PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, novembro 11, 2013

SÓ TEM CACIQUE

11/11/2013
A educação em escombros


Se ainda faltasse alguma prova da crise educacional brasileira, o novo relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre a escassez de pessoal para a construção seria mais que suficiente. Durante muito tempo as construtoras foram uma das principais portas de entrada para o trabalho urbano. Absorviam enormes contingentes de mão de obra de baixa escolaridade e ofereciam ocupação mesmo a analfabetos. 

Programas de investimento em obras de infraestrutura e em construções habitacionais contribuíam de forma importante para a criação direta e para a manutenção de empregos. Hoje essa porta é muito menos ampla, porque a tecnologia mudou e a atividade requer outro tipo de trabalhador. Mas a política educacional foi incapaz de acompanhar essa mudança e o descompasso é evidenciado, mais uma vez, pela sondagem da CNI.

Mesmo com o ritmo de produção abaixo do esperado, o setor da construção continua encontrando muita dificuldade para contratar mão de obra adequada às suas necessidades. O problema foi apontado por 74% das 424 empresas consultadas na sondagem recém-divulgada. Há dois anos a queixa havia aparecido em 88% das respostas, mas o nível de atividade era bem mais alto e isso se refletia na procura de trabalhadores. 

Mas o detalhe mais alarmante é outro. A falta de pessoal para as atividades básicas - pedreiros e serventes -foi apontada por 94% das firmas com problemas para preenchimento de quadros. Parcela pouco menor (92%) indicou escassez de funcionários técnicos para ocupações ligadas diretamente à obra.


As indústrias consultadas mencionaram problemas para preenchimento de postos em todos os segmentos e em todos os níveis administrativos. 

Em relação à gerência, por exemplo, queixas foram apresentadas por 69% das empresas com dificuldades de contratação. De modo geral, os níveis de insatisfação quanto às condições do mercado foram tanto mais altos quanto maior o porte da companhia consultada. A falta de trabalhadores qualificados - a questão mais genérica - foi apontada como problema importante por 81% das empresas grandes, 77% das médias e 64% das pequenas. A média dessas respostas ficou em 74%.

A qualificação de pessoal na própria empresa é a solução mais comum, mas também a aplicação desse remédio está longe de resolver o problema. Alta rotatividade, pouco interesse dos trabalhadores e baixa qualidade da educação básica foram os principais obstáculos apontados pelas companhias consultadas. Mas o terceiro item apontado, a educação básica deficiente, talvez seja a explicação mais provável tanto do desinteresse dos trabalhadores como da rotatividade.

A sondagem do setor da construção complementa com um toque especialmente dramático o cenário mostrado, há poucos dias, na última pesquisa sobre os demais segmentos da indústria. Também neste caso é relevante levar em conta o baixo nível de atividade do setor: mes-; mo com a lenta recuperação registrada depois de um ano de retração, as empresas continuam com problemas para preencher seus quadros.

Praticamente dois terços das firmas (65%) indicaram dificuldades  para encontrar pessoal qualificado. Desse grupo, 81% procuram qualificar os trabalhadores na própria empresa. Mas também neste caso a tarefa é dificultada pela falha da escola.

A baixa qualidade da educação básica foi apontada como a maior causa de dificuldade por 49% das empresas com problemas de preenchimento de postos.

Esses dados esclarecem facilmente um paradoxo aparente. Por que - muitas pessoas têm perguntado -as empresas têm evitado demitir, apesar do baixo nível de atividade a partir de 2011? A resposta é evidente. Além dos custos da demissão, os administradores levaram em conta as dificuldades para recompor os quadros.

Durante quase dez anos a administração petista deu prioridade à ampliação do acesso às faculdades, para facilitar a distribuição de diplomas. Quase nenhuma atenção foi dada aos outros níveis. A escassez de mão de obra com a formação mínima é uma das consequências desse erro, ao lado, é claro, da perda de competitividade.

adicionada no sistema em: 11/11/2013 01:44

... E POR FALAR EM INOCENTES

11/11/2013
Fiscais do ISS tinham mesada de construtoras, diz testemunha


11/11/2013
Fiscais do ISS tinham mesada de construtoras, diz testemunha
Em depoimento ao Ministério Público, testemunha afirmou que as maiores construtoras de São Paulo pagavam mesada à máfia do ISS. Segundo a denúncia, as empresas que davam dinheiros para os fiscais recebiam certificados de quitação do imposto em 24 horas. Quem se recusava a pagar propina e quitava integralmente os impostos era prejudicado pela quadrilha, diz a testemunha.

Construtoras pagavam mesada para quadrilha do ISS por tratamento vip

Artur Rodrigues
Bruno Ribeiro
Fabio Leite


As maiores construtoras de São Paulo pagavam uma mesada à quadrilha do Imposto Sobre Serviços (ISS). É isso o que disse ao Ministério Público do Estado (MPE) uma testemunha protegida. Com os pagamentos, garantiam "atendimento premium" dos auditores fiscais, que emitiam certificados de quitação do ISS em 24 horas. Nos anos de eleições, segundo o relato, o volume da propina crescia.

O depoimento da "Testemunha Xi" foi colhido pelo promotor Roberto Victor Anelli Bodini na tarde do dia 14 de agosto. Trata-se de um construtor de imóveis, no mercado há pelo menos 20 anos. Ele afirma que a quadrilha focava nos grandes empreendimentos. "Quando um particular construía um pequeno sobrado não era assediado pelos fiscais e simplesmente tinha de esperar o prazo necessário para a regularização", disse a testemunha em depoimento ao MPE.

Ele não cita o valor mensal do pagamento. Quando assinou acordo de delação premiada, o fiscal Luis Alexandre Cardoso Magalhães afirmou à promotoria que cada fiscal conseguia tirar até R$ 70 mil por semana trabalhando na liberação dos imóveis na capital.

Segundo o depoimento, "o esquema de recolhimento de propina operava livremente" entre 2006 e 2010. Embora empresas obtivessem vantagem com o esquema, conseguindo pagar um valor de propina que chegava a até metade do imposto devido, a testemunha alegou também que parte do setor era extorqui-i do pelo grupo. "Caso o empreendedor optasse por fazer o recolhimento integral do valor, a sua análise era postergada propositadamente causando inúmeros e incontáveis prejuízos", disse, em depoimento.

A testemunha afirmou que, na hora de conseguir o certificado de quitação do ISS e o Habite -se, as construturas já eram pressionadas pelos compradores dos imóveis para entregar o empreendimento. "O empreendedor acaba não tendo opção a não ser agir da maneira determinada pelos fiscais".

Dinheiro vivo. 
O depoimento mostra que os fiscais exigiam o pagamento em dinheiro vivo. Apenas 10% iam para os cofres municiais, 10% iam para os intermediários que levavam o dinheiro aos fiscais e 30% ficavam com a quadrilha. O prejuízo pode chegar a R$ 500 milhões.|

A testemunha deu detalhes sobre a fraude no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). "Os fiscais compareciam às obras finalizadas e, deparando-se com áreas abertas e que haviam sido fechadas por moradores, faziam vista grossa para que não houvesse aumento de IPTU mediante propina." O Sindicato da Habitação (Secovi), que representa as construtoras, não tem se manifestado sobre o caso porque afirma estar colaborando com o MPE.


adicionada no sistema em: 11/11/2013 04:12

UM PAÍS DE INOCENTES

11/11/2013
Ex-dirigentes condenados no mensalão evitam holofote


Dirceu e João Paulo adotam discrição; licenciado, Genoino não foi à votação


Excluídos das chapas que disputam o comando do PT, os réus condenados no julgamento do mensalão fugiram dos holofotes ontem. 


Apontado pelo Supremo Tribunal Federal como chefe do esquema de compra de apoio político no Congresso, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, votou no diretório zonal da Vila Mariana, zona sul de São Paulo, acompanhado apenas de um motorista. Na eleição municipal de 2012, ele foi votar cercado por militantes e seguranças.

"O Brasil sabe que sou inocente e eu espero que o Supremo faça justiça", disse Dirceu ao Estado, depois de votar pela reeleição de Rui Falcão.

Na quarta-feira, o Supremo deve analisar recursos de condenados que não têm direito a um novo julgamento - como o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Ainda não há previsão de quando os embargos infringentes, que podem reverter parte das condenações, serão julgados.

O deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado a 9 anos e 4 meses por lavagem de dinheiro, peculato e corrupção passiva, votou pela manhã em uma escola em Osasco. Ele chegou sozinho, na mesma hora em que um grupo de militantes liderado pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde), provável candidato ao governo paulista, acompanhava o ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza, que deve ser eleito presidente do partido no Estado.

Cunha escolheu um caminho alternativo para ir ao local de votação. "Tem sido difícil para mim esse processo. Fui condenado de forma injusta e isso me revolta muito", afirmou ao Estado. Apesar de não ter acompanhado a claque de Padilha e Emídio, João Paulo disse se considerar "parte da chapa". "São todos companheiros da mesma caminhada." Emídio minimizou a ausência do correligionário na chapa. "Ele vai continuar tendo voz no partido, mesmo que não tenha cargo nenhum." Condenado a 6 anos e 11 meses por corrupção ativa e formação de quadrilha, o deputado licenciado José Genoino não votou. "Estou de licença médica."

adicionada no sistema em: 11/11/2013 02:48

CHIPS SÓ COM CHIP

11/11/2013
Vale refeição com chip


Não por acaso, o Santander também está negociando para aumentar sua participação, hoje de 50%, na processadora de transações GetNet. O presidente do banco, Jesus Zabalza, diz que "quer um percentual muito elevado" da empresa, "quase total"

A bandeira Elo, do Bradesco, chegou ao mercado em 2011 e não é limitada às operações de crédito, como a Hiper, do Itaú Unibanco. Há cartões de débito e pré-pagos também. Com abrangência maior, o banco já conseguiu uma base de 30 milhões de clientes usando a bandeira.

A estudante de administração e recepcionista Camila Ribeiro, de 22 anos, é uma das usuárias da Elo. Ela teve seu cartão de refeição, o Visa Vale, substituído por um Elo, sem que solicitasse. A surpresa foi bem-vinda.

— Agora meu cartão tem chip, o que é mais seguro. Além disso, percebi que aumentou a quantidade de lugares em que eu posso passar o cartão. A cantina da faculdade, por exemplo, agora aceita meu vale — disse a jovem.

A participação de mercado é disputada. Segundo a Abecs, das transações feitas ao longo do ano passado, 54% foram feitas pela Cielo, 40% pela Redecard e 6% pela GetNet.

adicionada no sistema em: 11/11/2013 01:07

''I AM SO SORRY! ''

11/11/2013
Mensalão: OEA não pode mudar sentenças


Diego García-Sayan, que preside a Corte Interamericana de Direitos Humanos, da OEA, diz que o órgão não é tribunal penal de revisão.

OEA não mudará resultado do mensalão


Presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos diz que órgão não altera sentenças de tribunais

Jailton de Carvalho jailtonc@bsb.oglobo.com.br
Brasília


O presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Diego García-Sayán, afirmou ontem que o tribunal pode recomendar a revisão de parte de um processo onde se constate a violação de direitos de um determinado réu. Mas deixou claro que a Corte, vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA), não pode alterar sentenças de tribunais nacionais. Alguns réus do mensalão têm dito que poderão recorrer à Corte contra suposta violação de direitos durante julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal.

— A Corte não pode modificar uma sentença. Porém, na hipótese de se vier a demonstrar que se afetou algum direito processual importante, alguma garantia judicial ou se quebrou um princípio do devido processo, a Corte, por vezes, decide estabelecer uma reparação econômica. Outras vezes, tem disposto para que se retifiquem estas partes onde os direitos processuais foram afetados. Mas a Corte não é um tribunal penal de revisão, que pode modificar sentenças— disse.

Para Garcia-Sayán, revisões de sentenças devem ser buscadas nos próprios tribunais locais. Ele falou sobre o assunto depois de ser perguntado se réus do mensalão teriam chances de sucesso se recorrerem à Corte.

Ontem, ao votar nas eleições diretas do PT, o ex-ministro José Dirceu, condenado no mensalão, reafirmou ser inocente.

— O Brasil sabe que sou inocente, e eu espero que o Supremo faça justiça — disse.

Corte julgará colombiano

O presidente da Corte está no Brasil para comandar uma sessão extraordinária no país. O órgão deverá analisar a responsabilidade do Estado colombiano no massacre de aproximadamente cem pessoas durante a tentativa de desocupação do Palácio da Justiça, em Bogotá, em novembro de 1985. Guerrilheiros do M-19, grupo de extrema esquerda, ocuparam o Palácio para exigir o julgamento do então presidente Belisário Betancur por crimes contra o povo colombiano. Num determinado momento, tropas do Exército cercaram e atacaram a sede do Judiciário. A ação resultou na morte de guerrilheiros, magistrados e todas as demais pessoas no tribunal.





adicionada no sistema em: 11/11/2013 02:18