PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, dezembro 21, 2010

DILMA PRESIDENTE/MINISTÉRIOS [In;] ''O QUE SERÁ QUE SERÁ ..." II (?)

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O Que Será

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque

O que será, que será?
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será, que será?
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho...

O que será, que será?
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia a dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos...

Será, que será?
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido...

O que será, que será?
Que todos os avisos não vão evitar
Por que todos os risos vão desafiar
Por que todos os sinos irão repicar
Por que todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo...(2x)

Lá lá lá lá lá……..

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www.letras.terra.com.br
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] ARQUIVOS DA MEMÓRIA (Promessas de campanha)

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Dilma recebe no Rio apoio de Chico Buarque e artistas

Ato em tradicional reduto da esquerda carioca conta com presença de Oscar Niemeyer e divulga manifesto com mais de 10 mil nomes

20 de outubro de 2010 | 0h 00


Luciana Nunes, Leal Marcelo Auler / RIO - O Estado de S.Paulo

Com a rara presença do cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, que só perdeu em aplausos para o arquiteto Oscar Niemeyer, mais de mil artistas, intelectuais e militantes reuniram-se anteontem em um ato em apoio à candidata Dilma Rousseff (PT), no Teatro Casa Grande, tradicional ponto de encontro e espetáculos da esquerda carioca na zona sul. Os manifestantes entregaram a Dilma um documento com mais de 10 mil assinaturas, incluindo a de eleitores de Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) no primeiro turno.

Chico Buarque fez um rápido pronunciamento com elogios a Dilma e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Essa mulher de fibra, que já passou por tudo, não tem medo de nada. Vai herdar o senso de justiça social, um marco do governo Lula, um governo que não corteja os poderosos de sempre, não despreza os sem-terra, os professores, garis. Um governo que fala de igual para igual com todos, que não fala fino com Washington, nem fala grosso com a Bolívia e o Paraguai", disse Chico, muito aplaudido pela plateia. Antes de falar, Chico mostrou-se surpreso: "Pensei que fosse ficar apenas como papagaio de pirata do Boff", brincou.

Sinal. A presença de Niemeyer, de 102 anos, que chegou em cadeira de rodas e ficou durante todo o ato público no palco, foi saudada, entre muitos outros, pelo teólogo Leonardo Boff: "Hoje pela manhã eu pedi um sinal a Deus. Se Oscar Niemeyer for ao encontro, será um sinal infalível que a vitória está garantida", contou. Neste momento, o arquiteto foi ovacionado pela plateia que gritava seu nome. Boff citou a solidariedade como uma marca do governo Lula que será mantida por Dilma, se for eleita.

O teólogo também fez uma referência indireta à onda de informações sobre um suposto apoio de Dilma à legalização do aborto e rejeição à união civil de homossexuais. "Se com Lula a esperança venceu o medo, com Dilma a verdade vai vencer a mentira", afirmou Boff. Em referência ao candidato José Serra (PSDB), Boff afirmou que "o projeto que se articula com a privatização e com os negócios encurta a população brasileira e não podemos permitir que ele volte".

Entre os artistas presentes estavam as cantoras Alcione e Beth Carvalho, os atores Osmar Prado e Paulo Betti, os diretores José Celso Martinez Corrêa e Ruy Guerra e os escritores Fernando Morais e Eric Nepomuceno. Foram também à manifestação os ex-ministros Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Humberto Costa (Saúde), Edson Santos (Igualdade Racial) e os atuais José Gomes Temporão (Saúde), Nilcéa Freire (Política para Mulheres) e Juca Ferreira (Cultura).

No Teatro Casa Grande, os manifestantes viveram um clima de volta ao passado, relembrando grandes encontros de artistas em torno de Lula ocorridos desde a campanha de 1989 até a vitória em 2002. Dilma foi aclamada com adaptações de jingles como "Olê, olê, olá, Dilma, Dilma".

Discurso. Em seu discurso, Dilma procurou marcar as diferenças entre sua candidatura e a de Serra: "Nós não achamos que crescimento social é uma alegoria de mão ou um anexo. É isso que nos distingue radicalmente dos nossos adversários", afirmou. Dilma insistiu no discurso de que os tucanos retomariam o processo de privatização se voltassem ao poder. "O que está em questão nessa eleição é o que eles farão com o pré-sal e também com a Petrobrás. A Petrobrás era para ser partida, esquartejada e ter suas partes vendidas."

A candidata exaltou como característica do povo "a capacidade de conviver com a diversidade religiosa e racial". "Não somos um país que destila ódio", discursou Dilma. A candidata disse que 28 milhões de pessoas saíram da pobreza no governo Lula. "Não é um dado que pode ser alvo de disputa eleitoral."

Além do manifesto de artistas e intelectuais, Dilma recebeu outros dois documentos de apoio à sua candidatura, um organizado por advogados e outro por religiosos.
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DILMA PRESIDENTE/MINISTÉRIOS [In;] ''O QUE SERÁ QUE SERÁ ..." (?)

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Depois de anúncio de mais 7 ministros, Dilma deixa Ciro fora de sua equipe de governo

Na lista divulgada pela presidente eleita, Alexandre Padilha assume a pasta da Saúde, e a irmã de Chico Buarque, Ana Buarque de Hollanda, a Cultura

20 de dezembro de 2010 | 20h 14


ANDREA JUBÉ VIANNA - Agência Estado

A presidente eleita, Dilma Rousseff, divulgou nesta segunda-feira, 20, os nomes de mais sete ministros que integrarão sua equipe de governo. A produtora cultural Ana de Hollanda, irmã do compositor Chico Buarque, será a nova ministra da Cultura.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi confirmado no Ministério da Saúde. Foi uma solução política e caseira, diante da impossibilidade de indicar um técnico expoente da área médica para a pasta, como era o desejo de Dilma. Com isso, o PT retorna ao comando da Saúde, pasta que nos últimos anos foi administrada pelo PMDB.

Outras duas vitórias partidárias são: a permanência de Orlando Silva no Ministério dos Esportes, para satisfação do PCdoB, e a nomeação do ex-líder do PP deputado Mário Negromonte para o Ministério das Cidades. Além do aval da bancada federal do PP, Negromonte ainda tem o apoio de um conterrâneo petista, o governador da Bahia, Jaques Wagner.

O PCdoB travou uma queda de braço com a própria Dilma, que desejava nomear uma mulher para o Ministério dos Esportes. O nome da ex-prefeita de Olinda Luciana Santos (PCdoB) foi cogitado, mas a Executiva nacional do partido apelou à petista pela manutenção de Orlando Silva. O argumento é de que ele adquiriu expertise à frente do cargo para comandar os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Além de Ana de Hollanda, Dilma emplacou mais duas mulheres na Esplanada: a economista e assessora da Casa Civil Tereza Campelo no Ministério do Desenvolvimento Social - responsável pela gestão do programa Bolsa-Família -, e a socióloga Luiza Helena de Bairros na Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial.

A petista também manteve o advogado Luis Inácio Adams no cargo de advogado-geral da União, que tem status de ministro. Com os anúncios de hoje, somam 30 os nomes confirmados para o ministério do futuro governo. Se Dilma mantiver o desenho ministerial do governo Lula, faltam sete nomes a serem anunciados.
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DILMA PRESIDENTE/MINISTÉRIOS [In;] UM TIRO NO PÉ

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Mais sete ministros de Dilma são anunciados e Ciro fica fora da lista

PSB encolhe sob Dilma após Ciro ser preterido na Saúde e perder para o PT


Autor(es): Christiane Samarco
O Estado de S. Paulo - 21/12/2010

Segundo seu partido, deputado recusou a Integração porque queria a Saúde

O deputado Ciro Gomes (PSB-SP) decidiu não entrar no ministério de Dilma Rousseff. No PSB, comenta-se que Ciro queria a pasta da Saúde, mas, como ela já estava reservada, ele não aceitou a Integração Nacional, que lhe foi oferecida. Com isso, a cota de poder do PSB, que reivindicava três ministérios, ficou fixada em dois: Integração e o novo Portos e Aeroportos. A equipe de transição da presidente eleita anunciou mais sete ministros. O atual titular das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), foi confirmado na Saúde, solução para a impossibilidade de indicar um técnico, como queria Dilma.

O deputado Ciro Gomes (PSB-SP) não integrará o governo Dilma Rousseff e a cota de poder de seu partido, o PSB, foi fixada em apenas dois ministérios - Integração Nacional e a nova pasta de Portos e Aeroportos -, e não mais em três pastas, como pedira a cúpula da legenda, que apoiou a presidente eleita na campanha eleitoral deste ano.

"O Ciro sempre registra que gosta muito da Dilma, que está torcendo por ela e estará às ordens para contribuir, mas que, por ora, não deverá assumir um ministério", disse ontem ao Estado o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). O irmão de Ciro reuniu-se em Brasília com Dilma e com o futuro ministro da Casa Civil, Antonio Palocci (PT).

O governador não quis dar detalhes da conversa, mas um dos dirigentes do PSB que também participou da reunião com Dilma e Palocci revelou o motivo da desistência de Ciro. Na origem, a percepção de "rebaixamento" político. "Ele aceitaria o desafio da Saúde, mas, como essa pasta já está compromissada, Ciro não quis voltar para a Integração Nacional."

Ciro comandou a Integração Nacional no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste ano, foi convencido pelo próprio presidente a desistir de concorrer à Presidência em prol de Dilma. Em troca, cacifou-se para ocupar um ministério do novo governo.

A reunião da cúpula do PSB com a presidente eleita ontem durou cerca de uma hora e meia. Dilma deixou claro que a Saúde já estava "comprometida" com o petista Alexandre Padilha e não havia condição política de aumentar a fatia do PSB no governo. Alegou que era necessário haver "um equilíbrio" na representação dos partidos aliados na Esplanada dos Ministérios e lembrou também que precisava de mais espaço para acomodar os pleitos do próprio PT. No entanto, o PSB ainda pode levar a eventual pasta da Pequena e Microempresa, que Dilma quer criar.

Ciro ainda deixou em aberto a possibilidade de participar do governo no futuro. "Ele até se reserva para eventualmente colaborar com o governo mais adiante, em outra oportunidade", disse o governador cearense.

A saída de cena de Ciro, no entanto, não produziu a solução esperada pelo PSB, embora sua decisão tenha facilitado o entendimento da sigla com Dilma. Sem o deputado no páreo, ficou acertado que a legenda ficará com duas vagas na Esplanada, mas que um técnico, e não um político, ocupará a futura área de Portos e Aeroportos.

Para a Integração Nacional, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, indicou o ex-prefeito de Petrolina Fernando Bezerra Coelho. Mas a bancada do partido na Câmara dos Deputados não será atendida por Dilma.

Para Portos e Aeroportos, o governo planeja nomear um gestor e até o início da noite o PSB ainda não havia fechado um entendimento em torno de quem teria o perfil mais adequado para atender às exigências do Planalto.

"Temos um passivo na bancada e vamos resolver isso com diálogo. Portos e Aeroportos é uma área que requer muito conhecimento técnico e nós achamos que é importante ter um gestor nessa área para buscar resultados rápidos, sem pôr em risco a realização da Copa do Mundo de 2014", disse um dirigente do PSB.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

21 de dezembro de 2010

O Globo

Manchete: Orçamento: relatora contraria Lula e corta R$ 3,3 bi do PAC
Presidente chegou a firmar que ‘nenhum centavo’ seria retirado do programa

Quinze dias após o presidente Lula afirmar que "nenhum centavo" seria cortado das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a relatora-geral do Orçamento, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), fechou seu parecer estabelecendo um corte de R$ 3,3 bilhões nas verbas do programa em 2011. O texto destina ao PAC R$ 40,15 bilhões, frente aos R$ 43,5 bilhões previstos na proposta orçamentária enviada pelo governo ao Congresso. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tinha sido o primeiro a falar em redução no ritmo das obras do PAC. Mas o presidente Lula, mesmo estando a dias de deixar o cargo, entrara na discussão afirmando que “se tiver que mexer em alguma coisa vai ser em custeio e não em obras para investimento”. (Págs. 1 e 3)

Foto legenda: Samba na despedida do Rio

Lula com Zeca Pagodinho e Cabral no palco: depois de dizer que não descarta a volta em 2014, o presidente fez sua despedida do Rio. Conheceu o projeto da futura sede da UNE, e ganhou show no Sambódromo. (Págs. 1 e 9)

UPPs terão mais dinheiro em 2011

A Lei Orçamentária Anual, aprovada ontem na Assembleia Legislativa do Rio, prevê mais recursos para as Unidades de Polícia Pacificadora: R$ 34 milhões para criação de novas e manutenção das existentes (o projeto inicial era de R$ 27 milhões). A Segurança (R$ 4,9 bilhões) será o 2º maior gasto (o primeiro ficará com a Educação). (Págs. 1 e 12)

Blog oficial defende legado da 'Era lula'

O Palácio do Planalto reuniu ministros e secretários para escrever textos e alinhavar dados contestando informações contidas no caderno que O GLOBO publicou domingo sobre os oito anos do governo Lula. Segundo o "Blog do Planalto", o jornal fez análise parcial do governo. (Págs. 1 e 9)

Irmã de Chico no Ministério da Cultura

A cantora Ana de Hollanda, irmã de Chico Buarque, será a ministra da Cultura no governo de Dilma Rousseff. Outros seis nomes foram anunciados ontem, inclusive Orlando Silva, que fica nos Esportes. Dilma corre para definir o Ministério até a posse. (Págs. 1 e 4)

Gestor político vira ministro da Saúde

Responsável pelo relacionamento com o Congresso, Alexandre Padilha trocará o Palácio do Planalto pela Saúde. Médico e funcionário da Funasa, ganhou espaço como articulador político. (Págs. 1 e 4)

Brasil pediu a juízes por pilotos do Legacy

Os EUA se valeram de diplomatas brasileiros para pressionar o Judiciário a permitir que os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino fossem liberados para voltar a seu país, segundo telegramas vazados pelo site WikiLeaks. (Págs. 1 e 33)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Governo usa taxa de telefones para financiar déficit

Tesouro retém R$ 43 bi que deveriam ser empregados para oferecer serviços telefônicos à população de baixa renda

O governo usou para financiar o seu déficit R$ 43 bilhões do setor de telecomunicações que deveriam custear fiscalização, pesquisas e oferta de serviço telefônico em locais remotos e para a população de baixa renda, informa Elvira Lobato.
Segundo o próprio governo, desde 1997 foram arrecadados R$ 48 bilhões em três fundos públicos do setor. Só R$ 4,9 bilhões (cerca de 10%) tiveram o destino previsto; os outros 90% estão retidos no Tesouro para financiar contas públicas.
De acordo com as teles, as taxas de contribuição para os fundos são repassadas ao consumidor. Quem tem celular ativo paga R$ 13 por ano para o Fistel, o maior dos fundos, que deve chegar ao final de 2010 com saldo de R$ 36 bilhões. (Págs. 1 e B1)

Irmã de Chico Buarque será ministra da Cultura

A presidente eleita, Dilma Rousseff, convidou a cantora e atriz Ana de Hollanda, irmã do compositor Chico Buarque, para o comando do Ministério da Cultura.
Ana aceitou a oferta, formalizada ontem. O nome da artista, ex-diretora de Musica da Funarte, havia sido sugerido pelo PT do Rio.
Outros seis nomes foram confirmados para o governo; Alexandre Padilha (Saúde), Orlando Silva (Esporte), Tereza Campelo (Desenvolvimento Social), Luiza Bairros (Igualdade Racial), Mario Negromonte (Cidades) e Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União). Faltam sete indicações. (Págs. 1 e A4)

Assessor de ex-ministro das Comunicações ganha rádio (Págs. 1 e A8)



Avó de Sean diz não saber se o neto está vivo ou morto

Silvana Bianchi, avó de Sean Goldman, 10, diz não falar com o neto desde junho e não saber se ele está vivo ou morto. Há um ano, o STF ordenou que o menino, trazido ao Brasil em 2004, fosse entregue ao pai, o americano David Goldman.

David, que prepara livro sobre o tema, tem se recusado a falar à mídia. Site sobre o caso Sean afirma que o menino está bem. (Págs. 1 e C1)

Cartão da Caixa substitui fiador e também pode pagar aluguel

A Caixa Econômica Federal lançou o Cartão Aluguel, que deve funcionar como alternativa à necessidade de fiador, de depósito caução e de seguro-fiança. A anuidade do produto será de R$ 96.

O cartão terá dois limites, um exclusivo para o aluguel e outro para compras no varejo. Os contratos novos de locação tiveram alta recorde de 12,9% em São Paulo nos últimos 12 meses. (Págs. 1 e B3)

Em 2011, fast food vai ter de exibir tabela nutricional

Mais de 60 redes de lanchonetes e restaurantes, por acordo com o governo, divulgarão informações nutricionais dos alimentos a partir de 2011. Cardápios e embalagens trarão dados como quantidade de sódio. (Págs. 1 e Saúde)

Desinformação nutre caos

No caos aéreo europeu, a informação é a primeira vítima. É o que se vê no maior aeroporto do continente, relata Vaguinaldo Marinheiro, de Londres.
Voos foram confirmados, mas poucos embarcaram. Heathrow trabalhou com um terço da capacidade. A previsão? Mais frio. (Págs. 1 e A20)

Editoriais

Leia "Ranking universitário", sobre o ensino superior no país; e "A nostalgia de Lula", acerca da possibilidade de o mandatário disputar nova eleição. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Mais sete ministros de Dilma são anunciados e Ciro fica fora da lista
Segundo seu partido, deputado recusou a Integração porque queria a Saúde

O deputado Ciro Gomes (PSB-SP) decidiu não entrar no ministério de Dilma Rousseff. No PSB, comenta-se que Ciro queria a pasta da Saúde, mas, como ela já estava reservada, ele não aceitou a Integração Nacional, que lhe foi oferecida. Com isso, a cota de poder do PSB, que reivindicava três ministérios, ficou fixada em dois: Integração e o novo Portos e Aeroportos. A equipe de transição da presidente eleita anunciou mais sete ministros. O atual titular das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), foi confirmado na Saúde, solução para a impossibilidade de indicar um técnico, como queria Dilma. (Págs. 1 e Nacional A4)

Irmã de Chico na Cultura

A produtora cultural Ana de Hollanda, irmã do cantor e compositor Chico Buarque, será ministra da Cultura. Dilma já confirmou oito mulheres na equipe. (Págs. 1 e Nacional A4)

Regulação da mídia é prioridade, diz Lula

Na última reunião do ano com a Executiva Nacional do PT, o presidente Lula pediu ao partido que, no primeiro ano do governo Dilma Rousseff, dedique-se ao marco regulatório dos meios de comunicação. O projeto ainda não foi enviado ao Congresso, mas desperta desconfianças sobre o interesse do governo em relação ao controle social da mídia - o presidente negou que se trate de censura. As outras prioridades, segundo Lula, são reforma política e programas para a juventude. (Págs. 1 e Nacional A8)

Empréstimo ao BNDES inclui subsídio de R$ 21 bi

Os contribuintes vão gastar quase R$ 21 bilhões ao ano com os subsídios embutidos nos empréstimos do Tesouro para o BNDES. Esse subsídio serve para pagar a diferença entre o juro que o Tesouro paga para captar os recursos (até 12,5% ao ano) e o que cobra para emprestar ao BNDES (6%). (Págs. 1 e Economia B1)

R$ 236 bi

É o total de repasses do Tesouro ao BNDES desde 2008. (Pág. 1)

OMC condena barreira a suco de laranja do Brasil nos EUA

O Brasil conseguiu ontem a condenação, na Organização Mundial do Comércio, das barreiras ao suco de laranja nacional impostas pelos EUA. O tema é antigo ponto de discórdia entre os dois países - os produtores da Flórida são os principais concorrentes do Brasil, que é o maior exportador do produto. O Itamaraty espera que a disputa não apenas traga alívio aos produtores no Brasil, mas também contribua para frear a prática americana de impor barreiras em outros setores. (Págs. 1 e Economia B12)

Christian Lohbauer
Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos

"É o fim de uma grande insegurança nesse comércio". (pág.1)

Brasil, alvo em Honduras

A embaixada do Brasil em Honduras foi alvo de ameaça de atentado na crise do golpe contra o presidente Manuel Zelaya, abrigado no local. É o que mostram documentos diplomáticos dos EUA vazados pelo WikiLeaks. Os textos afirmam que o Brasil não tinha estratégia para o caso, que estava "perdido" e que esperava ação americana mais efetiva. (Págs. 1 e Internacional A14)

Agaciel vira réu por atos secretos no Senado (Págs. 1 e Nacional A9)

Cai oferta de vagas para adultos no ensino básico (Págs. 1 e Vida A21)

Cartão substituirá fiador de aluguel

A Caixa Econômica Federal lançou projeto piloto de cartão que substitui fiador, fiança ou caução como garantia para aluguel. (Págs. 1 e Economia B7)

Paul Krugman: Quando os zumbis vencem

Quando os historiadores olharem para o período 2008-10, o que mais os intrigará, acredito, é o estranho triunfo de ideias erradas. (Págs. 1 e Economia B9)

Tutty Vasques: A marolinha da nevasca

O Brasil ensaia culpar o inverno europeu pelo inferno nos aeroportos daqui. A Infraero devia até baixar a temperatura do ar-condicionado. (Págs. 1 e Cidades C4)

Notas & Informações: 'A gente nunca pode dizer não'

Lula, que ensinou como um presidente não tem que se portar, prepara o terreno para 2014. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Eike negocia participação no trem-bala com coreanos
O trem-bala entrou no radar do empresário Eike Batista, controlador do grupo EBX. O Valor apurou que executivos que representam seus negócios já analisam propostas de consórcios para se engajar na disputa pela obra de R$ 33,1 bilhões. Embora ainda não haja acordo formalizado, a equipe de Eike tem mantido relação próxima com o consórcio coreano, o único pronto para apresentar uma proposta comercial no leilão que ocorreria dia 16, mas que foi adiado para 29 de abril de 2011.
O peso que Eike Batista pode adicionar à disputa do trem-bala não é pequeno. Os movimentos recentes do empresário aproximam seus interesses aos dos coreanos. Em setembro, ele surpreendeu o mercado ao anunciar a venda de 11% de sua mineradora MMX para o conglomerado coreano SK Networks, numa transação de US$ 700 milhões. Na lista das 22 empresas que hoje compõem o consórcio coreano para a disputa do trem-bala, um dos principais parceiros é a SK C&C, divisão do conglomerado sócio da MMX. (Pág. 1)

Ações do Rural penhoradas na Justiça

A Justiça de São Paulo determinou a penhora de todas as cotas de propriedade de Kátia Rabello no Banco Rural. Ela é a principal acionista da instituição. A penhora foi decidida pelo juiz Beethoven Giffoni Ferreira, da 18ª Vara, atinge as cinco empresas do Grupo Rural. Nos documentos entregues pela Justiça aos representantes das companhias (quatro já foram citados), há ordem expressa para que proventos e dividendos gerados pelas cotas de Kátia Rabello sejam direcionados à massa falida da empresa Petroforte, que move ação contra o banco. Procurado pelo Valor, o Banco Rural informou não poder se manifestar porque o processo tramita em segredo de Justiça. A reportagem, porém, constatou que o segredo foi derrubado. (Págs. 1, C1 e C3)

GM reforça a produção com linha em Mogi

A forte demanda por automóveis levou a General Motors a reformular a linha de produção em sua unidade de Mogi das Cruzes (SP), inaugurada em 1999. Voltada à fabricação de peças estampadas de reposição para carros que saíram de linha, como o Monza e o Chevette, passou a fabricar portas, capôs e para-lamas também para veículos em produção. É um exemplo de como montadoras desenvolveram métodos para aumentar o ritmo de produção antes de investir em ampliação industrial. A maior vantagem de usar as instalações de Mogi das Cruzes para ajudar no processo de montagem de outras fábricas é sua localização - ela fica entre duas importantes unidades da GM, em São José dos Campos e São Caetano do Sul, no ABC. (Págs. 1 e B1)

OAB paulista exige período de 'quarentena'

O Tribunal de Ética da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil proibiu ex-sócios de escritórios de advocacia de levar clientes consigo. Isso só é possível se houver autorização expressa da sociedade. O advogado que não cumprir a norma poderá responder por concorrência desleal e ser advertido. Em caso de reincidência, a punição é a suspensão da inscrição profissional.
A decisão, apresentada em resposta a uma consulta, foi baseada em resolução de 1998 da OAB, que apesar de vigente não vinha sendo aplicada. O entendimento do tribunal, no entanto, causou surpresa entre advogados, principalmente aos que atuam em departamentos jurídicos de grandes empresas. (Págs. 1 e E1)

Frio e neve ameaçam o Natal europeu

A uma semana do Natal, as vendas do varejo na Europa estão ameaçadas pelas nevascas que atingem o continente. Sistemas de entregas de mercadorias estão comprometidos por paralisações de estradas, ferrovias e aeroportos, e muitas lojas recebem menos clientes do que esperado para esse período do ano. Grã-bretanha, França, Alemanha e Holanda são as regiões mais atingidas.
Só no Reino Unido, a estimativa é que o conjunto da economia esteja perdendo mais de 1 bilhão de libras (equivalentes a US$ 1,6 bilhão) por dia. O chamado de "supersábado", por ser o último antes do Natal, foi uma frustração para o comércio, e as ações das grandes redes de varejo recuaram ontem na bolsa de Londres. (Pág. A13)

Uso do 'smartphone' para comparar preços sacode o varejo (Pág. B9)

Diebold fará projetor para escolas
A Diebold venceu licitação do Ministério da Educação para fornecer cem mil projetores a escolas públicas do país, dentro do Programa Nacional de Tecnologia Educacional. O valor do contrato é de R$ 146,9 milhões. (Pág. B2)

Varejo tenta reduzir perdas

O varejo tenta reduzir perdas, que crescem nesta época do ano. No ano passado, ultrapassaram R$ 11 bilhões, sendo R$ 4,6 bilhões relativos a furtos de funcionários e de consumidores. (Pág. B4)

Ebulição em medicamentos

As aquisições na indústria farmacêutica movimentaram cerca de R$ 5 bilhões neste ano no Brasil. A Hypermarcas foi destaque nesse mercado, ao fechar negócios que somam mais da metade desse valor. (Pág. B6)

Lopes mantém expansão

Uma semana após assumir o controle da Local, uma das maiores imobiliárias de São Paulo, a Lopes comprou a Ducati, de Porto Alegre, sua sétima aquisição no ano. (Pág. B7)

Prosperitas assume a Cipasa

A Prosperitas, gestora de fundos imobiliários, anuncia amanhã a compra de 78% da Cipasa, uma das maiores empresas de loteamento do país. O investimento total é de aproximadamente R$ 200 milhões. (Pág. B7)

ANTT arbitra tarifa para MRS

Após dois anos de conflito, a Agência Nacional de Transportes Terrestres reduziu a tarifa cobrada pela MRS no transporte de minério de ferro da Arcelor entre Serra Azul (MG) e Itaguaí (RJ). A ferrovia vai recorrer. (Pág. B8)

Carona na inflação

Aumento das pressões inflacionárias fez crescer o interesse do investidor por fundos que seguem índices de preços. Patrimônio dessas carteiras dobrou neste ano. (Pág. D1)

Bolsa menos óbvia

Expectativa de aperto monetário no mercado interno e persistência da crise nos países ricos tornam apostas em ações de empresas de consumo e commodities menos óbvias e exigem maior critério do investidor. (Pág. D2)

STF derruba piso para precatórios

Com liminar concedida ao Estado do Pará, o Supremo Tribunal Federal desobriga Estados e municípios de depositarem anualmente ao menos o valor pago em 2008 para quitação de precatórios. (Pág. E1)

Ideias

Antonio Delfim Netto

A ação dos bancos centrais, por ter custos sociais, deve ser transparente e monitorada pela sociedade. (Pág. A2)

Ideias

Raymundo Costa

O espectro de Severino Cavalcanti rondou o Planalto na disputa pelo indicado do PT para presidir a Câmara. (Pág. A10)

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