país de Havana e alertou partidários a se manterem atentos "às mentiras da oposição". (Págs. 1 e 27)

Equador: o artigo que condenou jornalistas

O Globo publica, junto com oito jornais do Grupo Diários América e 55 da Colômbia, o artigo de Emilio Palacio que levou à sua condenação e de três donos do "El Universo", processados pelo presidente Rafael Correa, do Equador. (Págs. 1 e 29)

Rodovias também terão privatização

Com a promessa de baratear custos, o governo estuda novo modelo de privatização de estradas: a concessão à iniciativa privada para gestão e também manutenção de rodovias ao longo de 10 anos. (Págs. 1 e 5)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Promotoria acusa empresa ligada a Teixeira de desvio

Firma recebeu dinheiro público para organizar jogo da seleção, mas despesas já haviam sido pagas, afirma Ministério Público

Empresa ligada a Ricardo Teixeira, chefe da CBF, desviou R$1,1 milhão do jogo Brasil x Portugal, diz Ministério Público. Despesas que deveriam ser custeadas pela Alianto, que recebeu verba do governo do DF para organizar o jogo, foram pagas pela Federação Brasiliense.

Segundo a investigação, o dinheiro usado para pagar as depesas veio da bilheteria do amistoso, ocorrido em 2008. Para a Promotoria, esses recursos deveriam ir para o governo distrital, mas foram desviados para financiar gastos da Alianto, informa Filipe Coutinho. (Págs. 1 e Esporte D2)

Com disputa por cargos de chefia, Banco do Brasil vive crise interna

A disputa por ordem no Banco do Brasil é a nova crise no Ministério da Fazenda, informam Natuza Nery e Sheila D'Amorim.

Os presidentes do banco, Aldemir Bendine, e da Previ (o fundo de pensão da instituição), Ricardo Flores, trocam acusações. A exoneração de diretores e a luta pelo controle do banco estão por trás da briga. (Págs. 1 e Poder A4)

ONU acusa cúpula da Síria de crimes contra humanidade

A ONU acusa cúpula da Síria de crimes contra a humanidade. EUA, Europa e Liga Árabe devem exigir do ditador Bashar Assad um cessar-fogo. A jornalista francesa Edith Bouvier fez um apelo, em vídeo, para ser resgatada do país após ser gravemente ferida no ataque que matou dois colegas em Homs. (Págs. 1 e Mundo A8)

Chávez obtém licença para se tratar em Cuba sem deixar poder (Págs. 1 e Mundo A12)


Dispara venda de celulares que funcionam com mais de um chip

A venda de celulares com mais de um chip chegou a 26,7% do total de modelos comercializados no país. Em 2011, as vendas desses modelos cresceram 780% em relação ao ano anterior.

O aumento é causado pelas altas tarifas de ligações entre aparelhos de operadoras diferentes. (Págs. 1 e Mercado B1)

Para presidente da Foxconn, brasileiro não trabalha 'tanto'

O presidente da Foxconn, Terry Gou, disse a um programa de TV em Taiwan que "os brasileiros não trabalham tanto, pois estão num paraíso". A fabricante de eletrônicos, que vai investir no país, é investigada pelas más condições de trabalho em suas fábricas. (Págs. 1 e Mercado B6)

Programa para declarar o IR já pode ser baixado

O programa do Imposto de Renda para declarações deste ano estará disponível hoje, a partir da 8h, para ser baixado no site da Receita.

O documento já pode ser preenchido, mas o envio só será liberado a partir de 1º de março. Não será possível baixar o programa em tablet ou smartphone. (Págs. 1 e Mercado B6)

Editoriais

Leia "Crime sem castigo", sobre fracasso de mutirão para resolver inquéritos; e "Universidade reprovada", acerca de queda no ritmo de expansão. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: ONU acusa ditador sírio de ordenar massacres

Lista com autoridades acusadas de crimes contra a humanidade pode servir para futuro julgamento

A comissão da ONU que investiga o conflito na Síria. liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, concluiu que os crimes contra a humanidade no país foram ordenados pela cúpula do regime Bashar Assad. O próprio ditador é citado nominalmente em lista elaborada pela comissão para relacionar as autoridades envolvidas de forma direta no massacre de opositores. A lista poderá servir como base de um eventual processo Tribunal Penal Internacional. Para Pinheiro, tudo indica que a repressão é um "política de Estado". Mas o documento da ONU também acusa o Exército Sírio Livre por crimes e amplas violações de direitos humanos, embora em escala menor que o governo. Os rebeldes teriam executado soldados e simpatizantes do regime. (Págs. 1 e Internacional A13)

'Precisamos de ajuda estrangeira'

Opositor sírio exilado na Jordânia, Najati Tayara disse em entrevista a Jamil Chade que os rebeldes precisam de ajuda externa. "(O ditador Bashar) Assad é ajudado por Irã e Hezbollah. Também temos direito." Para ele, Assad "não entende outra língua" senão a da violência. (Págs. 1 e Internacional A13)

Fotolegenda: Choque de trem vira crise política

Parentes de vítimas em necrotério de Buenos Aires: um dia após o acidente que matou pelo menos 50 pessoas, cresceu a pressão para a presidente Cristina Kirchner suspender a concessão da linha ferroviária à companhia TBA. O governo é acusado de tratar o sistema com descaso. (Págs. 1 e Internacional A14)

BC segura dólar; Mantega diz ter 'arsenal' cambial

O governo decidiu atuar com mais vigor para tentar conter a queda do dólar. Ontem pela manhã, quando a cotação da moeda caiu para R$1,69, uma ampla ação foi deflagrada. O Banco Central fez duas compras: uma no mercado futuro e outra no à vista. Depois, o ministro Guido Mantega (Fazenda) foi a público para avisar que o Brasil "não permitirá a apreciação excessiva do real" e dizer que tem "um grande arsenal" para evitar isso. A ação deu resultado e o dólar fechou a R$1,71. (Págs. 1 e Economia B1)

Internet vende kit para candidatos

Pelo menos três endereços na internet oferecem para as próximas eleições serviços especiais a candidatos a vereador, com promessas de trabalho personalizado e até discursos exclusivos. Por R$19,90, é possível comprar um pacote de projetos de lei e apresentá-los como sendo do candidato. (Págs. 1 e Nacional A4)

Empresa pode consultar SPC antes de contratar (Págs. 1 e Economia B4)


Wolfgang Schaubele

O modelo da América Latina

Uma estratégia de crescimento europeu baseada em dívidas terá como efeito travar a expansão, lição que a América Latina aprendeu. (Págs. 1 e Economia B6)

Notas & Informações

Piora na crise na Europa

A Europa continuará sendo um peso morto para a economia mundial em 2012. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: O deboche dos distritais

Jogo de cena empurra para baixo do tapete projeto que acaba com 14º e 15º salários de deputados

A turma da boquinha// A Câmara Legislativa é composta de 24 parlamentares. Veja quem são os 17 distritais que não abrem mão do injustificável provilégio

A benesse é contestada pela população e por órgãos de controle do Judiciário. Mas até petistas que antigamente se diziam contráriosa esse tipo de privilégio rederam-se ao mimo e se recusam a pôr em votação proposta que extingue os pagamentos extras. Autor do requerimento, Raad Massouh (PPL) se licenciou da Câmara para assumir o cargo de secretário de Micro e Pequenas Empresas. Ele culpa o presidente da Casa pela manutenção dos pagamentos extras. "Se o deputado Patrício (PT) realmente quiser mudar a imagem da Casa, ele tem que botar esse projeto em votação. Se for derrotado, calo a minha boca", provoca. Patrício alega não haver acordo para votar o projeto Se depender da oposição, o 14º e o 15º também não terão fim. "Não sou hipócrita. Esse dinheiro faz falta para o meu mandato", diz Celina Leão(PSD). (Págs. 1, 22 e Visão do Correio 14)

RS14,2 mil. E mesmo assim ninguém quer

O GDF está oferecendo o dobro do que paga a médicos concursados, mas nem assim consegue preencher as vagas para contratação temporária em três especialidades. Os que menos se interessam em trabalhar na rede pública são anestesistas e psiquiatras. (Págs. 1 e 24)

Pai de Marcelo rompe o silêncio

O ex-deputado Flávio Dino falou ao Correio sobre a morte do filho e cobrou explicações do Hospital Santa Lúcia. (Págs. 1 e 25)

Golpe: Chupa-cabras nos bancos da Câmara

Apesar dos mais de 200 funcionários de segurança contratados pelo Congresso e das dezenas de câmeras de vigilância instaladas nos prédios, os criminosos conseguiram violar os caixas eletrônicos. Pelo menos um servidor foi lesado e prestou queixa. A polícia legislativa garante que já tem suspeitos. (Págs. 1 e 4)

Receita libera hoje programa para o IR (Págs. 1 e 9)


Chávez: Venezuela já debate sucessão no poder

Especulações sobre o estado de saúde do presidente, que luta contra um câncer, fazem aliados pensarem no futuro. (Págs. 1 e 17)

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Valor Econômico


Manchete: Novas regras 'reprovam' até R$ 95 bi de capital de bancos

Do total de R$ 239 bilhões que hoje são considerados como capital próprio pelos quatro maiores bancos brasileiros - Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander -, apenas cerca de 60% a 70% passarão pelo novo crivo de qualidade que será imposto pelo Banco Central, que seguirá regras internacionais definidas com seus pares em todo o mundo.

A diferença de R$ 75 bilhões a R$ 95 bilhões a menos no capital próprio considerado de melhor qualidade tem impacto direto na capacidade de empréstimo. Pelas normas atuais, o capital de melhor qualidade é conhecido por "nível 1", mas com as novas regras o chamado "core capital" terá parâmetros mais exigentes, daí a "perda". Analistas e bancos começam a calcular o impacto das medidas, colocadas em audiência pública na sexta-feira passada. (Págs. 1 e C1)


Oferta do BTG pode chegar a R$ 3 bilhões

O BTG Pactual quer aproveitar o espaço que se abre no mercado de ações para fazer sua aguardada abertura de capital. O banco se prepara para levar cerca de 10% do capital à bolsa. O montante da oferta ainda é incerto, porque a cúpula da instituição faz segredo do valor que gostaria de atribuir ao banco. Segundo estimativas obtidas pelo Valor, a oferta poderia ir de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões. Deve ser uma operação totalmente primária, com emissão de novas ações para aumento de capital. Dessa forma, os sócios atuais manterão suas ações e apenas terão suas participações diluídas na proporção do aumento de capital. A oferta deverá ser de "units", papéis que reúnem ações ordinárias e preferenciais. (Págs 1 e C12)

Argentina pretende congelar importações

Preocupado com um déficit crescente nas contas externas e sem acesso a crédito internacional, o governo argentino quer congelar as importações, segundo avaliação de dirigentes empresariais. Estudo da consultoria Carlos Melconian estima que as barreiras já adotadas pelo país reduzirão em US$ 1 bilhão por mês as compras externas em 2012. Em 2011, a Argentina importou o equivalente a US$ 73,9 bilhões, 31% mais que no ano anterior. Agora, o governo quer segurar o resultado deste ano em torno desse valor.

Embora tenha alcançado superávit de US$ 10,3 bilhões no ano passado, o mercado argentino registrou déficit em 65 dos 99 capítulos da nomenclatura do comércio internacional. Os 34 itens superavitários somaram saldo de US$ 51,6 bilhões, sendo que metade correspondeu às divisas geradas pelo complexo soja. Outros US$ 9,1 bilhões foram provenientes da venda de cereais e subprodutos. O comércio de frutas rendeu US$ 3,1 bilhões e o de ouro, US$ 2,8 bilhões. (Págs. 1 e A9)

Fotolegenda: O novo rosto da China

Xi Jinping, vice-presidente e provável futuro presidente chinês, deve iniciar novo período na história do país, um momento que o resto do mundo compreenderá apenas em parte. (Págs. 1 e Eu&Fim de Semana)


GM pode ter fornecedor local em SC

Fabricantes de autopeças e máquinas de Joinville acreditam que poderão se tornar fornecedores das duas unidades da General Motors previstas para entrar em funcionamento nos próximos três anos. Ontem, representantes dessas empresas lotaram o Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, onde foi feito o anúncio oficial de um novo investimento no Estado.

A montadora anunciou a instalação de uma fábrica em Joinville para produzir transmissões. A unidade será erguida no mesmo complexo da fábrica de motores. No total, o investimento da GM na região chegará a R$ 1 bilhão até 2014. (Págs. 1 e B6)

Operações da Kodak no país agonizam

A lenta agonia da Kodak trouxe drástica redução das operações no Brasil. Em São José dos Campos (SP), a empresa usa apenas dois dos 24 prédios de um complexo de 800 mil m2 que ocupava anteriormente. As demais instalações foram transformadas em um centro empresarial, alugado pela Kodak a outros condôminos. Dos 500 funcionários de seus tempos de prosperidade, restam 40. Com a decisão global de encerrar a produção de câmeras digitais, a companhia deve pôr fim ao contrato de terceirização no Brasil. A rede Kodak Express, que em 2008 chegou a ter mil lojas, definhou e deixou, aos poucos, de ter relações comerciais com a empresa. (Págs. 1 e B1)

Aporte extra de recursos para o FMI divide o G-20

Os ministros de Finanças do G-20, grupo com as mais importantes economias do mundo, vão divididos a uma reunião neste fim de semana, na Cidade do México, que discutirá o pedido de aporte de até US$ 600 bilhões feito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para combater os efeitos globais de um eventual agravamento da crise europeia. Fontes que acompanham as negociações dizem que será muito difícil um acordo. Mas é possível um comunicado delineando como seria o formato do aporte ao Fundo.

Segundo uma fonte do governo em Brasília, o país caminha para fazer um empréstimo bilateral ao FMI com recursos das reservas internacionais. Os valores seriam contabilizados como ativos nas reservas. Outros países preferem abrir uma linha de crédito ao Fundo, que seria sacada só em caso de necessidade. (Págs. 1 e C12)

Novo porto em Manaus causa disputa legal

Ambientalistas, arqueólogos e moradores da região se mobilizam contra o projeto de construção de um porto em área próxima ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões. Atraída pela demanda criada pela expansão da Zona Franca de Manaus, a operadora logística Log-In (cujo maior acionista é a Vale) pretende investir cerca de R$ 200 milhões na construção do terminal. A disputa está na Justiça já que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou em 2010 o tombamento da região, inviabilizando o porto. No ano passado, a Justiça Federal no Amazonas cassou o tombamento feito pelo governo federal. (Págs. 1 e B7)

'Não há espaço para países recuarem em metas fiscais', diz Draghi (Págs. 1 e C4)


Milionários deixam a China em busca de uma vida melhor (Págs. 1 e B9)


Concessões rodoviárias

O governo prepara mudanças nos leilões de rodovias federais, previstos para o segundo semestre. A ideia é tornar o processo mais competitivo, garantir a execução dos investimentos e impor penalidades mais duras pelo descumprimento dos contratos. (Págs. 1 e A4)

Ficha Limpa na administração

Após ser aprovada pelo STF, a Lei da Ficha Limpa começa a chegar à administração pública. O governo paulista e a Prefeitrua de São Paulo preparam decretos para ampliar a lei aos servidores. Minas, Mato Grosso do Sul e Paraíba já aprovaram leis nesse sentido. (Págs. 1 e A6)

Novos ataques ao Funpresp

Servidores do Congresso Nacional e do Tribunal de Contas da União centram fogo contra a aprovação do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Federais na Câmara dos Deputados. (Págs. 1 e A7)

Luiz César Fernandes assume a Laep

Luiz César Fernandes, um dos fundadores do banco Pactual, assume hoje o comando da Laep, em substituição ao empresário Marcus Elias. Desde 1999, Fernandes estava afastado do mercado financeiro. (Págs. 1 e B12)

Ideias

Claudia Safatle

Alguns economistas oficiais cogitam a possibilidade de o país importar mão de obra com contrato temporário de trabalho. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Cristina Fernandes

Poderes do Conselho Nacional de Justiça são uma garantia de que a Lei da Ficha Limpa não será desmoralizada. (Págs. 1 e A6)

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