PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, junho 15, 2007

XÔ! ESTRESSE: ... ACEITA UM CONSELHO???



[Chargistas: Jean, Frank, Iotti].

RENAN CALHEIROS: "..."

Renan aceita adiamento da votação do parecer de relator

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), aceitou o adiamento da votação do parecer do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) para a próxima terça-feira, temendo ser derrotado na estratégia de arquivar o processo contra ele ainda nesta sexta-feira, 15. O próprio Renan recomendou essa posição ao líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), um de seus principais defensores, apesar de não integrar o Conselho. A proposta de adiamento da votação partiu do PSDB e do DEM, com apoio de senadores do PT e PSB. Governistas aliados do presidente do Senado, cederam às pressões da oposição e aceitaram adiar para terça a votação do parecer final sobre a acusação de que ele teria despesas pagas por um suposto lobista de uma construtora. PSDB, DEM, PSOL e PDT exigiram o adiamento da votação sob o argumento de que os documentos antigos e novos apresentados pelo senador deveriam ser periciados e as testemunhas, ouvidas. Os oposicionistas querem ouvir a ex-apresentadora de TV Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha, e Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior, que teria pago, segundo reportagem da revista Veja, pensão alimentícia à jornalista. O relator do processo, senador Epitácio Cafeiteira (PTB-MA), já havia anunciado que pediria o arquivamento do processo que corre no Conselho de Ética do Senado. Se a denúncia, representada pelo PSOL, for acolhida, Renan teria de responder por processo de quebra de decoro parlamentar, que, no limite, poderia resultar na cassação do seu mandato. Nesta manhã, Renan Calheiros se reuniu com os aliados da base governista e apresentou novos documentos à oposição. Na noite de quinta-feira, o Jornal Nacional da Rede Globo mostrou reportagem que colocou em xeque os documentos apresentados por Renan ao Conselho. Eles comprovariam a origem dos recursos que o senador teria utilizado para pagar ele próprio a pensão da jornalista. "Apresento o registro de toda a comercialização realizada nos últimos anos, notas fiscais e recibos de venda de gado emitidos por Renan", disse durante sessão no Conselho de Ética o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), exercendo o papel de advogado político do presidente do Senado. "Todas as operações foram realizadas com cheques nominais, emitidos por empresas que disseram na reportagem (do Jornal Nacional) que não existiam. Apresento também os depósitos feitos na conta de Renan referentes a esses cheques nominais. Estão aqui comprovadas todas as documentações", afirmou ainda Jucá. O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu tempo para que os novos documentos fossem analisados e afirmou que o Senado não pode votar o processo "às cegas". "Uma simples reportagem de uma emissora de TV derrubou todas as argumentações do relator", afirmou. O clima no Senado nesta sexta-feira, 15, relembrava o ambiente da época do escândalo do mensalão, em 2005. Dezenas de repórteres brigando para conseguir declarações de Renan, assessores nervosos e muita tensão no ar. Renan Calheiros deu uma rápida entrevista em meio ao tumulto e fez críticas ao jornalismo brasileiro, dizendo que não lhe cabia analisar a pauta do Conselho de Ética "nem a ética do jornalismo". (Colaborou Natuza Nery, da Reuters) Cida Fontes e Denise Madueño, do Estadão.

MÁQUINAS DE CAÇA-NÍQUEIS: JÁ[205]MIL !!!

R$ 205 mil por mês para pagar propina.

Suspeito de entregar a policiais civis propinas para permitir o funcionamento de caça-níqueis na Grande São Paulo, o advogado Jamil Chokr arrecadou só em abril R$ 205 mil de donos de máquinas. Na contabilidade dele, anotações feitas em francês indicam que parte desse valor foi distribuído a 15 “libellés” (destinatários). Entre eles estão a Polícia Federal, o Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic) e o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Em envelopes apreendidos no carro de Chokr após um acidente no dia 25, na Marginal do Tietê, havia não só dinheiro, mas planilhas em que constam os números de série das máquinas, nomes de estabelecimentos comerciais da capital e da Grande São Paulo, os endereços de cada um deles e o distrito policial responsável pela região. Suspeita-se que Chokr repassava aos policiais civis de R$ 40 a R$ 50 para cada caça-níquel em funcionamento. Os investigadores chegaram aos números depois de cruzarem os valores em dinheiro encontrados dentro dos envelopes e o número de máquinas relacionadas em cada um dos documentos. “Ainda não temos certeza, mas, como as quantias eram sempre muito baixas, tudo indica que esses pagamentos fossem semanais”, avalia uma autoridade que investiga o caso. “Pelo visto, isso é só a ponta do iceberg.” O dinheiro recolhido em cada máquina era colocado em um envelope destinado, mais tarde, à delegacia de polícia responsável pelo bairro onde funcionavam os caça-níqueis. Em abril, existiam cerca de 300 mil máquinas funcionando no Estado. Se, para manter cada um delas em operação, os donos pagassem valores equivalentes aos recolhidos por Chokr, o esquema garantia o pagamento de quase R$ 15 milhões em propina, pulverizados por delegacias, fiscais, compra de liminares na Justiça e financiamento de campanhas eleitorais. As quantias em dinheiro encontradas dentro dos 31 envelopes somam R$ 27 mil. Eram destinadas a 27 distritos policiais, duas delegacias seccionais e duas pessoas ainda não identificadas - o nome de uma delas consta da agenda telefônica de Chokr. A Corregedoria da Polícia Civil já sabe que entre as últimas pessoas que telefonaram para Chokr está o filho de um perito do Instituto de Criminalística (IC). Nas 18 últimas chamadas feitas pelo advogado nas 12 horas que antecederam seu acidente havia uma para Merg, mesmo nome que aparece em um dos envelopes com dinheiro (R$ 700). Também há quatro policiais do Deic citados nos documentos - Alê, Karam, Leandro e Edson. Hoje, às 14 horas, a delegada Cíntia Maria Quaggio, que preside o inquérito na corregedoria, vai ouvir o contador da Reel Token, empresa de caça-níqueis citada por Chokr em seu primeiro depoimento. Segundo o advogado, o dinheiro encontrado no seu carro era de honorários pagos pela Reel Token. Mas o Ministério Público Estadual tem indícios de que Chokr era sócio-gerente da empresa. O nome do contador não foi divulgado. Chokr contratou para defendê-lo um criminalista de peso, José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça. Procurado pelo Estado, Dias disse que ainda estuda o caso e preferiu não dar declarações sobre a situação do cliente. Estadão, Bruno Tavares e Marcelo Godoy.

RENAN CALHEIROS: "CAFÉ" EXPRESSO ESFRIANDO...



Deteriorou-se na noite desta quinta-feira (14) a situação política de Renan Calheiros (PMDB-AL). Notícia veiculada pelo Jornal Nacional fez ruir um dos pilares da defesa do presidente do Congresso: demonstrou-se que os negócios rurais do senador, origem do dinheiro que ele diz ter usado para bancar a pensão que pagou à jornalista Mônica Veloso, estão envoltos numa aura de suspeições. Há notas de idoneidade duvidosa. Há compradores que negam ter transacionado com Renan, que se encontram em situação fiscal irregular ou que simplesmente negam ter transacionado com Renan. Até mesmo o gerente das fazendas de Renan –três próprias e três arrendadas—diz que o senador não possui 1.700 cabeças de gado, como alega, mas 1.100. Na manhã desta sexta-feira (15), o Conselho de Ética do Senado reúne-se para votar o relatório de Epitácio Cafeteira (PTB-MA). Ele declarou que não vai mudar o seu parecer. Pede o arquivamento do processo contra o presidente do Congresso por “absoluta falta de provas”. Renan dispunha de maioria acachapante, próxima da unanimidade. Mantém-se a tendência favorável ao engavetamento. Mas o favoritismo não é mais gritante. Dos 15 integrantes do conselho, sete já se mostram sensíveis à tese de que é preciso aprofundar as investigações. Três senadores apresentarão ao conselho votos alternativos ao de Cafeteira. São eles: Demóstenes Torres (DEM-GO), Marconi Perilo (PSDB-GO) e Jefferson Peres (PDT-AM). Em essência, a trinca propõe a mesma coisa: o sobrestamento da votação do texto de Cafeteira, a realização de perícias técnicas nos documentos exibidos por Renan e a audição de testemunhas. Em condições normais, o relatório de Cafeteira seria votado em primeiro lugar. Porém, a oposição vai requerer que seja votada antes a tese pró-investigação. Para que ocorra a inversão, o conselho precisa aprovar. Até a noite passada, sondagens feitas pelos próprios senadores indicavam que o requerimento seria rejeitado por oito votos contra sete. Se comprovado, esse primeiro placar já indicará a perspectiva de aprovação do texto de Cafeteira. Numa frenética troca de telefonemas, líderes de diferentes partidos puseram-se de acordo em relação a um ponto: o arquivamento da representação do PSOL contra Renan, feita assim, a toque de caixa, submeterá o Conselho de Ética e o próprio Senado a um risco de desmoralização. Para tentar se dissociar do desgaste, a oposição cogita abster-se de votar caso os pareceres de Demóstenes, Perilo e Peres sejam ignorados. Sentindo o cheiro de queimado, aliados de Renan discaram para membros do conselho para pedir-lhes que não retrocedam no apoio ao senador. O próprio presidente do Congresso, em telefonema a alguns de seus colegas, prometeu divulgar, na manhã desta sexta, documentos adicionais. Atestariam, segundo disse, a regularidade das operações de venda de gado que diz ter realizado. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), aconselhou Renan a comparecer à reunião do conselho, para prestar, de corpo presente, novos esclarecimentos. Escrito por Josias de Souza, Foto Sérgio Lima/Folha.

"GREENPEACE", CTNBio & MILHO TRANSGÊNICO (BAYER)

A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) aprovou o primeiro milho transgênico no Brasil, colocando em risco a nossa saúde e o meio ambiente. A Bayer desenvolveu esse milho sem avaliar as conseqüências ambientais. Tanto Bayer quanto CTNBio ignoraram a lei. O milho é um dos três cereais mais consumidos pelos brasileiros e muitas vezes é o único alimento do dia. Ele está presente em quase tudo o que comemos atualmente, e o plantio em larga escala pode ter impactos muito sérios. Além dos danos ao meio ambiente, como o aumento do uso de agrotóxicos, a perda de biodiversidade e a contaminação genética (como já foi ilustrado no Relatório de Contaminação), a liberação do milho transgênico pode trazer graves conseqüências econômicas para os agricultores e pode acabar com nossa opção por alimentos saudáveis e livres de modificações genéticas. Ainda há tempo de mudar essa história! Onze ministros precisam bater o martelo sobre essa liberação. Assista ao vídeo, veja o pedido do presidente Lula para os ministros e ajude o Greenpeace a espalhar essa mensagem. Vamos juntos salvar nossa comida!
http://www.greenpeace.org.br/transgenicos/?cyber=7&codigo=111

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Lula manda cortar ponto de servidores que estão em greve. presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou endurecer o tratamento dispensado aos servidores federais em greve e descontar os dias parados. No início da semana, Lula chamou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e disse que o governo não negociará enquanto não houver retorno ao trabalho. 'Ele me perguntou se estávamos cortando o ponto do pessoal do Ibama', afirmou Bernardo ao Estado. 'Eu disse que vamos cortar, sim, e ele falou: 'Olha lá, vou cobrar depois'.' Estadão, Vera Rosa e Lu Aiko Otta.
Corpo de brasileiro morto no Iraque chega ao Brasil. O Itamaraty informou nesta quinta-feira em nota oficial que foram localizados no Iraque os restos mortais do engenheiro brasileiro João José Vasconcellos, que era funcionário da construtora Norberto Odebrecht e estava desaparecido desde 19 de janeiro de 2005. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a identidade foi confirmada "em exame realizado por peritos forenses" com o apoio da Embaixada do Brasil no Kuait. Folha Online, Folha SP, Márcio Rodrigues.
Assembléia tira da gaveta após 8 anos pareceres do TCE. Depois de um jejum de oito anos, a Assembléia Legislativa aprovou, às vésperas do feriado Corpus Christi, um pacote com 33 pareceres do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Havia oito anos que isso não ocorria na Casa. O presidente da Assembléia, Vaz de Lima (PSDB), colocou em pauta os processos após pressão do PT, que ameaçavam obstruir projetos de interesse do governador José Serra. Desde 1999, não era submetido a votação um único projeto de decreto legislativo (PDL) - como são chamados os pareceres na Casa. Nesse período, acabaram engavetados, à espera de votação, exatos 1.432 pareceres do TCE que condenaram contratos ou licitações do governo paulista. Estadão, Silvia Amorim.
PF não acusa Lula, mas cita seu nome no relatório final. O relatório final da Polícia Federal sobre a Operação Xeque-Mate não faz nenhuma referência que incrimine o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o seu nome é citado várias vezes no documento entregue à Justiça Federal. Lula tem criticado pesadamente a atuação da PF no episódio e atribuiu ao delegado Alexandre Custódio, que dirigiu a missão, o vazamento de informações. A PF incrimina diretamente pessoas muito próximas do poder, incluindo o irmão mais velho de Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, acusado de tráfico de influência e exploração de prestígio, e um amigo e compadre do presidente, Dario Morelli Filho, acusado de formação de quadrilha, exploração do jogo de azar, contrabando, falsidade ideológica e sonegação fiscal. Estadão, Fausto Macedo, Ricardo Brandt, CG.
Requião centraliza decisões em decreto. No decreto n.º 897, publicado no Diário Oficial de 31 de maio, no qual reduziu pela metade o teto de gastos que os secretários podem fazer sem a sua autorização prévia, o governador Roberto Requião (PMDB) também centralizou outras decisões administrativas. Conforme o artigo 2.º do decreto, serão submetidos ao crivo do governador a realização de despesas referentes à abertura de concurso público ou realização de teste seletivo para admissão de pessoal e também as viagens dos secretários ao exterior. Elizabete Castro, Paraná Online.

OPERAÇÃO XEQUE-MATE: O [NOVO] REI DO GADO (II)


Empresas citadas na defesa de Renan são suspeitas de irregularidades.

Uma reportagem exclusiva do Jornal Nacional, da Rede Globo, desta quinta-feira (14), mostra divergências nos recibos de rendimentos rurais apresentados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para comprovar a origem do dinheiro da pensão paga por ele à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos. Calheiros é dono de três fazendas. Ainda arrenda outras três. Segundo ele, 1,7 mil cabeças de gado são criadas nessas terras, todas vizinhas, e renderam um ganho de R$ 1,9 milhão nos últimos quatro anos. Mas o gerente das fazendas, Everaldo de Lima Silva, diz que o número de animais é bem menor do que esse. Seriam na verdade 1,1 mil cabeças, ao todo. Há uma semana, o senador Renan Calheiros entregou ao Conselho de Ética uma relação de cópias de alguns cheques, extratos bancários e 70 recibos em folhas de papel sem timbre ou numeração, assinadas por ele. As cópias referem-se à venda de gado. A papelada, segundo a defesa do senador, comprovaria a origem do dinheiro da pensão paga por ele à jornalista Mônica Veloso. O Conselho de Ética investiga a suspeita de que as contas de Calheiros foram pagas por Claudio Gontijo, lobista da construtora Mendes Júnior. O Jornal Nacional recebeu cópias dos recibos enviados por Renan Calheiros. E tentou localizar as empresas e pessoas que teriam comprado animais de suas fazendas. Encontrou situações que contradizem a defesa do senador. De acordo com o cadastro da Secretaria de Fazenda do estado de Alagoas, os donos de três das seis empresas que compraram animais do senador Renan Calheiros moram em uma rua no bairro de Rio Novo, subúrbio de Maceió. Duas das empresas foram multadas por extravio de notas fiscais. João Teixeira dos Santos, de 82 anos, é sócio gerente da Carnal Carnes de Alagoas, já inativa. O senador apresentou três recibos para a Carnal, no valor de R$ 127 mil. João Teixeira diz que nunca deu cheque nem comprou animais de Renan Calheiros. A empresa GF da Silva Costa também é de Rio Novo. Segundo os recibos, teria comprado R$ 164 mil em bois do senador. No endereço de Genildo Ferreira, dono da empresa, ninguém o conhece. O CPF dele consta como suspenso na Receita Federal. A sede da empresa fica em uma casa em Satuba, uma cidade vizinha. As correspondências da empresa estão acumuladas. Ninguém vai buscar. A locatária do imóvel, Givanete Maria da Silva, que mora lá há três anos, diz que ali nunca funcionou negócio de carne. "Aqui nessa casa não", garante ela. Na Secretaria de Fazenda, a empresa também aparece como inativa. E foi multada em R$ 680 mil por extravio de notas fiscais. Cinco recibos apresentados pelo senador são posteriores ao fechamento da empresa. Roberto Gomes de Souza foi contador da empresa. É o mesmo contador da Carnal. Ele disse que não lembra de negócios das duas empresas com o senador. A Stop Carnes é um pequeno açougue. Apesar de estar em funcionamento, também aparece como inativo no cadastro da Fazenda Estadual. Recibos mostram que o senador Renan teria vendido R$ 47 mil em gado para a Stop. O dono é Elzir de Souza Silva. Ele confirma que comprou animais do senador, mas não sabe dizer quantos, nem tem recibos. "Você me vende o boi. Sei lá se é do Renan Calheiros ou não. Eu paguei a você. Tô comprando a você. Agora se você tá atrás de Renan Calheiros, não sei como é", diz ele. E completa: "Eu nem conheço ele. Já viu pobre conhecer rico?" O maior cliente do senador Renan Calheiros é o açougue São Jorge, em Benedito Bentes. Os recibos estão em nome da MW Ricardo da Rocha, uma microempresa, que teria comprado do senador R$ 429 mil. A empresa, no entanto, declarou faturamento de apenas R$ 23 mil no ano passado. Procurados, os proprietários Maria Waldeci Ricardo da Rocha e José Acácio da Rocha não quiseram dar entrevista. O senador Renan Calheiros não quis gravar entrevista ao Jornal Nacional. Por telefone, disse que tem como provar a legalidade da venda do gado com notas fiscais e guias de transporte animal. Disse ainda que todo o dinheiro foi depositado em sua conta pessoal. O senador afirmou que todos os negócios foram fechados pelo veterinário Gualter Peixoto, que presta serviço a ele em Alagoas. Renan disse também que não é problema dele se algum empresário tiver enganado o fisco. E afirmou que pediu à Secretaria da Fazenda de Alagoas documentos sobre os negócios realizados. E rebateu as declarações de Everaldo de Lima Silva, gerente de suas fazendas. Segundo o senador, Everaldo é peão da fazenda e não tem noção do tamanho do rebanho. G1, foto matéria.