PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, fevereiro 17, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] PMDB ("... Light my fire")

...








[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

SENADOR JARBAS VASCONCELOS [In:] CORRUPTOS. UM ROL EM VÁRIOS TOMOS

>
Senador acusa Lula de ser conivente com corrupção


Ana Paula Scinocca e Cida Fontes

Depois de atacar o PMDB, o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE) mirou o Planalto. Ontem, acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser conivente com a corrupção, que, segundo ele, está impregnada em todos os partidos, "sobretudo no PMDB". "Não é de hoje que o PMDB tem sido corrupto. Mas o Lula tem sido conivente com a corrupção. Lula e o PT não inventaram a corrupção, mas ela tem sido a marca do governo dele. É o governo do toma-lá-dá-cá", acusou.

Ao reforçar os ataques a seu partido, Jarbas afirmou que a corrupção aumentou no PMDB na última década. "O descaminho é de dez anos para cá. O que tem motivado o gigantismo do PMDB é o fisiologismo."

Jarbas falou, também, da reação dos peemedebistas. "A única pessoa do PMDB que me ligou foi o Quércia, com quem tenho uma boa relação. Ele apenas classificou como dura minhas críticas a Sarney, mas subscreveu o resto", disse.

Apesar de insistir nas denúncias, ele se recusou a apontar os peemedebistas que praticam irregularidades. "Todo mundo sabe da corrupção do PMDB. Estou combatendo práticas, não vou ficar puxando listas. Seria muito volumoso. Para que isso seja investigado, deve haver uma pressão. Não sou eu quem vai comandar esse processo, eu apenas abri o debate dando o pontapé inicial", disse.

Em seguida, indicou ter mais munição. "Não quero citar ninguém por enquanto. Eu tenho de ter o mínimo de estratégia. Quem entra num processo desse, como eu entrei, não entra de modo inocente."

Apesar das reações internas no PMDB, Jarbas duvida que vá sofrer punição rígida do partido. "Não acredito em expulsão. Pode ser que tenha um processo, mas as pessoas (corruptas) têm perfil conhecido. Não retiro nada do que disse, quem quiser processar, procure o conselho de ética do partido."

PROVOCAÇÃO

O senador negou que tenha reforçado as críticas contra o partido para provocar a sua expulsão, apesar de admitir que a posição dentro do PMDB é de "alto desconforto". "Isso é ridículo. Não vou sair do PMDB. Só admito sair se for pela via da reforma política", prosseguiu.

Na mesma linha, Jarbas procurou desvincular a sua atitude com a eventual candidatura como vice-presidente na chapa do tucano José Serra (SP), governador de São Paulo, na eleição para o Planalto em 2010. "Meu candidato é Serra, mas não quero ser vice. Não tenho condições, mesmo porque não vou sair do PMDB", insistiu.

Jarbas não acredita que o PMDB vá lançar candidato próprio à sucessão de Lula. "O PMDB é uma confederação de interesses regionais. Não tem uma liderança nacional para disputar, não tem um líder para empolgar o partido."
---------------
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090217/not_imp325045,0.php
------------

SENADOR JARBAS VASCONCELOS: DESABAFO "ABAFADO"

>
Acusado de corrupção por Jarbas, PMDB vê só ''desabafo''

Ana Paula Scinocca, Cida Fontes,

Denise Madueño e Luciana Nunes Leal

Silêncio e a divulgação de uma nota que trata como mero "desabafo" as acusações feitas pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Essa foi a receita da cúpula do PMDB, acusada de corrupta e fisiológica pelo parlamentar pernambucano, para abafar a crise dentro do partido.

Principais alvos de Jarbas, o presidente do Senado, José Sarney (AP), e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AP), avisaram ontem logo cedo que não comentariam o assunto.

A única manifestação veio da Executiva Nacional do PMDB, em nota de apenas oito linhas. Nela, o partido declara que "não dará maior atenção" às declarações do senador, dadas em entrevista à revista Veja desta semana, por causa da "generalidade das alegações". A direção nacional preferiu qualificar como mero "desabafo" as afirmações do peemedebista.

Apesar da revolta de alguns deputados com as declarações do senador - de que a maioria do PMDB "quer mesmo é corrupção" -, o presidente do partido e da Câmara, Michel Temer (SP), decidiu abafar o assunto para evitar mais desgaste. Na nota e mais tarde em entrevista, Temer disse que as alegações são genéricas e o partido não dará maior atenção ao fato.

"Repudiamos a afirmação de que o PMDB é corrupto", afirmou. No entanto, já avisou que não haverá punição para Jarbas e só examinará a hipótese se houver representação. "Não queremos dar relevo a algo que não tem especificidade."

A primeira reação do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ligados a Temer, foi sugerir que o senador deixasse o PMDB. Ontem, porém, eles entraram na operação para sufocar a discussão. A expectativa era de que o caso esfriaria nesta semana, anterior ao carnaval.

DISSIDENTE

Não é de hoje que Jarbas tem assumido uma posição dissidente no partido. Desde que chegou ao Senado, em 2007, tem ocupado a tribuna para criticar o governo e o comportamento fisiológico do PMDB. A relação de Jarbas com a cúpula do partido, no entanto, se desgastou mais fortemente com a eleição de Sarney para o comando do Senado e de Renan para a liderança do partido.

Ao decidir ignorar Jarbas, reforçando seu isolamento no partido, a cúpula do PMDB deu sinal verde aos parlamentares de menor expressão, do chamado baixo clero, para que rebatessem as críticas do pernambucano. Ao mesmo tempo, porém, mandou ordens para que o tema da corrupção fosse tratado como algo latente a todos os partidos, tirando assim o foco do PMDB. A nota do partido também faz essa ressalva.

Um dos poucos peemedebistas que resolveram falar sobre o tema ontem foi o senador e também dissidente Pedro Simon (RS). "O comando do PMDB não tem grandeza, só pensa no seu próprio interesse. Só pensa em carguinhos, em ministério", afirmou o parlamentar, acrescentando que uma sigla que muda de lado, apenas de olho no poder, não é um partido.

Na avaliação do senador gaúcho, o comando do PMDB não vai comprar briga com Jarbas. "Para expulsar Jarbas, teriam de chamar a comissão de ética, o que destruiria o PMDB." Ele também duvida que o próprio senador, apesar de desconfortável e isolado na sigla, resolva deixar o PMDB. "Sair para quê? Para o Sarney e o Lobão ficarem?"

ÍNTEGRA DA NOTA

"Em face da entrevista do senador Jarbas Vasconcelos, a Comissão Executiva Nacional do PMDB declara que não dará maior atenção a ela em razão da generalidade das alegações. Não aponta nenhum fato concreto que fundamente suas declarações. Ademais, lança a pecha de corrupção a todo sistema partidário quando diz ''a corrupção está impregnada em todos os partidos''. Trata-se de um desabafo ao qual a Executiva Nacional do Partido não dará maior relevo."
-----------------
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090217/not_imp325044,0.php
Foto matéria.
------------

SENADOR JARBAS PASSARINHO [In:] VIM, VÍ E FALEI...

...
VERDADE INCOVENIENTE

Dora Kramer

A entrevista do senador Jarbas Vasconcelos à revista Veja é um registro de esgotamento.

Daqueles momentos em que o ser humano perde a paciência, por algum motivo resolve pagar para ver sem medir de imediato as consequências, diz verdades da mais alta inconveniência e cria situações que podem levar a rupturas benéficas ou ao reforço de pactos maléficos.

A intenção inicial nem sempre combina com o resultado final. Tudo depende de adesão da sociedade e das instituições. Na história recente da política há dois momentos assemelhados.

Em 1992, Pedro Collor não queria derrubar o irmão Fernando da Presidência da República quando na mesma revista Veja deu entrevista materializando os boatos que corriam em Brasília havia dois anos e contou quase tudo sobre o esquema de corrupção comandado por Paulo César Farias, o tesoureiro do presidente.

Em 2005, o então deputado Roberto Jefferson não pretendia muito mais que manchar o manto de vestal do PT por causa de problemas de partilha e nem de longe pensava em pôr seu mandato a prêmio quando deu uma entrevista à Folha de S. Paulo assumindo o que já fora duas vezes denunciado e desmentido: que a direção o PT comandava um sistema de financiamento público dos partidos em troca de apoio no Congresso.

Nos dois casos, a primeira reação dos acusados, seus aliados e o entorno de inocentes (in)úteis que preferem as versões oficiais aos próprios olhos e ouvidos foi a de exigir "provas" contundentes. Corrupção por escrito, com certidão passada em cartório do céu.

Não fosse a ação firme de alguns setores, pessoas e instituições, as denúncias teriam sido atribuídas a intenções escusas dos denunciantes e nada do que se soube a respeito de ambos os episódios teria sido do conhecimento público.

Agora, diante do desabafo do senador Jarbas Vasconcelos, reproduzindo em gravador fatos notórios e sobejamente sabidos, esboça-se uma reação parecida.

Provas, nomes, documentos, clamam o que Nelson Rodrigues chamava de idiotas da objetividade. Isso, falando dos só equivocados, porque a eles se juntam de carona os mal-intencionados falando em "generalizações" cujas particularidades conhecem em detalhes.

Depois do silêncio de 24 horas, a direção do PMDB se reuniu e decidiu oficialmente tentar "esvaziar" as declarações do senador.

Dar a elas um caráter pessoal, deixar que se lancem sobre ele algumas desconfianças, quando nada de que fala por ser ranzinza, uma voz isolada no partido, talvez por isso em busca de alguma notoriedade, um homem a quem não se deve dar atenção, um político na contramão da história tal como é contada nesses dias de supremacia da fama e da popularidade sobre o mérito e o respeito.

O senador Jarbas Vasconcelos nada acrescentou, a não ser sua assinatura, a tudo o que todos os dias é repetido para o conhecimento do público. A eleição de José Sarney para a presidência do Senado foi tachada de retrocesso na imprensa nacional e internacional.

O fisiologismo do partido é assumido. Foi o próprio presidente do PMDB quem disse que na próxima eleição ele ficará parte com o governo, parte com a oposição.

O PMDB é tratado permanentemente com desqualificação e não se opõe a isso. Simplesmente parou de argumentar contra os fatos. No máximo, quando eles ameaçam suas posições na administração federal, luta pelas posições, nunca para corrigir os fatos.

Acabou de acontecer, em proporções reduzidas, o mesmo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que apontou a gestão corrupta e ineficaz de seu partido na Fundação Nacional de Saúde.

Foi tratado como um desgarrado, indisciplinado, boquirroto e intolerante, quando foi apenas covarde por ter aceitado dar o dito pelo não dito.

Jarbas Vasconcelos apenas ampliou e detalhou o quadro. Baseado na experiência e confiante na aceitação do conceito de que a amoralidade passou de exceção a regra geral, o PMDB deu de ombros.

Ouve que há corrupção no partido, nem sequer estranha e não procura saber o que se passa: condena liminarmente o denunciante e dá o caso por encerrado.

Bem, isso é o que a Executiva do PMDB acha que deve ser feito. Não necessariamente precisa ser o que todos os parlamentares, governadores, prefeitos, filiados e militantes do partido e de outras legendas devam seguir.

A entrevista de Jarbas Vasconcelos estende aos políticos de bem uma tábua de salvação. Abre a todos a oportunidade de escolher um lado: se o do joio ou do trigo.

Dá à opinião pública a chance de ver quem sustenta a verdade inconveniente dita pelo senador e quem se esconde sob a mentira conveniente contada pela Executiva do PMDB.

Considerar condenável o ato do senador requer necessariamente que se admita como louvável o conjunto da obra do PMDB e se apresentem escusas pelo tratamento desrespeitoso dado à legenda.

É uma escolha que põe em xeque a oposição a quem o senador anunciou apoio na eleição de 2010. Uma opção entre a ruptura benéfica e a renovação do pacto maléfico.
-----------
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090217/not_imp325041,0.php
------------

BRASIL: PARTIDOS POLÍTICOS

...
O Brasil virou um grande PMDB


Arnaldo Jabor
O Globo - 17/02/2009

Estamos anestesiados diante da vida política do país

A entrevista de Jarbas Vasconcelos na revista "Veja" desta semana é uma rara ilha de verdade neste mar de mentiras em que naufragamos. Precisávamos dessas palavras indignadas que denunciam a rede de mediocridade política e de desagregação de poderes que assola o país, do Congresso ao Executivo.

De dentro de casa, Jarbas berrou: "O PMDB é corrupto!". E mostrou como esse partido nos manipula, sob o guarda-chuva do marketing populista de Lula.

O que Jarbas Vasconcelos atacou já era voz corrente entre jornalistas, inclusive o pobre diabo que vos fala.

Mas sua explosão é legítima e incontestável, vinda de um dos fundadores do MDB, depois transformado nesta anomalia comandada pelo Sarney, que é o líder sereno e hábil da manutenção do atraso em nossas vidas. Duvidam? Vão a São Luís para entender o que fez esse homem com seu jaquetão impecável há 40 anos no poder daquele estado. Jarbas aponta: "A moralização e a renovação são incompatíveis com a figura do senador Sarney, (...) que vai transformar o país em um grande Maranhão".

Mais que um partido, o PMDB atual é o sintoma alarmante de nossa doença secular. Era preciso que um homem de estatura política abrisse a boca finalmente, neste país com a oposição acovardada diante do ibope de Lula.

Estamos aceitando a paralisia mental que se instalou no país, sob a demagogia oportunista deste governo. O gesto de Jarbas é importante justamente por ser intempestivo, romanticamente bruto, direto, sem interesses e vaselinas.

É mais que uma entrevista - é um manifesto do "eu-sozinho", um ato histórico (se é que ainda sobra algo "histórico" na política morna de hoje). E não se trata de um artigo de denúncia "moral" ou de clamor por "pureza": é um retrato de como alianças espúrias e a corrupção "revolucionária" deformaram a própria cara da política brasileira. Com suas alianças e negaças, o governo do PT desmoralizou o escândalo!

Lula revalidou os velhos vícios do país, abrindo as portas para corruptos e clientelistas, em nome de uma "governabilidade" que nada governa, impedido pela conveniência e pelos interesses de seus "aliados". É como ser apoiado por uma máfia para combater o mal das máfias.

Jarbas não tem medo de ser chamado de reacionário pelo povão ou pelos intelectuais que ainda vivem com o conceito de "esquerda" entranhado em seus cérebros, como um tumor inoperável.

Essa palavra "esquerda" ainda é o ópio dos intelectuais e "santifica"qualquer discurso oportunista. Na mitologia brasileira, Lula continua o símbolo do "povo" que chegou ao poder. A origem quase "cristã" desse mito de "operário salvador", de um Getúlio do ABC, dá-lhe uma aura intocável. Poucos têm coragem de desmentir esse dogma, como a virgindade de Nossa Senhora.

A última vez que vimos verdades nuas foi quando Roberto Jefferson, legitimado por sua carteirinha de espertalhão, botou os bolchevistas malucos para correr.

Depois disso, chegou o lulo-sindicalismo, ou o peleguismo desconstrutivo, que empregou mais de cem mil e aumentou os gastos federais de custeio em 128 por cento.

O lulismo esvazia nossa indignação, nossa vontade de crítica, de oposição. Para ser contra o que, se ele é "a favor" de tudo, dependendo de com quem está falando - banqueiros ou desvalidos? Ele põe qualquer chapéu - é ecumênico, todas as religiões podem adorá-lo.

Ele ostenta uma arrogância "simpática" e carismática que nos anestesia e que, na mídia, cria uma sensação de "normalidade" sinistra, mas que, para quem tem olhos, parece a calmaria de uma tempestade que virá para o próximo governante.

Herdeiro da sensata organização macroeconômica de FH, que, graças a Deus, o Palocci manteve (apesar dos ataques bolchevistas dos Dirceus da vida), Lula surfou seis anos na bolha bendita da economia internacional, mas não aproveitou para fazer coisa alguma nova ou reformista.

Lula tem a espantosa destreza de nos dar a impressão de que "tudo vai bem", de que qualquer critica é contra ele ou o Brasil.

Como disse Jarbas em sua entrevista, o governo do PT "deixou a ética de lado e não fez reformas essenciais, nem nada para a infraestrutura, e o PAC não passa de um amontoado de projetos velhos reunidos em pacote eleitoreiro" (...), e o Bolsa Família, que é o maior programa oficial de compra de votos do mundo, não tem compromisso algum com a educação ou com a formação de quadros para o trabalho".

A única revolução que deveria ser feita no Brasil seria o enxugamento de um Estado que come a nação, com gastos crescentes, inchado de privilégios, um Estado que só tem para investir 0,9% do PIB. A tentativa de modernização que FH tentou foi renegada pelo governo do PT. Lula fortaleceu o patrimonialismo das velhas oligarquias, e o PAC é uma reforma cosmética, como a plástica da Dilma, que ele quer eleger para voltar depois, em 2014. O único projeto do governo é o próprio Lula. Em cima dos 84% de aprovação popular, nada o comove. Só se comove consigo mesmo.

Lula se apropriou de nossa tradicional "cordialidade" corrupta para esvaziar resistências. Assim, ele revitalizou o PMDB - o partido que vai decidir nosso futuro! Hoje, não temos nem governo nem oposição - apenas um teatro em que protagonistas e figurantes são o PMDB.

E no meio disso tudo: o Lula, um messias sem programa, messias de si mesmo.

Oitenta e quatro por cento do povo apoia um governo que acha progressista e renovador, quando na verdade é ultraconservador e regressista.

Nem o PT ele poupou para "conservar" a si mesmo. O PMDB é sua tropa de choque, seu "talibã" molenga e malandro.

Agora...tentem explicar este quadro que Jarbas sintetiza com a clara luz de sua entrevista para um pobre homem analfabeto que descola 150 reais por mês do Bolsa Família...

Vivemos um grande autoengano.

-----------------

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2009/2/17/o-brasil-virou-um-grande-pmdb

SARNEY & COLLOR: RELAÇÕES INTERIORES

...
Sarney busca uma "colocação" para Collor

José Sarney (PMDB-AP) decidiu, finalmente, envolver-se numa crise que envenena as relações no Senado há 16 dias, desde que foi eleito para a presidência da Casa.

A encrenca envolve uma disputa pelo controle da comissão de Relações Exteriores, uma das mais importantes do Senado.

De um lado, o PSDB tenta emplacar na presidência da comissão o senador Eduardo Azeredo (MG). De outro, o PTB pega em lanças por Fernando Collor (AL).

Conforme já comentado aqui, é a briga do sujo contra o mal lavado. Que começou ainda na fase de costura da candidatura de Sarney.

Para engrossar o cesto de votos que permitiu a Sarney prevalecer sobre Tião Viana (PT-AC), Renan Calheiros (sempre ele!), prometeu a comissão ao PTB de Collor.

O problema é que, considerando-se o tamanho das bancadas (13 tucanos contra sete petebistas), o posto pertenceria, por tradição, ao PSDB de Azeredo.

Estabelecido o impasse, Sarney adotou um comportamento olímpico. Fez que não era com ele. Empurrou o problema para o colo dos líderes partidários.

A querela paralisou o plenário do Senado. Rebelado, o PSDB obstruiu as sessões. Condiciona as votações ao desatamento do nó.

Receoso de que o Senado embicasse em nova semana de inércia, Sarney decidiu arregaçar as mangas. A ficha lhe caiu no último final de semana.

Em telefonemas a senadores da oposição, Sarney acenou com a hipótese de acomodar Collor em outra comissão, não mais na de Relações Exteriores.

Fechado com o PSDB, o líder do DEM, José Agripino Maia (RN) mandou dizer que tudo bem. Desde que o PMDB não se aventurasse em bulir nas suas posições.

Com 14 senadores, os ‘demos’ consideram como sua, por exemplo, a comissão de Justiça, posto que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) está ansioso por ocupar.

O tucanato, já impaciente, exige uma definição de Sarney nesta terça-feira (17). Na falta de um acordo, mostra-se disposto a disputar a comissão no voto.

O PSDB acha que dispõe de votos para impor uma surra a Collor na comissão de Relações Exteriores.

Além do apoio do DEM, o líder tucano Arthur Virgílio (AM) obteve a promessa de voto da bancada do PT.

A disputa, se vier a ocorrer, se dará no âmbito da própria comissão. O voto é secreto. Sem nenhuma traição, Azeredo bateria Collor pela diferença de um escasso voto.

Num dos telefonemas que disparou no final de semana, Sarney disse a Heráclito Fortes (DEM-PI) que não lhe agrada ver Collor, um ex-presidente da República, envolvido numa refrega de resultado incerto.

Uma preocupação curiosa. Sobretudo quando se recorda que, na campanha em que virou presidente, Collor referiu-se a Sarney, seu antecessor no Planalto, com adjetivos nada lisonjeiros –“ladrão”, por exemplo.

Resta agora saber: 1) Se Sarney conseguiu cavar uma nova colocação para Collor; 2) Se Collor aceitará trocar a comissão de Relações Exteriores por outra.

Escrito por Josias de Souza- Folha Online.

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2009-02-15_2009-02-21.html#2009_02-17_05_18_05-10045644-0


CORRUPÇÃO: UMA OPÇÃO LEGISLADA

...
A corrupção vista de dentro


Desde que, em junho de 2005, o então deputado Roberto Jefferson, do PTB do Rio de Janeiro, denunciou a compra sistemática de parlamentares para servir ao governo Lula - no esquema que entraria para a história com o sugestivo nome de "mensalão" - não se via um político apresentar um libelo tão devastador sobre o comportamento dominante entre os seus pares como a entrevista do senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB de Pernambuco, à revista Veja. Com uma agravante que ofusca: aos 66 anos, duas vezes governador do seu Estado, com quatro décadas de atividade política sem prontuário, um dos fundadores do partido que viria a liderar a campanha pela redemocratização do País, sob a sigla MDB, Jarbas Vasconcelos não é Roberto Jefferson, nem no retrospecto nem nas motivações por trás das iniciativas de cada qual de falar à imprensa.

Nem no quesito novidade. Por vingança, o petebista abriu para o público uma armação compartilhada pelos beneficiários, operadores e inspiradores do suborno de deputados, para que facilitassem o controle do Planalto sobre a Câmara e garantissem a aprovação dos projetos do governo; mudando de partido conforme a conveniência do lulismo e votando com a consciência da paga recebida e a expectativa de novas remunerações. Já o que o peemedebista acabou de fazer, por desalento, foi endossar, com a autoridade do seu perfil e da experiência no ramo, o que a sociedade sabe, ou pelo menos intui, sobre os costumes políticos de parcela dos seus representantes, as razões inconfessas que os levam à política e a sua insensibilidade moral à toda prova.

Embora sem citar casos concretos - salvo o escândalo que envolveu o senador Renan Calheiros -, ele se concentrou nas mazelas do seu partido, indo além da obviedade de que, sem bandeiras, propostas ou rumos, o PMDB é uma confederação de líderes regionais, todos com os seus próprios interesses, dos quais "mais de 90% praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos". Na passagem mais esclarecedora de sua entrevista, Vasconcelos explica que, para alguns, os cargos servem como instrumento de prestígio político. Mas a maioria "se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral". E arremata: "Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção." Mal não lhe fez. O maior partido nacional elegeu 7 governadores, 20 senadores, 96 deputados federais e 1.202 prefeitos. Tem 7 ministros, acaba de conquistar o comando do Congresso e é cortejado pelo PT e o PSDB para a sucessão de Lula.

Outro senador e ex-governador que ajudou a criar o velho MDB, o gaúcho Pedro Simon, acrescenta uma dose de desesperança às denúncias do colega. "Acontecem essas mesmas coisas com os outros partidos. Alguns têm mais corrupção que outros porque são maiores." A "geleia geral" de que fala Simon é decerto indissociável, por exemplo, do processo "tortuoso e constrangedor", como o descreve o pernambucano, da eleição de Sarney para a presidência do Senado, onde "o nível dos debates é inversamente proporcional à preocupação com as benesses". Segundo Vasconcelos, foi "um completo retrocesso", pois Sarney "não vai mudar a estrutura política nem contribuir para reconstruir uma imagem positiva da Casa. Vai transformar o Senado em um grande Maranhão".

A amargura de Vasconcelos é especialmente visível quando reflete sobre o entranhamento da corrupção na era Lula. Em 2002, ele defendia o apoio do PMDB ao presidente recém-eleito. Em pouco tempo, mudou de ideia ao perceber que ele "não tinha nenhum compromisso com reformas ou com ética" - embora ressalve que a corrupção "não foi inventada por Lula ou pelo PT". De todo modo, o descompromisso não é sinônimo de indiferença. Longe de lavar as mãos diante dos malfeitos dos políticos, Lula os incentiva, mantendo com o sistema de partidos uma relação essencialmente clientelística - não fosse isso, não teria o apoio de 14 legendas. E é com essa mesma matéria-prima invertebrada que ele pretende construir o suporte político da candidatura Dilma Rousseff.
-----------
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090217/not_imp325071,0.php
---------

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

17 de fevereiro de 2009

O Globo

Manchete: Obama exige de montadoras plano para evitar concordata

Para se candidatar a nova ajuda, GM e Chrysler poderão cortar salários

A GM e a Chrysler, gigantes do setor automobilístico dos EUA, deverão apresentar hoje ao governo de Barack Obama um plano de reestruturação que prevê redução de salários e bonificações e suspensão de projetos pouco rentáveis. Só assim, elas estariam aptas a disputar o socorro federal para evitar a quebra. O governo tem pressa e não descarta exigir a concordata das empresas, que já receberam US$ 17,4 bilhões dos cofres públicos no ano passado. Além do pacote para salvação das montadoras, hoje Barack Obama deve assinar o plano de estímulo à economia, de US$ 787 bilhões, aprovado pelo Congresso na semana passada.

• No Brasil, a Renault vai chamar de volta até 420 empregados, dos 844 que tiveram seus contratos suspensos temporariamente em janeiro. A produção de veículos voltou a crescer após cinco meses. (págs. 1, 17 e Míriam Leitão)

BNDES: lucro recua 27,4%

A redução nos spreads (diferença entre taxa de captação e empréstimo), tão exigida pelo presidente Lula, fez o lucro do BNDES encolher para R$ 5,3 bilhões. (págs. 1 e 18)

Brasil teme novas barreiras comerciais

Empresários brasileiros vão discutir hoje em Copenhague o temor de que o meio ambiente se transforme em pretexto para novas barreiras protecionistas. (págs. 1 e 19)

Para PMDB ataque de Jarbas é só 'desabafo'

O PMDB tenta isolar o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) para forçá-lo a deixar a sigla. Em nota divulgada com dois dias de atraso, o partido chamou de "desabafo" os ataques de Jarbas, que acusou o PMDB de se especializar em corrupção. Jarbas disse que não retira "uma vírgula" de suas declarações. (págs. 1, 3, editorial "Uma agenda" e Carta dos Leitores)

Nova estatal onde a velha ainda existe

O governo poderá criar uma nova estatal para o planejamento do trem-bala Rio-São Paulo-Campinas. Há dez anos, a estatal do setor, a RFFSA, foi extinta. No entanto, até hoje a União administra o seu espólio e teve que absorver 400 ex-funcionários. (págs. 1 e 20)

Pai de brasileira nega plano de fuga da Suíça

O pai da brasileira que diz ter sido atacada por neonazistas na Suíça, Paulo Oliveira, afirmou ontem que sua filha, Paula, não tem motivo para fugir do país, negando rumores de que a família lá preparava sua volta ao Brasil. (págs. 1 e 8)

Após vitória, Chávez enfrenta crise e divisões (págs. 1 e 22)

Submarinos nucleares se chocam

Dois submarinos nucleares da França e do Reino Unido, carregados com ogivas atômicas, chocaram-se o Oceano Atlântico. Segundo autoridades, o acidente não causou vítimas. Há uma semana, dois satélites colidiram no espaço. (págs. 1 e 23)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: BB irá atuar no crédito á habitação de baixa renda

CEF alega dificuldade de cumprir meta de financiamento do governo

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ordenou que o Banco do Brasil atue no financiamento de imóveis para setores de baixa renda, apesar de se segmento não ser o foco da instituição, informam Kennedy Alencar e Sheila d` Amorim. A decisão foi tomada após Lula ouvir da Caixa Econômica Federal que ela teria dificuldade para levar o mercado atingir a meta de financiamento do governo –500 mil unidade neste ano e 500 mil no seguinte. A intenção do Planalto é anunciar o pacote de habitação popular depois do Carnaval. Seus maiores benefício estão sendo direcionados para os trabalhadores com renda até dez salários mínimos (R$ 4.650). Segundo estimativas do governo, é nessa camada da população que estará a maior parte de demanda por imóveis nos próximos 15 anos (Mais de 70%). Lula tambêm quer reforçar a base eleitoral para fazer seu sucessor em 2010. (Págs.1 e B1)

Lucros do BNDS cai 27% em seu primeiro recuo em seis anos.

O BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fechou 2008 com lucro de R$ 5,3 bilhões, uma queda de 27,4% em relação aos ganhos registrados no ano anterior. É o primeiro recuo no lucro anual desde 2002 –e o menor valor desde 2005. Segundo o BNDS, o resultado se deve á redução dos “spreads” e das reservas do banco para arcar com riscos de crédito. (Págs.1 e B1)

Benjamin steinbruch – Sinais positivo não dissipam cenário de grande riqueza

Um otimista poderia sustentar que já há sinais de recuperação na economia brasileira. Persiste, porém um cenário de grande incerteza. Mesmo que dezembro tenha sido o fundo do poço não adianta ficar sonhando com a volta dos números até setembro de 2008.(Págs.1 e B2)

Governo de SP propõe alta de ate 12,2% no mínimo local

O governo paulista anunciou os três novos mínimos regionais, de R$ 505, R$ 530 e R$ 545, Pela proposta que o governador José Serra (PSDB) enviou á Assembléia Legislativa, o maior reajuste é o da primeira faixa –que inclui trabalhadores rurais, domésticos, serventes e motoboys-, com 12,2%. Se aprovados, como é a expectativa do governo, os novos valores entrarão em vigor em abril. (Págs.1 e B3)

Após a vitória, petróleo é o novo desafio de Cháves

Livre da trava constitucional que o impedia de se recandidatar em 2012, Hugo Chaves tem de enfrentar a forte queda do petróleo. O produto é responsável por mais de 90% das exportações venezuelanas. Para analistas, a eleição fez o governo atrasar medidas em relação á queda –de US$ 130, em julho, para US$ 36 na semana passada. (Págs.1 e A9)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Brasil oferece crédito para evitar barreiras da Argentina

Empresários argentinos pressionam Cristina Kirchner a manter protecionismo

Industriais argentinos pediram ontem ao governo de Cristina Kirchner que não se deixe pressionar pelos empresários brasileiros e continue adotando medidas protecionistas contra produtos do Brasil. A solicitação foi feita um dia antes da viagem de ministros da Argentina para se reunir com representantes do governo Lula e discutir questões comerciais. O Brasil pretende oferecer linhas de crédito para exportações argentinas, com o objetivo de desarmar a onda protecionista do vizinho. Para empresários brasileiros afetados pelas medidas restritivas, como o setor de calçados, Lula deveria cobrar contrapartidas da Argentina para conceder o financiamento. A Fiesp já pediu a Lula que retalie a Argentina por ter aplicado barreiras comerciais. Janeiro registrou uma queda de 51% das exportações brasileiras para a Argentina, na comparação com o mesmo mês de 2008. (págs. 1, B1 e B3)

Lula vai se queixar dos EUA

O presidente Lula pretende se queixar da guinada protecionista dos EUA na primeira conversa que terá com Barack Obama, em 17 de março, em Washington. Também levará as críticas ao encontro do G-20 marcado para duas semanas depois. O Brasil pode até mesmo entrar com queixa formal na OMC. (págs. 1 e B3)

PMDB deixa sem resposta acusação de corrupção

O PMDB não tomará providências contra o senador Jarbas Vasconcelos (PE), integrante do partido que acusou a legenda de se dedicar à corrupção e ao fisiologismo. A Executiva Nacional divulgou nota afirmando que "não dará maior atenção" às declarações de Jarbas por causa da "generalidade das alegações". O texto diz que o senador fez apenas um "desabafo". Principais alvos de Jarbas, José Sarney e Renan Calheiros preferiram não comentar. (págs. 1 e A4)

Dora Kramer - Os idiotas da objetividade

Após o desabafo de Jarbas Vasconcelos, reproduzindo em gravador fatos notórios, os acusados, os aliados e o entorno de inocentes (in) úteis reagem. Provas, nomes, documentos, clamam o que Nelson Rodrigues chamava de idiotas da objetividade. (págs. 1 e A6)

Petrobrás pretende financiar fornecedor

Ideia é dar mais fôlego para empresas

A Petrobrás está adotando medidas para dar maior fôlego a seus fornecedores. A estatal já reduziu de um mês para no máximo dez dias o prazo de pagamento por bens e serviços. Agora, em parceria com a Caixa Econômica Federal, prepara a criação de fundos para financiar pequenas empresas fornecedoras. O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, informa que o plano da companhia é fazer à indústria nacional encomendas de R$ 300 bilhões.(págs. 1 e B5)

'O sistema financeiro não é sacana', diz Febraban

O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Fabio Barbosa, rebate as acusações de que os bancos estariam se aproveitando da crise para subir os juros e ganhar mais dinheiro. A culpa, diz ele, é do risco de calote e da carga tributária. "O assunto é de grande complexidade", afirma Barbosa. "A única coisa que não aceito é que eu ou o sistema financeiro sejamos acusados de sacanas". (págs. 1 e B4

Salário mínimo em SP vai a R$ 505

Piso salarial no Estado, em três faixas, tem reajuste de 12,2%. (págs. 1 e B5)

Chávez anuncia 'terceiro ciclo da revolução' na Venezuela

A Venezuela começou o “terceiro ciclo da revolução bolivariana", segundo o presidente Hugo Chávez, que ganhou o direito ilimitado de reeleição em referendo no domingo. Segundo ele, a novidade constitucional institui a “pátria eterna", baseada no socialismo. Numa clara mudança de tom, o governo americano parabenizou o "espírito cívico" dos venezuelanos. (págs. 1, A8 e A9)

Oposição festeja redução do apoio ao presidente

A oposição venezuelana reconheceu a vitória do presidente Hugo Chávez no referendo, mas considerou um triunfo a diminuição da vantagem eleitoral chavista - de 3 milhões para 1 milhão de votos desde 2006. Eles se dizem unidos para enfrentar Chávez em 2012. Para analista, contudo, a oposição terá dificuldade de encontrar candidato único. (págs. 1, A8 e A9)

O custo da vitória

O referendo da reeleição ilimitada provou que a permanência de Chávez no poder se deve ao uso da força e de medidas populistas. Sem o acesso ilimitado a recursos do Estado, ele não é invencível. (págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

Manchete: Doze projetos que podem mudar o Rio

Câmara votará desde o corredor T5 à renovação de parte da Zona Norte

Na abertura dos trabalhos legislativos, ontem, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou 12 projetos que, segundo ele, vão melhorar a vida dos cariocas. Entre as propostas estão: obtenção de recursos para obras da linha 4 do metrô (até a Barra); passagem da Guarda Municipal para o regime estatutário; implantação do projeto Porto Maravilha, com a cessão do Píer Mauá à prefeitura; criação do corredor viário T5, ligando a Penha à Barra; estímulo às empresas de call center para gerar empregos, com a ocupação de galpões abandonados na Zona Norte, que também será revitalizada; e incentivos tributários para a instalação de complexos siderúrgicos na Zona Oeste. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)

Otimismo diante da crise divide especialistas

As previsões otimistas sobre o Brasil diante da crise mundial da economia ganharam novo impulso ontem. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que a retomada da normalidade será em março, enquanto o consultor Stephen Kanitz afirmou que o país já saiu do fundo do poço - "e saímos bem". Mas o otimismo é visto com reservas e ressalvas por especialistas como o ex-ministro Reis Velloso e o economista Paulo Rabello de Castro. (pág. 1 e Economia, pág. A14)

Aécio conquista prévias no PSDB

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, diz que decisão das prévias já está tomada. Para fazer contraponto à exposição da ministra Dilma Rousseff (PT), diante da sucessão de Lula, em 2010, oposição vai promover uma reunião de prefeitos após o Carnaval. (pág. 1, País, pág. A6 e Coisas da Política, pág. A2)

Sociedade aberta - Stephen Kanitz

O Brasil não está na mesma situação que os EUA. (págs. 1 e A14)

Sociedade aberta - Jarbas Passarinho

Minimizar perigos como forma de vender otimismo. (págs. 1 e A9)

Sociedade aberta - Leandro Area

Analista venezuelano expõe debilidades de Hugo Chávez. (págs. 1 e A20)

Chávez venceu, mas oposição saiu fortalecida

Apesar de a possibilidade de reeleições ilimitadas do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ter sido aprovada no domingo, a pouca diferença entre a quantidade de votos "sim" e "não" - menos de 1 milhão - fortaleceu a oposição. Segundo analistas, os opositores saíram do referendo demonstrando união. Mas falta um projeto político alternativo que faça frente à manutenção de Chávez no poder. (pág. 1 e Internacional, pág. A20)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense

Manchete: STF dá reajuste a servidor aposentado

Duzentos mil funcionários inativos dos Ministérios da Saúde, Previdência, Trabalho e da Funasa ganham o direito de receber gratificação paga ao pessoal ativo. Decisão retroage a maio de 2004. (págs. 1 e 14)

Concursos

PF prende dois homens acusados de fraudar seleção para agente penitenciário. Dnit abre 200 vagas temporárias. (págs. 1 e 18)

Desaparecido no Rio

Helicóptero reforça buscas por brasiliense

Aeronave do Corpo de Bombeiros fluminense entrou nas buscas pelo engenheiro Luiz Guilherme Freire, morador do Octogonal, desaparecido desde a última quinta-feira na Ilha Grande (RJ). Um pelotão de 20 homens e três cães farejadores o procuram por terra.(págs. 1 e 11)

Crise global no caminho de Chávez

Candidato à reeleição em 2012, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acena com a fase 2 da revolução bolivariana, mas terá de vencer o desafio da crise econômica. (págs. 1 e 22)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Consórcios fazem as pazes e viram parceiros no Madeira

Os consórcios que constroem as usinas do rio Madeira, em Rondônia, deixaram suas diferenças de lado e se uniram para cortar gastos e aumentar o retomo dos investimentos. As duas empresas ajustam ainda detalhes da parceria, que em alguns casos vai precisar da anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Fontes do alto escalão tanto da Madeira Energia (Mesa), dona da usina de Santo Antônio, quanto do consórcio Energia Sustentável (Enersus), que leva adiante a obra de jirau, dizem que já relacionaram os pontos em que poderão trabalhar em conjunto.

Executivos das empresas ligadas aos consórcios calculam que a economia resultante de sinergias pode chegar a R$ 500 milhões por usina. Esse valor, ainda uma estimativa preliminar, incrementaria em 10% o retorno dos projetos. Isso justificaria, segundo esses executivos, a decisão da Odebrecht, que lidera o Mesa, de desistir da disputa acirrada que travava com o grupo francâs GDF Suez, líder do Enersus, em torno de Jirau.

O embate, que chegou a render uma queixa-crime por parte da Odebrecht contra o presidente do Enersus, Victor Paranhos, começou quando o consórcio liderado pela Suez venceu o leilão de Jirau após alterar em quase dez quilômetros o local da construção da usina. Com a redução de custos decorrente da mudança, o Enersus pôde oferecer um preço imbatível no leilão, de R$ 71,40 o megawatt-hora. Em Santo Antônio, o consórcio Madeira Energia venceu com oferta de R$ 78,87.

Inconformada, a Odebrecht tentou convencer o governo de que a alteração do local da usina não atendia as condições do edital e criava problemas ambientais. Não conseguiu e o projeto já tem, inclusive, aprovação provisória do Ibama, que permitiu o início das obras.

Hoje, em plena crise, os dois consórcios preferem se unir para reduzir custos. Os estudos ambientais, por exemplo, terão despesas divididas. A união também permite que a questão fundiária não tenha um sobrepreço, com uma das partes inflacionando indenizações. A operação do reservatório também será feita em conjunto. (págs. 1 e B7)

Ideias

Raymundo Costa: plano B de Lula é Aécio e o C, o terceiro mandato. (págs. 1 e A6)

Patentes

O laboratõrio oficial Farmanguinhos entregou ontem os primeiros lotes produzidos do efavirenz. O Ministério da Saúde estuda agora a fabricação de mais duas drogas do coquetel antiaids, tenofovir e atazanavir, da Gillead e Bristol-Myers. (págs. 1 e B6)

Investimento desconcentrado

O mapa do investimento em bolsa no país começa a apontar para um movimento de desconcentração regional. No ano passado, a maior expansão da base de investidores individuais foi registrada fora do eixo São Paulo-Rio, com destaque para a Bahia. (págs.1 e D3)

Porto de Santos terá R$ 4,5 bi

O porto de Santos recebeu garantias de que serão mantidos os investimentos para este ano e o próximo, com aportes de RS 4,56 bilhões. Os recursos estão divididos entre R$ 861 milhões do governo federal e RS 3,7 bilhões de empresas privadas.

O ministro Pedro Brito, dos Portos, disse que 5.200 empregos diretos serão criados por um conjunto de 17 obras de infraestrutura. Outras aplicações em sistemas de tecnologia voltados aos portos, como na área de segurança, ganharão um reforço especial nesse período. Como exemplo, há um sistema de monitoramento eletrônico desde a barra de Santos aos cais, o VPS, que demandará RS 9 milhões. (págs. 1 e B7)

Exportação reage e puxa preço de fretes

Depois de atingirem os menores níveis históricos em outubro, os fretes marítimos voltaram a subir no mercado internacional e doméstico, impulsionados pela retomada das exportações brasileiras de grãos e açúcar e pela maior demanda chinesa por alimentos.

No caso do açúcar, a valorização do dólar sobre o real é determinante para que as exportações se mantenham aquecidas mesmo com a entressafra no Centro-Sul do país. Desde setembro, a moeda americana acumula valorização de 39% (PTax). No ano passado, as usinas realizaram exportações para cumprir seus contratos. No início deste ano, com estoques altos, os negócios continuam aquecidos. (págs. 1 e B10)

Cientistas pesquisam os 'rios voadores'

São inusitados os planos de voo do monomotor do engenheiro Gerard Moss. Ele persegue correntes de ar carregadas de umidade, os "rios voadores". É o nome do projeto que montou há dois anos, financiado pela Petrobras, com cientistas interessados em entender o regime de chuvas no país. A meta é tentar confirmar que os "rios voadores" que saem da Amazônia e se espalham pelo continente são responsáveis por boa parte das chuvas do Centro-Oeste e Sudeste.

O coordenador científico do projeto é um papa no assunto, Enéas Salati, responsável por ter montado o laboratório do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP. É ali que se espera descobrir o "DNA da chuva" brasileira e incentivar pesquisas e políticas públicas sobre o tema. É um estudo pioneiro, "não há nada igual no Brasil ou no mundo", diz Salati. (págs. 1 e Al4)

Santander cobre danos com Madoff

O Banco Santander, o segundo maior da Europa por valor de mercado, ofereceu melhorar os termos de um acordo de indenização para clientes de sua divisão de "private banking" que perderam dinheiro com o esquema de pirâmide de Bernard J. Madoff, segundo pessoas a par do assunto.

Em janeiro, o Santander se tomou o primeiro banco - e até agora o único que se dispôs a devolver parte do dinheiro perdido por seus clientes com a fraude. Em um esforço para encerrar o assunto, representantes do banco vêm oferecendo aos clientes a possibilidade de usar as ações preferenciais que seriam pagas em indenização como garantia para um empréstimo que cobraria 3% de juros anuais. Esse empréstimo, que pode chegar a 85% do investimento original do cliente nos fundos de Madoff, poderia ser recebido em dinheiro ou reinvestido em títulos com 6% de juros. (págs. 1 e C4)

Ideias

Delfim Netto: importamos a crise em grau maior que o necessário porque a política monetária foi sempre atrasada. (págs. 1 e A2)

Crescimento menor

Analistas do mercado financeiro reduziram pela terceira vez em três semanas a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2009. A projeção caiu para 1,5% neste ano. Há um mês, era de 2%. Para 2010, a estimativa caiu de 3,8% para 3,6%. (págs. 1 e A3)

Balança volta ao azul

A balança comercial encerrou a segunda semana de fevereiro com superávit de US$ 225 milhões, revertendo o déficit que acumulava desde o início do ano. O saldo positivo até agora é de US$ 172 milhões, 91,3% menor que em igual período de 2008. (págs. 1 e A4)

Braskem fecha com trading japonesa venda de bioaditivos para UE e Ásia, diz Isabel Figueiredo (págs. 1 e B6)

Com a crise, empresas do Japão deverão ter o primeiro prejuízo coletivo em dez anos (págs. 1 e All)

------------------------------------------------------------------------------------

Gazeta Mercantil

Manchete: Venda de carro cresce e freia onda de demissão

As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus na primeira quinzena de fevereiro passaram de 103 mil unidades. É o segundo maior volume nesse período desde 2002, quando começou a compilação quinzenal de licenciamentos - só ficou atrás de 2008, com 107 mil unidades.

Os números já animam a cadeia automotiva, que, a partir dos números mais positivos, tende a diminuir os volumes de demissões e férias coletivas.

A Renault do Brasil, por exemplo, confirmou ontem que vai reintegrar, a partir de março, 500 dos mil empregados que estavam com contrato de trabalho suspenso desde dezembro passado e que passaram a receber a Bolsa Qualificação, depois da abrupta queda de vendas que atingiu todo o setor automotivo no final do ano. A previsão era de que esses trabalhadores voltassem ao trabalho somente em maio, mas o aquecimento das vendas em janeiro e ainda no início de fevereiro - além da previsão de lançamento de um novo veículo - antecipou a meta.

“A retomada na produção da indústria automobilística não depende das exportações, que continuam em queda”, comentou Wilson Rocha, diretor de vendas e engenharia da TRW Automotive, fabricante de autopeças que tem grande participação nas montadoras do País. (págs. 1 e C8)

Comércio exterior

Balança tem superávit de US$ 225 milhões. (págs. 1 e A8)

Justiça suspende os dividendos da Telemar

Os acionistas da Telemar terão que esperar um pouco mais para receber os dividendos no montante de R$ 1,2 bilhão, que deveriam ser distribuídos ontem. A Justiça federal proibiu o repasse enquanto a empresa não pagar uma dívida fiscal de R$ 36,95 milhões, relativa ao PIS e à Cofins. A Telemar já pediu a troca da garantia, substituindo o valor de dividendos por um seguro-fiança ressegurado. (págs. 1 e B3)

Carteira de ações do BNDES perde R$ 28 bilhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou 2008 com lucro de R$ 5,3 bilhões, resultado 27% abaixo dos R$ 7,3 bilhões de 2007. Os ativos totais do banco cresceram 36,8% e somaram R$ 277 bilhões no período.

A carteira de ações do banco encolheu e registrou perda de R$ 28 bilhões em valor de mercado, com a crise financeira. (págs. 1 e A8)

US$ 100 bilhões não declarados na mira do Fisco

O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça, está recebendo reforço em sua estrutura de investigação para tentar repatriar dinheiro guardado no exterior, mas não declarado ao Fisco. As estimativas extraoficiais indicam que são cerca de US$ 100 bilhões, nas contas da Secretaria Nacional de Justiça. (págs. 1 e A12)

Angra 2 eleva geração em 2008

A usina nuclear Angra 2 teve sua segunda maior geração de energia em 2008, atrás apenas de 2001, ano de sua estreia. O resultado deveu-se à maior experiência na operação e aos investimentos em equipamentos. (págs. 1 e C6)

Agronegócio

Peixe brasileiro ocupa lugar do salmão chileno. (págs. 1 e B11)

Na contramão da crise

Enquanto a maioria dos setores industriais demitiu em janeiro, segundo a Fiesp, a área farmoquímica cresceu 0,5% no mês, em relação a dezembro. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

Itajaí e Navegantes operam com capacidade reduzida

Só hoje o ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito, assina em Itajaí ordens de serviços com empreiteiras para a recuperação do terminal afetado pelas enchentes de novembro, que também atingiram o porto de Navegantes.

O movimento de carga nos terminais despencou. Em Navegantes, o volume caiu de 40 mil contêineres de 20 pés em outubro para 17 mil em janeiro. Já Itajaí, maior embarcador de congelados do Brasil, que opera com 10% da capacidade, deixa de faturar R$ 30 milhões por dia.

Para o diretor-técnico do porto de Itajaí, Tito Arruda, o terminal comporta apenas um navio por dia: “Os navios são grandes, de 230 metros, mas entram com carga limitada”. O presidente do conselho de administração do porto de Navegantes, Carlo Bottarelli, afirma que cada metro de calado a menos significa a redução de 4 mil toneladas de carga transportada. (págs. 1 e C7)

Indústria corta abates e avilta preços

Considerados no agronegócio os mais afetados pela crise, os frigoríficos apresentam indicadores preocupantes. No Centro-Oeste, região que recebeu nos últimos anos o maior volume de investimentos, quase 30% dos frigoríficos com inspeção federal foram desativados, grande parte entre o segundo semestre de 2008 e o início de 2009. A notícia ruim atinge também Tocantins, onde três das dez indústrias estão fechadas. “Os preços pagos pela carne caíram muito e as margens foram achatadas. Por isso, em alguns estados não compensa continuar abatendo”, diz Mário Macedo, do frigorífico Mercosul, que suspendeu o abate em duas unidades no fim do ano, uma delas em Naviraí (MS). Desde novembro, o quilo da carne caiu 12% no mercado interno e cerca de 45% em alguns mercados externos, como a Rússia.

Mato Grosso lidera o indicador de unidades fechadas, com 12 de um total de 42. O número aumenta se forem consideradas também indústrias com inspeção estadual. “Das 25, cerca de seis suspenderam o abate nos últimos meses”, diz Luiz Carlos Freitas, presidente do sindicato que representa o setor no estado (Sindifrigo). Também em Mato Grosso, as indústrias de maior porte iniciaram estratégia agressiva para disputar o mercado interno. Os preços entraram fevereiro abaixo do custo de produção. Segundo fontes do setor, o quilo da carcaça, que valia em dezembro R$ 5,40 no atacado, está sendo negociado a R$ 4,80, abaixo do custo de produção, de R$ 5,10. (págs. 1 e B10)

Opinião

Paul Krugman: A sina dos investidores enganados por Madoff é uma metáfora precisa do que aconteceu nos EUA na primeira década do século XXI. (págs. 1 e A13)

Opinião

Luiz Guilherme Piva: Mais otimista que a média, considero que os indicadores de emprego e renda podem sustentar a retomada no segundo semestre. (págs. 1 e A3)

Opinião

Costábile Nicoletta: É ingênuo imaginar que o consumidor de baixa renda não dá importância para a qualidade dos produtos que compra. (págs. 1 e A3)

Cesar Giobbi - Venezuela precisa manter a esperança

Deve ter muita gente hoje, na Venezuela, arrependida de morte de não ter ido votar no referendo de domingo, que permitiu ao presidente Hugo Chávez se reeleger quantas vezes quiser. Mas, com a economia em derrocada, a insatisfação se alastrará. Os ditadores cavam a própria sepultura. Não vamos perder a esperança. Não há mal que sempre dure. (págs. 1 e D8)

Queda no PIB do Japão é recorde

A economia do Japão já pode ser considerada a mais afetada pela crise no sistema financeiro mundial. O Produto Interno Bruto (PIB) sofreu uma queda abrupta de 12,7% no quarto trimestre de 2008, em relação ao mesmo período de 2007, e de 3,3% com relação ao trimestre anterior. O retrocesso do PIB da segunda economia mundial e primeira da Ásia foi o mais forte desde a retração de 13,1%, em ritmo anual, registrada no primeiro trimestre de 1974, em plena crise mundial do petróleo, e mostrou que a desaceleração no país asiático é a mais intensa entre as nações desenvolvidas. O economista Cristiano Souza, do Banco Real, é pessimista: “A economia japonesa foi intensamente afetada, mais que a europeia”. Na China a queda foi no investimento estrangeiro direto (IED), que recuou 32,6% em janeiro, em relação ao mesmo período do ano passado. Outro dos países do Bric, a Rússia teve uma contração de 20% na produção industrial em janeiro, a maior num mês na série histórica de sete anos, revelando que a economia deve encolher mais que o previsto. Em Londres, a Confederação da Indústria Britânica previu que o PIB do país encolherá 3,3% no ano. (págs. 1 e A14)

GM e Chrysler apresentam hoje plano de reestruturação

General Motors e Chrysler terão de apresentar hoje plano de recuperação à comissão criada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para fiscalizar as montadoras. A equipe, liderada pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner, vai avaliar a viabilidade das empresas que receberam ajuda de US$ 13,4 bilhões do governo. “Esperamos nos reunir logo com essa equipe para mostrar o detalhado programa de reestruturação da GM”, informou a companhia. (págs. 1 e C8)
-------------------------
http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
--------