PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, setembro 17, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] (40 + 1 = 41 + 10 = 51)






[Chargistas: Glauco, Dálcio, M. Aurélio, Pelicano, Novaes, Lane].

2010; 2014: "O PODER EMANA do povo" [BONECOS DE VITALINO] *

Para oposição, presidente tentará novo mandato



Qualquer que seja o projeto do presidente Lula para depois de 2010, a oposição não se surpreenderá. Para o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), que coordenou a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência em 2006, "é provável" que Lula tente voltar ao poder nas eleições presidenciais de 2014. Quanto à afirmação de que não vai deixar a política, ele entende que "um líder político que tem responsabilidades nacionais não precisa ficar calado". Guerra e outro oposicionista, o senador José Agripino Maia (DEM-RN), ironizaram o comentário de Lula de que se sente "muito tranqüilo" diante das suspeitas de corrupção que recaem sobre ex-integrantes de seu governo e ex-dirigentes do PT. "Ele está tranqüilo porque, quando vê a acusação crescer, abandona o companheiro e faz de conta que nunca o conheceu", diz o líder do DEM. "Quando o prejuízo é grande, ele sai de perto", reforça Sérgio Guerra. O deputado petista Henrique Fontana (RS) disse que Lula, depois de deixar o governo, poderá exercer vários papéis. "Ele gosta de política e pode servir como uma espécie de conselheiro, pode voltar a assumir a presidência do PT ou alguma função em um organismo internacional." Luciana Nunes Leal, Estadão, Brasília. Foto matéria.
_______________
(*) O artesão mais famoso do lugar foi Vitalino Pereira dos Santos - Mestre Vitalino (1909-1963), nascido no distrito de Ribeira dos Campos, nas cercanias da cidade de Caruaru-PE. (...) Aproveitando que o pai e o irmão vendiam na feira peças que sua mãe fazia, Vitalino passou a mandar para lá os bichinhos e outras coisas que modelava.

"OPOSIÇÃO" (SIC) & RENAN CALHEIROS [in:] "MAS QUE NADA, SAI DA MINHA FRENTE EU QUERO PASSAR..." *


A oposição volta do final de semana decidida a manter acesas as chamas da crise que consome o Senado. Com o apoio do PSDB, o DEM aponta o maçarico na direção do Conselho de Ética do Senado. O partido reivindica o cargo de relator dos processos contra Renan Calheiros que ainda se encontram pendentes de julgamento. Diante do cheiro de queimado, a tropa do presidente do Senado trama a unificação das representações num único processo. Que ficaria aos cuidados de um miliciano do grupo do presidente do Senado. De preferência Gilvan Borges (PMDB-AP), um senador que costuma medir os próprios passos pela fita métrica de José Sarney (PMDB-AP). Tucanos e ‘demos’ discordam. Até admitem a junção de dois processos que ainda se encontram sem relator –o que investiga a compra de empresas de comunicação por meio de “laranjas” e o que apura a cobrança de propinas em ministérios geridos pelo PMDB. Mas afirmam que não há mais espaço para pantomimas no Conselho de Ética. A oposição quer que Quintanilha, ele próprio um soldado de Renan, convoque reunião do Conselho de Ética para os próximos dias. Para justificar a entrega das investigações remanescentes a um relator de seu partido, José Agripino Maia (RN), líder do DEM invoca o princípio do “rodízio”. Alega que as principais legendas com assento no conselho já indicaram relatores. “Agora é a nossa vez”, diz ele. Agripino lembra que, ao nomear uma trinca de relatores para o caso em que Renan foi absolvido no plenário –pagamento de pensão da filha com verbas da Mendes Júnior—, Quintanilha pediu que, em nome da “pacificação” do ambiente, o DEM se abstivesse de reivindicar vaga na comissão de investigação. Os ‘demos’ assentiram. E a preparação do relatório foi confiada a um socialista (Renato Casagrande), uma tucana (Marisa Serrano) e um peemedebista (Almeida Lima). Em contrapartida, Agripino cobra agora reciprocidade. E enxerga em Demóstenes Torres (DEM-GO), promotor de Justiça licenciado, crítico acerbo de Renan, qualidades para ocupar o posto de relator. Uma idéia que causa arrepios em Renan e em seus liderados, que vão erguer barricadas contra a indicação de Demóstenes. Há, de resto, um terceiro processo. Envolve a denúncia de que Renan teria feito lobby em favor da cervejaria Schincariol. O relator é o petista João Pedro (AM). Conclui o seu trabalho nesta terça-feira (17). Recomendará o envio do caso ao arquivo.
Ao manter a corda esticada, a oposição tenta levar adiante sua estratégia de inviabilizar a presidência de Renan Calheiros, esboçada na semana passada. Neste princípio de semana, PSDB e DEM pretendem passar em revista a pauta de votações do Senado. Decidirão os temas que serão submetidos à “obstrução seletiva” que idealizaram. É em meio a essa atmosfera conspurcada que Renan se avistará com Lula, no Planalto. O presidente retorna de sua viagem à Europa na noite de segunda-feira. O senador espera ser convidado para uma conversa com o presidente até quarta-feira (19). A despeito do desejo do Planalto de que Renan se licencie do comando do Senado, um auxiliar de Lula disse ao blog que o presidente não fará nenhum pedido ao “aliado”. Acha que a decisão deve ser tomada pelo próprio Renan. Que não esboça a menor intenção de se afastar. Neste domingo (16) Renan recebeu telefonemas felicitações pelo aniversário de 52 anos. Aos colegas com os quais conversou, mostrou-se confiante de que conseguirá devolver a rotina do Senado à normalidade. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.
____________
(*) Mas Que Nada. (Jorge Ben Jor).

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

"Se Renan quiser, é só ligar que eu recebo", diz Lula. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que está a disposição de Renan Calheiros (PMDB-AL), caso o presidente do Congresso Nacional queira agendar uma reunião. Acusado de ter tido despesas pessoais pagas por um lobista, Renan foi absolvido em processo por quebra de decoro parlamentar na última quarta-feira (12) pelo Senado. Em Madri, na Espanha, Lula não descartou a possibilidade de se encontrar com Renan. "Que eu saiba, não tem nada agendado, mas ele é o presidente do Senado, se quiser falar comigo, é só ligar e marcar, que eu vou receber", disse o presidente. Na avaliação de Lula, não há uma sensação de impunidade no país com a absolvição do presidente do Senado. "O Congresso utilizou os mecanismos possíveis", disse Lula. Com 40 votos contra a cassação, 35 favoráveis e seis abstenções, o plenário mandou arquivar o projeto de resolução que pedia a retirada do mandato de Renan. AB/Folha Online.
Para procurador, Cacciola "teve deslize esperado há 7 anos". O ex-banqueiro Salvatore Cacciola foi preso em Mônaco após deslize esperado há sete anos pelo Ministério Público Federal, que apostou na estratégia de monitorá-lo à distância e tentar detê-lo quando saísse da Itália --onde tem cidadania-- com o auxílio da Interpol. A detenção aconteceu porque o principado mantém rigoroso controle de fronteiras e, ao checar os dados de Cacciola, identificou um "alerta de difusão vermelha" da Interpol, apontando-o como foragido. "Ele teve um deslize. Era o que esperávamos que acontecesse. Trabalho policial é assim: tenta-se dez vezes e uma dá certo. Ficamos sempre trabalhando, insistindo, e a Interpol no Brasil nos apoiou muito", disse o procurador regional da República Artur Gueiros, desde o início no caso, ao lado dos procuradores Raquel Branquinho e Bruno Acioli.
Marco Aurélio diz que repetiria hábeas para Cacciola. O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirmou que repetiria hoje a decisão tomada em 2000 que liberou da prisão preventiva o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso no final de semana em Mônaco. Beneficiado por um habeas-corpus concedido por Marco Aurélio, o ex-banqueiro aproveitou a liberdade para, dias depois, fugir para a Itália e não mais voltar ao Brasil para cumprir pena de 13 anos a que foi condenado em 2005."O que temos que considerar é que a liminar foi deferida quando ele era um simples acusado, não havendo ainda a sentença condenatória", afirmou Marco Aurélio. O ministro argumenta que, como o processo contra Cacciola não foi concluído à época em que ele concedeu o habeas-corpus, não havia motivo para manter preso o ex-banqueiro. Marco Aurélio afirmou ainda ser possível negociar com o governo de Mônaco a extradição de Cacciola. "Se o Brasil prometer a Mônaco extraditar alguém que Mônaco tem interesse na persecução criminal, evidentemente a tendência é ter-se o deferimento da extradição", disse. Desde 1999, Cacciola era procurado pelos crimes de gestão fraudulenta, corrupção passiva e peculato quando administrava o Marka, banco de sua propriedade. Ao lado do FonteCindam, o Marka causou prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao Banco Central durante a maxidesvalorização do real. ultimosegundo.ig.com.br

RENAN CALHEIROS [In:] "O BOM VELHINHO..." [OH! OH! OH!]

Extensa lista de favores possibilitou a Renan se livrar da cassação

Foi à base de favores - agora muito bem cobrados - que Renan Calheiros (PMDB-AL) conseguiu boa parte dos 46 votos para sua absolvição, na quarta-feira, no processo por quebra de decoro parlamentar. Alguns desses favores são muito pequenos, difíceis até de acreditar que ocorram no Senado - como vista grossa para o gasto a mais de algumas resmas de papel ou manifestação da solidariedade masculina na autorização para a viagem ao exterior de senadores interessados em levar consigo alguém muito especial. Na extensa lista de ajudinhas tem ainda transferência de funcionários do Estado de origem do senador para Brasília, contratação de parentes, gabinetes amplos, escolha de apartamento funcional em bom estado ou virado para o nascente, troca do velho carro oficial por um novinho e até o estouro na cota de combustível. Coisas que seriam comuns em uma Câmara de vereadores do interior são largamente usadas no plano federal e concentradas na mão de um único homem. Tudo isso somado à influência sobre ministérios, bancadas e governo. O presidente do Senado é um dos fiadores da aliança PT-PMDB-Planalto, tem poder político, mas quem percorre a Casa se depara com uma ostensiva coleção de pequenos favores feitos a uma extensa maioria. Isso, somado ao fato de ter se tornado figura-chave para projetos do governo ao longo de quase três anos à frente de dois mandatos na presidência do Senado, fez com que Renan se salvasse no processo em que era acusado de ter despesas pessoais pagas por Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior. Entre as despesas, pensão e aluguel à jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha fora do casamento.
GABINETES: O escritor mexicano Juan Rulfo publicou em 1955 uma obra-prima, Pedro Páramo. Logo no início da história - passada no mundo dos mortos -, Juan Preciado procura o povoado de Comala, onde residiria Pedro Páramo, seu pai. Pede informações a um arrieiro, Abúndio, que descobre ser seu irmão. Pergunta se conhece o pai que ele, Juan Preciado, não sabe quem é. Abúndio diz que sim. Juan Preciado pergunta como ele é, e Abúndio responde: ''''O rancor em pessoa.''''Como Pedro Páramo, Renan hoje é ''''o rancor em pessoa'''' contra seus adversários. ''''Ele está com ódio, com raiva'''', diz Demóstenes Torres (DEM-GO), que trabalhou pela sua cassação. Como vingança, Renan afirma guardar requerimento em que Demóstenes teria solicitado o gabinete que foi do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), morto no dia 20 de julho. O gabinete é o mais cobiçado: um latifúndio ao lado da presidência, a uns 30 passos do plenário. Adversário de Demóstenes, Renan recusou-se a entregar-lhe o ''''imóvel''''. ''''É mentira. Nunca pedi esse gabinete. Mas sei que o Renan espalha isso por aí, como vingança.''''Outro que penou nas mãos de Renan foi Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Também seu adversário, Jarbas recebeu em fevereiro apartamento todo arrebentado. ''''Quando vi a petição de miséria em que estava, recusei-o'''', conta. No dia 28 do mês passado, Jarbas recebeu a informação de que o apartamento seria entregue no dia 30. ''''Encaminhei então ofício à presidência para dizer que a partir deste mês abria mão do auxílio-moradia. No dia 3 me mudei para lá".
VIAGENS ACOMPANHADAS: Há outro lance curioso envolvendo Renan e Jarbas. No fim de agosto, um tucano levou até o presidente do Senado pedido de Jarbas por aeronave da Força Aérea Brasileira que o transportaria, além de outros 12, para o Pará, onde há suspeita de trabalho escravo. Renan sentou-se em cima do pedido. Mas, quando viu que era para o período de 12 a 14 - o julgamento foi no dia 12 -, autorizou na hora. Com Jarbas e outros 12 ausentes, só teria a ganhar. O truque, porém, foi percebido e, autorizada a requisição, Jarbas mudou a data para o dia 13. Os adversários acham que, embora fragilizado, Renan continuará a se vingar deles, enquanto manterá favores para amigos. Jefferson Peres (PDT-AM) lembra que, no dia do julgamento, Renan fez discurso tranqüilo. E, depois, diante de uma inimiga, a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), mudou. ''''Foi um início quase angelical. De repente, nos surpreendemos com a mudança até em sua expressão. ''''Segundo um senador muito ligado a Renan, ele só autoriza viagens internacionais aos amigos, que sempre levam companhia. Lembra que as diárias são em dólares, a passagem aérea de primeira classe ou executiva, os hotéis de primeira categoria. Pela natureza do cargo, o presidente do Senado é uma pessoa poderosa do ponto de vista institucional. É sempre cortejado pelo Planalto, nomeia ministros e dirigentes de estatais e é o segundo na linha sucessória do presidente da República. Ao presidente do Senado cabe ainda ordenar projetos que vão entrar na pauta, retardar o início de CPI, transformar sessão pública em secreta, impugnar projetos que considerar ilegais, desempatar votações e assinar correspondências do Senado ao presidente da República, governadores, tribunais superiores, assembléias legislativas e Tribunal de Contas de União. João Domingos, Estadão. 1709

RENAN CALHEIROS [In:] "A BOLA DA VEZ..."

Aliados de Renan manobram para ter relator de confiança

Aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), iniciaram uma intensa articulação para tentar emplacar um "nome de confiança" na relatoria do terceiro processo contra o peemedebista no Conselho de Ética, considerado o caso mais letal entre as denúncias que o assolam, informa reportagem publicada nesta segunda na Folha (apenas para assinantes do jornal e do UOL). O terceiro processo trata de denúncias de que Renan usou "laranjas" para comprar rádios em Alagoas com dinheiro de origem ignorada, parte em dólares. Renan nega irregularidades. O requerimento é de autoria do PSDB e do DEM. A Mesa Diretora autorizou a investigação no dia 16 de agosto, mas, desde então, ele segue parado à espera de um relator. No Palácio do Planalto, expectativa é que a análise dos casos pendentes no conselho esteja concluída, inclusive passando pelo plenário, até meados de outubro. Motivo: deixar a pauta para analisar a CPMF.
Processos
Na sessão secreta do dia 12 de setembro, Renan foi absolvido no processo que o acusava de quebrar o decoro parlamentar por receber recursos da Mendes Júnior para pagar despesas pessoais, como pensão e aluguel à jornalista Mônica Veloso. O Conselho de Ética já abriu outros dois processos contra Renan. O primeiro apura a denúncia de que ele teria beneficiado a empresa Schincariol junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e grilado terras em Alagoas junto com seu irmão, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL). O segundo processo pede a investigação da denúncia de que Renan teria usado laranjas para comprar rádios e um jornal em Alagoas. O PSOL protocolou na Mesa Diretora do Senado o pedido de abertura de um terceiro processo para apurar a suposta participação de Renan em um esquema de desvio e lavagem de dinheiro em ministérios chefiados pelo PMDB. Folha Online.

RENAN CALHEIROS & MURICI/AL: "O PODER EMANA DO POVO..."

Renan não vai a sua festa de aniversário com romeiros em AL


MACEIÓ - O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não compareceu à própria festa de aniversário neste domingo, 15, quando adversários e aliados usaram romeiros do Padre Cícero Romão Batista para hostilizar e se confraternizar com Renan na chegada a Murici. Tanto a oposição quanto aliados de Renan teriam fretado ônibus para levar romeiros de Juazeiro do Norte, no Ceará, de volta a cidade. Lista de favores fizeram Renan se livrar da cassação.
Os partidários do senador prepararam a cidade para festejar o aniversário de Renan, que neste domingo completou 52 anos de vida, mas o filho ilustre não apareceu. Ele era esperado para receber a caravana de romeiros, na Praça Padre Cícero, mas frustrou a expectativas dos conterrâneos que torceram pela absolvição dele no Senado. Enquanto isso, opositores afirmaram que "esta praça está cheia para receber os romeiros de Murici e não para receber o senador irresponsável." A caravana de romeiros patrocinada pelos adversários da família Calheiros chegou primeiro à Praça Padre Cícero, onde moradores da cidade aguardavam o retorno dos parentes e amigos que se deslocaram ao Ceará. Cerca de dez carros, quatro caminhões e dois ônibus traziam a caravana dos adversários, que era liderada por Cardoso Batista, ex-prefeito de Murici e arqui-rival dos Calheiros. Meia hora depois da chega dos adversários do senador, Renan Filho chegou comandando os romeiros a favor do pai. Ele apenas acenou no carro para as pessoas na praça e foi embora. A ordem de Renan era evitar comemorações e provocações dos adversários. Cerca de doze ônibus foram mobilizados pelo filho de Renan para levar romeiros para Juazeiros, alguns ônibus da prefeitura e outros fretados. A oposição denunciou que o prefeito deixou os ônibus, que levam os estudantes da cidade para Maceió e da zona rural para a cidade, onde estão as escolas de segurando grau. No entanto, assessores de Renan Rilho disseram que os ônibus dos estudantes que foram para Juazeiro, foram substituídos por ônibus fretados. Entres os romeiros havia alguns familiares do prefeito, como a avó Maria José, mãe de Verônica Calheiros, e a irmã Nadir, que é tia de Renan Filho. Elas contaram que em Juazeiro os romeiros de Murici, da caravana do prefeito, comemoraram a absolvição de Renan, na última quarta-feira, no Senado, quando Renan escapou por 40 votos a 35 e seis abstenções. "Nós rezamos muito por ele e pedimos ao Padre Cícero que o ajudasse. Graças a Deus e ao meu padrinho Padre Cícero ele foi inocentado", afirmo Naira Larissa, que estava entre os romeiros. Para o presidente da Associação dos Municópios de Alagoas, Jarbas Omena (PSDB), a vitória de Renan foi a vitória da democracia. "O Renan ajudou muito Alagoas, com aprovação de emendas para obras importantes. Portanto, não seria interessante para um estado pobre como o nosso se ele perdesse o mandato, conquistado pelo povo", afirmou Jarbas, que é prefeito do município de Messias, vizinho de Murici. Ricardo Rodrigues, do Estadão. Foto Sérgio Dutti/AE. Aliados festejam absolvição de Renan.

CPMF & GOVERNO LULA & OPOSIÇÃO: "TUDO POR UMA ESMERALDA" *

Planalto aceita negociar pontos da CPMF para aprová-la esta semana

Para aprovar, esta semana, a emenda constitucional que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá revogar medidas provisórias que trancam a pauta de votação da Câmara e já negociar com os senadores algum tipo de mudança na proposta. Com esta estratégia, o governo espera concluir em primeiro turno a votação da emenda até quinta-feira e evitar que, quando ela for para o Senado, seja modificada, tendo de voltar para a Câmara. Embora tenha desmentido que vá aceitar modificações na emenda constitucional da CPMF, o governo sabe que não a aprovará no Senado se insistir em mantê-la do jeito que está. Não há, ainda, a fórmula do que o governo cederá, pois a negociação com os senadores terá início hoje e se estenderá por toda a semana. Líderes governistas não excluem a possibilidade de o valor da alíquota ficar em 0,36% (hoje são 0,38%), já no ano que vem. "Acredito que há condições de se aprovar a CPMF na Câmara apesar da resistência da oposição. Agora tudo vai depender da estratégia do governo em relação às medidas provisórias", afirmou o deputado José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP). Quatro MPs têm de ser votadas na Câmara antes da apreciação da emenda da CPMF. Lula deverá revogar três delas - apenas uma, a que abre crédito extraordinário no valor de R$ 6,3 bilhões a ministérios para a continuidade de ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deverá ser votada. "Não é a primeira vez que o governo faz revogação de medida provisória. É uma demonstração de que as MPs não são tão relevantes como o governo faz parecer", disse o líder do PSDB, deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP). A oposição avisa que vai lançar mão de manobras regimentais para atrasar a votação da CPMF. "Vamos fazer de tudo para ganhar tempo. Vamos obstruir as sessões de todas as formas possíveis", afirmou o tucano. "Com a obstrução da oposição, o governo tem de ir para a luta, para o combate", observou o líder do PDT, deputado Miro Teixeira (RJ). Com a CPMF, os aliados têm mais uma oportunidade de barganharem os cargos prometidos pelo governo e a chance de conseguirem a liberação de verbas orçamentárias para seus redutos eleitorais . Na Câmara, o governo precisa de 308 votos do total de 513, em dois turnos de votação, para aprovar a CPMF. No Senado são necessários 49 votos do total de 81, também em dois turnos. A pedido do Planalto, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), marcou oito sessões de votação para esta semana - as chamadas sessões deliberativas. Em uma semana normal, há três sessões desse tipo. A idéia é votar a MP do crédito extraordinário de R$ 6,3 bilhões amanhã. A emenda que prorroga a CPMF entra na pauta da Câmara na sessão extraordinária marcada para a noite de amanhã. Mas a proposta deverá começar a ser votada somente na quarta. O governo terá duas semanas para votar a emenda da CPMF, em dois turnos, na Câmara. Caso contrário, o calendário do Planalto será outra vez atropelado por MPs. Eugênia Lopes, BRASÍLIA, Estadão. 1709
_______________
(*) Título Original: 'Romancing the Stone'; (EUA): 1984; 20th Century Fox. [www.adorocinema.com.br].