PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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sábado, abril 03, 2010

EDITORIAL III [In:] ELEIÇÕES 2010 (''Por fin, mañana...") *

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Brasil

O tucano alça voo

A seis meses da eleição que definirá o próximo presidente da República, José Serra, líder nas pesquisas, deixa o governo de São Paulo para se dedicar à campanha em tempo integral.


Fábio Portela
Luiz Carlos Marauskas/Folha Imagem
DE SÃO PAULO PARA O BRASIL
Em sua despedida do Palácio dos Bandeirantes, Serra falou em "honra" e "caráter" para se contrapor ao estilo petista de fazer política.


Nos últimos meses, boa parte do PSDB esteve à beira de um ataque de nervos. Ela não se conformava com o fato de José Serra, candidato do partido à Presidência da República, evitar fazer declarações públicas sobre sua campanha enquanto ainda ocupava o cargo de governador de São Paulo. Serra, líder nas pesquisas, não queria misturar as bolas. Para ele, governo é uma coisa, campanha é outra. Ele decidiu que só inauguraria o discurso de candidato quando deixasse o Palácio dos Bandeirantes. E foi o que fez.
Na quarta-feira passada, despediu-se do governo paulista. Era o fim do prazo legal para que os políticos se desvinculassem de seus cargos executivos para disputar as eleições de outubro. O lançamento oficial da candidatura de Serra será em Brasília, no sábado que vem, mas seu discurso de despedida do governo paulista já deu o tom da campanha tucana. Ele trouxe para o debate um tema que causa arrepios ao PT: a ética na política. "Aqui não se cultivam escândalos, malfeitos, roubalheira. Também nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito", disse Serra. Qualquer semelhança entre o "silêncio da cumplicidade" e a reação do presidente Lula ao caso do mensalão petista está muito além da coincidência, é claro.

Serra também falou sobre eficiência na gestão da máquina pública. "Austeridade, para nós, não é mesquinharia econômica. É cortar desperdícios e reduzir custos precisamente para fazer mais com aquilo de que se dispõe." Em seguida, enfileirou uma série de dados referentes às realizações alcançadas por sua administração, que estarão presentes em sua campanha no rádio e na TV: a inauguração do trecho sul do Rodoanel, a expansão da rede do metrô, a redução dos homicídios em São Paulo e a aprovação da lei antifumo, copiada em diversos estados. Além de repisar esses pontos, Serra também deverá entrar no debate econômico. Ele vai defender dois pontos de vista principais: 1) Se o Brasil está hoje em uma situação confortável, é porque atravessa um período virtuoso que já dura quase dezesseis anos, iniciado no governo de Fernando Henrique Cardoso, com a implementação do Plano Real e a estabilização da inflação; 2) Ele, Serra, é o nome mais qualificado para dar continuidade a esse ciclo de progresso.

Serra já pode se preparar para enfrentar a perseguição agressiva - e muitas vezes violenta - dos movimentos sociais controlados pelo PT.

Enquanto ele fazia seu discurso de despedida, um grupo de 4 000 sindicalistas tentava fechar a Avenida Paulista e se esforçava para entrar em confronto com a Polícia Militar, bradando slogans antitucanos. Queriam armar uma cena de sangue para manchar o último dia de Serra no governo. A maior evidência de que a gritaria sindical é puramente política é a altíssima aprovação do governo Serra em São Paulo.

Somando ótimo, bom e regular, 87% dos paulistas aprovam seu governo, segundo o Datafolha. Ou seja, seu trabalho é admirado, ao contrário do que querem fazer crer os sindicalistas. Eles não conseguiram armar a confusão que esperavam na semana passada, mas não vão desistir. A CUT, braço petista no meio sindical, já definiu que vai para a rua fazer barulho contra Serra. A UNE, financiada com recursos do governo federal, também deve ajudar. O MST, então... Está oficialmente aberta a temporada de caça aos votos de 2010. E ao candidato tucano.

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http://veja.abril.com.br/070410/tucano-alca-voo-p-056.shtml

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(*) POR FIN, MAÑANA (Armando Manzanero). Roberto Carlos.

"(...) Por fin, mañana,
A mí lado volverás.
Por fin, mañana,
Igual que ayer,
comenzará cantar la fuente
Y mí jardin florescerá como hace tiempo...
Por fin, mañana,
A estas horas, te tendré! ...

www.vagalume.com.br

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EDITORIAL II [In:] ELEIÇÕES 2010 (''Vermelhou o curral...'') *

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03/04/2010

Lula se dá por vencido e Temer será o ‘vice’ de Dilma

Lula Marques/Folha

Está pavimentado o caminho que levará o deputado Michel Temer à posição de candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff.

Em diálogo que manteve com um dirigente do PT, Lula disse que desistiu de “dar murro em ponta de faca”.

Patrono do projeto Dilma-2010, Lula torcia o nariz para Temer. Buscava alternativas. A principal era Henrique Meirelles, presidente do BC.

Lula desistiu de esmurrar a faca, segundo disse, porque Temer “fechou o PMDB”. Daí ter pedido a Meirelles que ficasse no BC.

Concluiu que, levada às últimas consequências, a resistência a Temer poderia comprometer “o essencial”.

E o que é “o essencial”? O apoio formal do PMDB a Dilma, com a cessão do tempo de televisão do partido à candidata.

Para ser oficial, a adesão precisa ser formalizada em convenção. E o grupo de Temer controla a grossa maioria dos votos.

O deputado “fechou o PMDB”, na expressão de Lula, em fevereiro, mês em que foi reconduzido à presidência do partido.

Temer reteve a cadeira, que ocupa desde 2001, em costura que envolveu os protolulistas José Sarney e Renan Calheiros.

De quebra, isolou o pedaço do PMDB que pende para o presidenciável José Serra, do PSDB. E fulminou a quimera da candidatura própria.

Também o PT rendeu-se a Temer. Ouvido pelo repórter, uma liderança do partido disse que o futuro vice não renderá votos a Dilma. Porém...

Porém, vai entregar à candidata um tempo de TV que, somado ao dos outros partidos da coligação, resultará na maior vitrine eletrônica da campanha.

Estimou que Dilma terá à sua disposição algo como 45% de todo o espaço televisivo a ser partilhado entre os candidatos à sucessão de Lula.

Num exercício retórico, o grão-petê explicou que, num cenário de disputa apertada, a televisão é tão importante para Dilma quanto o ar que a candidata respira.

Disse que, menos conhecida que o rival Serra, Dilma usará metade do tempo para se apresentar ao eleitor. A outra metade servirá para vinculá-la à gestão Lula.

Trabalha-se com a seguinte equação: Dilma + Lula x Continuidade = Favoritismo. Meirelles injetava na conta uma variável que poderia conspurcar o resultado.

Esta será a segunda vez que Temer vai às urnas como candidato a um cargo executivo. A primeira tentativa resultou em fiasco.

Deu-se em 2004, na eleição para prefeito de São Paulo, vencida por José Serra. Temer foi à disputa como vice de Luiza Erundina (PSB).

A dupla beliscou escassos 4% dos votos dos paulistanos. Amargou um constrangedor quarto lugar.

Deputado desde 1987 –primeiro como suplente, titular a partir de 1995— Temer receberia em 2006 um, por assim dizer, recado do eleitor.

Tomado pelo número de votos que obteve (99.046), Temer não teria sido devolvido à Câmara. Serviu-se, na bacia das almas, das sobras do quociente eleitoral.

Chegou ao Congresso com uma estatura menor que a exibida em 2002, quando amealhara sua melhor marca: 252.229 votos.

Naquele ano, graças às articulações do grupo de Temer, o PMDB entregara seu tempo de TV ao tucano José Serra.

O partido plantara na chapa de Serra, como candidata a vice, a deputada pemedebê Rita Camata (ES), hoje filiada ao PSDB.

A vitória de Lula submeteu Temer a uma realidade adversa. Sob FHC, fora à presidência da Câmara duas vezes. Obtivera cargos na máquina pública.

No primeiro mandato de Lula, perderia os cargos. E seria ultrapassado em prestígio por Sarney e Renan, lulistas de primeira hora.

Reeleito em 2006, Lula decidiu ampliar sua base congressual. Encontrou em Temer um interlocutor maleável.

Fragilizado pelas urnas miúdas e premido pela necessidade de recuperar o espaço que seu grupo perdera para a ala do Senado, Temer acertou-se com o governo.

Firmou com o petismo um acordo que o faria presidente da Câmara pela terceira vez, no estratégico biênio 2009-2010.

Ampliou-se para seis o número de ministros do PMDB. Entre os que foram à Esplanada, Geddel Vieira Lima, outro ex-aliado do tucanato.

Geddel tornou-se o principal defensor do projeto de Temer. Candidato ao governo da Bahia, operou nos subterrâneos contra a conversão do cristão novo Meirelles em vice de Dilma.

Sempre que o nome de Meirelles emergia nas manchetes, Geddel cuidava de lembrar ao PT que o prestígio do presidente do BC se restringia ao mundo das finanças.

Cristão novo no PMDB, partido ao qual se filiou em setembro de 2009, Meirelles não arrastaria na convenção do partido um mísero voto para Dilma.

Ficou entendido que a parceria eleitoral dependia da entrega da vice a Temer, guindado à condição de fiador do entendimento.

A última pesquisa Datafolha como que aplainou a crista de Lula e do petismo. Embora competitiva, Dilma estacionou. E a vantagem de Serra foi a nove pontos.

Para evitar reviravoltas, Lula desistiu de Meirelles. Pressentiu que era hora de garantir “o essencial”: o tempo de TV do PMDB. Digeriu Temer.

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Escrito por Josias de Souza às 07h11

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2010-04-01_2010-04-30.html#2010_04-03_08_11_10-10045644-0
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(*) VERMELHO (Chico da Silva). Fafá de Belém.

(...) O velho comunista se aliançou
Ao rubro do rubor do meu amor
O brilho do meu canto tem o tom
E a expressão da minha côr
Meu coração!...

(...)
Tudo é garantido
Após a rosa vermelhar
Tudo é garantido
Após o sol vermelhecer...

Vermelhou o curral
A ideologia do folclore

Avermelhou!
Vermelhou a paixão
O fogo de artifício
Da vitória vermelhou..
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EDITORIAL: ELEIÇÕES 2010 (AMIGOS, ''pero no mucho!!!'')

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Brasil

Prateleira eleitoral

Dilma Rousseff deixa o governo para ser a candidata petista à Presidência e passa, a partir de agora, a enfrentar os problemas reais de uma campanha – inclusive afastando-se de companheiros indesejáveis


Daniel Pereira
Fotos Wilson Pedrosa/AE, Cristina Gallo/BG Press e J. F. Diorio/AE
PARA ELEITOR VER
O comitê de campanha decidiu manter a distância o ex-ministro José Dirceu, o chefe da quadrilhado mensalão, e o ministro Franklin Martins.


A última etapa do processo de metamorfose da ministra Dilma Rousseff foi planejada para terminar de forma apoteótica. Depois de dois anos em campanha, a burocrata, que nunca disputou uma eleição, deixaria o governo como franca favorita à Presidência da República, catapultada pelo compromisso de continuidade da gestão petista e impulsionada pela ampla popularidade de seu mentor – o presidente Lula. Era esse o script.
A mais recente pesquisa de intenção de votos, porém, mostrou uma ligeira ampliação da liderança do tucano José Serra, que agora é de 9 pontos. Os números resfriaram o entusiasmo de alguns, que já previam uma vitória inexorável em primeiro turno, mas também serviram de motivação para ações eleitoralmente mais agressivas.

A mais visível foi o lançamento da nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento. O PAC 2, como definiu o presidente da República, não passa de uma "prateleira de projetos" de realização incerta. Diante de trinta ministros, dezoito governadores e centenas de prefeitos, a petista anunciou investimentos de 1 trilhão de reais em obras – um superplano que, de concreto, tem muito pouca coisa.

Além de reforçar a imagem da agora ex-ministra como tocadora de obras, boa administradora e encarregada de dar sequência ao governo Lula, o PAC garante o entusiasmo dos empresários, principalmente os empreiteiros, sempre generosos financiadores das campanhas. Cumprida essa missão, o presidente Lula partiu para uma segunda etapa para manter empinada a candidatura petista – esta já bem menos visível: contornar os problemas políticos com potencial de criar turbulências à sua candidatura. A escolha do vice-presidente é uma ameaça real e imediata. O posto foi prometido ao PMDB como forma de viabilizar a aliança entre os dois partidos, mas era cobiçado por duas figuras exponenciais: o deputado Michel Temer, presidente da Câmara, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Lula, o senhor de todas as decisões, incentivou Meirelles a se filiar ao PMDB e a pleitear o cargo. Achava que um crescimento meteórico de Dilma empurraria para suas mãos também a escolha do vice que melhor lhe conviesse – e que nunca foi Michel Temer. As pesquisas, porém, não deram sustentação ao plano. Depois de conversar com Lula, Meirelles anunciou na semana passada que permanecerá no BC e, portanto, não disputará as próximas eleições. Deve continuar à frente do Banco Central num eventual governo Dilma. O PMDB, que emitia sinais de irritação, respirou aliviado.

Se o contencioso com o PMDB aparentemente está equacionado, a candidata petista vai precisar de muita habilidade para convencer que é real uma decisão que já teria sido tomada por seus assessores – tirar da linha de frente da campanha dois pesos-pesados do petismo: o conselheiro político e ministro de Comunicação Social, Franklin Martins, e o deputado cassado e lobista José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil.

A ideia partiu dos ex-ministros Antonio Palocci e Márcio Thomaz Bastos e conta com a simpatia do ex-prefeito Fernando Pimentel, coordenador da campanha de Dilma. Para eles, Franklin é um foco permanente de tensão e Dirceu uma fonte inesgotável de problemas. Para mostrar que o afastamento é real, no início de março, todos os principais dirigentes petistas foram convidados para o jantar de aniversário do ex-ministro José Dirceu, em Brasília.

Dilma não apareceu. Estava ocupada, participando de uma importante reunião com a bancada do PTB do ex-presidente Fernando Collor e do ex-deputado Roberto Jefferson ao menos foi essa a versão oficial. Escapou assim das fotos, das entrevistas e do constrangimento de aparecer ao lado do companheiro apontado como o chefe da quadrilha do mensalão.

O ex-prefeito Fernando Pimentel, que também estava na reunião do PTB, fez uma visita discreta à festa e cumprimentou o aniversariante em nome da ministra. É mais ou menos um retrato do que será durante a campanha. Dirceu e Franklin continuarão na trincheira, articulando e cumprindo variadas tarefas. Para o grande público, ficarão na prateleira.

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http://veja.abril.com.br/070410/prateleira-eleitoral-p-058.shtml

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N.B.: PRATELEIRA ELEITORAL = ANDAIME ELEITORAL.

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