PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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terça-feira, junho 18, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] ''CHEGOU A HORA DESSA GENTE BRONZEADA MOSTRAR SEU VALOR..." (Os Novos Baianos/Baby do Brasil)


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POR QUEM OS SINOS DOBRAM [?]

18/06/2013 - 03h25

TSE ignorou parecer técnico ao aprovar as contas do PT de 2003

RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA


Ao aprovar as contas do Diretório Nacional do PT de 2003, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ignorou um parecer contrário produzido pela sua própria coordenadoria de exame de contas eleitorais.

Folha havia revelado, em maio, que o TSE aprovou as contas em 2010 --em decisão tomada pela ministra Cármen Lúcia, com base na área técnica-- desprezando as irregularidades que o processo do mensalão, no STF, e uma auditoria da Receita Federal apontaram nas finanças do PT naquele ano --na época em que Delúbio Soares era o tesoureiro da legenda.

Caio Kenji/Folhapress
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares (centro)
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares (centro)
Um parecer de 24 páginas produzido em 2010 por auditor lotado na Coepa (Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias) do TSE, cujo conteúdo foi divulgado no último domingo pelo jornal "O Globo", pedia a reconsideração da decisão do TSE de junho do mesmo ano, que aprovara as contas apenas com algumas ressalvas.

Produzido pelo auditor Rodrigo Aranha Lacombe, o parecer nem chegou a ser anexado aos autos da prestação de contas. O trabalho de Lacombe alertava que tanto os dados do mensalão quanto da Receita Federal poderiam e deveriam ser levados em conta durante a análise da contabilidade oficial do PT.

Procurado para falar, Lacombe não se manifestou.

O principal ponto de controvérsia diz respeito ao uso de informações produzidas pela CPI dos Correios, no Congresso, e por uma devassa realizada pela Receita nas contas de diversos partidos.

Ao aprovar as contas, o TSE fez uma interpretação meramente contábil dos registros e não levou em consideração toda a movimentação em caixa dois. Segundo o auditor contrário à aprovação, caberia ao TSE "analisar qualquer documento fiscal" que indique irregularidade, segundo decisão da própria corte.

OUTRO LADO

O Tribunal Superior Eleitoral não comentou, até a conclusão desta edição, o parecer que recomenda a desaprovação das contas do Diretório Nacional do PT de 2003.

Em maio a assessoria disse que a ministra Cármen Lúcia decidiu com base na manifestação da área técnica. Procurada para falar, a chefe da Copea em 2010, Mary Ellen Gleason Gomide Madruga, hoje no STJ, preferiu não se manifestar: "Estou fora do eleitoral e não tenho autorização [para falar]. Na época até poderia, mas fora de lá não tenho autorização para falar sobre assuntos de lá".
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A GERAÇÃO ''BOLSA NOVA''

18/06/2013
O aumento de uma geração que nem trabalha, nem estuda


O grupo dos "nem-nem" cresceu de 12,3% para 16% dos jovens entre os anos de 2000 e 2010

Natanael Damasceno
Selma Schmidt

Kelly Cristina Estrela, de 24 anos, deixou a escola há nove, ao descobrir que estava grávida do primeiro dos quatro filhos. 

História semelhante à de Evelyn Marcelli Lima Marcelino, que em 2010, logo após saber que estava esperando filho, abandonou o oitavo ano do ensino fundamental aos 15 anos. Já Glauciane Rodrigues Hilário, de 22, interrompeu os estudos há uns três ou quatro anos, quando concluiu a oitava série, e parou de trabalhar há um ano, pouco antes de engravidar de Maria Eduarda, hoje com 3 meses. 

As três fazem parte de um um grupo de cariocas que cresceu significativamente entre os censos realizados pelo IBGE em 2000 e 2010. São jovens com idade entre 15 e 24 anos que nem estudam, nem trabalham e nem procuram emprego. 

No último levantamento demográfico, os "nem-nem", como são chamados nos círculos acadêmicos, eram pouco mais de 157 mil dos 972.856 cariocas nessa faixa etária (16%). Em 2000, eram 124,6 mil, ou 12,3% dos cariocas nessa idade.

No terceiro dia da série Retratos Cariocas, O GLOBO destaca essa e outras conclusões de um estudo do Instituto Pereira Passos (IPP) sobre mercado de trabalho, juventude e educação no Rio de Janeiro. Os painéis, que serão divulgados na íntegra no Armazém de Dados, site da instituição, mostram que pouco menos da metade (48,9%) dos jovens com idades entre 15 e 24 anos compunha a população economicamente ativa do município, ou seja, estava trabalhando ou procurando emprego. Mostra ainda que o desemprego jovem na cidade registrava em 2010 uma taxa de 17,5%, bem menos que os 29% de 2000. E, que entre as Regiões de Planejamento da cidade, a que apresentou um maior índice no Censo de 2010 foi a de Santa Cruz, com 23,3% de desempregados entre 15 e 24 anos. Em seguida ficaram Campo Grande, com 21,5%; e Inhaúma, com 19,6%.

Marcelli mora com os pais e uma irmã no Bairro Canaã, em Santa Cruz. O pai de seu filho viveu com ela na casa de sua família, mas há alguns meses voltou para a residência dos pais dele, em Campo Grande. Em janeiro, ela completou 18 anos e, estimulada por uma amiga, aceitou um emprego do qual tinha poucas informações. Foram, no entanto, apenas cinco dias de trabalho:

- Não dão oportunidades para as pessoas. Olho às vezes na internet. Exigem ensino fundamental completo e experiência. Como vou ter experiência se nunca trabalhei? Estou desestimulada.
Kelly, que mora com o companheiro numa casa de apenas um cômodo no alto do Morro do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, tem argumento semelhante e ainda acrescenta:

- Meu marido trabalha como entregador de jornais e passa os dias fora. Se for trabalhar, além de ganhar pouco, não tenho com quem deixar meus dois filhos pequenos.

Glauciane, por sua vez, diz que precisa encontrar creche integral para sua filha para voltar a trabalhar.

- Era muito cansativo trabalhar e estudar. Mas me arrependo de ter parado de estudar. Quando minha filha ficar um pouco maior, pretendo voltar para a escola e até fazer faculdade.

Para especialistas, no entanto, as causas do aumento do grupo dos "nem-nem" extrapolam as explicações usuais, associadas à gravidez ou à falta de motivação e de apoio para procurar emprego. Doutora em educação, Andrea Ramal diz que a evasão no ensino médio é um dos fatores que agravam a situação.

- O Censo Escolar de 2011 (Inep) mostrou que dois milhões de jovens brasileiros de 15 a 17 anos estão fora do ensino médio. Os jovens abandonam os estudos por muitos fatores: falta de estímulo; necessidade de obter uma renda; ambiente familiar com baixa escolaridade e com poucas oportunidades de ampliação do repertório cultural; aspectos comportamentais, como baixa motivação para o autodesenvolvimento e falta de um projeto de vida; e reprovação. No caso de muitas meninas, a gravidez precoce também é um fator de abandono escolar. Como resultado, no Brasil constatamos o crescimento dessa geração "nem-nem". Por sua baixa qualificação, esses jovens acabam não se colocando bem no mercado de trabalho e, com o passar dos anos, têm mais dificuldade para permanecer. Esse quadro não traz boas perspectivas para o Brasil e tampouco para o Rio. Essa geração de jovens certamente vai fazer falta no horizonte de crescimento sustentável desejado para o município.

O TIRO NO PÉ

18/06/2013
Dora Kramer

No pé de quem?


O ministro Gilberto Carvalho parece que estava adivinhando. Em meados de dezembro, há exatos seis meses, o secretário-geral da Presidência da República gravou em vídeo uma saudação de fim de ano ao PT convocando a militância à ir às mas "assim que passarem as festas".

Aconselhava os companheiros a "descansarem bem agora" porque "em 2013 o bicho vai pegar". Demorou um pouquinho, mas não deu outra: o bicho pegou.

Em configuração diferente daquela pretendida pelo ministro na convocatória de dezembro. Lá a ideia era "a gente ir para as ruas" em defesa do governo federal, contra os "ataques sem limites ao nosso querido presidente Lula".

Na concepção do ministro, em protesto a "eles". Quem? "Os mafiosos midiáticos da oposição ao Brasil", cujo objetivo único na versão natalina de Carvalho seria a destruição "do nosso projeto, do nosso governo, do nosso PT".

Note-se a expressão "da oposição ao Brasil". Refere-se a qualquer grupo, cidadão ou instituição que critique ou discorde do governo tomando-se, por isso, automaticamente inimigo do País.

O ministro atirou na imagem construída por devaneios persecutórios costumeiramente usados como armas , de ataque disfarçadas em instrumentos de defesa, mas acertou em sentimentos distantes do alcance da vista.

Há exaustão, há revolta, há contrariedade. Mas não há por parte dos exaustos, dos revoltados, dos contrariados adesão a partido algum. Não que os manifestantes ou parte deles não tenham suas preferências, mas elas não se expressam na explosão da chama acesa pelo aumento das passagens de ônibus.

À exceção de grupos alojados em pequenas legendas cuja expressão é nenhuma, não há até agora a digital de partidos por trás dos protestos que pegaram o Brasil de surpresa.

De um modo geral os políticos têm evitado falar. Estão tentando entender o que se passa, antes de se pronunciar.

Os poucos que o fizeram ou falaram bobagem ao repetir os velhos bordões sobre "orquestração" de adversários ou passaram ao largo da questão central a discrepância entre a agenda do mundo política e as demandas de uma sociedade maltratada pelo Estado.

Seja ele representado por governantes do PT, PSDB, PMDB ou qualquer partido. Estão evidentemente à margem dessa mobilização popular. 

Além de não terem, o menor interesse em transferir o jogo da política de espaços conhecidos (gabinetes, Congresso e tribunais) para o terreno desconhecido das ruas, são todos eles alvos da insatisfação.

Nessa altura quem aparecer para tentar capitalizar eleitoralmente a comoção provavelmente será repudiado, O levante também é motivado pelo descrédito na política. A desqualificação do Congresso, a preocupação exclusiva dos partidos com a disputa de votos, a discussão concentrada em eleição distante enquanto as condições objetivas da vida vão piorando dia a dia, não faz dos políticos aliados confiáveis.

Os "mafiosos midiáticos da oposição ao Brasil", referidos pelo ministro Gilberto Carvalho para (des)qualificar os críticos, como se vê não são mafiosos, não são midiáticos, não são inimigos do País. Ao contrário, estão chamando atenção para a Indiferença do poder público, independentemente do matiz partidário.

O bicho realmente está pegando. Resta saber, porém, no pé de quem exatamente. Em outras palavras: é de se conferir para onde caminhará essa insatisfação quando chegar a hora de a manifestação se expressar nas urnas.

No momento a única certeza é a de que não se direciona em favor de força político-partidária alguma. 

De um lado é bom porque não permite que nossos representantes enfrentem a questão debitando o custo na conta do vizinho. De outro há o risco de se deixar prosperar a semente para a pregação do voto nulo, ferindo gravemente a representação.

O ministro estava certo quando vaticinou: "Em 2013 o bicho vai pegar".

SEM FALSAS LIDERANÇAS, A EXEMPLO DOS ''CARAS PINTADAS'' DE 1992

18/06/2013
Os sem-rosto 


:: Carlos Alexandre

Uma característica dos protestos que desde a semana passada vicejam pelo país é a ausência de um rosto. Não se sabe quem são os líderes dos movimentos contra os vinte centavos na tarifa de ônibus de São Paulo, tampouco os próceres das manifestações em Brasília. Há uma dificuldade em se identificar porta-vozes dessa grita generalizada, que se organiza nas redes sociais e vai às ruas para protestar.

Até o momento, o que se observa é uma grande balbúrdia, promovida até pelas autoridades. A ação da Polícia Militar em São Paulo provocou indignação, com jornalistas e público feridos seriamente, e a suspensão do uso de balas de borracha indica que houve excessos. Mas é preciso ressaltar que ativistas destruíram o patrimônio público, como paradas de metrô. Estamos, pois, no pior dos cenários: manifestantes vândalos e policiais despreparados. O governador Geraldo Alckmin, para complicar a confusão, avaliou os protestos como ato político. Como se houvesse algum demérito na livre expressão de brasileiros, um direito assegurado pela Constituição.

Em Brasília, os grupos contrários aos gastos exorbitantes da Copa enfrentaram a força a partir do momento em que queriam interferir na entrada dos torcedores rumo ao estádio. Havia crianças no local. Com a exaltação dos ânimos, bastava um instante para a situação fugir do controle. O que se poderia fazer? É sabido que todo aparato de segurança age com força para reprimir, de forma inequívoca, abusos em manifestações. Não há como pedir gentilmente a 2,5 mil jovens que se afastem da área isolada do estádio para evitar que o pânico se instale no local onde estão mais de 60 mil pessoas.

Evidentemente, é possível que tenham ocorrido abusos das forças policiais. Existem instâncias que têm, por dever, investigar e coibir procedimentos inadequados. No mais, o que se observa é a política do grito. Enquanto os governistas afirmam — sem apresentar provas irrefutáveis —que os manifestantes foram pagos para perturbar a ordem, a internet está recheada de ataques generalistas a políticos. Para um país que poderia transmitir ao mundo uma imagem positiva, a foto não é das melhores.

''DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO...! (Ops!!!)

18/06/2013
Protesto se espalha pelo País e políticos viram alvo


Uma nova onda de protestos - maior que as anteriores e com leque de reivindicações mais amplo - voltou a tomar conta das ruas de importantes cidades do País ontem. A maior manifestação, em São Paulo, reuniu 50 mil pessoas, segundo a PM. Foi a quinta na capital e a primeira sem violência. Uma das principais características das marchas foram demonstrações de insatisfação e rejeição da política institucional. Em Brasília, manifestantes tentaram invadir o Congresso, com palavras de ordem como “Fora Renan” e “Fora Feliciano”. No Rio, as ações se concentraram diante da Assembleia Legislativa. Em São Paulo, representantes de partidos foram impedidos de levantar bandeiras. “Não é comício, fora partidos”, gritaram manifestantes. Em Porto Alegre, uma das principais exigências foi a maior transparência dos negócios públicos. Em Curitiba, Belo Horizonte, Belém, Salvador e Maceió também ocorreram protestos e marchas aconteceram em cidades de médio porte como Londrina e Ponta Grossa, no Paraná.

No 5º e maior protesto, SP não tem presos e feridos

Manifestação pela redução da tarifa fechou Faria Lima, Paulista e Marginal, mas sem que houvesse registro de ocorrências

Na maior passeata desde o começo do Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo, pelo menos 50 mil pessoas (segundo relatório do setor de Inteligência da Polícia Militar às 18 horas) caminharam pacificamente pelas zonas oeste e sul da capital paulista. O grito de guerra pela redução da tarifa de ônibus, metrô e trem - que era originalmente a pauta central - marcou presença, mas o coro foi engrossado por outras demandas como mais educação, fim da violência policial e contra todos os paitidos políticos.

A marcha seguiu o roteiro ditado pelos organizadores. Sem restrição da Polícia Militar, a passeata teve liberdade para tomar e fechar vias importantes da cidade. Começou com uma concentração no Largo da Batata, na zona oeste, e se dividiu em três: uma parte cruzou os jardins até a Avenida Paulista; outra pegou a Ponte Eusébio Matoso e Marginal do Pinheiros; e outra pela Avenida Brigadeiro Faria Lima até o Itaim-Bibi. As duas últimas divisões tinham o mesmo destino, a Ponte Octavio Frias de Oliveira. Lá, sobre o Rio Pinheiros, penduraram uma imensa bandeira preta com uma das frases tema da manifestação: "Se a tarifa não baixar, São Paulo vai parar".

Depois de tomar a ponte, os grupos desceram pela Marginal do Pinheiros e foram em direção à Paulista, onde cerca de 2 mil pessoas já marchavam da Consolação ao Paraíso e voltavam. Um grupo até desceu para a Avenida 23 de Maio e fechou a via.

Paz. 

Em toda a passeata o clima foi de cessar-fogo entre a Polícia Militar e os manifestantes. Depois de quatro protestos com confrontos entre manifestantes e PM, o governo do Estado mudou de estratégia, chamou o grupo para uma reunião de manhã e descartou o uso da Tropa de Choque.

Na Avenida Brigadeiro Faria Lima, só seis PMs acompanhavam marcha de milhares de pessoas, entre eles o major Paulo Wilhelm de Carvalho. "A garantia que vai dar tudo certo é que só estamos nós aqui", disse o major. "Até porque se não der sou o primeiro a ser trucidado!", brincou.
O máximo de hostilidade com a PM era o grito mais comum de ontem à noite: "Que coincidência: sem polícia não tem violência". Quando a liderança do MPL informou, durante as negociações com a Corporação, que pretendia tomar a Ponte Octavio Frias de Oliveira, o major Wilhelm não reclamou e só comentou: "Vai dar uma boa foto".

Moradores e funcionários de empresas na Avenida Brigadeiro Faria Lima aplaudiam e gritavam palavras de apoio para a passeata. Das janelas, jogavam papel picado e estendiam panos brancos - sinal de apoio aos manifestantes já combinado pelo Twitter e pelo Facebook, com a hashtag #vemprajanela.

Sem políticos. 

Representantes do PSTU, PSOL, União Nacional dos Estudantes (UNE) foram vaiados e seus militantes tiveram de manter discrição. 


Continuaram empunhando as bandeiras, mas não gritavam palavras de ordem como nos outros protestos. "Oportunista", "não é comício" e "sem partidos" foram alguns dos gritos da maioria. "Vejo como positiva essa crítica pois questiona a corrupção e a forma dos financiamentos de campanha", disse deputado federal Ivan Valente (PSOL), presente no protesto. "O negativo é que só por meio dos partidos organizados é possível direcionar as demandas." Wilson Ribeiro, um dos líderes do PSTU presente na marcha, também lamentou o afastamento. "É uma pena, fica um movimento mais fraco." Presença maciça nos protestos anteriores, as bandeiras do PT e da Juventude do partido sumiram. A reportagem viu apenas uma, discreta, perto da Estação Faria Lima do Metrô. /

ARTUR RODRIGUES, BRUNO PAES MANSO, BRUNO RIBEIRO, DIEGO ZANCHETTA e OCIMARA BALMANT