PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''CARA DE PAU, ÊTA AMOR, CARA DE PAU..." *

...













Homenagem aos chargistas brasileiros.
------
(*) Refrão de música.
---

SALÁRIO MÍNIMO [In:] CENTRAIS SINDICAIS. APENAS UM TEATRINHO... mas, na ''coxia''...

...

Centrais reagem a ‘rolo compressor’ e preparam emendas

Autor(es): Lu Aiko Otta
O Estado de S. Paulo - 09/02/2011

PDT quer elevação para R$ 560, apesar de orientação de Vaccarezza


O PDT vai apresentar emendas para elevar o salário mínimo de 2011 a R$ 560 ou R$ 580, apesar da orientação do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para que aliados não apresentem emendas à Medida Provisória propondo um piso de R$ 545. "Não é assim não, isso aqui é um Parlamento", reagiu o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical. "Se o governo quiser passar o rolo compressor ele vai, mas antes vai ter de colocar o Exército para cercar o Congresso."

O deputado avisou que as centrais farão uma grande mobilização. "Aí, vamos ver como será a votação", ameaçou. Para o deputado, o governo cometerá um erro se romper a negociação com as centrais sindicais em torno do valor do mínimo. "Fica um rescaldo para o futuro. Derrotar aliados é uma coisa ruim, um erro que estão levando a Dilma a fazer."

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, avalia que o que está em discussão é muito mais do que o valor do salário mínimo. "É uma visão de política econômica", disse.

O governo, por intermédio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sustenta que não pode pagar um piso salarial maior porque, entre outras razões, isso pressionaria a inflação. "A questão é que não temos uma inflação de demanda", argumenta o presidente da CUT. "A inflação tem um pico no início do ano por causa de mensalidades escolares e transporte." Artur Henrique espera que o governo negocie pelo menos a correção da tabela do Imposto de Renda. "Estão esticando a corda", protestou o presidentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

PT [In:] ''Pro Tempore''

...

''Anistia'' a Delúbio deixa Silvio Pereira animado



Autor(es): Vera Rosa -
O Estado de S. Paulo - 09/02/2011

Ex-dirigente do PT, também envolvido nas denúncias do mensalão, sonda amigos sobre volta ao partido; para petistas, situações são diferentes


A provável anistia ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de Castro animou o ex-secretário-geral do partido, Silvio Pereira, a sondar seus amigos sobre a possibilidade de retorno às fileiras petistas. Até agora, porém, os dois casos são tratados de forma diferente nos bastidores do PT, que completa 31 anos amanhã e vai reconduzir Luiz Inácio Lula da Silva à presidência de honra.

Embora tanto Delúbio quanto Silvinho - como é conhecido - tenham caído na esteira do escândalo do mensalão, em 2005, dirigentes do partido argumentam que o ex-tesoureiro foi expulso, enquanto o ex-secretário pediu para se desfiliar.

Em conversas reservadas, defensores de Delúbio dizem que o então tesoureiro "fez o que fez pelo partido", mas não mostram a mesma disposição de perdoar Silvinho, sob a alegação de que ele usufruiu de regalia em proveito próprio.

Homem da confiança do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, Silvinho caiu em desgraça em 2004, depois da descoberta de que aceitou um carro Land Rover, em 2004, de César Roberto Santos Oliveira, proprietário da empresa GDK, que prestava serviços à Petrobrás. Para não ser expulso, Silvinho solicitou a saída do partido em julho de 2005, quando o governo Lula vivia sob intenso cerco político.

"Continuo com a mesma posição de que ninguém pode ter pena eterna, mas são casos diferentes: Delúbio foi expulso e Silvinho pediu desligamento", afirmou Francisco Rocha, coordenador da corrente Construindo um Novo Brasil, majoritária no partido. Na contabilidade informal da tendência, Delúbio contará com o perdão de cerca de 57 dos 83 integrantes do Diretório Nacional para reingressar ao PT. Hoje, já teria o apoio de 42.

Mesmo com os senões apontados por antigos colegas, no entanto, Silvinho poderá ter a refiliação abonada pelo PT de Osasco, onde assinou sua primeira ficha, se reapresentar o pedido. Na prática, o caso somente seguirá para o Diretório Nacional em grau de recurso, se alguém protestar. Delúbio, por sua vez, terá de passar pelo crivo da instância máxima porque foi expulso.

Serviço. A portas fechadas, Silvinho disse a amigos que, se Delúbio voltar, ele também poderá seguir o mesmo caminho. A seu favor, argumenta que é o único citado no escândalo do mensalão que teve o nome retirado da lista dos réus em troca da prestação de serviço comunitário.

Quando integravam a cúpula do PT, o secretário-geral e o tesoureiro sempre tiveram divergências. Silvinho era ligado a Dirceu e Delúbio, a Lula. O então presidente do PT, José Genoino, contornou várias desavenças entre os dois.

Delúbio promete reapresentar o pedido de refiliação ao PT ainda neste semestre por avaliar que o fim do "exílio" pode ajudá-lo quando for julgado pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão. O julgamento está previsto para agosto.

Em 2009, Delúbio já havia tentado voltar ao PT, mas foi convencido por amigos a retirar o pedido para não prejudicar a candidatura de Dilma Rousseff. À época, ele recebeu a garantia do próprio Lula de que, passadas as eleições, daria aval ao seu retorno.

PARA LEMBRAR

Foi um Land Rover Defender 90-SW, no valor de R$ 73,5 mil, que fez Silvio Pereira abandonar a vida partidária e as regalias de dirigente do PT. Silvinho, como é chamado no partido, teve o nome envolvido na CPI dos Correios (que investigou o mensalão), em 2005, por ter aceitado o jipe de César Oliveira, proprietário da GDK, empresa que matinha contratos com a estatal. Sílvio Pereira era secretário-geral do PT, cargo estratégico para o controle de nomeações. Sabia muito sobre os bastidores do poder. Pressionado, desfiliou-se do PT. Admitiu o erro. Réu no mensalão, fez acordo com a Procuradoria-Geral da República e suspendeu o processo em troca de prestação de serviços comunitários.

---

BRASIL/SENADO [In;] SENADO: ''S'' DE SARNEY !

...

Família Sarney mantém feudo no Senado

Sarney escolhe ex-chefe de gabinete de Roseana para dirigir o Senado



Autor(es): Agência o globo:Adriana Vasconcelos
O Globo - 09/02/2011

Medida devolve ao peemedebista controle da área administrativa da Casa.


BRASÍLIA. Uma semana depois de ter sido reeleito pela quarta vez para a presidência do Senado, José Sarney (PMDB-AP) começou a efetivar as primeiras mudanças na estrutura administrativa da Casa, promovendo aliados. Sua assessoria confirmou ontem a intenção de Sarney de substituir o atual diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra - que havia sido indicado pelo ex-senador Heráclito Fortes (DEM-PI) - por alguém de sua absoluta confiança: a atual diretora de Recursos Humanos, Doris Marize Peixoto, que até 2009 exercia o cargo de chefe de gabinete da ex-senadora e hoje governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA).


Com a troca, Sarney volta a ter o controle total sobre o setor administrativo, que havia perdido em meio à crise que revelou ao país que a instituição havia editado mais de mil atos secretos, para encobrir nomeações de parentes e amigos de parlamentares e funcionários da Casa. Na ocasião, Sarney não só se viu obrigado a demitir o então diretor-geral, Agaciel Maia, hoje deputado distrital e que ficou no cargo por 14 anos, como teve de abrir mão de indicar seu substituto, deixando a escolha nas mãos de 1º secretário, Heráclito Fortes, não reeleito.

A nomeação de Doris Marize Peixoto para a Diretoria Geral reforça o aumento gradual do poder das mulheres na administração pública desde que Dilma Rousseff foi eleita presidente da República. Mas o que pesou na escolha de Sarney foi o fato de Doris ser uma pessoa de confiança da família. Ela assumiu a Diretoria de Recursos Humanos após a demissão de João Carlos Zoghbi, punido após a descoberta de que teria usado um laranja para montar uma empresa de crédito consignado que tinha convênio com o Senado.

Funcionária efetiva do Senado, Doris entrou na Casa em 1984, no famoso trem da alegria promovido pelo ex-senador Moacyr Dala. Na mesma leva, ele contratou Agaciel Maia e outras dezenas de pessoas sem concurso público. Tudo indica que esta não será a única mudança imposta por Sarney. Remando contra a corrente, o novo 1º secretário do Senado, Cícero Lucena (PSDB-PB), decidiu manter sob o seu comando antigos assessores de Heráclito Fortes, como a assessora técnica Letícia de Almeida Borges e o assessor Maurílio Lemos de Avelar Filho.
---------------

GOVERNO DILMA [In:] SALÁRIO MÍNIMO E BASE GOVERNISTA

...

Governo fecha questão e quer mínimo de R$ 545

Governo enquadra base para aprovar mínimo de R$ 545 e PT ameaça infieis


O Estado de S. Paulo - 09/02/2011

Por ordem da presidente Dilma Rousseff, proposta fixando o valor do mínimo deve ser enviada ao Congresso e votada já na próxima semana; Executivo avisa líderes que emendas de aliados não serão toleradas e petistas podem fechar questão sobre assunto

Eugênia Lopes e João Domingos / BRASÍLIA e Andrei Netto /ENVIADO ESPECIAL A DACAR

A presidente Dilma Rousseff mandou avisar aos partidos aliados e aos sindicalistas que não negocia mais nada em torno do salário mínimo, fixado em R$ 545. Ela determinou ao PT que, se for preciso, feche questão em torno do assunto, o que possibilitaria a punição aos deputados e senadores que insistirem em outro valor. Em outra frente de ação, os líderes dos partidos aliados receberam a missão de enquadrar seus parlamentares, para que não apresentem nenhuma emenda contrária aos R$ 545.

A ideia do governo é que a proposta do mínimo seja colocada em votação já na próxima semana. "Se nenhum partido aliado apresentar nada, fica mais fácil derrubar as emendas da oposição", disse o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), logo depois de um almoço com todos os líderes da base aliada ontem. Ele afirmou ter ouvido dos colegas a promessa de que todos os parlamentares aliados vão receber a orientação para não apresentar emendas.

A ideia, segundo Vaccarezza, partiu do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ameaçava entrar com uma emenda elevando o mínimo para R$ 560, comunicou que desistiu da ideia.

Em Dacar, no Senegal, onde participa do Fórum Social Mundial, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que o salário mínimo não é mais negociável nas conversas com as centrais sindicais.

Ele disse que conversas com as centrais daqui para a frente só sobre a correção da tabela do Imposto de Renda. As negociações, acrescentou Carvalho, serão feitas no Congresso. "Na questão do mínimo, nós entendemos que não há mais negociação. O acordo é bom", justificou. Segundo o ministro, a proposta deve ser apreciada no Congresso em até 15 dias. Em troca da aprovação, o governo se dispõe a estudar um reajuste maior da tabela do Imposto de Renda, hoje previsto para atingir 4,5%.

O líder Vaccarezza disse que o governo fez o acordo com as centrais sindicais sobre a correção do salário mínimo (inflação do ano anterior, somada ao crescimento do Produto Interno Bruto de dois anos atrás) e que vai cumpri-lo. "Mudar isso é temerário para os próprios trabalhadores". Ele afirmou que desde 2003 o salário mínimo obteve ganhos reais de 63%. "Nenhuma categoria teve reajuste igual", afirmou Cândido Vaccarezza.

Ameaça. Para conter possíveis dissidências no PT, a direção do partido de Dilma Rousseff ameaça punir os deputados e senadores que se recusarem a votar a favor do salário mínimo estipulado pelo Planalto. A ideia da cúpula petista é fechar questão junto às bancadas da Câmara e do Senado e aplicar o estatuto do PT, que prevê penalidades para os parlamentares "infieis".

"Foi proposto que PT fechasse questão na Câmara e no Senado", disse o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, durante intervalo de seminário promovido pela legenda para discutir as prioridades no Congresso. "E existem regras quando se fecha questão", observou Dutra, ao se referir ao estatuto do PT. As penalidades para os dissidentes vão desde uma simples advertência, podendo chegar até à expulsão do partido.

No início do primeiro governo Lula, em 2003, a direção do PT foi obrigada a lançar mão do estatuto do partido para punir parlamentares infieis que votaram contra a reforma da Previdência. Na época, oito deputados foram suspensos durante dois meses de suas funções na bancada da Câmara. Outros três parlamentares - Luciana Genro (RS), Heloísa Helena (AL) e João Batista, conhecido como Babá (PA) - acabaram expulsos do partido.

No momento, parlamentares do alto clero petista querem uma maior negociação em torno do valor do salário mínimo. Entre eles, Arlindo Chinaglia (ex-líder e ex-presidente da Câmara), Henrique Fontana (ex-líder do partido e do governo) e Ricardo Berzoini (ex-presidente do partido). Se o PT fechar questão e eles contestarem, serão punidos.

O governo quer votar o projeto de lei com o salário mínimo de R$ 545 já na próxima semana, tanto na Câmara quanto no Senado. Para isso, o projeto deverá chegar à Câmara até sexta-feira, com um artigo prevendo o parcelamento de dívidas junto à Receita Federal. Assim, não entra na fila das medidas provisórias.

Esse artigo é um contrabando deliberado. Como a Constituição proíbe que o governo edite medida provisória sobre dívidas tributárias, Dilma poderá enviar a matéria em forma de projeto de lei, o que permitirá votar a proposta em sessão extraordinária, contornando o "bloqueio" das MPs. A pauta da Câmara está travada por dez medidas provisórias e outras 13 logo deverão entrar na fila. Desde 2009, uma resolução do então presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), atual vice-presidente da República, permite que nas sessões extraordinárias sejam votadas outras matérias fora das MPs.

-------

QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA ?

09 de fevereiro de 2011

O Globo

Manchete: UPP e Lei Seca fazem cair preço do seguro de carro
Repressão a desmanches também ajudou em queda de até 37% no Rio

A implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e da Lei Seca, associada a uma mudança na estratégia de repressão a roubos e furtos de automóveis, foi decisiva para baratear o custo do seguro do carro para o carioca nos últimos meses. Dados do IBGE apontam recuo de 12,6% na apólice em 2010. Na média nacional, houve retração de 3,53%, mas o preço do seguro subiu nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Recife e Belo Horizonte. Para quem mora na Vila da Penha, por exemplo, o custo para proteger um Corsa 1.0 modelo 2009 caiu 37%. Em Vila Isabel, a queda foi de 14% e, em Copacabana, o percentual foi de 10%. "Houve reflexos positivos em toda a região metropolitana. Em bairros como Copacabana e Botafogo, onde a UPP chegou há dois anos, os índices de roubo já eram menores", disse Roberto Santos, vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio. (Págs. 1 e 19)

Apagão agora é em São Paulo

Depois da falta de luz no Nordeste, ontem foi a vez de São Paulo. À tarde, faltou energia em 21 bairros e até o Aeroporto de Congonhas funcionou com geradores por causa de falha no transformador de uma subestação da Transmissão Paulista. A presidente Dilma Rousseff não aceitou as explicações para o apagão do Nordeste e pediu nova investigação. (Págs. 1 e 21)

Janeiro teve a maior inflação desde 2005

Aumentos em transporte urbano, alimentos e serviços puxaram a inflação para 0,83% em janeiro, a maior taxa em seis anos. No Rio, as chuvas na serra fizeram até triplicar preços, como o do chuchu. (Págs. 1 e 23)

Família Sarney mantém feudo no Senado

O presidente do Senado, José Sarney, escolheu uma ex-chefe de gabinete da filha Roseana para a diretoria geral da Casa. Com isso, ele retoma o comando administrativo depois da crise dos atos secretos. (Págs. 1 e 4)

Suplentes põem Câmara e STF em confronto

Em pé de guerra com o STF, a Câmara tentara aprovar às pressas emenda constitucional para garantir que, em caso de licença do deputado, a vaga seja ocupada pelo suplente mais votado da coligação. (Págs. 1 e 3)

Foto legenda: Carnaval sem fantasia

Manequins queimados num dos barracões, um dia após o incêndio que atingiu a Cidade do Samba. Em novembro, a Liga havia comunicado à prefeitura falhas no sistema antifogo. Ontem, disse que o equipamento funcionou, mas era fogo demais. (Págs. 1 e 12 a 14)

Liminar tira Procon de shoppings

A Justiça concedeu ontem uma liminar que suspende a atuação do Procon nos estacionamentos de shoppings que fazem parte de uma associação. Os estabelecimentos foram multados por cobrar preços abusivos. A fiscalização prossegue nos outros estacionamentos. (Págs. 1 e 16)

Egito: herói da internet reanima os protestos

Após 12 dias preso e vendado, o executivo do Google que deflagrou os primeiros protestos no Cairo reacendeu as manifestações, Wael Ghonim emocionou a multidão na Praça Tahrir, numa das majores mobilizações já realizadas. O governo disse ter um cronograma de transição. (Págs. 1 e 27)

Roberto DaMatta

A relação que há entre velhas cristaleiras e a falta de transparência de nossa elite política enriquecida. (Págs. 1 e 7)

Elio Gaspari

No Egito, desencontros dão tom de Casa da Mãe Joana à diplomacia americana. Como na Era Bush. (Págs. 1 e 6)

Blog do Noblat

Le Monde diz que Dilma prefere os caças F-18 americanos e não os Rafale franceses que Lula queria. (Págs. 1 e Blog do Noblat)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Casa de secretário é roubado e polícia cobra ação de vigia
Delegado-geral cobra atuação mais efetiva de vigilantes de rua; Estado passará a cadastrar e fiscalizar autônomos

O chefe da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, declarou ontem que os vigias de rua precisam ter participação mais efetiva na segurança pública. "Somente a polícia não consegue resolver problema dessa envergadura", afirmou o delegado-geral.

A afirmação foi feita quando Lima falava sobre o assalto à casa de Saulo de Castro Abreu Filho, ex-secretário da Segurança Pública e atual secretário de Transportes. Saulo, a mulher, a filha e uma amiga ficaram reféns de quatro assaltantes por três horas.

O delegado-geral disse que a polícia vai cadastrar os vigilantes de rua autônomo em um banco de dados. Vigias autônomos não podem andar armados - só os contratados de empresas de segurança particular autorizadas pela Policia Federal. Saulo não falou. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Para Receita, Silvio Santos deve pagar R$ 1 bi em tributos

O resgate do PanAmericano vai gerar conta de mais de R$ 1 bilhão em tributos federais para Silvio Santos.

O cálculo de técnicos do mercado tem o respaldo de fiscais da Receita Federal.

A obrigação fiscal vem da diferença entre o empréstimo concedido pelo Fundo Garantidor de Créditos para cobrir o rombo do banco (R$ 3,8 bilhões) e o valor pelo qual ele foi vendido ao BTG Pactual (R$ 450 milhões).

Pelo acordo, o empresário repassou o valor de venda ao fundo e se livrou do "resto a pagar", uma diferença de R$ 3,35 bilhões.

Para Fisco e técnicos, esse valor pode ser entendido como ganho de capital - e, como tal, deve pagar Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Juntos, eles "mordem" 34% - ou R$1,14 bilhão.

O Grupo Silvio Santos não se pronunciou. (Págs. 1 e Mercado B1)

Janeiro tem sua inflação mais alta em oito anos

Os preços dos alimentos subiram menos, mas, pressionado pelos reajustes de tarifas de transportes e serviços, o IPCA (índice oficial de inflação) avançou 0,83% no mês passado, o mais alto para janeiro desde 2003.

A taxa foi igual a de novembro, a maior desde abril de 2005. Para o governo, o resultado reforça decisão do ajuste fiscal. (Págs. 1 e Mercado B4)

Vinícius Torres Freire

Inflação anual de 6% e silêncio oficial criam dúvidas na praça. (Págs. 1 e Mercado B4)

Boa Notícia: Contribuinte vai pagar menos IR em indenizações

Contribuintes que receberem de uma vez valores acumulados por muito tempo, como indenizações por ação trabalhista ou aposentadoria, vão pagar menos IR.

A Receita decidiu levar em conta não o montante, mas o número de meses aos quais se referir. (Págs. 1 e Mercado B3)

Mantega nega o aumento de IOF em gastos fora do país

O ministro Guido Mantega negou que o governo estude elevar a 4% o Imposto sobre Operações Financeiras nas compras com cartão, como a Folha revelou ontem. O percentual cobrado hoje é de 2,38%, e não de 0,38%, como foi publicado.

Apesar da negativa, a proposta está entre as medidas avaliadas para frear o consumo. (Págs. 1 e Poder A20)

Pane deixa sem luz 2,5 milhões de paulistanos

Falha em transformador deixou 2,5 milhões de pessoas sem energia elétrica nas zonas sul, oeste e central da cidade. O blecaute demorou cerca de 15 minutos e afetou semáforos e o abastecimento de água.

Segundo o secretário Jose Aníbal (Energia), o atraso na construção de uma subestação que deveria estar pronta em 2009 pode causar outros cortes. (Págs. 1 e Cotidiano C5)

Foto legenda: Foto invisível

Câmera comprada pelo Instituto de Criminalística; máquina ajuda a solucionar crimes ao registrar radiação emitida pelo calor do corpo. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Poder

Regular mídia é prioridade, diz o líder do PT na Câmara. (Págs. 1 e A7)

Editoriais

Leia "A farra dos salários", sobre limite a aumentos do funcionalismo; e "Sem alinhamentos", acerca da visita do secretário de Tesouro dos EUA. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Inflação é a maior desde 2005 e Mantega teme pessimismo
IPCA de janeiro atinge 0,83% e mercado já prevê que o índice não voltará ao centro da meta neste ano

A inflação do IPCA, o índice do sistema de metas, ficou em 0,83% em janeiro, o maior resultado (junto com o de novembro de 2010) desde abril de 2005. Transportes e alimentos puxaram a alta. O IPCA em 12 meses passou de 5,91% para 5,99%. Segundo analistas, é provável que a inflação em 12 meses supere a margem de tolerância do sistema de metas, de 6,5%, em meados deste ano. Trazer o IPCA de volta ao centro da meta (4,5%) no final de 2011 é considerado impossível, e parte do mercado já aposta que isso não ocorrerá nem em 2012. Guido Mantega (Fazenda) tentou minimizar o impacto do índice, dizendo que se trata de alta sazonal e passageira - a maior preocupação do ministro é que se instale um pessimismo generalizado em relação à inflação. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Análise: Celso Ming

Ficou braba

Se, em vez de fazer o jogo do contente; se, em vez de seguir dizendo que a inflação não é preocupante; e se Mantega reconhecesse que a inflação é o que é (sem ter de exagerar) e que vai atacá-la com rigor, ganharia em credibilidade e em capacidade de controlar a expectativa dos agentes econômicos. (Págs. 1 e Economia B2)

Governo fecha questão e quer mínimo de R$ 545

A presidente Dilma Rousseff mandou avisar a partidos aliados e sindicalistas que não haverá mais negociações em torno do salário mínimo, fixado em R$ 545. Ela determinou ao PT que, se necessário, feche questão em torno do assunto, o que possibilitaria a punição aos deputados e senadores que insistirem em outro valor. Os líderes dos partidos aliados orientarão parlamentares a não apresentar emendas. (Págs. 1 e Nacional A4)

Direto da Fonte

Valor em SP: R$ 600

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anuncia hoje o novo salário mínimo no Estado, de R$ 600, informa a colunista Sonia Racy. Para Paulinho da Força, “Alckmin está mostrando mais sensibilidade" do que a presidente Dilma. (Págs. 1 e Caderno 2, D2)

Dilma estuda mudar área de inteligência

A presidente Dilma Rousseff pretende reformular a área de inteligência do governo. Uma das medidas em estudo é um antigo desejo dos servidores do setor: retirar a Agência Brasileira de Inteligência do Gabinete de Segurança Institucional. Agentes se queixam de intervenção do general José Elito, do GSI, no órgão como mostrou o Estado. Ontem, o general se reuniu com o diretor-geral da Abin, Wilson Trezza. (Págs. 1 e Nacional A8)

Mubarak fala em negociar, mas multidão volta às ruas

Centenas de milhares de pessoas - estimou-se em até 250 mil - reuniram-se na Praça Tahrir, na maior manifestação no Cairo desde que os protestos contra o ditador Hosni Mubarak começaram. Foi uma resposta às garantias do governo de que já tem plano para uma saída negociada. (Págs. 1 e Internacional A10)

Amor pelo ditador

Em Gizé, onde ficam as pirâmides, o ditador Hosni Mubarak é adorado. Desde o início da atual crise, o turismo, responsável por 11% do PIB do Egito, está paralisado. (Págs. 1 e Internacional A11)

Blecaute atinge 2,5 milhões e complica trânsito em SP

Duas falhas na Subestação Bandeirantes da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, na zona sul, deixaram sem energia elétrica 2,5 milhões de pessoas em 627 mil imóveis da capital ontem à tarde. O blecaute de meia hora provocou transtornos e complicou o trânsito. (Págs. 1 e Cidades C1)

Volta às aulas na rede pública tem falta de vaga (Págs. 1 e Vida A14)

Mineração deve receber US$ 64,8 bi até 2015 (Págs. 1 e Economia B12)

Roberto Damatta

Cristaleiras

Esse translúcido móvel que permeava as casas guardava pureza, honra, compaixão e uma honestidade que sumiram da política nacional. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)

Notas & Informações

Arapongas no Planalto

O governo está na obrigação de cortar pela raiz, por inaceitáveis, as ações de um setor da Abin. (Págs. 1 e A3)

Agrícola: Tempo de bonança

Agricultor familiar também lucra com alta da soja. (Pág. 1)

------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Russos entram em projeto de US$ 5 bi no setor do aço
Depois dos chineses, chegam os investidores russos. A Cosipar, maior produtora de ferro-gusa do Brasil, acertou ontem a criação de uma joint venture entre uma das empresas do grupo, a Usipar, com a Mir Steel UK, siderúrgica do País de Gales pertencente ao bilionário russo Igor Zyuzin - que figura na lista da "Forbes" como um dos homens mais ricos do mundo. Essa é a primeira investida do capital russo na indústria do aço brasileira, em negócio que envolve investimentos de US$ 5 bilhões na construção de um complexo siderúrgico em Barcarena (PA), com usina de placas, coqueria e porto.
A associação entre a Mire a Usipar prevê a criação de uma holding denominada RAM - Russian and Monteiro (referência a família proprietária do grupo Cosipar). A nova companhia terá o controle das duas empresas. Os russos vão deter 75% do capital da holding e os brasileiros, 25%. Em um primeiro momento, o controlador da holding vai capitalizar a Usipar em US$ 200 milhões para dar início à verticalização da usina de gusa, para produzir 2,5 milhões de toneladas de placas de aço a partir de 2015. (Págs. 1 e B8)

Petros foca ativos de baixo risco

A aquisição, em dezembro, de 12,7% das ações da holding Itaúsa, que pertenciam ao grupo Camargo Correa, é um exemplo do investimento em renda variável priorizada pela Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. Com R$ 55,6 bilhões sob gestão, a Petros está em busca de ativos de longo prazo, baixo risco, histórico de rentabilidade constante e crescente perspectiva de retorno para compor sua carteira de participações. Investimentos em grandes projetos de infraestrutura e fundos de "private equity" também estão no radar, disse ao Valor Luis Carlos Fernandes Afonso, novo presidente do fundo. Afonso disse que a entrada dos Correios no consórcio que vai implantar o trem-bala entre São Paulo, Campinas e Rio viabiliza a participação dos fundos de pensão no projeto. "Se os Correios entram, já fica assegurado que alguém vai usar o serviço". (Págs. 1 e C1)

Real forte leva investidores a Miami

A combinação entre real forte e preços ainda baixos tem sustentado o interesse de brasileiros na compra de imóveis nos EUA. O destino principal é a Florida e as casas e apartamentos mais procurados custam de US$ 300 mil a US$ 400 mil, com três dormitórios, em condomínios.
Em Miami, 80% das propriedades vendidas são para estrangeiros. Desse percentual, metade é para brasileiros. A Flórida é de longe a região mais popular entre os compradores estrangeiros, com 22% das vendas. Segundo corretores, vários brasileiros estão fazendo de Miami a sua primeira opção para uma casa na praia, vendendo propriedades no litoral paulista ou em Angra dos Reis. (Págs. 1 e D1)

Foto legenda: Invasão chinesa

Tentando a vida em outro país ou fugindo da concorrência em São Paulo, comerciantes chineses invadem o varejo do Recife. Behy Kang, que deixou a capital paulista há três anos, tem a papelaria Cin Cin e uma pequena lanchonete. "Como na China, São Paulo está cheio de chinês", diz. (Págs. 1 e A4)

Genéricos já ocupam 21% do mercado

As indústrias farmacêuticas instaladas no Brasil deverão investir neste ano cerca de R$ 1,5 bilhão, inclusive com inauguração de fábricas, para aumentar a capacidade de produção e atender o forte crescimento do mercado de genéricos. Em 2010, as vendas desses remédios totalizaram R$ 6,2 bilhões, um aumento de 40% sobre o ano anterior.
A participação dos genéricos no Brasil já atinge 21,3% do total. Em 2009, essa fatia estava em 18,7%, com vendas totais de R$ 30,25 bilhões. A expectativa do setor é que o segmento possa mais do que dobrar de tamanho nos próximos anos, respondendo par 40% a 50% das vendas e atingindo participação semelhante à verificada em países europeus e nos Estados Unidos. (Págs. 1 e B7)

Desemprego entre os jovens ganha proporções de 'epidemia' mundial (Págs. 1 e A12)

Fabricantes nacionais, como a Itautec, apostam nos tablets, diz Campos (Págs. 1 e B3)

Renner derruba ICMS baiano na web

Lojas Renner obtém liminar para suspender cobrança de ICMS, pelo governo da Bahia, sobre mercadorias provenientes de outros Estados vendidas pela internet. (Págs. 1 e A2)

Com PMDB, Maia vê DEM 'transexual'

Presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ) afirma que fusão com PMDB resultaria em partido "transexual" e defende manutenção da aliança com PSDB para eleição de Aécio Neves em 2014. (Págs. 1 e A6)

Avanço das compras coletivas

Crescimento acelerado dos sites de compras coletivas no Brasil leva as empresas do setor a uma segunda fase de expansão, com a abertura de subsidiárias na América Latina e fusões no mercado interno. (Págs. 1 e B4)

Calendário beneficia chocolates

A industria de chocolates confia no calendário para aumentar as vendas da Páscoa, que será comemorada em 24 de abril, com temperaturas mais amenas e livre dos efeitos das despesas típicas de início de ano. (Págs. 1 e B5)

Volvo nacionaliza produção

Até o fim do ano, a fábrica da Volvo em Curitiba passará a produzir caixas de câmbio eletrônicas e uma linha de motores hoje importados da Suécia. Também vai dobrar a capacidade de armazenamento de peças. (Págs. 1 e B7)

IP planeja expansão

Até 2015, toda a produção das três fábricas da International Paper (IP) no Brasil deverá ser negociada na América Latina, quando uma nova máquina entrará em operação na unidade de Três Lagos (MS). (Págs. 1 e B8)

Escalada do café

O indicador de preços da Organização Internacional do Café (OIC) encerrou janeiro no patamar mais alto dos últimos 17 anos e a entidade projeta novas elevações. (Págs. 1 e B11)

Paraná reduz área de trigo

Após mais uma safra com preços deprimidos, produtores de trigo do Paraná devem reduzir novamente a área plantada. A retração, que foi de 11,8% em 2010, deve ficar em 5% e 10%, segundo a Ocepar. (Págs. 1 e B12)

NE já pensa em milho argentino

Algumas tradings de grãos já fizeram consultas sobre a possibilidade de importação de milho argentino para a Nordeste. A alta dos preços internos já está perto de tornar a operação compensadora. (Págs. 1 e B12)

Cerceamento de defesa

Empresas têm recorrido a Justiça em busca de liminares contra agências reguladoras e outros órgãos oficiais de fiscalização que impedem o acesso a informações contidas em processos administrativos. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

Mercado de aviação civil brasileira tem taxas de expansão chinesas, mas esbarra na falta de infraestrutura aeroportuária. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Carlos Lessa

Quando o mercado incomoda, o pragmatismo europeu coloca o neoliberalismo no armário. (Págs. 1 e A11)

---------------------------------