PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, outubro 29, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] MAROLAS, MAR & DUNAS

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2008: OBAMA ou McCAIN ?

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Obama tem 5 pontos de vantagem sobre McCain


WASHINGTON (Reuters) - O candidato democrata à Presidência dos EUA, Barack Obama, tem 5 pontos de vantagem sobre o republicano John McCain a seis dias da eleição, segundo pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada nesta quarta-feira.

Obama tem 49 por cento da preferência dos prováveis eleitores, contra 44 por cento de McCain. A pesquisa, que ouviu 1.179 pessoas entre domingo e terça-feira, tem margem de erro de 2,9 pontos percentuais. Na véspera, a vantagem de Obama era de 4 pontos.

"Os números diários ficaram essencialmente inalterados na comparação com ontem (terça-feira), somente com uma pequena melhora para Obama", disse o especialista em pesquisas John Zogby. "A disputa está congelada por ora."

O senador por Illinois ainda tem uma vantagem sólida entre vários blocos importantes do eleitorado. Ele tem 15 pontos de frente entre os independentes, 10 pontos entre as mulheres, 8 pontos entre os católicos e 5 pontos entre as pessoas com mais de 65 anos.

A disputa está essencialmente empatada entre os homens e McCain tem uma ligeira vantagem de 2 pontos entre os que se descrevem como trabalhadores comuns.

"Obama está se segurando bem", disse Zogby.

Cerca de 2 por cento dos entrevistados declararam-se indecisos. O independente Ralph Nader ficou com 2 por cento de apoio, um ponto a mais que o libertário Bob Barr.

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Por John Whitesides

http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/manchetes_euaeleicao_pesquisa_vintenove
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ELEIÇÕES 2010: ALCKMIN FORA DO PÁREO ?

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Aliança para 2010 pode novamente isolar Alckmin


A engenharia eleitoral do arco de alianças que conduziu Gilberto Kassab à reeleição em São Paulo já desenha um novo projeto político que - mais uma vez - deixará o ex-governador tucano Geraldo Alckmin de fora do palco principal.

Fiador da aliança do DEM com o PSDB e negociador do ingresso do PMDB de Orestes Quércia na aliança vitoriosa de Kassab, o secretário de Emprego e Relações de Trabalho, Afif Domingos, ganhou musculatura para ambicionar dois projetos, ambos conflitantes com os interesses de Alckmin.

Na primeira hipótese, o DEM quer fazer de Afif o candidato ao Palácio do Bandeirantes. No segundo cenário, que o PSDB considera mais provável, Afif seria vice de um tucano indicado pelo governador José Serra (PSDB). A aposta geral nos dois partidos é de que este tucano não será Alckmin.

Líderes e dirigentes do DEM avaliam que, ao deixar o caminho ao Senado livre para Quércia, o secretário de Serra, que por pouco não venceu o PT do senador Eduardo Suplicy (SP) em 2006, pode ser o ungido para disputar o Palácio dos Bandeirantes. A cúpula do DEM está certa de que, na pior hipótese, Afif já é, hoje, o candidato a vice na chapa do PSDB.

Ninguém tem dúvidas de que, estando fora da Prefeitura da capital, o PSDB vai pôr empenho máximo no projeto de manter o governo de São Paulo sob seu comando. Isto, é claro, no cenário de Serra trocar o projeto da reeleição pela disputa presidencial.

No entanto, o entendimento geral é de que o PSDB vai investir em um perfil que possa facilitar a composição nacional com o PMDB, a partir de São Paulo. Neste caso, o DEM acredita que não haveria lugar para um Alckmin, que recusou aliança com Quércia. A opção estaria mais para Aloysio Nunes Ferreira, o chefe da Casa Civil de Serra que, em 1992, foi candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PMDB.

Seja qual for o cenário, tucanos e representantes do DEM paulista que acompanharam de perto a eleição municipal crêem que a maior pedra no caminho de Alckmin daqui a dois anos será o próprio Kassab.

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O Estado de São Paulo.

http://br.noticias.yahoo.com/s/29102008/25/politica-alian-2010-novamente-isolar-alckmin.html

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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"



29 de outubro de 2008

O Globo

Manchete: Pacto entre Cesar e Paes inicia transição pacífica
Num encontro a portas fechadas, o prefeito Cesar Maia (DEM) recebeu, por meia hora, o ex-aliado e futuro prefeito Eduardo Paes (PMDB). O clima foi de constrangimento, mas houve avanços: Cesar se comprometeu a garantir os votos dos vereadores de sua base para provar, até dezembro, projetos de interesse de Paes. Também foi acertada a colaboração da atual gestão para mudar o Orçamento de 2009. A prefeitura cederá um técnico por secretaria para trabalhar na equipe de transição."Faço questão que a transição seja feita no clima civilizado que houve entre o presidente Fernando Henrique e o presidente Lula", disse Cesar. "Essa é a forma que eu entendo que tem que ser", respondeu Paes. (págs. 1 e 3)

Gangorra das bolsas tem dia de euforia

Com preço das ações no nível mais baixo dos últimos cinco anos e diante da expectativa de redução de juros pelo Federal Reserve (BC americano), os investidores foram às compras ontem e, em questão de horas, fizeram as bolsas disparar. O Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 10,88%, na segunda maior alta em pontos da História. O outro recorde tinha sido no último dia 13. No Brasil, a Bovespa fechou a 13,42%. O Congresso aprovou ontem a compra de carteiras de bancos, mas a oposição quer limitar o período de estatização. (págs. 1, 21 a 28, Miriam Leitão e editorial “Alcance do juros”)

Sinais da recessão

Índice de confiança do consumidor americano é o menor em quatro décadas.

Preço dos imóveis nos EUA acumulam, até agosto, queda de 16,6% no ano.

Depois de dois anos de forte expansão, a Volkswagen do Brasil vai dar férias coletivas no Brasil durante Natal e Ano Novo para ajustar produção.

O presidente Nicolas Sarkosy anunciou que a França vai criar em 2009 cem mil postos de trabalho com recursos subsidiados. (págs. 1, 21 a 28, Míriam Leitão e editorial "Alcance dos juros")

Matrículas caem em todos os níveis, diz MEC

As matrículas de educação básica nas redes estaduais e municipais caíram 5% este ano em relação a 2007, mostram dados preliminares do Censo Escolar do MEC. São 2,5 milhões de alunos a menos em sala de aula. (págs. 1 e 12)

Secretário admite corrupção em fuga

Um dos principais matadores de uma milícia que reúne políticos e policiais, o ex-PM Ricardo Teixeira Cruz, o Batman, escapou pela porta da frente do presídio de segurança máxima Bangu 8, escoltado por dois homens com uniformes da Secretaria de Administração Penitenciária. O secretário Cesar Rubens Monteiro de Carvalho admitiu que a fuga foi facilitada por corrupção. O diretor foi exonerado. (págs. 1 e 14)

Na saúde, secretário será técnico afinado com Cabral

O diretor do Instituto de Cardiologia, Hans Dohmann, será o futuro secretário municipal de Saúde. Dohmann é ligado ao secretário de Saúde de Sérgio Cabral, Sérgio Côrtes, de quem foi subordinado. A candidata derrotada Jandira Feghali (PCdoB), que apoiou Paes, não foi consultada. (págs. 1, 4 e 5)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo pode adiar tributo para empresa
O ministro da Fazenda Guido Mantega, disse que o governo estuda estender o prazo de pagamento de impostos das empresas para liberar recursos diante da dificuldade para obter crédito. A medida porém, valeira em 2009, quando a arrecadação deverá cair pela desaceleração econômica e os gastos continuarão a crescer com compromissos como aumento para servidores. “Temos que ver o impacto da crise nas contas públicas”, afirmou Mantega no Encontro Nacional da Indústria. “A redução dos lucros das empresas vai refletir na nossa arrecadação.”

Em tom mais pessimista que o de dias atrás, o ministro disse que “o travamento do crédito vai atingir rapidamente e economia real”. “É uma crise de longa duração de uma magnitude inédita.” O alargamento dos prazos foi pedido da Confederação Nacional da Indústria. Na véspera da definição de juros nos EUA e no Brasil, a Bovespa subiu 13,42%. O dólar caiu 2,5%, para R$2,188. A Câmara aprovou, em votação simbólica, a primeira medida provisória editada pelo governo para tentar conter efeitos da crise. Ela dá instrumentos ao BC para socorrer bancos. (págs. 1 e Dinheiro)

Foto: O ministro Guido Mantega fala para industriais em Brasília

Coluna: Alexandre Schwartsman: Manter a demanda interna aquecida só vai gerar inflação
Há ao menos três canais por onde a crise nos afeta: comércio global, preços de commodities e fluxos de capitais. Todos mudaram de duração. A crise reverteu as condições de alta da demanda interna com efeitos inflacionários mitigados por importação. Mantê-la acelerada só trará mais depreciação cambial e inflação. (págs. 1 e B2)

Alstom gastou US$ 430 mi em propinas, acusa justiça da Suíça

O total de propinas pagas pela francesa Alstom a servidores estrangeiros para vencer licitações públicas no exterior pode superar US$ 430 milhões, diz a Justiça suíça. Segundo ela, há provas do suborno de servidores de Itália, Zâmbia e México. Há ao menos três investigações em curso, uma delas sobre propinas no Brasil. A Alstom nega as acusações.(págs. 1 e A 4)

Editoriais

Leia "Pausa nos juros", sobre decisões de hoje do BC; e "Bilhete Metropolitano", acerca de transporte público. (págs. 1 e A 2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Empresas pedem prazo maior para os impostos
Empresários pediram ao governo que dobre de 30 para 60 dias o prazo de recolhimento de impostos, como forma de amenizar o impacto da falta de crédito. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, não descartou a idéia, porém afirmou que é preciso mensurar seu efeito sobre as contas públicas. "A medida está sendo cogitada, mas é preciso olhar os dois lados da questão", disse, em evento da Confederação Nacional da Indústria.

Em nova ação contra a crise, o governo anuncia hoje a liberação de uma linha de crédito de R$ 3 bilhões para garantir o capital de giro do setor da construção civil. Outros setores poderão ser beneficiados por iniciativa semelhante. (págs. 1 e B1 a B12)

Após queda, euforia na bolsa

Às vésperas da decisão do Fed (banco central dos EUA) sobre juros, que devem cair até 0,75 ponto porcentual, o mercado americano registrou recuperação que atingiu o mundo todo. Nova York subiu 10,88%, apesar de queda histórica do índice de confiança do consumidor. A Bovespa teve alta de 13,4%, um dia após cair ao mesmo nível desde 2005. (págs. 1 e B8)

Notas e informações: Diplomacia da inconseqüência

Realizada em Brasília, conferência de ministros e presidentes de bancos centrais sul-americanos foi marcada pela irrelevância. Nada de objetivo foi acertado para enfrentar a crise. (págs. 1 e A3)

Sindicalistas dominam postos-chave da Receita

A secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, vem mexendo nos postos-chave do órgão, colocando sindicalistas nas superintendências regionais e técnicos na estrutura central em Brasília. A Receita diz que foram respeitados critérios técnicos, mas funcionários mais antigos temem que haja aumento da ação política. Outros, porém, negam aparelhamento e dizem que o objetivo é trocar a "turma do Everardo", referindo-se a Everardo Maciel, o chefe da Receita na época do governo FHC. (págs. 1 e A4)

Procurador cobra R$ 2,7 bi de fabricantes de cerveja

O procurador da República Fernando Lacerda Dias, de São José dos Campos (SP), entrou com processo contra as três maiores cervejarias do Brasil. Ele pede que Ambev, Schincariol e Femsa paguem ao governo federal indenização de R$ 2,7 bilhões para cobrir danos causados pelo consumo de cerveja e chope. (págs. 1, C1, C3 e C4)

À moda européia

Pecuaristas se adaptam para atender às exigências da UE. (pág. 1)

Farc aceitam negociar com condições mais brandas

As Farc anunciaram que aceitam dialogar com um grupo de 150 intelectuais, políticos, jornalistas e dirigentes sociais colombianos para tratar da libertação de reféns e de um acordo de paz. A guerrilha reduziu suas exigências, mas cobrou a participação de "presidentes latino-americanos". (págs. 1 e A16)

Artigo: Planejamento urbano

Benedito L. Toledo: O poder público permissivo prejudica a saúde da população. (págs. 1 e A2)

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Jornal do Brasil

Manchete: Combate à dengue começa em 15 dias
O prefeito eleito Eduardo Paes anunciou seu futuro secretário de Saúde, Hans Dohmann - atual diretor do Instituto Nacional de Cardiologia – e a primeira ação integrada da prefeitura com os governos federal e estadual: a formação, em 15 dias, de um Gabinete Integrado de Combate à Dengue. Na semana que vem, Paes, Dohmann e o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, vão a Mato Grosso conhecer um programa epidemiológico que apresentou bons resultados na luta contra a doença. Paes teve, no Palácio da Cidade, a primeira reunião com Cesar Maia após as eleições. À saída, declarou: “Eu sou o prefeito eleito e ele, o ex-prefeito.” (págs. 1 e tema do dia A2 a A4)

Empresários cobram reformas contra crise

A Confederação Nacional da Indústria cobrou do governo uma agenda de reformas para reduzir os custos da economia brasileira e ampliar a escala de produção. Só assim, garante, o país enfrentará a crise internacional. À noite, a Câmara aprovou a MP de ajuda aos bancos. (pág. 1 e Economia A18 a A20)

Ruínas viram parque turístico

As ruínas de São João Marcos, no Vale do Paraíba, serão transformadas em parque turístico. A iniciativa ajudará a resgatar a memória da cidade - a primeira tombada no Brasil, em 1939, e em seguida demolida e esvaziada depois da construção de uma barragem no local. (pág. 1 e Cidade A14)

África sofre com rota de tráfico

Entreposto de uma nova e ainda pouco explorada rota de drogas América Latina-Europa, o Oeste da África enfrenta mais um risco, além das guerras: os países sofrem ataques de narcotraficantes e do crime organizado e estão sendo dominados por cartéis. (pág. 1 e Internacional A22)

Contra o câncer

Vários monumentos pelo mundo foram iluminados com tons de rosa este mês, para marcar a campanha de conscientização sobre o câncer de mama. Ontem, foi a vez do Rio: o Cristo Redentor abençoou a cidade com uma aura diferente. (pág. 1)

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Correio Braziliense

Manchete: Otimismo em alta nas bolsas
O baixo preço das ações e a perspectiva de redução de juros nos EUA provocaram uma onda de otimismo no mercado financeiro. Bovespa fechou em alta de 13,4%. Na contramão da euforia, Lula acusa empresários em dificuldade de promoverem um “cassino”. (pág. 1 e Tema do dia, págs. 13 a 17)

Escritório novo para a Presidência

Soldados do Exército já fazem os primeiros reparos no Centro Cultural Banco do Brasil, onde o presidente Lula despachará a partir de dezembro. (págs. 1 e 4)

Concursos questionados na Justiça

Exatas 4.961 vagas temporárias no serviço público, algumas com edital lançado para realização de concurso, estão sub judice. A Associação dos Advogados Públicos Federais e o Sindicato dos Servidores Federais no DF entraram na Justiça para barrá-las. (págs. 1 e 19)

GDF dá licença de seis meses

Em comemoração ao Dia do Servidor, governo envia projeto à Câmara Legislativa aderindo à licença-maternidade de seis meses, aprovada no plano federal desde agosto. Quando receber o sinal verde dos distritais, medida terá efeito retroativo. (págs. 1 e 18)

José Geraldo, reitor da UnB, quer“politizar” a instituição

Professor eleito pretende envolver a universidade no debate dos problemas sociais. E vai seguir com a venda de imóveis. (págs. 1 e 29)

Calor recorde em Brasília: 35,8°C

Nunca antes na história da capital se registrou uma temperatura tão alta. Para aumentar o sufoco dos brasilienses, umidade relativa do ar ficou em 13%. Meteorologia prevê um clima mais ameno hoje, com possibilidade de chuvas esparsas. Haja sorvete. (págs. 1 e 25)

Câncer de pele, vilão da estação

Dermatologistas do país inteiro preparam campanha nacional de prevenção contra o mal que acometeu 120 mil brasileiros só neste ano. Pessoas com peles e cabelos claros, que tenham muitas pintas e sardas ou histórico familiar, são as vítimas potenciais. (págs. 1 e 10)

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Valor Econômico

Manchete: Desmonte de operações cambiais alivia mercado
As empresas brasileiras já desmontaram a maior parte de suas posições vendidas especulativas em dólar registradas no mercado interno, o que tem permitido a redução das cotações da moeda a cada sinal de melhoria no mercado internacional. Ontem, o dólar caiu mais 2,5%, para R$ 2,188. O Banco Central vendeu menos de US$ 500 milhões no mercado futuro. Em dois dias, a queda foi de quase 6%.

Após ampla análise das mais diferentes estruturas utilizadas pelos banco para registrar derivativos de câmbio, Jorge Sant'Anna, superintende da Cetip, notou que as posições vendidas em dólar das empresas, que chegaram a atingir US$ 40 bilhões em 30 de setembro, foram para US$ 7 bilhões no dia 24. "Provavelmente as maiores posições mais especulativas já foram desmanchadas", disse Sant'Anna.

Pela Cetip passam 85% das operações do mercado de balcão no Brasil, mas empresas maiores registraram a maior parte de suas posições no mercado externo. A Aracruz, segundo bancos credores, ainda não liquidou todos os seus contratos. Estaria esperando câmbio mais favoráveis. Pode ter suas perdas de US$ 2,5 bilhões reduzidas em US$ 1 bilhão se desmontar suas posições com o dólar abaixo de R$ 2,10, segundo os bancos.

A divulgação de balanços dos bancos - ontem foi a vez do Santander - ajudou a acalmar o mercado de câmbio, assim como um forte otimismo externo justificado pela expectativa de corte de 0,5 ponto percentual, para 1% ao ano, nos juros básicos americanos na reunião do Fed. O índice Dow Jones, das ações mais negociadas em Nova York, subiu 10,88%. A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou e subiu 13,42%, para 33.386 pontos.

Os analistas continuam a apostar na manutenção dos juros básicos em 13,75% ao ano na reunião de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom). Mas crescem as apostas na queda da taxa na reunião de dezembro. Seria uma forma de dar um sinal positivo ao mercado. Os juros despencaram no mercado futuro, com os contratos para vencimento em janeiro de 2012 passando de 17,785% ao ano para 17,095%. (págs. 1, C2 e D2)

Idéias

Rosângela Bittar: Lula fará reforma ministerial em 2009. (págs. 1 e A7)

Argentina manda fundos deixar o Brasil

O governo argentino provocou surpresa ao determinar que os fundos de pensão privados do país vendam todos os investimentos que possuem no Brasil em três dias e mandem o dinheiro de volta. A decisão, tomada na noite de segunda-feira, envolve um total de US$ 567 milhões - ou aproximadamente R$ 1,3 bilhão aplicados no mercado brasileiro - e é um desdobramento da estatização da previdência privada no país vizinho. A venda dos ativos depende, porém, da aprovação do Banco Central argentino.

No Brasil, a notícia não chegou a influenciar os negócios na bolsa, uma vez que o valor é relativamente pequeno em relação ao volume negociado na Bovespa, de R$ 4 bilhões por dia. O que significaria que a zeragem dos fundos de pensão argentinos teria um impacto equivalente a 25% dos negócios, diluído em três dias. Há dúvidas também se o valor está só em ações ou também em títulos do governo brasileiro e de empresas.

O que chamou a atenção foi o prazo de execução da medida, diz Eduardo Mendes, da Schroders, cuja carteira na Argentina tem R$ 300 milhões em ações brasileiras. Como a liquidação das venda das ações é em três dias, os fundos teriam de vender tudo hoje para mandar o dinheiro de volta na sexta. (págs. 1 e D3)

Crise exige corte de gastos, diz Pastore

Com o agravamento da crise financeira global, o Brasil terá de promover um ajuste no resultado em conta corrente, avalia o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastare. Para isso, serão necessárias uma desvalorização real do câmbio e uma redução no ritmo de expansão da demanda doméstica. O problema de solvência que abalou o sistema financeiro global provocou uma "parada brusca no fluxo de capitais", atingindo todos os mercados emergentes, que "direta ou indiretamente" dependem desses recursos. É essa parada, diz ele, que explica a alta do dólar por aqui.

Pastore vê riscos inflacionários no câmbio, mas considera que o BC deve manter os juros na reunião de hoje do Copom. Neste momento, avalia, é fundamental analisar o impacto da forte contração de crédito sobre a economia. Para ele, a melhor resposta à crise seria o corte do gasto público, evitando que o ajuste recaia sobre o consumo das famílias e o investimento. Mas, como vê uma disposição do governo em aumentar despesas, diz não acreditar que essa solução será adotada. (págs. 1 e Al2)

Idéias

Martin Wolf: se os bancos continuarem se recusando a emprestar, os bancos centrais devem substituí-los. (págs. 1 e A11)

EUA perdem poder na AL e têm novos interesses

No fim de agosto, o embaixador do Brasil em Washington, Antonio Patriota, pôs em um envelope pardo uma carta de quatro páginas endereçada ao senador Barack Obama. Ela foi assinada por ele e pelos representantes de outros quatro países latino-americanos, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. O assessor de Obama que recebeu o documento, Dan Restrepo, guardou o envelope sem examinar seu conteúdo e nunca mais viu a carta.

Os Estados Unidos provavelmente continuarão prestando pouca atenção ao Brasil e seus vizinhos depois que o presidente George W. Bush for embora da Casa Branca. Mas também é provável que isso não faça muita diferença. "Os EUA são vistos cada vez mais como um ator secundário na região", disse na semana passada JuIia Szweig, diretora do Conselho de Relações Exteriores, um influente centro de estudos. "A América Latina não está exatamente esperando ser salva pelos EUA como antigamente".

Especialistas que acompanham as relações entre EUA e Brasil acreditam que o próximo presidente americano deveria explorar novas áreas de cooperação. A mais óbvia é a de energia. (págs. 1 e A9)

CEF deve lançar hoje linha de R$ 3 bi para o setor de construção (págs. 1 e A3)

Indústria mantém o ritmo
O Indicador do Nível de Atividade da indústria paulista avançou 3,7% entre agosto e setembro, na série com ajuste sazonal. Em relação a setembro de 2007, o desempenho foi 7,7% maior. No ano, o indicador acumula alta de 7,6% e de 8,1% nos últimos 12 meses. (págs. 1 e A3)

Safra encolhe na Bahia

Ameaça crescente a um novo recorde na produção de grãos, a combinação de custos elevados e escassez de crédito já provoca perdas no oeste da Bahia, que deverá ter redução nas colheitas de soja, milho e algodão na safra 2008/09. (págs. 1 e B12)

Preços do leite ainda em queda

Em queda desde junho, os preços aos produtores de leite voltaram a recuar em outubro. Na média nacional, a queda foi de 6,02%. A maior baixa foi verificada no Rio Grande do Sul: 7,81%. Especialistas do mercado acreditam que o ciclo de baixa pode estar perto do fim. (págs. 1 e B12)

Novo presidente do STJ diz que já caiu número de ações

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) passa pela sua primeira grande reforma desde que foi criado, em 1988. Com 360 mil processos à espera de julgamento e tomado por disputas corriqueiras e sem relevância, a Corte tenta agora livrar-se da condição de "terceira instância" da Justiça para voltar a exercer a função para a qual foi criada: uniformizar a jurisprudência brasileira em temas que não envolvam a Constituição.

A principal aposta para alcançar esse objetivo é a chamada "lei dos recursos repetitivos", que permite que ações consideradas "de massa" possam ter sua tramitação suspensa no Judiciário até que o STJ dê seu entendimento definitivo sobre o tema. Em entrevista ao Valor, o ministro Cesar Asfor Rocha, que preside a Corte deste setembro, diz que a nova norma já surte efeitos: no primeiro mês de vigência, o número de recursos distribuídos aos ministros caiu 10%. Ele calcula que o julgamento de apenas dez temas repetitivos pode significar a eliminação de 120 mil recursos no Tribunal. (págs. 1 e El)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Bolsas de valores disparam em dia de boas notícias
As bolsas de valores tiveram um dia de disparadas ontem. O Ibovespa fechou em alta de 13,42%, com os investidores retomando as compras, animados com os índices positivos na Europa e nos Estados Unidos. Pesaram ainda a valorização das cotações das matérias-primas e o anúncio de ajuda governamental ao setor imobiliário. O Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, subiu 10,88%, puxado pelas expectativas de que o Fed, o banco central norte-americano, corte os juros básicos do nível atual de 1,5%. O principal índice europeu fechou com valorização de 2,24%, refletindo a alta das ações da alemã Volkswagen. A montadora chegou a ser apontada por alguns momentos como a maior empresa do mundo em valor de mercado, depois de a Porsche anunciar planos de elevar sua participação na Volks para 75%. Os papéis da VW tiveram valorização de mais de 80%, um dia depois de registrar ganhos de 146%.

Ontem, os contratos de juros futuros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros encerraram a sessão apontando queda na taxa Selic. Os contratos com vencimento em janeiro de 2009 fecharam a 13,90%, ante 14,05% do ajuste anterior, sinalizando estabilidade para os juros ao final da reunião do Copom. (págs. 1, B2, B5 e C3)

Linha de crédito

O governo deve anunciar hoje uma linha de crédito de capital de giro para empresas do setor imobiliário no valor de R$ 3 bilhões, segundo informações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o que deu mais ênfase ao ânimo dos mercados. Os recursos devem vir da Caixa Econômica Federal. “O setor de construção está precisando de capital de giro”, disse ele. (págs. 1 e B3)

Opinião

Rogério Mori: As ações do governo para conter o contágio da crise financeira sobre a nossa economia terão de ter continuidade nos próximos meses. (págs. 1 e A3)

Câmbio

Dólar recua 2,22% e fecha a R$ 2,20. (págs. 1 e B2)

Críticas ao sistema tributário

O sistema tributário brasileiro é criticado por especialistas, que defendem uma reforma imediata. Para eles, menos impostos contribuem para o crescimento econômico. (págs. 1 e A10)

Opinião

Márcio Holland: Uma eventual queda da taxa básica de juros contribuiria para minimizar os efeitos diversos da crise sobre a economia brasileira. (págs. 1 e A3)

Salão do Automóvel mostra País nivelado com Primeiro Mundo

Em 2008, como nunca, o Salão do Automóvel de São Paulo pôs o Brasil em igualdade com mercados mais desenvolvidos. Muitos dos modelos exibidos não teriam chances se o País não tivesse conseguido dobrar seu mercado nos últimos cinco anos. Muitos visitantes devem acorrer ao Anhembi para ver as novidades de 2009, como o Beauty (foto), da Ford. (págs. 1 e C10)

VW e importadores fazem ajustes

A Volkswagen dará mais 20 dias de férias coletivas na fábrica do Paraná. Os importadores de veículos não aumentarão os preços, mesmo com o dólar valorizado. (págs. 1 e C3)

Pouco exposto a riscos, o Santander compra carteiras

Fabio Barbosa, presidente do grupo Santander, diz que o banco está pouco exposto aos chamados derivativos cambiais exóticos, de risco, com R$ 1,42 bilhão em operações feitas com 60 empresas, ou apenas 0,4% do total de ativos. A instituição, que lucrou R$ 2,23 bilhões até setembro, prevê investir entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões na compra de carteiras de crédito. (págs. 1 e B1)

Perdigão prevê diluir prejuízo

A Perdigão anunciou ontem prejuízo de R$ 25,4 milhões no resultado do terceiro trimestre devido à desvalorização do real. Dívidas e investimentos no exterior num total de US$ 700 milhões causaram as perdas. O salto do câmbio de R$ 1,59 para R$ 1,91 no período provocou uma despesa adicional de R$ 200,9 milhões para a companhia.

Leopoldo Viriato Saboya, diretor de Finanças e Relações com Investidores, explica que as operações foram autorizadas pelo conselho e são apenas uma maneira de proteger os ativos e passivos da companhia. “Não se trata de operações com derivativos”, esclarece. Segundo informou, o mercado externo compõe 45% da receita líquida da companhia. “A receita com exportações, favorecida pelo câmbio alto, deve diluir as perdas até o fim do ano.” (págs. 1 e B12)

Derrota abre disputa no PT

A derrota de Marta Suplicy como candidata à prefeitura da capital paulista deflagrou uma disputa interna no PT pela hegemonia do partido no Estado de São Paulo. (págs. 1 e A8)

Opinião

Augusto Nunes: Os eleitores do Rio de Janeiro transformaram Fernando Gabeira numa evidência de que o Brasil decente está pronto para resistir. (págs. 1 e A9)

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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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