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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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sexta-feira, novembro 08, 2013

ELEIÇÕES 2014: O DEVER DE UM 2º TURNO

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08-11-2013, 11h57

‘'Se Campos não crescer, não haverá 2º turno’'

Para ex-presidente, não seria "tragédia" PSB tomar lugar do PSDB na polarização com PT
 
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que, se o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não crescer nas pesquisas, não haverá segundo turno na disputa pelo Palácio do Planalto. “Eduardo tem de se encorpar. Se ele não se encorpar, não teremos segundo turno.” O tucano fez a afirmação ao comentar o risco de o PSB tomar o lugar do PSDB na polarização com o PT. Na pergunta 4, FHC responde: “Se ocorrer, também não seria nenhuma tragédia”. No entanto, afirma acreditar que Aécio manterá “dianteira confortável” sobre Campos. FHC diz que prefere a candidatura presidencial do senador Aécio Neves à do ex-governador José Serra porque “o Brasil precisa de renovação”. Segundo ele, Aécio “tem maioria” no PSDB. “[Serra] tem que dar um certo tempo.” Na pergunta 2, FHC defende que o partido diga logo que Aécio é candidato, sem esperar março, como deseja Serra. O ex-presidente avalia que Dilma tem agenda de candidata e que disputa já começou. Na questão 3, ele vê “fadiga de material” no quadro político. “As pessoas querem mudar. Lula percebeu isso e lançou candidatos novos.”

Pergunta 1 – “É o momento do Aécio”; Serra deve “dar tempo”
Pergunta 2 – ‘Dilma tem agenda de candidata’
Pergunta 3 – “As pessoas querem mudar”
Pergunta 4 – Ameaça do PSB à polarização PT-PSDB

A MÁFIA DO ASSALTO

07.novembro.2013 19:19:46




Nome de deputada do PT também aparece em

 

contabilidade de empreiteiro da Máfia do Asfalto


Bete Sahão, estadual, teve seu nome mencionado ao lado do valor de R$ 149,5 mil; ela repudia a citação e diz que são ‘ilações’

por Fausto Macedo e Ricardo Chapola/Estadão

O nome da deputada estadual Beth Sahão (PT) aparece ao lado do valor de R$ 149,5 mil na contabilidade secreta do empreiteiro Olívio Scamatti, apontado pelo Ministério Público como chefe da Máfia do Asfalto – organização que teria se infiltrado nas administrações de pelo menos 78 municípios da região noroeste de São Paulo para fraudar licitações com recursos de emendas parlamentares.
Beth Sahão é citada no documento junto com outros 14 parlamentares, estaduais e federais, cujos nomes também aparecem ao lado de valores e o período entre 2011 e 2013. O nome dela aparece grafado com um erro: Bete Saao.
A citação à deputada não é prova de corrupção, mas para o Ministério Público os registros na planilha do empreiteiro indicam “pagamento de propinas a alguns parlamentares”.
Uma outra planilha, com nomes de deputados, foi apreendida na residência do contador do Grupo Demop, controlado por Scamatti.
Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Núcleo São José do Rio Preto, não fazem nenhuma acusação formal aos deputados, mas encaminharam cópias das duas planilhas para a Procuradoria Geral de Justiça e para a Procuradoria Geral da República, instâncias que detêm competência para propor eventual abertura de investigação sobre deputados estaduais e federais.
Olívio Scamatti é apontado pelo Ministério Público como “chefe da quadrilha, grande articulador e mentor da absoluta maioria das fraudes”. 
Ele foi preso em abril pela Operação Fratelli, missão integrada da Polícia Federal e do Ministério Público que desarticulou a organização que teria provocado rombo de R$ 1 bilhão nos cofres públicos. Na última terça feira, 5, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) acolheu habeas corpus da defesa e mandou soltar Scamatti.
Questionada pela reportagem, a deputada Bete Sahão repudiou enfaticamente o que classificou de “tentativa de associá-la ao escândalo da Máfia do Asfalto”.
“Não há qualquer menção real a seu nome. Há apenas ilações e suposições feitas por pessoas maldosas que buscam esconder os próprios erros e pecados”, declarou a deputada petista em nota. Beth Sahão afirmou que, em 2011, ano ao lado do qual seu nome aparece na planilha do empreiteiro, ela ainda não era deputada, mas primeira suplente do PT.
Os parlamentares citados são de partidos diversos. O nome de Cândido Vaccarezza (PT/SP) e de uma ex-secretária, Denise, aparecem ao lado de 16 lançamentos de valores que somam R$ 355 mil. Geraldo Vinholi (PSDB), estadual, aparece ao lado de 4 supostos repasses, somando R$ 105 mil. Jéfferson Campos federal pelo PSD: R$ 97 mil.
João Antonio (atual secretário de Relações Governamentais da gestão Fernando Haddad, na Prefeitura de São Paulo, também teria sido contemplado com R$ 100 mil. Otoniel Lima (PRB) e Itamar Borges (PMDB) aparecem com assiduidade nas anotações do empreiteiro e do contador, somando, respectivamente R$ 150 mil e R$ 247 mil. Gilmaci Santos, do PRB, aparece ao lado de quantias que totalizaram R$ 120 mil. Todos negam ter recebido propinas do Grupo Demop.
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EM TEMPOS NATALINOS: PAPAI NOEL E SUAS RENAS

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Renan sobe à tribuna e defende nomeação de apadrinhados

Comissionados trabalham tanto quanto os demais servidores, disse o presidente do Senado

07 de novembro de 2013 | 19h 11


Ricardo Brito - Agência Estado
Brasília - 
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), subiu à tribuna nesta quinta-feira, 7, para defender a nomeação de funcionários apadrinhados em relação aos contratados por concurso público. 
Sem comentar o fato de ter nomeado em seu gabinete um funcionário 'ficha suja', ele preferiu exaltar o que considera ser o maior corte de despesas da Casa. Segundo ele, sua gestão economizou de fevereiro até agora R$ 169,4 milhões dos cofres públicos.
Estado revelou nesta quinta que, sob a gestão Renan, o Senado tem mais funcionários admitidos por apadrinhamento do que por mérito. O Ministério Público Federal em Brasília abriu inquérito civil no mês passado para investigar o loteamento partidário nas nomeações de comissionados no Senado. A investigação parte da suspeita de possível abuso na contratação de um "número exacerbado" de indicados, em "prejuízo aos cofres públicos".
"Felizmente e de maneira insólita estamos sendo criticados por uma iniciativa positiva que foi promover o enxugamento de gastos sem precedentes no Senado Federal", disse. Para Renan, as ações que têm tomado não são "propaganda e marketing político-administrativo" e sim "medidas reais" verificáveis por quem quer que seja.
O presidente do Senado se valeu de dados para justificar a contratação dos apadrinhados. No pronunciamento, ele disse que, de todo o orçamento do Senado, 82% são consumidos com despesa de pessoal, 14% com custeio, e apenas 2% com investimentos. Segundo ele, o gasto com os 2.991 efetivos entre janeiro e setembro deste ano foi de R$ 1,8 bilhão, o que representa 88% das despesas. Com os comissionados, a despesa foi de R$ 258 milhões. "A despeito do que pretendem fazer crer, (os comissionados) trabalham tanto quanto os demais servidores", destacou.
Renan Calheiros não mencionou o fato de ter em seu gabinete 12 funcionários que são ou já foram filiados a seu partido, um dos alvos da investigação do MP. Tampouco falou do assistente parlamentar júnior Nerigleikson Paiva de Melo, que foi nomeado para seu escritório político em junho, mesmo tendo perdido a vaga para a Câmara de Maceió sob acusação de trocar dinheiro e combustível por votos nas eleições de 2008, conforme revelou o Estado. A demissão dele foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
O presidente do Senado preferiu repetir todas as medidas administrativas que tem tomado para reduzir R$ 300 milhões até o final de 2014. Entre outros anúncios, ele reafirmou ter ordenado o corte dos salários acima do teto do funcionalismo, atualmente em cerca de R$ 28 mil, após decisão do Tribunal de Contas da União. Mas destacou que, embora respeite "o direito sagrado à crítica", não se pode separar situações desiguais ou recorrer a "análises seletivas".
Apoiado. No discurso que durou 45 minutos para um plenário que não teve mais de cinco senadores, Renan foi aparteado por parlamentares da base e da oposição. Somente recebeu elogios e defesa das ações. A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que todos os lotados no seu gabinete são comissionados e estão lá por "competência". Seu chefe de gabinete, frisou a senadora gaúcha, tem filiação partidária. "É um detalhe, ele está ali por ser extremamente competente." O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), disse que Renan tem "inteira razão" ao dizer que não se pode comparar "situações desiguais".
Ao final do discurso, quando se dirigia para seu gabinete, Renan foi questionado se iria cortar cargos comissionados. Ele respondeu que já havia feito isso quando reduziu de 75 para 55 o número máximo de cargos de apadrinhados que podem ter em um gabinete. Quando a decisão foi tomada, no início do ano, nenhum gabinete de senador ultrapassava tal marca. 

''O ANEL QUE TU ME DESTE/ ERA VIDRO/ E SE QUEBROU..." (Cantiga de roda)

08/11/2013
Ninguém mais conhece Eike 


:: Fernando Gabeira



Fernando Gabeira*


Quando você é famoso, ninguém o conhece. Essa frase de Arthur Miller talvez valesse uma reflexão para o bilionário Eike Batista. 


A derrocada de seu império foi interpretada, erroneamente, no exterior como o fim do sonho brasileiro. Dilma Rousseff havia elogiado Eike e dito que gostaria de ter no Brasil mais capitalistas como ele. Mas isso não o transforma num símbolo do empresariado nacional, que envolve uma diversidade de estilos e estratégias irredutível a um só homem.

O Rio de Janeiro será o Estado mais atingido por essa depressão pós-euforia. Isso não quer dizer, no entanto, que a trajetória de Eike Batista tenha sido um relâmpago em céu azul. Muito menos que a admiração pelo empresário se tenha reduzido ao governo brasileiro e seus aliados no Rio. Preocupa-me um pouco, embora seja uma experiência humana frequente, tratar alguém como se fosse apenas um fracasso pessoal.

Suas entrevistas eram disputadas e as fotos de sua intimidade, valiosas. Políticos o cortejavam, artistas o procuravam em busca de patrocínio, a tal ponto que, diante de um problema aparentemente insolúvel, alguém sempre lembrava: quem sabe o Eike não ajuda...

Não o conheço pessoalmente. Conversei inúmeras vezes com seu pai, Eliezer Batista, e tenho dele uma excelente impressão. Sempre que me lançava numa campanha política, procurava-o para trocar algumas ideias sobre estratégia, uma área em que é, com razão, muito respeitado. 

Eliezer Batista contribuiu para o governo Lula enfatizando a importância da integração física sul-americana, algo que se tomou uma política oficial, apesar das distorções que, no meu entender, se devem apenas ao viés ideológico do PT, não à ideia original.

Mesmo sem conhecer Eike, trabalhei em inúmeros temas ligados a ele. Escrevi sobre o Porto de Açu e afirmei que ele realizava um velho sonho de Minas Gerais: o acesso ao mar.

O Porto de Açu está localizado no litoral do Rio, mas é ligado a Minas por um mineroduto de pouco mais de 500 quilômetros. No passado, um político chamado Nelson Thibau chegou a prometer o acesso ao mar em campanha eleitoral, levando um barco para a Praça Sete, em Belo Horizonte.

Minha visão do Porto de Açu é de uma obra monumental, inclusive com o esforço de recuperar a vegetação da restinga. Voltei lá, desta vez para criticar Eike. O trabalho de retirada de areia do mar, depositada em grande quantidade na região, acabou salgando os mananciais e arruinando alguns pequenos lavradores. Pus no ar o comovente depoimento de um plantador de abacaxis destruído pela deterioração de suas terras. Pouco se falou do impacto do Porto de Açu nas lagoas de água doce e nas terras dos pobres lavradores.

Acompanhei o projeto do Hotel Glória e a tentativa de reforma da Marina da Glória, sempre com uma visão crítica. Não sentia na imprensa e no mundo político, com exceção do PSOL, grande empenho em avaliar as mudanças que desagradavam aos usuários da marina.

Vivendo, como vivo, na margem da Lagoa Rodrigo de Freitas, monitorei a ajuda que Eike deu à despoluição, ponderando que era necessário um trabalho mais sério de renovação das águas. Em outras palavras, considerava a ajuda superficial, embora bem-vinda.

Eike foi sempre muito ligado ao governador Sérgio Cabral. Emprestou o avião para que Cabral fosse à Bahia e reiterou sua grande amizade pelo parceiro. Tudo isso contribuiu para demarcar a distância entre o meu olhar e o bilionário que construía seu império.

Como em todo grande momento, ainda que de inferno astral, Eike terá de reavaliar sua visão das pessoas. Muitos que o bajulavam devem estar rindo de suas dificuldades empresariais.

Nada disso, porém, quer dizer que Eike não seja responsável: Mas quando vejo reportagens enfatizando seu casamento com Luma de Oliveira, custa-me a compreender como isso possa ser um prenúncio de fracasso empresarial. Os erros não passam, neste caso, por mulheres bonitas, mas por um excesso de otimismo que não contaminou o governo porque o governo já é contaminado, por definição, com futuros gloriosos.

Unidos, Eike e o governo construíram uma fábula que custou ao empresário parte de sua fortuna. Mas custou também as economias de pequenos investidores e os esforços dos contribuintes, presentes, involuntariamente, nessa fanfarra por meio de recursos do BNDES, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Um dos problemas da derrota é a solidão. Poucos querem realmente conhecer e alguns querem, de fato, esconder as inúmeras relações de Eike. Isso não é bom para o que resta da autoestima nacional.

O BNDES garante que foi um acidente histórico e que o País não perderá nem 20 centavos com essa história. Acontece que o banco financia os amigos do governo e se recusa a dizer a quem e como financia, alegando sigilo bancário. A partir da derrocada de Eike e das chamadas campeãs nacionais, é necessário saber exatamente como o BNDES investiu dinheiro, quanto perdeu, se perdeu, quanto ganhou, se ganhou. 

Falta curiosidade aos nossos parlamentares. Existe na imprensa, mas o banco resiste a ela. Somente com uma investigação séria e oficial seria possível desvendar essa monumental bolsa dos ricos, muitas vezes superior à Bolsa Família, mas, ao contrário desta, protegida pelo segredo.


De que adiantou aprovar, como aprovamos, uma lei de acesso às informações, se estão bloqueadas as que nos levam aos bilhões jogados fora? 

O governo quer dispor do dinheiro de acordo com sua política, o que é razoável para quem se elegeu. Mas fazê-lo sob o manto do sigilo toma-se algo muito perigoso.



Se a derrocada de Eike e dos chamados campeões nacionais não nos trouxer de volta o dinheiro perdido, que nos dê ao menos a transparência prometida e sempre negada nas questões essenciais.

*JORNALISTA


adicionada no sistema em: 08/11/2013 01:26

TREM DOS ONZE

08/11/2013
Justiça Federal bloqueia bens de suspeitos do cartel dos trens


A Justiça Federal decretou ontem o bloqueio de bens de cinco pessoas e três empresas investigadas no caso Alstom/Siemens, conforme antecipado pelo estadão.com.br. As multinacionais são suspeitas de fraude nas licitações do Metrô e da CPTM, entre 1995 e 2008, nas gestões dos governadores do PSDB Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. O inquérito investiga a prática dos crimes de corrupção, evasão e lavagem de dinheiro

Justiça bloqueia bens de suspeitos de integrar esquema de cartel dos trens

Fausto Macedo


A Justiça Federal brasileira decretou ontem o bloqueio de bens de suspeitos de atuar em um cartel de multinacionais formado para obter contratos metroferroviários de estatais paulistas entre 1995 e 2008, nas gestões dos governadores do PSDB Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

Cinco pessoas físicas tiveram seus bens bloqueados, "sendo três ex-diretores da CPTM", a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Também foram alcançados pela medida três empresas, "duas delas suspeitas de terem sido utilizadas para a prática dos crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro". Os nomes dos suspeitos e das empresas não haviam sido divulgados até a conclusão desta edição.

O confisco alcança valores em contas bancárias, títulos de investimento e ações pertencentes a investigados em processos de concorrência do Metrô e da CPTM. A Polícia Federal representou à Justiça Federal pelo bloqueio dos valores "com o objetivo de garantir o ressarcimento do Estado".

O Ministério Público Federal se manifestou pelo bloqueio dos ativos. Em parecer, a procuradora Karen Kahn pontuou a importância da medida a partir do cruzamento de dados bancários e fiscais dos investigados com informações recebidas da Suíça por meio de pedido de cooperação jurídica internacional.

A Polícia Federal baseou seu pedido em documentos da Procuradoria de Genebra.

O sequestro de bens foi determinado pelo juiz Marcelo Costenaro Gavali, da 6ª Vara Criminal Federal. Em fevereiro de 2011, os procuradores suíços enviaram para o Ministério Público Federal em São Paulo um dossiê com extratos bancários e movimentações financeiras.

A Suíça pediu, inclusive busca e apreensão na residência de um investigado, o engenheiro João Roberto Zaniboni, ex-diretor de operações e manutenção da CPTM entre 1998 e 2003, quando recebeu depósitos de US$ 836 mil na conta Milmar, alojada no Credit Suisse de Zurique, de sua titularidade.

Os procuradores suíços requereram interrogatório dos consultores Artur Teixeira, Sérgio Meira Teixeira (já falecido) e José Amaro Pinto Ramos, a quem o Ministério Público atribui o papel de lobistas - eles repudiam a suspeita. Amaro Ramos, advogado, destaca que a Suíça já arquivou procedimento sobre sua conduta. O criminalista Eduardo Garnelós destaca a longa carreira de técnico e consultor de Arthur Teixeira, engenheiro formado na Poli.


A solicitação da Suíça ficou engavetada na Procuradoria da República por quase 3 anos - o procurador Rodrigo de Grandis, então responsável pelo caso, está sob investigação do Conselho Nacional do Ministério Público.

Em setembro passado, em regime de compartilhamento, os mesmos papéis chegaram finalmente à PF. O delegado Milton Fornazari Júnior investiga desde 2008 o cartel da Alstom na área de energia e estatais paulistas. Em agosto de 2012, Fornazari indiciou 11 investigados, inclusive o economista tucano Jorge Fagalli Neto, irmão do ex-presidente do Metrô, José Fagalli.


Há três meses, Fornazari assumiu a investigação sobre o cartel no setor de transportes públicos que a Siemens revelou em acordo de leniência no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Gade). As duas frentes de investigação foram unificadas como caso Alston/Siemens com amparo em compartilhamento autorizado pela Justiça Federal. A PF avaliou que buscas na casa de Zaniboni, a essa altura, se tornaram desnecessárias. Mas decidiu pedir o bloqueio de bens do grupo, inclusive do ex-diretor de operações da CPTM.

O dossiê que a Suíça enviou ao Brasil mostra que Zaniboni recebeu depósitos na conta Milmar entre 22 de setembro de 1999 e 20 de dezembro de 2002 - final do governo Mário Covas e início da gestão Geraldo Alckmin, ambos do PSDB.

Em fins de 2002, Zaniboni autorizou e assinou aditamentos a três contratos da CPTM que elevaram gastos da estatal em R$11,6 milhões - valores da época. Na mesma ocasião, segundo o Ministério Público da Suíça, Zaniboni recebeu "numerosos pagamentos". Parte dos ativos, US$200 mil, foi repassada para a conta de Zaniboni por Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira.

Os promotores suíços descobriram que a Alstom remeteu o dinheiro para duas offshores sediadas no Uruguai, que seriam controladas por Arthur e Sérgio Teixeira. Ambos teriam feito os repasses para Zaniboni.

adicionada no sistema em: 08/11/2013 05:30

... DE FATO COMO FOI PROMETIDO: ''FAREMOS O DIABO!!!'' *

08/11/2013
Lula negocia apoio do agronegócio à reeleição



Ex-presidente vai a Mato Grosso do Sul se reunir com o setor, que se afastou de Campos por causa de Marina

FERNANDA KRAKOVICS

BRASÍLA - Ao mesmo tempo em que a presidente Dilma Rousseff reforça sua agenda de viagens, inaugurações e solenidades públicas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promove reuniões políticas e pretende rodar o país em busca de apoios para o projeto da reeleição.  


Na semana que vem, Lula irá ao Mato Grosso do Sul, a convite do senador Delcídio Amaral (PT-MS), pré-candidato ao governo do estado, e aproveitará para se reunir com representantes do agronegócio e com empresários.


A construção de palanques competitivos para Dilma em Pernambuco, Pará e Maranhão é outra preocupação imediata do ex-presidente.  Em Campo Grande, Lula pretende aproveitar o mal-estar que a aliança do pré-candidato do PSB, governador Eduardo Campos (PE), com a ex-senadora Marina Silva gerou entre representantes do agronegócio, para tentar estreitar a relação com o setor. Ao se filliar ao PSB, Marina implodiu a aliança de Campos com o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), expoente dos ruralistas no Congresso, gerando uma onda de solidariedade.

Ela classificou Caiado como inimigo histórico dos trabalhadores rurais.  Além do agronegócio, Lula vai se encontrar com empresários dos setores de etanol, turismo e papel e celulose. Ele vem tentando reverter a desconfiança do empresariado em relação a Dilma, considerada intervencionista e de pouco diálogo com a  classe. O petista está preocupado com a simpatia do empresariado pela candidatura de Eduardo Campos. 

Em Pernambuco, o ex-presidente tem feito gestões para que o PT não lance candidato próprio ao governo do estado e apoie o senador Armando Monteiro (PTB).  — Temos um nome forte (no PT), que é o ex-prefeito do Recife João Paulo, e há a possibilidade de apoiar o Armando  Monteiro. Essa discussão será feita em março — disse o senador Humberto Costa (PT-PE).  No Pará, Lula convenceu a ala majoritária do PT a apoiar a candidatura a governador de Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho  (PMDB-PA)..

adicionada no sistema em: 08/11/2013 02:48


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05/03/2013
 às 3:41

Dilma confessa: “Nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição”. Entendi!

Dilma Rousseff, todo mundo se lembra, não tinha lá muito traquejo, não é? Refiro-me àqueles tempos em que ia a programas de televisão e se dizia devota de uma certa “Nossa Senhora de Forma Geral”. Chegou a chamar a santa de “deusa”. Não tendo, então, o que dizer, dizia o que lhe dava na telha, fundando, no limite do desespero, um cristianismo politeísta… Mas ela aprendeu. Somou àquele desassombro do vale-tudo discursivo o repertório lulista. E aí escapam falas encantadoras como a desta segunda, em João Pessoa, na Paraíba, segundo leio na Folha OnlineEla estava entregando um conjunto residencial no âmbito do programa “Minha Casa Minha Vida” quando atirou:
“Nós podemos disputar eleição, nós podemos brigar na eleição, nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição. Agora, quando a gente está no exercício do mandato, nós temos que nos respeitar, porque fomos eleitos pelo voto direto do povo brasileiro”.
Em tempo: Ricardo Coutinho, governador do estado, presente à solenidade, é do PSB, partido de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, que tenta viabilizar a sua candidatura à Presidência e que já enfrenta a máquina petista de destroçar reputações.
Como? O que será que quer dizer “fazer o diabo quando é hora de eleição”? Não sei exatamente, mas posso imaginar.
– Preparar dossiês recheados de falsidades contra adversários? É, isso pode ser incluído em “fazer o diabo”.
– Mobilizar arapongas para espionar a vida alheia? É, isso pode ser incluído em “fazer o diabo”.
– Pagar pistoleiros morais para manchar a reputação alheia? É, isso pode ser incluído em “fazer o diabo”.
– Mentir descaradamente sobre a  biografia dos adversários e sobre a sua própria? É, isso pode ser incluído em “fazer o diabo”.
O “diabo” aliás é pau para toda obra. O coisa-ruim — o rabudo, o cão-miúdo, o futrico, o pé  de gancho, o cramulhão, o zarapelho, o tinhoso e os outros 130 sinônimos que o dicionário reserva para o sarnento (incluindo este) — pode fazer qualquer coisa. A única ética do sapucaio é não ter ética nenhuma. Ou melhor: ele costuma cumprir a sua palavra com quem faz acordo com ele — desde, é claro, que se pague o preço. Nesse particular, convenham, o diabo é que precisa ter cuidado se quiser estabelecer um pacto com certos políticos, não é mesmo?
É evidente que se trata de uma frase escandalosa. Não que pudesse acontecer — porque não é de seu estilo —, mas imaginem se o governador Geraldo Alckmin (PSDB), por exemplo, numa inauguração qualquer, discursasse: “Podemos fazer o diabo para vencer eleições, mas, depois, governamos para todos”. Seria satanizado (ooops! O mofento contaminou minha linguagem!) para sempre. Não o deixariam mais em paz. Os cronistas isentos-a-serviço-do-PT se encarregariam de martelar a frase dia após dia.
Mas não será assim com Dilma. Seja por ideologia, seja em razão da metafísica influente, dá-se destaque à parte, digamos, virtuosa de sua fala. O lead da reportagem da Folha, por exemplo, é este: “Em meio a um clima de campanha eleitoral antecipada, a presidente da República, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira (4) que seu governo respeita os políticos de partidos adversários, apesar das paixões eleitorais.
Viram só? Dilma diz que “faz o diabo” para vencer uma eleição, e o que se destaca em sua fala é o fato de que ela assegura que não discrimina ninguém. Levada a fala a sério, e convém que se leve, a presidente está dizendo que, no processo eleitoral, vale tudo — a menos que ela diga quais são os limites do… maligno. “Ah, Reinaldo, era só força de expressão…”  Entendo! Não haveria, então, pergunto eu, outra “expressão”, outra metáfora, que designasse com mais propriedade o que faz o PT para vencer uma disputa?
Resposta: não! O PT faz o diabo. E acabou! E acha legítimo que se faça o diabo.  No poder, o mensalão já o demonstrou, também impera o espírito do grão-tinhoso. Ou será que a pessoa que faz “o diabo” para se eleger renuncia ao excomungado na hora de governar? Por que o faria? A menos que caia de joelhos no altar dedicado à Nossa Senhora de Forma Geral, a “deusa”… Eis a Dilma que cobriu o “Chalitinha” de beijinhos (ver post a respeito).
As casas do “Minha Casa Minha Vida” saem em nome da mulher, uma prática inaugurada por Mário Covas, mas que, no discurso de Dilma, virou obra de Lula — que foi quem deu a Deus a ideia de fazer cair maná do céu para pacificar o povo e lhe matar a fome. Ninguém sabe disso, e revelo aqui a autoria em primeira mão. Disse Dilma ao explicar por que tanto as casas como os benefícios do Bolsa Família saem em nome da mulher:
“O presidente Lula disse o seguinte: ‘se não for assim, vai aumentar o consumo de cerveja. [Já] a mulher vai dar [o dinheiro do benefício] para o filho”.
Ela disse isso e sorriu!
Lula é mesmo um fatalista. Também ele deve acreditar que os homens são incapazes de resistir às tentações do demônio e de um copo de cachaça.
Com um PSDB minimamente organizado, já haveria um batalhão atrás dessa fala de Dilma para lançar no YouTube: “Nós fazemos o diabo…”. Mas quê… No Brasil, satanás não precisa nem ser muito esperto nem ser muito velho para dar as cartas.
PS – Dilma discursava num estado governado pelo PSB. E disse que o PT faz, sim, “o diabo”. Eduardo Campos que se cuide caso decida levar a sério esse negócio de disputar a Presidência. Terá de enfrentar, Dilma, o pé-cascudo e Lula, na ordem das periculosidades.
Texto publicado originalmente às 19h38 desta segunda
Por Reinaldo Azevedo/VEJA
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http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-confessa-nos-podemos-fazer-o-diabo-quando-e-a-hora-da-eleicao-entendi/

PREPARANDO O NINHO

08/11/2013
Aécio traça diretrizes econômicas e sociais


Tucano começa a definir o programa que o PSDB levará a debate em dezembro

Maria Lima


BRASÍLIA - Um grupo de economistas da Fundação Getúlio Vargas e do Ipea, comandado pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e por Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, começou a fechar ontem com o presidente do PSDB, Aécio Neves, o pacote de diretrizes que os tucanos vão apresentar para debate com a sociedade em dezembro.


O embrião do programa de governo do PSDB tem um conjunto de medidas que Aécio considera as mais urgentes para o enfrentamento do que chama de crise econômica do governo Dilma Rousseff. Mas terá também um gancho social para, segundo dirigentes do partido, acabar com a pecha colada pelo PT de que o PSDB é um partido de elite.  — Vamos disputar o terreno e recuperar as ações do PSDB na área social, mostrar o que significa o S do PSDB.

Nós que fizemos a emenda 29 (vinculação de recursos orçamentários para a Saúde), buscamos o fim da inflação, iniciamos os programas de transferência de renda, criamos o Fundef, medicamentos genéricos, tratamento da Aids e criamos as equipes de saúde da família. Vamos mostrar que o PT não  tem o monopólio da luta pela igualdade — disse líder Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). 

O programa Mais Médicos, marca que Dilma tenta emplacar para sua reeleição, é um dos alvos do PSDB. Os tucanos conseguiram aprovar no Senado, quarta-feira, um requerimento para incluir na proposta do Orçamento Impositivo emenda destinando mais dinheiro para a Saúde. Enquanto a proposta do governo significa R$ 64 bilhões a mais para o setor em cinco anos, a do PSDB propõe o dobro, R$ 128 bilhões em quatro anos. No plenário, Aécio comandou a articulação junto com Aloysio Nunes e o autor da emenda, Cícero Lucena (PSDB—PB). 

— O governo quer mais médicos e menos recursos para a Saúde — discursou Aécio, cunhando a frase que pretende repisar até terça-feira, quando a matéria volta ao plenário.  Os tucanos pretendem incluir no debate medidas que complementam a questão da renda. As propostas foram coordenadas pelo deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) e começam agora a ser analisadas pelos economistas que ajudam Aécio a fechar o “Decálogo como está sendo chamando o embrião do programa do PSDB. 

— O Aécio, pessoalmente, vai definir o que indicar como compromisso para o debate com a sociedade. Vamos trabalhar muito o foco na família. A política de assistência é que vai ser a grande articuladora das outras políticas setoriais — definiu Eduardo Barbosa.


adicionada no sistema em: 08/11/2013 02:50

ELEIÇÕES 2014: A QUEM INTERESSA, SENÃO AOS POLÍTICOS???

08/11/2013
Só Marina pode levar disputa ao segundo turno

Pesquisa presidencial

A presidente Dilma Rousseff lidera pesquisa CNT/MDA de intenção de voto para a eleição de 2014 e venceria no primeiro turno se os adversários forem Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Dilma teria 43,5%; o tucano, 19,3%; e Campos, 9,5%. Se Campos é substituído por Marina Silva, a intenção de voto da presidente cai para 40,6%, podendo haver segundo turno devido à margem de erro da pesquisa de 2,2 pontos percentuais. Nesse segundo cenário, Marina tem 22,6% e Aécio está em terceiro lugar, com 16,5%.

Em eventual segundo turno, Dilma é vitoriosa em todos os cenários. Ela ganharia com mais folga de Campos, com 49,2% a 1 7,5%; e a diferença mais apertada seria contra Marina, com 45,3% a 29,1%. Já contra Aécio, o placar seria de 46,6% a 24,2%.  o tucano é o que tem a maior rejeição: 38,7%. Em segundo vem Campos, cuja rejeição cresceu de setembro para novembro de 33,5% para 37,3%. Na sequência, vem Dilma, cuja rejeição caiu de 41,6% para 36,5%.

A menor é a de Marina, com 33,6%.  Essa é a primeira vez em que a CNT/MDA testa o cenário com só três candidatos, o que impossibilita a comparação com meses anteriores. A pesquisa não incluiu o nome de José Serra (PSDB), apesar de ele continuar se movimentando com vistas à eleição.


adicionada no sistema em: 08/11/2013 02:47