PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quarta-feira, novembro 14, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] PSIUUUU!



[Chargista: Aroeira, Amarildo].

CPMF: MELHOR QUE BACIA PETROLÍFERA "CAMPO DE TUPI"

CCJ do Senado aprova prorrogação da CPMF até 2011


Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta terça-feira (13) o parecer substitutivo do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que defende a prorrogação da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e da DRU (Desvinculação das Receitas da União) até 2011. O placar foi 12 a 9 para o governo. O senador Jefferson Péres (PDT-AM) se absteve de votar.
Minutos antes, os integrantes da CCJ rejeitaram o relatório de Kátia Abreu (DEM-TO), que pedia a extinção do "imposto do cheque", também por 12 votos contra 9.O texto foi aprovado depois que o Palácio do Planalto autorizou a negociação de um redutor da alíquota da CPMF, hoje fixada em 0,38% das movimentações financeiras. Pela proposta apresentada aos senadores da base aliada, a CPMF terá alíquota de 0,36% em 2008, e chegará a 0,30% das movimentações financeiras em 2011. O impacto na receita da União até 2011 chegará a R$ 20 bilhões, segundo estimativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro Mantega também disse que a proposta engloba a isenção do tributo para todos os trabalhadores formais que recebam até R$ 2,8 mil por mês. Os valores da CPMF, neste caso, serão abatidos do que é pago mensalmente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A proposta anterior, que contemplava isenção até R$ 4.340 por mês, não é mais válida. Os votos decisivos para a vitória do governo saíram do PMDB e do PDT. Considerados votos imprevisíveis, os senadores Jefferson Péres (PDT-AM) e Valter Pereira (PMDB-MS) apoiaram o texto elaborado no Palácio do Planalto, com o apoio da equipe econômica. Pedro Simon (PMDB-RS), que votaria contra, foi substituído na última hora pelo líder do PMDB, Valdir Raupp (RO), que votou favoravelmente à matéria.
Pré-votação
Antes do início da votação, a líder do bloco de apoio do governo no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC), fez a leitura de reportagens de jornais, em que o ex-ministro da Saúde, Adib Jatene, que comandou a pasta na gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso, e a presidente da Pastoral da Criança, Zilda Arns, defendem a prorrogação da CPMF. "Depois dessa leitura, nada que eu diga aqui seria útil para este debate", concluiu. Apesar do voto contrário anunciado por Pedro Simon e da abtenção de Jefferson Péres, o líder do governo no Senado, Romero Jucá, avalia que, até a votação em plenário, é possível que ambos votem a favor do governo. "Tem muito tempo ainda. Vamos conversar. Lá no plenário, é outra história", disse.O tucano Mário Souto (PSDB-PA) também saiu em defesa do relatório de Kátia Abreu. "Aqui [na CCJ] vai ser 12 a 9, mas lá no plenário vai ser diferente. Não saia com a cabeça baixa, senadora", disse o senador, referindo-se à relatora da CPMF, Kátia Abreu, que pediu a extinção do tributo.
Próximos passos
O relatório de Jucá segue agora ao plenário. Parlamentares de oposição – e alguns da própria base aliada, como Cristovam Buarque (PDT-DF) - devem apresentar as chamadas emendas de plenário, mecanismo que provoca nova discussão na CCJ. Como o texto governista foi vitorioso, o líder Romero Jucá será o relator da matéria. Ele já antecipou que não deverá utilizar integralmente o prazo de 30 dias para apreciação das emendas. A oposição avalia que, mesmo com a vitória na CCJ, o governo enfrentará dificuldades para aprovar a matéria no plenário. Para o líder do Democratas, José Agripino (RN), os votos de Pedro Simon (PMDB-RS) e de Jefferson Péres (PDT-AM) podem se reverter contra o governo na votação definitiva da proposta. "A situação do governo no plenário, hoje, é ruim", avalia. Com o prazo reduzido, o governo pretende votar a prorrogação da CPMF, em primeiro turno, no começo de dezembro. São necessários 49 dos 81 votos de plenário à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Para que a cobrança da CPMF não seja interrompida, o Planalto deve conquistar a aprovação da prorrogação do tributo antes de 31 de dezembro. Caso contrário, terá que paralisar a cobrança por 90 dias, contados a partir da promulgação da PEC.
ROBERTO MALTCHIK Do G1, em Brasília.1411. Charge: César.

CPMF/SENADO/SENADORES: TUDO É RECICLÁVEL



Em público, o governo diz que já dispõe dos 49 votos de que necessita para aprovar a emenda da CPMF no Senado. O ministro Guido Mantega (Fazenda) chegou mesmo a afirmar que os votos do PSDB, cortejados por ele até bem pouco, não são mais necessários. Entre quatro paredes, porém, ouve-se coisa diferente.
A despeito das concessões que já fez, o Planalto contabiliza em 45 os senadores supostamente comprometidos com a renovação do imposto do cheque. O próprio Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula, deixou escapar o número num diálogo que manteve no Senado nesta terça-feira (13). Deu-se logo depois da votação em que o relatório de Jucá, pró-CPMF, foi aprovado na comissão de Justiça. No instante em que cumprimentava o líder governista, uma senadora perguntou-lhe se o governo já estava preparado para o round seguinte, no plenário do Senado. E ele: “Só temos 45 votos.” Curiosamente, o número governo chega a ser mais pessimista do que o da oposição. O DEM, porta-estandarte do bloco anti-CPMF, estima que Lula dispõe, por ora, de 48 votos, um a menos do que precisa. ‘Demos’ e tucanos não têm a pretensão de vencer. Querem apenas impedir que o Planalto ganhe.
Dito de outro modo: a oposição não precisa obter 49 votos. Luta para evitar que o consórcio partidário de Lula chegue a esse patamar. E acha que, mantido o quadro atual, vai conseguir. Contabiliza em sua tropa, por enquanto, 33 senadores. Estão distribuídos assim: 14 do DEM; 13 do PSDB; três do PMDB (Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos e Mão Santa); um do PTB (Mozarildo Cavalcanti); um do PR (Expedito Júnior) e um do PSOL (José Neri). É difícil imaginar que um senador como Expedito Júnior (PR-RO), filiado a uma legenda egressa do mensaleiro PL, vá votar contra o governo. O que dá segurança à oposição para incluí-lo na sua lista é a palavra de Paulo Skaff, presidente da Fiesp. Em diálogo com um dirigente do DEM, Skaff disse ter “amarrado” o voto de Expedito. A conferir. Seja como for, a intranqüilidade do governo foi tonificada, nesta terça-feira (13), pela manifestação de Jefferson Peres (AM), líder do PDT. Para o Planalto, a legenda presidida pelo ministro Carlos Lupi (Trabalho) já havia fechado questão em favor da CPMF. Não foi o que se verificou, porém, na votação da comissão de Justiça do Senado. Membro da comissão, Jefferson Peres se absteve de votar. E avisou que sua abstenção será convertida em voto contra no plenário do Senado caso o governo não se comprometa com a adoção de um mecanismo legal de redução dos gastos correntes. Exigência que o PSDB já fizera e que o governo refutara. Além do líder do PDT, outros dois senadores do partido flertam com a rejeição à CPMF: Cristovam Buarque (DF) e Osmar Dias (PR). No PMDB, Valter Pereira (MS) inspira dúvidas permanentes no governo. Como se fosse pouco, uma dupla de senadores que pulou a cerca do DEM para legendas do consórcio lulista –César Borges (PR-BA) e Romeu Tuma (PTB-SP)— também já não parecem confiáveis aos olhos do governo. Borges e Tuma estão com a faca no pescoço. O DEM ameaça recorrer ao TSE para recuperar os dois mandatos. Em privado, César Borges disse a um senador do PSDB que admitiria posicionar-se contra a CPMF se a direção do DEM o deixar em paz. Tuma disse a um dirigente ‘demo’, também em reserva, que vai votar contra a prorrogação do imposto do cheque, uma posição que firmara, segundo diz, antes de mudar de legenda. Às voltas com tantas dúvidas, o Planalto e seus operadores têm fundadas razões para ostentar inquietude. É preciso considerar, porém, que Lula está lidando com um Legislativo sensível ao tilintar de cargos e verbas. Instrumentos que, na Câmara, o Planalto não teve pejo de usar. Estima-se que a emenda da CPMF vá a voto no plenário do Senado, em primeiro turno, entre os dias 11 e 18 de dezembro. Ou seja, o Planalto dispõe de tempo para barganhar. A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) desdenhou da higidez da oposição. Disse que, na hora da colheita, sempre pingam alguns votinhos do PSDB e do DEM na horta do governo. Abespinhado, Demóstenes Torres (DEM-TO) dirigiu à líder do PT o mesmo comentário com que Juan Carlos, o monarca da Espanha, fustigou o compañero Hugo Chávez: “Por que não se cala?” Em verdade, porém, certos senadores ‘demos’ –os mato-grossenses Jaime Campos e Jonas Pinheiro, por exemplo—não parecem insuscetíveis aos instrumentos de sedução do governo. Para fustigar o PSDB, Ideli diz que os governadores de Estado são favoráveis à prorrogação da CPMF. Embora não diga os nomes, refere-se em especial aos tucanos José Serra (São Paulo), Aécio Neves (Minas) e Ieda Crusius (Rio Grande do Sul). Em resposta, Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, diz: “O PSDB não tem aiatolás. Do mesmo modo que não digo aos governadores onde devem fazer pontes, eles não me dizem como devo comandar a bancada.” Na votação da CCJ, os quatro votos tucanos foram despejados no relatório de Kátia Abreu, anti-CPMF. Entre eles o de Lúcia Vânia (PSDB-GO), uma senadora que freqüentava a lista do governo na condição de cooptável.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 1411.

CPMF/SENADO: O CLÁSSICO "EU JÁ SABIA!!!"

Governo consegue aprovar CPMF em comissão no Senado

BRASÍLIA - Por 12 a 9, o governo conseguiu aprovar o relatório favorável à CPMF na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado. Agora a proposta de emenda à constituição que prorroga a contribuição até 2011 segue para votação em plenário. A data ainda não foi marcada, mas a previsão é de que ocorra na primeira quinzena de dezembro. Pouco antes, com o mesmo placar, os senadores da base derrubaram o relatório contrário à CPMF da senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Após seis horas de discussão, o final da sessão foi marcado por brincadeiras e muitos risos dos senadores. A ofensiva do governo para aprovar a CPMF na comissão deu segurança aos líderes aliados para cantar vitória antes mesmo de a votação começar, mas o saldo da operação política foi negativo para o Palácio do Planalto. Em vez de garantir novos votos para a batalha final no plenário, o time governista chegará desfalcado do senador Pedro Simon (PMDB-RS) e ainda corre o risco de perder o apoio de Jefferson Peres (PDT-AM), que se absteve na CCJ, e de Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), substituído na véspera pela líder do bloco governista Ideli Salvatti (PT-SC). O resultado foi garantido após a retirada de dois senadores "rebeldes" da comissão. Primeiro foi o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) na última segunda-feira, substituído por Ideli Salvatti (PT-SC), a líder do PT no Senado. E nesta terça-feira o senador Pedro Simon (PMDB-RS). Em seu lugar, assumiu o líder do PMDB, Valdir Raupp (PMDB-RO), que votou a favor. Segundo Raupp e a líder do governo no Congresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), Simon teria alegado que havia chegado tarde de viagem e não tivera tempo para examinar a proposta de acordo apresentada nesta terça pelo governo de redução da alíquota da CPMF. Em nota, Simon contesta a informação. Segundo ele, após declarar que votaria contra a CPMF, Roseana teria dito que "a bancada do PMDB decidira votar favorável e substituir quem se declarasse contra". O PMDB também substituiu Gilvam Borges (AP) por Roseana Sarney (MA). Nesse caso, porém, o senador peemedebista precisou se ausentar pela morte de um parente.
Acordo
Nesta terça, o governo e partidos da base aliada fecharam acordo para garantir a aprovação da prorrogação da CPMF, na tarde desta terça-feira, 13, na Comissão e Constituição e Justiça do Senado. O governo cedeu à exigência do PMDB e do PDT e aceitou reduzir a alíquota de 0,38% em 0,02 pontos porcentuais, a partir de 2008, para que em 2011 chegue a 0,30%. E quem ganha até R$ 2.894,00 ficará isento da CPMF. Isso vai atingir cerca de 35 milhões de pessoas, de acordo com cálculos do governo. Esses dois pontos foram decisivos para que o governo contasse com os votos na CCJ dos senadores Valter Pereira (PMDB-MS) e Jefferson Péres (PDT-AM). Na reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega e das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, nesta terça-feira, os dois senadores haviam dito que não votariam com o governo se a redução da alíquota fosse de apenas 0,01 ponto porcentual, como exigia Mantega.
Medidas de fora
Mantega informou ainda que o governo desistiu de fazer a desoneração da CPMF para quem ganha até R$ 4.340. Essa medida tinha sido proposta ao PSDB, que depois desistiu de continuar as negociações com o governo. Segundo Mantega, com a redução da alíquota da CPMF acertada com os partidos da base aliada não seria possível fazer essa desoneração adicional. As outras medidas de desoneração tributária também negociados com o PSDB ficaram de fora do acordo. Entre elas, a depreciação acelerada de bens de capital e a redução do prazo de aproveitamento do crédito do PIS e Cofins. Mantega informou que essas outras desonerações serão contempladas quando o governo anunciar a nova política industrial, tão logo seja aprovada a prorrogação da CPMF. O ministro disse que nessa política industrial o governo irá adotar novas desonerações. Mantega também afirmou que com a redução da alíquota o governo deixará de arrecadar R$ 20 bilhões até 2011 - sendo R$ 2 bilhões em 2008, R$ 4 bilhões em 2009, R$ 6 bilhões em 2010 e R$ 8 bilhões em 2011. O ministro fez questão de deixar claro que o governo chegou no limite das negociações e que não dá para avançar mais nas desonerações. Segundo Mantega, ceder mais significaria desfigurar a proposta orçamentária e prejudicar os investimentos do governo.
Ofensiva do governo
Além de Mantega, participaram da reunião com a base aliada, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). A visita dos ministros ao Senado é a última tentativa do governo para derrubar o parecer da relatora Kátia Abreu (DEM-TO), contrária à prorrogação da CPMF. Mantega criticou o relatório de Katia Abreu, apresentado na última segunda na CCJ e que deve ser votado nesta terça, que pede o fim da CPMF e aponta alternativas de fontes para cobrir os R$ 40 bilhões que deixarão de ser arrecadados pelo governo. "É uma proposta simplista, que não consegue ser comprovada", disse Mantega. Ele acrescentou que é muito fácil dizer para cortar R$ 6 bilhões de despesas nos ministérios e aumentar R$ 10 bilhões de receitas.
Estadão. 1411.