PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, junho 01, 2011

SARNEY [In:] QUE REI SOU EU ?

Exemplo de superação

01 de junho de 2011 | 7h 09



Dora Kramer

José Sarney recuou da eliminação do impeachment de Fernando Collor da galeria de painéis sobre fatos importantes ocorridos na história do Senado porque não quis abrir espaço às críticas que, percebeu pelas primeiras reações, viriam fortes.

Dada a sua convicção externada no dia anterior sobre a inconveniência de expor tal "acidente" - como definiu o impedimento - continua valendo a crítica. Portanto, vamos a ela.

O mensalão não existiu e o impeachment de Collor não aconteceu. Se porventura há registro dessas ocorrências, senhoras e senhores, esse é um detalhe que não deve ser levado em conta porque não engrandece a História do Brasil.

Quando a gente pensa que o presidente do Senado já esgotou todas as possibilidades de dilapidação da própria biografia, eis que ele se apresenta na plenitude de sua capacidade de superação e desce mais um degrau.

Escritor, bom no ofício de manejar as palavras, resolveu se aventurar no terreno da censura. Uma contradição em termos, não fosse ele na política uma contrafação da persona lhana que construiu para se relacionar com o mundo das ideias.

O caso o leitor e a leitora já conhecem: o impeachment de Collor foi retirado da galeria de painéis, denominada "túnel de tempo", que retratam fatos importantes da história do Senado.


XÔ! ESTRESSE [In] CÓDIGO DE CONDUTA, CÓDIGO DE HONRA ... (*)

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) Por aqui, apenas títulos de filmes.
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BANCO CENTRAL [In:] DINHEIRO NA MÃO É VENDAVAL ... *

01/06/2011 - 13h31

Banco Central estima que 75 mil notas manchadas ainda circulam




DA AGÊNCIA BRASIL
DE SÃO PAULO

O Banco Central estima em cerca de 75 mil o número de cédulas manchadas por mecanismos antifurtos de caixas eletrônicos não retiradas de circulação, segundo informações do diretor de Administração do BC, Altamir Lopes. Nesta quarta-feira, o órgão anunciou que não irá mais ressarcir o cidadão que receber uma cédula danificada.

Enquete: Você já recebeu uma cédula manchada com tinta?
Cédula manchada não será trocada; envie seu relato
Cédula marcada em roubo a caixa será recolhida sem ressarcimento
26 suspeitos de roubar caixas eletrônicos são presos
26 PMs são investigados em SP por roubar caixas eletrônicos

Com o aumento de casos de explosão de caixas eletrônicos, principalmente em São Paulo, os bancos têm instalado dispositivos antifurto nessas máquinas. Esse mecanismo mancha com tinta rosa as cédulas do caixa eletrônico atacado.

Lopes alertou que a população deve ficar atenta às características das notas de real e recusar o recebimento de cédulas danificadas. Ele explicou que todas as notas manchadas perderão a validade, independentemente do tamanho da mancha de tinta.

As notas danificadas por dispositivos antifurto apresentam "marca densa e de cor rósea". Essa mancha pode cobrir um pedaço grande da cédula ou apenas a lateral.

Caso o cidadão receba uma nota suspeita de ter sido danificada pelo dispositivo antifurto, a orientação é entregar a cédula a uma agência bancária, que irá remeter o dinheiro ao BC para análise. Ao entregar a nota, o cidadão deverá informar o número do CPF, de um documento de identificação com foto e seu endereço.

"Essas medidas têm duas finalidades: a primeira é manter o cidadão informado sobre os trâmites de seu processo e a segunda tem caráter de proteção contra a atividade criminosa", disse Lopes.


Divulgação
Exemplos de cédulas marcadas em roubo a caixas eletrônicos, que serão recolhidas pelo Banco Central
Exemplos de cédulas marcadas em roubo a caixas eletrônicos, que serão recolhidas pelo Banco Central

Após a comprovação, pelo BC, de que o dano foi provocado por dispositivo antifurto, a instituição financeira deverá comunicar esse fato ao portador. As informações dadas pelo cidadão que entregou a nota ao banco poderão ser repassadas à polícia.

Caso o BC comprove que o dano não foi causado por dispositivo antifurto, o banco providenciará a troca da cédula.

De acordo com Lopes, caso algum cliente saque dinheiro manchado em caixa eletrônico, é importante retirar extrato bancário em seguida e comunicar o fato à instituição financeira. Se não for possível fazer essa comunicação de imediato, a orientação é registrar a ocorrência em uma delegacia. Segundo Lopes, em casos de falha da instituição financeira, o cliente poderá ser ressarcido pelo banco.

Os bancos poderão ser ressarcidos pelo BC quando as cédulas forem manchadas por acidente ou por situação de furto frustrado. Os custos de produção das novas notas e de análise serão definidos pelo BC e cobrados das instituições financeiras. Também serão estudados mecanismos que ajudem deficientes visuais a identificar cédulas manchadas.

ROUBOS

Há uma onda de ataques com explosivos a caixas eletrônicos em São Paulo. Houve 77 ataques em 2011, feitos segundo a polícia por quatro gangues. Dos cerca de 100 bandidos que as integram, afirma a investigação, 26 são policiais militares.

Ontem, a polícia prendeu sete suspeitos de integrar a quadrilha -- entre eles, quatro PMs e um ex-PM. Segundo a polícia, os dois chefes do grupo foram presos: o soldado João Paulo Vitorino de Oliveira e André Luiz Gejuiba Leite, o Andrezinho.

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GOVERNO DILMA/PALOCCI [In:] PALACIANOS E PALOCCIANOS *

'Somo tudo palaciano

Autor(es): agência o globo: Roberto DaMatta
O Globo - 01/06/2011

Com o devido respeito, mas nessa era petista, quando misturamos o pior do mercado com o mais desonesto estatismo, o caso Palocci ultrapassa a trivial suspeita de enriquecimento indébito. Ele contempla aspectos típicos do lulopetismo, bem como o passado do suspeito, mas vai adiante. Mais uma vez ele nos põe diante de nós mesmos, já que todos somos palocianos ou palacianos e temos a certeza de que, uma vez na panelinha, a "ética da condescendência" que sustenta o nosso espírito ainda patronal-escravocrata salva qualquer um do inferno. Mesmo quando se fala errado e relativiza-se o moralismo da língua culta, vendendo (eis o que conta) milhares de livros ao Ministério da Educação. A questão, entretanto, é que esse aumento patrimonial comicamente extraordinário abre uma porta sequer ventilada pela teoria política nacional.

Refiro-me ao fato de que, no Brasil, o Estado não é um instrumento da burguesia, como manda o velho Marx. É, isso sim, um veículo de enriquecimento e de aristocratização de seus funcionários, na razão direta de sua importância dentro das suas burocracias. Basta tabular o aumento patrimonial dos seus membros situando o quanto possuíam e quanto eles amealharam depois que cumpriram os tremendos sacrifícios de fazer parte do poder para verificar o triunfo da mendacidade com o povo, pelo povo, e para cada um de deles!

Na relação até hoje mal estudada entre o Estado (com suas leis) e a sociedade (com seus costumes e tradições), esses casos revelam algo típico da tal América-Latina: o fato de que o Estado é hierarquicamente superior à sociedade. Ele traz à tona o mito segundo o qual, quando Deus nos inventou, Ele primeiro fez o Estado (com seus caudilhos, ministros, secretários, puxa-sacos e toda a malta que estamos fartos de conhecer), e depois fez uma desprezível sociedade com a sua miscigenação, os seus burgueses, sua abjeta classe média e a massa de miseráveis com escolas (mas sem professores respeitados e bem pagos); com hospitais (mas sem médicos); com delegacias (mas com policiais bandidos) e com essa esquerda autocomplacente que inventou a bolsa-ditadura, que anistia destruidores da floresta e que ama o atraso.

Quando surge a suspeita de um enriquecimento ridiculamente excepcional, como esse de Antonio Palocci - imagine, leitor, você em quatro anos ter mais 19 apartamentos, mesmo pequenos como o seu! -, batemos de frente com um aspecto pouco visto. Refiro-me ao fato de tanto a direita quanto o centro e a esquerda serem todos viciados em Estado! A estadofilia, estadomania e estadolatria é o cerne do nosso republicanismo, é ele - supomos! - que vai corrigir a sociedade. Por isso é centralizador, autoritário e perdulário. Ele usa leis para não mudar costumes.

Num país do tamanho do Brasil é impossível não desperdiçar recursos com a centralização. É impossível controlar de Brasília o que se passa no cu de judas! Mais: nada melhor para a ladroagem, para o tráfico de influência e para o furto cínico dos dinheiros do povo do que essa concepção de um Estado autista, com razões que só ele conhece. Um órgão engessado em si mesmo e avesso ao mercado e a qualquer tipo de controle, competição ou competência. Tudo isso que o lulopetismo endossou por ignorância e/ou malandragem, mas que ainda goza de um inigualável prestígio junto da nossa opinião pública dita mais esclarecida que tem horror ao mercado.

Por quê? Porque esse é o resultado da operação de um Estado feito de parentes e amigos que eram de sangue e hoje - eis a contribuição petista - são ideológicos. Um Estado autocomplacente e referido, como mostra esse vergonhoso governo de coalizão que serve primeiro e si próprio, depois a si mesmo e, em terceiro e último lugar, aos seus adoradores. Jamais lhe passa pela sua cachola, cheia de prêmios a serem distribuídos aos seus compadres, servir à sociedade que o sustenta.

Numa estadolatria, há alergia a competição e a seguir o básico das repúblicas: atribuir responsabilidade. Daí o "eu não sabia", pois todos concordam com o descalabro, mas nada acontece. Como punir o ministro? Como sair de um viés aristocrático que foi justamente a matriz social dos republicanos que queriam ser presidentes, fiscais do consumo, embaixadores, ministros do Supremo e senadores? As mensagens não passam nessas redes administrativas em contradição cujos agentes sabem que enriquecer fácil significa criar dificuldade para vender facilidade. Algo simples de fazer nas sucessivas aristocracias que têm usado o liberalismo político como um disfarce para assaltar o Brasil. Em outras palavras: o governo dá para seus filhos; nós, os trabalhadores assalariados que não temos cláusulas secretas com quem nos paga, como é o caso do Palocci, pagamos a conta!

Será que ninguém sacou a burrice de aplicar marxismo burguês a um Brasil tocado a escravidão? Um país com uma burguesia contra máquinas e toda ela apadrinhada por si mesma? Eu fico com vergonha ao ler como a nossa burguesia é reacionária quando sei que a modernização política do Brasil foi feita por um avô fujão, por um filho mau-caráter e por um neto que não sabia o que acontecia em sua volta. A partir das repúblicas de 89, contam-se nos dedos os administradores e políticos que não multiplicaram por 20, 200 ou 2.000 seus patrimônios graças ao controle de um pedaço do Estado!

Palocci é juvenil perto dos outros que, se citados, tomariam todo o espaço de um jornal. Aguardo suas explicações que serão normas de ouro para o enriquecimento blitzkrieg.

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(*) INÚTIL (Ultraje a rigor).

A gente não sabemos
Escolher presidente
A gente não sabemos
Tomar conta da gente
A gente não sabemos
Nem escovar os dente
Tem gringo pensando
Que nóis é indigente...

"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!

A gente faz carro
E não sabe guiar
A gente faz trilho
E não tem trem prá botar
A gente faz filho
E não consegue criar
A gente pede grana
E não consegue pagar...

"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!

A gente faz música
E não consegue gravar
A gente escreve livro
E não consegue publicar
A gente escreve peça
E não consegue encenar
A gente joga bola
E não consegue ganhar...

"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
"Inúteu"!
"Inúteu"!
Inú! inú! inú...

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CELULAR CANCERÍGENO [In:] ''ALÔ, ALÔ MARCIANO ! " *

OMS suspeita de elo entre celular e câncer

OMS liga uso de celular a 'possível' risco de câncer


Autor(es): Gustavo Chacra
O Estado de S. Paulo - 01/06/2011

Análise feita por 31 cientistas de 14 países classifica exposição à radiação no grupo de risco dos pesticidas, mas é inconclusiva e pede mais estudos

Nova York. A radiação eletromagnética associada ao uso do celular foi classificada como "possivelmente carcinogênica" e deve ser alvo de mais estudos, segundo avaliação da agência da Organização Mundial da Saúde (OMS) responsável pelo estudo do câncer (Iarc, na sigla em inglês). A conclusão foi divulgada por 31 cientistas de 14 países reunidos em Lyon, na França, para revisar centenas de pesquisas sobre o risco de usar os aparelhos.
A avaliação, cujos detalhes serão publicados na edição de julho da prestigiada revista científica Lancet, reverte, ainda que não oficialmente, posição anterior da OMS, de que não há evidências de que o uso do celular provoque câncer. De acordo com o grupo, a exposição ao celular deve ser incluída como fator de risco 2B.
No grupo 2B estão incluídos agentes "possivelmente" cancerígenos, como alguns produtos químicos de limpeza, pesticidas e chumbo. Esse patamar oferece risco inferior ao grupo 1, no qual as substâncias são certamente cancerígenas, e 2A, com "provável risco para seres humanos".
"A evidência foi revisada criticamente e avaliada como limitada entre os usuários de celulares para glioma e neuroma (tumores no cérebro), mas inadequada para conclusões sobre outros tipos de câncer", diz o comunicado da Iarc. O grupo de trabalho, diz o texto, não quantificou o risco, mas salientou que uma pesquisa no passado sobre uso de celulares, até o ano de 2004, mostrou um crescimento de 40% no risco de glioma na categoria dos usuários mais frequentes de celular - cerca de 30 minutos por dia ao longo de dez anos.

Defesa
Em comunicado, a associação dos fabricantes de celular disse apenas que "a classificação da Iarc não afirma que celulares causem câncer". Todos os órgãos reguladores dos Estados Unidos seguem na mesma linha, assim como entidades como a Sociedade Americana de Câncer e o Instituto Nacional do Câncer. Muitos pesquisadores dizem há anos que é impossível os celulares provocarem câncer. Os aparelhos, segundo especialistas, produzem ondas de radiação não ionizada que são muito fracas para causar danos no DNA que causem tumores malignos.

Ao todo, 5 bilhões de pessoas usam celulares. Os aparelhos são difundidos até mesmo nas regiões mais pobres da África e da Ásia. Uma das dificuldades dos pesquisadores é conseguir um grupo de controle de não usuários para comparar com os de uso freqüente, como ocorre em outros produtos.

No ano passado, uma pesquisa da própria OMS disse não ter havido “aumento nos casos de glioma ou meningioma” entre os usuários de celular. A conclusão foi de que usuários moderados de celular teriam até um risco menor de desenvolver tumores no cérebro que as pessoas que não os utilizam.

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(*) Rita Lee, Roberto de Carvalho (Elis Regina).
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PARANÁ/ESTRADAS PEDAGIADAS [In:] INQUISIÇÃO

Diretor do Dnit sugere queimar praça de pedágio se obra da BR-277 não sair

Reivindicação é para duplicação da rodovia entre Cascavel e Medianeira.
Declaração foi dada em reunião com políticos no Oeste do Paraná.

Do G1 PR

http://youtu.be/Qp_5vHpD0PE




“Qualquer coisa vamos queimar a praça de pedágio”. Esta foi a declaração do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, em uma reunião com prefeitos, deputados federais e lideranças, em Cascavel, no Oeste do Paraná.


Veja a reportagem do ParanáTV 2ª edição, da RPC TV Curitiba

A BR-277 atravessa o Paraná e é uma das mais importantes do estado. O pedido pela duplicação do trecho entre Medianeira e Cascavel, na região Oeste, é antigo. São 70 km por onde passam turistas que vão a Foz do Iguaçu e caminhões que levam a safra até o Porto de Paranaguá, no litoral do estado.

Nos últimos dois anos, foram mais de dois mil acidentes no trecho com 84 mortes.

Em nota, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) condenou a atitude do diretor-geral do Dnit e afirmou que a declaração dele é uma incitação a desobediência civil.

http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/05/diretor-do-dnit-sugere-queimar-praca-de-pedagio-se-obra-da-br-277-nao-sair.html


BRASIL/INDUSTRIALIZAÇÃO [In:] UM RETORNO A INDÚSTRIA INFANTE ?

Desindustrialização no Brasil e suas causas

Autor(es): José Luis Oreiro,
Cristiane Soares e
Anderson Mutter
Valor Econômico - 01/06/2011

Na literatura econômica o termo desindustrialização foi originalmente cunhado para denominar a perda relativa do emprego industrial nos países desenvolvidos verificada a partir da década de 1970. Mais recentemente, o conceito foi ampliado para indicar uma perda relativa tanto do emprego quanto do valor adicionado da indústria.Inicialmente, o processo de desindustrialização era visto como um fenômeno natural na dinâmica do desenvolvimento, pois à medida que os países aumentavam de forma consistente a sua renda per capita, a elasticidade renda da demanda por produtos industrializados se reduzia, o que levava a uma diminuição relativa da demanda por esses produtos. Além disso, o forte crescimento da produtividade no setor industrial, comparativamente aos demais setores, acarretaria uma queda nos preços relativos dos produtos manufaturados, levando assim a uma redução da participação do setor industrial no valor agregado e no emprego total. Atualmente, no entanto, sabe-se que a desindustrialização pode ser "precoce", ou seja, pode se iniciar num patamar de renda per capita inferior ao registrado nos países desenvolvidos quando os mesmos iniciaram o seu processo de desindustrialização; além do que pode ser causada por falhas de mercado como a "doença holandesa".

A desindustrialização, especialmente quando precoce, tem efeitos negativos sobre o potencial de crescimento dos países. Isso porque a indústria é o motor de crescimento de longo prazo dessas economias haja vista que é o setor em que prevalecem as economias estáticas e dinâmicas de escala, em que os efeitos de encadeamento para frente e para trás na cadeia produtiva são mais fortes, em que ocorre a recepção e difusão do progresso tecnológico e a elasticidade renda das exportações é mais elevada.

A análise da literatura brasileira recente sobre o tema da desindustrialização parece deixar pouca margem para a dúvida a respeito da ocorrência efetiva desse processo na economia Brasileira. Com efeito, uma vez aceita a definição ampliada de desindustrialização torna-se inquestionável que esse processo vem ocorrendo no Brasil, com maior ou menor intensidade, de forma linear ou não, desde o fim da década de 1980. O debate tem se concentrado mais sobre as causas desse processo e suas possíveis consequências sobre o crescimento de longo prazo, do que sobre a ocorrência histórica desse fenômeno.

Dessa forma, no debate brasileiro recente sobre o tema podemos identificar duas hipóteses em disputa. A primeira hipótese estabelece que o processo de desindustrialização no Brasil não é natural, mas resulta, em larga medida, da política macroeconômica adotada nos últimos 20 anos, a qual tem mantido uma taxa de câmbio sobrevalorizada, afetando negativamente as exportações de manufaturados e induzindo um processo de substituição de produção doméstica por importações. A segunda hipótese estabelece que o processo de desindustrialização brasileiro é similar ao ocorrido nos países desenvolvidos sendo, portanto, um processo natural e independente da gestão da política macroeconômica.

Os autores deste artigo realizaram recentemente um estudo sobre as causas do processo de desindustrialização da economia brasileira por intermédio de uma análise empírica dos determinantes desse processo no período compreendido entre 1996 e 2008. Para tanto, utilizamos a metodologia empregada por Rowthorn e Ramaswamy (1999) com o intuito de verificar se a perda relativa do emprego e do valor agregado na indústria pode ser explicada por fatores internos, como nos países desenvolvidos, ou por fatores externos como a globalização e a nova divisão internacional do trabalho. Algumas modificações foram introduzidas na metodologia em consideração para levar em conta, de um lado, a disponibilidade de estatísticas e, de outro, a influência de fatores como a apreciação cambial ao afetar direta e indiretamente o produto e emprego.

Com base na metodologia dos determinantes diretos e indiretos da desindustrialização, observamos algumas similaridades com os resultados obtidos por Rowthorn e Ramaswamy. Para eles, os fatores internos, representados pelo crescimento mais rápido da produtividade na indústria e, consequentemente, pela queda dos preços relativos, explicam em larga medida a redução do emprego no setor. No caso brasileiro, também se verificou uma relação positiva entre o crescimento do produto e o aumento da produtividade do trabalho na indústria. Além disso, verificamos que o crescimento da produtividade gerou uma queda expressiva dos preços relativos, contribuindo assim para a redução relativa do valor adicionado e do emprego da indústria.

Com relação aos efeitos das variáveis investimento e saldo comercial no produto e emprego relativos verificamos que ambas têm efeito positivo sobre as variáveis em consideração. Dessa forma, podemos afirmar que a queda da taxa de investimento e a deterioração do saldo da balança comercial a partir de meados da década de 1990 são causas importantes do processo de desindustrialização no Brasil, ambas relacionadas com a condução da política macroeconômica no período em questão.

Ao analisarmos os efeitos indiretos do câmbio sobre o saldo da balança comercial como proporção do PIB e a taxa de investimento, constatamos que, para a primeira variável, a relação é positiva e, para a segunda, negativa. Dessa forma, a tendência a sobrevalorização da taxa de câmbio observada no período 1996-2008 contribuiu para desestimular o investimento e, consequentemente, a participação relativa do emprego e do valor adicionado pelo setor industrial na economia brasileira. A partir dos valores encontrados das elasticidades do produto e de emprego relativos com respeito à taxa real de câmbio, podemos constatar, contudo, que a desvalorização cambial teria maior efeito sobre o produto do que sobre o emprego.

José Luis Oreiro é professor do departamento de Economia da Universidade de Brasília. E-mail: joreiro@unb.br

Cristiane Soares é pós-graduanda em Economia da Universidade de Brasília. E-mail: csoares_rj@hotmail.com.

Anderson Mutter é professor do departamento de Economia da Universidade Federal de Goiás. E-mail: mutterteixeira@yahoo.com.br

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(*) Anderson Mutter é Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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MINISTÉRIO DA ''EDUCASSÃO'' [In:] QUEM PAGA PARA NOS ''DESEDUCAR'' ??? (Parafraseando Cazuza)

31/05/2011 17h01 - Por: UOL Notícias Nota: 3

31/05/2011 - 12h50

Críticas ao material didático não podem ser partidarizadas, diz Haddad no Senado

Da Redação
Em São Paulo


O ministro Fernando Haddad (Educação) "clamou" aos senadores para que o debate sobre material didático não siga a "clivagem partidária". O titular do MEC (Ministério da Educação) se apresentou na manhã desta terça-feira (31) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado.

Para ele, o "contexto precisa ser analisado" ao se referir à polêmica criada ao redor do livro de EJA (educação de Jovens e Adultos) que considerava corretas frases que não respeitavam a concordância da norma culta. Ou seja, pode-se dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado" e outras sentenças do tipo.

"Eu tenho uma lista com mais de 20 artigos de especialistas dizendo que o que se fala sobre o livro não é verdade", disse o ministro que citou, em especial um texto de Sergio Fausto, diretor do IFHC (Instituto Fernando Henrique). "Ninguém menos que o diretor executivo do IFHC teve a dignidade de publicar um artigo lúcido colocando pingos nos is", disse.

Os senadores questionaram o fato de um livro distribuído pelo MEC -- e pago com dinheiro público -- ensinar a falar errado. Pediram que o livro fosse recolhido, ao que o ministro respondeu ser impossível uma vez que a escolha do titulo passou por todos os trâmites do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). O rito inclui a avaliação por comissões independentes.

Ler para debater

"Não posso fazer avaliação de um livro com base numa frase pinçada", afirmou o ministro aos senadores. Segundo ele, "foi bom deixar o debate decantar" e esperar o apoio dos especialistas. "O caso ganhou um clamor tão grande que foi preciso dizer que o livro atende aos PCN [Parâmetros Curriculares Nacionais] que nem são do governo Lula, mas do governo Fernando Henrique", disse.

O ministro atendeu quase 15 dias depois ao convite dos senadores. O convite incial era para discutir uma outra polêmica sobre livros aprovados pelo governo federal que criticariam a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e elogiariam o governo Lula. Na ocasião, integrantes da Comissão de Educação do Senado se recusaram a debater o assunto com os três representantes do MEC enviados no lugar do ministro. Os senadores ficaram irritados porque ele teria confirmado a presença. O ministro diz ter avisado que não poderia comparecer.

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PALOCCI [In:] O REI ESTÁ NÚ ?

Procuradoria define futuro de Palocci

PT descola-se da defesa de Palocci e PMDB quer dividir coordenação


Autor(es): Raymundo Costa e Raquel Ulhôa | De Brasília
Valor Econômico - 01/06/2011

Na expectativa do parecer da Procuradoria-Geral da República sobre a evolução atípica de seu patrimônio, cuja divulgação é prevista para amanhã, o ministro Antonio Palocci tenta se rearticular com PT e PMDB, os dois principais partidos de sustentação do governo no Congresso, para se manter na Casa Civil da Presidência. A menos que o procurador Roberto Gurgel apresente denúncia contra o ministro, o PMDB acredita em sua manutenção, mas espera mudanças no modelo de coordenação política. O partido reivindica "compartilhar a formulação" das políticas de governo.

Governo: Descoberta de que evolução patrimonial se deu durante a campanha afasta petistas de ministro


Na expectativa do parecer da Procuradoria Geral da República sobre a evolução atípica de seu patrimônio, cuja divulgação é prevista para esta quinta-feira, o ministro Antonio Palocci tenta se rearticular com PT e PMDB, os dois principais partidos de sustentação política do governo no Congresso, para se manter no cargo de chefe da Casa Civil da Presidência da República.

A menos que o procurador Roberto Gurgel apresente denúncia contra o ministro, o PMDB acredita na manutenção de Palocci, mas espera mudanças no modelo da coordenação política. O partido reivindica "compartilhar a formulação" das políticas de governo. A presidente Dilma Rousseff já conversou com a cúpula pemedebista e concordou que o atual modelo (coordenação dupla, da Casa Civil e do Ministério das Relações Institucionais) é de difícil administração.

O PT era mais condescendente com o ministro da Casa Civil, quando a denúncia era de que Palocci aumentara seu patrimônio em 20 vezes, em quatro anos. Depois que se descobriu que metade disso ele ganhou quando já integrava a cúpula do comitê de campanha de Dilma Rousseff, o clima mudou: o que os líderes petista querem é que Palocci assuma publicamente a própria defesa e explique a origem de seu rápido enriquecimento. O governador da Bahia, Jaques Wagner, um aliado de Dilma, disse que os rendimentos de Antonio Palocci chamavam a atenção.

A questão ética preocupa o PT, sobretudo no que se refere ao impacto da denúncia contra Palocci nas eleições, no próximo ano, para as prefeituras das capitais e grandes cidades. Em 2006, a questão ética afetou particularmente a eleição e a reeleição de deputados do partido, que até hoje consideram que foram punidos pelo eleitorado em virtude dos escândalos do mensalão (o suposto esquema de compra de votos no Congresso) e dos "aloprados", que ocorreu às vésperas da eleição (a compra, por petistas, de um suposto dossiê contra o candidato tucano a presidente José Serra).

Além disso, Palocci enfrenta no PT o chamado "fogo amigo". Na cúpula do partido relaciona-se o vazamento das informações sobre a evolução patrimonial de Palocci com a denúncia de que Marina Mantega, filha do ministro da Fazenda, Guido Mantega, fazia lobby para empresas árabes junto ao governo. A mais de um amigo do PT Mantega responsabilizou Palocci pela notícia.

Em sua passagem por Brasília, semana passada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também fez críticas à articulação política do governo. O ex-presidente considerou inexplicável o afastamento do Palácio do Planalto de líderes petistas no Congresso, entre os quais alguns que sempre estão na linha de frente da defesa do governo. Citou especificamente a senadora Gleise Hoffmann (PR) e o senador Lindbergh Farias (RJ). Mas há outros descontentes, caso do senador e ex-governador do Piauí, Wellington Dias.

No PMDB, o senador Eduardo Braga (AM) chegou a ser convidado para o Ministério da Previdência, cargo que recusou mesmo em detrimento da esposa, que é sua suplente. Mas hoje não consegue um interlocutor no governo nem para discutir assuntos relacionados com a Zona Franca de Manaus. No governo de Lula, a própria Dilma, na Casa Civil, e Palocci, na Fazenda, cuidavam de discussões dessa natureza.

A bancada do PMDB fez um jantar segunda-feira para discutir a relação com o governo - falando em nome de Dilma, Palocci ameaçou o vice-presidente da República, Michel Temer, de demitir os ministros pemedebistas, caso o partido votasse contra a posição do governo no Código Florestal. Temer, o líder do governo Romero Jucá (RR), o líder da bancada no Senado, Renan Calheiros e o presidente da Casa, José Sarney, fizeram apelo para que os dissidentes do partido não assinem o requerimento de CPI para investigar Palocci até que o Ministério Público se manifeste sobre as explicações dadas por ele para sua evolução patrimonial. Luiz Henrique (SC) e Roberto Requião (PR) decidiram aguardar, mas Jarbas Vasconcellos (PE) - que não foi ao jantar - decidiu que assinaria logo. Ninguém pediu que ele esperasse.

A cúpula do PMDB tem boa interlocução com o chefe da Casa Civil e trabalha para segurá-lo no cargo. O argumento é que é melhor um Palocci enfraquecido, do que ser substituído por alguém com quem a relação pode ser pior. O nome mais falado no PT é o do atual secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Antonio Palocci, depois de ameaçar o PMDB com a demissão dos ministros do partido, procurou o vice-presidente Michel Temer e pediu desculpas formais.

Dilma hesita em afastar um aliado que se tornou incômodo. Na opinião da presidente, segundo interlocutores do PT, se demitir Palocci agora, com menos de seis meses de governo, ela ficaria na situação que Lula ficou quando teve de demitir José Dirceu da Casa Civil, em 2005. Dirceu sobreviveu ao escândalo Valdomiro Diniz - assessor acusado de pedir propinas a banqueiros do jogo do bicho - mas não resistiu ao escândalo do mensalão - e, na sequência, Lula teve de demitir outros auxiliares próximos.

Na avaliação de PT e PMDB, o destino do Palocci está nas mãos do Gurgel. Se o procurador abrir a investigação, não haverá como segurar o ministro. Se ele considerar suficientes as explicações, os pemedebistas terão discurso para não assinar a CPI e levar adiante a reformulação na coordenação política sugerida por Dilma em conversas com os partidos. Há consenso de que não há como ter um coordenador político no Ministério das Relações Institucionais com um ministro da Casa Civil forte, como era o caso de Palocci.

CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS [In:] BONDE DO ''PADINHO''... (Só os preparados...) *

BONDE DA ALEGRIA PARA ATENDER A DEPUTADOS

MANOBRA MULTIPLICA A LISTA DE APADRINHADOS


Autor(es): » Izabelle Torres
Correio Braziliense - 01/06/2011

Câmara federal cria mais 57 cargos comissionados a serem distribuídos entre os partidos. Os novos empregos, destinados a afilhados políticos dos parlamentares, vão custar R$ 3,6 milhões por ano aos cofres públicos.

Resolução da Mesa Diretora da Câmara prevê criação de 57 cargos de confiança para distribuir entre as legendas

A Câmara achou a saída para resolver a guerra dos partidos por uma fatia maior de vagas de livre preenchimento para abrigarem afilhados políticos. Um projeto de resolução aprovado na semana passada pela Mesa Diretora inventa 57 postos para distribuir entre as legendas e consegue a façanha de não reduzir os Cargos de Natureza Especial (CNEs) nem das lideranças que encolheram na última eleição. Para isso, vai extinguir a norma interna que estabeleceu relação direta entre os tamanhos das bancadas e a quantidade de servidores de confiança. Na justificativa da proposta, o comando da Câmara afirma que, após as eleições de 2010 e o início da nova legislatura se constatou “deficiência no número de assessores políticos à disposição da Casa e de seus titulares”. Hoje, as excelências têm disponíveis 1.168 cargos de confiança, que geram despesa anual de R$ 95 milhões aos cofres públicos.

A justificativa apresentada pela Mesa Diretora resume as pressões que o presidente tem sofrido desde que foi eleito e a dificuldade de cumprir a promessa de campanha de aumentar o número de cargos para as legendas que cresceram sem reduzir as vagas comissionadas dos partidos que encolheram, como determina a Resolução nº 01/2007, que está sendo descumprida e prestes a sumir de vez.

Na semana passada, Maia propôs um jeitinho para tentar não desagradar a ninguém. A ideia consiste em criar cargos comissionados para alguns e diminuir o número de funções entregues a servidores efetivos. Desse modo, a quantidade total de cargos disponíveis e divulgados parece resultado da adequação do novo tamanho das bancadas. Na prática, contudo, o parlamento faz de conta que tirou da legenda que encolheu e deu à que cresceu e aumenta o número de apadrinhados — o que mais importa aos parlamentares — para todos.

A proposta vai representar um “incremento financeiro” de R$ 3,6 milhões, para o qual não há orçamento previsto este ano. A saída para fechar a conta foi propor a extinção — pelo menos por ora — de vagas disponíveis aos setores técnicos da administração e cortar funções comissionadas que eram concedidas a funcionários de carreira. Nos bastidores, a ideia é que no próximo ano as novas vagas sejam incorporadas ao orçamento e as funções extintas voltem a existir.

Barganha
O problema encontrado pela Mesa Diretora é que nenhum partido se dispunha a perder cargos de confiança. Nessa situação estavam, por exemplo, DEM e PMDB, cujas bancadas diminuíram e, assim, deveriam perder cargos comissionados de forma proporcional.

O projeto de resolução defendido pelo comando da Câmara prevê que essas legendas reduzam em 10 o número total de funcionários, mas aumentem milagrosamente as vagas de CNEs. O DEM, por exemplo, tem atualmente 71 vagas. Vai passar a 76, em vez de abrir mão de 17, como pregava a norma em vigor. O PMDB, por sua vez, acumula 89 CNEs e deveria abrir mão de 23. Não apenas vai garantir o que já tem como ganhará quatro vagas. O PT garante 15 novos cargos de livre nomeação e chega a 104.

Ainda mais satisfeitos estão partidos como o PDT, que ganha 16 postos em vez de apenas nove; PTB, que recebe 22 cargos; e PP, que vai ganhar 20 CNEs.

No tabuleiro onde ninguém quer perder, faltou consenso quando o assunto foi seguir orientações e cumprir a norma editada em 2007. O texto estabelece proporcionalidade entre cargos e o resultado das urnas. Sobraram, na verdade, pressões cobrando do novo presidente o jeitinho prometido durante a campanha.

Por meio da assessoria, Marco Maia, informou que a proposta ainda não foi a plenário porque está sendo construído um acordo para evitar que alguns partidos percam mais assessores que outros. Ontem, na reunião de líderes, não houve consenso. Segundo Maia, se não houver entendimento, ele pode aplicar a norma em vigor, que prejudicaria DEM e PMDB. A assessoria informa ainda que a prioridade é não aumentar as despesas. Outros três integrantes da Mesa afirmaram que era cedo para comentar a proposta.

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(*) SÓ AS CACHORRAS. Bonde do Tigrão.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:

01 de junho de 2011

O Globo


Manchete: Governo não protegerá nem 30 de 165 ameaçados de morte

Ministra dos Direitos Humanos diz que segurança para todos é ‘ilusão’

O governo federal admitiu não ter condições de garantir a segurança de todos os líderes indígenas, quilombolas, sem-terra e ambientalistas que correm risco de vida no país. Nem os 30 nomes considerados mais vulneráveis pela Comissão Pastoral da Terra têm garantia de proteção. A ministra dos direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou: “Seria errôneo e uma ilusão dizer que temos condições para atender a esta lista. Vamos fazer uma avaliação.” A Pastoral entregou ao governo uma lista com 207 nomes que, entre 2000 e 2011, sofreram mais de uma ameaça – 42 foram assassinados. Restam 165. Uma semana após a execução de ambientalistas no Pará, o clima na região é de medo. Sem proteção, parte dos moradores abandonou suas casas. (Págs. 1, 3 e 4)

Zuenir Ventura

A aprovação do “vergonhoso” Código Florestal parece ter virado licença não só para desmatar, mas também para matar. (Págs. 1 e 7)

Garotinho faz nova ameaça a Palocci

‘Temos uma pedra preciosa, um diamante de R$ 20 milhões’, diz ele, pressionando governo

Após ameaçar convocar o ministro Palocci para explicar no Congresso sua evolução patrimonial e conseguir, com isso, fazer a presidente Dilma recuar e proibir o kit do MEC contra a homofobia, ontem o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) fez outra chantagem, desta vez para votar a emenda que eleva o piso de policiais e bombeiros. “O momento político é este. Temos uma pedra preciosa, um diamante que custa R$ 20 milhões, que se chama Antonio Palocci”, disse ele, na instalação da frente parlamentar que defende a emenda, cujo impacto seria de R$ 25 bilhões nas contas dos estados. “A bancada evangélica pressionou e o governo retirou o kit gay. Vamos ver agora quem é da bancada da polícia. Ou vota, ou o Palocci vem aqui”, ameaçou. Líderes do PT já cobram publicamente que Palocci explique sua evolução patrimonial, pois entendem que o silêncio do ministro já causa estragos ao governo. (Págs. 1, 9 a 11 e Merval Pereira)

Roberto DaMatta

O caso Palocci mostra que, no Brasil, direita, centro e esquerda são, todos, viciados em Estado. A estadofilia é o cerne do nosso republicanismo. (Págs. 1 e 7)

Aeroportos: privatização será integral

Em reunião da presidente Dilma com governadores e prefeitos das cidades que sediarão a Copa de 2014, o governo anunciou que privatizará integralmente os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), incluindo as operações aeroportuárias e exploração de áreas comerciais. A Infraero participará das Sociedades de Propósito Especifico (SPEs) a serem constituídas por investidores, com 49% do capital. (Págs. 1 e 23)

Energia nuclear põe o Brasil na contramão

Ao contrário de países que estão revendo e até cancelando programas nucleares, o Brasil insiste em fazer novas usinas, até com benefícios fiscais. (Págs. 1 e 21)

Elio Gaspari

STF está para julgar, após 23 anos, o golpe dos Planos Bresser, Verão e Collor na patuleia. (Págs. 1 e 6)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Dilma privatiza Cumbica e mais dois aeroportos

Decisão inclui Viracopos e Brasília; Infraero terá participação de no máximo 49%

Em reunião sobre a copa-14, a presidente Dilma disse que até dezembro sairá o edital de licitação que entregará à iniciativa privada a administração dos aeroportos de Cumbica (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF).

A participação da Infraero será limitada a 49% nessas unidades, consideradas estratégicas. Com o modelo que definiu, Dilma afirmou que a estatal vai se tornar mais “atrativa” para uma futura abertura de capital.

Segundo o ministro Orlando Silva (Esporte), será permitido eu empresas aéreas nacionais e estrangeiras participem da licitação. O setor privado será responsável pela gestão e por obras de ampliação das unidades.

A grande dúvida dos representantes das empresas é saber o papel da Infraero nos aeroportos concedidos à iniciativa privada. O sindicato as companhias aéreas disse não ter sido consultado sobre a decisão. (Págs. 1 e Mercado)

Foto legenda: Roda presa

No porto de Rio Grande (RS), 6.300 veículos argentinos esperam para entrar no país; sem licenças automáticas, a entrada está levando até 60 dias. (Págs. 1 e B6)

Pela 1ª vez, OMS liga celular a possível efeito cancerígeno

Painel de especialistas da Organização Mundial da Saúde classificou, pela primeira vez, o celular como “possivelmente cancerígeno”. Pesquisas ligaram o aparelho a risco da doença, mas não há conclusão sobre se esse perigo existe ou não.

Pessoas que usam celular durante mais de 30 minutos por dia por mais de dez anos têm risco maior de desenvolver tumores no cérebro, apontou estudo. (Págs. 1, C10 e Saúde)

PMs integram gangues que explodem caixas

A maior parte dos 77 ataques a caixas eletrônicos no Estado de São Paulo em 2011 foi obra de quatro gangues, apurou a Polícia Civil. Juntas, elas têm cerca de 100 bandidos, 26 deles PMs.

Durante os ataques, nove pessoas foram mortas em trocas de tiros – três eram inocentes. (Págs. 1 e C1)

Foto legenda: Perito mostra cédula manchada com tinta de caixa eletrônico que foi explodido por ladrões em mercado em Osasco (SP).

Senadora do PT propõe saída de Palocci do governo

Em almoço com Lula na semana passada a senadora Gleisi Hoffmann, (PT-PR) sugeriu a saída de Antonio Palocci da Casa Civil. O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) usou – “diamante que custa R$ 20 milhões” – para pressionar pela aprovação do piso salarial para policiais. (Págs. 1 e A4)

Licença da usina de Belo Monte deve sair hoje

O Planalto espera que hoje o Ibama conceda a licença ambiental para o início das obras da usina de Belo Monte, no Xingu. As condicionantes para a liberação foram cumpridas, apurou a Folha. A Funai também deu seu aval. (Págs. 1 e B11)

BB vence Bradesco e assume operação do Banco Postal (Págs. 1 e B4)


Sarney recua e impeachment de Collor volta para mostra no Senado (Págs. 1 e A8)


Delfim Netto: Cenário social e econômico do mundo preocupa (Págs. 1 e A2)


Editoriais

Leia “Faroeste brasileiro”, sobre o assassinato de líderes rurais na Amazônia, e “Corrupção na Fifa”, acerca do escândalo na entidade que dirige o futebol. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Dilma privatizará aeroportos e quer abrir capital da Infraero

Guarulhos, Viracopos e Brasília terão edital publicado até dezembro; Galeão e Confins serão os próximos

O governo vai privatizar a administração e operação dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos (Campinas) e Brasília. Empresas estrangeiras poderão participar dos leilões, em parceria com a Infraero – o processo é uma espécie de ensaio para abertura de capital da estatal. A decisão foi divulgada após reunião no Planalto sobre a copa de 2014. A previsão é que as regras do negócio sejam anunciadas em dezembro. Galeão e Confins (MG) são os próximos. Ainda no encontro, a presidente Dilma Rousseff pediu a governadores e prefeitos que acelerem as obras dos estádios para a Copa e se comprometeu a apressar a votação do regime diferenciado de licitações. A Frente Nacional dos Prefeitos advertiu que as desapropriações estão empacadas, o que atrasa o cronograma. (Págs. 1, B1,E4 e Economia)

Fifa em seu pior momento

Em meio a denuncias de corrupção, Joseph Blatter pode ser eleito hoje para seu quarto mandato à frente da entidade. (Págs. 1 e E5)

País deve desistir de 4 novas usinas nucleares

Prevista nos planos estratégicos, a construção de quatro usinas nucleares até 2030 – duas no Nordeste e duas no Sudeste – está sob reavaliação na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e deve ser excluída das prioridades do governo. A decisão leva em conta o cenário criado após o acidente nucelar em Fukushima, no Japão. (Págs. 1, A15 e Vida)


BB desbanca Bradesco e vence leilão do Banco Postal

O Banco do Brasil é o novo parceiro dos Correios no Banco Postal a partir de 2012. O BB venceu a licitação por R$ 2,3 bilhões, após a 12ª rodada, quando o Bradesco desistiu de fazer novos lances. Investidores esperavam que o Bradesco vencesse a concorrência. O valor total a ser desembolsado será de cerca de R$ 3,350 bilhões. (Págs. 1, B3 e Economia)


Zona de risco

Casas queimam no assentamento onde casal de líderes extrativistas foi morto, em Nova Ipixuna (PA); o governo federal dará proteção a 30 agricultores e ambientalistas ameaçados por madeireiros. (Págs. 1, A4 e Nacional)


Indústria recua 2,1% e mercado prevê juro menor

A produção industrial caiu 2,1% em abril em relação a março, segundo o IBGE. Os setores de veículos e máquinas foram os que puxaram o índice para baixo. Analistas já apostam em um ciclo menor de alta de juros. (Págs. 1 e Economia B6)

Roberto DaMatta: Somo tudo palaciano

No Brasil, o Estado não é instrumento da burguesia. É veículo de enriquecimento e de aristocratização de seus funcionários mais importantes. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)


Rolf Kuntz: A empada e a azeitona

No Brasil, fala-se muito da azeitona e cuida-se pouco da empada. O País paga caro por sua incapacidade de priorizar as coisas mais importantes. (Págs. 1 e Economia B9)


Dora Kramer: Exemplo de superação

O senador José Sarney achou por bem se escorar no exemplo de Lula e simplesmente reescrever a História do Brasil a seu modo. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações: O jogo do PMDB

O enfraquecimento de Palocci é apenas oportunidade para o partido pressionar a presidente. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico


Manchete: Agrava-se conflito entre Casino e Pão de Açúcar

O conflito gerado entre o Grupo Pão de Açúcar e seu sócio francês Casino Guichard Perrachon - originado de uma aproximação entre o empresário Abilio Diniz e o grupo Carrefour - ganhou maiores proporções. O Casino pediu a instauração de procedimento arbitral na Câmara de Comércio Internacional (ICC) contra a família Diniz na segunda-feira. A sede da discussão será São Paulo.

O grupo Pão de Açúcar informou ontem o fato em comunicado ao mercado e relatou que ainda não foi oficialmente notificado - o que deve ocorrer daqui a três ou quatro dias, conforme cronograma seguido pelo órgão julgador. (Págs. 1, D3 e D4)

Banco Postal traz um novo desafio ao BB

O Banco do Brasil venceu o leilão para operar o Banco Postal por R$ 2,8 bilhões - R$ 500 milhões de valor fixo para usar a rede dos Correios e mais lance de R$ 2,3 bilhões. O principal desafio, entretanto, vem agora: os 5 milhões de clientes do Banco Postal, espalhados por 6.195 agências, pertencem ao Bradesco, que o operou por nove anos. O Bradesco, que perdeu a disputa por R$ 50 milhões de diferença, monta sua contraofensiva e guarda a sete chaves toda a inteligência da operação. Sabe quais são as lojas mais lucrativas e quais não valem a pena, informações que nem os Correios têm.

Pelo contrato, o BB repassará, ainda, aos Correios receitas com tarifas. Hoje, o Bradesco transfere cerca de R$ 350 milhões por ano. O banco privado praticamente cobre seus custos com as tarifas e tira seus ganhos das operações de crédito. (Págs. 1, C1 e C8)

Procuradoria define futuro de Palocci

Na expectativa do parecer da Procuradoria-Geral da República sobre a evolução atípica de seu patrimônio, cuja divulgação é prevista para amanhã, o ministro Antonio Palocci tenta se rearticular com PT e PMDB, os dois principais partidos de sustentação do governo no Congresso, para se manter na Casa Civil da Presidência. A menos que o procurador Roberto Gurgel apresente denúncia contra o ministro, o PMDB acredita em sua manutenção, mas espera mudanças no modelo de coordenação política. O partido reivindica "compartilhar a formulação" das políticas de governo.

O PT era mais condescendente com o ministro até descobrir que metade dos ganhos observados na evolução patrimonial de sua consultoria se deu quando ele já integrava a cúpula do comitê de campanha de Dilma Rousseff. Também teria contribuído para o "fogo amigo" contra Palocci as denúncias que, no ano passado, envolveram familiares do ministro da Fazenda, Guido Mantega. (Págs. 1 e A7)

Torcida por Keiko e por Humala

O governo e as empresas brasileiras têm preferências distintas em relação à eleição presidencial no Peru, que será realizada no domingo. Brasília torce discretamente pela vitória de Ollanta Humala. Já as companhias brasileiras com negócios no país torcem por Keiko Fujimori, que também é a preferida da maior parte do empresariado peruano.

Humala tem afinidades políticas com o PT, com quem participou do Foro São Paulo, um encontro regular de partidos de esquerda da América Latina e Caribe, e é visto, pela cúpula do governo, como o candidato mais afinado com as propostas brasileiras para integração sul-americana. Ele chegou a pedir na semana passada um encontro com a presidente Dilma Rousseff, que foi marcado e depois cancelado por ele mesmo, por causa de dificuldades de campanha. Se Keiko pedisse, também seria recebida, afirma um auxiliar da presidente. (Págs. 1 e A8)

Como serão as obras de Belo Monte

Estão definidos os principais parâmetros para as obras de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, sob a coordenação da Andrade Gutierrez, que vai administrar o interesse de dez diferentes empreiteiras. Os integrantes do consórcio construtor já aportaram R$ 800 milhões para dar início à compra de equipamentos e às obras. Em seu pico, elas terão quase 19 mil trabalhadores, distribuídos em diferentes canteiros.

Segundo o diretor-geral da unidade de negócios de energia da Andrade Gutierrez, Flávio Barra, serão ao todo três frentes de trabalho, sendo que a maior delas terá em seu pico oito mil trabalhadores. A empresa vai permitir o consumo de bebidas de baixo teor alcoólico nos canteiros e pretende incentivar que diversos membros de uma mesma família sejam empregados. Barra diz que a empresa também dará preferência à contratação de mão de obra nas cidades próximas à usina. (Págs. 1 e B1)

Cultura tradicional atrasa a reindustrialização de PE

Enquanto uma segunda geração de empresários, descendentes de famílias tradicionais de Pernambuco, se moderniza, a onda de investimentos na reindustrialização do Estado enfrenta o obstáculo de uma cultura empresarial retrógrada. A avaliação é de economistas, acadêmicos, empresários e governo.

Estimativas da Ceplan, a partir de dados oficiais, apontam para investimentos superiores a R$ 50 bilhões em Pernambuco nos próximos anos - cerca de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual registrado em 2010. Quase R$ 40 bilhões serão dirigidos para a área industrial, a grande maioria em setores estreantes no Estado. Entre os empreendimentos de maior porte estão a Refinaria Abreu e Lima, o Estaleiro Atlântico Sul, a fábrica de automóveis da Fiat, a Petroquímica Suape e a Companhia Siderúrgica Suape. (Págs. 1 e A12)

Odebrecht tenta afastar juíza de ação contra os Gradin. (Págs. 1 e B8)


Lucro de estatais na educação

Comissão especial da Câmara discute a destinação de 5% do lucro líquido das estatais federais para a criação de um fundo voltado a investimentos na educação básica. (Págs. 1 e A4)

Canonical aposta em serviços

Após ganhar espaço em projetos educacionais e órgãos de governo no Brasil com seu sistema operacional aberto Ubuntu, a inglesa Canonical abre escritório no país para vender serviços, consultoria e suporte. (Págs. 1 e B2)


Aço

Tradicionalmente, a importação supre de 4% a 6% da demanda por aço no Brasil. No ano passado, essa fatia superou os 20%, com aumento superior a 150% no volume importado. “Não são as indústrias nacionais que não têm competitividade, é o Brasil que não é competitivo”, diz José Velloso, da Abimaq. (Págs. 1, Caderno especial)


Pluma aumenta vôos ao Brasil

A empresa aérea Pluma, controlada pelo fundo de investimento Leadgate, abre em julho mais nove rotas entre Montevidéu e capitais brasileiras. Será a estrangeira com maior quantidade de vôos para o Brasil, superando a TAP e a American Airlines. (Págs. 1 e B6)

Gerdau reforça unidades em SP

A Gerdau anunciou ontem investimentos de R$ 718 milhões para ampliar a capacidade de produção de suas unidades no Estado de São Paulo, nos municípios de Pindamonhangaba e Araçariguama. (Págs. 1 e B8)

Cosan dá ênfase aos trilhos

A Rumo Logística – braço de transportes da Cosan, maior grupo sucroalcooleiro do país – vai investir R$ 1,3 bilhão em cinco anos para transferir de caminhões para trens pelo menos metade do açúcar embarcado pelo Porto de Santos. (Págs. 1 e B9)


Câmbio para a Copa

A Febraban apresentou ao Banco Central sugestões para flexibilizar o mercado de câmbio manual com vistas à Copa. Entre elas estão o aumento do limite para operações simplificadas e isenção de responsabilidade em eventuais crimes de lavagem. (Págs. 1 e C2)

Arbitragem sem homologação

O Superior Tribunal de Justiça decidiu que sentenças de cortes internacionais de arbitragem proferidas no Brasil são decisões nacionais, e não estrangeiras. Assim, não precisam de homologação pelo Judiciário para que sejam executadas no país. (Págs. 1 e E1)


Cristiano Romero

O desafio do Brasil é como enfrentar a apreciação do real sem dar um gigantesco passo atrás em suas relações com o mundo. (Págs. 1 e A2)


Fabio Giambiagi

Uma boa medida para ser aprovada este mês poderia ser uma meta de inflação de 4,0% para o período 2013/16. (Págs. 1 e A13)


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