PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, março 08, 2007

HAPPY-HOUR2: VISITA DO BUSH À GRANJA "2 TORTOS" [HIC !]
















HAPPY-HOUR: VISITA DO BUSH AO BRASIL (HIC !!!)






















FINAL DE EXPEDIENTE ANTECIPADO: "WHISKY COM GUARANÁ"







BUSH: VISITA AO BRASIL - 2007 (cont.)


Antes da visita, crítica, brigas e protestos:

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, desembarca na noite desta quinta-feira no Brasil. A visita, contudo, pode ser ofuscada por críticas e divergências entre brasileiros e americanos. Na relação com o anfitrião Luiz Inácio Lula da Silva, a previsão é de relação amistosa, como já é de costume entre os dois. Mas a divulgação de um relatório oficial de Washington e de uma entrevista de Bush sobre a Venezuela de Hugo Chávez provocaram irritação em autoridades brasileiras. O relatório americano tratava dos direitos humanos no mundo. Como ocorre quase anualmente, o Brasil foi criticado pelas violações. Mas as críticas à polícia no caso dos ataques ao PCC e a menção ao escândalo da compra do dossiê pelos petistas inflamou tanto o governo como a oposição. O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota em que diz não reconhecer a legitimidade do documento, "elaborado unilateralmente, segundo critérios domésticos, muitas vezes de inspiração política". Sobre as críticas à polícia paulista no episódio do PCC, o governador do Estado, José Serra, reagiu lembrando da prisão de Guantánamo, em Cuba, onde os americanos mantêm os suspeitos de terrorismo. A manutenção da cadeia na base cubana é criticada por grupos de defesa dos direitos humanos no mundo todo. No Congresso, deputadas do PSOL e PC do B colocaram uma faixa contra Bush no plenário da Câmara. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), parou o protesto. (Veja Online).
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Na foto, até as calçadas serão interditadas, segundo a imprensa.

BUSH: VISITA AO BRASIL - 2007 (cont.)


Espectro de Chávez ronda viagem de Bush:

Embora o governo brasileiro negue um papel mais ativo na relação entre Estados Unidos e Venezuela, o “fantasma” do presidente Hugo Chávez permeia a viagem que o presidente americano, George W. Bush, faz a partir desta quinta-feira por cinco países da América Latina.
A própria viagem foi decidida a partir da percepção da Casa Branca de que era preciso se reaproximar da região, depois do foco total no Oriente Médio a partir de 2001.
Mas a crescente influência de Chávez – com presidentes aliados vencendo eleições no ano passado na Bolívia, Nicarágua e Equador – tornou o assunto mais urgente. Como disse o subsecretário de Estado de Assuntos Políticos ao anunciá-la, Nicholas Burns, a viagem se concentraria “numa agenda positiva com países amigos”. Por isso, além de Brasil, Bush visita o Uruguai, Colômbia, Guatemala e México. E deixa de fora Argentina, Bolívia e Equador, países mais alinhados com Chávez. Em resposta, Chávez visita a partir desta quinta-feira a Argentina e depois vai à Bolívia. (BBC Brasil).

BUSH: VISITA AO BRASIL-2007 (cont.)


Visita de Bush ao Brasil restringe espaço aéreo:

A visita do presidente norte-americano, George W. Bush, ao Brasil trará restrições ao espaço aéreo. A Aeronáutica vai limitar o espaço aéreo num raio de 5 km a partir do trajeto que Bush fará pelas ruas de São Paulo. (...) A visita do presidente norte-americano, George W. Bush, ao Brasil trará restrições ao espaço aéreo. A Aeronáutica vai limitar o espaço aéreo num raio de 5 km a partir do trajeto que Bush fará pelas ruas de São Paulo. (...) A PM vai ficar responsável pelo policiamento do hotel onde o americano ficará hospedado --provavelmente o Hilton Morumbi--, pelas visitas de agenda, e segurança dos deslocamentos e do aeroporto. A Polícia Civil de São Paulo disponibilizará 300 homens, 50 viaturas, uma delegacia móvel, além de seis atiradores de elite. (Folha Online).
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Na foto, ao fundo favela.

BUSH: VISITA AO BRASIL-2007 [cont.]



Lula vai elogiar ´aliança´ proposta por Bush em visita:



BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aproveitar seu discurso, no encontro com o presidente dos EUA, George W. Bush, para destacar que o tema etanol propiciou que, pela primeira vez, um chefe de Estado norte-americano chegasse ao Brasil propondo "uma aliança real, uma verdadeira parceria" entre os dois países. Lula vai destacar ainda que Brasil e EUA têm o que construir juntos.
Por outro lado, a visita de Bush deverá levar Lula a posição de destaque nos conflitos entre os EUA e a Venezuela, do presidente Hugo Chávez. Bush desembarca na noite desta quinta-feira, 8, em São Paulo, na condição de líder que tenta romper seu isolamento no plano internacional e conter a expansão da revolução bolivariana de Chávez por meio de acenos de "generosidade" à América Latina - região que vinha relegando nos últimos seis anos. A Casa Branca soube valer-se da assinatura de um acordo bilateral de cooperação na área de biocombustíveis e dos investimentos que seguirão ao Brasil como moeda de troca nas suas pretensões na América Latina. Este terceiro encontro formal entre Bush e Lula será marcado, portanto, por uma pragmática barganha. (...) O Palácio do Planalto alimenta a expectativa de ver as corporações americanas despejarem bilhões de dólares em investimentos na tecnologia e na produção de etanol de celulose no Brasil, nos próximos anos, bem como em obras de infra-estrutura e do setor energético listadas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Também se aproveita da passagem de Bush para refutar a existência de um viés antiamericano no governo Lula e para lançar uma nova fase de relações "renovadas" e "íntimas" entre Brasil e EUA, como defendeu o chanceler Celso Amorim. (...) O documento que Lula e Bush assinam na sexta-feira abrirá formalmente o leque jurídico para a parceria no desenvolvimento da tecnologia do etanol de celulose e para a ação conjunta em potenciais mercados produtores na América Latina. O estágio embrionário dessa parceria, entretanto, vai requerer de Lula e sua delegação certa cautela ao tratar da necessária abertura do mercado americano de etanol, para evitar o aborto do projeto por Washington. Atualmente, o galão - equivalente a 3,785 litros - importado do Brasil é taxado em US$ 0,54. (O Estadão).

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - 8 DE MARÇO


















NOSSA SINGELA HOMENAGEM ÀS MULHERES DESTE BRASIL "VARONIL" ;

Às "Anita Garibaldi", "Maria Bonita", "Pagu", "Cecília Meireles", "Leila Diniz", "Ângela Diniz" [e tantas outras],
onde todas, à seu tempo, ao seu modo ou com sua luta serão lembradas em todo tempo.
Cântico IV. "Tu tens um medo: Acabar. Não vês que acabas todo dia. Que morres no amor. Na tristeza. Na dúvida. No desejo. Que te renovas todo dia. No amor. Na tristeza. Na dúvida. No desejo. Que és sempre outro. Que és sempre o mesmo. Que morrerás por idades imensas. Até não teres medo de morrer. E então serás eterno". (Cecília Meireles).
Mulher (sexo - Frágil). Erasmo Carlos - Narinha
"Dizem que a mulher é o sexo frágil/Mas que mentira absurda/Eu que faço parte da rotina de uma delas/ Sei que a força está com elas/ Veja como é forte a que eu conheço/ Sua sapiência não tem preço/ Satisfaz meu ego se fingindo submissa/ Mas no fundo me enfeitiça/ (...) Mulher, mulher/ Do barro de que você foi gerada/ Me veio inspiração/ Pra decantar você nesta canção/ Mulher, mulher/ Na escola em que você foi ensinada/ Jamais tirei um 10/ Sou forte, mas não chego aos seus pés".

BUSH: VISITA AO BRASIL-2007

Militantes do PSOL queimam boneco de Bush em Brasília

Em um ato de protesto contra a visita do presidente americano ao Brasil, militantes do PSOL queimaram um boneco do presidente dos Estados Unidos George W. Bush em frente ao Congresso Nacional, nesta quarta-feira (07). Bush começa no Brasil sua viagem de seis dias pela América Latina. O presidente do EUA chega a São Paulo na quinta-feira (08) e fica até a sexta-feira. Ele deverá discutir acordos comerciais com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a produção de etanol. (Bondenews, FLondrina).

AMAZÔNIA: OS CAMINHOS DA DEVASTAÇÃO [conclusão]



O MAPA DAS RODOVIAS PIRATAS
Construída por madeireiros, grileiros e agricultores, a rede de estradas ilegais na Amazônia já soma 173.000 quilômetros - o equivalente a viajar do Rio de Janeiro para Tóquio nove vezes ou dar quatro voltas ao redor da Terra
1- Região de Santarém - É onde mais têm crescido as vias ilegais nos últimos anos. Isso ocorre principalmente por causa do avanço da soja. Na foto, tratoristas são autuados por desmatamento ilegal em uma dessas estradas
2- Ramais da Transamazônica - Construída na década de 70, abriu caminho para centenas de ramais ilegais. Vista de cima, parece uma espinha de peixe
3- BR-163 - A rodovia se tornou um eixo para a ocupação irregular de terras e corte ilegal de madeira. Até agora só uma pequena parcela foi pavimentada
4- Mato Grosso - O Estado campeão em desmatamento está substituindo a Floresta Amazônica por soja
5- Rondônia - A floresta só existe conservada dentro das reservas ecológicas. No resto do Estado, foi praticamente devastada
6- Parque Indígena do Xingu - A região está sob pressão. Grande parte do entorno foi desmatada. Ramais ilegais cortam a área dos índios de ponta a ponta
(ISTOÉ Online).

AMAZÔNIA: O CAMINHO DA DEVASTAÇÃO [2a. parte]

(Conforme foi transcrito...)
Tudo começa com uma empresa madeireira. Ela abre um ramal a partir de alguma estrada já existente. Com tratores, em um mês consegue entrar 10 quilômetros na mata. Por esse caminho, retira árvores de maior valor comercial durante um ou dois anos. Com a estrada já aberta, é a vez do grileiro entrar em ação. Ele se apropria da terra próxima ao ramal, divide-a em lotes e forja documentos de posse. Depois, vende para um agricultor, que explora os nutrientes do solo em duas ou três safras, limpando-o com queimadas. Em seguida, parte para outra área recém-aberta e vende a terra esgotada para um pecuarista. O destino final do lote, onde antes havia floresta, é o pasto.
Tudo isso só acontece porque, na Amazônia, desmatar e ocupar terra pública vale a pena. A chance de punição é escassa. Quando as autoridades - tanto o Ibama quanto os órgãos estaduais de meio ambiente - são notificadas do desmatamento, autuam quem está ali. Com recursos judiciais, o pagamento da multa pode demorar até quatro anos. Durante esse tempo, os infratores não param de desmatar. O lucro compensa o risco de ser condenado. Mesmo que a multa acabe tendo de ser paga, o que acontece em apenas 12% das notificações, o pecuarista que colocou seu gado em terra pública dificilmente será obrigado a deixar os lotes. "Estou aqui há oito anos e nunca vi ninguém devolver terra ocupada ilegalmente", diz Daniel Cohenca, fiscal do Ibama em Santarém.
As conseqüências são trágicas. Como esses ramais rodoviários são abertos por agentes ilegais, o caminho que abrem também levará à clandestinidade. A disputa pelas terras invadidas alimenta a violência na região. O Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros, divulgado na última semana, mostra que cinco das dez cidades mais violentas do país estão na Amazônia. A primeira do ranking é Colniza, em Mato Grosso, com índice de 165,3 mortes por 100 mil habitantes. A Comissão Pastoral da Terra estima que pelo menos 2 mil pessoas tenham morrido em conflitos fundiários nos ramais da Amazônia nos últimos 30 anos. As estradas clandestinas também levam à destruição da floresta. Cerca de 80% do desmatamento ocorre em um raio de até 5 quilômetros desses ramais, de acordo com o estudo do Imazon. A derrubada da mata não melhora a vida da população atraída pela abertura das estradas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 16 milhões de pessoas que habitam a área de floresta, 70% estão em condições que beiram a miséria absoluta. Foi assim com Socorro e Ruimar da Cunha. O casal mora em um casebre a 130 quilômetros da cidade de Santarém, em uma estrada vicinal que sai do km 101 da Rodovia BR-163. Eles se conheceram há 15 anos ali. Ruimar veio de Santarém com os pais, atraídos pela construção da estrada. Socorro também veio com a família, em busca de uma terra para fazer roça. Tiveram quatro filhos. Mas não querem mais ficar por lá. Decidiram sair quando o filho de 7 anos, Fernando, morreu de pneumonia, em 2005. "Chovia muito. Foi quase um dia inteiro para atravessar a estrada, comprar remédio e levar o menino para o posto de saúde", diz Socorro. Fernando morreu no caminho. Hoje, a família troca parte do que planta por óleo, sabão e roupas. Nos próximos dias terá de deixar o casebre de madeira. Embora o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) afirme que aquela terra é pública, o pai de Socorro se diz dono do terreno onde o casal mora. E vendeu os lotes para um agricultor. "O novo proprietário pode nos expulsar a qualquer momento", diz Ruimar. Ele planeja migrar para outro ramal da BR-163. Natalino Lima também mora no ramal 101 da BR-163. Ele cultiva arroz, feijão e legumes para a subsistência. "Vim aqui para limpar a terra para o meu patrão", diz o caboclo. Ele afirma que recebe R$ 450 por mês para agir como vigilante da terra. Natalino derrubou toda a madeira de um lote do tamanho de dez campos de futebol. Segundo ele, para plantar arroz e soja. Diz que não sabe o que significa ter posse de terra. "O que me importa é que o patrão é bom pagador." Mora na propriedade com a mulher e o filho em uma casa de madeira, sem energia elétrica. E não faz idéia de seu próximo paradeiro. "Aqui, a gente vai vivendo sem pensar no depois", diz. Natalino afirma já ter cuidado de outros três lotes em duas vicinais diferentes. "Cuidar", para Natalino, é derrubar a floresta. Raramente essas pessoas se dão conta de que alimentam um sistema ilegal. Por dois motivos. Primeiro, porque a clandestinidade é a regra na região. O segundo é que há uma zona de sombra entre o que é oficial e o que é fora da lei. Os primeiros 10 quilômetros da vicinal 101 da BR-163 têm energia elétrica, embora a estrada não esteja em nenhum mapa oficial. Os moradores construíram até uma escola. E os órgãos públicos contribuíram com os professores. A Prefeitura de Santarém ajuda a manter parte do ramal trafegável durante o ano. O dono de um microônibus particular atravessa o ramal de 50 quilômetros todo dia, para levar a população para as cidades mais próximas. É só uma ida e uma volta por dia. Mas ajuda quem muitas vezes tem de encarar a travessia a pé. Algumas vias até foram "privatizadas". Nas estradas clandestinas mais recentes e ainda pouco ocupadas, os fazendeiros instalam guaritas e cobram pedágio dos veículos. Quem quer passar por lá tem de se identificar e pagar uma taxa para avançar pela floresta. O mapa dessa rede paralela de estradas é um documento precioso. Pela primeira vez, os órgãos de fiscalização têm a localização dessas vias. "Isso significa ter o endereço do grileiro, do madeireiro e do agricultor ilegal", diz Souza. Agora é esperar para ver se as autoridades usarão bem os dados. Como deter essa destruição? O avanço das estradas também indica como é improdutivo simplesmente tentar proteger a Amazônia, como se fosse um território intocado. Até agora, a grande ação do governo para ordenar o uso do território foi a criação de áreas de conservação. Mas elas não convertem a população que já está lá, abrindo estradas. Uma opção é a lei de concessões florestais, aprovada no ano passado. Ela permite que empresas madeireiras tenham concessão para explorar, de forma sustentável, florestas públicas. "O governo finalmente percebeu que a única forma de manter a floresta em pé é criar uma economia legal", diz Paulo Adário, coordenador do Greenpeace na Amazônia. Falta realizar as primeiras concessões. Essa, sim, pode ser uma estrada para o progresso. (IstoÉ Online).