A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, janeiro 30, 2013
XÔ! ESTRESSE [In:]'SHIT' !!! (tradução: M#%$@ !!!)
... A COLHEITA É OBRIGATÓRIA
Gurgel enviará acusação de Valério contra Lula à 1ª instância da Justiça
Autor(es): Por Juliano Basile | De Brasília |
Valor Econômico - 30/01/2013 |
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai enviar, nos próximos dias, para os procuradores que atuam na 1ª instância da Justiça o depoimento em que o publicitário Marcos Valério afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema do mensalão.
O depoimento foi dado no fim de setembro. Na ocasião, Gurgel não quis acrescentá-lo ao processo do mensalão, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) estava em pleno julgamento das denúncias contra os réus e o procurador-geral quis evitar que as novas informações de Valério tumultuassem o andamento do caso.
Com a conclusão do julgamento do mensalão pelo Supremo, em dezembro, Gurgel informou que encaminharia o depoimento para procuradores da República que atuam na 1ª instância da Justiça analisarem as alegações do publicitário. "Aparentemente, não há o envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro. Assim, não caberá juízo do procurador-geral da República, mas sim, de um procurador da República de primeiro grau", justificou.
Nessa semana, Gurgel vai fazer um último exame para verificar essa "premissa" de que não há envolvidos com foro privilegiado para, em seguida, encaminhar o caso à 1ª instância. Segundo ele, não haverá qualquer orientação para os procuradores da República investigarem Lula ou não. "O procurador-geral da República já não detém atribuição para oficiar nesses autos. Então, qualquer juízo que eu fizesse seria indevido e até uma interferência indébita na atuação de um colega", explicou.
Ele reiterou que, como Lula é ex-presidente, não tem direito a ser processado e julgado pelo STF, mas sim, pela 1ª instância. "Quanto ao ex-presidente Lula, eventual investigação não compete ao procurador-geral da República já que o ex-presidente não detém prerrogativa de foro", afirmou Gurgel. "Se estiver algo relacionado ao ex-presidente isso será encaminhado à Procuradoria da República de primeiro grau", afirmou.
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A RODA DA VIDA OU DA FORTUNA?
Denúncia contra Renan é "consistente"
Autor(es): PAULO DE TARSO LYRA |
Correio Braziliense - 30/01/2013 |
A peça de acusação apresentada pelo procurador-geral da República tem mais de 40 volumes. Para os aliados do líder do PMDB e virtual candidato à presidência do Senado, o Ministério Público age com motivações políticas
A dois dias da eleição do Senado, crescem as pressões sobre a candidatura de Renan Calheiros (PMDB-AL) à Presidência da Casa. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, assegurou ontem que a denúncia enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador — pela apresentação de notas frias em 2007 — é “extremamente consistente” e despida de motivações políticas. “O que posso dizer é que foi uma iniciativa extremamente cuidadosa, extremamente ponderada do Ministério Público, refletida com o máximo cuidado e extremamente consistente”, disse Gurgel, ao final da primeira sessão do ano do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)..
Quando a denúncia foi confirmada, no último fim de semana, Renan Calheiros divulgou uma nota na qual diz que a iniciativa da Procuradoria Geral tem “natureza nitidamente política”. O caso das notas fiscais veio à tona em 2007 e foi o ponto final da trajetória de Renan na presidência do Senado, na época. As notas frias, referentes à venda de cabeças de gado, foram uma tentativa fracassada para justificar a origem do dinheiro usado para pagamento de pensão a uma filha de Renan fora do casamento e, também, para abafar a denúncia de que as contas tinham sido pagas por um lobista. Aliados de Renan estranharam o fato de o caso ser retomado justamente na semana em que o líder do PMDB tenta voltar ao cargo que renunciou seis anos atrás. “Tenho sempre muito cuidado com isso, mas não posso ficar subordinado. As pessoas estão sempre concorrendo a cargos. Não pode ficar o Ministério Público de mãos atadas, subordinado a só oferecer denúncia quando seja politicamente conveniente”, disse Gurgel. Ele afirmou que o processo é longo, com aproximadamente 43 volumes, o que justifica a demora na apresentação da denúncia: o caso chegou à Procuradoria Geral da República em 2011. Gurgel lembrou ainda que, nesse período, estava debruçado sobre o inquérito do mensalão. “Isso, infelizmente, retardou a apreciação não apenas deste, mas de uma série de outros feitos”, explicou ele. A tropa de choque de Renan continua cantando vitória — ele teria entre 58 e 63 votos na disputa pelo comando do Senado, segundo cálculos do grupo — e acredita que a denúncia feita ao STF é insuficiente para tirar o favoritismo de Renan. Mas o senador sentiu a necessidade de explicar-se ontem diante de seus pares. Ele aproveitou o almoço promovido pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em homenagem ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para minimizar os danos. “Vocês sabem que nós, que somos homens públicos, sempre estamos sujeitos a essas coisas”, disse ele, diante de um grupo de senadores de diversas legendas. Candidatura sai hoje Renan deve oficializar hoje a candidatura à presidência do Senado, após reunir a bancada de senadores do partido. Ele não levará em conta os apelos feitos pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que defendeu a proporcionalidade, mas sugeriu que o PMDB escolhesse um outro nome para presidir a Casa. O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), vai reunir a bancada tucana na quinta-feira para fechar o apoio a um candidato dissidente, possivelmente o pedetista Pedro Taques (MT). Durante o almoço, Dias garantiu que não tinha nada pessoalmente contra Renan e que o movimento político que faria seria para garantir mais espaço para a oposição no Senado, dominado, segundo ele, por aliados do Palácio do Planalto. Ao Correio, contudo, ele admite que a situação do grupo não está fácil. “Mesmo com todo esse bombardeio, continuamos tendo entre 22 e 23 votos praticamente assegurados.” O cálculo do senador tucano baseia-se no número de assinaturas que a oposição consegue recolher quando tenta criar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI). Em alguns momentos, com apoio de senadores descontentes com o governo, esse número pode chegar a 28 ou 29. “Também lutamos contra outro problema: o voto é secreto, o que sempre deixa brecha para traições”, reconhece Álvaro. A exemplo do PMDB, o grupo de dissidentes também fará uma reunião hoje para tentar fechar uma candidatura única. Os dois postulantes ao cargo, Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSol-AP), encontraram-se na noite de segunda-feira e, por enquanto, mantêm a disposição de lançar as candidaturas. Mas o PSDB já sinalizou que a preferência da bancada recai sobre o pedetista. |
A "VILÃ'' DA VEZ versus SOFISMAS
Produtividade contribui pouco para crescimento do país, mostra estudo
Autor(es): Por Marta Watanabe e Sergio Leo | De São Paulo e Davos |
Valor Econômico - 30/01/2013 |
A evolução da produtividade contribuiu pouco para o crescimento econômico do Brasil. Um estudo do Boston Consulting Group (BCG) mostra que de 2001 a 2011 o ganho de produtividade foi responsável por apenas 26% do crescimento médio de 3,7% no Produto Interno Bruto (PIB) do período. Os demais 74% foram resultado da expansão do mercado de trabalho. A proporção é praticamente a oposta da exibida pela Coreia do Sul, onde a elevação de produtividade respondeu por 72% da expansão econômica média de 4,2% no mesmo período. Na China a participação do ganho de produtividade foi de 93% para um crescimento médio de 10,6%.
O quadro mostra um nível de produtividade praticamente estagnado no período. O estudo indica ainda que os setores ligados a recursos naturais - mineração, extração de petróleo e agricultura - foram responsáveis por cerca de metade do ganho anual médio de produtividade de 1% do Brasil na última década. "Isso levanta preocupações sobre a capacidade do país de aumentar e sustentar o crescimento de produtividade para o conjunto da economia", alerta o estudo.
O baixo nível de investimento, apesar da alta de 11% do PIB para 19% entre 2001 e 2011, revela que há uma estagnação do estoque de capital, que cresce apenas o suficiente para cobrir a depreciação dos equipamentos existentes e acomodar o aumento da força de trabalho. Sem aumento de produtividade, não há como crescer a 4% ao ano, diz o estudo do BCG. Sete em oito setores industriais têm obtido cada vez menos valor por real investido em empregos do que obtinham em 2001 - a única exceção é o setor de minerais primários.
Julio Bezerra, diretor do BCG, salienta que o ganho de produtividade torna-se mais relevante atualmente. "Na década passada o Brasil experimentou um crescimento espetacular, com aumento da população economicamente ativa e mercado interno altamente aquecido." O forte ritmo da demanda doméstica propiciou alto crescimento de receitas, o que possibilitou um retorno médio anual de 19% a acionistas de companhias brasileiras entre 2004 e 2011. A média do retorno para as empresas no mundo todo, no mesmo período, foi de 4,8%. O retorno foi calculado em moeda local, sem descontar a inflação e levou em consideração as companhias com maior liquidez no Brasil. O aumento de receitas respondeu por 80% desse ganho, segundo os analistas.
Na atual década, porém, esse cenário muda, diz Masao Ukon, sócio do Boston. O crescimento do crédito disponível para consumo será menor e a demanda terá ritmo mais desacelerado de expansão porque o nível de consumo brasileiro já está próximo ao de países desenvolvidos em várias categorias. "O crescimento doméstico será maior que o da média mundial, mas em ritmo menor do que o anterior. A venda de alguns bens como automóveis e celulares, por exemplo, não sustentarão o nível de expansão da última década."
"Com a mudança na demanda é preciso agir na direção da oferta", diz Bezerra. As empresas, salienta, precisam encontrar caminhos para agregar valor de forma menos dependente da expansão de demanda. "Elas precisam aumentar produtividade e eficiência, atuar em mercados mais interessantes e mudar seu portfólio." Nesse contexto, diz o diretor, a produtividade torna-se uma questão-chave de mudança para as empresas brasileiras. As políticas de governo, acredita Bezerra, devem focar não só em estímulo a consumo como também em medidas para sanar gargalos que hoje afetam a produtividade: infraestrutura deficiente, pouca qualificação, ambiente institucional pouco desenvolvido e baixo nível de investimento.
"Há grande interesse no Brasil, a sexta economia mundial, com um mercado doméstico grande, indispensável para quem quer aumentar o mercado", comentou o diretor do BCG para Europa, África e América Latina, Pascal Cotte. "Muitas companhias têm de lutar muito, porém, para fazer negócio no país. O Brasil precisa ser mais amigável aos investidores, há muita burocracia, múltiplas camadas de decisão, governos nacional e estaduais, municipalidades", analisou.
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NOSSO VÍCIO
Sísifo e a microeconomia da estagnação
Autor(es): Vinícius Carrasco e João Manoel Pinho de Mello |
Valor Econômico - 30/01/2013 |
Muitas vezes relegadas a segundo plano no debate conjuntural, políticas microeconômicas afetam substancialmente o desempenho da economia. Aqui, veremos as consequências de longo prazo de dois aspectos microeconômicos da política econômica: 1) o protecionismo a alguns setores e, de modo relacionado, a eleição de campeões nacionais - os agraciados com benesses como financiamento subsidiado do BNDES; e 2) a tentativa de se arbitrar as taxas de retorno de alguns setores, principalmente os produtores de serviços e bens não transacionáveis.
No curto prazo, o primeiro conjunto de medidas aumenta preços e o segundo diminui. É tautológico: medidas de proteção a determinados setores reduzem competição. Igualmente evidente é o fato de que campeões nacionais não serão necessariamente as empresas mais eficientes ou inovadoras. Muitas vezes o eleito é o mais "conectado". Portanto, preços mais altos. Já o arbítrio de retornos pode diminuir preços no curto prazo. Afinal, o governo está a forçar preços para baixo em vários setores da economia. Importante, aqui, é que está a fazê-lo sem afetar o montante de competição nesses setores. Se, no curto prazo, os efeitos sobre preços são ambíguos, no longo prazo, a consequência dessas políticas será preços maiores em todos os setores. São duas as razões: diminuição de eficiência e investidores exigindo retornos maiores para suas inversões.
Ricardo Caballero, Takeo Hoshi e Anil Kashyap, respectivamente, economistas do MIT, da Universidade da Califórnia em San Diego e da Booth Escola de Negócios de Chicago, documentam empiricamente a relação entre a longa estagnação da economia japonesa e a concessão de crédito a empresas ineficientes ("zumbis"), que garante sua sobrevivência. A sobrevivência de empresas zumbis congestiona o acesso a recursos de empresa não zumbis, afetando a produtividade dessas últimas e, como consequência, a produtividade de toda a economia.
O melhor que podemos fazer é criar condições favoráveis para o aumento de competição, o contrário do que se fez
Ezra Oberfield, do Fed de Chicago, mostra que há uma relação teórica positiva entre produtividade no nível macro e o acesso de agentes produtores a insumos baratos e modernos. Para o Brasil, Edmar Bacha e Regis Bonelli mostram que o aumento dos preços de bens de capital ajuda a explicar a redução do investimento. Esses trabalhos mostram que políticas que inibam a competição terão, além de efeitos adversos para os consumidores no curto prazo, consequências deletérias no longo prazo.
O melhor que podemos fazer é criar condições favoráveis para o aumento de competição. O contrário do que o governo tem feito, pelo menos no setor industrial. Estimular a competição é possível mesmo em situações nas quais isso pareça difícil, como no caso de um insumo fundamental para economia: a provisão de serviços de infraestrutura. Para isso, é preciso desenhar leilões nos quais, por meio da competição pelo direito de explorar o serviço, o concessionário faça lances que repliquem preços que seriam cobrados caso houvesse competição na provisão do serviço.
Avanços recentes da Teoria de Leilões têm sido aplicados com muito sucesso em desenhos práticos ao redor do mundo (vide os leilões de espectro da FCC americana). No Brasil, a adoção de princípios gerais contidos nesses mecanismos tem sido ignorada. Mais distantes estamos, portanto, de conseguir estimular essa forma "ex-ante" de competição.
Quanto às tentativas de se estabelecer ou arbitrar taxas de retorno de diferentes atores na economia, a Teoria de Finanças nos ensina que os retornos de um ativo são determinados pelo componente não diversificável de seu risco. Isto é: dimensões de risco contra as quais os investidores não consigam se segurar gratuitamente comandarão um prêmio, expresso em maior retorno. Ao tentar estabelecer retorno na economia, o governo cria um risco não diversificável: o risco de alguma forma de expropriação, também chamado de risco institucional ou regulatório. O termo expropriação é usado de maneira ampla. Pode ser uma expropriação strictu sensu, como a nacionalização não totalmente indenizada, estilo Chávez-Kirchner-Morales. Ou pode ser mais sutil, por meio de uma renegociação "voluntária" que prive investidores dos benefícios de seus investimentos.
Uma relação curiosa entre retorno esperado e risco institucional emerge da tentativa de se arbitrar as taxas de retorno com renegociações a posteriori. Os investidores passam a exigir retornos esperados mais altos porque esperam alguma forma de renegociação; nessa situação, os retornos efetivamente realizados serão, via de regra, altos porque os retornos esperados eram altos. Um governo arbitrador de retornos, vendo o que considera "vultosos" ganhos, tenderá a renegociar, o que justifica a demanda dos investidores por altos retornos esperados. O governo, na tentativa de abaixar as taxas de retorno na economia, gera risco institucional e, tal qual um Sísifo autocondenado, se depara com investidores que demandarão retornos altos no futuro (manifestos, no presente, em descontos substanciais nos preços dos ativos sujeitos ao risco). Pior: se deparará com a indisposição de investir. A perplexidade da presidente - conforme noticiada pela jornalista Claudia Safatle no Valor - ilustra o drama "sisifico": "Mas eu fiz tudo o que eles [empresários] pediram, por que não investem?" O leitor atento notará que a relação entre retorno esperado e risco institucional sugere a existência de equilíbrios múltiplos. Haverá economias com pouca renegociação, retornos esperados condizentes com os riscos econômicos e bastante investimento - ciclo virtuoso - e economias com muita renegociação, retornos altos e pouco investimento - ciclo vicioso. Em qual ciclo estamos?
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Vinícius Carrasco e João Manoel P. de Mello são PhDs em economia por Stanford e professores do Departamento de Economia da PUC-Rio.
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''DUAS'' VELAS AO DIABO !
Após a queda da luz...
Gasolina sobe hoje na bomba
Gasolina mais cara |
Autor(es): Ramona Ordoñez, Bruno Rosa e Bruno Villas Bôas |
O Globo - 30/01/2013 |
Petrobras reajusta hoje em 6,6% preço nas refinarias. Nos postos, alta deve ser de 4%
Menos de uma semana depois de a presidente Dilma Rousseff anunciar uma queda de 18% nas tarifas residenciais de energia, a Petrobras comunicou ontem que vai reajustar em 6,6% o preço da gasolina, e em 5,4% o do óleo diesel, nas refinarias, a partir de hoje. Para o consumidor, segundo analistas, a gasolina deve ter alta nas bombas da ordem de 4%; e o diesel, de 3%. Desde 2005, um aumento no preço da gasolina não chegava ao consumidor final. A falta de reajustes vinha prejudicando o caixa da Petrobras.
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Município do Rio (Sindcomb), Manuel Fonseca da Costa, cerca de 30% dos 900 postos já terão os preços reajustados hoje. Segundo ele, o repasse ocorre devido ao baixo nível de estoques.
- Historicamente, a distribuidora repassa o aumento para os postos - diz Costa.
Especialistas em inflação estimam que, com o reajuste da gasolina e do diesel, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado nas metas do governo, poderá ter um acréscimo de até 0,27 ponto percentual. Mas este impacto será compensado pela queda na tarifa de energia, que deve reduzir o IPCA em 0,75 ponto percentual. Na semana passada, o Banco Central estimou que os preços da gasolina subiriam apenas 5% este ano.
Em entrevista ao GLOBO, no fim de dezembro, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, informara que a defasagem entre o preço praticado pela empresa para a gasolina e as cotações do produto no exterior era da ordem de 6%. No diesel, segundo Graça, essa defasagem seria de 4%.
Esta é a primeira vez desde setembro de 2005 que o reajuste da gasolina será repassado aos consumidores. Em 2008, 2011 e 2012, o governo usou a Cide, taxa que incide sobre o combustível, para anular o impacto nas bombas. Com isso, hoje, a Cide está zerada. Em julho de 2012, houve alta de 6% no diesel, repassada para os consumidores.
Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBI), calculou que o reajuste reforçará o caixa da estatal em torno de R$ 650 milhões mensais. Mas destacou que não será suficiente para eliminar a atual defasagem, que é da ordem de 15% na gasolina e 24% para o diesel:
- Não elimina a defasagem, mas ajuda muito. Finalmente o governo federal se sensibilizou para os problemas de caixa da empresa.
A falta de reajuste nos combustíveis vinha prejudicando os resultados da Petrobras, que chegou a registrar prejuízo no segundo trimestre do ano passado, de R$ 1,34 bilhão. As ações da estatal vinham sofrendo fortes perdas e, nos últimos 12 meses, o valor de mercado da companhia encolheu de R$ 337 bilhões, para R$ 250,9 bilhões, levando a Petrobras a perder o posto de maior empresa da América Latina.
Segundo Eduardo Velho, economista-chefe da corretora Planner, o aumento nos preços dos combustíveis vai ter um impacto de 0,23 ponto percentual no IPCA, considerando que a alta da gasolina nas bombas será de 5,5%. O impacto, diz, foi compensado pela queda nas tarifas de energia, cujo efeito será uma redução de 0,75 ponto percentual no IPCA.
Carlos Thadeu de Freitas, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e ex-diretor do BC, acrescenta que a alta nos combustíveis será compensada pela a redução das tarifas de energia e a desvalorização do dólar, que, ontem, fechou abaixo de R$ 2:
- Pouco deve mudar nas expectativas de inflação do mercado, que trabalhava com um possível reajuste de 7% no preço da gasolina.
Postos dizem que repasse será imediato
O também ex-diretor do BC José Márcio Camargo diz que a gasolina tem um impacto relevante sobre os preços. Mas acredita que haverá pouca mudança para a política de juros.
- É um impacto razoável, que faz diferença na inflação, mas o que vai determinar um aumento dos juros neste ano é o comportamento dos preços de serviços. Essa é a principal fonte de pressão - explica Camargo.
Paulo Miranda, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), ressalta que, neste primeiro momento, o aumento anunciado pela Petrobras será um pouco menor para o consumidor final. Mas lembra que até o fim de fevereiro o repasse será integral na bomba.
- Isso vai ocorrer no fim do próximo mês, pois os governos estaduais vão estimar o preço médio ponderado para definir o valor do ICMS por litro. E, como esse valor vai subir, também haverá incidência maior do imposto. Por isso, esse reajuste será integal para o consumidor no fim das contas - afirma Miranda.
Ele pondera que as margens brutas dos postos hoje são muito pequenas, em torno de 9% e 10%. Por isso, completa, os revendedores não terão como segurar o aumento:
- O repasse será imediato. Um posto ou outro pode reajustar o preço da gasolina acima dos 6,6%, mas, como os preços são livres, a concorrência acaba balizando os valores.
O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), Alísio Vaz, também diz que as distribuidoras deverão repassar integralmente o aumento para os postos, mas ainda não tem o percentual.
- Esse reajuste era já era esperado. O aumento de preços nas bombas será menor do que esse percentual nas refinarias, pois tem outros componentes no preço final, incluindo 20% de álcool - destacou Alísio Vaz.
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''INFLAMANDO'' A INFLAÇÃO
Preços da gasolina e do diesel sobem hoje nos postos
Gasolina sobe hoje 6,6% e diesel, 5,4% |
Autor(es): ANA D"ANGELO e ANTONIO TEMÓTEO |
Correio Braziliense - 30/01/2013 |
O governo autorizou aumento de até 6,6% nas refinarias. Já o consumidor deve pagar, em média, 4% a mais pelo combustível. A estimativa é de que o reajuste tenha impacto de 0,3 ponto percentual na inflação deste ano. Muitos brasilienses correram ontem para encher o tanque.
Aumento anunciado pela Petrobras vale para as refinarias. Nas bombas dos postos, a correção média deve ficar por volta de 4%
A Petrobras pressionou e o governo federal liberou o reajuste dos combustíveis a partir de hoje. O preço da gasolina que sai das refinarias sobe 6,6% e o do óleo diesel, 5,4%. O aumento nas bombas dos postos deverá ser menor, afirmou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz. É que a gasolina vendida no varejo é uma mistura que leva 20% de etanol. Já o óleo tem 5% de biodiesel. O repasse imediato para os valores cobrados dos consumidores também dependerá do estoque de cada posto.
Economistas estimam que o impacto pode chegar a 4% nos preços nas bombas a algo em torno de 0,3 ponto percentual na taxa de inflação anual. Os índices anunciados já eram esperados pelo mercado, que estimava alta de 7%. O governo espera amenizar o peso dos aumentos dos combustíveis nos índices de custo de vida com a redução nas contas de luz das residências, da indústria e do comércio, e com a depreciação do dólar, que barateia as importações, inibindo aumentos de produtos nacionais.
Desde junho do ano passado, a Petrobras reivindica reajuste de pelo menos 15% dos produtos para manter seu plano de investimento, que vêm sendo prejudicados pela queda na geração de caixa da empresa. Porém, com a economia mostrando naquele momento dificuldade de pegar no tranco, enquanto a inflação se apresentava bem animada, o governo permitiu, naquele mês, elevação de apenas 7,83% dos valores cobrados pelas refinarias na gasolina e de 3,94% no diesel. Esse último foi aumentado ainda em julho do ano passado em mais 6%.
Impacto
A estatal vem acumulando prejuízo mensal em torno de R$ 1 bilhão por conta da diferença entre os preços que paga pela importação da gasolina e do diesel e aqueles pelos quais vende os produtos no mercado interno. Em nota, a Petrobras informou que o reajuste "foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazos". Apesar das pressões, o governo só liberou os reajustes após confirmar a redução das contas de energia elétrica a partir de fevereiro, para amenizar o impacto na inflação, que mantém o ritmo de alta neste início de ano, e atuar fortemente sobre o câmbio, para depreciar o dólar.
Anteontem, a mesa de operações do Banco Central despejou US$ 1,8 bilhão no mercado para baixar a cotação da moeda, que ontem caiu para R$ 1,985. O Palácio do Planalto esperou o retorno das férias do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que ocorreu ontem, para que ele desse a autorização à estatal para anunciar a alta dos combustíveis.
FilasAssim que souberam do reajuste no preço dos combustíveis, os brasilienses promoveram uma corrida aos postos para aproveitar o preço antigo. O médico Guilherme Monte, 39 anos, gastou R$ 96 para encher o tanque com gasolina, por volta das 20h10. Descontente com o aumento, telefonou para a mulher e sugeriu que ela não deixasse para abastecer o veículo nos próximos dias.
"O esforço do governo para conter a inflação vai por água abaixo uma vez que o custo de tudo que é transportado e dos próprios fretes vai disparar. No fim das contas, sobra para o consumidor, que arca com essas elevações", comentou.
O estudante Gabriel Kabir, 21 anos, disse que se sente lesado todas as vezes em que reajustes nos preços dos combustíveis são anunciados. Ele avaliou que esse aumento representa mais um custo no orçamento das famílias, que, neste início de ano, sofrem para pagar impostos e outros compromissos, como escola de filhos e material escolar. "A Petrobras se diz uma grande empresa, mas não produz a própria gasolina. Em outros países da América do Sul, o preço dos combustíveis é mais barato do que no Brasil", criticou.
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul abriu inquérito para apurar se houve falhas e omissões da prefeitura de Santa Maria e do Corpo de Bombeiros na fiscalização da boate Kiss, onde ocorreu, na madrugada de domingo, o incêndio que já matou 235 jovens. O delegado Marcelo Arigony disse que a boate apresentava uma série de irregularidades e não poderia estar funcionando. Ele enumerou problemas que deveriam ter impedido o funcionamento da boate, entre eles superlotação frequente e saída de emergência insuficiente: "Qualquer criança vê que essa casa não poderia estar funcionando." Segundo o policial, a fiscalização sobre o empreendimento foi ineficiente e colaborou para a ocorrência da tragédia. A polícia já descobriu que a banda usou fogos de artifício proibidos para ambientes fechados, que custavam R$ 2,50. Os fogos próprios para uso em boates custam R$ 70. Um decreto do governo gaúcho determinava que as boates do estado tivessem duas portas de saída. Bombeiros e prefeitura, que se eximem de culpa, autorizaram o funcionamento da Kiss sabendo que ela só tinha uma saída. (Págs. 1, 3, 4 e Zuenir Ventura)
Estado de jovens em UTI é crítico
O drama dos sobreviventes
Médicos que atendem sobreviventes do incêndio choram ao comentar o estado desses jovens, conta Fernando Eichenberg. Alguns, internados na UTI de um dos hospitais de Santa Maria, chegam a expelir quase um copo de fuligem represada nos pulmões. Ontem, morreu a 235ª vítima. (Págs. 1 e 13)
Donos já foram condenados
Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr, o Kiko, sócios da boate Kiss, já foram condenados por danos morais em processo movido por uma cliente que, impedida de deixar a boate sem pagar a comanda, alegou ser vítima de cárcere privado. Eles tiveram de pagar R$ 10 mil de indenização. O soldado da Aeronáutica Luiz Fernando Crispan, de 22 anos, acusa Spohr de ter ordenado que seguranças da boate o agredissem com golpes de cassetete nas imediações da boate. O militar sofreu uma fratura exposta no braço e usa pinos ortopédicos, relata Chico Otavio. (Págs. 1 e 7)
Exame reprova boates no Rio
Associação Proteste constatou falta de segurança em 12 boates cariocas e cinco paulistas. Em algumas não havia extintores e indicação de saída. Mais de um ano depois, prefeituras não informaram se tomaram providências. (Págs. 1 e 10)
Regras ficarão mais duras (Págs. 1 e 5)
Artigo: Fernanda Santos
É preciso cumprir normas
Tragédias pelo mundo ensinam que o cumprimento de regras básicas evitaria tantas mortes. (Págs. 1 e 14)
Regulamentação mais rigorosa foi publicada ontem no Diário Oficial da União: a partir de agora, os motoristas não poderão ingerir qualquer quantidade de álcool, ou serão punidos. (Págs. 1 e 15)
O Ministério Público Estadual abriu inquérito para investigar se houve improbidade administrativa de funcionários da prefeitura de Santa Maria (RS) e dos bombeiros na fiscalização da boate Kiss. A casa estava sem alvará de funcionamento da prefeitura desde 31 de março e sem permissão dos bombeiros desde 14 de agosto. Uma fiscalização foi feita em abril, mas a construção de um anexo de 234 metros quadrados, erguido sem área de escape, não foi informada pelos fiscais ao governo municipal. Para o promotor do caso, há “evidências claras” de que houve falha na fiscalização. O prefeito César Schirmer (PMDB) não soube informar por que o local nunca foi vistoriado em quase três anos e responsabilizou os bombeiros. “Não temos autoridade para fechar a boate”, disse. Em seguida, porém, ele anunciou um decreto que proíbe qualquer estabelecimento noturno da cidade de realizar festas por 30 dias. O Instituto Geral de Perícias revisou ontem para 234 o número de mortos no incêndio. (Págs. 1 e Cidades)
Direto da Fonte
A Câmara de Deputados não tem brigadistas de combate a incêndio e servidores dizem nunca ter passado por treinamento. (Págs. 1 e Caderno 2, D2)
Perplexidade em palavras
Roberto DaMatta
Estranho mundo
Como membro do triste clube dos que perderam subitamente seus filhos, chorei ao saber da tragédia. (Págs. 1 e C3)
Daniel Martins de Barros
Luto complicado
Mortes violentas e súbitas, como nas tragédias, têm maior risco de serem seguidas por lutos complicados. (Págs. 1 e C4)
Roberto Godoy
Uma ação militar
O resgate, o atendimento e a remoção dos feridos seguiram procedimentos militares, próprios de crises. (Págs. 1 e C5)
Comunicado da Petrobras
“O reajuste busca alinhar o preço a valores praticados no mercado internacional"
R$ 1.915,40
é o valor da multa para o motorista que for flagrado nas blitze da lei seca
A escolha de Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves está sendo feita com clareza quanto aos problemas que eles podem criar para o Parlamento. (Págs. 1 e Nacional A6)
Ao deixar que as cotações do dólar recuem para abaixo dos R$ 2, o BC contraria o discurso oficial de que há uma mudança estrutural em marcha. (Págs. 1 e Economia B2)
O avanço do ensino superior online nas melhores escolas tornará o conceito de diploma algo arcaico. Isso me deixa incrivelmente esperançoso. (Págs. 1 e Visão Global A10)
Uma política substituiria a improvisação e o governo poderia dispensar a marretação contábil. (Págs. 1 e A3)
A tristeza começa a ceder lugar à indignação em Santa Maria (RS). Em meio ao jogo de empurra entre a prefeitura, o Corpo de Bombeiros e o governo gaúchos, 300 pessoas fizeram protestos em frente à delegacia da cidade. O número oficial de mortos no incêndio subiu para 234, e há ainda um paciente com morte cerebral. Segundo a polícia, a banda utilizou sinalizador mais barato, não indicado para ambientes fechados.
As desculpas
“A prefeitura não é responsável. A prefeitura está com tudo na lei...Não sou eu quem responsabiliza (o Corpo de Bombeiros). É a lei”
Giovani Mânica, secretário de Relações de Governo e Comunicação.
“Não é competência dos bombeiros trocar o forro. Não sei de quem é a competência”
Gérson da Rosa Pereira, subcomandante do Corpo de Bombeiros.
“O chefe dos bombeiros não falou demais. Ele falou completamente errado. Bombeiros não autorizam o funcionamento de nada. Quem dá o alvará é a prefeitura”
Tarso Genro, governador.
“Os trabalhos poderão apontar se houve falha da prefeitura, falta de fiscalização ou se o poder público agiu à revelia e se, até mesmo, contribuiu para essa tragédia”
Cesar Augusto Carlan, promotor.
“Constatamos uma série de irregularidades preliminarmente e a boate não deveria estar funcionando.”
Marcelo Arigony, delegado.(Págs. 1 e 2 a 9)
Há um intervalo no qual o câmbio pode se situar de forma a não penalizar tanto os custos das importações para renovação tecnológica e seja, também, um fator a mais de descompressão da inflação. Esse teria sido um movimento coordenado do governo e a decisão do BC, de fazer a rolagem antecipada de US$ 1,85 bilhão em swaps cambiais na segunda-feira, sacramentou o rompimento do piso psicológico de R$ 2. (Págs. 1, A3 e A4, C1 e C2)
A companhia comprou participação no Minas-Rio em 2007, da MMX, mineradora de Eike Batista, e assumiu o controle em 2008, o que lhe custou US$ 5,2 bilhões no empreendimento e começar a operar em 2010. Com uma série de atrasos em licenças e compras de terrenos, o projeto acabou exigindo o triplo do esperado em desembolsos, agora previstos em US$ 8,8 bilhões. René Medori, diretor financeiro da empresa, disse que a Anglo American já investiu US$ 3,8 bilhões nas obras. (Págs. 1 e B1)
Segundo analistas, com os reajustes a defasagem nos preços caiu de 17,3% para 11,8% no caso da gasolina e de 16,7% para 12,2% no diesel. A Petrobras vinha perdendo cerca de RS 2 bilhões por mês com o subsídio, porque vende o combustível no mercado mais barato do que paga pela importação. Com a correção dos preços, a companhia continuará perdendo R$ 1,2 bilhão por mês. Os aumentos, de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel, entram em vigor hoje. (Págs. 1 e A4)
Segundo Walter Mendes, sócio da Cultinvest, é cedo para falar em uma avalanche de recursos estrangeiros para a bolsa brasileira. O fluxo recente, diz Mendes, espelha mais um aumento geral do apetite por ações de países emergentes do que uma convicção de que haverá um desempenho robusto da Bovespa. E mesmo assim o Brasil está ficando com uma parcela muito pequena de recursos em comparação a outros países. (Págs. 1 e Dl)
O quadro mostra um nível de produtividade praticamente estagnado no período. O estudo indica ainda que os setores ligados a recursos naturais — mineração, extração de petróleo e agricultura — foram responsáveis por cerca de metade do ganho anual médio de produtividade de 1% na última década no Brasil. (Págs. 1 e A4)
Principais metas do governo Dilma, agora, são manter os juros baixos e assegurar o corte na tarifa de energia. (Págs. 1 e A2)
Fernando Zilveti
Para despertar o espírito animal do empreendedor basta garantir redução, segurança jurídica e previsibilidade tributária. (Págs. 1 e A13)