A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quinta-feira, agosto 13, 2009
LULA/LULISMO [In:] VENHA A NÓS O VOSSO REINO...
Presidente corteja eleitorado evangélico desde 2002
Autor(es): Alexandre Rodrigues e Luciana Nunes Leal |
O Estado de S. Paulo - 13/08/2009 |
O crescimento das religiões evangélicas, especialmente das denominações pentecostais, a patamares próximos de 15% da população não tem passado despercebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde a eleição de 2002, quando se aproximou de líderes e políticos de igrejas evangélicas, ele tem investido no relacionamento com esses grupos. Na campanha pela reeleição de 2006, a despeito da legislação eleitoral, que proíbe campanha em templos, Lula visitou a catedral da Assembleia de Deus em Santa Cruz, no Rio. Na ocasião, recebeu o apoio do bispo Manoel Ferreira, deputado pelo PTB e presidente vitalício da Convenção Nacional das Assembleias de Deus (Ministério de Madureira), um dos maiores braços da denominação no País. Geraldo Alckmin (PSDB) correu atrás e conseguiu a adesão da Convenção Geral das Assembleias. Lula também tem contado com a Igreja Universal, cujo braço político é o PRB do vice-presidente José Alencar. A igreja controla emissoras de rádio e a rede de TV Record, cuja inauguração de um canal de notícias Lula prestigiou em 2007. A Igreja Presbiteriana, no entanto, faz parte do grupo de denominações protestantes históricas, os chamados evangélicos de missão, que não costumam ter orientações políticas claras. Segundo o Censo de 2000 do IBGE, cerca de 1 milhão de brasileiros segue o culto presbiteriano, de origem britânica, que foi trazido para o País por missionários americanos. Com batistas, metodistas, luteranos e adventistas, os evangélicos de missão somam 4% dos brasileiros. Já os pentecostais são mais expressivos: 10% da população. Na saudação pelos 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil, ontem, o presidente do Supremo Concílio, reverendo Roberto Brasileiro Silva, procurou diferenciá-la das outras religiões, embora não tenha feito referência direta a nenhuma delas: "Diferente das demais, nunca fomos ao governo pedir nada. Nos oferecemos para fazer alguma coisa." Brasileiro citou a relação da Igreja Presbiteriana com políticos e lembrou a presença, há 50 anos, do presidente Juscelino Kubitschek, na mesma catedral, no centro do Rio, para as comemorações dos 100 anos da chegada do missionário americano Ashbel Green Simonton ao Brasil, o marco inicial da igreja no País. Lula também citou JK e chegou a repetir um trecho do discurso dele na catedral em 1959: "Em nosso país nunca se amordaçaram lares que se abrem para a prece". Entre os convidados, estava o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo licenciado da Universal, igreja do ramo neopentecostal. O fundador da Universal, Edir Macedo, tio de Crivella, é acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Assim como o presidente Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, Crivella também discursou durante o culto. Não tocou nos problemas de sua igreja, mas pediu cautela à população. "Precisamos ter cuidado com aquilo que muitas vezes a gente lê, com as pesquisas, com a opinião pública, que movem os corações dos políticos, mas não podem mover o coração dos homens e mulheres que têm compromisso com a verdade que liberta e com o futuro da pátria", discursou Crivella. |
EDIR MACEDO/UNIVERSAL [In:] O CÉU É O LIMITE...
A Universal na Justiça
O Estado de S. Paulo - 13/08/2009 |
A plena liberdade religiosa, garantida pela Constituição, não permite que se discrimine esta ou aquela organização religiosa, por estranhos ou condenáveis que pareçam seus métodos de angariar adeptos ou administrar seu trabalho de proselitismo - e, além do mais, questão de fé é coisa que não se discute. No entanto, as organizações religiosas estão obrigadas - e jamais poderão ser dispensadas disso - a obedecer às leis do País. Se a Constituição concede isenção tributária a essas organizações é pela presunção de que elas não auferem lucros - como o fazem as empresas privadas, obrigadas a pagar impostos -, porquanto todas as suas receitas, provenientes dos dízimos ou de doações de fiéis, são canalizadas para suas próprias atividades religiosas. O juiz da 9ª Vara Criminal de São Paulo, Gláucio Roberto Brittes, aceitou denúncia do Ministério Público (MP) paulista contra Edir Macedo Bezerra, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, e mais nove integrantes dessa igreja, pelas acusações de formação de quadrilha e de lavagem de dinheiro. A denúncia se baseia numa ampla apuração da movimentação financeira dessa entidade, em seus 32 anos de existência. Iniciada em 2007, a investigação levou à quebra judicial dos sigilos bancário e fiscal da Universal, levantando o patrimônio acumulado por seus dirigentes entre 1999 e 2009 - já que, mesmo isentas de pagar impostos, as organizações religiosas são obrigadas a declarar o volume de recursos e bens doados que receberam de seus fiéis. Segundo a Receita Federal, a Universal arrecada cerca de R$ 1,4 bilhão por ano. Segundo dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) - órgão do Ministério da Fazenda destinado ao combate à lavagem de dinheiro -, juntando-se as transferências atípicas e os depósitos bancários em espécie feitos por pessoas ligadas à Universal, a receita financeira da igreja, no período de março de 2001 a março de 2008, foi de cerca de R$ 8 bilhões, e a movimentação suspeita foi de R$ 4 bilhões, de 2003 a 2008. Mas para o Ministério Público o problema não reside na quantidade de dinheiro arrecadado pela organização, e sim no destino e no uso que lhe foi dado pelos líderes da igreja. Grande parte desses recursos teria saído do País por meio de empresas e contas de fachada, abertas por membros da igreja, para depois ser repatriada, também por empresas de fachada, para contas de pessoas físicas ligadas à Universal. E esse dinheiro teria servido para comprar emissoras de rádio e de televisão, financeiras, agência de turismo e jatinhos. Para o Ministério Público, os dirigentes da Universal desrespeitam a lei porque, quando o dinheiro originado das contribuições dos fiéis é desviado para comprar ou viabilizar empresas comuns, a imunidade fiscal, garantida pela Constituição, está sendo burlada. E outro desrespeito - que também embasa a denúncia - é ao direito, dos fiéis da Universal, de terem os recursos que oferecem à igreja destinados às atividades religiosas da igreja e não ao patrimônio de seus dirigentes. Na peça acusatória do MP há o seguinte tópico: "Podemos citar como exemplo a compra da TV Record do Rio de Janeiro. A empresa foi adquirida em nome de seis membros da Igreja Universal do Reino de Deus, que justificaram a origem da transação (avaliada em US$ 20 milhões) através de empréstimos junto às empresas Investholding e Cableinvest" - empresas essas localizadas em paraísos fiscais (Ilhas Cayman e Ilhas do Canal), que por sua vez recebiam recursos das empresas Unimetro e Cremo, do Brasil. E estas apresentavam altos depósitos bancários sem qualquer indício de atividade comercial - pois tais recursos provinham dos dízimos e doações dos fiéis da Universal. Pelo fato de ter publicado, em 15 de dezembro de 2007, uma ampla reportagem sobre o "império empresarial" da Universal, a jornalista Elvira Lobato e o jornal Folha de S.Paulo foram alvo de 107 ações de fiéis da Universal, distribuídas por muitos - e distantes uns dos outros - municípios brasileiros. É claro que essa era uma estratégia para causar o máximo de incômodo aos que tinham que se defender em tais processos. Até agora, as 87 ações já julgadas tiveram sentença favorável ao jornal, pelo que se pode esperar que a Universal venha, efetivamente, a prestar contas à Justiça. ]---------------- |
SARNEY [In:] O (P)SOL NÃO NASCE P´RÁ TODOS...
Protesto contra Sarney termina em confusão
Folha de S. Paulo - 13/08/2009 |
Uma manifestação ontem pela saída do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), terminou em confusão e troca de agressões entre policiais militares e correligionários do PSOL. O presidente estadual do partido no Distrito Federal, Antônio Carlos de Andrade, sofreu escoriações na mão e disse que foi ferido pela PM. Segundo ele, a Polícia Legislativa e seguranças terceirizados foram agressivos e usaram armas de choque. ------------ |
MARINA DA SILVA/PT [In:] ... E O PV(ento) LEVOU...
PT já acha perdida luta para manter Marina
Autor(es): João Domingos |
O Estado de S. Paulo - 13/08/2009 |
O PT já dá como certa a decisão da senadora Marina Silva (AC) de deixar o partido para entrar no PV e concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como os apelos feitos até agora para que fique foram inúteis, os dirigentes parecem conformados. "De fato, Marina está vivendo um momento de reflexão. Se ela ficar, muito bem; se sair, sabe que terá minha amizade sempre", disse o presidente do PT, Ricardo Berzoini. Ele conversou ontem com a ex-ministra do Meio Ambiente e ouviu a mesma justificativa dada a outros petistas: ela está num momento de reflexão, no qual busca novas utopias para o desenvolvimento econômico sustentável, uma grande preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de se adotar uma política de preservação do meio ambiente como estratégia de governo. "Pedi a Marina que refletisse também sobre o melhor lugar para desenvolver suas ideias, que é o PT, onde ela própria fundou um secretariado que se dedica ao meio ambiente", disse Berzoini. Ele falou ainda sobre a eventual devolução do mandato. "Tenho certeza de que ela é tão educada que, se chegar nela e pedir, ela o devolverá. Mas não acho que seja necessário. Não é preciso fazer isso." "Pude perceber que Marina já vem fazendo essas novas reflexões há tempos. Ofereceram a possibilidade de se candidatar a presidente, mas não acho que isso tenha levado a ela qualquer influência sobre ficar ou sair do PT", declarou Berzoini. "Se ela ficar, é porque pensou bem e decidiu assim; se sair, é porque efetivamente sairia." Após a conversa, Marina almoçou com o deputado Fernando Gabeira (RJ), um dos que trabalham para levá-la ao PV e fazê-la candidata. APOIOS Gabeira atrelou seu futuro político à decisão da senadora. Ele deve ser candidato a governador do Rio pelo PV e já tem a garantia do apoio do PSDB, do PPS e do DEM. "Se a Marina sair candidata, a situação muda um pouco, porque até agora eu tinha o apoio do governador José Serra (PSDB). Como existe a possibilidade de Marina concorrer, e é isso que nós queremos, tenho de ver como é que fica essa costura agora." Ele disse que conversou com Marina sobre a possibilidade de, candidato a governador do Rio, ter dois palanques presidenciais, o dela e o de Serra. Também falou sobre as bandeiras da campanha, a necessidade de não ficar só no tema do meio ambiente, mas entrar na questão educacional, segurança pública, política externa, direitos humanos e outros. De acordo com Gabeira, a possibilidade da candidatura fez com que pessoas começassem a se apresentar ao PV e à senadora oferecendo estudos para as mais diversas questões. Um exemplo é o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que na eleição passada concorreu com uma bandeira só, educação. Tanto Gabeira quanto Marina concordaram que a mudança de partido e a candidatura presidencial envolvem uma delicada engenharia política, que fará muitos deles quebraram a cabeça pelos próximos meses. Após a dolorosa saída, raciocina Gabeira, Marina terá de trabalhar junto com o PV para montar um programa de campanha que envolva a população. Finalmente, chegará a hora de ser candidata, o que é sempre desgastante, por causa do assédio comum de gente interessada em oferecer algum tipo de apoio. |
ILHA DE VERA CRUZ: MARINA, MORENA MARINA, ... II
Marina Silva frustra disputa plebiscitária
Marina fura estratégia da disputa plebiscitária e desarruma jogo de 2010 |
Autor(es): Raymundo Costa e Cristiano Romero |
Valor Econômico - 13/08/2009 |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se ontem com as cúpulas do PT e do PSB para reavaliar a estratégia governista na eleição presidencial de 2010. Quando convocou a reunião, Lula tinha um prato feito para apresentar aos partidos. A situação mudou, em menos de uma semana, depois que a senadora Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, passou a considerar seriamente a hipótese de sair do PT e eventualmente disputar a Presidência da República pelo PV. A candidatura de Marina é um revés para Lula. É do presidente a estratégia para levar a eleição presidencial a uma espécie de plebiscito entre os oito anos de governo tucano e os oito do PT. Para isso era preciso retirar do cenário uma candidatura que se mostrava competitiva no campo governista - a do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), até agora o segundo colocado nas pesquisas de opinião. O primeiro é o tucano José Serra, governador de São Paulo, enquanto a candidata de Lula, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, aparece ora em terceiro, ora tecnicamente empatada com Ciro. Com a eventual saída de Ciro, a "eleição plebiscitária" imaginada por Lula se daria entre Serra e Dilma Rousseff. O prestígio do presidente é muito grande no Nordeste, mas ele enfrenta dificuldades eleitorais no Sudeste e no Sul. A candidatura de Ciro Gomes ao governo de São Paulo seria parte da solução do problema: tiraria um candidato competitivo da eleição presidencial e daria ao PT e a Dilma um nome (Ciro) capaz de criar problemas para Serra em São Paulo, onde se situa o maior colégio eleitoral do país. A entrada em cena de Marina, no entanto, teve o efeito de um tsunami no Planalto e fez um furo na estratégia presidencial. Com três candidatos saídos da base governista (Dilma, Ciro e Marina), o PSB passou a a considerar que Ciro tem tantas chances - ou até mais, por ter "recall" de duas outras eleições presidenciais - quanto Dilma e Marina de passar e disputar o segundo turno com o apoio da ministra da Casa Civil e - talvez - também da ex-ministra do Meio Ambiente. Seria um quadro parecido com o de 2002, quando Serra, candidato do então presidente Fernando Henrique Cardoso, ficou isolado na disputa contra o próprio Ciro (naquela época, filiado ao PPS), Anthony Garotinho (então, no PSB) e Lula. Num primeiro momento, o Palácio do Planalto subestimou a "hipótese Marina", cujo nome foi habilmente trabalhado pelo PV: primeiro o partido divulgou o convite à ex-ministra, depois vazou resultados de uma pesquisa em que ela aparece à frente de Dilma em algumas das simulações. O Planalto ridicularizou a pesquisa. Depois, passou a dizer "imagina, Marina é uma das fundadoras do PT, jamais deixará o partido". Quando a preocupação aumentou, a cúpula do governo enviou mais de um emissário para sondar as reais intenções da senadora petista. Entre eles, o ex-governador Jorge Viana, colega de PT da senadora no Acre. Foram todas conversas educadas, civilizadas, segundo relatos de que quem acompanhou a movimentação. Marina falou que tem o PT no coração, mas em nenhuma dessas conversas descartou a hipótese de deixar o PT e muito menos a de ser candidata presidencial pelo PV. Também avaliou que o PT se transformou num partido excessivamente pragmático, que deixou de lado o "sonho e a utopia". Os emissários do Planalto voltaram preocupados, mas com a sensação de que o teor das conversas continha algumas mágoas: com a saída do ministério, com a falta de apoio de Lula para a eleição de Tião Viana (PT-AC) ao Senado e até ao fato de Jorge Viana, ex-governador do Estado, não ter sido convidado por Lula para ser ministro do governo. De qualquer forma, assessores palacianos decidiram destacar o ex-ministro Antonio Palocci para uma conversa mais definitiva com Marina, com quem tem ótima relação. A disputa plebiscitária idealizada pelo presidente também ajudaria nos acordos estaduais, sobretudo a coligação entre o PT e o PMDB, desejo expresso de Lula que o PT engoliu até agora por conta apenas da sua elevada popularidade. Especialmente o PT de São Paulo. Se Lula não conseguir impor seu ponto de vista, será chamado a arbitrar entre as candidaturas de Antônio Palocci e do prefeito de Osasco, Emídio de Souza, ao governo estadual. Em reunião anteontem, integrantes da cúpula do PT avaliaram a situação: eles não sabiam exatamente o que Lula iria falar ontem a noite no jantar-reunião com a cúpula do PT e do PSB, evento que não havia começado até o fechamento desta edição. Segundo um petista, tratava-se de conversa para varar a noite. Depois de trocar entre si informações, os petistas saíram da reunião de terça-feira mais ou menos convencidos de que Ciro vai insistir em sair candidato a presidente. São Paulo não estaria efetivamente em seus planos. O Plano B de Ciro seria a candidatura a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, uma vez que os petistas dizem que já não há mais jeito: o candidato do PT será a ministra da Casa Civil. As especulações em torno de Palocci não passariam disso mesmo: especulações. Já os socialistas do PSB - além de Ciro, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o vice-presidente do partido, Roberto Amaral, o senador Renato Casagrande e o líder da sigla na Câmara, Rodrigo Rollemberg - foram para o jantar de ontem com Lula, convictos de que têm um candidato competitivo para disputar a presidência. "Temos um candidato, um nome. Ciro tem 15% das intenções de voto, tanto quanto Dilma", ponderou um integrante do partido. O PSB não descarta lançar Ciro ao governo de São Paulo - uma ideia inicialmente lançada pelo deputado Márcio França (PSB-SP), mas logo incorporada com entusiasmo pelo presidente Lula - ou mesmo ao governo do Rio de Janeiro. Mas, antes, quer, segundo um dirigente, "arrumar o jogo" no diálogo com o presidente e o PT. Uma das preocupações do PSB é com o pós-Lula. Na avaliação da cúpula do partido, as "conquistas" do governo Lula não foram institucionalizadas. Além disso, o presidente teria se tornado um mito em vida, cuja presença já é suficiente, por exemplo, para resolver conflitos dentro do PT ou mesmo no PMDB. Ao que tudo indica, ele não será sucedido por outro mito, e o futuro presidente, seja quem for, terá que conviver com sua presença.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
13 de agosto de 2009
O Globo
Manchete: Ex-secretária que contesta Dilma vai depor no Senado
A oposição conseguiu driblar o rolo compressor do governo na CPI da Petrobras e aprovou ontem, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, um convite para a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira depor. Os partidos de oposição esperam que ela confirme o encontro sigiloso que disse ter tido com Dilma Rousseff, no qual a ministra da Casa Civil teria pedido que agilizasse as investigações do Fisco sobre empresas da família Sarney. Dilma nega o encontro e diz que a ex-secretária da Receita terá de provar a acusação. Na CCJ, Lina também terá de falar sobre a manobra contábil que reduziu em R$ 4 bilhões o recolhimento de impostos pela Petrobras em 2008 e da atuação da Receita no episódio que teria provocado sua demissão. O depoimento foi marcado para a próxima terça-feira, mesmo dia da reunião da CPI. O senador Antonio Carlos Magalhães Junior (DEM-BA), autor do requerimento aprovado, disse que, caso Lina mantenha o que disse, a CCJ deve chamar também a ministra Dilma para depor. (págs. 1 e 5)
Denúncia contra tucano é arquivada
Depois de arquivar 11 representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o presidente do Conselho de Ética da Casa, Paulo Duque (PMDB-RJ), arquivou denúncia contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio. Os dois partidos negam acordo para livrar Sarney e Virgílio de punição. (págs. 1 e 10)
Lula dá rádio para filho do aliado Renan Calheiros em plena crise do Senado (págs. 1 e 10)
Foto legenda: Zelaya pede socorro até a Sarney
MP investiga R$ 300 mi da Universal no exterior
Pacote reduz burocracia no serviço federal
Foto legenda: Caciques
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Folha de S. Paulo
Manchete: BB passa Itaú e é maior banco do país
O Banco do Brasil ultrapassou o Itaú Unibanco e retomou o posto de maior banco em ativos do país.
O banco perdera a posição em novembro, na fusão de Itaú e Unibanco. Pelo balanço do BB, a instituição lucrou R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre e chegou a R$ 598,8 bilhões em ativos. (págs. 1 e B1)
Servidora da Receita confirma versão de Lina sobre encontro
Foi aprovado no Senado requerimento para ouvir Lina sobre o caso. (págs. 1 e A4)
PMDB arquiva caso Virgílio e aperta PT para encerrar a crise
O processo contra Virgílio foi arquivado. Procurado pelo PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu pressionar petistas a desistirem de reabrir processo contra Sarney. (págs. 1 e A6)
Senado determina inquérito para investigar porque cerca de 450 atos ultrassecretos ficaram de fora de sindicância. (págs. 1 e A7)
Foto legenda: Protesto vetado
Kenneth Maxwell: Falta de atenção de Obama à América Latina tem um preço
A vacilação dos Estados Unidos agravou a situação em Honduras e permitiu que a política interna norte-americana influenciasse fortemente na situação. (págs. 1 e A2)
Congresso pede lote exclusivo do antiviral Tamiflu
O objetivo era evitar que servidores e parlamentares usassem centros públicos de saúde. O pedido foi negado para impedir uso indistinto e quebra do protocolo. (págs. 1 e C4)
SP registra 111 mortes pela gripe. (págs. 1 e C4)
Dinheiro: BC vai comprar mais dólares para suavizar valorização do real (págs. 1 e B3)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Líder tucano é poupado após acordo no Senado
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), mandou arquivar a representação que acusava o líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), de falta de decoro parlamentar. A medida segue o roteiro traçado entre governo e oposição para esvaziar a crise e preservar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O PMDB, autor da representação contra o tucano, avisou que vai recorrer, a exemplo do que fez a oposição em relação ao arquivamento de 11 ações contra Sarney. A atitude também é parte do acordo - a ideia é engavetar de vez, na semana que vem, todos os recursos protocolados pela oposição contra o arquivamento. Apesar das evidências, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), negou que haja um acordo: "Apenas delimitamos o ringue, que, a partir de agora, fica restrito ao Conselho de Ética". (págs. 1 e A4)
'Estado' entra com novo recurso contra censura
O advogado do Estado, Manuel Alceu Affonso Ferreira, entrou ontem com mandado de segurança no TJ-DF contra ato do desembargador Dácio Vieira, que censurou o jornal, proibido de divulgar investigação sobre o filho de José Sarney. O advogado já pediu a Vieira que reconheça que é suspeito para a causa, por ser ligado a Sarney. (págs. 1 e A7)
Para o Fed, economia dos EUA começa a se recuperar
Artigo
Harold Meyerson - THE WASHINGTON POST
País sem indústrias
O declínio da atividade industrial, na competição com a China, representa um imenso obstáculo para a recuperação econômica dos EUA. (págs. 1 e B3)
STJ livra dono da Boi Gordo, que lesou 30 mil investidores
Número
R$ 2,5 bilhões é total da dívida deixada pela empresa Boi Gordo
Emergentes cobram ação de países ricos contra emissão
Coaf aponta operações atípicas da TV Record
Tamiflu terá efeito em bebês e grávidas monitorado
Europa: Navio some na costa francesa
Verissimo: Os que sabem
Notas e Informações: Novas concessões em São Paulo
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Jornal do Brasil
Manchete: Segurança particular é maior do que polícia
A segurança privada conta atualmente com 450 mil vigilantes, distribuídos por 2 mil empresas, autorizados a trabalhar no Brasil. Para se ter uma idéia do tamanho desse exército, o número representa 45% a mais do que todo o efetivo da Polícia Militar em todos os estados do país, onde as corporações, somadas, alcançam 310 mil PMs. E o número, divulgado pela Polícia Federal, pode estar subestimado. Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Luiz Couto (PT-PB), para cada organização legalizada existem pelo menos duas clandestinas. (págs. 1 e País A6)
Europa volta à era dos piratas
Crise resultou em perda salarial
Anna Ramalho
Informe JB
Coisas da Política
Editorial
Sociedade Aberta
Ministério da Saúde
O combate responsável à gripe suína. (págs. 1 e A24)
Sociedade Aberta
CEO da BDO Trevisan
Crise exige atenção à gestão. (págs. 1 e A17)
Sociedade Aberta
Advogado e escritor
Eliminar crucifixos é intolerância. (págs. 1 e A9)
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Correio Braziliense
Manchete: Efeitos da gripe suína: Grávidas recebem licença/deputados pedem Tamiflu/risco em hospitais lotados
Chance para ex-servidores
Leão perde os juros
Ajuda a faculdades
Aeronáutica vai selecionar 220 com nível superior (págs. 1 e 23)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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13 DE AGOSTO: DIA DO ECONOMISTA
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