A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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sexta-feira, dezembro 21, 2007
GOVERNO LULA/2007 [In:] O CANTO DO CISNE... (?)
À espera de que a oposição tome a iniciativa de sugerir aumento de impostos para compensar o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar tranqüilo, apesar do rombo orçamentário de R$ 40 bilhões. No tradicional café da manhã de fim de ano com jornalistas que acompanham os fatos no Palácio do Planalto, ele descartou anunciar qualquer novo tributo antes do fim do recesso parlamentar, em fevereiro, mas deixou aberta a possibilidade de tomar medidas emergenciais para cobrir despesas. Ouça o discurso de fim de ano de Lula.
Leonencio Nossa, BRASÍLIA, Estadão, 2112.
SENADO & SENADORES FALTOSOS OU "AUSENTES" [In:] PROBLEMA ALGUM...
No decorrer de 2007, nas sessões deliberativas do Senado, a média de ausências dos senadores foi de 16,05%. Ou seja, de cada 100 sessões, eles faltaram a 16. A média não é das piores, considerando-se que as regras da Casa admitem até 33,3% de faltas no conjunto das sessões. Alguns senadores, no entanto, exageraram na dose de desinteresse. Campeão em faltas, o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) esteve ausente em 42,11% das sessões. Na ponta do lápis foi assim: das 76 sessões às quais deveria ter comparecido antes de se licenciar do cargo, ele faltou a 32. Tais informações fazem parte de um levantamento divulgado ontem pelo site Congresso em Foco (www.congressoemfoco.ig.com.br), especializado na cobertura do parlamento federal. A partir da análise das listas de presença publicadas pelo Diário do Senado, o órgão oficial da Casa, verificou-se também que raras vezes o Senado consegue reunir todos os seus 81 pares numa única sessão. Em 119 sessões analisadas entre 6 de fevereiro e 12 de dezembro, o milagre só aconteceu duas vezes: nas duas ocasiões sessões em que o ex-presidente da Casa Renan Calheiros (PMDB-AL) conseguiu escapar da cassação. O levantamento também indicou, no entanto, que nem todos são tão desinteressados quanto Collor - o qual reagiu com ar imperial quando os repórteres do site pediram explicações sobre tantas ausências: "Não tenho que justificar nada das minhas presenças e ausências". Na outra ponta, o mais assíduo foi Marco Maciel (DEM-PE): assinou o livro de presença em 113 das 119 sessões. Índice de faltas de apenas 5,1%. Em quase todas as escolas do País, quando um aluno deixa de freqüentar 25% das aulas é automaticamente reprovado. Considera-se que com esse índice ele não tem condições de apreender o que acontece em sala de aula e dar continuidade aos estudos. O Congresso, descontadas todas as dificuldades dessa comparação, é muito mais generoso: ali o índice máximo, estabelecido na Constituição, é de 33,3%. Depois disso, o parlamentar pode ter o cargo cassado. Mas isso raramente ocorre: sempre que apresenta uma razão médica ou diz que estava representando a Casa em alguma missão, a falta é abonada. Se o índice de 33,3% não fosse apenas uma tese, neste ano também poderiam perder o mandato, ao lado de Collor, mais quatro senadores: Efraim Morais (DEM-PB); o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE); Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN). Outro que superou a marca de ausências toleradas foi Euclydes Mello - o primo de Collor que foi para Brasília depois que o ex-presidente anunciou que iria afastar-se do cargo para dar palestras e conferências.
Estadão, Roldão Arruda. 2112.
CPMF: AINDA RENDENDO FRUTOS...
Em artigo chamado "O cheque volta", a revista afirma que o governo mantém uma "estranha combinação" de alta popularidade de Lula com "impotência" do governo. Para a revista, dois fatores explicam essa combinação. Primeiro, o fato de poucos presidentes conseguirem maioria no Congresso e de que Lula precisa usar "corporativismo" para construir uma coalizão e negociar com a oposição. "Lula não faz nenhuma dessas coisas particularmente bem", afirma o artigo. "Seu governo deu empregos demais para o próprio partido de Lula, o PT, e para o maior aliado, o PMDB, um partido gelatinoso cuja filosofia principal é rastejar em direção ao poder e depois exigir recompensas pelo seu apoio." O segundo fator que, segundo a revista, explica a combinação de "popularidade e impotência" do governo é a expansão da economia e da arrecadação, "que faz o argumento em favor de mais impostos ficar mais difícil". Para a revista, o fim da CPMF "é uma perda, mas não é um desastre para o governo". No entanto, a decisão poderia fazer com que investidores internacionais desistissem de elevar o grau de investimento dos papéis da dívida do Brasil.
MASP: OBRAS DE ARTE, CULTURA E ROUBO
BBC, Estadão, 2112.
MENSALÃO MINEIRO: O DUTO É LONGO...
O valerioduto tucano foi um suposto esquema de financiamento irregular --com recursos públicos e doações ilegais-- da campanha à reeleição em 1998 do então governador mineiro e atual senador Eduardo Azeredo (PSDB), operado pelo empresário Marcos Valério.
O inquérito da PF apontou indícios de participação de 36 pessoas no episódio. A denúncia da PGR, centrada nos supostos crimes com participação de Azeredo e do ex-ministro do governo Lula Walfrido dos Mares Guia (PTB) --para a PGR, um dos organizadores da campanha de 1998--, acusou apenas 15 pessoas, por peculato e lavagem de dinheiro.
Contudo, na denúncia encaminhada mês passado à Justiça, a PGR pediu novas apurações pelos ministérios públicos Estadual e Federal. Afirmou que "salvo os casos" denunciados, "a não-inclusão de qualquer fato e/ou pessoa não significa arquivamento".
Dos 36 suspeitos da PF, 11 foram denunciados pela PGR, quatro têm mais de 70 anos --o crime de peculato para eles está prescrito-- e um já morreu.
A PF não faz menção direta a possíveis crimes cometidos pelos responsáveis pela montagem do suposto esquema, o que ficou a cargo da PGR. A Procuradoria enumerou como responsáveis Azeredo, Walfrido, Cláudio Mourão, tesoureiro da campanha, e o empresário Clésio Andrade (PR), candidato a vice de Azeredo naquele ano.
Novas apurações
As novas apurações devem envolver, por exemplo, cinco pessoas ligadas à Cemig (estatal de energia), quatro à Comig (estatal de infra-estrutura, atual Codemig), uma à Copasa (estatal de saneamento) e dois à gráfica Graffar, que teria desviado recursos da Cemig para a campanha de Azeredo.
A PF cita ainda Kátia Rabelo (presidente do Banco Rural), Renilda Souza (mulher de Valério), Rogério Tolentino (advogado e sócio de Valério), Marco Aurélio Prata (contador de Valério) e Francisco Castilho e Margareth Freitas (ex-sócios de Valério na DNA Propaganda), além de dois sacadores de recursos do valerioduto.
A PGR também deixou de fora as 64 pessoas --sobretudo políticos e assessores de políticos-- que a PF identificou como beneficiários do suposto caixa dois de Azeredo.
São várias suspeitas levantadas pela PF, o que exigirá apurações separadas. Há também pedido de investigação sobre empresas privadas, principalmente empreiteiras, que, segundo a PF, fizeram doações clandestinas à campanha.
De acordo com a polícia, seis empreiteiras doaram R$ 8,2 milhões para a campanha sem declarar à Justiça Eleitoral. A Folha revelou que essas seis empresas receberam R$ 296 milhões em pagamentos por obras na gestão de Azeredo. A apuração do suposto "braço privado" do valerioduto tucano pode engrossar ainda mais o rol de denunciados.
PAULO PEIXOTOTHIAGO GUIMARÃES; da Agência Folha, em Belo Horizonte. 2112.