PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, agosto 09, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] FANTOCHES... e seus ''SCRIPTS''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] O PAÍS DOS ''VALES''...

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Vale-tudo na política

Autor(es): Agencia o Globo/Jorge Maranhão
O Globo - 09/08/2010

Já disse uma vez o presidente Lula que, se fosse governar o Brasil, Jesus teria que fazer aliança até com Judas. Deixando a esfera religiosa e ficando apenas com a política, nosso chefe de governo na verdade foi apenas mais um a justificar acordos com políticos de conduta no mínimo duvidosa para assim levar adiante uma alegada "governabilidade".

Recente reportagem do GLOBO mostrou de forma cabal o quanto está enraizada em nossos costumes políticos a lamentável prática de misturar ética e pragmatismo, sobretudo nas duas principais candidaturas cujos partidos têm tentado justificar a busca de apoio e votos a qualquer preço, ou, no mínimo, para garantir mais tempo de televisão. Ou seja, fazem uso do argumento maroto de que em política se deve - para usar uma palavra muito em moda - "flexibilizar" a questão ética. Flexibilizar não pode significar adotar o princípio maquiavélico de que os meios justificam os fins. E fazer uma má leitura da diferença conceitual entre o que Max Weber chamou de "ética de responsabilidade", pertinente à atividade política, e a "ética da convicção", própria da conduta privada do cidadão. Quando não se trata de uma escolha excludente entre dois princípios éticos que se complementam.

Se Maquiavel pensou a política num contexto monárquico despótico do século XV, Weber a pensou num estado democrático do século XX. Onde se exige dos políticos que assumam as consequências por afrontar os princípios morais da sociedade. Sua alegação de pragmatismo não os exime da responsabilidade pelas promessas feitas e muito menos pelas consequências de suas escolhas.

Campanhas de vale-tudo, com alianças duvidosas, por conivências espúrias e até omissão em relação aos notórios delinquentes que pululam na vida política nacional, são escolhas que terão consequências pois para o cidadão eleitor prevalecerá o velho adágio popular: "Diga-me com quem andas e te direi quem és." E políticos que fazem qualquer tipo de aliança não terão, uma vez eleitos, a necessária autonomia para cumprir com as reformas prometidas, como, por exemplo, a reforma política. Como irão pautar questões de fundo, como a fidelidade partidária, o sistema eleitoral, a cláusula de barreira, o financiamento público de campanhas, o fim dos suplentes não eleitos, o recall, o voto livre? Como irão propor, discutir, votar e aprovar questões relevantes para a melhoria da qualidade da representação política com o rabo preso com delinquentes, caciques e oligarcas de plantão? Estas serão apenas algumas das perguntas que os cidadãos eleitores farão muito em breve, quando do início do debate público.

JORGE MARANHÃO é diretor do Instituto de Cultura de Cidadania A Voz do Cidadão.

ELEIÇÕES/2O1O [In:] PARA SE LAVAR A ALMA... (Justiça; não vingança!!!)

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Alma limpa só vota em ficha-limpa

Autor(es): Sandra Cavalcanti
O Estado de S. Paulo - 09/08/2010

Foi uma luta muito longa, difícil, cheia de obstáculos. Na Assembleia Nacional Constituinte de 1987, um grupo de cidadãos nos procurou com uma sugestão oportuna e corajosa: que a iniciativa de propor projetos de lei também pudesse emanar diretamente dos eleitores, isto é, que pudesse ser de iniciativa popular.

Surgiram argumentos contrários, muitos medos sem sentido e muitas cautelas hipócritas. Mas a ideia acabou sendo aprovada. A Carta Magna de 1988 deu à iniciativa popular o direito de propor projetos de lei, como consta do parágrafo 2.º do artigo 61, no qual estão definidas as cautelas, as exigências que garantem a representatividade da vontade do eleitor.

Para apresentar o projeto de lei a proposta depende da assinatura de, "no mínimo, um por cento do eleitorado nacional". Desse 1%, os signatários devem ser eleitores "em pelo menos cinco Estados" da Federação. E cada um deles "com não menos de três décimos por cento" do eleitorado. Como se pode ver, uma fórmula bastante prudente, com o objetivo de impedir a ação demagógica de lideranças ditatoriais, como as que vemos à nossa volta, aqui, na América Latina.

Promulgada a Carta de 88, as correntes que haviam liderado a ideia da proposta partiram para a hercúlea tarefa de fazer a coleta das assinaturas exigidas. As várias correntes, das mais diferentes origens, reuniam todos os que lutavam por um sistema eleitoral mais limpo e mais garantido.

Checar a identificação de cada signatário foi uma trabalheira incansável, minuciosa e rigorosamente honesta, que contou com a participação da Igreja Católica, de suas paróquias, de entidades sociais e culturais, de escolas, de cooperativas, de associações de moradores e de empresas. E, enfim, do eleitor que sonha com melhores costumes políticos.

Ao final, uma bela vitória: o número de assinaturas superou as exigências! Foi mais do que expressivo. Foi um grito de "basta!", saído da alma de milhões de brasileiros.

A preciosa carga foi entregue solenemente ao Congresso Nacional. Daí em diante, ficou tudo por conta do Poder Legislativo. Cabia a ele, após verificar o atendimento das exigências, discutir o projeto nas comissões e no plenário e, por fim, aprová-lo.

Foi uma longa espera, durante a qual o País sofreu o vexame de suportar a mais deslavada feira de corrupção política de todos os tempos. Nunca antes o Brasil viveu dias tão sujos, tão pornográficos, tão cínicos!

Mais do que nunca ficaram evidentes o dever e a obrigação dos partidos de não inscreverem, em suas chapas, candidatos envolvidos em irregularidades de qualquer natureza, principalmente no trato da coisa pública.

Que o nosso sistema eleitoral é frágil e permissivo, isso todos sabemos. Também sabemos que esse voto proporcional - para todas as Casas Legislativas do País, à exceção do Senado Federal - é um tipo de voto que frauda o desejo e a intenção do eleitor. O eleitor escolhe um e acaba elegendo outro! Por isso é necessário que esse outro também seja confiável. Mesmo com instituições frágeis, pessoas que cultivam valores morais revelam firmeza de comportamento. Ninguém é obrigado a ser desonesto.

O escândalo dos Correios, o escândalo do mensalão do PT, o escândalo do desgoverno de Brasília e todos os outros provam essa tese. A compra de consciências para garantir maiorias obedientes, para aprovar leis suspeitíssimas, para administrar só por medidas provisórias, tudo isso não significa que as instituições é que sejam fracas. Até pelo contrário, fica bem claro que as falcatruas decorrem da falta de caráter dos corruptores e dos corrompidos.

Daí a importância de os brasileiros exigirem políticos com ficha limpa. Quem tem de impor essa exigência nacional são os partidos. É deles a responsabilidade de, na hora de organizar as chapas para as eleições, impedir que os fichas-sujas possam concorrer.

Muitos tentarão burlar esse desejo da maioria de nosso povo. Vão-se basear na expressão "ninguém será julgado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória", que consta do artigo 5.º da Constituição. Tudo bem. Ninguém é contra essa ressalva garantidora. Mas ninguém desconhece, também, o fato de que são longos, difíceis e às vezes quase impossíveis de vencer os prazos, os recursos, os embargos e tudo o mais que atravanca o andamento de processos no nosso Judiciário!

O problema é que os prazos entre as eleições são sempre curtos, enquanto os prazos para sentenças penais, tramitadas em julgado, são sempre muito longos!

Onde estão os políticos flagrados em plena delinquência? Quem já foi atingido por sentença penal transitada em julgado? Quantos estão impedidos de disputar nessas condições? Quem está preso, cumprindo pena? Qual o resultado positivo?

Vamos continuar aguardando o Judiciário? Não dá.

Agora é a hora dos partidos. Dia 3 de outubro vai ser a hora do eleitor. Quem vai ter o poder de não aceitar as inscrições? Os partidos. Só depende deles o Brasil continuar sendo uma democracia de respeito. Só eles, sem ofender o inciso do artigo 5.º da Lei Maior, podem rejeitar quem pretenda usar suas legendas como abrigo.

O candidato está indiciado? Desviou dinheiro público? Usou caixa 2? Bancou corrupção? Ficou rico de repente? Tomou parte em licitações de cartas marcadas? Organizou milícias? Invadiu propriedades? É protegido do crime organizado?

Dá para ser prudente, não dá? Mas se, para tristeza nossa, os partidos abrirem vaga na legenda para os fichas-sujas, cabe a você, eleitor, barrar esses mesmos fichas-sujas na urna.

Eleitor de alma limpa só vota em ficha-limpa!


PROFESSORA, JORNALISTA, FOI DEPUTADA FEDERAL CONSTITUINTE, FUNDOU E PRESIDIU O BNH
NO GOVERNO CASTELO BRANCO

GOVERNO LULA/ELEIÇÕES 2O1O [In:] UM CAVALO DE TRÓIA AO GOVERNO SUCESSOR

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Fernando Henrique deixou R$ 22,6 bilhões para Lula


Equipes dos dois governos tentaram reduzir o valor por meio de decreto, mas não deu certo



Lu Aiko Otta,

de O Estado de S. Paulo


BRASÍLIA - A existência de restos a pagar não é nova, embora a conta tenha adquirido, nos últimos anos, um volume nunca antes visto na história do País. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso legou a Luiz Inácio Lula da Silva a conta de R$ 22,6 bilhões, segundo estudo do PSDB. Só de investimentos, eram R$ 6,6 bilhões. Os valores foram atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até 2009.

"Nós tentamos matar os restos a pagar na transição entre governos", conta o secretário-geral do site Contas Abertas, Gil Castello Branco, que foi secretário executivo do Ministério dos Esportes em 2003.

De comum acordo, as equipes de FHC e Lula editaram um decreto no qual o novo governo se comprometia a honrar apenas restos a pagar de obras já iniciadas até dezembro de 2002. As que estivessem em fases anteriores (elaboração de projeto, por exemplo) seriam canceladas.

Pressões

O que parecia lógico não deu certo. Políticos pressionaram ministérios para preservar obras decorrentes de emendas por eles apresentadas ao Orçamento Geral da União, que seriam "mortas" pelo decreto.

A deputados e senadores, basta que o empreendimento esteja na fase de empenho para que eles divulguem o feito em suas bases eleitorais. Na tentativa de salvar as obras, alguns chegaram a levar fotos de tratores em terrenos baldios para argumentar que a obra tinha sido iniciada.

Quando ouviam um "não" do ministério, alguns parlamentares reclamavam na Casa Civil da Presidência da República. De lá, vinha a ordem para cumprir o decreto, ou seja, "matar" o resto a pagar, mas "ressuscitá-lo" no orçamento do ano corrente, satisfazendo o deputado ou senador. Na prática, portanto, o decreto perdeu o efeito.

Medo de calote

De outro lado, quem já tinha prestado o serviço ao governo ficou algum tempo sem receber. "Um dia, recebi uma pessoa que chorava", conta Castello Branco. Era um empresário que havia coberto uma quadra poliesportiva no fim do governo FHC e não tinha recebido. Temia jamais ver o dinheiro.

Nos primeiros anos do governo Lula, eram comuns reclamações de fornecedores sobre restos a pagar de dois ou três anos. Hoje a situação está sob controle, diz o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Safady Simão. Na virada de 2009 para 2010, o setor tinha a receber cerca de R$ 30 bilhões do governo. "Já pagaram mais ou menos metade."

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GOVERNO LULA/ENDIVIDAMENTO PÚBLICO [In:] PROGRAMA DE (IR)RESPONSABILIDADE SOCIAL

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Governo Lula vai deixar uma conta de R$ 90 bilhões para próximo presidente


Valor de ‘restos a pagar’ de 2010 para 2011 será recorde, por causa das obras do PAC; acumulado fica próximo do total de investimentos


Lu Aiko Otta,

de O Estado de S. Paulo


BRASÍLIA - Após oito anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará a seu sucessor um bolo de pagamentos pendentes de R$ 90 bilhões, segundo estimativa da área técnica. Será um novo recorde, superando os R$ 72 bilhões de contas penduradas que passaram de 2009 para 2010.



Essas despesas que passam de um ano para outro são os chamados "restos a pagar" e ocorrem porque os ministérios muitas vezes contratam uma obra que não é concluída até dezembro. Como o governo se comprometeu (empenhou) a pagar a despesa, a conta acaba sendo jogada para o ano seguinte.

Os restos a pagar são uma ocorrência rotineira na administração pública, mas a conta se transformou numa bola de neve por causa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). À medida que as obras vão saindo do papel, o volume de despesas que ultrapassa o prazo de um ano vai aumentando, chegando ao ponto em que os restos a pagar são quase iguais ao total de investimentos previsto no ano.

Escolha de Sofia

Dados levantados pelo site Contas Abertas, a pedido do Estado, mostram que em 2009, por exemplo, o governo tinha R$ 57,068 bilhões para investir, mas a conta de restos a pagar das obras contratadas nos anos anteriores era de R$ 50,850 bilhões.

Ou seja, se tivessem sido quitadas todas as obrigações pendentes, sobrariam R$ 6,218 bilhões para investimentos novos. "A cada ano, o gestor público fica nessa escolha de Sofia: ou paga os restos do ano anterior ou executa o orçamento do ano", disse Gil Castello Branco, secretário-geral do Contas Abertas. "Não tem dinheiro para os dois."

O dado parcial de 2010, até junho, mostra mesmo perfil. O saldo de restos a pagar em investimentos está em R$ 53,7 bilhões, para uma dotação de R$ 63,9 bilhões. No caso do PAC. há restos a pagar de R$ 30 bilhões, para um orçamento de R$ 24 bilhões.

"É um retrato do momento", disse Castello Branco. Se o ano tivesse terminado em 30 de junho, o presidente Lula estaria legando a seu sucessor uma conta de R$ 53,7 bilhões. O governo não zera de imediato esse saldo porque, para isso, ele teria que deixar de fazer novos investimentos.

"A situação preocupa, porque se os restos a pagar ficam muito grandes, estreita-se o volume de recursos para novos projetos", disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão. "É preciso ficar atento para que os volumes sejam razoáveis, não escapem ao controle."

Herança

Ele acrescentou que não há temor de calote com a mudança de governo, pois há uma legislação sólida sobre a condução do orçamento.

Se a conta de R$ 90 bilhões for herdada pela candidata do PT, Dilma Rousseff, ela não terá muito do que reclamar. Afinal, as despesas pendentes são geradas em grande parte por seu "filho", o PAC, e seguem prioridades estabelecidas por uma administração da qual ela fez parte até 31 de março. O mesmo não se pode dizer dos demais candidatos.

"A margem de manobra estará bem estreita", disse o economista Felipe Salto, da consultoria Tendências. "Mas isso é verdade até a página 2, porque é possível reduzir despesas de custeio de forma significativa e, assim, ampliar a margem." Ele acredita que essa será a trilha a ser seguida por José Serra (PSDB), caso seja eleito, pelo fato de o tucano ter um perfil "mais fiscalista".

Em muitos casos, a formação de restos a pagar é uma estratégia deliberada para evitar que as obras parem à espera da aprovação do orçamento.

Na divulgação de um dos balanços do PAC, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, foi questionada sobre o crescimento dos restos a pagar e respondeu que não há como evitar esse problema quando se realizam obras de maior porte.

O governo trabalha numa proposta de orçamento plurianual, que ataca justamente esse ponto, ao prever prazos maiores do que um ano para os investimentos. "Os restos a pagar são um problema em busca de uma solução", disse Felipe Salto. Para Castello Branco, a situação é grave porque o Orçamento não é mais uma previsão de gastos para um só ano. "Acabaram com o princípio da anualidade."

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

09 de agosto de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Orçamento trava expansão do gasto social no pós-Lula
Análise das contas do governo põe em xeque promessas eleitorais de ampliar programas como o Bolsa Família

O sucessor do presidente Lula assumirá o governo sem recursos definidos para patrocinar um novo ciclo de expansão dos programas sociais, o que põe em xeque promessas eleitorais como a ampliação do Bolsa Família e dos gastos em saúde.

Segundo levantamento da Folha, as contas do governo mostram que, mesmo com recordes de arrecadação, as fontes exclusivas de dinheiro para a área social deixaram de ser suficientes para bancar com segurança os compromissos em Previdência, assistência, saúde e amparo ao trabalhador.

O orçamento da seguridade social, que registrara déficit de R$ 34 bilhões no ano passado, voltou a ficar no vermelho de janeiro a junho: saldo negativo de R$ 3 bilhões. A crise de 2009 e as eleições de 2010 deram novo impulso às despesas da área, como o recente reajuste a aposentadorias. (Págs. 1 e Poder)

Correios contratam agências sem licitação

Os Correios vão contratar sem licitação agências para substituir quase 1.500 postos franqueados, em um negócio de R$ 4 bilhões, informam Leila Coimbra e Andreza Matais. A alegação é evitar um
"apagão postal" no país - os atuaís contratos vencem em novembro.

O processo licitatório de renovação das franquias está emperrado na Justiça. O impasse provocou, há duas semanas, a queda do então presidente da estatal, Carlos Custódio. Boa parte dos franqueados será mantida e ainda receberá verba extra de R$ 550 milhões. (Págs. 1 e B1)

Pilotos sob pressão

Profissionais de aviação reclamam de jornadas excessivas de trabalho. (Págs. 1 e C6)

Lama engole 1.300 na China; 127 morreram

Pelo menos 127 pessoas morreram e cerca de 1.300 estavam desaparecidas ontem, após deslizamentos devido a inundações atingirem a Província de Gansu, centro-norte chinês. O local crítico é Zhouqu, cidade tomada por lama. (Págs. 1 e A16)

Santos recebe Chávez para discutir relação

O recém-empossado presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, recebe amanha o venezuelano Hugo Chávez, no primeiro encontro para tentar refazer as relações bilaterais. Na TV, Chávez pediu que as Farc libertem seus reféns. (Págs. 1 e A14)

Fernando Rodrigues: Oposição precisa torcer por nanicos para ir ao 2º turno

A oposição tem um problema: precisa não só manter José Serra acima dos 30% mas torcer para Marina Silva e os candidatos nanicos chegarem robustos à eleição.

Caso contrário, a chance de destronar o PT do Palácio do Planalto pode terminar já no dia 3 de outubro. (Págs. 1 e A4)

Mundo: Condenado por sodomia, iraniano pode ser apedrejado (Págs. 1 e A14)


Editoriais

Leia "Trabalho engessado", sobre distorções sindicais e entraves à livre negociação; e "Modernização da Justiça", acerca da digitalização de processos. (Págs. 1 e A4)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Juízes federais de SP usam carro oficial em férias e feriado
Relatório mostra descumprimento de resolução que estabelece uso só em serviço

Relatório da Corregedoria-Geral da Justiça Federal aponta uso excessivo de veículos oficiais por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 3ª Região mesmo em período de férias, domingos e feriados. Resolução do Conselho Nacional de Justiça proíbe o uso fora do expediente. O tribunal, com jurisdição em São Paulo e Mato Grosso do Sul, é o maior federal do País. O documento aponta que, em um dos casos, o veículo percorreu 1.868 km quando o magistrado estava em férias, informa o repórter Fausto Macedo. Os desembargadores alegam que o uso é prerrogativa do cargo e lhes dá segurança. (Págs. 1 e Nacional A4)

Situação indefinida

Ministros do STF e advogados cobraram explicações do ministro Joaquim Barbosa que está de licença médica desde abril, mas foi visto em festa e num bar. (Págs. 1 e Nacional A6)

Caderno Especial: Desafios do novo presidente: O Brasil no mundo

O Brasil ganha peso e busca espaço no cenário mundial, ao mesmo tempo em que as potências são obrigadas a aceitar novos sócios. Esse momento e os desafios do novo governo são analisados por Paulo Sotero, Marcos Azambuja, Rubens Barbosa, Andrew Hurrell, Celso Amorim, Marco Antonio Villa e Marcelo de Paiva Abreu. (Pág. 1)

Negócios: Um problema para o JBS

O empréstimo de R$ 3.5 bilhões concedido pelo BNDES para a comprada americana Pilgrim's, em 2009, virou um transtorno para o frigorífico brasileiro. Pelo acordo, o JBS abriria em seguida o capital de sua filial nos EUA, mas o desânimo dos investidores frustrou o plano e agora o frigorífico busca saída para escapar da multa. (Pág. 1)

Atraso em obra eleva conta de luz em R$ 1 bi

A conta de luz poderia ter economia de R$ 1 bilhão se as termoelétricas que abastecem o Norte já estivessem operando com gás natural. (Págs. 1 e Economia B1)

Lei Seca passa a ter blitze todos os dias

Até o mês passado, as operações em SP eram realizadas de quinta a domingo. Ampliação foi possível com reforço de policiais. (Págs. 1 e Cidades C1)

Chávez se reúne com Santos

Um dia após a posse do novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, o líder venezuelano, Hugo Chávez, exortou as Farc a libertar
"todos os seus sequestrados". Amanhã, Chávez se reúne com Santos, segundo a chanceler colombiana, Maria Angela Holguín. As ações indicam o fim de uma crise diplomática iniciada há duas semanas. (Págs. 1 e Internacional A11)

Liminar autoriza genérico que controla o colesterol (Págs. 1 e Vida A16)


Credores do Banco Santos recebem 10% e pedem mais (Págs. 1 e Economia B10)


Notas & Informações: A Indústria e o BNDES

O que se busca com as críticas é que o banco demonstre o interesse público de suas operações. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Importados já são 18% do consumo

A participação das importações no consumo doméstico de bens industriais ganha rapidamente terreno neste ano. No segundo trimestre, ficou em 18,3%, o nível mais elevado da série da LCA Consultores, iniciada em 2002, muito acima dos 14,9% do mesmo período de 2009. Impulsionadas pela demanda interna e pelo dólar barato, as compras externas avançam a um ritmo impressionante. De abril a junho, o volume importado cresceu 46,1% sobre os mesmos meses do ano passado, expansão ainda maior que a de 37,8% do trimestre anterior.

O economista Douglas Uemura, da LCA, diz que o aumento da participação dos importados retoma um movimento interrompido pela crise de 2008. Quando a situação se normalizou, as importações voltaram a crescer aceleradamente, em resposta à expansão da demanda e à queda do dólar. (Págs. 1 e A3)

Cresce oferta de crédito de longo prazo

Os bancos vêm ampliando gradualmente a oferta de crédito de longo prazo às empresas. Para as grandes companhias, as linhas já chegam a sete anos, com carência superior a 12 meses e pagamentos escalonados de acordo com a necessidade de fluxo de caixa. Para as pequenas e médias, três anos é o limite.

"Pela primeira vez em muitos anos estamos financiando com recursos genuínos de longo prazo", diz Carlos Leibowicz, diretor de corporate do Santander. As tesourarias dos bancos estão conseguindo captar recursos com prazos acima de cinco anos e há maior preocupação em "casar" ativos - emitir papéis com prazos semelhantes aos dos empréstimos. Walter Malieni, diretor de crédito do Banco do Brasil, diz que as linhas mais longas são desenhadas para grandes empresas que precisam liberar caixa para investimentos, ampliações ou aquisições. A Caixa Econômica Federal, que agora quer avançar no segmento corporativo, busca funding de longo prazo, diz Márcio Percival, vice-presidente. Ela captou quase R$ 1 bilhão em letras financeiras de até cinco anos que devem financiar investimentos. (Págs. 1 e C1)

Foto legenda: O Rio nos planos

O ministro Celso Amorim já se prepara para morar no Rio e dar aulas na UFRJ. Ele vai deixar o Itamaraty com uma certeza: o Mercosul precisa de metas ambiciosas. (Págs. 1 e A14)

Os estoques reguladores voltam à cena

O governo mudou radicalmente sua política de intervenção nos mercados agrícolas nos últimos anos. Depois dos subsídios ao escoamento da produção, o Tesouro voltou a bancar o modelo de formação de grandes estoques públicos, adotado nos anos 80. A opção pelas aquisições diretas de produtos agrícolas custará ao país R$ 630 milhões para "carregar" as atuais 8,03 milhões de toneladas de grãos em mãos do Estado.

São custos financeiros e de armazenagem, além da remoção de estoques de uma região para outra, para abrir espaço para uma nova safra. Como o frete é caro, muitas vezes o custo do produto no destino é maior que a cotação de mercado na região. "Foi uma decisão nossa pagar essa conta. Fizemos isso para garantir abastecimento e comida barata", diz o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Em 2009 foram gastos R$ 5,2 bilhões na operação da Política de Garantia dos Preços Mínimos. A Conab tem hoje em seus estoques 5,51 milhões de toneladas de milho, 1,21 milhão de trigo, 990,6 mil de arroz e 181 mil toneladas de feijão. (Págs. 1 e B12)

O deputado milionário do PR que tem vergonha de ser rico

O deputado federal do Paraná Marcelo Almeida (PMDB), de 43 anos, é o candidato mais rico do país a disputar uma vaga no Legislativo. Com patrimônio de R$ 708 milhões, ele diz ter vergonha de comprar um Porsche ou um Rolex. Filho do empreiteiro Cecílio do Rego Almeida, que morreu em 2008, e enteado do ex-ministro da Fazenda Karlos Rischibieter, ele cursou engenharia civil, mas nunca exerceu a profissão nem trabalhou em empresas da família. Aos 24 anos entrou para a política e se elegeu vereador em Curitiba. Diz que não bebe, não vê televisão, acorda às 5h e lê seis livros por mês. Foi um dos paranaenses que mais faltaram às sessões no primeiro semestre de 2010, no seu primeiro mandato como deputado federal. (Págs. 1 e A6)

Receita da Nike cai no mundo, mas aumenta 74% no Brasil

A crise foi cruel com a Nike. No ano fiscal encerrado em maio, pela primeira vez na última década, o grupo registrou queda de receita mundial (1%). Faturou US$ 19 bilhões. O encolhimento se deu principalmente na marca Nike, o carro-chefe, enquanto outras como Converse, Hurley e Umbro, cresceram 5%. Nesse período, a receita da Nike no Brasil aumentou 74%. "Precisamos ampliar a venda de artigos de esportes de ação e o Brasil é um lugar ideal para isso", disse ao Valor o presidente mundial da Nike, Mark Parker. Ele vê sinais de melhora no mercado mundial e observa que a Nike, apesar da queda de receita, nunca foi tão lucrativa. A margem de lucro da companhia foi de 46,3% no exercício encerrado em maio. (Págs. 1 e B1)

Grandes empresas abrem temporada de caça a talentos (Págs. 1 e D10)


Royalties do pré-sal

Estimativa do governo paulista indica que o Estado deixará de ganhar R$ 1,1 bilhão por ano em royalties de petróleo com o novo marco regulatório em votação no Congresso para as áreas do pré-sal. (Págs. 1 e A2)

Bancos subutilizam a internet

Apesar do avanço dos serviços de internet banking no Brasil, a maioria das instituições financeiras do país não usa a internet para interação com os clientes. (Págs. 1 e B2)

Expansão hoteleira

O grupo Atlantica Hotels está ampliando sua rede no Brasil e vai abrir 24 hotéis até 2013. O investimento total nas novas unidades pode chegar a R$ 550 milhões. (Págs. 1 e B4)

Credibilidade duvidou

Embora tenham se transformado em novas mídias para a publicidade, pesquisa do Ibope Inteligência mostra que a maioria dos consumidores não confia nas informações divulgadas em redes sociais. (Págs. 1 e B4)

Infraestrutura

Universalização dos serviços de saneamento básico no país ainda é uma realidade distante que só deverá ser alcançada entre 2020 e 2025, mantido o atual ritmo de investimentos, diz o secretário nacional de saneamento ambiental, Leodegar da Cunha Tiscoski. (Págs. 1 e Caderno especial)

Rhodia fecha parceria na Arábia

A Rhodia fechou acordo com a petroquímica saudita Sipchem para construir uma fábrica de acetato de etila (insumo da indústria de tintas) na Arábia Saudita, com importação de etanol brasileiro. (Págs. 1 e B7)

Dependência no campo

Apesar dos projetos de expansão da produção em curso, a perspectiva de forte incremento da demanda doméstica nos próximos anos tende a manter a dependência brasileira dos fertilizantes importados. (Págs. 1 e B11)

Incentivo ao bom pagador

Há anos em discussão no Congresso e atualmente tramitando em comissões do Senado, a criação de um cadastro positivo poderia dobrar o volume de crédito na economia brasileira, para mais de R$ 3 trilhões. (Págs. 1 e C8)

Fundos ganham com 'small caps'

Gestoras de recursos obtêm bons resultados com fundos de ações voltados para papéis de menor liquidez. Essas ações tiveram retorno médio de 7,29% até julho, ante uma queda de 1,56% do Ibovespa. (Págs. 1 e D1)

Justiça acata relação homoafetiva

Mesmo sem uma legislação específica, ganha força no Judiciário brasileiro jurisprudência que reconhece a união estável entre pessoas do mesmo sexo e a concessão dos benefícios correspondentes. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Sergio Leo

Estudo feito pela CNI mostra que o Brasil tem diferenças importantes em relação aos demais Brics. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Diego Z. Bonomo

Política de compras governamentais é mecanismo legítimo e poderoso de indução ao desenvolvimento. (Págs. 1 e A13)
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RADIOBRAS.