PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, dezembro 21, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] MAIA, NOSTRADAMUS, "MÃE DINADA'', ... ''Perdeu, playboy!!!''

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# (cana aos canalhas).

MENSALÃO e AÇÃO PENAL 470: STF vs. CONGRESSO.



'Receber condenados no Congresso é grave violação à Carta da República'



O Globo - 21/12/2012
 

Joaquim diz que petista mostra "desconhecimento puro do funcionamento das instituições", e que não há espaço para ameaças;

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, criticou duramente a hipótese de o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), oferecer abrigo aos três deputados condenados no processo do mensalão. Como a Polícia Federal não pode entrar no Congresso, os parlamentares escapariam de eventual prisão que pode ser determinada hoje por Joaquim.
- Em primeiro lugar, eu acredito que o deputado Marco Maia não será a autoridade do Poder Legislativo que terá a incumbência de dar cumprimento à decisão do Supremo. Portanto, o que ele diz hoje não terá nenhuma repercussão no futuro, ou no momento adequado da execução das penas. Mas a proposição de uma medida dessa natureza, de receber condenados numa das casas do Congresso, é uma violações mais graves à Carta da República - afirmou o ministro.
O pedido de prisão imediata dos condenados foi feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na quarta-feira. Joaquim disse que decidirá hoje. O ministro não quis adiantar sua posição. Embora ao fazer seu comentário sobre Marco Maia ele tenha dado a entender que não seria o momento da execução, em seguida ele apontou para o lado oposto.
Ministros do STF têm dito que a jurisprudência da Corte é clara no sentido de só determinar uma prisão depois de julgados todos os recursos contra a condenação. Joaquim afirmou que os pedidos de prisão julgados pelo STF foram relativos a decisões de outros tribunais, não sobre uma prisão determinada pela própria Corte.
- O Supremo decidiu que não é viável o encarceramento antes do trânsito em julgado. O Supremo decidiu sobre casos que tramitaram em instâncias inferiores. É a primeira vez que o Supremo tem que se debruçar sobre um pedido de execução dada pelo próprio Supremo. Temos uma situação nova. À luz de não haver precedente que se encaixe precisamente nessa situação posta pelo procurador-geral da República, vou examinar esse quadro - disse Joaquim.
O ministro também enfatizou que o fato de os passaportes dos condenados terem sido recolhidos diminui a possibilidade de fuga do país:
- Com o recolhimento dos passaportes, eu creio que esse risco diminuiu sensivelmente.
Durante o recesso do STF, Joaquim ficará de plantão para tomar decisões urgentes. Se ele decretar a prisão dos condenados, o vice-presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, poderá revogá-la na segunda metade do recesso, quando será dele a responsabilidade pelo plantão. Para Joaquim, as decisões judiciais devem ser tomadas com responsabilidade, para evitar o desgaste da instituição:
- Nós exercemos essa função, corremos todos os riscos. Por essa razão, ministro de Suprema Corte tem que exercer seu mister com total responsabilidade. Tem que sopesar todos os efeitos das suas decisões. E cada um assume o risco que acha necessário e possível assumir.
Joaquim também comentou ameaça feita por Marco Maia no sentido de que caberia ao Congresso a nomeação de ministros do STF, bem como conduzir impeachment contra eles:
- Não há espaço para qualquer tipo de ameaça. Eu acho que se trata, na verdade, de desconhecimento puro do funcionamento das instituições. Não é o Parlamento que nomeia, é o presidente a República, que ouve o Senado.
Sobre as críticas dos réus às condenações, Joaquim foi lacônico:
- Eu não discuto com réus meus.

'DURA LEX; SED LEX'



Apurar acusações de Valério é dever, afirma ministro


O Estado de S. Paulo - 21/12/2012
 

O presidente do Supremo Tri­bunal Federai e relator do pro­cessa do mensalão, Joaquim Barbosa, afirmou ontem que o Ministério Público tem o de­ver de investigar as acusações feitas pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza em novo depoimento à Procuradoria-Geral da República. Ressaltou não ser prerrogativa do MP "escolher" o que quer in­vestigar nem ser possível fazer "sopesamento político".

No depoimento, cujo teor foi revelado pelo Estado na semana passada, Valério diz que o ex-pre­sidente Luiz Inácio Lula da Silva deu o "ok" para o mensalão e te­ve despesas pessoais pagas pelo esquema. "O Ministério Público, em matéria penal, no Brasil, no nosso sistema, não goza da prer­rogativa de escolher quais os ca­sos que deve levar adiante e vai conduzir. Ele é regido pelo princí­pio da obrigatoriedade, tem o de­ver de fazê-lo, não pode fazer ba­lanço e sopesamento (pondera­ção) politico de suas ações, cumpri-lhe agir", afirmou.

Barbosa disse ainda que as no­vas acusações feitas por Valério não deverão ter qualquer efeito sobre o processo do mensalão que o condenou a mais de 40 anos de prisão. "A Ação Penal 470 está encerrada e nela só cabem eventuais tentativas de recurso."

A defesa de Valério tinha a es­perança que a pena do empresá­rio pudesse ser atenuada com a proposta de delação. O depoi­mento foi prestado no dia 24 de setembro, em Brasília, quando o empresário mineiro já havia so­frido condenações, mas sua pe­na não havia sido estipulada.

Na visão de Barbosa, o depoi­mento pode levar à abertura de um novo inquérito e ser utilizado em outros desdobramentos do mensalão que estiverem em fase de instrução no Judiciário.

"Caso o Ministério Público en­tenda que tem consistência vai pedir abertura de um inquérito e pode determinar a abertura de um inquérito. Eventualmente, em processos já em curso, pode ser que o juiz da causa queira ou­vir o Marcos Valério, isso é possível. E esse depoimento vai se transformar em uma peça proba­tória daquele caso", afirmou.

Além do empresário, assinam o documento seu advogado, Mar­celo Leonardo, a subprocurado­ra da República Cláudia Sampaio e a procuradora Raquel Branqui­nho. Valério entregou ainda al­guns documentos para tentar comprovar as acusações que fez. Barbosa teve conhecimento do depoimento antes dele vir apúblico, mas de maneira extraoficial.

Foro 
"O procurador Roberto Gurgel ainda está analisando o material. Gurgel já ressalvou que eventual investigação do ex-presidente Lula não lhe caberia por ele não ter mais foro privile­giado. Entre as novas acusações de Valério, porém, há a menção ao senador Humberto Costa (PT-PE) como beneficiário do esquema. Neste caso, a decisão sobre a abertura de inquérito é exclusiva da procuradoria-geral.
Nos bastidores do Ministério Público Federal há desconfiança sobre as novas acusações. Valé­rio já foi descrito como "joga­dor" e há o temor de que seu inte­resse seja apenas tumultuar os processos a que responde e con­seguir benefícios para escapar da pena de prisão.
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CIRCO DOS HORRORES* (a qualquer momento armado em tua cidade)



O grande circo místico


Nelson Motta - Nelson Motta
Autor(es): Nelson Motta
O Estado de S. Paulo - 21/12/2012
 


No Brasil, golpistas tentam derrubar ex-presidente. A piada é boa, mas a coisa está feia. O ministro Gilberto Carvalho já avisou que o bicho vai pegar e Zé Dir­ceu quer a militância nas ruas para defender Lula e o PT. De Paris, Lula já rosnou que vai voltar a percorrer o Bra­sil com suas Caravanas da Cidadania, como fez nos anos 90, para falar direto com o povo sobre o país maravilhoso que construiu e a herança maldita que recebeu, para satanizar as elites, a direi­ta, a mídia e a Justiça. Ou para desmen­tir que protegeu Rose Noronha e os ir­mãos Vieira?

Qual será a motivação da caravana, seu apelo ao público, seus slogans e palavras de ordem? Com alguma ironia, talvez possa se chamar Caravana da Verdade, e sirva para dizer que são mentiras todas as acusações. O mais difícil é imaginar mul­tidões lotando as praças, sem um show de graça de um artista popular ou sorteio de um carro, só para ver Lula falar bem dele mesmo e mal de seus adversários.

Lula ama o palanque, é seu habitat natural, seu altar, onde se sente me­lhor do que nos gabinetes, nos palácios ou nos parlamentos, porque só tem que falar, esbravejar e gritar - o que ele mais sabe e mais gosta de fazer. Para um ser mitológico metade homem, me­tade palanque, diante da multidão amestrada, não há compromisso com a lógica e a verdade, todas as bravatas são bem-vindas, todas as demagogias são aplaudidas, sem responsabilidades nem consequências.

Sem estar em campanha por algum cargo, ou causa, a não ser ele mesmo, Lula vai precisar da "mídia golpista" para dar dimensão nacional à sua lu­ta contra... a "mídia golpista". Por­que se depender só da TV Brasil e dos blogueiros estatizados, só a militân­cia vai ficar sabendo.

As velhas elites já estão acostuma­das a apanhar de Lula, a doar para suas campanhas, e a se dar bem nos seus governos, mas as novas elites sindicais e partidárias não estão preo­cupadas com as velhas, são progres­sistas, estão ocupadas com seu pró­prio progresso.

À direita, como se sabe,  ou não exis­te no Brasil,  ou então é tudo que con­traria qualquer opinião do Zé Dirceu. 
O maior perigo da caravana é vi­rar circo.
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(*) Título de filme, 1960.
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A INCOMpEtÊNCIA É GENERALIZADA



BC faz "recal" de moedas



Autor(es): Eduardo Cucolo
O Estado de S. Paulo - 21/12/2012
 

Moedas de R$ 0,50 exibem registro de R$ 0,05;

O Banco Central anunciou ontem um recall de moe­das de cinquenta centavos que foram impres­sas com erro. Elas exibem va­lor de cinco centavos, mas to­das as demais características são da moeda de maior valor: elas são prateadas e têm no reverso a figura do Barão de Rio; Branco.

A Casa da Moeda estima que tenham sido fabricadas até 40.000 unidades defeituosas. O volume corresponde a duas ho­ras de produção de um único equipamento.

O problema foi descoberto de­pois que um exemplar de cin­quenta centavos foi recebido co­mo troco na cidade do Rio de Ja­neiro com o reverso estampado com a denominação de cinco centavos. Exame pericial con­cluiu tratar-se de defeito de fabri­cação.

De acordo com o Banco Central, essas moedas com defeito, não têm valor.
Mas elas podem ser trocadas em qualquer banco.

"Por falha de produção fabril na Casa da Moeda do Brasil, po­dem ter entrado em circulação moedas de R$ 0,50 (cinquenta centavos) que apresentam, no re­verso, a denominação 5 centavos", diz a instituição.

"Em razão desse problema de fabricação, essas moedas não têm curso legal." Segundo o BC, as instituições financeiras deve­rão efetuar a troca dessas moe­das de imediato, quando solicita­do por qualquer pessoa, por va­lor equivalente a R$ 0,50 por uni­dade. Os bancos devem encami­nhá-las, posteriormente, ao De­partamento do Meio Circu­lante do BC para fins de ressar­cimento.

A NATA DA MALANDRAGEM *



Rouba, mas...



Autor(es): Plácido Fernandes Vieira
Correio Braziliense - 21/12/2012
Depois de a direita protagonizar o reinado nefasto e quase interminável do “rouba, mas faz”, o Brasil vive hoje em lua de mel com outra turma: a do “rouba, mas distribui”. Antes, a elite endinheirada se encantava com os “gestores” que afanavam dinheiro dos cofres públicos a rodo, “porém” enchiam as cidades e o país de obras. Agora, a maioria que sempre viveu à margem de tudo celebra os “novos heróis” da série do “rouba, mas...”

Sobretudo nas redes sociais — e mesmo nos grandes jornais, que essa estranha esquerda hoje chama de “golpistas” —, mensaleiros e até gente flagrada com dólar na cueca são cultuados como “guerreiros do povo brasileiro”. O discurso da ética foi atirado na lata do lixo. A decência também. Quem ousa denunciar alguma maracutaia dos valentes logo é tachado de reacionário, udenista, lacerdista e “assassinado” na internet.

Maluf, cuja íntegra carreira política o Brasil bem conhece, foi alçado à condição de farol da humanidade. Com a notória sapiência no trato com a coisa pública, certamente vai iluminar a gestão do prefeito eleito de São Paulo. Lembram-se de Collor, o inimigo número um dos atuais donos do poder? Também acabou redimido e ingressou no time dos bons companheiros. E não o critique. “Mexeu com ele, mexeu comigo”, reagirão os bravos.

Às vezes, sinto-me um completo idiota por ter acreditado no novo Brasil que essa gente pregava. Havia tantos amigos e conhecidos, céticos, apontando os indícios da pilantragem e alertando para o golpe. Mas o que fazer se, então, não havia de fato outra “esperança” de mudança no horizonte — assim como hoje também não se vislumbra saída para essa arapuca do “rouba, mas distribui”?

Como não creio que o mundo acabará nesta sexta-feira, temo pelo que espera o Brasil no futuro. Um regresso ao “rouba, mas faz” ou a consolidação de que toda a rapinagem de esquerda deve ser louvada? Se tivesse de decidir hoje, anularia meu voto. Minha impressão é a de que ficaremos cada vez mais parecidos com a Argentina dos Kirchners e com a Venezuela à moda Chávez. Um triste destino.

''... EU FUI À LAPA E PERDI A VIAGEM" *



Calendário maia astrofísico


Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido - Ari Cunha
Correio Braziliense - 21/12/2012

Dizem que hoje o mundo acaba. Pelo menos oficialmente. O Sol nasceu como todos os dias. Mas um cataclismo vai funcionar como mente doentia que entra em uma escola para matar crianças e matará a todos nós. O alinhamento no centro da galáxia deixará a vida em cinzas, como deixou em cidades afegãs, sírias ou africanas.

O apocalipse viria, virá ou já veio em ondas gigantes, terremotos, tornados, deslizamentos, enchentes e apagões. Fez ou faz ferver vulcões. Secar rios e matar os mares. Continentes despedaçados pela indústria armamentista cada vez mais rica em mortes. O fim da vida na Terra se aproxima. A massa coronal atingida em seu campo magnético trará distúrbios à rede de satélites. A magnetosfera encantadora das auroras boreais será uma ameaça. O mundo perderá o GPS. Ficará sem norte.

Indústrias agrícolas produzirão sementes que espalharão o câncer. Dirão que, por falta de pesquisa, podem causar doença. Laboratórios farmacêuticos lucrarão com enfermidades para as quais a cura teria sido encontrada. Mundo desnorteado. Drogas, tráfico de órgãos, de pessoas, álcool, tabagismo faturarão tantos bilhões que controlarão governos. Pastores recolherão ouro dos fiéis para salvar almas. Muitos virão, mas enganarão. Nação contra nação, reino contra reino, filhos contra pais, pais contra filhos. Mas, se você estiver lendo essa coluna, esqueça. Foi alarme falso...Ou não. (Circe Cunha)


A frase que não foi pronunciada
“Agora sei que votar é aprender a perder.”
Petista pensando triste em tudo em que acreditou;



Comida de Natal
» Recebo atenciosa mensagem do meu sobrinho comandante Jorge Farah. Sempre uma pergunta: “Por que no Natal quem morre é peru, e a missa cantada é a Missa é do Galo?”

Brasil produz
» Era das melhores empresas internacionais a Votorantim Celulose de Eucalipto, com sede em São Paulo. Foi multada pela Receita Federal em mais de um bilhão e meio de reais. Alega estar recebendo punição, quando existia outra empresa que se chamava Votorantim Celulose e papel, ou VCP. Diz que a Votorantim estava em construção, isso no começo de 2009. Essa informação é transferida para a Receita Federal ou demais participantes do alto movimento financeiro.

Nada legal
» Um absurdo que o povo candango engoliu sem protestos. Há um mês foi oficializada a redução em 70% do crédito ao consumidor que participa do programa Nota Legal. A ideia do deputado federal Reguffe era uma sociedade entre o contribuinte e o governo. As notas fariam parte de um sistema que acompanharia os tributos devidos pelas empresas. Mas logo o secretário de Fazenda, Adonias dos Reis Santiago, assumiu que a arrecadação tributária não acompanhou o acúmulo de créditos. O bem comum ficou entre empresas e o governo do DF. A população silenciosa consentiu.

Processo
» Aeroporto de Recife não conta com o apoio da Anac, Procon ou Juizado Especial. Ao partir 15 minutos antes da hora marcada para Fernando de Noronha, o avião da Gol deixou passageiros de conexão de fora. Erasmo, o responsável, já tinha em mãos o kit cala boca. Eram vouches de reservas em hotel e transporte para quem ficou. Nada poderia ser feito além disso. Pelo menos para a Gol.

Bastidores
» Ao ler a notícia de que existe um projeto de lei aprovado no Senado que cria o Fundo Nacional de Amparo a Mulheres Agredidas, o brasileiro típico disse: “Vou dar uma taca na minha mulher pra ver se a gente melhora o orçamento”. Que coisa!

Sério
» É bom registrar que metade dos assassinatos do Brasil acontecem por impulso de raiva e motivos fúteis. O Conselho Nacional do Ministério Público busca apoio para incrementar a campanha Conte até 10, capitaneada por Taís Schilling Ferraz.

Apontadores
» Provas não faltaram para a condenação dos mensaleiros. O presidente da Câmara, Marco Maia, alimenta o desrespeito entre poderes quando afirma que não vai acatar a decisão da perda de mandato dos deputados condenados no processo julgado no STF. Falta um espelho interno para o PT conhecer a si mesmo.

Pelota
» Paulo Davim, do Partido Verde, falou em plenário sobre patrocínios para clubes de futebol. Clubes famosos recebem até R$ 1 bilhão de apoio publicitário. Os outros recebem até 3% disso, o que também é muito. E a educação, nada.

Bom e alegre
» Celso Kaufman, dono do Stela Grill Sete é bom amigo. De bom humor, está sempre pronto para conversa alegre. Essa a razão de encher a mesa de amigos. Antecipa o fim do mundo. Se o mundo não acabar, outra vez vai juntar amigos. Aí aparece a melhor carne do Stela Grill e outras guloseimas.

História de Brasília
O ministro Brígido Tinoco está se dando ao luxo de chamar ao Rio o seu chefe de gabinete, para despachar na Guanabara. Enquanto isso, a sede do ministério, que deveria ser em Brasília, fica acéfala. (Publicado em 6/6/1961).
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(*) ÓPERA DO MALANDRO (Chico Buarque).
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PRODUTO INTERNO BRUTO menor QUE A META FIXADA (Simples assim...)*



BC vê Pibinho de 1%



Autor(es): VÂNIA CRISTINO » ANTONIO TEMÓTEO
Correio Braziliense - 21/12/2012

O Banco Central finalmente se curvou à realidade e assinou embaixo o que já anteviam os analistas: a economia brasileira terá um crescimento pífio em 2012. A autoridade monetária reduziu de 1,6% para 1% o avanço do Produto Interno Bruto (PIB). A nova projeção consta do Relatório de Inflação divulgado ontem. Para 2013, a autoridade monetária não apresentou uma estimativa fechada, mas ressaltou que, nos 12 meses terminados em setembro próximo, a variação acumulada chegará a 3,3%.

Ao mesmo tempo em que admitiu crescimento, o BC reajustou para cima a expectativa de inflação deste ano. A taxa esperada agora é de 5,7%, ante os 5,2% anteriores, com a taxa básica de juros (Selic) constante em 7,25% e o dólar a R$ 2,05. Em 2013, destacou a instituição, a inflação começará pressionada, até chegar ao fim de dezembro em 4,8%, ligeiramente acima do centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mas a alegria durará pouco: os preços voltarão a passar dos 5% ao longo de 2014.

Segundo o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, mesmo com o quadro adverso, a instituição sempre persegue o centro da meta da inflação. “A estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear”, disse. Apesar de declarar que o BC não está confortável com o atual nível da inflação, bem como a expectativa futura, ele listou os motivos que fizeram os preços dispararem neste ano, mesmo diante da fragilidade da atividade. Um deles, a forte seca nos Estados Unidos.

Mesmo acima do desejado, os números de inflação anunciados pelo BC não levam em consideração o aumento da gasolina e do diesel em 2013 confirmando pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A autoridade monetária também não contabiliza o não cumprimento da meta de superavit primário (economia para o pagamento de juros da dívida), de 3,1% do PIB. No Orçamento de 2013 em tramitação no Congresso, o Ministério do Planejamento admitiu a possibilidade de abatimento de até R$ 45 bilhões da meta fiscal. O BC já disse que o superavit cheio é vital para o controle dos preço e para a manutenção dos juros em 7,25%.

Na avaliação de Hamilton e do chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, mais do que a questão fiscal, é a pressão dos salários que atormenta a autoridade monetária. Como os reajustes têm sido elevados, mas a produtividade no chão da fábrica é baixa, as empresas estão repassando os custos com a mão de obra para os consumidores. Os dois deixaram claro ainda que o BC não permitirá o dólar ir além de R$ 2,10, pois, a cada 10% de desvalorização do real, a inflação sobe 0,6 ponto percentual ao longo de 12 meses.

Apesar das explicações do Banco Central, os analistas definiram as projeções como otimistas demais. Para Flávio Serrano, do BES Investimento, além de o governo não cumprir integralmente a meta fiscal, a inflação não cederá para menos de 5% tão cedo.


» Energia compensará

O economista-chefe do ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal, disse que o documento do BC nasceu defasado. Segundo ele, não é surpresa para o mercado a instituição não incluir qualquer previsão de reajuste da gasolina e do diesel. “Apenas uma vez o BC estimou reajuste, e deu uma confusão danada”, observou. A seu ver, o encarecimento dos combustíveis poderá ser compensado quase que integralmente pela prometida redução das tarifas de energia. Ele disse ainda que o PIB deverá ficar abaixo de 4% em 2013.


PAÍS DE CONTRADIÇÕESContas apresentadas pelo BC causam estranheza

» Superavit primário 

A autoridade monetária assegura que o governo cumprirá a meta cheia de ajuste fiscal em 2013, para manter a inflação sob controle e os juros em 7,25% ao ano. Mas, no Orçamento de 2013 enviado ao Congresso, o Ministério do Planejamentoprevê abatimento de até R$ 45 bilhões na economia necessária para o pagamento da dívida pública.

» Combustíveis 

O Banco Central não prevê reajuste da gasolina e do diesel no ano que vem, apesar de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter avisado, publicamente, que os combustíveis ficarão mais caros muito em breve. Esse aumento não está previsto na estimativa do BC de inflação de 4,8% em 2013.

» Evolução do IPCA (Em %)

O principal indicador de preços da economia ficará sempre distante do centro da meta, de 4,5%

4º tri/12    5,7
1º tri/13    5,7
2º tri/13    5,5
3º tri/13    4,9
4º tri/13    4,8
1º tri/14    5,1
2º tri/14    5,1
3º tri/14    5,1
4º tri/14    4,9


» Atividade fraca


PIB vai demorar para reagir, atingindo apenas 3,3% dos 12 meses terminados em setembro

Indicadores    2012    3º tri de 2013
PIB                                  1,0    3,3
Agropecuária                  -1,0    4,8
Indústria                       -0,5    2,8
Serviços                         1,6    3,2
Consumo das famílias    3,0    4,0
Consumo do governo     3,2    2,9
Investimentos              -3,5    3,1
Exportação                    0,3    3,2
Importação                    0,3    4,8
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(*) N.B.: Economicamente explicado e linguisticamente correto.
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VERBETE INFELIZ e INAPROPRIADO *


Dilma quer “Pibão grandão” em 2013

Dilma quer "Pibão grandão"


Autor(es): VERA BATISTA
Correio Braziliense - 21/12/2012

A chefe do Executivo renovou a promessa de diminuir a carga tributária no país e convocou os empresários a contribuir em para o aumento do PIB em 2013, depois do decepcionante desempenho de 2012

Presidente diz esperar que o crescimento da economia em 2013 seja muito maior do que o previsto para este ano

No mesmo dia em que o Banco Central enterrou as estimativas de crescimento mais forte para a economia, ao prever expansão de 1% em 2012 e de 3,3% no acumulado dos 12 meses terminados em setembro de 2013, a presidente Dilma Rousseff disse querer um “Pibão grandão” para o Brasil no ano que vem. A breve frase foi dita depois do lançamento de mais um pacote de privatização dos aeroportos.

A meta do governo é que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 — quando a campanha eleitoral para a Presidência da República já estará esquentando — avance pelo menos 4%, resultado considerado quase impossível de ser alcançado pelos analistas, devido à fragilidade dos investimentos produtivos. O empresariado não está se animando em atender os apelos de Dilma para que tirem das gavetas projetos de expansão de fábricas e empregos, por terem dúvidas sobre até onde vai a postura intervencionista do Palácio do Planalto na economia.

Na tentativa de reforçar que está amigável ao capital, a presidente ressaltou que seu governo tem trabalhado para melhorar o ambiente de negócios no Brasil, visando desencadear um avanço significativo nos investimentos. Ela listou uma série de medidas já anunciadas, como a redução da taxa básica de juros (Selic) para 7,25% ao ano, o menor nível da história, e a diminuição de impostos sobre a folha de salários de 42 setores produtivos.

Dilma destacou ainda a taxa de câmbio “mais realista”, com o dólar cotado acima de R$ 2, que favorece as exportações. “Tenho dito que um dos maiores desafios da economia brasileira é o aumento da competitividade, da taxa de investimento”, afirmou. “Nós estamos melhorando o ambiente de negócios do Brasil. Temos dedesencadear um imenso avanço nos investimentos produtivos, que, durante muito tempo, tiveram alguns entraves para a nossa competitividade”, emendou.

Para a presidente, é preciso ficar claro o compromisso do governo no sentido de reduzir a carga tributária do país. “Agora, com os juros caindo, eu queria reafirmar aqui o nosso objetivo de tornar a carga tributária muito menor no Brasil. Nós queremos eliminar a logística cara, ineficiente. Queremos que haja uma estabilidade para que as pessoas invistam”, frisou.

Desigualdades
 Ao mesmo tempo em que convocou os empresários a contribuírem para o “Pibão grandão”, Dilma reconheceu que, para o Brasil ser considerado um país desenvolvido, precisará “dobrar a sua renda per capita”. Contudo, ela não se comprometeu com um prazo para atingir tal meta. “Se quisermos ter uma meta ambiciosa, não vou dizer a data, temos que dobrar a nossa renda per capita. Nós seremos um país desenvolvido se dobrarmos a renda per capita”, discursou.

O salário médio do brasileiro está estimado, hoje, em torno de US$ 15 mil — nível considerado médio. No topo da lista mundial estão os australianos, com
US$ 60,6 mil, segundo cálculos da Faculdade de Economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) o Rio Grande do Sul. Nos Estados Unidos, o indicador está em US$ 48,4 mil. Para os analistas, mais do que aumentar a renda per capita, o Brasil precisa, urgentemente, reduzir a desigualdade social.
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(*) N.B.: É lamentável observar situações nas quais o populismo e o desespero por má gestão atropelam o léxico e a postura linguística que um Estadista deve ter.
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(...de ontem). 'LIXÃO DO DIVINO' *. TÔ FORA! (não estou em campanha...)


23/12/2010 21h06 - Atualizado em 23/12/2010 21h25


Lula recusa despedidas em





evento com catadores 





em São Paulo








Ao lado de Dilma, ele participou de celebração de Natal com categoria.
Governo Lula gerou mais de 1,8 milhões de empregos por ano.

Do G1 , com informações do Jornal Nacional
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (23) de uma cerimônia de Natal com catadores de papel, em São Paulo (SP) e regulamentou medidas para os trabalhadores do setor.

Veja o site do Jornal Nacional
Lula chegou ao evento com uma chave na mão e chamou a presidente eleita, Dilma Rousseff, para ver funcionando um caminhão que faz parte do programa de logística solidária que prevê a entrega de caminhões a cooperativas de catadores de recicláveis.
Os líderes do setor são velhos conhecidos do presidente. As associações e cooperativas calculam em 800 mil o número de catadores no país, sendo que 60 % deles ainda coletam nos lixões, estando entre os brasileiros que vivem e trabalham de maneira mais precária.
Ao longo de seus oito anos de governo o presidente Lula esteve com os catadores todo dia 23 de dezembro em celebrações de Natal. No evento desta quinta, entre homenagens e músicas, foram firmados convênios e termos de cooperação nas áreas de financiamento, tecnologia, assistência médica e jurídica aos catadores e moradores de rua.
O presidente assinou também a regulamentação da política nacional de resíduos sólidos que, entre outras medidas, determina o fim dos lixões, o reaproveitamento dos recicláveis e a criação de aterros sanitários.
Ao agradecer, representantes dos moradores de rua e dos catadores emocionaram Lula, que chorou várias vezes. Quando pegou o microfone, Lula pediu uma oração para o vice-presidente José Alencar e fez um discurso em que recusou despedidas.
“Estou apenas deixando a Presidência da República, mas, se Deus quiser, e vocês me convidarem, o Natal do ano que vem eu estarei aqui com vocês outra vez”, afirmou Lula.
Ele prometeu manter o apoio aos catadores mesmo fora do cargo. “Catar papel não pode mais ser vergonha, é orgulho de levar pra casa o sustento com o trabalho”.
Emprego
Trabalho, emprego e carteira assinada. Essas eram mais que palavras no discurso de posse do operário que virou presidente em 1º de janeiro de 2003. "Já disse e repito: criar empregos será a minha obsessão."

Foram muitas as vezes em que Lula defendeu que o emprego fosse prioridade, como em dezembro de 2004. "Vamos investir todos os centavos possíveis em coisas produtivas, em coisas que possam gerar empregos, em coisas que possam gerar distribuição de renda, salário e poder de compra do povo brasileiro."
Em discurso inflamado, Lula recusou a idéia de economizar construindo fora do país plataformas de petróleo que poderiam ser feitas aqui. “O que é US$ 30 milhões para a Petrobras? Não vale 10% da alegria que está gerando neste país com a quantidade de salário, com a quantidade de empregos indiretos, com a quantidade de imposto”.
Com o fortalecimento do mercado interno e a economia favorável foram criados, em oito anos, mais quinze milhões de postos de trabalho, mais de 1,8 milhões por ano, um recorde histórico.

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(*) Local e denominação em ficção televisiva.
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A CATAR OS CACOS e CAVACOS...


Atualizado: 21/12/2012 02:17 | Por JOÃO DOMINGOS / BRASÍLIA, estadao.com.br

Lula não vai a evento dos catadores com Dilma

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participará do Natal dos catadores de papel, na companhia da presidente...


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participará do Natal dos catadores de papel, na companhia da presidente Dilma Rousseff, em evento marcado para hoje, às 10h30, em São Paulo. 

A assessoria de Lula informou que o ex-presidente foi convidado pelos catadores, mas não irá. 

Foi lembrado ainda que, em novembro, Lula esteve na abertura da ExpoCatadores dos catadores, no Anhembi.

Desde que assumiu o governo, em 2003, Lula participou de todos os encontros de fim de ano com os catadores. No ano passado, não foi porque estava fazendo tratamento de um câncer na laringe, recém-descoberto. 

No Palácio do Planalto, a informação é de que o ex-presidente havia sido convidado por Dilma Rousseff e que ainda não dera uma resposta sobre a possibilidade de ir. Em 2010, Lula levou a presidente eleita à festa.

"Se Deus quiser, levarei a Dilma para passar o bastão lá", disse Lula no dia 17 de dezembro de 2010, em discurso realizado na reunião do Conselho Nacional de Economia Solidária, no Palácio do Planalto. Na ocasião, Lula queixou-se da cobertura dos meios de comunicação sobre o trabalho das cooperativas. "Todo esforço que fizemos nesses oito anos não foi levado em conta. Uma briga de duas pessoas na rua tem mais importância que uma conferência para discutir cooperativas", disse ele.

Escândalos. 

Nos bastidores, tanto do Planalto quanto do PT, fala-se que Lula, embora convidado, dispensou a ida ao evento com Dilma porque acha que chamará muito a atenção por outros motivos. Entre eles, prováveis perguntas sobre escândalos recentes, como o que envolveu Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo, indiciada pela Polícia Federal e denunciada pelo Ministério Público Federal por formação de quadrilha, corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica. Rose foi investigada por suposto envolvimento com uma organização acusada de vender pareceres técnicos favoráveis a empresas em órgãos do governo federal.

Também tem tirado o ex-presidente do sério o depoimento do empresário Marcos Valério à Procuradoria-Geral da República, no dia 24 de setembro, segundo o qual o esquema do mensalão teria pago despesas pessoais de Lula. 
No depoimento, Valério disse que o ex-presidente autorizou empréstimos nos bancos BMG e Rural, cujo dinheiro foi repassado ao PT. Por intermédio de amigos, do PT e de sua assessoria, Lula rebateu todas as afirmações de Valério.

Anteontem, ao participar de solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Lula disse que o sucesso dele é o que mais machuca seus adversários. Lula previu ainda que vencerá todos os que o combatem: "Se ficar um vagabundo numa sala com ar condicionado falando mal de mim, vai perder". Disse que os "ataques" contra ele têm motivação eleitoral.

Agenda. 
Ontem, em churrasco com assessores do Instituto Lula e aliados políticos, Lula manifestou preocupação em como conciliar sua agenda de palestras em 2013 e o desafio que se lançou: voltar a viajar pelo Brasil sem ofuscar Dilma num ano decisivo para a eleição presidencial de 2014, segundo participantes da confraternização. Após o Natal, Lula deve viajar com a família e volta ao trabalho em janeiro. / COLABOROU DAIENE CARDOSO, DA AGÊNCIA ESTADO

ALBERGADOS




PRESIDENTE DA CÂMARA INTIMIDA MINISTROS DO STF

CONFLITO ACIRRADO


Autor(es): Fernanda Krakovics, André de Souza e Carolina Brígido
O Globo - 21/12/2012
 

O presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, confirmou que anuncia hoje se decretará a prisão dos condenados no mensalão, como pediu o procurador-geral da República. O presidente de Câmara, Marco Maia (PT-RS), que já havia contestado a cassação pelo STF do mandato dos deputados condenados, ontem afirmou que parlamentares só podem ser presos em flagrante delito ou após o processo transitar em julgado. E ainda ameaçou os ministros do STF ao afirmar que eles são nomeados e podem ser cassados pelo Parlamento. Joaquim respondeu que dar abrigo aos deputados seria "uma das violações mais graves à Carta da República". E afirmou que a ameaça de Maia revela desconhecimento da Constituição: "Não é o Parlamento que nomeia, é o presidente da República, que ouve o Senado."

Um dia antes da decisão do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, sobre a prisão imediata dos condenados no julgamento do mensalão, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), voltou a contestar o Judiciário, afirmando que deputados só podem ser presos em flagrante delito ou depois de o processo transitar em julgado. Ou seja, somente quando não houver mais possibilidade de recurso e o acórdão for publicado.

Maia não descartou também a possibilidade de dar abrigo na Câmara aos três deputados condenados -João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT) -, para evitar que eles sejam presos. 
O abrigo também chegou a ser cogitado por alguns parlamentares no jantar de confraternização da Câmara, anteontem. As declarações de Maia foram respondidas à tarde por Joaquim. Ele disse que o abrigo aos deputados seria "uma das violações mais graves à Carta da República".
Mais que um balanço de fim de ano, essa tradicional entrevista dos dois presidentes virou uma troca de farpas, de críticas e de recados de um Poder para o outro. E cada um, a seu modo, fez a defesa de sua instituição, acirrando ainda mais a crise entre o Judiciário e o Legislativo.
Os dois Poderes passaram os últimos dias em confronto direto por causa do julgamento do mensalão e suas consequências - perda de mandato e prisão dos deputados condenados -, e também em função da polêmica votação dos vetos presidenciais à nova lei dos royalties do petróleo, que foi barrada por liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo.
- Não estamos protegendo ninguém, mas discutindo prerrogativas do Parlamento - disse Marco Maia, que chegou a fazer uma ameaça velada a ministros do Supremo: - Não acredito que nenhum ministro tenha vontade de intimidar o presidente da Câmara com qualquer tipo de ameaça, até porque quem nomeia e cassa ministro do Supremo é o Parlamento, o Senado.
Horas mais tarde, em sua entrevista, Joaquim também respondeu de pronto a essa declaração:
- Não há espaço para qualquer tipo de ameaça. Eu acho que se trata na verdade de desconhecimento puro do funcionamento das instituições. Não é o Parlamento que nomeia. É o presidente da República, que ouve o Senado.
Sobre a possibilidade de Marco Maia dar abrigo aos deputados condenados, para que eles não sejam presos, caso seja esta sua decisão de hoje, Joaquim Barbosa reagiu:
- A proposição de uma medida dessa natureza, de receber condenados numa das Casas do Congresso, é uma das violações mais graves da Carta da República.
O nervosismo no meio político, especialmente no PT, diante do pedido de prisão imediata dos condenados pelo Supremo feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tem acirrado posições nos últimos dias. E hoje é o dia D. Joaquim, ontem, deu sinais contraditórios sobre o rumo de sua decisão: ora sugeriu que poderá não decidir sozinho hoje, transferindo a decisão para o plenário (quando afirmou que poderia não caber a Marco Maia, que deixa a presidência no fim de janeiro, a decisão de acatar a determinação de prisão); ora insinuou que poderá, sim, decidir hoje, sozinho, se os condenados passarão ou não o Natal na prisão, ao lembrar que é tradição, nas instâncias inferiores, que a prisão seja decidida monocraticamente por todos os juízes.
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

21 de dezembro de 2012

O Globo

Manchete: Um julgamento para a história - Presidente da Câmara intimida ministros do STF
Na véspera da decisão sobre prisão de condenados do mensalão, aumenta o conflito entre Poderes

'Quem nomeia e cassa ministro do STF é o Parlamento', adverte Marco Maia, que não descarta sequer oferecer abrigo no Congresso para impedir que deputados sejam presos; Joaquim Barbosa responde

O presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, confirmou que anuncia hoje se decretará a prisão dos condenados no mensalão, como pediu o procurador-geral da República. O presidente de Câmara, Marco Maia (PT-RS), que já havia contestado a cassação pelo STF do mandato dos deputados condenados, ontem afirmou que parlamentares só podem ser presos em flagrante delito ou após o processo transitar em julgado. E ainda ameaçou os ministros do STF ao afirmar que eles são nomeados e podem ser cassados pelo Parlamento. Joaquim respondeu que dar abrigo aos deputados seria "uma das violações mais graves à Carta da República". E afirmou que a ameaça de Maia revela desconhecimento da Constituição: "Não é o Parlamento que nomeia, é o presidente da República, que ouve o Senado." (Págs. 1, 3 e 4)

Abertura aérea: Privatização do Galeão em 2013
Aeroporto de Confins também será concedido, mas leilão será perto da Copa

O governo anunciou a concessão dos aeroportos do Galeão e de Confins (MG) ao setor privado e a criação da estatal Infraero Serviços, que cuidará da aviação regional. Os editais sairão em agosto de 2013, e o leilão será em setembro, a nove meses da Copa. Os novos concessionários investirão R$ 11,4 bi, sendo R$ 6,6 bi no Galeão. Já a aviação regional terá R$ 7,3 bi em 270 aeroportos, e o governo poderá bancar 50% das passagens. (Págs. 1, 39 e 40)

Malfeito será refeito

Em 2013, Aeroporto Santos Dumont terá de refazer obras realizadas em 2007 e 2009 numa pista de taxiamento e no pátio de estacionamento de aviões. (Págs. 1 e 12)

Cara ou coroa: Recall até de moedas
Por defeito de fabricação da Casa da Moeda, o BC anunciou um recall, inédito, de até 40 mil moedas. Entraram em circulação moedinhas com a cor, tamanho e o verso da moeda de R$ 0,50, mas o valor estampado na frente (“coroa”) está errado: é de apenas R$ 0,05. Os bancos serão obrigados a trocar as moedas defeituosas. (Págs. 1 e 44)
Impasse no Congresso: Fux libera votação do Orçamento
O ministro Luiz Fux, do STF, esclareceu que sua decisão sobre a necessidade de se respeitar a cronologia de vetos presidenciais não impede a votação do Orçamento da União de 2013. Mesmo assim, continua o impasse. Os parlamentares cogitaram votar o Orçamento no recesso, mas temem que a decisão seja inconstitucional. (Págs. 1 e 5)
Guerra dos royalties: Alerj aprova taxa de R$ 7 bilhões
Para compensar possíveis perdas na arrecadação com os royalties, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou, por unanimidade, projeto que cria taxa de fiscalização sobre a atividade de petróleo. Com a nova taxa, o Estado do Rio arrecadaria R$ 7 bi. (Págs. 1 e 45)
Pibinho x Pibão grandão: Para BC, Brasil vai crescer só 1%
O BC derrubou a previsão de crescimento do PIB, este ano, de 1,6% para só 1%, mesma projeção do mercado. Para 2013, Dilma quer um "Pibão grandão”. O BC estima que a inflação ficará acima da meta de 4,5% até 2014. (Págs. 1 e 41)
Álcool e direção: Dilma sanciona nova Lei Seca
A presidente Dilma sancionou o projeto que endurece a Lei Seca. O texto entra em vigor hoje. No Rio, a partir de hoje e até o ano novo, a Operação Lei Seca será reforçada: 14 equipes com 250 agentes estarão nas ruas. (Págs. 1, 9 e 13)
Falhas de segurança: Ataque na Líbia afeta Hillary
Um relatório que aponta a segurança inadequada no Consulado dos EUA em Benghazi ameaça manchar o currículo de Hillary Clinton. Os EUA reconheceram erros e vão reforçar a segurança no exterior. (Págs. 1 e 46)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Barbosa crítica ‘asilo’ a condenados no mensalão
Ministro considera 'Violação da Constituição' proposta de presidente da Câmara de acolher deputados

A possibilidade de a Câmara dar abrigo a deputados condenados no mensalão para evitar prisões foi classificada ontem como “uma violação das mais graves à Constituição” pelo presidente do STF e relator do processo, Joaquim Barbosa. Mais cedo, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), não descartou a hipótese de acolher os deputados condenados - como a Polícia Federal, que executa as prisões, não tem autorização para entrar no Parlamento, eles estariam “a salvo” da cadeia no fim de ano. Barbosa fez ainda outras críticas ao Legislativo, onde, para ele, há uma “tirania inconsequente, ignorante, sem noção, como se diz por aí”. Hoje Barbosa decidirá sobre o pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para a prisão imediata dos condenados. Ele emitiu sinais contraditórios sobre qual posição vai adotar. (Págs. 1 e Nacional A4)

‘MP tem o dever de investigar acusações’

Joaquim Barbosa disse ontem que o Ministério Público tem o dever de investigar as acusações feitas no novo depoimento do empresário Marcos Valério, revelado pelo 'Estado' na semana passada. Ressaltou não ser prerrogativa do MP "escolher" o que quer investigar nem ser possível fazer "sopesamento político". No depoimento, Valério diz que o ex-presidente Lula deu o “ok" para o mensalão e teve despesas pessoais pagas pelo esquema. (Págs. 1 e A5)

Oposição rejeita ideia de adiar posse de Chávez
A oposição venezuelana rejeitou a sugestão de membros da cúpula chavista de adiar a posse do presidente Hugo Chávez, caso ele não possa iniciar seu novo mandato em 10 de janeiro. “A Constituição é clara quanto a tudo. Se o juramento não for feito em 10 de janeiro, chamam-se novas eleições em 30 dias”, afirmou o deputado oposicionista Ismael Garcia ao enviado a Caracas Rodrigo Cavalheiro. Chávez se recupera em Cuba da quarta cirurgia contra o câncer. (Págs. 1 e Internacional A10 e A11)
Aeroportos devem ir a leilão em setembro
A presidente Dilma Rousseff anunciou a privatização dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG), com expectativa de investimentos de R$ 11,4 bilhões. O leilão deve ocorrer em setembro. Também haverá investimentos públicos de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais. Dilma anunciou a criação de mais uma estatal, a Infraero Serviços. Ao sair da cerimônia, ela respondeu a jornalistas que quer um “pibão” de presente para 2013. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Dilma Rousseff
Presidente da República
"Um pibão grandão"
(Respondendo a jornalistas sobre o que gostaria de ganhar de presente em 2013)

Fotolegenda: Demanda

A presidente Dilma assinou um decreto com normas para a criação de aeroportos civis: ‘Esse setor é um ótimo negócio comercial'.

Em 2014, 35% dos calouros da USP serão da rede pública
Em 2014, 35% dos novos alunos da USP, Unesp e Unicamp deverão ter cursado os ensinos fundamental e médio em escolas públicas. Esse porcentual deve chegar 350% em 2016 - respeitando ainda a proporção de 35% de pretos, pardos e indígenas. O programa anunciado ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) não prevê critérios específicos de renda, ao contrário da Lei de Cotas do governo federal, e oferece um curso como opção ao vestibular. Em 2014, porém, todo ingresso será pela prova da Fuvest. (Págs. 1 e Vida A16 e A17)

Debate: Você é a favor das cotas nas universidades?

SIM - NinaRanieri, professora associada da Faculdade de Direito da USP, diz que as cotas garantem acesso e permanência na escola a todos aqueles em situação de desvantagem educacional.

NÃO – José Goldemberg, ex-reitor da USP, diz que ações afirmativas podem ser introduzidas no ensino médio, sobretudo para os mais carentes, mas não nas universidades.

Sem consulta, Gol remarca voos da Webjet
Quem comprou passagem pela Webjet para o fim do ano vem tendo seus voos remarcados pela Gol, que comprou a companhia. Em alguns casos, a mudança inclui conexão e cobrança de taxas extras. A empresa afirma que a reacomodação está sendo feita sem custo. (Págs. 1 e Cidades C1)
EUA elevam PIB do 3º trimestre para 3,1% (Págs. 1 e Economia B6)

Lula não vai ao Natal dos catadores de papel (Págs. 1 e Nacional A6)

Reformado, Mineirão tem abertura simbólica (Págs. 1 e Esportes E3)

Sem valor: Erraram a moeda
O BC anunciou recall de cerca de 40 mil moedas de R$ 0,50 impressas com erro. Por “falha de produção”, elas exibem valor de R$ 0,05. Segundo o BC, as moedas não têm “curso legal”. (Págs. 1 e Economia B5)
Fernando Gabeira 
Mexendo com a igualdade

A fraternidade dos intocáveis é uma construção mental que rebaixa as conquistas do movimento pela democratização no Brasil. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Nelson Motta 
O grande circo místico

Sem estar em campanha por cargo, Lula vai precisar da “mídia golpista” para dar dimensão nacional à sua luta contra... a “mídia golpista”. (Págs. 1 e Nacional A8)

Notas & Informações
Picadinho, de novo

Guido Mantega apresentou esse cardápio ao revelar seus planos para promover o crescimento. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Não acabou?
Em todos os tempos, a humanidade acreditou em profecias do fim do mundo, desde a era das cavernas até os períodos tecnológicos. Em Alto Paraíso (GO), um morador construiu uma cápsula para ficar com a família durante o esperado apocalipse, previsto para hoje. Mas há quem tenha um olhar menos fatalista. Para os descendentes dos maias, o 21 de dezembro representa o início de uma nova era, com profundas mudanças para a civilização.

Começa de novo! (Págs. 1, 23 e 24)

Trânsito do DF encerra 2012 menos violento
Brasília terá a possibilidade de alcançar um recorde: nos últimos 15 anos, este deverá ser o de menor índice de mortes no trânsito. Até a noite de ontem, 398 pessoas haviam morrido no DF. Detran estima que 50 vidas devem ser poupadas até o dia 31. Nova versão da lei seca, mais rigorosa, entra em vigor hoje. (Págs. 1, 6 e 25)
Barbosa faz suspense com prisão de mensaleiros
O presidente do Supremo promete: apesar de ser uma “situação nova” para o tribunal, dirá se efetivará a detenção dos condenados no processo do mensalão. Mas emitiu sinais controversos quanto a essa necessidade. (Págs. 1 e 2)
Aeroportos: Um voo de R$ 20 bi
Reunida com governadores, com o Sérgio Cabral (RJ) e Agnelo Queiroz (DF), a presidente Dilma Rousseff anunciou um plano de investimentos que inclui a privatização dos terminais do Galeão (RJ) e de Confins (BH). Pelo menos 270 aeroportos regionais, entre eles os de Pirenópolis e Alto Paraíso, serão reformados. (Págs. 1 e 10)
Dilma quer “Pibão grandão” em 2013
A chefe do Executivo renovou a promessa de diminuir a carga tributária no país e convocou os empresários a contribuírem para o aumento do PIB em 2013, depois do decepcionante desempenho de 2012. (Págs. 1 e 13)
Nova data para acordo ortográfico afeta concursos
Concurseiros e vestibulandos têm mais três anos para cumprir as normas previstas na unificação do idioma nos países de língua portuguesa. Até lá, valem as duas regras. Antes, o prazo previsto era 2013. (Págs. 1 e 7)
Governo insiste com royalties para a educação (Págs. 1 e 3)

Banco Central anuncia recall de moedinhas (Págs. 1 e 15)

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Valor Econômico

Manchete: Aumenta rigor para concessões dos aeroportos
O governo anunciou ontem as regras básicas para transferir a administração dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG) ao setor privado. As novas licitações estão previstas para setembro e terão exigências mais rigorosas do que no primeiro grande leilão do setor.

Na prática, a barreira de entrada definida para esse segundo lote de privatizações restringirá a participação a cerca de 13 operadoras internacionais. Os grupos formados para disputar Galeão e Confins devem ter obrigatoriamente uma empresa com experiência em administrar aeroportos de pelo menos 35 milhões de passageiros/ano. Essa operadora estrangeira deverá participar com um mínimo de 25% no capital dos consórcios. (Págs. 1 e A3)

Ferramenta mede impacto socioambiental dos negócios
Antes de explorar a jazida de níquel do Jacaré, em São Félix do Xingu, no Pará, a Anglo American iniciou medições inéditas que vão além do potencial e vida útil da reserva, das análises financeiras e de mercado. Também os impactos à biodiversidade e a dependência atual e futura do empreendimento em relação aos estoques naturais foram incorporados à conta. "No cenário da gestão de riscos, busca-se um método capaz de dimensionar os efeitos dessas alterações e, no próximo passo, valorar ativos ambientais", diz Juliana Rehfeld, gerente de desenvolvimento sustentável da empresa.

A iniciativa integra um projeto-piloto internacional que reúne no Brasil oito empresas de grande porte para a calibragem de uma nova ferramenta de gestão testada no exterior por mais de 300 corporações nos últimos quatro anos. Em território brasileiro, o foco é a Amazônia. Problemas no acesso aos serviços vitais dos ecossistemas, como água e fixação de carbono, podem gerar riscos e impactos nos lucros operacionais, diz Francisco Almendra, coordenador de clima e energia do World Resources Institute (WRI). Segundo ele, "no mundo de hoje é estratégia de sobrevivência para os negócios avaliar o impacto e a dependência em relação a esses ativos". (Págs. 1 e Caderno Especial/Negócios Sustentáveis)

BC tira 337 instituições do mercado
Sem alarde, o Banco Central retirou do sistema financeiro nada menos que 337 instituições não bancárias de 2010 a outubro deste ano. Consórcios como o Marcos Marcelino, de Ananindeua (PA), o Motomax, de Sacramento (MG), e distribuidoras de valores, corretoras e cooperativas pouco conhecidas desapareceram.

A descoberta de rombos bilionários em bancos como PanAmericano e Cruzeiro do Sul acabou encobrindo centenas de liquidações, cancelamentos de registros e incorporações de outras entidades não bancárias dentro de um projeto batizado de "Sanea" pelo BC. (Págs. 1 e C1)

Fotolegenda: Questão de ordem
Novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Carlos Alberto Reis de Paula diz que o Legislativo, inclusive sob o governo do PT, está insensível aos temas trabalhistas. (Págs. 1 e E1)
Maduro está longe de ser um Hugo Chávez
Desde que o presidente Hugo Chávez passou por uma cirurgia de emergência em Cuba para tratar de uma recaída de câncer, seus apoiadores vêm se reunindo em vigílias à luz de velas e rezando pela saúde de seu carismático líder.

Mas os fãs de Chávez não mostraram o mesmo entusiasmo pelo homem que ele escolheu como seu sucessor, o vice-presidente Nicolas Maduro, que assumirá se o presidente populista sucumbir ao câncer ou tiver de renunciar. (Págs. 1 e A11)

Retrospectiva
A análise dos fatos que marcaram a economia, a política e a cultura em 2012.

André Lara Resende aborda o crescimento além da conjuntura de curto prazo. (Págs. 1 e Eu & Fim de semana)

Mais governança
Em um ano e meio, quase 30 empresas listadas no Novo Mercado terão de escolher um novo presidente-executivo para conduzir os negócios ou um novo presidente para o conselho de administração. (Págs. 1 e B2)
Portugal rejeita oferta pela TAP
O governo de Portugal rejeitou a proposta do Grupo Synergy, do empresário Germán Efromovich, para comprar a TAP. O modelo de privatização da companhia deverá ser alterado. (Págs. 1 e B4)
Chery já negocia com fornecedores
A Chery começa a definir os fornecedores de sua fábrica no Brasil, que está sendo construída em Jacareí (SP). Entre os prováveis parceiros estão sete empresas que já atuam com a montadora na China, dispostas a acompanhar a investida no país. (Págs. 1 e B5)
Expansão da Power Conversion
Operando a plena capacidade e sem condições de expansão nas instalações atuais, em Betim (MG), a Power Conversion, da GE, negocia com o governo mineiro a construção de uma nova fábrica. (Págs. 1 e B6)
Aeromot tenta manter o voo
Com uma dívida de R$ 10 milhões e em recuperação judicial, a gaúcha Aeromot, fabricante dos aviões Ximango e Guri, que hoje emprega oito pessoas, busca alternativas para sobreviver, diz Cláudio Barreto Viana, presidente da empresa e um dos precursores da indústria aeronáutica no país. (Págs. 1 e B10)
Exportação recorde de carne
Barreiras levantadas à carne bovina do Brasil em diversos mercados durante o ano não foram suficientes para impedir que as exportações atingissem o novo recorde, com US$ 5,5 bilhões até a primeira quinzena de dezembro. (Págs. 1 e B16)
FI-FGTS na Eldorado
A Eldorado Brasil Celulose, controlada pela J&F, obteve R$ 940 milhões com emissão de debêntures integralmente adquiridas pelo Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). (Págs. 1 e C14)
Salário-maternidade na adoção
Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no Sul do país, declara inconstitucional a parte final do caput do artigo 71-A da Lei no 8.213, de 1991, e garante salário-maternidade de 120 dias a seguradas do INSS que tenham adotado crianças de qualquer idade. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Claudia Safatle

Dilma sabe que 2013 é o último ano para seu governo apresentar resultados melhores. 2014 será dedicado à reeleição. (Págs. 1 e A2)


Maria Cristina Fernandes

Não basta que os condenados paguem por seus crimes. A magistratura tem de se abrir mais ao escrutínio da sociedade. (Págs. 1 e A6)

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