PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quarta-feira, junho 04, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] O BOM "COLESTEROL" [HIC !]







CCS/OPOSIÇÃO [?]: COM JEITO VAI

Nos bastidores, oposição admite que CSS será aprovada nesta 4ª

BRASÍLIA - Depois de três horas de sessão, a oposição já admite, nos bastidores, que o governo conseguirá aprovar a proposta que cria a Contribuição Social para Saúde (CSS) - a nova CPMF- na sessão desta quarta-feira, 4, da Câmara. Os partidos oposicionistas, no entanto, vão resistir usando todos os artifícios regimentais para prorrogar a sessão e tentar cansar a base aliada do governo. Com maioria, o governo precisa de 257 votos para aprovar o proketo. Se passar na Câmara, o projeto seguirá para votação no Senado.O governo quer, com a CSS, criar uma fonte para os gastos com a Emenda 29, que prevê mais R$ 23 bilhões para o setor da Saúde. O DEM já anunciou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso o projeto vire lei e entre em vigor. O partido questiona a possibilidade de uma contribuição como a CSS ser criada por meio de um projeto de lei complementar e não por proposta de emenda constitucional, como foi o caso da extinta CPMF. O deputado Pepe Vargas (PT-RS), relator do projeto, terminou de ler a sua proposta criando a contribuição e regulamentando a chamada Emenda 29, que amplia os recursos para a saúde. O deputado levou 1h40 lendo seu parecer na tribuna da Câmara. O imposto do cheque foi aprovado na Câmara no ano passado, mas derrotado quando chegou ao Senado, em dezembro, o que resultou em uma perda de R$ 40 bilhões aos cofres públicos. No entanto, a arrecadação do governo vem batendo todos os recordes neste ano, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que gerou ao caixa do governo R$ 6,190 bilhões de janeiro a abril, com alta real de 146,42% ante janeiro a abril do ano passado, quando a arrecadação com o IOF somou R$ 2,530 bilhões.
Rebatizada de Contribuição Social para a Saúde, a nova CPMF foi embutida - por lei complementar - ao projeto que regulamenta a Emenda 29, que destina mais recursos para a área da saúde. A Emenda 29 prevê a criação da CSS para garantir uma arrecadação adicional de R$ 10 bilhões para a saúde.

Denise Madueño, de O Estado de S.Paulo - 0406.

INFLAÇÃO: MANTEGA, MANTEM META

Mantega reafirma que inflação ficará dentro da meta

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, citou hoje (4) números do mercado que indicam que a inflação deve crescer até o final do ano, atingindo 5,4% pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). "A previsão do mercado é de uma certa aceleração gradual, mas sem sair das metas estabelecidas pelo governo", disse. Mantega fez um panorama macroeconômico do país durante balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em Brasília. O centro da meta da inflação estabelecido pelo governo é de 4,5%, mas pode variar dois pontos para cima ou para baixo. O ministro enfatizou que, embora o mercado estime uma inflação anual de 5,4% pelo IPCA, que é o índice oficial escolhido pelo governo para o cálculo da inflação, o índice ficará dentro da meta. Na sua perspectiva, a inflação, de certa forma, deve gravitar em torno do centro da meta, devido às pressões da inflação mundial, que também atinge o Brasil e que faz com que o governo tome medidas de precaução. "A taxa de inflação deverá gravitar em torno desses 4,5% podendo ser um pouquinho maior, mas sempre dentro das metas", afirmou. Mantega também disse que a taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deverá estar em torno de 5% em 2008. De acordo com o ministro, o que foi verificado no primeiro trimestre é que a taxa de crescimento continua "robusta" e a economia crescendo, perfeitamente "habilitada a atingir essa taxa de 5% até o final do ano". Mantega avaliou que, apesar da alta das commodities agrícolas, metálicas e energéticas e de problemas econômicos vividos por vários países do mundo, o Brasil está tendo "um resultado positivo" no controle da inflação. Segundo ele, a inflação mundial cresceu dois pontos percentuais nos últimos dois meses. "O Brasil está abaixo da média da inflação mundial. Enquanto vários países se afastam de suas metas [de inflação], o Brasil não só manteve a meta como está abaixo", afirmou o ministro. De acordo com Mantega, praticamente todos os países emergentes importantes, como Chile (4,5%) e África do Sul (3,8%) estão acima de suas metas para inflação. Apenas o Brasil e o Canadá, disse Mantega, estão dentro de suas metas. "Mesmo com os problemas internacionais, o Brasil se mantém dentro da meta mesmo com a economia aquecida", acrescentou o ministro. Ainda segundo o ministro da Fazenda, do ponto de vista macroeconômico, o PAC está cumprindo todas as suas metas. Ele disse ainda que a meta de superávit primário de 3,8% do PIB será facilmente alcançada, o que permitirá que o governo consiga fazer mais 0,5% de poupança fiscal, excedente que deve ir para a formação do fundo soberano. "Quando [o fundo soberano] existir, a poupança vai para ele, enquanto ele não existir a poupança será feita de todo jeito. Está sendo feita", afirmou. Mantega estimou ainda que a realização do PPI (Projeto Piloto de Investimento) deva chegar a 0,5% do PIB e que a dívida pública continue em queda, fechando em 41% do PIB. A previsão de gastos em obras do PPI, para este ano, é de R$ 13,8 bilhões, investimento que pode ser abatido do superávit primário, a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. Hoje, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central define a taxa básica de juros (Selic). Previsões de mercado indicam que a taxa passará dos atuais 11,75% para 12,25% ao ano.

da Agência Brasil

DILMA ROUSSEFF: DIREITO DE RESPOSTA

Dilma nega que tenha atuado para facilitar venda da Varig a fundo

A ministra Dilma Roussef (Casa Civil) negou hoje, durante cerimônia de anúncio do quarto balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que tenha atuado para facilitar a venda da VarigLog e da Varig ao fundo norte-americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros.
A ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu afirmou em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" que Dilma Rousseff e a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a pressionaram a tomar decisões favoráveis ao negócio.
Segundo Abreu, Dilma a desestimulou a pedir documentos que comprovassem a capacidade financeira dos três sócios (Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel) para comprar a empresa, já que a lei proíbe estrangeiros de possuir mais de 20% do capital das companhias aéreas.
"As acusações feitas pela doutora Denise Abreu são falsas", disse a ministra. Ela afirmou que estranha as declarações da ex-dirigente da Anac, que inclusive já trabalhou na Casa Civil do atual governo durante a gestão de outro ministro, José Dirceu.
"Eu queria destacar que este tema foi tratado no âmbito da Anac e também no âmbito do processo de falência da Varig. O governo teve uma grande preocupação com a falência da Varig e com a descontinuidade do serviço. As acusações serão respondidas no âmbito da Anac e do processo de falência", afirmou Dilma.

LULA/ETANOL/FAO: O ÁLCOOL [ETANOL] É BOM


Na FAO, Lula faz dura defesa do etanol e critica subsídios

SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma dura defesa do etanol brasileiro e uma crítica enfática aos subsídios dados aos agricultores de países desenvolvidos em discurso na reunião da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) nesta terça-feira. Em sua fala, o presidente apontou os subsídios agrícolas como um dos responsáveis pela recente alta nos preços dos alimentos e afirmou que a acusação de que a produção do etanol tem contribuído para esse fenômeno "não resiste a uma discussão séria" e que o argumento se trata de uma "cortina de fumaça lançada por lobbies poderosos, que pretendem atribuir à produção de etanol a responsabilidade pela recente inflação do preço dos alimentos". Ao defender o etanol brasileiro, produzido a partir da cana-de-açúcar, Lula comparou o produto ao colesterol e criticou o biocombustível produzido a partir de alimentos básicos, como o milho. "Há quem diga que o etanol é como o colesterol. Há o bom etanol e o mau etanol. O bom etanol ajuda a despoluir o planeta e é competitivo. O mau etanol depende das gorduras dos subsídios", afirmou. "Não sou favorável a que se produza etanol a partir de alimentos, como no caso do milho e outros. Não acredito que alguém vá querer encher o tanque do seu carro com combustível, se para isso tiver de ficar de estômago vazio." Lula aproveitou o discurso na reunião da FAO, que tem como principal ponto de sua agenda a alta nos preços dos alimentos, para rebater com termos duros os críticos dos biocombustíveis. "Vejo com indignação que muitos dos dedos apontados contra a energia limpa dos biocombustíveis estão sujos de óleo e de carvão", criticou. "Vejo com desolação que muitos dos que responsabilizam o etanol --inclusive o etanol da cana-de-açúcar-- pelo alto preço dos alimentos são os mesmos que há décadas mantêm políticas protecionistas." De acordo com o presidente, que tem feito do etanol um dos pontos principais de sua política externa, "a superação dos entraves atuais requer uma conclusão bem-sucedida, o quanto antes, da Rodada de Doha da OMC (Organização Mundial do Comércio)". "Os subsídios criam dependência, desmantelam estruturas produtivas inteiras, geram fome e pobreza onde poderia haver prosperidade. Já passou da hora de eliminá-los", defendeu. Recentemente, críticos dos biocombustíveis, particularmente do etanol brasileiro, têm afirmado que o cultivo do produto tem avançado sobre plantações de alimentos. Para Lula, "essas críticas não têm qualquer fundamento". "Desde 1970, quando lançamos nosso programa de etanol, a produção do etanol de cana por hectare mais do que dobrou", disse. "Por outro lado, de 1990 para cá, nossa produção de grãos cresceu 142 por cento. Já a área plantada expandiu-se no mesmo período apenas 24 por cento", afirmou. Outra crítica rebatida por Lula no discurso foi a de que as lavouras de cana têm avançado sobre a floresta amazônica. O presidente considerou o argumento "sem pé nem cabeça" e atribuiu a informação a pessoas "que não conhecem o Brasil". Lula citou dados, segundo os quais apenas 0,3 por cento da área total de canaviais do país está na região Norte, que abriga a maior parte da Amazônia. "Ou seja, 99,7 por cento da cana está a pelo menos 2 mil quilômetros da floresta amazônica. Isto é, a distância entre nossos canaviais e a Amazônia é a mesma que existe entre o Vaticano e o Kremlin", comparou o presidente, citando que o Brasil tem 77 milhões de hectares de terras agrícolas, fora da Amazônia, que ainda não estão sendo utilizados.
Reuters. Estadao. 0406.

GOVERNO LULA/PLANALTO [In:] CRISE ALIMENTAR ???

Planalto abastece despensa para o 2º semestre

ABACAXI NO PLANALTO
O Palácio do Planalto começa a abastecer a despensa para o segundo semestre do ano. Pretende gastar cerca de R$ 19.500 com hortifrutigranjeiros. Vai investir R$ 3.120 em 975 abacaxis pérola (variedade mais doce), R$ 1.246 em 140 kg de ameixas in natura, R$ 795 em 100 kg de kiwis e R$ 1.815 em 330 kg de uvas rubi.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0406200810.htm

GOVERNO LULA: UMA ''CSS'' DE BOM TAMANHO

Guerra por nova CPMF volta à pauta hoje

Governo e oposição vão travar uma queda-de-braço hoje no plenário da Câmara durante a votação da proposta que cria a Contribuição Social para Saúde (CSS). O projeto institui a cobrança de 0,10% sobre as movimentações financeiras, a exemplo da extinta CPMF, para custear despesas do setor.
Líderes da base fizeram ontem um mapeamento de votos e dizem ter número para aprovar a CSS, incluída na proposta de regulamentação da chamada Emenda 29 apresentada ontem pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS). O governo conseguiu reverter algumas dissidências na base. O simbolismo maior foi o recuo do vice-presidente da Frente Parlamentar da Saúde, Darcísio Perondi (PMDB-RS), que mudou o voto depois de declarar, durante todo o processo de discussão do projeto na Câmara, que não aceitaria a instituição de um novo imposto do cheque. "Nós perdemos, mas podemos cair de pé. Eu me curvo pela arte do possível. Estou revendo minha posição", afirmou Perondi na reunião da Frente da Saúde, argumentando que o governo está irredutível e não aceitaria o projeto aprovado pelo Senado. "O governo conseguiu colocar cizânia na Frente da Saúde. Há um constrangimento enorme porque ninguém quer votar aumento de imposto, mas quer mais recurso para a saúde. O governo está fazendo pressão", afirmou o presidente da bancada, Rafael Guerra (PSDB-MG). Guerra identifica nos deputados do PMDB a maior dissidência na Frente da Saúde, defensora da aprovação do projeto do Senado - que obriga a União a gastar 10% das receitas brutas na saúde sem recorrer a uma nova contribuição. Segundo ele, parte do recuo se deve a grupos de deputados que já estariam negociando o destino do crédito suplementar que o governo deverá dispor para cobrir as despesas do setor até o fim do ano, quando ainda não estará em vigor a CSS. "Estão discutindo para qual Estado vai o dinheiro e para que tipo de ação, no lugar de lutar pela saúde pública como um todo", afirmou Guerra. O líder do PT, Maurício Rands (PE), um dos negociadores do projeto, afirmou que o governo deverá destinar R$ 6 bilhões de suplementação para gastos com a saúde. Pelo projeto de criação da CSS, a cobrança só passará a ser feita em janeiro de 2009 e a previsão é de que arrecade R$ 10 bilhões anuais. Rands apresentou argumentos que poderão servir de discurso para os deputados que não querem o desgaste político de aprovar uma nova contribuição em ano eleitoral. Ele apresentou números e gráficos para mostrar que 96,52% dos assalariados e aposentados ligados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não pagarão a nova contribuição. Esse grupo estará na faixa de isenção de até R$ 3.038. Líderes governistas anunciam que diminuíram as dissidências no PR, no PTB e no PP, que fez uma reunião para ouvir o parecer de Pepe Vargas. Os governistas argumentam também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetará a regulamentação dos gastos do setor se não houver a CSS. Segundo um líder da base, "é isso ou nada" - ou seja, acabariam pontos importantes do projeto que estabelecem, por exemplo, em que ações podem ser aplicados os recursos da saúde. Os líderes governistas admitem que a sessão de hoje será demorada. A oposição anunciou que vai usar os mecanismos regimentais possíveis para evitar a aprovação da CSS.
Denise Madueño, BRASÍLIA, Estadão, 04.06.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

04.JUNHO.2008.
>
Na eleição, Marta quer "reconquistar a classe média"
[http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u408565.shtml].
"Marte é exatamente como nós imaginamos", diz brasileiro da Nasa
[http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u408548.shtml].
>>
McDonald's nos EUA sabia de lobby fiscal, diz ex-executivo
Dois dos principais executivos do McDonald's até meados de 2005, os ex-vice-presidentes no Brasil Eduardo Mortari e Jadir de Araújo disseram à Justiça que a matriz da rede de lanchonetes nos EUA sabia da contratação de lobistas para modificar regras tributárias no país em benefício da empresa, no caso conhecido como "venda de legislação" na Receita Federal. Conforme a Folha publicou em junho de 2005, a rede planejou e obteve alteração na legislação para recolher menos Imposto de Renda. Para alcançar o objetivo desejado, ela contratou indiretamente os serviços dos então auditores fiscais Sandro Martins e Paulo Baltazar, demitidos da Receita há duas semanas pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) como resultado da investigação sobre a "venda de legislação". A empresa pagou R$ 4,45 milhões ao escritório de lobby de Brasília RPN, dos quais R$ 1,5 milhão à empresa dos dois auditores, a Martins Carneiro Consultoria, dias depois de a legislação ter sido alterada nos moldes pretendidos pelo McDonald's. O ato administrativo com a mudança foi assinado pelo então secretário da Receita, Everardo Maciel, que nega ter agido para beneficiar a cadeia de restaurantes.
LEONARDO SOUZAda Folha de S.Paulo, em Brasília
‘Meu marido garante que votou em mim’, diz vereadora que teve um voto
A vereadora Carmem Lúcia Portela Santos (PSB), que foi empossada na Câmara de Vereadores do município de Pau D' Arco do Piauí, afirmou nesta quarta-feira (4), em entrevista ao G1, que achou "estranho" o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter computado apenas um voto para ela nas eleições municipais de 2004, pois, segundo ela, seu marido garantiu que votou nela.
André Luís Nery - Do G1, em São Paulo
>
Receita fecha consultas ao 1º lote do IR
As consultas ao 1º lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2008, que deveriam ser disponibilizadas somente na próxima semana, foram abertas nesta quarta-feira (4) e posteriormente fechadas, segundo confirmou o supervisor nacional do IR do órgão, Joaquim Adir, que foi pego de surpresa com o ocorrido. Um leitor entrou em contato com a redação do G1, por meio do canal Fale Conosco, às 8h43. Informou que conseguiu fazer a consulta por meio da página da Receita na internet, apesar de ter lido no dia anterior a notícia de que a Receita só disponibilizaria a consulta na semana que vem.
Alexandro Martello - Do G1, em Brasília
>
Obama diz ter falado com Hillary sobre 'unir' o Partido Democrata na campanha
O senador Barack Obama conversou diretamente com sua rival Hillary Clinton nesta quarta-feira (4), um dia após ter se declarado vencedor das prévias democratas que indicam o candidato do partido à Casa Branca. Ele disse estar otimista em que os dois poderiam conseguir a unidade do partido depois dos mais de cinco meses de batalha pela indicação à candidatura presidencial.
Obama também acusou o rival democrata, John McCain, de apoiar um plano para "permanecer, e não para vencer no Iraque".
do G1, com agências internacionais
>
Corregedor diz que pedirá cassação de Lins na próxima terça
RIO - O corregedor da Assembléia Legislativa do Rio, Luiz Paulo Correa da Rocha, informou nesta quarta-feira, 4, que depois de duas horas questionando o deputado e ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins não mudou sua convicção "de que ele faltou com decoro parlamentar em fatos, pretéritos e presentes". Rocha prometeu para a próxima terça-feira a entrega à mesa diretora do relatório no qual ele e o sub-corregedor pedirão a cassação do parlamentar do PMDB.
Marcelo Auler, de O Estado de S.Paulo
>
Lula vê "dedo sujo" de petróleo contra etanol
Ao fazer a defesa de sua obsessão, o etanol de cana-de-açúcar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu ao ataque pesado contra empresas petrolíferas e contra o outro etanol, o do milho, produzido nos EUA. "É com espanto que vejo tentativas de criar uma relação de causa e efeito entre os biocombustíveis e o aumento do preço dos alimentos. (...) Vejo com indignação que muitos dos dedos apontados contra a energia limpa dos biocombustíveis estão sujos de óleo e carvão", disparou Lula em seu discurso na Cúpula sobre Segurança Alimentar, ontem inaugurada na sede romana da FAO, o braço da ONU para Alimentação e Agricultura. Lula já havia acusado as petroleiras de conspiração contra o etanol, em Lima, em outra cúpula, a da União Européia com América Latina e Caribe. Agora, sua crítica se dirigiu também ao etanol de milho: "É evidente que o etanol de milho só consegue competir com o etanol de cana quando é anabolizado por subsídios e protegido por barreiras tarifárias".
CLÓVIS ROSSI - ENVIADO ESPECIAL A ROMA. Folha Online.
>

CASA CIVIL vs DENISE ABREU [In:] "ABRIU" O JOGO

Ex-diretora da Anac acusa Casa Civil de favorecer comprador da Varig

Uma briga entre sócios da empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog está trazendo à tona informações que circulavam apenas no submundo dos negócios, relacionadas à venda da Varig, em 2006 e 2007. O fundo de investimentos americano Matlin Patterson e os sócios brasileiros Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Gallo disputam na Justiça o comando da VarigLog. No bate-boca entre os sócios, surgiram histórias de tráfico de influência, abuso de poder pelo primeiro escalão do governo, acusações de suborno e a elaboração de um dossiê falso. As denúncias envolvem o Palácio do Planalto e o advogado Roberto Teixeira.

Para falar sobre esse tumultuado período da aviação brasileira, a reportagem procurou a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu. Ela deixou o cargo em agosto de 2007, sob pesadas críticas e acusações durante a CPI do Apagão Aéreo. Chegou a ser responsabilizada pelo caos aéreo e pelo acidente da TAM. Também foi acusada de fazer lobby para a TAM. Embora não fosse presidente da agência, por seu estilo agressivo, era considerada a diretora mais forte. E ficou conhecida pela foto publicada no Estado em que aparece fumando um charuto no casamento da filha do colega de agência, Leur Lomanto, em Salvador, no auge do apagão aéreo. Agora, quer dar sua versão dos fatos. "Não consigo mais trabalhar, preciso me defender e contar o que sei", diz ela, que acredita ter sido alvo de armação. "Eu sequer fumo charuto." Denise conta que foi pressionada pela ministra Dilma Rousseff e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros. Como a lei brasileira proíbe estrangeiros de ter mais de 20% do capital das companhias aéreas, a diretora queria documentos comprovando a origem de capital e a declaração de renda dos sócios brasileiros para verificar se tinham recursos para a compra. "A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil." Quem representava os compradores da VarigLog e da Varig era o escritório do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula. Na Anac, a filha e o genro de Teixeira, os advogados Valeska Teixeira e Cristiano Martins, circulavam livremente, conta Denise. Ela descreve a atuação de Valeska como truculenta. "Ela liga direto da reunião para o pai. Sabe pressão psicológica? Ao fim da reunião, ela diz: agora temos de ir embora porque papai já está no gabinete do presidente Lula." Outro personagem importante desse período da aviação brasileira, o empresário Marco Antônio Audi, sócio da VarigLog, também falou sobre o episódio. Hoje afastado da gestão da VarigLog pela Justiça de São Paulo - que acusa ele e dois sócios de serem "laranjas" do fundo americano -, Audi diz que só foi possível aprovar a compra da VarigLog pela influência de Teixeira no governo e na Anac. "Paguei US$ 5 milhões ao Roberto Teixeira para cuidar do caso", diz Audi. Com a aprovação da compra da VarigLog pelo fundo Matlin e seus sócios brasileiros, eles puderam levar a Varig, em leilão, por US$ 24 milhões. Meses mais tarde, a empresa foi revendida à Gol, por US$ 320 milhões. Hoje, Teixeira advoga para o maior inimigo de Audi, Lap Chan, representante do Matlin Patterson. "Tenho medo do Roberto Teixeira.", diz Audi. Durante o processo de dissolução societária na 17ª Vara de São Paulo, o juiz José Paulo Magano viu indícios de "prática de ilícitos civis e criminais, inclusive crime de quadrilha" e determinou que o Ministério Público e a Polícia Federal investiguem os sócios da VarigLog e o escritório de Teixeira. Procurados ao longo da apuração para falar sobre o assunto, a ministra Dilma e o advogado Teixeira não quiseram se manifestar.
Mariana Barbosa e Ricardo Grinbaum, Estadão, 0406.